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MEMBROS SUPERIORES

RESUMO DO ESTUDO RADIOLÓGICO DOS MEMBROS SUPERIORES

1- DEDOS DA MÃO (DO 2º AO 5º QUIRODÁCTILOS):


Básicas: PA, PA oblíqua e Perfil.

2- POLEGAR:
Básicas: AP, PA oblíqua e Perfil.
Exceção: PA.
Especiais: Método de Robert e Método de Folio

3- MÃO:
Básicas: PA, PA oblíqua e Lateral em “Leque”.
Alternativas à Lateral em “Leque”: Perfil em extensão e Perfil em flexão.
Especial: Método de Norgard, ou “Posição de Apanhador de Bolas”.
Outros Métodos: Idade Óssea (Tabela de Grewlich-Pyle), Corpo Estranho nas Mãos e Incidência
de Brewerton.
4- PUNHO:
Básicas: PA, PA oblíqua e Perfil.
Alternativa ao PA: AP
Especiais:
1- Escafóide PA, com angulação do RC e flexão ulnar. 4- Flexão Radial (PA).
2- Método de Stecher Modificado. 5- Método de Gaynor-Hart. 1
3- Método de Bridgman. 6- Ponte do Carpo.
MEMBROS SUPERIORES

RESUMO DO ESTUDO RADIOLÓGICO DOS MEMBROS SUPERIORES

5- ANTEBRAÇO:
Básicas: AP e Perfil.

6- COTOVELO:
Básicas: AP em extensão (ou flexão parcial), Perfil e AP Oblíquas (medial e lateral).
Especiais:
1- Método de Jones (1- Axial do Olecrânio e Método de Pierquiu).
2- Método Coyle (Cabeça do Rádio e 2- Processo Coronóide).
3- Laterais da Cabeça do Rádio.

7- ÚMERO:
Básicas: AP, Perfil e Perfil com Raios Horizontais.

CONCLUSÃO:
MMSS: 45 INCIDÊNCIAS
CINTURA ESCAPULAR: 24 INCIDÊNCIAS
MMII: 37 INCIDÊNCIAS
CINTURA PÉLVICA: 14 INCIDÊNCIAS
TOTAL: 120 INCIDÊNCIAS 2
MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DOS DEDOS DA MÃO
(DO 2º AO 5º QUIRODÁCTILOS)

PA
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º
com a mão e o antebraço apoiados na mesa; Mão pronada com os dedos
esticados e os adjacentes separados; RC  ao filme (e ao PC) e direcionado para
a articulação IFP.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DOS DEDOS DA MÃO
(DO 2º AO 5º QUIRODÁCTILOS)
PA OBLÍQUA

Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, mão
e punho repousando sobre o chassi e os dedos estendidos; Colocar a mão em oblíqua
lateral sobre um apoio radio transparente de 45º (com polegar para cima); Separar os
dedos e posicionar o dedo a ser examinado sobre o apoio até que se mantenha a 45º
oblíquo; RC  e direcionado para a articulação IFP; OBS: o 2º dedo também pode ser
radiografado numa oblíqua medial de 45º (polegar para baixo), com o polegar e outros
dedos fletidos para evitar a superposição; Essa posição coloca a parte mais próxima ao
filme para melhorar a definição, embora possa ser mais doloroso para o paciente.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DOS DEDOS DA MÃO
(DO 2º AO 5º QUIRODÁCTILOS)
PERFIL (LÁTERO-MEDIAL OU MÉDIO-LATERAL)
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º com a
mão e o punho repousando sobre o chassi e os dedos estendidos; Usar apoio
radiotransparente para apoiar o dedo e evitar movimento; Flexionar os dedos não
afetados; RC  ao filme (e ao PS) direcionado para a articulação IFP.
OBS: para o 2º dedo é aconselhada uma incidência médio-lateral se o paciente puder
assumir essa posição. Posicione o 2º dedo em contato com o chassi (melhor definição
devido a menor DOF).

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO POLEGAR
AP

Sentar o paciente de frente para a mesa, braços estendidos, com a mão rodada
internamente para supinar o polegar para a incidência AP; Girar internamente a
mão com os dedos estendidos até que a superfície posterior do polegar esteja em
contato com o chassi; RC  ao filme (e ao PC) dirigido para a 1ª. articulação MCF.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO POLEGAR
PA OBLÍQUA (ROTAÇÃO MEDIAL)

Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º


com a mão e o punho repousando sobre o chassi; Abduzir ligeiramente o polegar,
com a superfície palmar da mão em contato com o filme, o que posiciona o polegar
naturalmente em oblíqua a 45º; RC  ao filme e direcionado para a 1ª. articulação
MCF.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO POLEGAR
PERFIL

Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, a


mão apoiada sobre o chassi, palma para baixo; A partir da posição oblíqua, rode a
mão ligeiramente para o lado medial até que o polegar assuma uma posição lateral
verdadeira; RC  ao filme (e ao PS), direcionado para a 1ª. articulação MCF.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO POLEGAR

PA (EXCEÇÃO)

Coloque a mão em posição quase lateral e apóie o polegar no bloco de suporte de


esponja, que é alto o suficiente para que o polegar não se torne oblíquo, mas
posicionado em PA verdadeira; RC  ao filme e direcionado para a 1ª. Articulação
MCF; OBS: desaconselhável devido ao aumento da DOF.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO POLEGAR
MÉTODO DE ROBERT

Posição idêntica ao AP de polegar, diferenciando-se na angulação e onde incide o raio


central; Girar o braço anteriormente até que o aspecto posterior do polegar esteja
apoiado no chassi; Raio central direcionado 15º (em direção ao punho), entrando pela
1ª articulação CMC.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO POLEGAR
MÉTODO DE FOLIO
Utilizado para verificação de estiramento e laceração do ligamento colateral ulnar do
polegar na articulação MCF, resultando da hiperextensão aguda do polegar; Girar
ambas as mãos em posição oblíqua a 45º; Colocar um espaçador redondo, como um
rolo de esparadrapo entre as regiões proximais do polegar; colocar um elástico em
torno dos polegares distais; RC  ao filme e direcionado ao caminho médio entre as
articulações MCF.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO

PA

Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido quase a 90º e a


mão e o antebraço apoiados na mesa; Mão pronada com a superfície palmar
apoiada no chassi, abduzir os dedos ligeiramente; RC  ao filme (e ao plano
coronal) e direcionado para a 3ª articulação MCF.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO
PA OBLÍQUA
Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido quase a 90º e a
mão e o antebraço apoiados na mesa; Colocar a mão e o punho inteiros a 45º
sobre um apoio radio transparente, deixando os dedos separados e paralelos ao
chassi; RC  ao filme e direcionado para a 3ª articulação MCF; OBS: quando fizer
a oblíqua de mão, opte pela rotina com dedos paralelos, pois os espaços
articulares ficam abertos, enquanto na oblíqua convencional estes ficam
fechados.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO
LATERAL “EM LEQUE” - LÁTERO-MEDIAL
Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido quase a 90º e a
mão e o antebraço apoiados na mesa. Separar os dedos e o polegar na posição
“em leque” e apoiar no bloco radio transparente, como demonstrado. Deixar todos
os dedos paralelos ao filme e os metacarpos não obliquados. RC  ao filme (e ao
plano sagital) e direcionado para a 2ª articulação MCF; OBS: a posição lateral “em
leque” é a posição preferida para a mão, se as falanges forem as áreas de
interesse.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO
ALTERNATIVAS À “LATERAL EM LEQUE”

LATERAL EM EXTENSÃO E FLEXÃO - INCIDÊNCIAS LÁTERO-MEDIAIS

Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido quase a 90º e a


mão e o antebraço apoiados na mesa; Girar a mão e o punho, com o polegar para
cima, para uma posição lateral verdadeira, com as articulações MCF da segunda a
quinta centralizadas para o filme e o RC; Em ambos os perfis de mão o RC deve
estar  ao PS e direcionado para as articulações MCF da segunda à quinta.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO
MÉTODO DE NORGAARD, OU “POSIÇÃO DE PEGADOR DE BOLAS.”

Usado para revelar fraturas da base do 5º metacarpo e procurar por evidências


precoces de artrite reumatóide nas articulações MCF e 2ª a 5ª falanges; Também pode
ser feito como Método de Apanhador de Bolas, o que distorce as articulações IF, mas
permite a visualização das articulações MCF igualmente bem; Radiografias feitas
apoiando-se ambas as mãos em apoios radiotransparente com 45º de inclinação, deve-
se ainda abduzir ambos os polegares para evitar a superposição; RC  e direcionado
para ponto médio entre ambas as mãos ao nível das quintas articulações.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO
IDADE ÓSSEA (TABELA DE GREULICH-PYLE)

Feita com mãos em punhos em PA comparativo; RC  ao filme (e ao PC), no meio do


filme, passando ao nível das terceiras articulações MCF; Em vários protocolos utiliza-se
ainda a realização de punhos em perfil e mais raramente o perfil dos polegares.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DA MÃO
MÉTODO DE BREWERTON
Utilizado para estudo da cabeça do 2º ao 5º metacarpianos nos casos de artrite.
Abduzir os dedos ligeiramente e colocar sua porção posterior em contato com o chassi,
e com as articulações MCF em flexão de 45º a 60º; O polegar deve estar estendido e
com sua extremidade distal apoiada no chassi; RC de 15º a 20º em direção ao punho
incidindo na face anterior da 3ª articulação MCF.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
PA
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, a
mão apoiada sobre o chassi, palma para baixo; Deixar mão, punho e ombro no mesmo
plano;Com a mão pronada, arquear a mão ligeiramente para posicionar o punho e a
área carpal em contato estreito com o chassi; RC  ao filme (e ao PC) e direcionado
para a área média do carpo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
PA OBLÍQUA (ROTAÇÃO LATERAL)

Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, a


mão apoiada sobre o chassi, palma para baixo; Na incidência PA oblíqua, deve-se usar
uma angulação mão-filme de 45º; RC  e direcionado para a área média do carpo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
PERFIL (LÁTERO-MEDIAL)
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, a
mão apoiada sobre o chassi, palma para baixo. Deixar mão, punho e ombro no mesmo
plano; Ajustar a mão e o punho em uma posição lateral verdadeira. RC  ao filme (e ao
PS), direcionado para a área média do carpo; Demonstra fraturas ou luxações da
porção distal do rádio ou ulna, especificamente as luxações ântero-posteriores das
fraturas de Barton, Colles ou Smith.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
AP (ALTERNATIVA)
Para melhor demonstrar os espaços intercarpais e a articulação do punho, uma
incidência do punho em AP deve ser realizada, com a mão ligeiramente arqueada para
posicionar o punho e os ossos do carpo em contato estreito com o chassi e porque os
espaços intercarpais são mais paralelos aos raios divergentes. Excelente caso para os
ossos do carpo, isto se o paciente puder assumir essa posição facilmente; RC  ao
filme (e ao PC) e direcionado para a área média do carpo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
ESCAFÓIDE PA – COM ÂNGULO DO RC E FLEXÃO ULNAR

Colocar o punho em PA e fazer o desvio ulnar; Raio Central com ângulo de 10º a 15º
proximalmente em direção ao escafóide; Fraturas obscuras do escafóide podem
requerer várias incidências realizadas com diferentes ângulos do RC, tais como uma
série de quatro incidências com o RC angulado proximalmente 0º, 10º, 20º e 30º.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
MÉTODO DE STECHER MODIFICADO

Colocar o chassi sobre a mesa de exames; Colocar a mão em pronação; Elevar a mão
a 20º, colocando um apoio radiotransparente; Nenhuma flexão ulnar; RC  ao filme (e
ao PC) direcionado para o escafóide.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
MÉTODO DE BRIDGMAN
Colocar o chassi sobre a mesa de exames; Colocar a mão em pronação; Mão elevada a
20º (apoio radiotransparente); Flexão ulnar, se possível; Nenhum ângulo do RC; RC 
ao filme (e ao PC) direcionado para o escafóide.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
PA COM DESVIO RADIAL
RC  ao filme (e ao PC), direcionado para a área média do carpo; Demonstra fraturas
do carpo no lado ulnar do punho, especialmente o semilunar, o piramidal, o pisiforme e
o hamato.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
MÉTODO DE GAYNOR-HART, TÚNEL (OU CANAL) DO
CARPO - INCIDÊNCIA TANGENCIAL ÍNFERO SUPERIOR.
Incidência é realizada mais comumente para excluir calcificação anormal e alterações
ósseas no sulco do carpo que possam acometer o nervo mediano, como na Síndrome
do Túnel do Carpo; Apoiar a mão pronada sobre o chassi e em seguida solicitar que o
paciente dorsiflexione a mesma e em seguida girar a mão internamente 10º; Angular o
RC de 25º a 30º com o eixo maior da mão e direcionado a um ponto cerca de 3 cm
distal à base do 3º metacarpo; Demonstra em sua porção lateral o escafóide e o
trapézio, e em sua porção medial o pisiforme e o hamato.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
PONTE DO CARPO (INCIDÊNCIA TANGENCIAL)
Demonstra calcificações e outras patologias do aspecto dorsal dos ossos do carpo.
Com o paciente sentado ou de pé na extremidade da mesa, peça-lhe que se incline e
posicione a superfície dorsal da mão, com a palma para cima, sobre o chassi;
Centralizar o aspecto dorsal do carpo sobre o filme; Posicionar o RC num ângulo de 45º
ao eixo maior do antebraço, direcionado para o ponto médio do antebraço distal cerca
de 4 cm proximalmente da articulação do punho.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
MÉTODO DE GARRAUD - OPI (OBLÍQUA POSTERIOR INTERNA)

Incidência utilizada para dissociar o pisiforme; AP Oblíqua (médio-lateral) de punho


a 45º; RC  e incidindo na área média do carpo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
OAE (OBLÍQUA ANTERIOR EXTERNA)

Incidência utilizada para dissociar o pisiforme; PA Oblíqua (médio-lateral) de punho


a 45º; RC  e incidindo na área média do carpo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
MÉTODO DE ZITER (OBLÍQUA ANTERIOR INTERNA COM
DESVIO ULNAR)
A partir da posição oblíqua anterior interna a 45º (PA oblíqua), desviar a mão e o punho
medialmente (para o lado da ulna) e alinhar o polegar com o rádio; RC  ao filme
incidindo na área média do carpo; Incidência complementar para estudo do escafóide.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO PUNHO
MAGNIFICAÇÃO
O paciente deve estar sentado na extremidade da mesa, com o punho apoiado num
cilindro ou um outro tipo qualquer de suporte para realização da ampliação
(magnificação); Utilizar chassi 13 x 18 cm (para uma só incidência) ou dividir o 18 x 24
cm (para mais de uma incidência); Esta incidência demonstra o escafóide sem
encurtamento e com os espaços entre os ossos carpais abertos.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ANTEBRAÇO
AP
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com a mão e o antebraço em extensão
completa e palma para cima (supinada); Orientar o paciente para inclinar lateralmente o
quanto seja necessário para posicionar todo o punho, antebraço e cotovelo numa
posição mais próxima à frontal verdadeira possível (os epicôndilos medial e lateral
devem estar à mesma distância); RC  ao filme (e ao PC) direcionado para a porção
média do antebraço.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ANTEBRAÇO
PERFIL

Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, a


mão apoiada sobre o chassi, palma para baixo; Deixar mão, punho e ombro no mesmo
plano; Ajustar a mão e o punho em uma posição lateral verdadeira; RC  ao filme (e ao
PS) e direcionado para a porção média do antebraço.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
PERFIL
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, a
mão apoiada sobre o chassi, palma para baixo; Deixar mão, punho e ombro no mesmo
plano; Ajustar a mão e o punho em uma posição lateral verdadeira; RC  ao filme (e ao
PS) e direcionado para a porção média do antebraço; Deve-se incluir as duas
articulações (proximal e distal) no mesmo filme); Fratura comum no antebraço: fratura
de Monteggia (fratura da metade proximal da ulna juntamente com deslocamento da
cabeça radial, pode resultar de defesa contra golpes com o antebraço elevado).

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
AP EM EXTENSÃO

Estender o cotovelo, supinar a mão e alinhar o braço e o antebraço ao eixo longitudinal


da porção do filme que está sendo exposta; Solicitar ao paciente para inclinar
lateralmente como é necessário para uma incidência AP verdadeira (palpar os
epicôndilos para assegurar que estejam paralelos ao filme); RC  ao filme (e ao PC)
direcionado para a porção média da articulação do cotovelo, que se encontra
aproximadamente 2 cm distalmente ao ponto médio da linha entre os epicôndilos.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
AP EM FLEXÃO PARCIAL
Realizar duas incidências: uma com o antebraço // ao filme e outra com o úmero // ao
filme. Em ambas as incidências o RC deve estar  ao filme (e ao PC) direcionado para
a porção média do cotovelo, que está aproximadamente a 2 cm distal ao ponto médio
dos epicôndilos; Se o paciente não puder estender parcialmente o cotovelo e o cotovelo
permanecer fletido próximo a 90º, realize as duas incidências AP descritas com uma
angulação de 10º a 15º para dentro da articulação do cotovelo, ou, se fletido a mais de
90º realize as posições de Jones.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
AP OBLÍQUA – ROTAÇÃO LATERAL (EXTERNA)

Visualiza melhor a cabeça e o colo do rádio e o capítulo do úmero; Supinar a mão e


rodar lateralmente o braço inteiro para que a porção distal do úmero e a superfície
anterior da articulação do cotovelo estejam aproximadamente a 45º do chassi. RC  ao
filme e direcionado para a porção média do cotovelo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
AP OBLÍQUA – ROTAÇÃO MEDIAL (INTERNA)

Visualiza melhor o processo coronóide da ulna e a tróclea em perfil; Pronar a mão para
uma posição natural de palma para baixo e girar o braço conforme o necessário até que
a porção distal do úmero e a superfície anterior do cotovelo estejam rodados a 45º; RC
 ao filme e direcionado para a porção média do cotovelo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
PERFIL (LÁTERO-MEDIAL)
Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido a 90º; Centralizar a articulação
do cotovelo em relação ao RC e ao filme; Abaixar o ombro até que o úmero e o antebraço estejam
no mesmo plano horizontal; Mão em perfil com polegar para cima. RC  ao filme (e ao PC)
direcionado para a porção média do cotovelo. OBS: 1- O diagnóstico de certas patologias
articulares importantes (tal como a possível observação de um coxim adiposo posterior) depende
da flexão da articulação do cotovelo em 90º; 2- Certos diagnósticos de tecidos moles necessitam
de menos flexão (somente 30º a 35º), mas essas incidências só devem ser indicadas quando
houver indicação específica; 3- Se numa incidência em perfil de cotovelo a 90º o coxim adiposo
posterior estiver visível é sinal que há um processo patológico articular; 4- Se numa incidência em
perfil de cotovelo a 90º, o coxim adiposo anterior aparecer elevado e distorcido pode significar
trauma ou infecção; 5- O coxim adiposo supinador é utilizado para indicar diagnóstico de fratura
oculta na cabeça e colo do rádio.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
MÉTODO DE JONES
(INCIDÊNCIAS EM AP DO COTOVELO EM FLEXÃO AGUDA)
Utilizado quando não se consegue fazer a incidência AP do cotovelo; Devem ser
realizadas duas incidências: uma com o RC  ao úmero (para visualizar a porção distal
do úmero) e outra com o RC posicionado a um ângulo que o torne  ao antebraço (para
visualizar a porção do antebraço proximal).
1- SEMIAXIAL DO OLÉCRANO 2- PIERQUIU

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
MÉTODO DE COYLE
Trata-se de incidências efetivas quando o paciente não pode estender completamente o
cotovelo para incidências oblíquas do cotovelo; São realizadas duas incidências: uma
para a cabeça do rádio e outra para o processo coronóide.

1- CABEÇA DO RÁDIO - 90°


Cotovelo fletido a 90º, se possível; mão pronada. RC direcionado a um ângulo
de 45º em direção ao ombro, centralizado na cabeça do rádio.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
MÉTODO DE COYLE
2- PROCESSO CORONÓIDE - 80°

Cotovelo fletido apenas a 80º da posição estendida e mão pronada, o que


significa o mesmo que um ângulo de braço com antebraço de 100º; RC em
ângulo de 45º do ombro, para a porção média da articulação do cotovelo.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO
LATERAIS DA CABEÇA DO RÁDIO (INCIDÊNCIAS
LÁTERO - MEDIAIS)
Sentar o paciente na extremidade da mesa, braço flexionado a 90º e o restante apoiado
sobre o chassi com úmero, antebraço e mão no mesmo plano horizontal; Usada para
pesquisa de fraturas ocultas da cabeça e/ou colo do rádio; São realizadas quatro
incidências: mão supinada com rotação externa máxima, mão em perfil, mão pronada e
mão com rotação interna máxima; RC  ao filme, direcionado para a cabeça do rádio.

Mão em Rotação Externa Máxima:


tuberosidade radial ligeiramente anterior.

Mão em Perfil: tuberosidade radial na


diáfise do rádio 44
MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO COTOVELO

LATERAIS DA CABEÇA DO RÁDIO (INCIDÊNCIAS


LÁTERO - MEDIAIS)

Mão Pronada: tuberosidade radial


ligeirtamente posterior.

Mão em Rotação Interna Máxima:


tuberosidade radial posterior e adjacente
à ulna.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ÚMERO
AP
Paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal; Estender a mão e o
antebraço o tanto que o paciente possa tolerar; Abduzir o braço ligeiramente e
supinar suavemente a mão, de forma que os epicôndilos do cotovelo estejam
eqüidistantes em relação ao filme; RC  ao filme (e ao PC) direcionado para o ponto
médio do úmero; Deve-se incluir as articulações do ombro e do cotovelo no mesmo
filme.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ÚMERO
PERFIL LÁTERO-MEDIAL OU MÉDIO-LATERAL
Pode ser feita com o paciente de costas para o filme (pronar a mão, fletir
parcialmente o cotovelo e abduzir ligeiramente o braço) ou de frente para o filme
(paciente oblíquo a cerca de 20 a 30º a partir do PA e flexionar o cotovelo a 90º) ou
ainda em decúbito dorsal, como mostrado; RC  ao filme (e ao PS) direcionado para
o ponto médio do úmero.

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MEMBROS SUPERIORES
ESTUDO RADIOLÓGICO DO ÚMERO
PERFIL COM RAIOS HORIZONTAIS
Flexionar o cotovelo se possível, mas não tentar girar o braço, a incidência deve ser
a 90º a partir da incidência AP; Posicionar o chassi entre o braço e o tórax, colocando
um apoio (radio transparente) para elevar o mesmo; RC  ao filme (e ao PS)
incidindo no ponto médio dos dois terços distais do úmero; Prender a respiração
durante a exposição, a fim de evitar o movimento do chassi.

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