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Discente: Ariane Tânia Honorato; Maria Eduarda Ferreira da Silva;

Docente: Cybelle Alves Tavares


Curso: Fisioterapia
Disciplina: Farmacologia

ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES E SUAS PROPRIEDADES


GERAIS

Artigo feito por Jerusa Silva, Patrícia Mendonça, Anette Partata e


publicado na revista científica do ITPAC 2014, fala sobre anti-inflamatórios não-
esteróides e suas propriedades gerais (AINEs), que são utilizados no
tratamento da dor aguda e crônica decorrente de processo inflamatório.

Em anti-inflamatórios não-esteróides e suas propriedades gerais (AINEs), as


autoras chamam a atenção para a questão ampla de consumo de AINEs e
destaca os aspectos farmacológicos, destacando os riscos associados ao usar
de forma irracional, da fácil aquisição desta classe de terapia, explicando seu
uso exacerbado e indiscriminado.

O artigo é mais descritivo do que analítico, e usa de dados de fontes externas,


e pesquisas que demostram descrição ampliada do tema para complemento.
Em suas paginas as autoras, se apoiam em objetos de pesquisa que
mostram interações medicamentosas e seus riscos.

Como exemplo, as autoras citam que “os AINEs, geram a inibição da enzima
ciclooxigenase e por meio deste exerce efeito analgésico, antitérmico e anti-
inflamatório”. E apesar dessa inibição, que o mecanismo de ação destas
drogas trazem, é importante ressaltar que a COX existe em duas isoformas,
COX-1 e COX-2, cita-se que a COX-1 por sua vez em forma constitutiva, esta
presente em tecidos normais e seja responsável pela produção de
prostaglandina, que são importantes paras processos fisiológicos, como
proteger a mucosa gástrica, adesão de plaquetas, manutenção do fluxo
sanguíneo, ja a COX-2 esta ausente em grande maioria dos tecidos . A
produção de prostaglandinas resultam na sensibilidade das fibras nervosas
receptoras e estímulos dolorosos após lesão do tecido. O AINEs causam uma
certa diminuição em sua síntese. O grau de inibição de cada isoenzima
determina seu perfil de efeitos adversos.
Por fim, as autoras acabam concluindo que apesar dos AINEs apresentarem
alta efetividade em muitos pacientes, o seu uso exagerado esta associado a
efeitos adversos. E que afim de diminuir esses efeitos são realizados inúmeros
estudos com intuito de desenvolver a eficácia, balanceando os riscos e
benefícios para o paciente. Entretanto, mencionam que o uso de AINEs no
tratamento é individual para cada paciente, respeitando seus limites, sintomas
e objetivos. Infantizando também que a equipe multiprofissional, tem o papel de
instruir esse paciente, o sensibilizando para uso consciente, afim de obter
sucesso no tratamento.

Rico em dados, o artigo é útil para entender que o uso exacerbados de AINEs
de forma indiscriminada, irresponsável acarreta a serias complicações, o que
torna a obra atual, coerente e simpatizante para o publico-leitor.

QUESTÕES

1- Quais os principais processos patológicos são tratados com essas


classes de fármacos, paralelamente a fisioterapia?
Dor e edema. Os fármacos usados nessas patologias são o
ibuprofeno, piroxicam, diclofenaco entre outros.

2- Como esses fármacos atuam (mecanismo de ação)?


Ibuprofeno - derivado do ácido fenilpropiónico que demonstra
eficácia pela inibição da síntese de prostaglandinas. Piroxicam
inibidor do COX e também inibe a ativação do neutrófilos o que
ajuda na inflamação, o dicoflenaco tem propriedades na atuação de
lesões, entorses, distensões e também no alívio de dor,
inflamações.

3- Quais são os principais efeitos adversos associados ao uso contínuo


desses fármacos?
O uso discriminado do ibuprofeno causa efeito adverso como:
dispepsia (queimação no estômago), náuseas, azia, tonturas, visão
turva, zumbidos no ouvido, retenção de líquidos e edemas, prisão
de ventre, excesso de gases, coceiras e diminuição do volume
urinário..

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