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: Tubas, Eufénios e Trombones - METODO PRATICO Almeida Dias METODO PRATICO PARA TUBAS ( bombardées ), SOUZAFONES , EUFONIOS ( bombardinos ), BARITONOS , TROMBONES e TROMBONITOS Para instrumentos em Do, Sib e Mib 22 Edicao Reproducao Proibida_ por Lei Obra Registrada no Escritério de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional Ministério da Cultura em 14/07/2003 sob n° 292.661 no Livro 530, Folha 321 Todos os Direitos Reservados Ronaldo Dias de Almeida Rua Rita Lima, 325 - Remanso Campineiro Hortolandia- SP - Tel.: (19) 3897-3051 Introdugao © maior desafio quando se comega a dar aulas a um tubista, é desenvolver suas habilidades da mesma forma que estas sao desenvolvidas nos instrumentistas que tocam os instrumentos mais agudos . Torna-se mais dificil a um tubista ser um mésico completo do que um flautista ou trompetista . E muito importante que o tubista seja muito bem encaminhado , se possivel , ja tenha tocado um instrumento melédico , para que ele procure se tornar um instrumentista completo , sem nenhuma diferenga_ em relagdo aos instrumentistas considerados solistas por natureza , pois a Tuba também @ um instrumento melédico . Deve -se utilizar de diversos materiais para solos , de acordo com seu nivel de aprendizado , sendo capaz de tocar todos os tipos de musicae nao ter somente a experiéncia para servir de base harménica e ritmica dos conjuntos , como nas praticas normais . Ao citar a Tuba, abrange também os Eufénios e Baritonos , pois pertencem a uma mesma fami Por issu, 0 Método @ escrito em duas oltavas para ser usado no estudo de lubas , Sousafone , Eufénios ( Bombardinos ), Saxhorn e Trombones afinados em Dé , Sib ou Mib © método € dividido em seis médulos , cada um desenvolvendo um avango técnico e musical ‘em cada item ospecifico . Cada _médulo divido co om trinta faseo © aprendiz estudaré todos os médulos simultaneamente , por tases, que so todas as ligées descritas em cada linha horizontal na tabela da pagina oito, as quais sendo estudadas sem interrupgdo , 0 aluno tera um desempenho satistatorio . Os pontos onde tiver dificuldades devem receber maior empenho e nao serem deixados para tras . A paciéncia 6 necessaria Para atingirmos nossos objetivos musicais , precisamos nao sé de muito estudo, mas também também de uma organizagao do nosso tempo de pratica, de forma que cada hora renderd © melhor possivel. Ganhe 0 seu proprio tempo . o1 PRES Tenho acompanhado 0 trabalho deste musico j4 a bastante tempo e tenho notado 0 seu empenho ‘em pesquisar e organizar um método que pudesse suprir a le. tuna que existe no Brasil com relagao ‘ao ensino da Tuba e Eufénio, pois temos pouco ou quase nada escrito especificamente para esses instrumentos Analisei este método e 0 acompanhei em suas experiéncias na adogéo do mesmo e pude ver 0 bom resultado que se produziu através do uso dele. WILSON DOMINGOS DIAS Professor de Tuba , Eufonlo © Trombone © Goordenador Uo Projet Unibarnda = Usiveny ‘Trombone - Baixo da Orquestra Sinfénica Municipal de Campinas ‘Trombone - Baixo da Orquestra Sinfonica da Unicamp Primeiro Eufdnio da Banda Sinfénica do Estado de So Paulo Rogente da Banda Municipal Carlos Gomes de Campinas Regente da Orquestra Filarménica Popular de Campinas Presidente da ATEBS- Assosiagdo dos Tubistes , Eufonistas , Baritonistas © Souzafonistas do Brasil AGRADECIMENTOS ‘A DEUS, por ter concedido a oportunidade de escrever este método . ‘Aos meus amigos , que me incentivaram e também colaboraram neste trabalho ‘Aos meus mestres , do Conservatério Dramatico e Musical Dr. “Carlos de Campos “de Tatui ‘Aos meus alunos, da Escola de Misica Harmonia e aos demais , aos quais me dediquei para que pudessem manter nes coragées a chama ardento da musica. Ronaldo Dias de Almeida O Instrumento A_Tuba - 0 mais grave cos instrumentos de metal , surgiu por volta de 1835 , em Berlim , inventada por Wilheinn Wieprecht e construida por Johann G. Moritz . Contudo , 0 modelo mais comum empregado na orquestra foi desenvolvido por volta de 1845, pelo belga Adolthe Sax Consiste num tubo cilindrico recurvado sobre simesmo e que termina num pavilhio em forma de sino © som 6 controlado por valvulas ou pistées cujo némero varia de 3 a 5. (Atualmente existem alguns modelos que possuem 6 @ 7). De timbre suave-e surpreendentemente agil , apesar do grande porte, a Tuba foi introduzida na orquestra por volta de 1850 Existem as Tubas -baixas que sao afinadas em Mib eFa, € as contra -baixas que sao afinadas em D6 e Sib ‘A Tuba 6 um instrumento que tem extensdo muito variada pelos tipos que dela s4o encontrados , pois a extenséio média é do Do 1 ao Fa3, podendo variar muito com a Tuba @com quem a executa Indispensavel na orquesira sinOniva, foi por vezes utilzada em solos orquestrais por Berlioz, Wagner e Bruckner. E muito usada ‘em bandas militares, onde desempenha 0 mesmo papel do Contra - baixo na orquestra sinfénica © Sousafone -0s modelos Hélicon tornaram - se muito populares (sobretudo nos EUA) e a partir de 129A, canstrutor G.C. Conn comecou a desenvolver um novo modelo de H Philip de Sousa Em 1908 apresentou ui on, segundo as instrugdes de John rsuuumento bastante diferente daqucle que Ihe servia de modelo, com um enorme pavilhdo destacavel (que em modelos posteriores viria a ser feito em fibra de vidro, (© que torna o instrumento consideravelmente mais leve, logo mais adequado para ser usado em marchas © novo instrumento denominou - se Sousafone em homenagem ‘a John Philip de Sousa , famoso chefe de bandas luso-americanas © compositor de marchas populares para handas militares . 03 © Eufénlo -0 nome latino Euphonium deriva do grego" euphonia" = soar bem. Basicamente podemos afirmar que 0 Eufonio é um instrumento de metal, predominantemente cénico , sendo acusticamente parente do Cornet , do Flugelhorn, da Trompa e da Tuba Os instrumentos predominantemente eénices tem um timbro mais escuro e um som mais aveludado No inicio do século passado , 0 construtor Adolthe Sax criou uma familia de instrumentos denominada Sax- Hor .O baixo desta familia denominava - se" Kontrabasstuba" ( Tuba contra - baixo ) u " Bombardom * ( bombardao ). Essa familia foi rapidamente copiada e adaptada por varios construtores da época . © Bombardino surgiu como diminutivo de Bombardao, por soar normalmente , uma oitava acima deste . No inicio do século XIX, autilizagdo de valvulas revolucionou a fabricagao dos instrumentos de metal. Em 1842, Adolph Sax, 0 inventor do saxofone, estabeleceu sua fébrica em Paris . LA, desenvolveu uma familia completa de instrumentos de bocal , os chamados Saxhorn que estéo na origem de varios instrumentos modernos. Eles foram desenhados principalmente para as bandas milltares , tendo revolucionado as possibilidades de instrumentacaio e época . O Baritono dessa familia substituiu o Ophicleide. Na Alemanha , desenvolveu - se a tamilia das Tubas, empregada principaimerte por Wayrret numa formagao de tubas - tenor, baixo e contra - baixo Copias e variantes desses instrumentos foram feitos em varios paises , 0 que foi o inicio de uma grande confuséo de nomenclatura . Instrumentos idénticos passaram a ter nomes diferentes om diferentes lugares . A confuso chegou a tal ponto que, em 1921, realizou-se em Londres uma uma conferéncia para discutir a padronizagao dos instrumentos . Posteriormente , acrescentou-se uma quarta chave ao Eutér equilibrando - se o timbre do instrumento. , ampliando - se o registro e © Trosbone © nome em italiano significa " trompete grande”, e 0 trombone é , na et um trompete mais alongado. No seu formato medieval , trombone era chamado sackbut ~ da antiga palavra francesa sacqueboute (que significa , literalmente , " puxe - empurre ") . O trombone mudou surpreendentemente pouco , desde os tempos medievais . Hoje existem trombones om dois sistemas: Ode pistées como 0 trompete eo de vara mével - uma extensdo de tubo, com o formato de um *U’, que se encaixa no tubo principal, deslizande sobre ele com astrama facilidada @ suiavidade trombone pode soar solene , digno e nobre : Quando tocado vigorosamente, seu timbre torna-se inflamado e agressivo. Porém pode ser tocado num estilo leve, as vezes incluindo o glissando , no qual © trombonista continua a soprar enquanto move a vara, literalmente deslizando de uma nota para outra. Conselhos Gerais © bocal ¢ uma pequena camara onde ressoam as vibragdes produzidas pelos labios apoiados na borda, © conduzidos para o instumento por um utifiviv. E uma das partes mais importante do instrumento, pois ele possibilita ao instrumentista desenvolver uma técnica segura | objetiva e flexivel Para produzir o som desejado . Podemos dividir © bocal em quatro partes : ~ A borda ou anel - quanto mais larga, maior a sensagao de conforto , pois a area de apoio dos labios seré maior. Quanto mais fina , melhor sera a preciso dos ataques e ligaduras (flexibilidade) . ~ A taga - quanto mais larga e funda, mais os labios iréo vibrar, produzindo 0 som com mais harménicos e mais escuro . Quanto mais rasa ,o som seré mais brilhante pois nao teré os harménicos inferiores - A garganta- € 0 ot afinagdo ena resistencia do executante jo entre a base da taca e 0 inicio do *back-bore". Ela tem influéncia na - O "back-bore" - é 0 cone que vai da garganta a saida do bocal. Quanto mais uniforme for a relagao entre seu cone com a taga , mais uniforme sera a afinagao do instrumento ‘A escolha de um bocal deve ser racional, considerando trés aspectos : © instrumento que possui, a sonoridade que almeja e a sua constituigao fisica A partir dai sera facil chegar no modelo adequado . Para uma boa escolha. procure ajuda de um profissional Bocais recomendados para situagdes normais ( iniciante ) - Trombone - Dach 61/2 AL - Eufénio - Bach 61/2 AL ou Schilke 51 + Tuba - Bach 22 ou 24aw ou Schilke 66 ou Conn Helleg 7B Embocadura ¢ a man: tenséo necesséria para os labios vibrarem em cada nota, deve partir de um trabalho dos proprios especifica de colocar 0 bocal na boca. A regra fundamental 6 que a masculos envolvidos na embocadura, e nao da pressao do bocal contra os labios . © bocal coloca-se no centro da boca, apoiado mais no lébio superior e menos no inferior. ‘Ao emitir 0 ar no bocal, tomar o cuidado de nao fazer bochechas . A respirago pratica - se abrindo um pouco as extremidades dos ldbios, sem mover o bocal da posi¢éo em que se acha. Estudos sucessivos contribuiréo para uma boa formagao da embocadura . A _Posi¢do co busto do executante deve ser reta, desde 0 primeiro dia; 6 indispensavel tanto para a estética como para o sistema respiratério. Nao inclinar a cabeca . \strumento segura - se com amao esquerda , deixando a direita live para acionar as chaves, cada uma como dedo correspondente, usando sempre a ponta dos dedos. © instrumento tem uma inclinago adequada, para nao atrapalhar a viséo. As tubas © mais vertical possivel e 0 trombone com mais ou menos 45% de inclinagao f ff d 1 Conservagao : o instrumento deve estar sempre em boas condigdes mecdnicas, com as valvulas € 0s tubos bem lubrificacins | avar sempre cam detergents neutro @ uear lubrificante apropriado. As condigdes do instrumento influi grandemente no sucesso ou falhas na formagéo do misico . © instrumento deve ser carregado cuidadosamente e quando uma anormalidade for descoberta . deve-se procurar consertar imediatamente Indice - Modulos 1- Escala Cromatica e Tabela de Harménicos Pag. 09 2- Exercicios Ritmicos e das Posicdes Pag. 14 3- Escalas e Arpejos Pag. 24 4 - Intervalos Pag. 37 5 - Flexibilidade Pag. 44 6- Ornamentos Pag. 49 7- Estudos Meldédicos Pag. 51 Tabela das Fases Aces! Cromndtica | Ritmo e PosigGes iscalas e Argejos| Intervalos | Flexbilidade | Interpretagaa Fasts SY Pag. _Licdo Pig. Ligdo | Pég. _Licdo__| Pig. Licdo_| Pig. Licdo | Péa. _Licdo 1 Dé] Sib] ib) 2 | O® [28] @ 2 [13] @_fis[18[21]D@[5] O@ [38] @ [4] O [2[OO! 3 [13| @_[is|1sla1] @ [26 |®@O@)3 | @® [45 53| @ 4 [| @ fisliel2] @ [27 @OO)s (OG ( ; 53] _@) 5 [13[ @ [islislai] © [28 OG | © [45 @® [54] © 6 |13{ @ [ts[1e]21| © [28 @9@ae 40] @ [4s] © [al © 7 [23] @ [islisla] @ [291 @@ [40 4| @ [55] @ 8 [13] @ [rsfis[2i] ® [30] @ [4] @® [4] @® [ss] @ g [3] @ fisfrsla] @® [30] eo [4] @ [46] @ [ss] @® to [13] @ [16/19/22] ® [30] @ [40] ® [4] @® [55] @® a1 [13 3 16|19] 22) @) [ao| @ [a] @ [4|@ [se] ® 12 [13] @ 16/19] 22] do [31] @ 4 | @ [46] @ [56] ® 13 [13] @ _ |16/19]22] @ [a1] @ [41 4[ @ [57| @ 14 [43] @_Sreltsi2o1 @ [31 | G0 [at | a [ae] @) [orl @ 45 [131 @ |reli9]22] ad [32 a[ @ («| @ [ss @_frefis[22[ @ [a2 al @ [el] @ [s @_Ttel19[22] @ [22 4[ ® [| @ [| @ @_fielis[22] a [33 “| @ [4] @ [a| @ @_frefie[22[ > [33 2| @ [47| © Is! © @®_[iz[2o[23| @) [39 21 @ [71 © [sl @ 4) |17]20] 23 1 34. a2| @ [47] © [58] @ 17|20]23] @S_[34 42 47| © _|s8 4) i7[zo[2z3] a> [34 a2{ @® [4] © Is] © 5) [17/20/23] ao [35 a2| ® [47] © [59] & @_|r7[20[23] Go [35 43| @ [48] © [50] @ @®_|17[20]23| @> [35 43[ a [4a] © [59] @ (_|17/20]23] @ [36 43 | 4) [48] © [eo] 4 @®_|iz[20]23] a [36 43 | @ [al © fe @®_|17[20]23] @ [36 43 4| © [62 ® |17[20]23 36 23] @ [4a] © |e Em cada médulo, o numero da esquerda corresponde ao numero da pagina. Os numeros dentro dos circulos sao os mesmos da ligao. Quando 0 aluno completar o estudo, o professor assinala com um 08 Escala Cromatica e Tabela de Harménicos ‘A Tuba, 0 Eufénio e o Trombone ndo sao instrumentos transpositores, pois cada afinago tem uma escala, (D6, Sib, Mib ou Fa). Ao contrério de Trompetes e Trompas que sdo historicamente transpositores - Temos aqui as escalas crométicas para os instrumentos em Dé, Sib @ Mib, os mais usados e suas respectivas tabelas de harménicos que seréo empregados nos exercicios ritmicos. E também 08 exercicios da escala, diminuindo os valores gradativamente © aumentando a velocidade cada vez mais, até 0 possivel A virgula , colocada sobre a pauta 6 para indicar as respiracGes . Certifique - se de obter tempo para respiracdo na nota precedente . para evitar alrasos ao ataque seauinte Deve - se marcar os tempos com o pé, sem exagerus, puis 4 cunlayei menial au & sufiviente ‘Também deve-se possuir um metrénomo . Sincronize as batidas do pé com o metrénomo Procure desenvolver 0 metrénomo dentro de vocé mesmo, para um alto grau de confianga , quando estiver tocando sem ele ‘As indicagdes metronémicas séo baseadas para cada nivel de dificuldade . Movimentos rapidos Poderdo naturalmente serem estudados em tempos consideraveis de velocidade mais ‘baixa, e ento aos poucos serem trazidns para ns tampns marcadas 09 Escala Cromatica para instrumentos em D6 2 3 4 2 fo ute 2 o * As posigdes com n° 4 so para instrumentos com 4 chaves T = Tabela dos Harménicos i) M ele 1 Pose oe — ae osigio 5, Pesigao 6" Posicaio esd i Posicao Bites Escala Cromatica para instrumentos em Sib 1 3 1 a 1 aou5 dou 55 A i 1 > 4 4 4 ll dive 3 2 * As posicées com n° 4 sio para instrumentos de 4 chaves Tabela dos Harménicos 1° Posicao — sem chates 2° Posicao 2 chave 3 Posigio 4 Posicao 1" © 2*chave 5° Posicio 72 e 3* chaves aes Fone T Posicao 1°, 2 e 3*chaves Escala Cromatica para instrumentos em Mib 1 2 3 4 elt js foo toes eS = s allo i 2 iil = pal T 2 Eo ae 3 2 * As posicées com n°4 sio para instrumentos de 4 chaves Tabela dos Harménicos ae Posicio es sem chat 3* Posicao T* chave 4" Posicio Te 2ehkve 5° Posicfio 2 © 3 chaves 6 Posicao TY € 3 chives 7 Posicao 1,2" e 3* chaves Exercicios sobre Escala Cromatica SSS SSS = Exercicios Ritmicos e das Sete Posicdes Nesta fase, os exercicios séo de diviséo, portanto o aluno deve saber ler cada célula ritmica, e Nao ouvir do professor até decorar . As notas mais curtas séo mais importantes na definigdo dos agrupamentos ritmicos . Elas deveréo ser tocadas muito precisamente e com claridade Todos 0s exerciclos desta tase deverao Ser estudados nas sete posigdes descritas nas tabelas dos harménicos , conforme exemplo’ abaixo da 1 ligéo para instrumentos afinados em Dé. | 1 Posicao -semchaves = + ¥ 4 4 2 Posicéo - 2° chave 3 Posic¢ao - 1° chave 4 Posicao - 1 e 2* 5* Posic¢ao - 2° e 34 6 Posicéo - 12 @ 3 7 Posigao - 1, 226 34 Oexercicio 1 deverd também ser praticado como exercicio de notas longas , muito importante para o desenvolvimento do controle da nota e da respiragéo 20 mesmo tempo . Usando todo o reservat6rio do f6lego (maximo da sua capacidade total possivel). O sopro deveré ser obtido num retorno constante eo diafragma deverd agir como um fole, muscularmente esvaziando de baixo para cima. © objetivo deve ser um som limpido, com suave continuacéo do som. 14 Exercicios Ritmicos e de Posigdes para Instrumentos em D6 ( Todos exercicios ritmicos deverdo ser estudados nas sete posigées .) 2 = 2 ft 4 3. = as wee tote ft SSS Broa ees EA 2 eeeee eee fi veteran oe fitietRbore bes) Fae 2 sa a ¥ ne Tt eee peo ' Aer s Ee 10. 33S Ss So eS Se SS SSS £ EE tpeeeeee seopess * i. veep ee | ed ~ iS =a tiny Tages = prtees pee see f is SRR et eet eee —EFEEREE eesesee sesesee ' Feo e nite EP SRL aa S| a Exercicios Ritmicos e de Posigdes para Instrumentos em Sib (Todos exercicios ritmicos deverso ser estudados nas sete posigées .) , , a ~Hie oo noe ae ae azul + fay opt freee see, une ane ree EELS teeta nee Ta SPR HER jepee a = oe = ae S53 ms [as a fff f “2. a Pe Pe - aaa Peas Soiccecece Ca ee ies iateat cas Exercicios Ritmicos e de Posigdes para Instrumentos em Mib ( Todos exercicios ritmicos deverfio ser estudados nas sete posicées .) dare a 1 Sa je Hi i d 2. Pippa 4 a . ini sil ahh i ot it ir a ; at ttn or ye ter? agg igsnectes7 Sees ac se au 0, Dea pre eee Eee aE ceccece a) ety a cee cal CEN LEME ui ania RELIES, Bc eee ee eee ces ae a s senna Escalas e Arpejos com variagées de Tonalidades e Articulacées Temos a seguir as doze escalas maiores com suas relativas menores melédicas , procedido dos arpejos de cada tonalidade Cada escala tem uma articulagao diferente, aumentando o nivel de dificuldade gradativamente (tonalidade , valores e articulagdes ) . Como uma boa lembranga, sempre comece sua pritica diéria com um roteiro de escalas e arpejos . Isto no serve somente para um exercicio de aquecimento ,como também aumentard sua facilidade para a extenséo dos registfos. Este exercicio poderia ser chamado de um expansor de limites , © limite & definido somente pelo midsico © pela relevéncia da pratioa , pois com ele 0 musico conseguir uma técnica perfeita capaz de vencer qualquer dificuldade ‘que the possa deparar Nao 6 pratico escrever todas as variagdes @ articulagdes repetidas , pois isto sobrecarregaria a partitura, entéo a indicagao " simile" recomenda repetir as artioulagdes até o final do exercicio . 24 Exercicios de Escalas e Arpejos com variagées de Articulacio Escalas e Arpejos em Dé Maior J=60 Escala e Arpejo em L& menor Escalas e Arpejos em F4 Maior —S simile —. 5. mar simile Escalas e Arpejos em Ré menor Escalas e Arpejos em Sol Maior site , Escalas e Arpejos em Mi menor 10. ¥e Fhe Escalas e Arpejos em Sib Maior snide 1S a ane Seer 14,3 oe Escalas e Arpejos em Ré Maior SS f + Sas sept ‘ t : + simile —~ Ete. ie Escalas © Arpejos em Mib Maior = foe : 3 ete Sa > : ! z z A= ret + oO ‘ep tete—n =e a fis it ae S = simile rE - 20. ty . 4 A =e = SE a é - - > a: Str a aff Escalas e Arpejos em Dé menor a e =a f £ ie 1 Escalas e Arpejos em L4b Maior Escalas e Arpejos em Mi Maior pepe e te Paerenieiee eee f £ z tr Ee ele = ae aS Escalas e Arpejos em Ré b Maior 35. Dobe pee sipere its fuR po pee Fr va ir eee ee De =e SpriyS «2 eas ie ae i Spe erat eet rey gaggia sc ey, Escalas e Arpejos em Si b menor Escalas e Arpejos em Si Maior ow AMINE ps Escalas e Arpejos em Sol b Maior LEE tbe bey , sa si Intervalos com Sincopas e Contratempos Toda compobigéo € formada por escalas e intervalos . © estudo dos intervalos € para o desenvolvimento da afinagao e do uso do diafragma nos saltos , sobretudo os mais distantes . Portanto deve - se ter 0 cuidado com os saltos ( com ou sem ligadura ) , para a emisséo da nota com preciséo, sem falhas das notas . Quando duas notas sucessivas de diferentes graus sao produzidas, € necessdrio que cada nota esteja afinada com a outra, relativa ao intervalo que esté sendo tocado . Assim , 0 misico deverd desenvolver @ treinar seu ouvido para que a diferenga de graus seja distinguida . Aproveitando 0s exercicios de intervalos , foi introduzido variagdes ritmicas com sincopas @ contratempos Notas sincopadas pedem uma acentuacao 20 iniciar e um desprezivel afilado do som depois do ataque . Certifique - se de evitar um acento secundario ou inchagao da nota , quando o som deve normalmente cair. Ex.: Toque de um sino 7 Intervalos e Exercicios Relativos Intervalos de Terca Intervalos de Quarta eee . £_¢ PF Pe i [poaiat bee. * Se SSeS 5 —s = ft + fe = = prt 2 t Se + ai 2 ° pips A Sa . fe Sae5 a = ele ae , + = 4 -_¢. = = —_—— f J = | — =e = Intervalos de Quinta 1 senna tbr ap ee 222s simile seth sept = 7 as Frey at So. eT DoE ee Sie ee Foe SSS = Intervalos de Sexta | potty simile - forte eo ¢ ro == rete £ i ert tH SE - £ att “red. yas + $e ot simile Hitec ffs. — 2 fee f oS ot e £ pe tt ett 4 i bt © = te MORDENTE - é um ormamento representado por duas notas em semicolcheias , sendo a primeira de som igual nota real ea segunda, um tom ou um semitom acima ‘ou abaixo. Dé-se ao mordente uma parte do valor da nota real , ficando esta com © restante do valor. Quanto mais lento o andamento, mais rapido sera 0. mordente . Simples k Duplo ay Superior GRUPETO - 6 constituido pelo agrupamento de 3 ou 4 notas , dispostas em graus conjuntos. Da-se a0 grupeto uma parte do valor da nota, ficando esta com o restante do valor. Quando a nota superior ou inferior a real é acidentada, é indicado abaixo ou acima do grupeto . 4. of 3 notas ©! 4notas Inferior Superior Superior Inferibr 49 Exercicios de Ornamentos Appoggiatura Breve Trinado Mordente Grupeto Estudos Melodicos com Expressao Temos aqui uma variedade de estudos, com mudancas de tonalidades , modos , andamentos , articulagdes e qualidades ritmicas apropriadas para aperteigoar a execugao , aumentando 0 nivel de dificuldade gradativamente Também @ imporante que 0 estudante acostume a empregar com seguranga e distingiio a escala total de dinamica, do pianissimo 20 fortissimo Os estudes de Duetos $40 muito impartanta para a aliina desenvalver a percepcao . comparando ‘seu som com 0 do companheiro .O professor deve inverter a execucaio das vozes nos estudos. 51 Estudos Melédicos e Duetos 1. Estudo Melédico em Dé Maior Moderato Moderato G.BIANCHINE 3. Dueto em Fa Maior ‘Tranquily ae 5.Estudo Melédico em Sol Maior 7..Estudo Melédico em Sib Maior Allegro agitato = op thettt ret 11.Estudo Melédico em Si menor Allegretio tranguillo ‘VOXMAN oath tpt Beate be fe 13. Dueto (canon) em Lé Maior Moderato a renee Se eats ae re 14. Dueto em La b Maior F = ° ij f: T es ae 4 rb Pe | 15.Estudo Melédico em Fé menor iKsiea BIANCHINE ray clapeion a tite thet eed a } Sees oe cael eaty 2 bh ' (ior ear aE Saag sie egepT ay P =F = > S : sm » hoa 4 saga Tp eae p peli ee eet ay 17.Estudo Melédico em Mi Maior 18 . Estudo Melédico em Sol b Maior MARCO BORDOGNI 7 i fee 2 ee — Dee ee oe oo SE EE tS r TBE 19. Estudo Melédico em F4 Maior BLAZHEVI ee eS ae =a 20 .Estudo Melédico em Ré menor Bibliografia e Sugestao de Métodos Complementares G. Bianchini - Método Popolare Marco Bordogni - 43 Bel Canto Studies for Tuba Karl Rinderspacher - Schule fur Tuba in B od. C Vladislav Blazhevich - 70 Etudes for Tuba Wm. Gower and H. Voxman - Advenced Method Bell - Complet Tuba Method (Colin ) Arban - The Complet Method (C. Fischer ) ANOTAGOES Impressao / Acabamento €=35 GRAFICA PINHELLI Fone: (19) 3261-2600 Rua Julio Bocaletti, 138 - Pq. Valenca | CEP 13.058-510 - Campinas-SP

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