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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

RELAÇÕES ECOLÓGICAS ENTRE ESPÉCIES

Para começo de conversa

Páginas 3-4

Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4

Carrapato Lagartas Bromélia Onça

Tamanduá-mirim Planta Árvore Peixe


(poderia ser
qualquer mamífero)
Líquens Planta

1 e 2. Respostas pessoais. Esta atividade serve para sensibilizar os estudantes para o


assunto e para a análise das imagens. É possível que alguns deles já conheçam uma
ou outra das relações ecológicas apresentadas. O importante, neste momento, é
direcionar o olhar dos alunos para as interações entre seres vivos, tema que será
aprofundado em seguida.

1
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Páginas 4-8
1.

Número da Seres citados Seres Seres Seres


frase prejudicados beneficiados indiferentes
(Exemplo) João-de-barro, Mosca-varejeira João-de-barro –

Mosca-varejeira

1 Coruja, perereca Perereca Coruja

2 Cipó-chumbo, Pitangueira Cipó-chumbo


pitangueira

3 Carrapato, Capivara Carrapato


capivara

4 Bactéria, Macaco-prego Bactéria


macaco-prego

5 Lombriga, porco- Porco-do-mato Lombriga


do-mato

6 Gambá, besouro Besouro Gambá

7 Goiabeira-brava, Goiabeira-
abelha brava, abelha

8 Perereca-verde, Perereca-verde,
perereca-listrada perereca-listrada

9 Bromélia, cedro Bromélia Cedro

10 Gambá, cutia Gambá, cutia Gambá, cutia


Palmito-jussara

11 Sanguessuga, Sanguessuga Sapo


sapo

12 Joaninha, Pulgão Joaninha,


amoreia, amoreira
pulgão

2
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13 Alga, fungo Algas, fungos,


líquens

2. Este exercício vai depender das respostas dos diferentes grupos de alunos. O importante é que
as respostas sejam comparadas.

3. Coruja (+), pererecas (−)


Carrapato (+), capivara (−)
Lombriga (+), porco-do-mato (−)
Cipó-chumbo (+), pitangueira (−)
Bactéria (+), macaco-prego (−)
Gambá (+), besouro (−)
goiabeira-brava (+), abelha (+)
Bromélia (+), cedro (0)
Sanguessuga (+), sapo (0)
Perereca-verde (−), perereca-listrada (−)
Gambá (−), cutia (−), gambá (+), palmito-juçara
Joaninha (+), pulgões (−), amoreira (+)
Alga (+), fungo(+)

Após a resolução desta questão, vale lembrar que esses sinais não significam que
uma relação seja positiva ou negativa para a natureza; eles representam apenas os
efeitos imediatos de cada situação para os seres envolvidos.

Páginas 8-9
1. O resultado final deverá ser semelhante ao seguinte:
1) Corujas (+), pererecas (−): predação.
2) Cipó-chumbo (+), pitangueira (−): parasitismo.
3) Carrapato (+), capivara (−): parasitismo.
4) Bactéria (+), macaco-prego (−): parasitismo.
5) Lombriga (+), porco-do-mato (−): parasitismo.
3
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6) Gambá (+), besouro (−): predação, ou predatismo.


7) Abelhas (+), goiabeira-brava (+): mutualismo.
8) Perereca-verde (−), perereca-listrada (−), girino (−) : competição.
9) Bromélia (+), cedro (0): epifitismo.
10) Gambá (−), cutia (−): competição; gambá (+), palmito-juçara (−): predação;
cutia (+), palmito-juçara (−): predação. Alguns autores atribuem à predação de
vegetais o termo “herbivoria”, que também seria aceitável.
11) Sanguessuga (+), sapo (0): inquilismo.
12) Joaninha (+), pulgões (−): predação / joaninha (+), amoreira (+):
protocooperação
13) fungo (+), alga (+): mutualismo.
2. A resposta vai depender da pesquisa de cada aluno, que deverá encontrar pelo menos
um exemplo para cada tipo de relação.

Páginas 9-10
1.

pequenos roedores
aves

lobo-guará

lobeira vermes

2 e 3. Lobo-guará (+) / pequenos mamíferos roedores (−): predação


Lobo-guará (+) / aves (−): predação
Lobo-guará (+) / lobeira (+): mutualismo
Lobo-guará (−) / vermes (+): parasitismo

4
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Página 11
1. Alternativa d.
2. Alternativa c.

Páginas 11-12
1. O tico-tico é o pássaro marrom, menor, e o chupim é o pássaro escuro, maior. Tanto
a legenda como a definição informa que o tico-tico cuida do filhote de chupim;
portanto, o pássaro que está dando a comida, na imagem, é o tico-tico, e o que está
recebendo é o chupim. Muitos alunos, que ainda não conhecem essa relação, podem
ficar surpresos com o fato de um pássaro pequeno, adulto, alimentar outro, que é
filhote, mas muito maior; porém, é isso o que acontece.
2. Tico-tico (−) / chupim (+); esclavagismo. (Esclavagismo ou sinfilia é uma relação
ecológica desarmônica que ocorre entre indivíduos de uma espécie que se beneficiam
explorando as atividades, o trabalho ou o que é produzido por outros animais (da
mesma espécie ou não).3. Assim como o homem que se casa com mulher rica para
viver à custa dela, o filhote de chupim vive à custa de outros pássaros, como o tico-
tico. Nesse caso, a cultura popular incorporou uma observação feita a partir da
natureza para descrever um comportamento humano.

Páginas 12-13
Formiga-correição (+) / grilos (−); predação
Formiga-correição (+) / aranhas (−); predação
Formiga-correição (+) / baratas (−); predação
Formiga-correição (+) / roedores (−); predação
Formiga-correição (+) / lagartos (−); predação

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Formiga-correição (0) / aves (+); comensalismo


Aves (+) / moscas (−); predação
Aves (+) / mariposas (−); predação
Gafanhoto (−) / vespas (+); parasitismo
Formiga-correição (0) / vespas (+); comensalismo

Relações mais complexas

Página 14
1. Deve-se considerar este como um caso de parasitismo, que às vezes leva à morte do
organismo hospedeiro. Alguns alunos poderão confundi-lo com predação, por
inferirem que esse tipo de relação envolve necessariamente a morte do organismo
predado.
2. Não, este não é um caso de parasitismo, mas de predação, mesmo que a morte do
organismo predado não se tenha consumado. Em razão de a barata não ter morrido,
alguns alunos podem confundir esse caso com o de parasitismo. O objetivo dessas
questões é levar os alunos a perceber- que muitas vezes as relações ecológicas não se
encaixam perfeitamente em resoluções simples, mas podem ser o ponto de partida
para uma reflexão mais profunda sobre o fato de a natureza não se encaixar
perfeitamente nas categorias e definições formuladas por nós, seres humanos. Para
abordar melhor essa questão, outros exemplos de situações de difícil classificação
também poderiam ser mencionados.

6
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

EQUILÍBRIO DINÂMICO DAS POPULAÇÕES

Páginas 14-15
1. Um casal geraria, em média, 240 filhotes (24 meses × 10 filhotes por mês).
2. Supondo-se que a metade dos ratos seja composta de machos e a outra metade, de
fêmeas, e que todos estejam prontos para se reproduzir, é esperado que, ao final de
dois anos, haja cerca de 120 mil ratos (500 casais x 240 filhotes por casal). Essa
resposta considera que as fêmeas dos ratos estejam férteis imediatamente após dar à
luz.
3. Levando em conta uma população inicial de 120 mil ratos (60 mil casais), ao fim de
dois anos teríamos 60 mil casais × 240 filhotes = 14 400 000 de ratos; portanto, em
dez anos teríamos 5 × 14 400 000 = 72.000.000 de ratos.
4. Resposta pessoal, Os estudantes devem mencionar os fatores que controlam tais
populações de ratos, como doenças, falta de alimento, extermínio realizado pelo
homem, predação por outros animais etc. Nesta questão, o mais importante não é
uma resposta exata, mas, sim, uma reflexão sobre os fatores que podem interferir no
número de indivíduos de determinada população.

Páginas 15-17
1. Percebe-se a maior quantidade de ratos no ano 2000, e a menor quantidade no ano
2001.
2. É possível perceber a maior quantidade de ninhos de coruja no ano 2000; e a menor
quantidade no ano 2001.
3. Quanto maior a população de ratos, maior será a de corujas.
Quanto maior a população de corujas, menor será a de ratos.

7
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Isso ocorre porque, quando o número de ratos aumenta, aumenta a população de


corujas. Quando aumenta o número de corujas, o de ratos diminui, e, em
consequência, o de corujas também acaba se reduzindo.
4. O tamanho da população de corujas.
5. O tamanho da população de ratos.
6. A população de corujas diminuiria ou até desapareceria desse local.
7. Como os ratos servem de alimento para as corujas, eles devem estar em maior
número. Como a maior escala é a do eixo da esquerda, ele se refere aos ratos, ou seja,
às colunas.
8. O número de corujas nunca será maior porque são elas as que se alimentam dos ratos.
São, portanto, consumidores secundários. Como a energia disponível se reduz a cada
nível trófico, por causa dos gastos com respiração, movimentação etc., sempre há
mais biomassa nos níveis tróficos inferiores (no caso, os ratos) para sustentar poucos
organismos em níveis superiores (no caso, as corujas). Como se trata aqui de uma
pergunta, que visa conectar os conhecimentos já adquiridos com os novos conteúdos,
vale a pena discutir essa questão detalhadamente.

Páginas 17-21
1. Os gráficos a ser construídos pelos alunos deverão ser semelhantes ao representado
abaixo.

120

110

100

90
Número de cigarrinhas

80

70
Sem fungo
60
Com fungo
50

40

30

20

10

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
Tempo (dias)

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Depois que uma metade da classe montar o gráfico das cigarrinhas “sem fungo” e a
outra metade o das cigarrinhas “com fungo”, os alunos podem compará-los observando
o modelo acima, em que é possível observar tanto o “sem fungo” quanto o “com
fungo”.

2. As respostas dos itens a a d vão depender da produção de cada aluno.


3. Está claro que sim, pois a população de cigarrinhas é muito menor na presença do
fungo, como mostram os gráficos e a tabela.
4. Hipótese 1: o fungo prejudica as cigarrinhas, mas não as plantas. Apenas com os
dados do gráfico seria possível dizer que ele é um predador de cigarrinhas. Contudo,
nesse caso, este não é o termo mais adequado, pois se trata de um parasita. Esta
hipótese é plausível; apenas o termo “predação” não é o mais adequado.
Hipótese 2: o fungo não prejudica a cana-de-açúcar, pois o enunciado da questão diz
que a produção de cana aumentou. Portanto, esta hipótese não se sustenta.
Hipótese 3: Esta hipótese é a mais aceitável/razoável, pois o fungo prejudica as
cigarrinhas, mas não a cana. Além disso, ela usa a terminologia adequada, apontando
o fungo como um parasita.
5. Sim, essa estratégia provavelmente funcionará, pois a população de cigarrinhas é
menor na presença dos fungos, que as parasitam. Na realidade, esta é uma das
maneiras pelas quais os agricultores do Estado de São Paulo combatem a cigarrinha
da cana-de-açúcar.
6. Cana-de-açúcar (-) / cigarrinha (+): parasitismo
Cigarrinha (-) / fungo (+): parasitismo
Fungo (0) / cana-de-açúcar (0): não estabelecem relação.
7. Cana-de-açúcar  cigarrinha  fungo
8. O fungo, já que ele é eficiente na redução das populações de cigarrinhas e tem a
vantagem de não contaminar o ambiente.

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Página 22
1. a) Um pouco antes dos pontos I, II e III, havia uma grande quantidade de presas, o
que beneficiou os predadores, cuja população pôde se alimentar mais e crescer.
b) Inicialmente, a população de herbívoros iria aumentar, devido ao
desaparecimento dos predadores. Depois, em razão da ampliação do número de
indivíduos (presas), cresceria a competição dentro da mesma espécie por alimento e
espaço. Desse modo, o tamanho da população de presas pode se estabilizar, ou até
diminuir.

2. Sim, pois a quantidade de herbívoros sempre será maior que a de predadores


(carnívoros), devido à perda de energia e de biomassa de um nível trófico para o
outro; bastaria observar qual das linhas apresenta os maiores valores no gráfico.

Páginas 23-24
1. a)
1. A e B: ocorre competição, pois se observa que a densidade populacional de ambas
as espécies é menor quando estão juntas do que quando estão separadas. Isso ocorre
porque estão compartilhando um mesmo ambiente e disputando os mesmos recursos,
o que afetará o desenvolvimento/ crescimento das espécies.
2. C e D: ocorre predação, onde a espécie C é a predadora e a D é a presa, pois se
observa que a densidade populacional de C aumenta e a de D diminui quando estão
juntas. Ver caderno.
1. b)
1. A e B: têm nichos ecológicos muito semelhantes, o que leva à competição por
recursos quando estão juntas em um mesmo ambiente. No gráfico II, observa-se que
quando estão juntas as espécies têm densidades populacionais menores que quando
estão isoladas.
2. A e C: têm nichos ecológicos muito diferentes; portanto, não competem pelos
mesmos recursos quando estão juntas. O gráfico IV leva a essa conclusão, pois
10
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mostra que as espécies não têm o crescimento populacional alterado por estarem
juntas.

Leitura e análise de experimento

Páginas 24-26

Professor, para fins didáticos os dados do gráfico foram modificados respeitando as


proporções do original1.

Em vez de porcentagem de produção das diferentes situações de cultivo das ervilhas,


utilizamos o peso seco que cada planta do experimento produziu.

1. No vaso 1, onde elas foram plantadas separadas das plantas de milho.


2. No vaso 4. Importante socializar as hipóteses dos alunos.
3. Sim, há influência, pois o peso seco das plantas de ervilha em cada situação foi
diferente.
4. Para ter uma referência com a qual pudessem comparar os outros vasos.
5. Para verificar quais partes de cada uma das plantas influenciavam a outra planta: as
partes que estão expostas ao ar (folhas) ou as que estão na terra (raízes).
6. As raízes, pois, quando elas estão juntas, o peso das plantas de ervilha é de apenas
114 gramas ou 106 gramas (vasos 2 e 4). As plantas de ervilha que crescem em solo
separado das plantas de milho, todavia, têm o crescimento pouco alterado (180
gramas, comparados a 200 gramas), mesmo que as folhas das plantas cresçam juntas.
7. Compartilhar o mesmo solo. Nessa situação, o peso seco das plantas de ervilha é de
apenas 106 gramas ou 114 gramas do peso-controle. Compartilhar apenas o
recipiente para as folhas não reduziu muito o peso (180 gramas, comparados aos 200
gramas do peso-controle).
8. A competição ocorre por causa de algo presente no solo, provavelmente água ou
algum nutriente que é absorvido pelas raízes das plantas.
1
SEMERE, T.; FROUD-WILLIAMS, R. J., 2001, In:
BEGON,M.;TOWNSEND,C.R.;HARPER,J.L. Biologia: De indivíduos a
ecossistemas. Porto Alegre. Artmed, 2007, p.232

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

CRESCIMENTO POPULACIONAL E AMBIENTE

Para começo de conversa

Páginas 27-28

As respostas a seguir são os valores corretos, mas é preciso inicialmente ouvir as


estimativas dos alunos. Isso vai dar uma ideia de qual é a noção que eles têm sobre esse
assunto. Observe também se há coerência entre os números escritos por extenso e os
com algarismos.

1. Cerca de sete bilhões (7 000 000 000).


2. Cento e noventa e dois milhões (192 000 000).
3. Cerca de um bilhão e setecentos milhões (1 700 000 000).
4. A resposta depende das respostas anteriores. A população do mundo está
aumentando, principalmente nos países pobres. A segunda parte da questão exige
uma justificativa em consonância com a resposta da primeira parte. 5. Os dados
abaixo estão corretos, mas neste momento é preciso tentar apreender apenas qual é a
ideia que os alunos têm sobre a tendência geral da população humana no planeta,
além de observar se há coerência com as respostas anteriores.

Mundo

8000
Número de habitantes (em

7000
6000
milhões)

5000
4000
3000
2000
1000
0
1800 1850 1900 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2006
Anos

População mundial em bilhões de habitantes

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6 e 7. As respostas a essas questões dependem dos trabalhos dos alunos, com base nos
quais eles devem fazer uma discussão sobre a qualidade dos gráficos e sua
capacidade de representar as mudanças que imaginam que ocorreram na população
do mundo ao longo do tempo.
8. Podem ser consultados os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) para o Brasil e os da ONU (Organização das Nações Unidas) para o
mundo, assim como os dos governos de todos os países. Também é possível buscar
informações na internet, mas apenas em sites confiáveis, e em almanaques e anuários
estatísticos. Nesta questão, o importante é que os alunos reflitam sobre a qualidade e
a confiabilidade da informação que buscam.

Páginas 29-32
1. Sim, pois são provenientes de órgãos oficiais, que contam com equipes
especializadas para obter esses dados e organizá-los.
2. Os alunos deverão produzir gráficos semelhantes a estes:

Mundo

8000
Número de habitantes (em

7000
6000
milhões)

5000
4000
3000
2000
1000
0
1800 1850 1900 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2006
Anos

População mundial, em bilhões de habitantes.

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Brasil

200
180
Número de habitantes (em
160
140
milhões)

120
100
80
60
40
20
0
1800 1850 1900 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2006
Anos

População brasileira, em milhões de habitantes.


a) As respostas dependem da produção dos alunos.
b) As duas populações aumentaram.
c) Sim, as duas cresceram mais ou menos no mesmo ritmo, como mostra o
aumento progressivo das barras ao longo do tempo. Os alunos podem notar que há
diferenças no ritmo em alguns períodos específicos.
d) As duas populações certamente crescerão neste período até 2020, pois o número
de habitantes vem aumentando nos últimos anos e não há sinal de que vá diminuir até
lá.
e) Sim. As duas populações aumentaram mais em tamanho de 1950 a 2000 que nos
períodos anteriores. Contudo, nota-se que o ritmo de crescimento da população
brasileira é mais acelerado.
f) Mundo: 1900-1950: 1,5 vez; 1950-2000: 2,4 vezes.
Brasil: 1900-1950: 2,8 vezes; 1950-2000: 3,2 vezes.
Esses cálculos confirmam a resposta da questão 5 e mostram que,
proporcionalmente, o Brasil cresceu mais que o restante do mundo nos dois períodos.
g) Resposta pessoal. É preciso chamar a atenção dos alunos para o aumento da
produção de lixo, do desmatamento, da poluição etc. Tais questões serão tratadas
com detalhes daqui para a frente.
h) A resposta depende do trabalho de cada estudante, mas certamente foi
modificada sua percepção acerca do tamanho da população mundial (e do Brasil),
bem como do seu ritmo de crescimento.

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Páginas 33-34
1. As áreas mais devastadas de Mata Atlântica estão presentes no interior do Brasil – no
sul do Piauí, na Bahia, em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do
Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – e em grande parte do litoral leste
de alguns Estados, principalmente na região Nordeste. Essas áreas desmatadas têm
em comum o relevo pouco acidentado e mais propício à agricultura, o que facilitou a
devastação, enquanto as matas remanescentes são justamente aquelas de relevo
acidentado e de acesso mais difícil. A fração da floresta que restou é de cerca de 10%
ou um décimo da original (o valor mais preciso é 7%).
2. Nesta questão, os alunos devem indicar que tal perda foi provocada pelo aumento da
população, acompanhada do incremento das áreas cultivadas e da crescente
urbanização.

Páginas 34-36
1. As plantações de cana foram organizadas em áreas de Mata Atlântica, contribuindo
para a redução das áreas florestadas, e a madeira usada nos engenhos também era
proveniente da floresta.
2. O deslocamento dos bandeirantes pelo interior adentro, a formação das primeiras
estradas, a fundação de novas cidades e o estabelecimento de fazendas acabaram
reduzindo a área de mata nativa.
3. O aumento das populações das cidades litorâneas fez com que novas áreas de Mata
Atlântica, que está presente em quase todo o litoral do Brasil, fossem desmatadas em
razão da construção de casas e sítios e do estabelecimento de fazendas.
4. As plantações de café se espalharam por áreas originalmente ocupadas pela Mata
Atlântica, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Toda a
extensão ao longo do Vale do Paraíba foi completamente devastada nesse período
para dar lugar a grandes cafezais.

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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

5. O Estado do Espírito Santo, quase inteiramente ocupado por Mata Atlântica,


promoveu a extração de madeira para a produção de papel e celulose e, assim,
reduziu sua área de floresta.
6. A fundação de indústrias em áreas de Mata Atlântica contribuiu duplamente para a
devastação da floresta: primeiro, porque os terrenos precisaram ser desmatados para
a montagem das fábricas e das cidades onde se assentariam os operários; depois,
porque se queimavam as árvores da própria floresta para produzir energia para as
fábricas. Por último, a poluição originada nas fábricas também contribuiu para a
destruição daquela área de floresta.
7. A migração maciça para a região de São Paulo levou ao desmatamento de grandes
áreas da periferia da cidade para o estabelecimento de novos bairros e estradas. A
área original de florestas nessa região foi drasticamente reduzida.
8. A retirada de árvores para produzir carvão contribuiu enormemente para a redução
das áreas de Mata Atlântica, uma vez que o número de indústrias que se utilizavam
de carvão vegetal era muito grande em 1989.
9. O plantio de eucalipto, principalmente no interior de São Paulo e Paraná, ocupou
áreas imensas de Mata Atlântica, substituindo a cobertura vegetal original de floresta.
10. A implantação de hidrelétricas provoca a redução da área de mata, porque é preciso
construir reservatórios enormes para o armazenamento de água, que inundam áreas
de leitos de rios e vales e submergem a floresta.

Páginas 36-37
• Resposta pessoal. Os alunos porém devem mencionar a ocupação do Leste do Brasil
por cidades, indústrias e plantações, o que causou o desmatamento das áreas onde
antes havia florestas nativas.

16
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Páginas 37-38
1. Resposta pessoal. É possível que os alunos imaginem que os peixes morrem de
indigestão, por ingerirem comida em excesso. Também podem pensar na
possibilidade de a comida apodrecer e os peixes se intoxicarem com ela.
2. Resposta pessoal, mas o teste deve fazer algum sentido. É possível que alguns alunos
antecipem, em certa medida, o que será feito no experimento.
3. Resposta pessoal. As informações apresentadas pelos alunos serão importantes para a
discussão do experimento.

Páginas 40-42
1. Resultado do experimento: Dados qualitativos.

Recipiente Cor inicial Cor após 24 Cor após


horas agitar
Azul Azul –
1
Azul Incolor –
2
Azul Incolor Azul
3

2. O recipiente 1 permanece com a mesma tonalidade de azul, do início ao fim das


observações. O recipiente 2 perde o azulado gradativamente, até não percebermos
mais essa cor, o que fica bem nítido após 24 horas. Quando se agita a água, ao mudá-
la do recipiente 3 para o 4, a mistura volta a ter a cor azulada, para perdê-la outra vez
depois de um tempo, e, assim, sucessivamente. Também se pode notar que essa
mistura começa a ter um cheiro desagradável depois de uns dois dias. É muito
provável que aconteça o que está descrito acima, mas o resultado de todo
experimento pode ser influenciado por algum fator desconhecido (por ex.:
temperatura do ambiente), que não deve ser excluído, mas discutido com os alunos.
3. O “recipiente-controle” serve para a comparação da tonalidade de azul, mantendo-se
as condições iniciais, sem a variável que queremos investigar (influência das
migalhas de pão na quantidade de gás oxigênio dissolvido).

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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

4. A resposta pode variar, porém é provável que os alunos digam ser possível a
substituição por alguma coisa que também contenha matéria orgânica (restos de
plantas, pedaço de carne, um inseto morto etc.) e que possa ser decomposta na água
pelos microrganismos.
5. A água dos recipientes 2 e 3 mudou de cor porque a matéria orgânica causou o
desaparecimento do gás oxigênio. Na ausência de gás oxigênio, o azul de metileno
torna-se incolor.
6. Bactérias e outros seres microscópicos.
7. Ao agitar o recipiente, o gás oxigênio é dissolvido na água e o corante volta a ter a
cor azul.
8. a) A quantidade de gás oxigênio dissolvido diminuiria.
b) Os peixes morreriam, em razão da falta de gás oxigênio.
c) As aves morreriam, em consequência da falta de peixes.
9. A resposta depende do que o aluno registrou antes, levando em conta os resultados
do experimento.
10. A resposta depende do que o aluno escreveu anteriormente, mas nela deve haver
referência à falta de gás oxigênio dissolvido na água, o que leva à morte dos peixes.
11. O esgoto certamente causou a morte de espécies aquáticas devido à redução nos
níveis de gás oxigênio dissolvido.

Tome nota!

Página 42
2. Resposta pessoal, de acordo com o levantamento de causas específicas da localidade
onde cada aluno vive.
3. Provavelmente sim, mas a resposta será específica para cada região. O desmatamento
é mais difícil de perceber em regiões muito urbanizadas, como a Grande São Paulo,
mas mesmo nessas regiões há desmatamento (por exemplo nas áreas de mananciais
ao redor das represas).

18
Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

4. Resposta pessoal. É importante para verificar se os alunos acham que as florestas


devem ser preservadas. Vale ressaltar que nem sempre a preservação da natureza é o
mais importante: imagine, por exemplo, uma região carente de luz elétrica que
necessita de uma usina.

Páginas 43-45
1. A linha laranja representa a concentração de gás oxigênio, e a verde, a quantidade de
bactérias.
2. A concentração de gás oxigênio é alta, e a quantidade de bactérias é baixa.
3. A concentração de gás oxigênio é baixa, e a quantidade de bactérias é alta.
4. A concentração de oxigênio é relativamente mais baixa, e a quantidade de bactérias,
relativamente mais alta (em comparação com a região de antes do lançamento do
esgoto).
5. Sim. O experimento mostrou que, na presença de matéria orgânica, a quantidade de
gás oxigênio na água é reduzida, o que provavelmente foi causado por bactérias. O
gráfico apresenta algo parecido, mas, em vez de migalhas, há esgoto.
6. Porque, com a ausência de gás oxigênio dissolvida na água, os animais não podem
respirar e morrem asfixiados. Dependendo da quantidade lançada de esgoto, todos os
peixes podem morrer, mas há espécies que são menos tolerantes à diminuição de gás
oxigênio que outras.
7. Alternativa c.
8. Na região Sudeste, as principais causas de desmatamento durante o século XX foram
o intenso crescimento populacional, que causou aumento no tamanho das cidades, a
abertura de novas estradas e a necessidade de mais alimento; o desenvolvimento
industrial, que causou desmatamento para a instalação das indústrias, as quais
inicialmente usavam madeira para gerar energia; e o desenvolvimento da agricultura
e da pecuária, que ocupou grandes áreas nesse século.
Na região Nordeste, nos séculos XVI a XIX, o extrativismo do pau-brasil e de
madeiras em geral levou ao desmatamento. Posteriormente, o desenvolvimento das

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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

cidades e a instalação dos plantios de cana-de-açúcar em larga escala causaram


grande devastação.

Página 46

Os alunos vão relacionar a morte dos peixes à queda dos níveis de gás oxigênio,
causada pelas bactérias ao se alimentarem do vinhoto.

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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

CADEIA ALIMENTAR, CICLO DE CARBONO E OS SERES


HUMANOS

Para começo de conversa

Página 46
1. Resposta pessoal. Os estudantes devem lembrar-se dos “restos” que deixamos no
nosso dia a dia: os restos de comida em uma refeição, as embalagens, o lixo, as
sobras de materiais de um trabalho na escola etc.

Páginas 46-48
1. A resposta depende do cotidiano de cada aluno, que deve acrescentar os dados
relativos à emissão de carbono e de energia.
2. O título dado à lista dos “restos” deverá ser coerente com o conteúdo dela.

Leitura e Análise de Dados

Páginas 49-50
1. Fitoplâncton e vegetais aquáticos → peixes herbívoros → peixes carnívoros →
mergulhão. Atenção: existe a possibilidade de os alunos serem influenciados pelas
setas vermelhas da ilustração, que indicam o caminho do DDT, e cometerem erro no
início da cadeia. A água não faz parte da cadeia alimentar.
2. A quantidade de DDT aumenta a cada nível trófico e a resposta está na tabela
“Bioacumulação de DDT”.
3. O DDT.
4. A quantidade de DDT no corpo dos peixes herbívoros não é suficiente para matá-los,
mas ao longo da cadeia alimentar, ela se acumula e acaba envenenando os
mergulhões.
5. O ser humano seria incluído como predador dos peixes, ou até das aves e, nesse caso,
ele também correria risco de envenenamento.
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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

6. Resposta pessoal. Essa questão é uma provocação para que os alunos reflitam sobre
os “restos” que deixamos, para conscientizá-los de que nossa influência no ambiente
vai muito além dos limites da cidade em que vivemos.

Página 51

Nesta atividade de pesquisa, optamos por sugerir um tema bastante dirigido e fácil de
encontrar em livros didáticos, para que os alunos pratiquem suas habilidades de busca
em índices organizados por assunto. É um tipo de busca bem diferente do comumente
realizado na internet. Deve-se verificar se os alunos já são capazes de fazer as buscas no
índice de maneira autônoma. Em caso negativo, é preciso fazer uma preleção sobre isso.

Leitura e Análise de Imagem

Páginas 51-53
1. A respiração de todos os seres vivos, incluindo as plantas, libera gás carbônico para a
atmosfera, enquanto a fotossíntese, realizada durante o dia pelos organismos
clorofilados (como as plantas e algas), retira gás carbônico da atmosfera e libera gás
oxigênio. Além disso, o carbono passa de um organismo para o outro na cadeia
alimentar (por ex.: insetos que comem uma planta retiram dela o carbono que
formará os corpos deles), e a fossilização é resultado de um processo que mantém o
carbono que foi capturado da atmosfera pelos seres vivos no interior de rochas.
Outros processos que também propiciam a circulação de carbono independem de
seres vivos, tais como a erupção de vulcões (que libera gás carbônico para a
atmosfera), as trocas entre os oceanos e o ar, além da incorporação de gás carbônico
em rochas.
2. A queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) na indústria e nos transportes,
as queimadas de florestas e os desmatamentos intensivos liberam gás carbônico na
atmosfera ou alteram a quantidade desse gás fixado pelas plantas.
3. Queimar florestas não só libera o carbono das árvores para o ar, mas também mata os
organismos cuja função é retirar esse carbono do ar; daí a expressão “o prejuízo é
duplo”.
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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

4. A liberação de gás carbônico pela queima do petróleo é compensada pela


fotossíntese das novas árvores plantadas.
5. Resposta pessoal, em que os alunos devem mencionar a redução do consumo de
combustíveis fósseis e também das queimadas.
6. O gás carbônico é um dos gases que causam o efeito estufa, que é o fenômeno de
retenção de calor solar (raios infravermelhos) pela atmosfera da Terra. O efeito
estufa foi e é fundamental para a manutenção da vida, mas ele está se intensificando
pelo recente aumento nas emissões de gás carbônico na atmosfera e isso está
elevando a temperatura de toda a Terra. Esse é o fenômeno que tem sido chamado de
“aquecimento global”.
7. Derretimento das calotas polares, aumento do nível do mar, inundações em cidades
litorâneas, mudanças climáticas (regime de ventos, de chuvas, de temperaturas
médias), extinção de espécies e também problemas na agricultura são algumas das
consequências. Nesta questão, recomenda-se que os estudantes exponham suas
respostas para que todos conheçam o maior número de consequências possíveis.

Páginas 53-54

Esta atividade envolve a redação de um texto dissertativo, no qual os estudantes


deverão demonstrar as habilidades sugeridas no Caderno do Aluno e elaborar textos
com argumentos coerentes. Deve-se levar em conta também o desempenho deles do
ponto de vista do uso da língua portuguesa (ortografia, concordância etc.). Todos esses
aspectos devem ser avaliados, de acordo com os critérios de avaliação propostos no
próprio Caderno do Aluno.

Caso eles não atinjam um desempenho satisfatório, recomendamos que passem o


texto a limpo. Para que este “passar a limpo”, tenha sucesso, é preciso que os erros
estejam claramente apontados, e isso demanda uma atenção especial no momento da
correção. A capacidade dos alunos em refazer o texto com as marcas de correção é outro
aspecto que deve ser avaliado.

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Gabarito – Caderno do Aluno Biologia Biologia 1a série – Volume 2

Página 54

Este exercício envolve a correção dos textos dos alunos pelos próprios alunos, em
pares. Para que ela transcorra bem, é preciso que os estudantes tenham uma postura
extremamente respeitosa ao apontar os erros dos colegas. Os problemas apontados
podem servir de ponto de partida para passar esse mesmo texto a limpo.

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