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“GEODÉSIA APLICADA AO
GEORREFERENCIAMENTO”
Lins, 2007
SUMÁRIO
Geodésia Aplicada ao Georreferenciamento 2
1. CONCEITOS GERAIS 4
1.1. Introdução 4
1.2. Definição 5
1.3. Evolução Histórica 5
1.4. Divisão 9
1.5. Funções 9
1.5.1. Posicionamento 9
1.5.2. Campo de Gravidade 10
1.5.3. Variações Temporais 10
1.6. Aplicações Práticas 10
2. GEODÉSIA GEOMÉTRICA 11
2.1. Superfícies de Referência 11
2.1.1. Superfície Física 11
2.1.2. Geóide 11
2.1.3. Elipsóide 12
2.2. Geóide x Elipsóide 13
2.2.1. Física x Geóide x Elipsóide 13
2.3. Geometria do Elipsóide 14
2.3.1. Relações 15
2.3.1.1. Equação da Elipse 16
2.3.1.2. Relação entre Achatamento e Excentricidade 16
2.3.1.3. Coordenadas Retilíneas 17
2.3.1.4. Raios de Curvatura sobre o Elipsóide 18
2.3.1.5. Raio de uma Seção qualquer de Azimute A 20
2.3.1.6. Raio de Curvatura Rm 21
3. SISTEMAS DE REFERÊNCIA 23
3.1. Introdução 23
3.2. Sistemas de Coordenadas Cartesianas 24
3.3. Sistemas de Coordenadas Geodésicas 25
3.4. Sistemas de Coordenadas Planas 28
3.5. Sistemas de Referências Clássicos 28
3.6. Sistemas de Referências Modernos 30
3.7. Materialização de um Sistema de Referência 31
3.8. Datum Planimétrico 32
4. SISTEMAS DE REFERÊNCIA GEODÉSICOS ADOTADOS NO
BRASIL 33
4.1. Córrego Alegre 33
4.2. Astro-Chuá 34
4.3. SAD-69 35
4.4. Procedimentos de densificação do SAD-69 38
4.5. SAD-69 realização 1996 39
4.6. WGS 84 41
4.7. Parâmetros de transformação entre o SAD-69 e outros sistemas
de referência 43
5. PROJETO SIRGAS – SISTEMA DE REFERÊNCIA GEOCÊNTRICO
PARA A AMÉRICA DO SUL 44
5.1. Discussão com a comunidade cartográfica no Brasil 48
5.2. SIRGAS nos países vizinhos 49
5.3. Alterações no Referencial Geodésico 49
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53
1. CONCEITOS GERAIS
1.1. INTRODUÇÃO
1.2. DEFINIÇÃO
1.4. DIVISÃO
1.5. FUNÇÕES
1.5.1. POSICIONAMENTO
2. GEODÉSIA GEOMÉTRICA
2.1.2. GEÓIDE
2.1.3. ELIPSÓIDE
2.3.1. Relações
A partir da elipse,
Temos:
X2 Y 2 Z2
2
+ 2 + 2 =1
a b c
Achatamento (α)
a−b b
α= =1− =1−cos θ
a a
Primeira excentricidade:
c
e= =sen θ
a
Segunda excentricidade:
c
e '= =tanθ
b
Como
2 2 2
a =b +c
Tem-se:
2 2 2
a −b b
e 2= 2
=1− 2
a a
Prof. Edmilson M. Volpi Lins, 2007 UNILINS
Geodésia Aplicada ao Georreferenciamento 17
2
2 a
e ' = 2 −1
b
2.3.1.3. Coordenadas retilíneas
Dada a figura
Figura 8: Coordenadas
Retilíneas
Temos:
a .⋅cosφ
X=
√ 1−e2⋅sen φ
2
a .(1−e )⋅senφ
Z=
Prof. Edmilson M. Volpi
√1−e 2⋅senφ
Lins, 2007 UNILINS
Geodésia Aplicada ao Georreferenciamento 18
a⋅(1−e 2 )
M=
(1−e2⋅sen 2 φ)3 /2
Onde:
a = semi-eixo maior
e²= primeira excentricidade ao quadrado
= latitude do local
a
N=
√ 1−e 2⋅sen2 φ
Pequena Normal (N’)
2
a⋅(1−e )
N '= 2 2
√ 1−e ⋅sen φ
Comparando: N’ = N (1 – e 2)
Para uma seção normal qualquer, que faça um azimute A com a linha N
- S, o raio de curvatura pode ser calculado pelo teorema de Euler:
2 2
1 sen A cos A
= +
Prof. Edmilson M. Volpi
Ra N Lins, 2007
M UNILINS
Geodésia Aplicada ao Georreferenciamento 20
Ou
M⋅N
Ra=
N⋅cos 2 A + M⋅sen 2 A
Casos especiais:
α=0R=M
α = /2 R = N
Tem o sentido físico de uma média dos raios em todas as direções (0° a
360°) e pode ser entendido como o raio de uma esfera que substitui o
elipsóide no ponto.
Rm= √ M⋅N
Ou
a⋅√ 1−e2
Prof. Edmilson M. Volpi Rm= Lins, 2007 UNILINS
1−e2⋅sen 2 φ
Geodésia Aplicada ao Georreferenciamento 21
Dado
temos:
Rp=N⋅cosφ
3. SISTEMAS DE REFERÊNCIA
3.1. Introdução
Figura 10 – Sistema de
coordenadas cartesianas
φ0 = Φ0 ; λ0 = Λ0 ; h0 = H0
Ponto Datum:
Vértice Córrego Alegre
Coordenadas:
= -19º 50’ 14,91’’
= -48º 57’ 41,98’’
h = 683,81m
Superfície de referência:
Elipsóide internacional de Hayford 1924.
a = semi-eixo maior = 6.378.388m
α = achatamento = 1/:297
Ondulação Geoidal:
N=0
4.2. Astro-Chuá
Ponto Datum:
Vértice Chuá
Superfície de referência:
Elipsóide internacional de Hayford 1924.
a = semi-eixo maior = 6.378.388m
α = achatamento = 1:297
Ondulação Geoidal:
N = ignorada
4.3. SAD-69
Ponto Datum:
Vértice Chuá
Coordenadas:
= -19º 45’ 41,6527’’
= -48º 06’ 04,0639’’
Altitude ortométrica:
763,28m
Azimute geodésico:
271º 30’ 04,05’’ (Chuá-Uberaba)
Superfície de referência:
Ondulação Geoidal:
N=0
Figura 13: Valores médios dos desvios padrão das coordenadas após o reajustamento.
4.6. WGS-84
- Argentina (10), Bolívia (5), Brasil (11), Chile (8), Colômbia (5), Equador
(3), Guiana Francesa (1), Paraguai (2), Peru (4), Uruguai (3), Venezuela
(5).
Fig. 15a: Elemento cartográfico Fig. 15b: Diferença entre coordenadas de elemento
cartográfico nos dois referenciais : SAD 69 (atual) e
WGS 84 (proposto)
Fontes de Consulta
Legislação:
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/pmrg/leg.shtm
Página do SIRGAS
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/sirgas/principal.htm
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MALYS, S.; SLATER J.. Maintenance and Ennhancement of the World Geodetic
System 1984, Proceedings of ION-94, The Seventh International Technical
Meeting of the Satellite Division of the Institute of Navigation, Salt Lake City, pp.
17-24, 1994.
SWIFT, E.. Improved WGS84 Coordinates for DMA and Air Force GPS Tracking
Sites, Proceedings of ION-94. The Seventh International Technical Meeting of
the Satellite Division of the Institute of Navigation, Salt Lake City, 1994 , pp.285-
292.
TORGE, W, The International Association of Geodesy (IAG). More Than 130 years of
International Cooperation, Journal of Geodesy - The Geodesist’s Handbook -
volume 70. número 12. outubro 1996. pp.842-843.