Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO: Este artigo pretende abordar a questão da leitura e da produção de texto PALAVRAS-CHAVE:
escrita; leitura; linguagem;
com base na experiência com alunos universitários dos cursos de Pedagogia e de
entendimento; coerência textual.
Direito, principalmente do período noturno. As reflexões teóricas e outras discussões
propostas têm a finalidade de encontrar alternativas para superar certas dificuldades
que esses alunos encontram não apenas ao redigir trabalhos propostos pelas diversas KEYWORDS:
disciplinas que devem cursar ou cursam, como também ao terem que responder writing; reading; language;
questões analítico-expositivas em diferentes oportunidades em sala de aula. A understanding; textual coherence
abordagem pauta-se principalmente nas dimensões semânticas da língua, trazendo,
inicialmente, reflexões sobre a necessidade de o estudante universitário compreender
a importância de que a comunicação ocorra de forma eficiente. Para tanto, considera-
se fundamental que a língua seja percebida como um conjunto de variedades. Desse
modo, o leitor/escritor poderá perceber que o bom uso da língua tem a ver com o
critério de adequação. Entre os inúmeros níveis de linguagem, chama a atenção para
a fundamental distinção entre fala e escrita. Posteriormente, destaca-se a importância
da coesão textual — fator essencial da textualidade —, visto que perceber as conexões
entre os vários enunciados que compõem um texto é fundamental na compreensão
deste em sua totalidade. Na intenção de apresentar algumas alternativas possíveis
de serem adotadas para minimizar as dificuldades dos universitários, apresenta-se
algumas possibilidades de trabalho envolvendo a leitura e a escrita, atividades estas
que não são tranquilas, na medida em que há exposição do leitor e/ou do escritor.
Cientes de que várias são as propostas e as abordagens teóricas subjacentes a elas, este
trabalho apresenta como premissa principal a necessidade de oferecer oportunidades
constantes de leitura e de produção de escrita aos estudantes, para que eles atribuam
significado as elas.
ABSTRACT: This article aims to address the issue of reading and production of text based
on experience with students of university courses in pedagogy and law, especially
the nocturnal period. The theoretical reflections and other proposals have discussions
aim to find alternatives to overcome certain difficulties that these students are not
only in drafting work proposed by the various disciplines required course / courses,
but, by having to answer questions analytical-expository in different opportunities in
the classroom that are submitted. Tariff mainly in our approach semantic dimensions
of the tongue, bringing, initially thinking about the need for a university student Artigo Original
understand the importance of communication that takes place in a performance so Recebido em: 02/10/2009
far it is essential that the language is perceived as a set of varieties. Thus the reader Avaliado em: 29/08/2011
Publicado em: 09/05/2014
/ writer can see that the proper use of the language has to do with the criterion of
adequacy. Among the numerous levels of language, emphasized the fundamental Publicação
distinction between speech and writing. Later, highlighting the importance of textual Anhanguera Educacional Ltda.
cohesion - the essence of textuality - since understand the connections between the
various statements which compose a text is crucial in understanding the text in its Coordenação
Instituto de Pesquisas Aplicadas e
entirety. In the intention to present some possible alternatives to be taken to minimize Desenvolvimento Educacional - IPADE
the difficulties of the university present some opportunities for work involving the
reading and writing activities that they are not calm the extent that there is exposure Correspondência
of the reader and / or the writer. Aware that many are the proposals and theoretical Sistema Anhanguera de Revistas
Eletrônicas - SARE
approaches embedded in them, declare that the main premise we face is the need to rc.ipade@anhanguera.com
provide opportunities for constant reading and production of writing to students so
that they attach the same significance. v.14 • n.17 • 2011 • p. 9-28
Leitura e escrita no ensino superior
1. INTRODUÇÃO
As práticas sociais que se realizam entre os sujeitos por meio da linguagem encontram-se
inevitavelmente baseadas no letramento, condição em que existe um conhecimento sobre
a escrita que as pessoas adquirem pelo fato de estarem inseridas numa sociedade letrada.
O letramento pode ser considerado um processo complexo, que quase sempre é visto
como associado à alfabetização. Pautando-nos em Rojo (2002) pode-se afirmar que se trata
de um termo que é conceituado de modo diferente por autores que estudam o fenômeno;
mas em suma pode-se dizer que o letramento ou as práticas letrada se configuram como
o domínio, por parte do falante ou escriba, dos gêneros em geral , formais e públicos,
que envolvam, de uma ou outra maneira, a modalidade escrita da linguagem para a sua
produção ou para sua compreensão.
Estes pressupostos teóricos perpassam o nosso artigo com a intenção de refletirmos
sobre as dificuldades dos alunos que ingressam na faculdade, principalmente nos cursos de
Direito e de Pedagogia que exigem fluência e eficiência na linguagem oral bem como clareza
e coerência nas produções escritas.
Assim inicialmente apresentaremos algumas concepções sobre os níveis de linguagem
enfatizando a importância da distinção entre a fala e escrita, ou seja entre a linguagem oral
e a linguagem escrita.
Para enfatizar as concepções de alfabetização e letramento, pautamos nossas reflexões
em autores como Rojo (2002), Back (2000) e Milanesi (1990). Abordamos algumas questões
sobre as dificuldades de leitura e de escritas e apresentamos informações que confirmam a
importância da leitura constante de diferentes gêneros textuais, associado ao incentivo das
produções escritas.
Buscando alternativas para melhor atender os alunos ingressantes na faculdade com
dificuldades durante os momentos de escrita e também na leitura e na compreensão dos
textos propostos para estudos ( ou não), sugerimos algumas ações educativas e procedimentos
pedagógicos para ampliar a proficiência na leitura e a competência na produção escrita,
bem como na busca de vocábulos que enriqueçam suas argumentações e possam defender
seus respectivos pontos de vista.
Revista de Educação
10
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
É importante ressaltar que a língua escrita não é mais nem menos importante que a
língua falada. Não existe “superioridade” de uma ou de outra. São apenas modalidades
diferentes que se realizam em contextos diferentes.
Tendo em vista que existem vários tipos de linguagem, é natural que se pergunte
o que é considerado adequado para que o processo de comunicação seja eficiente. Nesse
contexto, deve-se sempre ter em vista o que vamos dizer (a mensagem), a quem se destina (o
destinatário), onde se vai dizer (local em que acontece o processo de informação) e como será
transmitida a mensagem. Mas será que o aluno universitário está atento a esses aspectos?
Tem-se que vislumbrar uma sociedade em que a competência leitora e escritora esteja
latente, em que os professores ofereçam oportunidade de leitura de bons textos, garantam o
acesso a livros para todos. Não é raro ouvir de um estudante que nunca leu um livro inteiro,
e fica muito mal quando ouve “não tenho hábito de leitura e de redação, e vejo pouca ou
‘nenhuma’ utilidade prática porque, tal como nos foram ensinadas, elas parecem serem
recursos necessários na escola, para produzir trabalhos exigidos pelos professores”.
Segundo Barreto&Barreto (2000, p65):
A partir da década de 90 do século passado, a democratização do acesso ao ensino
superior no Brasil, com a criação das universidades e faculdades isoladas em todo
país, trouxe vantagens sociais importantes, mas não eliminou as desigualdades.
Criou-se a falsa expectativa de que estudante universitário, só pelo fato de ser
aprovado num vestibular, era um adulto pronto para aprendizagem dos complexos
conteúdos presentes nos currículos dos cursos superiores.
É urgente a busca de alternativas para mudar esse cenário, pois várias pesquisas, a
partir nas duas últimas décadas, apontam a deficiência de compreensão e o escasso hábito de
leitura entre os universitários. Esses aspectos são, portanto, considerados responsáveis, em
grande parte, pelo desempenho acadêmico com certo grau de comprometimento revelado
pelos alunos.
Entretanto, há de se considerar que, assim que ingressa na faculdade, o estudante se
depara com as próprias deficiências de conhecimento (ou lacunas de aprendizagem), que
são resultado da formação recebida no ensino fundamental e médio cursados na escola
pública. Isso, porém, não significa que não haja esse tipo de situação entre os alunos que
estudaram nas escolas da rede privada de ensino.
Conscientes das próprias limitações, passam a buscar alternativas que minimizem essas
diferenças. Necessitam aprender mais sobre os conceitos matemáticos, precisam ler mais,
têm consciência da importância da leitura no seu desenvolvimento e na sua aprendizagem
e, associada a esses aspectos, temos também a impotência dos alunos durante a exposição
dos seus conhecimentos, seja via linguagem oral, seja escrita.
A escolarização em nível universitário pressupõe uma considerável quantidade de
trabalho intelectual que exige leitura, compreensão e expressão — apresentação oral e
escrita — de conteúdos que serão usados nas aulas posteriores e tidos como apropriados.
Revista de Educação
14
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
Nas ideias de Milanesi, concebe-se também que, diferentemente de como até há algum
tempo se pensava, a leitura não é uma ação que constitua um ato solitário; tampouco é
atividade monológica do indivíduo, pois este, ao ler um texto, interage não propriamente
com este texto, mas com os leitores virtuais criados pelo autor e também com o próprio
autor. Sendo assim :
O texto passa a exercer uma mediação entre os sujeitos, tendo, pois, a incumbência
de estabelecer relações plurais entre os leitores reais ou virtuais, que são plurais
também, já que o ato de ler só se dá verdadeiramente entre “um leitor virtual que é
constituído no próprio ato da escrita” e um leitor real, na medida em que esse leitor
imaginário, criado pelo autor, “dialoga com esse leitor real”, com esse “leitor que lê
o texto e dele se apropria” ( MILANESI, 1990, p. 225).
Assim, se entende que leitor e leitura não existem isoladamente. Antes, constituem-se,
nesse ato de produção. O tal leitor é sempre parte da leitura e trará vivências advindas do
social, trará para o texto a experiência prévia de vida e também suas visões de mundo. Há,
nesse sentido, um processo de interlocução.
Interlocução esta que na escola, salvo raras exceções, os estudantes relutam em fazer,
já que os textos que lhes são propostos quase nunca despertam o necessário prazer que deve
presidir toda a atividade de leitor. Lêem mais por exigência de uma avaliação; lêem para
poderem responder às questões pouco interessantes e unidirecionais dos livros didáticos,
cujas respostas são exigidas e avaliadas pelo professor. Quase nunca a leitura vem ligada à
satisfação. Quase nunca a leitura ocorre em um espaço socializado e aberto.
Desconfia-se que na escola se pense que o prazer exclui a seriedade. Leitura e escrita
demandam, certamente, uma preocupação pedagógica e linguística; no entanto, defende-se
que seja preciso cuidar desses modos de produção para não cair no excessivo pedagogismo,
que acaba castrando a atividade dialógica fundamental que define a natureza humana e que
está implícita no ato de ler e de escrever.
Revista de Educação
16
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
Defende-se, portanto, que se torna essencial que os estudantes, nos tempos atuais,
aprendam a pensar e a refletir não só sobre suas habilidades cognitivas, como por exemplo,
o uso efetivo, reflexivo e estratégico da linguagem, mas também sobre o papel desta, que
necessariamente será mediado por processos de compreensão e abstração, na sociedade
como um todo.
Revista de Educação
18
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
Nesse contexto, insiste-se em afirmar que é relevante para nosso estudante ter
participação plena no mundo letrado, onde a capacidade de ler, interpretar e produzir
textos é um fim em si mesmo. Através dos momentos de leitura e de produção de textos com
sentido, espera-se que se consiga ampliar progressivamente sua competência de leitores-
escritores.
Desse modo, mediante as propostas efetivas de produção escrita, o professor poderá
favorecer que os estudantes ampliem progressivamente a competência linguística que lhes
possibilite a resolução de problemas da vida cotidiana, o acesso aos bens e sua introdução
no mundo da escrita, ou seja, conhecendo a função social da leitura e da escrita e refletindo
sobre a língua, eles poderão apropriar-se de aspectos que possibilitem ingressar no mundo
letrado através de instrumentos que favoreçam boas estratégias de leitura, tornando-a um
ato prazeroso.
Para que as expectativas acima se concretizem, defende-se que o ensino deverá propiciar
um aprendizado através da diversidade textual, auxiliando os estudantes na produção de
texto e na linguagem oral, de forma que:
• desenvolvam a capacidade de utilizar a linguagem oral para melhorar a qualidade
de suas relações pessoais, sabendo expressar seus sentimentos, suas experiências,
suas idéias e opiniões; sabendo também acolher os dos outros;
• compreendam as idéias fundamentais de um texto lido em voz alta (ou não),
desenvolvendo estratégias de antecipação e verificação dos conteúdos dos textos
com os quais se defronta;
• adquiram o gosto pela leitura e valorizem-na como fonte de informação;
• produzam diferentes tipos de texto em situações autônomas, desenvolvendo
formas pessoais de escrita e, progressivamente, confrontando-os com as formas
convencionais;
• utilizem os conhecimentos adquiridos através da prática de reflexão sobre a
língua para melhorar a capacidade de compreensão e expressão, em situações de
comunicação tanto escrita quanto oral;
• respeitem as variantes lingüísticas que compõem o português falado;
• e, consequentemente, ampliem seu vocabulário, a fim de participar das diferentes
formas de discussões e exposições dos seus pontos de vista de forma esclarecedora
e com propriedade singular.
Revista de Educação
20
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
Revista de Educação
22
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
• a leitura feita pelo aluno e/ou professor deve ser diária; quanto menos os alunos
souberem ler, mais devem ser desafiados a ler e mais devem ouvir leituras feitas
pelo professor;
• o repertório adquirido por meio da leitura não é suficiente para garantir a qualidade
na escrita: é preciso receber ajuda para pensar na organização dos textos, analisar
suas características e olhar a própria produção com os olhos críticos;
• é possível produzir textos sem saber escrever bem: basta ter ajuda e incentivo;
• é preciso submeter os textos à leitura crítica de outras pessoas;
• é recomendável revisar os textos escritos há algum tempo, para identificar eventuais
inadequações e erros e observar como já é possível escrever as mesmas coisas de
maneira diferente;
• é recomendável guardar os próprios rascunhos, para poder analisar o próprio
percurso criador e compreender que os textos são sempre provisórios;
• as propostas de produção de textos devem ser contextualizadas, funcionais e
significativas.
• as propostas iniciais de produção de textos podem apoiar-se em outros textos.
• a leitura oferece modelos de referência: a análise coletiva das características de
cada gênero potencializa o uso desse conhecimento na própria criação.
Há de considerar que muitas publicações procuram orientar o trabalho com produção
de texto com os alunos. Dentre eles, destaca-se Granatic (1985) para trazer algumas
considerações sobre os tipos de redação, bem como, sugestões sobre precauções que o
escritor precisa ficar atento.
Revista de Educação
24
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
Revista de Educação
26
Denise Filomena Bagne Marquesin, Claudio Roberto Benevides, Denise Cristina Baptista
6. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Como já se afirmou anteriormente, as deficiências sentidas pelos universitários recém-
chegados à academia levam alunos e professores à busca de soluções para tais problemas,
principalmente em cursos que o uso da escrita e da leitura são instrumentos indispensáveis
para a atuação profissional, já que são utilizados constantemente como mediadores da
ação do trabalho desenvolvido ou em desenvolvimento, como os cursos de Direito e de
Pedagogia. Vale ressaltar que tais competências que se busca para os alunos universitários
são equivalentes nos demais cursos da graduação.
Um parênteses se faz necessário para as considerações, pois os alunos quando
questionados sobre tais dificuldades, o senso comum indica a necessidade de ampliar a
leitura. No entanto, para ler, é preciso, além do texto escrito, tempo! Como esses jovens,
em sua maioria trabalham durante o dia e estudam à noite, esse tempo para a leitura é
bastante pequeno, embora eles tenham consciência da importância da leitura para o seu
desenvolvimento e sua aprendizagem.
Em razão desses fatores, a intenção, neste artigo, foi também trazer algumas reflexões
sobre a concepção de aprendizagem docente, enfatizando a necessidade de investimento
na sua intenção e de significações que permitam uma relação com as formas de aprender,
considerando a valorização, pelo professor, do que o aluno já sabe. Pautando-se em autores
como Barreto e Barreto (2000) e Rojo (20020, pode-se afirmar que as condições valorizadas
pelo professor como componente de sua prática de ensino incidem na reflexão e na ação,
as quais são determinantes para o sucesso das intenções do docente. Há, também, que
considerar que a prática do professor é composta de representações de teorias pessoais,
de tomada de decisões e das rotinas e resoluções que enfrenta no seu dia-a-dia e na sala de
aula. A aprendizagem dessas práticas corresponde à aquisição de teorias e, a partir destas,
à reflexão sobre a ação ou à reflexão na ação.
Considera-se que os estudantes da graduação já são portadores de um conhecimento
linguístico prévio; sendo assim, reforça-se a necessidade de os professores universitários
insistirem de forma mais acentuada no oferecimento constante, senão diário, de
oportunidades de leitura e produção de textos, favorecendo a compreensão do significado
da linguagem oral e escrita como forma de comunicação, estimulando os estudantes para
que se expressem durante os intercâmbios, para a construção social do conhecimento.
Partindo do pressuposto de que exista consenso a respeito da importância da leitura
e da produção de textos, o mesmo não pode ser afirmado a respeito das estratégias sobre
como concretizá-las. Portanto, várias são as propostas e várias são as abordagens teóricas
subjacentes a elas. Como toda proposta, esta também pode e deve ser revisitada. Assim,
críticas e sugestões para este trabalho serão bem-vindas.
REFERÊNCIAS
BACK, E. Como ensinar português: domínio de língua. Criciúma: UNESC, 2000.
BARRETO, J. C. ; BARRETO V. A formação de alfabetizadores. In: GADOTTI, M. ROMAO, J. E.
(Org.). Educação para jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 2 ed. ver. São Paulo: Cortez:
Instituto Paulo Freire, 2000. (Guia da escola cidadã, v.5).
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
GRANATIC, B, Técnicas básicas de redação Editora Scipione, 1985
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In GERALDI, C.M.G., RIOLFI,
C.R.; GARCIA, M. F. Escola viva: elementos para a construção de uma educação de qualidade
social. Campinas- SP Mercado das Letras- 2004, p.113-151
LERNER, Delia. H Ler e escrever: o real, o possível e o necessário. Editora Ática, 2006
MILANESI, L. A. Ordenar para desordenar. São Paulo: Brasiliense, 1990.
MORIN, E. Os sete saberes necessários da educação do futuro. São Paulo: Cortez; UNESCO, 2003.
MOYSES, A. C. Atividades de leitura e produção de texto. Editora Saraiva, São Paulo, 2008
PRADO, G.V. T.; SOLIGO, R. . Porque escrever é fazer história. Campinas/SP: Graf. FE, 2005
ROJO, R. H. R. A concepção de leitor e produtor de textos nos PCN: “Ler é melhor que estudar”.
In: FREITAS, M. T. A. e COSTA, S. R. (Org.). Leitura e escrita na formação de professores. São
Paulo: Musa/UFJF/Inep-Comped, 2002. p 31-52.
ROMANELLI, E. Neuropsicologia aplicada aos distúrbios de aprendizagem e prevenção e terapia.
Temas de Educação I – Jornadas, 2003.
SOUZA, A. C. O desenvolvimento da leitura e o uso dos dicionários. In: COLÓQUIO
INTERNACIONAL DE LEXICOGRAFIA PEDAGÓGICA, 1. Florianópolis, 2007. Anais
Revista de Educação
28