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PSICOLOGIA 8º PERÍODO
Resumo
e adolescência. Método: Neste artigo é feita uma revisão sistemática acerca do transtorno
PubMed e no Medline entre os anos de 2008 e 2018. Termos utilizados na busca: cognitive
behavioral therapy AND CBT AND obsessive-compulsive disorder AND OCD AND adoles-
cence AND childhood. Obras e outros artigos considerados pertinentes também foram incluí-
dos no estudo. Resultados: Os estudos avaliados confirmam que as técnicas da terapia cogni-
significativa dentro dos objetivos de cada artigo revisado, quer seja como coadjuvante, quer
seja como objeto principal de pergunta de pesquisa dos seis artigos. O papel da TCC e sua
Abstract
therapy is made from articles found in PubMed and Medline between the years of 2008 and
2018. Terms used in search: cognitive behavioral therapy AND CBT AND obsessive-
compulsive disorder AND OCD AND adolescence AND childhood. Books and other articles
considered relevant were also included in the study. Results: The evaluated studies confirm
that cognitive-behavioral therapy techniques such as Exposure Therapy and Response Pre-
vention together with the family's contribution are effective in the treatment of obsessive-
with CBT contributed significantly within the objectives of each revised article, whether as an
adjuvant, or as the main object of the research question of the six articles. The role of CBT
and its proven efficacy in reducing suffering, evidences the important practice of addressing
opment, contributing to a good emotional and physical growth of children and teenagers.
compulsão se relaciona aos comportamentos que muitas vezes são executados para diminuir a
imagens sexuais. Dentre as compulsões mais comuns estão os rituais de limpeza, como lavar e
ou arrumação, simetria, colecionismo de objetos sem valor, além dos rituais mentais, que
não são perceptíveis e interferem bastante na concentração, como rezar ou contar em silêncio,
amostras de crianças e adolescentes foram comparadas com amostras de adultos. Por exem-
plo, foram encontradas taxas mais altas de obsessões sexuais e religiosas em adolescentes do
que em crianças; taxas mais altas de medo de eventos catastróficos, como doença ou a própria
afetado em uma taxa um pouco mais alta do que o masculino na idade adulta, embora os me-
utiliza para prevenir ou reduzir a ansiedade, sofrimento ou evitar algum evento ou situação
temida. As compulsões são mais facilmente diagnosticadas em crianças do que as obsessões
porque as primeiras são observáveis. No entanto, a maioria das crianças tem obsessões e
compulsões (como a maioria dos adultos). O padrão de sintomas em adultos pode ser estável
Os sintomas de TOC são de difícil percepção, visto que na infância, podem ser masca-
rados por comportamentos típicos da idade. Quanto mais precocemente diagnosticado, maior
eficácia terá o tratamento, lembrando que o apoio da família e da escola são fundamentais
para a remissão dos sintomas e a psicoterapia ser bem-sucedida.5 No caso das relações famili-
Para o diagnóstico do TOC é importante que as obsessões e/ou compulsões gerem in-
terferência ou limitação nas atividades da criança e que consumam tempo (pelo menos uma
hora por dia). Quando o TOC não é tratado, seu curso é normalmente crônico, com os sinto-
mas variando de intensidade. Entretanto, 40% dos indivíduos com início do transtorno na in-
adulta.4
lização; jovens podem ter dificuldades quando saem de casa para viver de forma independen-
te. O resultado pode ser poucas relações significativas fora da família e falta de autonomia e
com TOC tentam impor regras devido ao transtorno e isso pode levar à disfunção e acomoda-
ção familiar.4
Desta forma, é recomendado começar com uma avaliação integral da criança e de sua
um bom vínculo, e explicar sobre a origem do quadro e propiciar suporte e orientação famili-
ar.7
1,2% em 12 meses e 2,3% ao longo da vida.8 No Brasil, tomando como base somente a média
TOC no território nacional deveria variar em torno de dois milhões e meio de pessoas. Em
média os pacientes levam 15 anos para iniciarem um tratamento psicoterápico adequado para
o TOC.¹
A TCC foi desenvolvida por Aaron Beck, e é uma psicoterapia focalizada no presente
onais. A TCC tem ampla eficácia no tratamento de diversos transtornos como transtorno de-
social, e também no transtorno obsessivo compulsivo.9 Mesmo em pacientes que não respon-
de psicofármacos.1
correr os riscos os quais evita ao emitir esquivas (evitações) e rituais (comportamentos que
trazem alívio, mas que reforçam positivamente as obsessões). O tratamento se inicia com a
criança precisa ter o enfrentamento de algo que o paciente tem o mínimo de tolerância de
forma que técnicas de respiração e relaxamento muscular podem ajudar o paciente a suportar
informar ao paciente e familiares sobre o transtorno, seus sintomas, fatores de risco e proteti-
vos. Além disso, a psicoeducação também permite que o paciente tenha consciência do que se
trata sua doença, o que pode tornar a terapia mais colaborativa. Sendo assim, ele compreende-
Método
ne (National Library of Medicine) e Pubmed (US National Library of Medicine National Ins-
titutes of Health) durante o mês de Agosto de 2018, utilizando-se das palavras: cognitive
behavioral therapy AND CBT AND obsessive-compulsive disorder AND OCD AND adoles-
cence AND childhood. A revisão foi realizada, seguindo as normas propostas pelo método
2008 até 2018, portanto, dos últimos dez anos, nos idiomas inglês, português e espanhol.
Resultados
quais 17 foram excluídos em cada base de dados por serem revisões/meta-análises, duplicatas
Med. Um estudo que continha pacientes acima de 18 anos foi desconsiderado na base de da-
dos PubMed, assim como um estudo qualitativo, e um artigo com mais de 10 anos de publica
Figura 1. Processo de seleção e resultados da busca automática dos artigos.
ção. Os quatro artigos da PubMed selecionados para inclusão da presente revisão sistemática
estavam dentro dos seis artigos selecionados para inclusão na base de dados Medline. Assim,
Treatment Expectancy in Youth Receiving Exposure based CBT for Obsessive Compulsive
nomenology and Treatment Outcome in the Pediatric OCD Treatment Study II15; Reduction
of Subjective Distress in CBT for Childhood OCD: Nature of Change, Predictors, and Rela-
tion to Treatment Outcome16; Tics Moderate Sertraline, but Not Cognitive-Behavior Therapy
Cognitive-Behavior Therapy.17
A Tabela 1 apresenta os estudos com seus respectivos objetivos, características da amostra
Tabela 1
TOC. Possui uma subescala de obsessões e compulsões com 5 itens cada que vão desde o
Além de avaliar a criança ou jovem, pode incorporar também a observação clínica e o relato
dos pais. O escore total de gravidade pode variar de 0 a 40. Os escores 10–18 são considera-
dos leves, 19–28 são considerados moderados e ≥29 são considerados graves.
b) O CGI20, 21 inclui escalas do tipo Likert de Severidade (CGI-S) e Melhoria (CGI-I), classi-
ficadas pelo profissional. O CGI-S permite avaliar a gravidade global da doença com pontua-
ções que variam de 0 (“nenhuma doença”) a 7 (“doença grave”). Da mesma forma, no CGI-I,
com os pais e a criança, e é usada para reunir dados sobre o diagnóstico e a gravidade do
TOC, assim como dos transtornos coexistentes (distúrbios de ansiedade e humor, por exem-
plo). O ADIS-IV-P inclui uma classificação de gravidade clínica (CSR) com uma escala de 0
a 8.
d) MASC24 mede a ansiedade auto-referida, ou seja, é uma escala de autorrelato com 39 itens,
medem o impacto social (7 itens), o impacto na escola (6 itens) e o impacto no lar / família (7
itens). Um item adicional permite uma classificação de interferência global. Escores mais
h) SUDS31 - É uma escala que mede a angústia e sofrimento subjetivo para cada sintoma de
TOC, usando uma escala de 0 a 10, como um “termômetro de medo” (0 = menos angustiante,
i) O PCS32 é um questionário de 24 itens que mede as crenças de uma criança sobre sua capa-
mentais).
avaliação de gravidade com 5 itens. Classificações de gravidade para tiques motores e vocais
50.
k) O NIMH-GOCS34 avalia a gravidade do TOC em uma escala de 1 (mínimo) a 15 (muito
l) O CPRS-RL35 é uma medida psicometricamente sólida, com 80 itens, que relata os sinto-
clinicamente relevantes.
m) O PQ-LES-Q36 é uma escala de autorrelato com 15 itens que avalia a satisfação com a
vida. Os itens são classificados de 1 (muito ruim) a 5 (muito bom) e somados para gerar uma
o) A FES38 é uma medida de autorrelato de 90 itens, projetada para explorar dez domínios do
funcionamento social da família, como coesão (o grau em que os membros da família se apoi-
p) O FAS39 é uma medida com 13 itens que avalia o grau em que os parentes de pessoas com
TOC têm envolvimento comportamental nos sintomas, como participação nos rituais e o nível
q) O PABS40 é uma medida feita para os pais, com 24 itens que avaliam atitudes e comporta-
mentos relacionados ao TOC de crianças, possuindo três escalas: culpa, acomodação e empo-
deramento.
quais o indivíduo evita. Propõe-se que o mesmo abstenha dos atos que ele realiza com a in-
bloqueio destes pensamentos, com a finalidade de romper a conexão entre certos estímulos-
onde geralmente inicia-se por esta, e à medida que a exposição por meio da evocação de pen-
samentos, lembranças ou imagens avança, segue-se para a exposição in vivo. Em casos que
não é viável a exposição direta, como em obsessões de conteúdo sexual, a exposição feita é
tes, é a importância da participação dos pais nos exercícios de exposição. Deve-se auxiliar os
filhos na realização destes e evitar realizar o ritual pela criança. A modelagem pode ser utili-
zada pelos pais ou pelo terapeuta no próprio consultório, desta forma, estes se expõem a situ-
ações que causam repulsa ao paciente e ao observar outros indivíduos lidando com o que lhe
ça dos pais. Previamente, o terapeuta destinará um tempo, que poderá se prolongar por uma
ou mais sessões, para psicoeducação, realizada em conjunto com os pais. O propósito da psi-
encorajá-la a fazer o tratamento. É um momento para os pais serem esclarecidos sobre os sin-
tomas do TOC e tudo que envolve este, além de tirarem dúvidas e diminuir os sentimentos de
culpa.
tir de uma lista de sintomas a qual deve ser preenchida de forma gradual, dos sintomas mais
simples aos mais complexos e elaborada pelo próprio paciente. A partir disso, ele é capaz de
identificar e diferenciar as compulsões, obsessões e evitações, além da lista também ser im-
ente a compartilhar os problemas que geraram sofrimento para ele durante a semana, e a partir
disso o encorajar a imaginar recursos para resolvê-los, interrogando-o como ele orientaria
caso um amigo estivesse passando por algo parecido ou como ele resolveu problemas pareci-
dos anteriormente, dessa forma, impulsionaria o paciente a compreender seus próprios pen-
samentos.
No caso do relaxamento com crianças, elas são ensinadas a tensionar vários grupos muscula-
res, e em seguida liberar a tensão e relaxar os músculos. Para obter sucesso, precisa haver
Discussão
para TOC infantil em relação ao grupo que recebeu tratamento com placebo e TCC. As limi-
tações do estudo incluem pouca variabilidade e tamanho pequeno amostral, análise fraca para
detectar diferenças nos dois grupos de tratamento e inexistência de acompanhamento no pós-
tratamento.
relataram menos ansiedade social em comparação com os pacientes que receberam terapia de
exposição mais placebo. Os tamanhos de efeito controlados estavam no intervalo médio para
grande.43
Manfro (2008) traz a D-cicloserina como um tratamento combinado novo para reten-
ção do aprendizado da TCC para o tratamento de transtorno de pânico.44 Para Norberg (2008),
animais e seres humanos. A D-cicloserina foi mais eficaz quando administrada por um núme-
No segundo artigo estudado, Lewin (2011) traz o papel da expectativa do paciente, te-
rapeuta e pais no resultado do tratamento com TCC. Jovens com maior expectativa quanto ao
tratamento foram propensos a uma redução de 30% dos sintomas do TOC, responderam me-
maior adesão aos deveres de casa. Apesar de alta gravidade do TOC, esta não reduziu as ex-
pectativas em relação ao tratamento por parte do paciente. A expectativa dos pais não foi um
preditor de status de resultado nem de melhora clínica. Jovens que não esperavam que o tra-
mente menor habituação e pior desfecho no pós-tratamento. Índices de depressão mais eleva-
dos em crianças no início do estudo foram associados à menor expectativa. Entretanto, Vogel
(2006) traz que uma boa aliança terapêutica é significativa no resultado do tratamento, mas
que a expectativa e uma alta motivação para mudar não foram significativamente relacionadas
ao resultado no pós-tratamento.46
No terceiro artigo da revisão, Peris (2013) traz como resultado global que 70% do
grupo que recebeu TCC e PFIT respondeu melhor ao tratamento, enquanto que no Tratamento
Padrão (TP), só TCC sem o PFIT, apenas 40% se mostraram respondedores na 14ª semana da
intervenção. Apesar disso, ambos os grupos relataram altos níveis de satisfação com o trata-
mento, com 50% de remissão de sintomas para o grupo de PFIT e 20% para o grupo de TP.
Após três meses, ambos os grupos mantiveram seus resultados e as famílias que receberam o
PFIT apresentaram maior redução de culpa e conflito familiar do que as famílias do TP na 24ª
semana. As limitações do estudo incluem amostra pequena com poucos dados clínicos advin-
Para Guedes (2001), os familiares têm participação direta nos rituais e muitas vezes
Desta forma, a presença de uma pessoa com TOC irá produzir mudanças na vida da-
queles que com ela convivem. A família, por não ter suporte profissional adequado, age de
relações entre a família e o paciente para que se possa planejar e executar intervenções com
pacientes com TOC participa das compulsões de forma a assumir responsabilidades que seri-
se a regras rígidas que ele impõe e reassegurar, respondendo suas perguntas repetidamente.
No quarto artigo da revisão sistemática, Conelea (2014) diz que de modo geral, os re-
sultados sugerem que aqueles com TOC relacionado a tiques não são diferentes daqueles com
menologia, comorbidade e desfecho do tratamento. O grupo de TOC com tique foi igualmente
provável de responder em todas as condições de tratamento e não foi menos provável de se-
rem refratários ou prematuros no término do tratamento. Aqueles com TOC e tiques tiveram
ções dos estudos, não foi analisada a influência dos Inibidores Seletivos de Recaptação de
Serotonina (ISRS) utilizado por alguns indivíduos da amostra, assim como foram pouco apro-
Os pacientes com tiques apresentam comorbidade com o TOC em 60% das ocorrên-
cias, sendo o transtorno de tique tido como hereditário em 80% dos casos. Os tiques estão
comorbidade ou não com tiques em crianças e adolescentes, assim como verifica-se que o
No quinto artigo analisado, Kircanski (2014) traz que a redução do sofrimento não se
deu linearmente de forma que no final do tratamento nem sempre os escores eram mais bai-
xos, resultando em dados misturados no caminho do tratamento. Quanto menor a funcionali-
dade do indivíduo quanto ao TOC, menor a aflição no início do tratamento, mas não em seu
término. As mudanças relatadas pelos pais e pelas crianças não estavam correlacionadas. Cri-
anças com sintomas internalizantes no início do estudo demonstraram que podem ser mais
motivadas para o tratamento. Dentre as limitações dos estudos destacam-se: amostra pequena
com pouca variabilidade, indivíduos com sintomas variados, não foram medidas mudanças
Quem possui TOC, desenvolve temores que causam perturbações capazes de exercer
efeitos limitantes na vida do paciente. Essa necessidade de esquivar-se aparece sob a forma do
pode agravar o quadro de TOC uma vez que configura interferências emocionais que somam
alívio momentâneo da ansiedade. O sofrimento e vergonha por suas ações por vezes tachadas
por outros como estranhas ou ridículas, causam ao paciente a tendência em isolar-se, com-
No sexto e último artigo da revisão, Skarphedinsson (2015) traz que a Sertralina (SRT)
foi superior ao tratamento com TCC em paciente com tiques comórbidos. Não houve diferen-
ça significativa entre os tratamentos de pacientes sem tiques. Jovens com TOC e tiques po-
dem beneficiar-se com o uso de ISRS. Pacientes sem tiques não apresentaram diferenças sig-
Pouco se encontra na literatura científica a respeito de qual seria a melhor terapia me-
dicamentosa para os pacientes com esses transtornos, mas o que se pode afirmar é que o tra-
tamento possui vários efeitos colaterais de forma a afetar a vida do paciente. As medicações,
Entretanto, possuem alguns efeitos adversos que podem prejudicar o bem-estar da criança,
como: náuseas, dor abdominal, diarreia, sonolência, insônia, inquietude, dor de cabeça e suo-
Esta revisão apresenta limitações metodológicas. Não foi realizada busca ativa exten-
siva de artigos não publicados na literatura, podendo levar possivelmente a um viés de publi-
cação. Apenas seis estudos foram incluídos na análise, limitando a possibilidade de avaliação
de outros fatores importantes sobre o TOC na infância e adolescência. Além disso, outras ba-
ses de dados, como Embase, PsycINFO e LILACS, não foram consultadas. Apesar das limita-
ções citadas, este artigo contribui para a avaliação da literatura científica sobre intervenções
veis.
Conclusão
A avaliação dos poucos estudos sobre TOC e TCC infância e adolescência trouxe pon-
tos importantes a serem explorados para conhecimento de caráter prático e científico, como a
quanto a terapia, presença de tiques comórbidos em crianças e jovens, assim como o papel
ao uso da sertralina mas não para a D-ciclosarina, apesar de ser necessário mais estudos quan-
to a eficácia desta última substância. O uso da sertralina com TCC traz mais benefícios em
pacientes que possuem TOC com tiques em relação ao tratamento apenas com TCC. A D-
ciclosarina não apresentou eficácia comprovada na melhora global dos sintomas, desempe-
tidos ao tratamento com TCC, apesar das medidas de redução do sofrimento não se comporta-
rem linearmente ao longo das semanas de tratamento e o relato dos pais e pacientes não esta-
rem correlacionadas.
A redução do sofrimento subjetivo causado pelo TOC possibilita uma melhor qualida-
de de vida ao paciente e aos seus familiares. Uma vez que a criança ou adolescente está inse-
rido em um núcleo familiar que tende a acomodar-se nos rituais e reforçar de forma intermi-
voltado para a família do paciente, de forma que seus integrantes possam agir como co-
terapeutas, ajudando no processo de alívio ou até remissão completa de sintomas. Este tipo de
mílias com altos índices de conflito ou culpa em crianças com baixa taxa de resposta ao tra-
to mostraram-se importantes para adesão e motivação, ainda que não correlacionadas à gravi-
dade dos sintomas e comprometimento funcional. Apesar disso, quanto mais sintomas comór-
bidos, mais baixas expectativas de tratamento para as crianças, pais e terapeutas. Necessário,
tamento, motivando os pacientes e familiares. Importante notar que jovens com TOC e tiques
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