Aluno: Henrique Correia de Oliveira – R.A 7402042 – Turma 3202E02
1. O que significa resolver efetivamente um conflito? Como diferenciar uma
resolução ruim de outra boa resolução do conflito: A satisfação das partes, um ideal de justiça ou o melhor aproveitamento da situação de conflito? Resposta: De acordo com o conteúdo abordado no livro Negociação, mediação, conciliação e arbitragem do escritor Carlos A. Salles, pude compreender que a resolução efetiva de um conflito permeia diversos itens e detalhes aos quais se passam despercebidos. A relação resolutiva se conecta diretamente com a aplicação firme de uma solução, sendo uma ação que possua total capacidade para concretizar e solucionar de fato o conflito. Para diferenciar uma resolução boa de uma ruim, podemos citar o meio de arbitragem para buscarmos uma relação de equidade, nosso atual CPC prevê em forma de lei o uso desta medida para trazer equilibro para jurisdição, direcionando o conflito para uma satisfação plena de ambas as partes.
2. Como diferenciar uma negociação que resolve o conflito de uma negociação
que cria valor? O que significa “deixar um valor na mesa”? Resposta: A ação de diferenciar ocorre pelo fato das negociações que resolvem conflitos, obterem uma solução integral do problema/conflito, porém ao inverso desta, as negociações que geram valor, entenda-se valor por viés de termo jurídico, por inúmeras vezes geram e perduram novos conflitos. A ideia de “Valor sobre a mesa” se dá quando alguma parte do processo permanece em standby ou fora do acordo, muitas vezes por não ter sido interpelada ou definida, sendo assim, devendo-se requerer atenção sob a mesma para não ser deixá-la esquecida, sem discussão ou direcionamento processual adequado.
3. Qual o papel do brainstorming na criação de valores na negociação?
Resposta: O principal papel da famosa “tempestade de ideias” dentro da mediação é alcançar novos horizontes e construir novos cenários a respeito de um determinado conflito/situação. Durante o Brainstorming o debate é fundamental para alcançarmos o equilibro ao qual já citei na questão anterior, tornando o trabalho de mediação “leve” pois há um consenso aplicado por trás desta técnica, onde o ponto focal baseia-se na elaborar uma conciliação ou plano de ação para o processo em questão. 4. Qual a importância de imaginarmos a criação de valores e a distribuição como negociações independentes? Resposta: Ao analisarmos a importância da criação de valores, o autor, nos propõe um raciocínio lógico e concreto no âmbito jurídico, onde temos como principal benefício justamente a não interferência de um processo sob o outro. Para obter um trabalho de forma proativa é importante gerar outros valores que visem uma junção entre ambas as partes, para que durante uma eventualidade, seja feita uma distribuição futura.
5. Quando identificar que um acordo é inviável?
Resposta: Geralmente um acordo é inviável quando ele é realizado de forma ‘plus’
onerosa para uma parte em relação a outra. Um dos exemplos que podemos citar neste caso, são os acordos realizados em quase todos os bancos privados, ao qual recorre de o cliente entrar em situação desvantajosa, viabilizando o não cumprimento de seus deveres e adentrando novamente em juros altos. Podemos relatar que a demonstração de interesse ou alteração constante de interesse, leva a um possível convencimento de que não há motivos para prosseguir, gerando uma inviabilidade interna.