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2015

UFCD 0751
Sistemas Operativos
(50 horas)
Manual de Apoio à Formação

Formador: Emídio Costa


OBJETIVOS
 Identificar e operar os diferentes tipos de sistema operativo;
 Reconhecer a forma de interação entre o sistema operativo e os periféricos do
computador.

Conteúdos
1. SISTEMA OPERATIVO
1.1. Conceito;
1.2. Unidades de armazenamento;
1.3. Disquete, Disco rígido e CD-ROM

2. FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA OPERATIVO DOS


2.1. Comandos Internos e Externos
2.2. Execução de Comandos
2.3. Manipulação de Ficheiros
2.4. Ficheiros de Sistema e de Arranque
2.5. Configurações Múltiplas de Sistema

3. FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA OPERATIVO GRÁFICO


3.1. Comandos Internos e Externos
3.2. Execução de Comandos
3.3. Manipulação de Ficheiros
3.4. Ficheiros de Sistema de Arranque
3.5. Configurações Múltiplas de Sistema
1. SISTEMA OPERATIVO
1.1. CONCEITO
Um sistema operativo é o principal software de um
computador, pois, sem este, o computador não funciona.

O sistema operativo cria uma interligação entre o hardware


do computador e o utilizador. Permite também que outro
software funcione interagindo com o hardware instalado, para
que possa executar funções, programar e abrir programas.

O sistema operativo trabalha estritamente com o hardware do


computador e com os programas aplicativos; todos estes
componentes têm de ser projetados para trabalharam em
conjunto.
A parte do sistema operativo que faz a interligação com o
hardware chama-se kernel.
Um sistema operativo é projetado para trabalhar num tipo específico ou família de
microprocessadores;

O software aplicativo é desenvolvido para funcionar num sistema operativo específico;


Atualmente existem diversos programas que são desenvolvidos em várias versões para
correrem em sistemas operativos diferentes.

A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS OPERATIVOS


Os computadores dos anos 50 não tinham sistema operativo. O operador trabalhava
diretamente com o hardware, o que obrigava a um grande conhecimento sobre ele; só mais
tarde é que surgiram os primeiros sistemas operativos.
TIPOS DE SISTEMAS OPERATIVOS
Existem vários sistemas Operativos, mas os mais utilizados nos computadores domésticos são:
 Windows
 Linux

WINDOWS
Microsoft Windows é uma “família” de sistemas operativos criados pela Microsoft, empresa
fundada por Bill Gates e Paul Allen.
É um sistema operacional mais usado do mundo.

LINUX
Linus é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo que utilize o
núcleo Linux (O Linux é o núcleo de um sistema compatível com a Unix). Foi criado por Linus
Torvaldes e Andrew Mortonon.
No entanto existem outros sistemas operativos tais como: Mac OS-X, Mac OS.
O QUE FAZ UM SISTEMA OPERATIVO?
O computador apenas está preparado para trabalhar com a linguagem binária (0 e 1) e para
nós, humanos, torna-se demasiadamente confuso usar apenas estes dois algarismos.

Por isso, um sistema operativo tem a finalidade de permitir uma comunicação entre o
utilizador humano e o computador, como também organizar a troca de informações entre os
vários componentes existentes num computador.

Um exemplo concreto, é o de um colega novo numa turma, que apenas fala inglês, e que os
restantes colegas não falam a língua materna dele.

Existe, portanto, um problema de comunicação, que poderá facilmente ser resolvido com a
presença de um tradutor de português/inglês/português.

A função do tradutor, aqui, é idêntica à do sistema operativo, que traduz os dados que se
querem passar numa linguagem binária (computador) que possa ser entendida pelo
destinatário da informação (utilizador).

01010101010101010101010101010101
=
EXPERIÊNCIA PRÁTICA

EXPERIÊNCIA PRÁTICA

ESCREVER UMA PALAVRA EM INGLÊS NUMA FOLHA BRANCA E PASSAR


A MESMA PELOS COLEGAS PARA FAZEREM A TRADUÇÃO
DESSA MESMA PALAVRA EM PORTUGUÊS.
É O SISTEMA OPERATIVO, QUEM CONTROLA TODOS OS PERIFÉRICOS (APARELHOS /
UTENSÍLIOS) QUE TEMOS LIGADOS AO COMPUTADOR.
O SISTEMA OPERATIVO, SERVE TAMBÉM DE “MENSAGEIRO” E “INTÉRPRETE” ENTRE O
UTILIZADOR E OS PERIFÉRICOS DE UM COMPUTADOR.

1.2. UNIDADES DE ARMAZENAMENTO


O QUE É UMA UNIDADE DE ARMAZENAMENTO?
Uma unidade de armazenamento, é um dispositivo capaz de gravar (armazenar) informação
(dados).

PARA QUE SERVEM?


As unidades de armazenamento, permitem guardar e ordenar os nossos dados, de forma a
podermos aceder aos mesmos dados de forma simples e prática.

JÁ IMAGINARAM, SE POR EXEMPLO, NO CASO DE UM ESCRITOR,


TODOS OS DIAS, TINHA DE COMEÇAR UM LIVRO DO INÍCIO, PARA
ACRESCENTAR AS SUAS IDEIAS OU HISTÓRIAS?

PROVAVELMENTE, NUNCA MAIS ACABARIA O LIVRO…


EVOLUÇÃO DOS SUPORTES DE INFORMAÇÃO
Atualmente, os suportes de informação evoluíram para mais e melhor portabilidade. Deste
modo, surgiram, nos últimos anos, suportes que permitem grande capacidade de
armazenamento e fácil transporte e reescrita. Alguns desses suportes são exclusivos para
guardar fotografias (Memory Cards), permitindo um armazenamento maior de fotografias e
com maior qualidade. Outros são apenas suportes de maiores dimensões mas portáteis (Discos
Externos e as Flash Drives ou Pen Disks).
Atualmente, e de forma a diminuir o número de unidades de armazenamento, existem no
mercado unidades "Combo", ou seja, unidades que efetuam leitura e gravação de Cd-roms e
Dvds em simultâneo: Leitor de Cd-Roms/Dvds, Gravador de Cd-Roms/Dvds.

CAPACIDADE DOS SUPORTES DE INFORMAÇÃO


Cada suporte de informação possui limites de armazenamento, e, pelas suas características,
alguns podem armazenar grandes quantidades de informação ou apenas pequenas
quantidades.
A evolução da informática permitiu que suportes de informação como o disco rígido, que
apenas permitia capacidades de 10, 20 Mbytes, possam atualmente disponibilizar 160, 200
Gbytes (2000 vezes mais). Por outro lado, as disquetes que, inicialmente, possuíam
capacidades de 360 Kbytes podem atualmente disponibilizar 1.44 Mbytes (3 vezes mais).

1.3. DISQUETE, DISCO RÍGIDO E CD-ROM


 DISQUETES ZIP

As Disquetes Zip possuem maiores capacidades de armazenamento


que as disquetes, sendo usadas nas unidades Zip que podem ser
internas ou externas. Pela evolução dos computadores, que no início
do século 21 passaram a possuir quase "obrigatoriamente", para
além da unidade de disquetes, os leitores/gravadores de Cd-
Roms/Dvds, as disquetes Zip deverão ter um fim próximo.

 DISCO RÍGIDO

O Winchester (normalmente determinado como unidade C:) está


dentro da caixa da CPU e, portanto, não é visível nem transportável.
Permite um acesso rápido e o armazenamento de uma grande
quantidade de informações. É importante lembrar que estes discos
podem ser danificados por excesso de trepidação no local de
instalação. Dada a grande quantidade de informações que serão
armazenadas num disco rígido, e considerando-se que, devido a
desgastes naturais durante o funcionamento, é inevitável que algum dia ocorra uma avaria, é
importantíssimo prevenir-se quanto à perda dessas informações, realizando periodicamente
cópias de segurança dos seus ficheiros, o que é tecnicamente conhecido como BACK-UP .

 CD-ROM

Os Cd-Roms prestam-se ao armazenamento de grandes volumes de


informação, tais como enciclopédias. A tecnologia utilizada nos leitores e
gravadores de Cd-roms existentes nos computadores permite reproduzir
normalmente os CDs de áudio (o que significa que podemos ouvir
qualquer música nos nossos computadores).
2. FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA OPERATIVO DOS

O MS-DOS foi o primeiro sistema operativo


da Microsoft e cabia numa disquete. Trata-
se de um sistema operativo single-user e
single-task baseado exclusivamente em linha
de comandos.

É um sistema operativo cada vez mais raro,


devido à existência de ambientes gráficos
mais apelativos, baseados no Windows, Linux e outros. Para trabalharmos em MS-DOS, temos
de utilizar o ecrãn preto com apenas uma linha de comando.
Um técnico de informática deve conhece-lo, pois em muitos casos significa a resolução de
muitos problemas de ultima hora.

 O MS-DOS foi desenvolvido pela Microsoft para equipar os computadores pessoais


desenvolvidos pela IBM ni ínicio da década de 80.
Estas máquinas possuíam:
- barratemnto de 16 bits;
- Os processadores Intel 8088 (a 4.75 MHz) e mais tarde o 8086 (a 8 MHz).

 A versão 2.0 do MS-DOS veio permitir a organização da informação da informação em


forma de árvore.
 A versão 3.0 do MS-DOS equipou os modelos de processadores 80286 da Intel (a12
MHz)
 Com os processadores de 32 bits, os 80386 e 80486 surgiram as versões 4.0 e 5.0 do
MS-DOS.

INICIAR O MS-DOS
Assim, que se liga o computador, este acede a um determinado conjunto de informações
residentes na memória ROM do computador, que é um conjunto de programas residentes no
computador que realiza as operações de controlo e supervisão mais básicas, a nível de
hardware. Através das instruções da memória ROM, é feito um auto teste de inicialização que
testa todas as características funcionais do computador. De seguida, o computador procura
pelo sistema operativo na disquete que estiver na drive. Se não houver Sistema Operativo na
disquete ou no disco rígido, sendo então o MS-DOS carregado do disco para a RAM e começa a
correr. Quando o MS-DOS está pronto para receber um comando ou executar um programa
ele exibe um prompt nos écrans e aguarda até que você lhe diga o que fazer. Um prompt é
simplesmente um sinal que indica que o DOS está à espera que você lhe digite algo.
CARACTERÍSTICAS
O sistema operativo caracteriza-se por ser monoutilizador e monoprogramado. A comunicação
do utilizador com o MS-DOS ocorre de dois modos, o modo interativo e o modo batch.
a) Modo interativo: propriedade de executar um comando no instante em que foi
digitado através do prompt que é um sinal que indica que o DOS está pronto para
executar os seus comandos.
b) Modo Batch: também chamado de comandos em lote, ou seja, uma sequencia de
comandos que serão executados na ordem em que aparecem. Os comandos desejados
devem ser colocados em ordem sequencial em um arquivo que pode ser criado por um
processador de textos.
O prompt do MD-DOS, geralmente A:>, B:> ou C.>, avisa que o DOS está pronto para
receber um comando do utilizador. Para se executar um comando, simplesmente
digita-se o seu nome no teclado e a seguir pressiona-se a tecla ENTER.

DIRETÓRIOS E ARQUIVOS
Os sistemas operativos permitem, através dos comandos solicitados pelo utilizador, organizar
de forma adequada a informação armazenada nos suportes de armazenamento.

Num diretório podem existir arquivos e outros diretórios (subdiretórios)

Diretório

Subdiretório Subdiretório Arquivos

Arquivos Arquivos Arquivos Arquivos Subdiretório


Arquivos
Organização de uma estante estrutura hierárquica na organização da informação

2.1. COMANDOS INTERNOS E EXTERNOS

Existem dois tipos de comandos no DOS, são eles os comandos INTERNOS e EXTERNOS.

Os comandos internos residem em COMMAND.COM, que carrega na memória quando o


sistema de computador é iniciado; esses comandos não residem no disco.
Sempre que solicitados estes são executados imediatamente sem necessitade de aceder aos
suportes de armazenamento secundário.

Os comandos externos são arquivos que residem no disco e têm a extensão .exe, .com ou
.bat. É também um conjunto de programas do sistema armazenados em suportes de
armazenamento secundário que apenas são carregados para a memória principal aquando da
sua execução. Não estão embutidos no ficheiro COMMAND.COM
Sempre que pretendermos obter ajuda sobre algum comando digitamos o nome do comando
seguido de /?.

Regra:
Comando/? - apresenta informções sobre o comando
Exemplo: Dir/? ou copy/?

 CONSTITUIÇÃO DE ARQUIVOS

Arquivo é um conjunto de informações, que estão agrupadas num dispositivo comum, e que
servem para um determinado fim. Portanto, arquivo pode ser definido como uma colecção de
dados armazenados, num dispositivo físico.

Regras para nomes de arquivo:


Para se criarem nomes de arquivos no DOS, existem algumas regras que devem ser seguidas:
1- Os nomes dos arquivos são divididos em duas partes, a primeira chamada parte principal
(nome ficheiro), com até oito caracteres, e uma segunda parte separada por um "." (ponto)
com até três caracteres, chamada extensão.

Exemplos: ARQUIVO.DOC, DADOS.CAR, CARTA.A

2- Podemos usar os seguintes caracteres para atribuir nomes aos arquivos.


A -Z (maiúsculos e minúsculos)
0-9
e os símbolos:
!@#$%&(){}\/

OBS: Não podemos utilizar (*) nem (?)


3- Não podemos utilizar nomes reservados dos dispositivos do computador.
AUX, CON, PRN, COM1, e outros

Em geral a extensão caracteriza os tipos de arquivos, temos a seguir alguns exemplos:

.BAT Arquivos batch (lote)


.C ou .CPP Arquivos em linguagem C
.COM Arquivos de comando
.DOC Arquivos de documentos (Word)
.EXE Arquivos executáveis
.HPL Arquivos de help, de ajuda
.PRN Arquivos de impressão
.SYS Arquivos de sistema
.TXT Arquivos de texto ou de leitura
.XLS Arquivos do Excel

2.2. EXECUÇÃO DE COMANDOS

Para entrar no programa, vá em Iniciar -> Executar. Digite "cmd" sem as aspas e aperte Ok.

A seguir uma lista dos principais comandos do DOS. Dica: caso lembre somente do nome do
comando e não lembre de como usa-lo é só digitar “[comando]/?” (ou "[comando] help"), sem
as aspas, que o DOS exibe uma ajuda sobre o comando.

Comandos:

 DATE – Este comando quando sem parâmetros exibe a data atual do sistema e solicita
uma nova data no formato “dd-mm-aa”, para não alterar é só pressionar [Enter].
 TIME – Exibe a hora atual do sistema e solicita uma nova hora no formato “hh:mm:ss”,
para não alterar é só pressionar [Enter].

 VER – Exibe a versão do sistema operacional.

 DIR – Exibe o conteúdo da pasta atual e informa o número de arquivos, o espaço


utilizado pela pasta e o espaço livre no disco.

Parâmetros:
/p – Caso o conteúdo da pasta seja muito extenso ele quebra a exibição em partes, para passar
pra próxima é só apertar [Enter].
/w – Exibe o conteúdo da pasta organizado por colunas.
/o – Exibe o conteúdo organizado alfabeticamente.

Os parâmetros podem ser usados individualmente ou em conjunto.

 CLS – Este comando limpa a tela e colocando o cursor na primeira linha do prompt.
 MKDIR ou MD – Cria uma pasta no diretório corrente com o nome especificado.

 CHDIR ou CD – Muda a pasta corrente para a pasta especificada.

Parâmetros - / - o parâmetro barra “/” muda o diretório corrente para o diretório raiz.

 RMDIR ou RD – Remove pasta caso a pasta não tenha arquivos ou subdiretórios.

 TREE – Exibe graficamente os diretórios e subdiretórios do diretório raiz ou da pasta


especificada.

 CHKDSK – Programa de verificação de erros no HD.


 MEM – Exibe informações da memória RAM.

 RENAME ou REN – Renomeia o arquivo especificado para o nome especificado.

 COPY – Copia um ou mais arquivos para o diretório especificado.

Parâmetros: * - o parâmetro “*” serve para completar o nome de um arquivo. Muito útil
quando se precisa copiar muitos arquivos com uma mesma extensão ou que começam com
letras em comum.

 DISKCOPY – Este comando faz cópias de discos flexíveis (disquetes) de uma unidade
para a outra. Caso só tenha uma unidade de disquete é só especificar a unidade duas
vezes que o programa avisa quando deve-se inserir o disquete virgem.

 MOVE – Move arquivos de um diretório para outro.


 TYPE – Exibe o conteúdo de um arquivo na tela.

 FORMAT – depois do comando CD este provavelmente é o comando mais utilizado


pelos técnicos de informática. Este comando apaga todo o conteúdo de um disco.

 DEL ou DELETE – Comando que apaga um ou mais arquivos especificados.

Parâmetros: * - Ao usar o parâmetro “*” podemos apagar todos os arquivos do diretório


corrente ou de um diretório específico.

 DELTREE – Apaga o diretório especificado e todos os seus arquivos e subdiretórios.

2.3. MANIPULAÇÃO DE FICHEIROS


As principais chamadas ao sistema relacionadas com a manipulação de ficheiros são:

•create/delete file

•open, close

•read, write, reposition

•get/set file attributes


2.4. FICHEIROS DE SISTEMA E DE ARRANQUE
A Configuração do Sistema é uma ferramenta avançada que pode ajudar a identificar
problemas que podem impedir o arranque correto do Windows. Podemos iniciar o Windows
com os serviços comuns e programas de arranque desativados e, em seguida, voltar a ativá-
los, um de cada vez. Se um problema não ocorrer quando um serviço está desativado, mas
ocorrer quando esse serviço está ativado, o serviço pode ser a causa do problema.
A Configuração do Sistema destina-se a localizar e isolar problemas, mas não foi concebida
como um programa de gestão do arranque. Para remover ou desativar programas ou serviços
que são executados durante o arranque.
A seguinte tabela descreve os separadores e as opções que estão disponíveis na Configuração
do Sistema:

Tabulação Descrição

Geral Lista as opções para os modos de configuração de arranque:

· Arranque normal.
Inicia o Windows do modo habitual. Utilize este modo para iniciar o Windows
depois ter utilizado os outros dois modos de resolução de problemas.

· Arranque de diagnóstico.
Inicia o Windows apenas com os controladores e serviços básicos. Este modo
pode ajudar a excluir os ficheiros básicos do Windows como um problema.

· Arranque seletivo.
Inicia o Windows com os controladores e serviços básicos e outros serviços e
programas de arranque selecionados pelo utilizador.

Arranque Mostra opções de configuração para o sistema operativo e definições de


depuração avançadas, incluindo:
· Arranque seguro: Mínimo.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows (o
Explorador do Windows) no modo de segurança, executando apenas os
serviços críticos do sistema. O funcionamento em rede está desativado.
· Arranque seguro: Shell alternativa.
Durante o arranque, abre a linha de comandos do Windows no modo de
segurança, executando apenas os serviços críticos do sistema.
O funcionamento em rede e a interface gráfica estão desativados.
· Arranque seguro: Reparação do Active Directory.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no modo
de segurança, executando os serviços críticos do sistema e o Active Directory.
· Arranque seguro: Rede.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no modo
de segurança, executando apenas os serviços críticos do sistema. O
funcionamento em rede está ativado.
· Sem arranque da GUI.
Não apresenta o ecrã de Boas-vindas do Windows durante o arranque.
· Registo de arranque.
Armazena todas as informações do processo de arranque no ficheiro
%SystemRoot%Ntbtlog.txt.
· Vídeo base.
Durante o arranque, abre a interface gráfica de utilizador do Windows no modo
VGA mínimo. São carregados os controladores VGA padrão, em vez dos
controladores de visualização específicos do hardware de vídeo do
computador.
· Informações de arranque do SO.
Mostra os nomes dos controladores à medida que estes são carregados
durante o processo de arranque.

· Tornar todas as definições de arranque permanentes.


Não regista as alterações efetuadas na Configuração do Sistema. As opções
podem ser alteradas posteriormente utilizando a Configuração do Sistema, mas
devem ser alteradas manualmente. Quando esta opção está selecionada, não é
possível reverter as alterações selecionando o arranque Normal no separador
Geral.
Opções de arranque avançadas:
· Número de processadores.
Limita o número de processadores utilizados num sistema com vários
processadores. Se a caixa de verificação estiver selecionada, o sistema arranca
utilizando apenas o número de processadores indicado na lista pendente.
· Máximo de memória.
Especifica a quantidade máxima de memória física utilizada pelo sistema
operativo para simular uma configuração com pouca memória. O valor
apresentado na caixa de texto é expresso em megabytes (MB).
· Bloqueio de PCI.
Impede que o Windows retribua recursos de E/S e IRQ no barramento PCI. Os
recursos de E/S e memória definidos na BIOS são preservados.
· Depuração.
Ativa a depuração do modo de kernel para desenvolvimento de controladores
de dispositivo.
· Definições globais de depuração.
Especifica as definições de ligação do depurador neste computador para que
um depurador de kernel possa comunicar com um anfitrião de depurador. A
ligação do depurador entre os computadores anfitrião e de destino pode ser
Série, IEEE 1394 ou USB 2.0.
· Porta de depuração.
Especifica a utilização de Série como tipo de ligação e a porta série. A porta
predefinida é a COM 1.
· Velocidade de transmissão.
Especifica a velocidade de transmissão a utilizar quando a porta de Depuração
está selecionada e o tipo de ligação de depuração é Série. Esta definição é
opcional. Os valores válidos de velocidade de transmissão são 9600, 19.200,
38.400, 57.600, e 115.200. A velocidade de transmissão predefinida é 115.200
bps.
· Canal.
Especifica a utilização de 1394 como tipo de ligação de depuração e o número
de canal a utilizar. O valor do canal tem de ser um número inteiro decimal
entre 0 e 62, inclusive, e tem de corresponder ao número de canal utilizado
pelo computador anfitrião. O canal especificado não depende da porta 1394
física selecionada na placa. O valor predefinido de canal é 0.
· Nome de destino de USB.
Especifica um valor de cadeia a utilizar quando o tipo de depuração é USB. Esta
cadeia pode ter qualquer valor.
Serviços Lista todos os serviços que são iniciados quando o computador arranca,
juntamente com o respectivo estado atual (Em execução ou Parado). Utilize o
separador Serviços para ativar ou desativar serviços individuais no arranque,
para efetuar a resolução de problemas dos serviços que poderão estar a
contribuir para problemas de arranque.
Selecione Ocultar todos os serviços da Microsoft para mostrar apenas as
aplicações de terceiros na lista de serviços. Desmarque a caixa de verificação de
um serviço para desativá-lo no próximo arranque. Se tiver selecionado
Arranque seletivo no separador Geral, tem de selecionar Arranque normal no
separador Geral ou selecionar a caixa de verificação do serviço para iniciá-lo
novamente durante o arranque.
Aviso A desativação de serviços que são normalmente executados durante o
arranque pode fazer com que os programas deixem de funcionar
corretamente, ou originar instabilidade do sistema. Não desative serviços desta
lista a menos que saiba que não são essenciais para o funcionamento do
computador. Seleccionar Desativar todos não desativará alguns serviços
seguros da Microsoft que são necessários para o arranque do sistema
operativo.
Arranque Lista as aplicações que são executadas durante o arranque do computador,
juntamente com o nome do respectivo publicador, o caminho para o ficheiro
executável e a localização do atalho ou chave de registo que faz com que o
programa seja executado.
Desmarque a caixa de verificação de um item de arranque para desativá-lo no
próximo arranque. Se tiver selecionado Arranque seletivo no separador Geral,
tem de selecionar
Arranque normal no separador Geral ou selecionar a caixa de verificação do
item para iniciá-lo novamente durante o arranque.
Se suspeitar que uma aplicação está comprometida, examine a coluna
Comando para rever o caminho para o ficheiro executável.
Nota A desativação de aplicações que são normalmente executadas durante o
arranque pode fazer com que as operações relacionadas sejam iniciadas mais
lentamente ou não funcionem conforme esperado
Ferramentas Fornece uma lista conveniente de ferramentas de diagnóstico e outras
ferramentas avançadas que pode executar.
2.5. CONFIGURAÇÕES MÚLTIPLAS DE SISTEMA
O comando MSCONFIG é o nome do arquivo executável do
programa “Utilitário de
Configuração do Sistema”, embora funcione em toda família
Windows a partir do Windows 95 este programa só está
presente nas versões Windows 98, 98 SE, ME, XP, Vista e 7.
A principal função deste utilitário é dar ao utilizador uma
forma de gerir os programas que são iniciados com o sistema,
além disso, este oferece opções de inicialização básica, uma
opção perfeita para quem deseja fazer manutenção no
computador ou eliminar vírus, etc.
Para abrir o utilitário clique no Menu Iniciar > Executar …

Ao clicar aparecerá uma janela com um campo em


branco, digite neste campo “MSCONFIG” sem as
aspas e clique no botão OK

Aparecerá o “Utilitário de Configuração do Sistema”, aberto no separador Geral.


Neste separador, aparecerão 3 opções de inicialização:

- Inicialização normal – Esta opção


carregará todos os drivers e programas
listados nos outros separadores. É a
opção padrão (default) Windows XP.

- Inicialização de diagnóstico – Esta


opção carrega somente os drivers
básicos do Windows e ignora os
programas listados no separador
“Inicializar”.

- Inicialização seletiva – Esta opção


permite escolher quais os serviços que
serão lidos durante a inicialização. É selecionada automaticamente quando modificamos
algum serviço.
No separador SYSTEM.INI é possível ver
todos os arquivos que o sistema
inicializa, como fontes, gerenciador de
memória, etc. Não é recomendado
mexer nesta secção, pois qualquer
alteração indevida pode ocasionar um
mal funcionamento do sistema ou até
mesmo a não inicialização do mesmo.

No separador Win.ini podemos ver as


opções de inicialização de alguns
programas instalados no computador.
Não é recomendado mexer nesta seção
também, pois pode ocasionar o mal
funcionamento de algum programa, caso
seja manipulado indevidamente.

No separador BOOT.INI podemos configurar parâmetros de inicialização do sistema operativo,


assim como criar uma nova opção apontando para outro sistema operativo instalado e
também podemos definir um tempo para a escolha de qual o sistema a inicializar.

Algumas opções de inicialização são:


- /SAFEBOOT – Inicializa o sistema em modo de segurança, se for selecionada a opção
MINIMAL, só inicializará o básico, a opção NETWORK inicializa o básico mais as opções de rede,
a opção DSREPAIR é um modo especial próprio para reparar o sistema e por último a opção
MINIMAL (ALTERNATESHELL) inicializa só o prompt de comando.

- /NOGUIBOOT – inicializa
normalmente mas só com prompt de
comando.

- /BOOTLOG – faz com que o sistema


crie um arquivo de texto no diretório
raiz chamado “boot.log” com uma
descrição da inicialização.

- /BASEVIDEO – carrega os driver’s


básicos de vídeo, ignorando o driver de
vídeo instalado.
O separador “Serviços” permite
gerir todos os serviços que são
inicializados com o sistema, a
maioria pertence ao próprio sistema
operativo, outros são instalados
junto com algum software.
Cuidado ao desativar qualquer
serviço do sistema, caso o serviço
seja básico o sistema pode nunca
mais inicializar. Para não cometer
esse engano existe uma opção
“Ocultar todos os serviços
Microsoft” que esconde os serviços
de sistema deixando só os que foram instalados pelo utilizador (ou automaticamente por um
software) para alterações.

Chegamos agora ao último e


provavelmente o separador mais
utilizado do utilizador.
O separador “Inicializar” permite
retirar da inicialização alguns
programas, liberando espaço na
memória RAM e consequentemente
criando uma inicialização mais
rápida.
Obs.: geralmente os antivírus são
listados nesta secção, se
desativarmos essa opção, ficaremos
sem proteção da próxima vez que
inicializarmos o sistema

Após as alterações é só clicar no


botão OK, em seguida aparecerá
uma janela a perguntar se
desejamos reiniciar o
computador. O recomendado é
reinicializar, mas nada impede de
continuar o trabalho e reiniciar o
computador mais tarde.

Após reiniciar o sistema aparecerá


uma janela de aviso, a informar
que foram efetuadas alterações na
inicialização do sistema. Marque a
opção “Não mostre esta
mensagem ou iniciar o Utilitário de
configuração do sistema ao iniciar
o Windows” e clique no botão OK
para fechar. Caso não se marque esta opção ao clicar no botão OK, abrirá o utilitário sempre
todas as vezes que iniciar o sistema.
3. FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA OPERATIVO GRÁFICO
Sistema Operativo
O Sistema Operativo (SO) é o conjunto de programas fundamentais que permitem que o
computador funcione e comunique com o exterior.
Atualmente, o Windows é o sistema operativo mais utilizado nos computadores pessoais.

Autenticação
Sempre que um computador em que trabalhem vários utilizadores é ligado, é necessário fazer
login e introduzir a palavra-passe.

Ambiente Gráfico
 Ícones:
o Definição de Ícones: Pequenos objetos gráficos que se encontram, um pouco
por toda a parte, no ambiente de trabalho. Representam ficheiros, programas,
pastas atalhos, …
 Barra de Tarefas: Contém alguns ícones de atalhos e de identificação de programas
ativos
 As janelas: São áreas do ambiente onde se abrem os programas do computador.
Window significa janela.
 Pastas
o Definição de Pastas (folders): As pastas constituem outro nível de organização
da informação e destinam-se a agrupar em si ficheiros e outras pastas.
 Ficheiros
o Definição de ficheiros: são unidades mais básicas ou elementares da
organização da informação num sistema informático. Cada ficheiro é
identificado por um nome e uma extensão. A extensão identifica o tipo de
programas a que o ficheiro pertence.

 Atalhos
o Definição de atalhos: os atalhos são ligações diretas a unidades (disco,
disquete ou CD), impressoras, pastas, programas ou ficheiros do computador
ou de uma rede (conjunto de computadores ligados entre si).
o Os atalhos distinguem-se dos restantes elementos pelo símbolo
Ambiente de Trabalho

Área de Trabalho
Local onde se
Símbolos de encontram os
programas e ícones
atalhos de acesso
rápido a ficheiros,
pastas e programas

Barra de Tarefas
Contém alguns
ícones de atalhos e
de identificação de
programas ativos

As Janelas
Sobreposição e Movimentação de Janelas

As Caixas de Diálogo
Caixas de diálogo – permitem estabelecer um diálogo com o computador

Caixas de seleção
Explorador do Windows

Activação de Programas e ficheiros

 Clicar diretamente no ícone do programa ou documento (se existir no ambiente de


trabalho ou na barra de ferramentas).
ou
 Clicar no botão Iniciar e, depois ir abrindo os sucessivos menus até encontrar o
programa ou documento pretendido.
Ou
Abrir o explorador do Windows:
- Clicar sobre
- Seleccionar
- Seleccionar Acessórios – Explorador do Windows

Criação de atalhos no ambiente de trabalho


 Clicar no ambiente de trabalho com o botão secundário (direito) do rato e escolher a
opção
 Novo e, depois, Atalho.
Preencher a localização do item, ficheiro ou pasta, escrevendo o caminho ou
escolhendo-o a partir do botão Procurar
ou
 Clicar no objeto, manter premida a tecla Ctrl e arrastá-la para o ambiente de trabalho.
 Abrir o menu de atalho sobre o objeto e escolher a opção Enviar para o ambiente de
trabalho (criar atalho).

Criação de um atalho com o Explorador do Windows


 Abrir o explorador do Windows a partir do menu iniciar e posicionar no ficheiro
executivo do programa para o qual se quer criar o atalho.
 Redimensionar a janela do explorador do Windows.
 Seleccionar o ficheiro e arrastá-lo para a área do ambiente de trabalho.
Eliminação de um atalho
 Clicar sobre o objeto com o botão direito do rato.
 Escolher a opção Eliminar do menu de atalho.
NOTA: Pode confirmar-se a eliminação, premindo o botão Eliminar atalho, ou cancelar a
operação, premindo o botão Cancelar.

Criação de pastas
 Seleccionar Iniciar – Os meus documentos e premir o botão Criar uma nova pasta.
ou
 Abrir <<O meu Computador>> ou Explorador do Windows (Iniciar – Todos os
programas – Acessórios – Explorador do Windows) e escolher FICHEIRO – Novo –
Pasta.
ou
 Clicar no botão direito do rato numa zona livre do ambiente de trabalho e escolher
Novo – Pasta.

Encerramento do ambiente de trabalho


· Seleccionar Iniciar – Encerrar – Desligar.

NOTA: Este comando além da opção Desligar permite Suspender - Hibernar e Reiniciar.

· Para terminar sessão de um utilizador e mudar de utilizador Iniciar – Terminar sessão ou


Mudar de utilizador conforme pretendido.
NOTA: Terminar sessão fecha a conta do utilizador mas o computador permanece ligado.
Programa de Gestão de Ficheiros
O programa de gestão de ficheiros (Explorador) permite, entre outras tarefas, criar, abrir,
copiar mover, mudar o nome, compactar, criar atalhos e eliminar ficheiros e pastas.

Configuração do computador
É típico das interfaces gráficas dos sistemas operativos permitirem ao utilizador que efetue
adaptações, alterações ou configurações no seu ambiente de trabalho.

As configurações ou personalizações do ambiente de trabalho podem ser de muitos tipos, tais


como: alterar a cor ou a imagem de fundo do ecrã; alterar a data ou a hora do sistema;
adicionar ou remover programas; etc.

O acesso às configurações do ambiente de trabalho e do sistema faz-se, no Windows, a partir


de uma secção chamada Painel de Controlo.

Os Acessórios do Windows
Em Acessórios podemos encontrar programas instalados com o próprio Windows, permitindo
visualizar ficheiros e pastas e efetuar trabalhos como processamento de texto, desenhos,
manutenção do sistema, etc.
Os Utilitários do Windows
O software que se costuma designar por utilitários de sistema diz respeito a programas que
permitem realizar algumas funções complementares do sistema operativo no sentido de
melhorar o desempenho do computador ou efetuar outro tipo de operações úteis aos
utilizadores.

Os Utilitários podem ser de:


· de diagnóstico
· de afinação e manutenção
· de prevenção e/ou recuperação
· de desinstalação de programas
· de compactação e descompactação
· de gestão de ficheiros
· de antivírus
· de segurança
 Instalação do Windows 7 passo-a-passo

Para instalar o Windows 7, utilizou-se o Windows 7 profissional (32 bits) em Português.

Mas antes de continuarmos o processo de instalação do Microsoft Windows 7, o teu


computador tem que cumprir os seguintes requisitos mínimos:

 Processador 1GHz (32 bits ou 64 bits)


 1 GB de RAM (32 bits) ou 2 GB de RAM (64 bits)
 16 GB de espaço no disco rígido (32 bits) ou 20 GB (64 bits)
 Placa gráfica 256 MB, com suporte DirectX 9

Começa por…

 Faça boot pelo DVD do Windows 7.

 Seleciona o idioma a instalar e as definições. Depois clica em Avançar.


 Clique em Instalar Agora.

 Clique em Personalizada (Avançada).

Neste passo temos que selecionar a partição onde quer instalar o Windows 7. Caso já tenha a
partição criada salte para o passo 7. Caso contrário, no exemplo da foto abaixo, o disco rígido
tem 17GB, mas a partição ainda não está criada. Tem que selecionar o espaço disponível (não
alocado) e clicar em Novo.
NOTA: recomendo que cries duas partições, uma para instalar o Windows 7 e outra para
guardar os seus documentos.
 Selecione o tamanho a usar na nova partição. Depois clique em Aplicar.
ATENÇÃO: para a versão de 32 bits são necessários 16GB, e 20GB para a de 64 bits.

 Selecione a partição onde quer instalar o Windows 7 e clique em Avançar.


 Vai começar a instalação do Windows 7.

 Durante o processo de instalação do Windows 7, o computador vai ser reiniciado


automaticamente.

 Depois de reiniciar vai concluir o processo de instalação do Windows 7.


 Agora que o Windows 7 acabou de ser instalado, vai iniciar o processo de verificação
do hardware.

 Introduza o nome de utilizador e nome do computador. Depois clique em Avançar.

 Defina uma password para a sua conta de utilizador. Depois clique em Avançar.
 Clique em Usar configurações recomendadas.

 Verifique se as configurações de data e hora estão corretas. Depois clique em Avançar.

Terminou o processo de configuração do Windows 7. Seja bem-vindo ao Windows 7.

O Windows 7 está instalado. Fim!

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