DISCIPLINA: História/History PROFESSOR(A): Monah ALUNO (A): Paulo Roberto Jonson Oliveira
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL – Fontes Históricas
Talos, o “robô” de Creta
Talos, em grego Τάλως, é um mito grego sem origem determinada, porém
existem registros do mesmo datados de 400 a.C e uma completa descrição em Argonáutica. As principais imagens de Talos podem ser vistas em pinturas de antigos vasos gregos e numa Dracma de prata de Festo (Imagem acima), onde é representado como sendo alado. Além dessas, uma representação de Talos foi feita no filme de 1963 Jasão e os Argonautas (imagem acima), que conta a história do poema Argonáutica. Existem diferentes versões sobre a origem mitológica de Talos, sendo a principal e mais aceita a de que Talos seria um autômato de bronze criado por Hefesto, o Deus da forja, a pedido de Zeus, seu pai, como um presente para o Rei Minos, para proteger a Ilha de Creta e sua Rainha, Europa. Durante sua tarefa, Talos rondava a ilha três vezes ao dia, movendo-se a uma velocidade de 250km por hora, lançando grandes pedras contra embarcações que se aproximavam da ilha. Analisando o mito de Talos, seria possível estudar como os mitos seriam criados e afetavam a sociedade grega da época. Além disso, é possível estudar a engenharia e ciência grega, uma vez que Talos seria um autômato e não simplesmente um ser de bronze. Talos teria uma espécie de artéria que ia de seu pescoço até seus calcanhares, por onde, segundo o mito, correria o icor que dava vida a ele. Em seus calcanhares ele possuía cavilhas que manteriam o icor dentro de seu corpo. Podemos então especular que essa artéria seria na verdade uma ligação elétrica e Talos seria uma máquina funcional. Além de Talos, existem diversos outros autômatos e sistemas automáticos, não apenas mitológicos, criados pelos gregos.