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III ENEBIO & IV EREBIO – Regional 5

V Congreso Iberoamericano de Educación en Ciências Experimentales

A CONTRIBUIÇÃO DO CINEMA PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS


BIOLÓGICAS

Maria Cristina Pansera-de-Araújo (pansera95@gmail.com)


UNIJUÍ/ DCB/PPGEC
Neusa Maria John Scheid (Tscheid.neusa@gmail.com)
URI/DCB/PPGEnC

Resumo O artigo registra parte de um estudo que investiga as possibilidades de usar


filmes como fonte de pesquisa no ensino de Ciências biológicas. Além disso, poderiam
ser excelentes ferramentas para o desenvolvimento do conteúdo científico escolar e
também, podem tornar-se bons instrumentos para ilustrar os conceitos de natureza da
Ciência para introduzir os elementos de história e epistemologia da Ciência, no
cotidiano escolar.
Palavras-chave: Cinema e educação científica, formação de professores e ensino de
Ciências Biológicas

1. Introdução:

A educação científica é um fenômeno situado no interior de um contexto social


que sofre toda uma série de determinações. Várias são as condições básicas necessárias
para que o professor da área de ciências biológicas dê conta de sua tarefa docente.
Inicialmente, precisa dominar o conteúdo da disciplina ministrada, pois “ensinar exige
um conhecimento do conteúdo a ser transmitido, visto que, evidentemente, não se pode
ensinar algo cujo conteúdo não se domina” (GAUTHIER et al, 1998, p.29).

Contudo, apenas conhecer o conteúdo não é suficiente: é importante conhecer


os aspectos metodológicos, História da Ciência, interações entre Ciência, Tecnologia e
Sociedade (CTS) e desenvolvimento científico recente (SOLBES; TRAVER, 1996).
Além disso, o professor deve ser muito mais que mero executor de currículos e
programas, e, inserir, nas aulas, assuntos polêmicos como aqueles envolvidos nos
aspectos éticos oriundos das aplicações biotecnológicas da Biologia Molecular, entre
outros.

Para tanto, os professores necessitam uma concepção de Ciência como


construção histórica, influenciada pela sociedade e influenciadora desta. Entre os

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professores da área existe ainda muito presente a idéia/visão de Ciência como verdade
inquestionável. Isso resulta da concepção positivista e estática de Ciência, impedindo
que se veja o dinamismo da sua construção, propiciando um modo de ensinar muito
dogmático, com conseqüências sobre o modo de ensinar/aprender Ciências (SCHEID,
2006).

Segundo Chalmers(1993), a concepção popular de conhecimento científico é


algo provado e adquirido através de um método iniciado pela observação, seguido pela
experimentação, com controle rigoroso e conclusões objetivas. É um conhecimento
empírico fundamentado nos sentidos (ver, ouvir, tocar, etc), sem espaço para suposições
pessoais especulativas. Essa concepção de conhecimento científico vem desde a
Revolução Científica, ocorrida no século XVII, com as teorias de Galileu e Newton.
Francis Bacon (1561–1626), considerado Pai da Ciência Moderna, foi quem mais
reforçou a idéia do empirismo científico, através do pensamento reflexivo, indutivista.
Para Mayr (1998, p. 45), “O indutivismo teve grande reputação no século XVIII e
começo do século XIX, mas hoje está claro que uma aproximação puramente indutiva é
simplesmente estéril”.

A conseqüência dessa forma de conceber a Ciência traz significativas


implicações para o ensino e aprendizagem das disciplinas dessa área, pois:

Os professores também são produto da sociedade e do meio e se não forem


confrontados com essas questões da produção científica, nos seus cursos de
formação específica, tenderão a repetir e a reforçar as mesmas crenças e
dogmas sobre a ciência. Essa é a forma mais sutil de deixar tudo como está,
aceitando que a Ciência e a sua aplicação tecnológica é fruto, apenas, de
abnegados cientistas que `descobrem´ verdades provadas que já estão `escritas´
na natureza (MALDANER, 2000, p.59).
De acordo com Lederman (1999), as compreensões dos professores sobre a
natureza da Ciência influenciam a sua prática em sala de aula, existindo fatores que
facilitam ou impedem essa influência. Segundo o autor, os resultados de sua
investigação indicaram que os professores exibem visões de natureza da Ciência
consistentes com aquelas identificadas nas várias reformas educacionais, corroborando,
de alguma forma, o que eles aprenderam e mantiveram das aulas ou oficinas
coordenadas pelo pesquisador em anos anteriores.

Os professores mais experientes demonstram práticas de sala de aula coerentes


com sua concepção de Ciência, priorizando atividades orientadas pela investigação. No
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entanto, os dados indicaram que a grande maioria dos seus alunos não exibiu uma
compreensão da natureza da Ciência consistente com o conhecimento atual.

Para verificar uma relação entre a concepção de natureza da Ciência apresentada


pelo professor em concordância com a que seus alunos apresentam, é preciso trabalhar
tópicos sobre o assunto, além de manter, em atividades de sala de aula, uma postura
coerente com a visão que possui.

No mundo contemporâneo, novos espaços de educação definem-se e o professor


precisa usá-los para conduzir de forma adequada sua ação docente.

O cinema sempre foi um grande veículo de divulgação dos avanços da ciência.


Não apenas documentários e ficções científicas exprimem conhecimentos desejados e
alcançados, mas até dramas (profundos ou tolos) e comédias revelam a penetração da
ciência em nossa cultura (OLIVEIRA, 2005).

Objetivou-se investigar como o cinema pode contribuir para melhorar o ensino


de ciências biológicas ao introduzir diferentes abordagens de conteúdos científicos
multidisciplinares e problematização das concepções sobre a natureza da ciência. Partiu-
se do pressuposto de que filmes são fontes valiosas de relação da realidade com o
conteúdo discutido, pois se trata de uma forma de linguagem mais próxima dos
estudantes e distinta daquela empregada nas aulas. Além disso, alguns filmes podem
servir para questionar as concepções de ciências, no cotidiano escolar. Como afirma
Rose (2003), mesmo os filmes de ficção são importantes pois podem ser criticados por
sua plausibilidade.

2. Aspectos metodológicos:

A fim de captar a realidade dinâmica e complexa do objeto de estudo e


orientado pelas abordagens qualitativas, a pesquisa constituiu-se no tipo análise
documental (LUDKE&ANDRÉ, 1986). A busca de elementos importantes para melhor
compreensão do papel desempenhado pelo cinema na melhora do processo de ensino e
aprendizagem nessa área foi realizada no período de agosto/2007 a julho/2009, no
campus URI-Santo Ângelo-RS, Brasil. A análise documental incluiu filmes, livros,
periódicos, sítios da internet e anais de encontros de ensino de biologia e ciências, por
meio da análise de conteúdo, definida por Krippendorff (1980, p.21) como “uma técnica

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de pesquisa para fazer inferências válidas e replicáveis dos dados para o contexto”.
Assistiram-se filmes tais como: E a vida continua (EUA, 1993), Blade Runner (EUA,
1982), Contato (EUA, 1997), Gattaca (EUA, 1997), Giordano Bruno (França, 1973), O
Vento sera tua herança (EUA, 1960), O Óleo de Lorenzo (EUA, 1992), Madame Curie
(EUA, 1943), Mary Shelley’s Frankenstein (Inglaterra, 1994), Os meninos do Brasil
(EUA, 1978), O Jardineiro Fiel (EUA, 2005), A História de Louis Pasteur (EUA,
1936), Questão de Sensibilidade (EUA, 1997).

3. Análise e Discussão:

Quando se fala em ciência no cinema, a primeira idéia relaciona-se apenas a


ficção científica, que não é o único gênero a projetar imagens sobre conhecimento
científico, cientistas ou sociedades neles centrada (OLIVEIRA, 2007). Outros gêneros
como aventuras, dramas, comédias e desenhos também contribuem na formação de
estereótipos, modelos e expectativas que servem de referência para as percepções da
sociedade em relação à ciência e à tecnologia. Os filmes foram assistidos e discutidos,
com a identificação de três categorias: i) Imagem de cientista; ii) Tensão entre Ciência e
Igreja; iii) Relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

i) Imagem de cientista

No filme A história de Louis Pasteur (1936), a ciência é apresentada com uma


visão heróica do cientista triunfante na luta do bem contra o mal. Alguns estudantes
comentaram que o cientista é um indivíduo interessado apenas no progresso da ciência e
promoção da melhoria da qualidade de vida das pessoas. Outros apresentaram uma
visão contextualizada e atual de cientista, caracterizando-o como cidadão normal e
sério, mas, acima de tudo, que ame a profissão e seja investigativo. Essa é uma
constatação importante, porque há, ainda, entre os leigos, uma visão estereotipada de
cientistas como indivíduos invulgares, apaixonados pelo seu trabalho, desleixados em
relação a sua aparência, sem preocupações com salários e com a aquisição de
propriedades, vivendo mais ou menos no mundo da lua, criando imagens de que estão
isentos de problemas cotidianos (FREIRE-MAIA, 2000; MANASSERO, MAS y
VÁZQUEZ ALONSO, 2001; LOUREIRO et al, 2004). Problematizar essa concepção
permitirá aos licenciandos rever a sua formação científica. Isso os auxiliará na condução
de um processo de ensino e aprendizagem de ciências, mais significativo no momento
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de sua prática profissional.

Nos filmes, geralmente, os cientistas são homens, apresentando uma visão


masculina da ciência e as mulheres apenas coadjuvantes. Os filmes Contact e Madame
Curie, embora apresentem o envolvimento de mulheres como cientistas, retratam os
preconceitos e dificuldades enfrentados.

Por outro lado, o cinema retrata uma visão da metodologia científica baseada na
observação, experimentação e comparação dos fenômenos, subjugando a imaginação.
As cientistas destes filmes atentam aos fatos acessíveis pela observação, deixando de
lado as causas dos fenômenos, que derivam de uma fonte externa. No entanto, como
afirmam Hubbard e Wald, essa compreensão precisa ser problematizada, pois

“[...] contrariamente a crença popular, cientistas não são observadores da


natureza e os fatos descobertos não são simples herança do fenômeno
observado. Cientistas constroem fatos por tomar decisões constantes sobre o
que considerarão significativa, quais experimentos executar, e como
descrever suas observações. Estas escolhas não são meramente individuais ou
idiosincráticas mas refletem a sociedade em os cientistas vivem e trabalham.”
(Hubbard e Wald, 1999,p.7)

ii) As tensões entre Ciência e Igreja

Ao discutir o filme Giordano Bruno, questionaram-se as relações entre a Igreja e


a Ciência. Em 1600, as idéias de Giordano Bruno ameaçaram de tal forma a ordem
vigente, que a igreja católica o condenou à fogueira. Da mesma forma, ao assistir a
história de Galileu observamos que, mesmo com provas “científicas” e não apenas
“idéias filosóficas”, é preso, julgado e condenado pelo santo ofício. Mesmo retratando-
se, sua condenação implicou em prisão domiciliar e proibição de escrever sobre ciência
(CONDÉ, 2005).

Cerca de 400 anos após esses acontecimentos, as relações entre Igreja e Ciência
ainda são tensas, e, “os próprios temas sobre os quais cai o olhar dos teólogos já não
mais versam sobre a eternidade ou a multiplicidade dos mundos” (CAMENIETZKI;
CARVALHO, 2005, p.92). Principalmente, os temas mais complexos como bioética,
clonagem, manipulação genética, teoria criacionista e uso de células-tronco
embrionárias têm provocado confrontos entre as explicações científicas e convicções
religiosas, quando são discutidos com argumentos de fundo dogmático e doutrinário.

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Alguns anos atrás, no Brasil, a polêmica da introdução da teoria criacionista no


currículo de escolas públicas do Rio de Janeiro, reascendeu a discussão da interferência
da Igreja nos domínios do Estado.

Esta visão cristalizada, quanto aos conhecimentos científicos veiculadas pelos


filmes, reflete o pensamento circulante na sociedade em geral e precisa ser
problematizada para ampliar a concepção de natureza da Ciência dos estudantes.

iii) Relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade

O filme Gattaca propõe uma reflexão sobre os caminhos da engenharia genética


e de seus impactos na sociedade. É também uma reflexão sobre como a ciência pode ser
usada para legitimar e, criar uma hierarquia social, especialmente se a sociedade não
exercer um controle sobre os seus limites. Nessa sessão, a discussão foi, sobretudo, em
relação ao papel das tecnologias genéticas para o desenvolvimento da humanidade. A
discussão amplia-se para os aspectos éticos da identificação do código genético das
pessoas e da determinação de seu futuro, ou seja, só é possível almejar aquilo para o que
nossa bagagem genética permite fazer. Não é possível superar barreiras genéticas,
mesmo que a aprendizagem não seja predeterminada dessa maneira.

Para Maestreli; Ferrari (2006,p.38), o filme O óleo de Lorenzo é apropriado para


discutir aspectos econômicos, que influenciam a pesquisa científica e a complexidade
das relações entre a ciência e a sociedade. E, que a Ciência tem mais perguntas do que
respostas, o que acabou imprimindo uma barreira ao diálogo entre as áreas de
conhecimento, que marca a visão de mundo dos estudantes. Após a sessão deste filme, a
discussão desencadeada evidenciou a observação de que é possível haver ciência fora da
comunidade científica. Isso, de acordo com Freitas (2005), possibilita uma visão mais
ampla do que a proposta de Thomas Kuhn no livro “A Estrutura das Revoluções
Científicas” (1962). Khun (1975) apresenta a ciência como sendo a prática organizada
de um grupo, afirmando que para aceitar o conhecimento, como científico, é preciso
validá-lo numa comunidade científica.

Uma conversa sobre orientação sexual e deficiência genética em seres humanos


pode ser iniciada pelo filme "Questão de Sensibilidade (USA, 1997) analisado por
Scheid & Pansera-de-Araújo (2008). O enredo possibilita a discussão de aspectos
biológicos tais como determinação gênica e cromossômica do sexo, diferenciação
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sexual e análise de genes ou seqüências de DNA, além dos éticos e morais relacionados.
Também, possibilita refletir sobre o que fazer com o conhecimento produzido e o que
propiciar ao sujeito geneticamente identificado tanto na sua vida pessoal quanto na
comunidade.

Filmes, como recursos nas aulas de ciências biológicas, podem ser discutidos
quanto às diferentes concepções de conhecimento científico, influência política,
intolerância e dogmatismo religioso, importância da manutenção dos dados históricos
para o desenvolvimento dos saberes, questões referentes ao determinismo genético,
eugenia e perfeição genética. Além da relação que o apoio governamental exerce quanto
aos resultados de pesquisas científicas, os obstáculos enfrentados pelos cientistas no
decorrer de seus estudos, a discriminação existente na comunidade científica para com
alguns gêneros e a influência cultural na aceitabilidade dos conceitos.

4. Considerações finais:

A pesquisa permitiu tecer algumas considerações sobre a utilização destes


produtos no ensino de ciências biológicas, como inserção de metodologias alternativas
que propiciem ao estudante desenvolver diferentes habilidades e competências durante a
construção dos saberes.

Estudos indicam que a concepção de natureza da ciência apresentada pelos


professores depende, em boa medida, do que lhes foi ou é oferecido nos cursos de
formação, reforçada pelos materiais didáticos, e por isso, o cinema poderá
problematizar essa questão. Se a natureza do conhecimento científico não for
questionada, será ensinada uma ideologia da ciência, que reforça e dogmatiza métodos e
técnicas, dando-lhe perfil inadequado, dificultando o acesso à informação necessária às
decisões conscientes e autônomas, características da cidadania almejada.

É importante ressaltar que o educador deve previamente avaliar o material que


irá expor aos alunos, observando adequações a faixa etária e possibilidades de
interligação com os assuntos desenvolvidos. Pois, para que o cinema seja um recurso,
para uma adequada educação científica não descontextualizada, proporcionando
momentos de discussão e avaliação das cenas observadas, considerando-se a sociedade
e a cultura analisada e momento em que foi produzida.

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Finalmente, o uso do cinema como recurso didático não se restringe apenas à


ilustração de aspectos histórico, social, humano ou temporal. O cinema pode ser um
importante aliado na construção de conhecimento científico acerca do mundo e no
desenvolvimento da compreensão crítica do fazer ciência nos dias atuais.

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