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Capı́tulo 13 Fluidos

1) Um cilindro de cobre tem 6cm de comprimento e 2cm de raio. Calcular


a sua massa.

.
Solução: Calcule o volume e depois use

m = ρV

S
V = πr2 h = 75.4 × 10−6 m3

.
m = 8.93 × 103 V = 0.673Kg

.J
5) Um balão de vidro, de 60mL, está cheio de mercúrio a 00 C. Quando a
temperatura sobe para 800 C, transborda do balão 1.47g de mercúrio. Adimi-
tindo que o volume do balão seja invariável, calcular a densidade do mercúrio

R
a 800 C, sendo a sua densidade a 00 C igual a 13.645Kg/m3 .

.
0
Solução: Escreva ρ em termos de ρ0 , V e ∆m

m = ρ0 V

A
0
0 ∆
0
m = m − ∆m = ρ V = ρ0 −
V
0
Calcule ρ
0
ρ = 13.621Kg/m3

9) Calcular (a) a pressão absoluta e (b) a pressão manométrica no fundo


de uma piscina com profundidade de 5.0m.
Solução:
a)

P = Pat + ρgh

P = (1.01 × 105 + 9.81 × 103 × 5) = 1.5 × 105 N/m2

b)

Pman = P − Pat

1
Pman = 0.5atm

13) Que pressão é necessária para reduzir o volume de 1Kg de água de

.
1.00L de água de 1.00L para 0.99L?
Solução: Use a equação 13.6

∆P = 2.0 × 109 × 10−2 = 2 × 107 Pa ≈ 200atm

.S
15) No século XVII, Pascal realizou a experiência equematizada na fig
13.23. Um tonel de vinho, completamente cheio de água, foi acoplado a
um tubo vertical comprido. Por este tubo foi derramado água até o tonel

.J
arrebentar. (a) Se a tampa do tonel tiver 20cm de raio e a altura da água
no tubo for de 12m, calcular a força exercida sobre a tampa. (b) Se o raio
interno do tubo vertical for de 3mm, que massa de água no tubo provoca a
pressão que arrebenta o tonel?

R
Solução:

.
a)

F = PA

A
P = ρgh

F = ρagua ghπR2

F = (1 × 103 × 9.81 × 12 × π × 0.22 )N = 14.800N

b)

m = ρhπr2

m = 1 × 103 × 12 × π × 9 × 10−6 Kg = 0.34Kg = 340g

17) Muitas pessoas pensam, ingenuamente, que se um tubo flexı́vel etiver


com a boca flutuando acima do nı́vel da água, será possı́vel respirar através
dele enquanto estiverem mergulhadas (fig 13-24). Esquecem-se, porém, da
pressão da água que se opões à expansão do torax e dos pulmões. Imagine
que você seja capaz de respirar deitado no chão com um peso de 400N sobre

2
a caixa torácica. A que profundidade, na água, você conseguiria respirar,
adimitindo que a área frontal da caixa torácica seja de 0.09m2 ?
Solução:
F

.
P = ρagua gh =
A

F
h=

S
ρagua gA

.
400
 
h= m = 0.453m = 45.3cm

.J
3
1 × 10 × 9.81 × 0.09
21) O volume de um cone circular reto, de altura h e raio da base r é
V = πr2 h/3. Um vaso cônico, com altura de 25cm e raio da base de 15cm,
apoiado na sua base, está cheio de água. (a) Calcular o volume e o peso da

R
água no cone. (b) Determinar a força exercida pela água sobre a base do

.
cone. Explicar como esta força pode ser maior do que o peso da água.
Solução:
a)

A
w = ρgV dado

V = 5.89 × 10−3 m3

w = 5.89 × 9.81 = 57.8N

b)

F = P A = ρghA

F = ρghπr2 = 3ρgV = 3 × 57.8N = 173N

A força é maior pelo mesmo motivo pelo qual a força no barril do problema
15 é maior que o peso da água no tubo. A força exercida sobre a base inclui,
além do peso da água, a componente para baixo da força exercida sobre a
água pelas paredes inclinadas do cone.
22) O principio de Arquimedes vale num satelite em órbita terrestre?
Explique.

3
Solução: Não. Em uma situaçào na qual gef = 0, não existe força de
empuxo.
26) Dois corpos estão equilibrados como mostra a fig. 13-25. Os corpos
tem volumes iguais, mas massas diferentes. O equilibrio será perturbado se

.
o sistema for imerso em água? Explique.
Solução: Sim. Quando os objetos são mergulhados, as forças para baixo
dos lados da prancha são reduzidas do mesmo valor e não proporcionalmente
as massas, ou seja, se m1 L1 = m2 L2 e L1 6= L2 ,(m1 − c)L1 6= (m2 − c)L2 .

S
29) Uma amostra de cobre (densidade relativa de 9.0) está pendurado

.
num dinamômetro e mergulhada na água. Sendo de 500g a massa da amostra,
qual a leitura do sinamômetro?
Solução:

.J
w
W = ρcu V g = ρcu V g − ρagua V g = (ρcu − ρagua )
ρcu

R
w = 0.5 × 9.81(7.93/8.93)N = 4.36N

.
34) Uma amostra de 5Kg de ferro é pendurada num dinamômetro e
imersa num fluido de densidade desconhecida. A leitura do dinamômetro é
6.16N . Qual a densidade do fluido?

A
! 0
ρliq w
ρobj − =
ρobj w

0 !
w
ρliqu = ρF e 1−
w

ρliqu = 6.96 × 103 Kg/m3

38) Caixas de livros, cada qual com 20Kg, são colocadas sobre uma balsa
de 3m de lado e 11cm de espessura, que flutua em águas calmas. A madeira
da balsa tem a densidade relativa de 0.6. Quantas caixas podem ser colocadas
sobre a balsa sem haver perigo de os livros se molharem?
Solução: Seja A a área da balsa e d sua espessura. Seja n o maior
número possı́vel de caixas de 20Kg.

FB = ρagua Adg = 0.6ρagua Adg + 20ng

n = 0.4ρagua Ad/20 = 0.4 × 103 × 9 × 0.11/20 = 19.8

4
n = 19

42) O hidrômetro, cujo esquema na fig. 13-29, é dispositivo para mediçào

.
da densidade de liquı́dos. O bulbo tem uma tara de granalha de chumbo e
a densidade é lida diretamente pela posição do liquido sobre a haste, depois
de o instrumento ter sido calibrado. O volume do bulbo é de 20mL, a haste
tem 15cm de comprimento e 5.00mm de diâmetro, e a massa do vidro é de

S
6.0g. (a) Qual a massa da granalha de chumbo para que a menor densidade

.
de liquido que puder ser medida seja de 0.9Kg/L? (b) Qual será então a
maior densidade que poderá ser medida?

.J
Solução:
a) Para ρmin , o sistema está em equilibrio neutro.

ρmin V = mtot 0.9(20 + 15π × 0.25/4)g = 6g + mpb

R
calculando mpb

.
mpb = 14.65g

b) Agora apenas o bulbo está submerso

A
ρmax × 20 = mtot = 20.65

ρmax = 1.03Kg/L

46) Uma corrente de água flui a 0.65m/s através de uma magueira com
3cm de diâmetro e um bocal de 0.30cm. (a) Qual a velocidade da água no
bocal? (b) Uma bomba está impelindo a água na entrada da mangueira e está
na mesma altura que o bocal. A pressão na saı́da do bocal é a atmosférica.
Qual a pressão da bomba na entrada da água na mangueira?
Solução:
a)

Aν = constante

A ∝ d2

νN = νH (dH /dN )2

5
νN = 100 × 0.65m/s = 65m/s

b) Obter Pp usando Eq. 13-18

.
Pp = Patm + 1/2ρagua (652 − 0.652 ) = 22.1KPa = 21.8atm

50) Quando o vento sopra forte sobre um telhado, há risco de a pressão

S
se reduzir e o telhado ser arrancado pela força da pressãono interior da casa.

.
Imagine que um vento de 30m/s sopre sobre um telhado de 15mx15m. Es-
timar a força exercida de dentro para fora, sobre o telhado.
Solução: Determine a diferença de pressào

.J
2
∆P = 1/2ρar ν = 582Pa

R
F = A∆P

.
F = (582 × 225)N = 131kN

A
54) Um bomboeiro segura uma mangueira de incêndio que tem uma
curvatura, comno está na fig 13-31. O raio da seção reta do jato de água no
bocal é de 1.5cm e a velocidade da ága é de 30m/s. (a) Que massa de água
sai pelo bocal em 1s? (b) Qual o momento horizontal dessa massa de água?
(c) Antes de chegar à curva da mangueira, o momento da água é dirigido na
vertical para cima e depois está na direção horizontal. Desenhar o diagrama
vetorial dos vetores momentos inicial e final, e achar a variaçào do momento
da água, na curva, em 1s. Calcular, então, a força que a mangueira exerce
sobre a água.
Solução:
a)

m = ρAν

m = 103 × π × 2.25 × 10−4 × 30Kg/s = 21.2Kg/s

b)

P = mν

6
P = 636Kg.m/s

c)

.
∆p = pf − pi

S
∆p = 636 2 = 900Kg.m/s

.
F = ∆p/∆t = 900N

.J
57) Uma corrente de água, com vazão de 0.30mL/s, passa por um tubo
horizontal com diâmetro de 1.2mm e comprimento de 25cm. Estimar a dife-
rença de pressão que mantém esse escoamento, sendo de 1.00mP a.s a visco-

R
sidade da água.

.
Solução: Use a Eq. 13-23

∆P = (8 × 10−3 × 0.25 × 0.3 × 10−6 /π × 0.64 × 10−12 )P a

A
= 1.47kPa

64) A densidade de um corpo é ligeiramente menor do que a da água e o


corpo flutua na água quase inteiramente submerso. O corpo, porém, é mais
compressı́vel do que a água. O que acontece se o corpo flutuante receber
pequeno empurrão para o fundo da água?
Solução: Será comprimido, sua densidade aumentará e ele descerá até o
fundo do recipiente.
68) Um bote flutua num lago muito pequeno. A âncora do bote é lançada
na água. O que acontece com o nı́vel da água no lago?
Solução: O nı́vel da água diminui ligeiramente.
71) O módolo de compressibilidade da água do mar é de 2.3 × 109 N/m2 .
Estimar a densidade da água do mar a uma profundidade onde a pressão seja
de 800atm. A densidade na superficie do mar é de 1025Kg/m3 .
Solução:

m = ρV = constante dρ/ρ = −∆V /V

∆ρ = ρ0 ∆P/B ρ = ρ0 (1 + ∆P/B)

7
calculado o valor de ρ
h  i
ρ = 1025 1 + 800 × 1.01 × 105 /2.3 × 109

.
= 1061Kg/m3

78) Um pedaço de madeira, com 1.5Kg, flutua na água com 68% do seu

S
volume imerso. Um pedaço de chumbo é colocado cuidadosamente sobre a

.
madeira, e observa-se que todo o seu volume fica imerso. Estimar a massa
do pedaço de chumbo.
Solução: Calculando o volume da madeira

.J
ρmadeira = 680Kg/m3

V = 1.5/680m3 = 2.206 × 10−3 m3

.R
Fazendo

FB = ρagua V g = mtot g = (1.5Kg + mp b)g

A
mpb = (2.206 − 1.5)Kg = 0.7060Kg

80) Uma esfera oca de cobre, com diâmetro externo de 12cm, flurua na
água com a metade do seu volume acima da superfı́ce da água. Determinar
o diâmetro da cavidade interna da esfera.
Solução:

πd3ext
!
ρagua g

= mg
6 2

π 3 
m= dext − d3int ρcu
6

8.93d3ext − 0.5d3ext = 8.93d3int

1/3
8.43

dext
8.93

8
= 11.8cm

83) A tubulação esquematizada na fig 13.32 conduz água que sai para a

.
atmosfera em C. O diâmetro da tubulação é de 2.0cm em A, 1.0cm em B
e 0.8cm em C. A pressão manométrica da água em A é 1.22atm e a vazão
0.8L/s. Os dois tubos verticais estão abertos para a atmosfera. Estimar a
altura do nı́vel da superfı́cie livre da água em cada um dos tubos verticais.

S
Solução: Determinando a velocidade de escoamento νA

.
IV
νA = = 8.0 × 10−4 /π × 10−4 m/s = 8πm/s
AA

.J
Usando a equação 13-7

PA − PC = 1.22 × 1.01 × 105 = 103 × 9.81hA

.R
hA = 12.6m

Usando a eq. 13-18 para determinar PB

A
νB = 4νA

 
PB = PA − 1/2 15 × 103 × 64/π 2 = 1.53 × 105 P a

= 1.51atma

Usando a eq. 13-7 para calcular hB

0.51 × 1.01 × 105 = 103 × 9.81hB

hB = 5.3m

83) A tribulação esquematizada na fig. 13-32 conduz água que sai para
a atmosfera em C. O diâmetro da tubulação é de 2.0cm em A, 1.0cm em B
e 0.8cm em C. A pressão manométrica da água em A é 1.22atm e a vazão
0.8L/s. Os dois tubos verticais estão abertos para a atmosfera. Estimar a
altura do nı́vel da superficie livre da água em cada um dos tubos verticais.
Solução: Determinando a velocidade de escoamento νA

9
IV 8.0 × 10−4
νA = = m/s = 8πm/s
AA π × 10−4

.
Usando a eq. 13-7

PA − PC = 1.22 × 1.01 × 105 = 103 × 9.81hA

.S
hA = 12.6m

Usando a eq. 13-18 para determinar PB ; νB = 4νA

.J
 
PB = PA − 1/2 15 × 103 × 64/π 2 = 1.53 × 105 Pa

R
= 1.51atm

.
Usando a eq 13-7 para calcular hB

0.51 × 1.01 × 105 = 103 × 9.81hB

A
hB = 5.3m

88) Um manômetro de óleo (ρ = 900Kg/m3 ) pode ser lido aproximação


de ±0.05mm. Qual a menor variação de pressão que o manômetro pode
evidenciar?
Solução:

∆P = ρg∆h = 5 × 10−5 × 900 × 9.81Pa = 0.44Pa ≈ 3.3 × 10−3 mmHg

∆P ≈ 3µmHg

92) Um peso de chumbo edtá pendurado na face inferior de um pedaço


de madeira de 0.5Kg e densidade relativa de 0.7. O conjunto é oposto na
água e o pedaço de madeira flutua com a face superior no nı́vel da água.
Qual a massa do peso de chumbo?
Solução: Escrevendo a condição de equilibrio neutro

Vmadeira ρagua g = 0.5g + mpb g − Vpb ρagua g (1)

10
Vmadeira = 0.5/ρagua

.
Vpb = mpb /ρpb

substituindo em (1)

S
0.5ρagua /ρmadeira + mpb ρagua /ρpb = 0.5 + mpb (2)

.
Calculando mpb usando ρmadeira /ρagua = 0.7; ρpb /ρagua = 11.3

.J
mpb = 0.235Kg

96) Como mencionado na discussão da lei da diminuição da pressão at-


mosférica, a diminuição relativa da pressão atmosférica é proporcional à va-
riação de altitude. Em forma matemática, dP

R
P
= −Cdh em que C é cons-

.
tante. (a) Mostrar que uma solução desta equação diferencial é P (h) =
P0 exp(−Ch). (b) Mostrar que se ∆h for muito menor do que h0 tem-se
P (h + ∆h) ≈ P (h)(1 − ∆h/h0 ), com h0 = 1/C. (c) Sabendo que a pressão
atmosférica na altura h = 5.5Km é metade da pressão no nı́vel do mar,

A
determinar a constante C.
Solução:
a) Para

P (h) = P0 e−Ch

dP
= −CP0 e−Ch = −CP
dh
assim
dP
= −Cdh
P
b) Para Ch << 1

e−Ch ≈ 1 − Ch = 1 − h/h0

assim

P (h + ∆h) ≈ P (h)(1 − ∆/h0 )

11
c) Calculando o logaritimo da equação

P0 /P (5.5Km) = 2 = e5.5C

.
5.5C = ln 2

C = 0.126Km−1

.S
h0 = 7.93Km

.J
99) Quando o hidrômetro mencionado no Problema 42 for mergulhado
num liquido com densidade relativa maior do que um certo valor minimo, o
instrumento flutuara com parte da haste de vidro acima do nivel livre. Ima-
gine que o diametro do bulbo esferico do instrumento seja de 2.4cm que a

R
haste de vidro tenha 20cm de comprimento e 7.5mm de diametro. A massa do

.
vidro do bulbo e da haste é de 7.28g. (a) Que massa de granalha de chumbo
deve ser colocada no bulbo para que o hidrômetro flutue, com a haste quase
toda imersa, num liquido de densidade ralativa 0.78 (b) Com o hidrômetro
preparado conforme se mencionaou na parte (a), que comprimento da hste

A
aflorará acima da superfı́ce quando o instrumento estiver flutuando na água?
(c) O hidrômetro é mergulhado num liquido de densidade relativa desconhe-
cida e se observa que a haste emergente tem o comprimento de 12.2cm. Qual
a densidade relativa do lı́quido?
Solução:
a) Determinando os volumes do bulbo e da haste

Vbulbo = πd3 /6 = 7.238cm3

Vhaste = πd2 L/4 = 8.836cm3

escrevendo a condiçào para que haja equilibrio neutro

1.6074 × 10−5 × 780 = 7.28 × 10−3 + mpb

mpb = 5.26g

b) Determinando o volume submerso na água para m = 12.54g

12
1.254 × 10−2 = V × 103

.
V = 1.254 × 10−5 m3 = 12.54cm3
0
determinando o Vhaste e o comprimento da parte submersa h o comprimento
0
da parte emersa do tubo é 20cm − h

.S
0
Vhaste,sub = 5.3cm3 = π(0.75)2 h /4

.J
0
h = 12cm

h = 8cmqquad acima da água

R
c) Determinando o volume deslocado

.
FB = mg = V ρL g

A
h i
V = 7.238 + π(0.75)2 × 7.8/4 cm3 = 10.68cm3

1.068 × 10−5 ρL = 1.254 × 10−2 Kg

A densidade relativa é igual a


ρL
103

densidade relativa = 1.174

Capı́tulo 14 Oscilações
1) Um corpo oscila com movimento harmônico simples de amplitude A.
Que distância o corpo cobre em um perı́odo? Qual o deslocamento do corpo
em um perı́odo?
Solução: Em um perı́odo, o corpo cobre uma distância 4A. Como o
corpo volta à posição inicial, o deslocamento é zero.

13
9) Uma partı́cula de massa m parte do repouso em x = 25cm e oscila em
torno da posição de equilı́brio em x = 0, com o periodo de 1.5s. Determinar
as equações (a) da posição x em função do tempo t, (b) da velocidade ν em
função de t e (c) da aceleração a em função de t.

.
Solução:
a)

 
x = A cos ( )t + δ
T

.S
x = 25 cos(4.19t)cm

.J
b)

ν = −Aw sin(wt)

.R
ν = −105 sin(4.19T )cm/s

c)

A
a = −w2 x

a = −439 cos(4.19t)cm/s2

14) As especificações de qualidade de certos equipamentos eletrônicos de


uso militarexigem que o material suporte aceleraçòes de 10g = 98.1m/s2 .
Para ensaiar o equipamento é comum usar uma mesa vibratória que pode
oscilar com diversas frequencias e aplitudes. Uma delas tem uma vibração
com amplitude de 1.5cm. Qual deve ser a frequencia da vibração a fim de a
aceleraçãzo ser da ordem de 10g?
Solução:

amax = Aw2 = 98.1m/s2

w = (98.1/0.015)1/2 rad/s = 80.9rad/s

f = 12.9Hz

14
16) A proa de uma embarcação joga com um movimento harmônico sim-
ples com periodo de 8.0s e amplitude de 2.0m. (a) Qual a velocidade vertical
máxima da proa? (b) Qual a aceleração máxima? (c) Se um marinheiro de
80Kg estiver sobre a plataforma de uma balança, no convés da proa, quais

.
as leituras máximas e m;inima que se observam na balança, em newtons?
Solução:
a)

S
νmax = Aw = 2πA/T

.
νmax = (4π/8)m/s = 1.57m/s

.J
b)

amax = Aw2 = A(2π/T )2

.R
amax = 2(π/4)2 m/s2 = 1.23m/s2

c)

A
gef = g 6= amax

w = mgef

wmin = 80 × 8.58N = 686N

wmax = 883N

17) Uma particula descreve um circulo com raio de 40cm e velociade


constante de 80cm/s. Calcular (a) a frequencia do movimento e (b) o periodo
do movimento. (c) Dar a equação da componente x da posição da particula
em função do tempo t, admitindo que, no instante t = 0, x seja positivo.
Solução:
b)
2πr
T =
ν

15
T = πs = 3.14s

a)

.
1
f=
T

S
1

.
f= = 0.318Hz
π
c)

.J
x = 40 cos(2πf t + δ)cm

R
x = 40 cos(2t + δ)cm

.
onde δ < π/2
18) Uma particula descreve um circulo com raio de 15cm e faz uma volta
a cada 3s. (a) Qual a velociadade da partı́cula? (b) Qual a velocidade

A
angular w? (c) Dar a equação da componente x da partı́cula em funçào do
tempo t, admitindo que no instante t = 0 a partı́cula esteja num x positivo.
Solução:
a)

ν = 2π/T

ν = 30π/3cm/s = 31.4cm/s

b)

w = 2πf =
T


w= rad/s
3
c)

x = r cos(wt + δ)

16
x = 15 cos(2πt/3 + δ)cm

.
π
δ<
2
23) Um corpo de 1.5Kg oscila com movimento harmônico simples preso
a uma mola com constante de força de k = 500N/m. A velocidade máxima

S
do corpo é de 70cm/s. (a) Qual a energia total do sistema? (b) Qual a

.
amplitude da oscilação?
Solução:

.J
a)

2
E = mνmax /2 = 1.5 × 0.72 /2J = 0.368J

b)

.R
E = 0.386J = KA2 /2

A = 0.0383m = 3.83cm

A
26) Um corpo de 3Kg oscila com amplitude de 8cm sob a ação de uma
mola. A aceleração máxima é de 3.5m/s2 . Calcular a energia total do sis-
tema.
Solução:
K amax
w2 = =
m A

2
mνmax mA2 w2
E= =
2 2

mAamax 3.5
E= = 3 × 0.08 × J = 0.42J
2 2
31) Um corpo de 3Hg oscila preso a uma mola com amplitude A = 10cm
e frequencia f = 2.4Hz. (a) Qual a constante de força da mola? (b) Qual o
periodo do movimento? (c) Qual a velocidade máxima do corpo? (d) Qual
a aceleração máxima do corpo?
Solução:

17
a)

K
= w2 = 4π 2 f 2
m

.
K = 4π 2 f 2 m

S
K = 4π 2 × 2.42 × 3N/m = 682N/m

.
b)

.J
1
T =
f

R
T = s = 0.417s
2.4

.
c)

νmax = Aw = 2πf A

A
νmax = 2π × 2.4 × 0.1m/s = 1.508m/s

d)

amax = 4π 2 f 2 A

amax = 4π 2 × 2.42 × 0.1m/s2 = 22.7m/s2

35) Um corpo de 0.4Kg ligado a uma certa mola de constante de força


de 12N/m oscila com amplitude de 8cm. Calcular (a) a velocidade máxima
do corpo, (b) a velocidade e a aceleração do corpo quando estiver na posição
x = 4cm em relação a posição de equilibrio x = 0 e (c) o tempo que o corpo
leva para ir de x = 0 ate x = 4cm.
Solução:
a)
1/2
K

w= = (30)1/2 rad/s
m

18
νmax = Aw

.
νmax = 0.08(30)1/2 m/s = 0.438m/s

b) Fazendo

S
x = cos wt

.
nesse caso

.J
A
x=
2
para wt = π/3

R
ν = νmax sin(π/3) = 0.379m/s

.
a = 0.5νmax w = 1.2m/s2

A
c) ∆t é igua ao tempo para ir de wt = π/3 a wt = π/2
π
∆t = = 0.0956s
6w
39) O arco de uma ponte tem altura de 192m. Imagine que uma pessoa,
de 90Kg, pula do arco presa a uma fita elástica resistente. A pessoa atinge
o solo com velocidade nula. Calcular a energia cinetica K da pessoa depois
de 2.00s de queda. (Admitir que a fita elástica obedeça à lei de Hooke e
desprezar o seu comprimento quando não esticada)
Solução:
Determinando a constante K da fita usando a lei de conservação da ener-
gia

kh2
−mgh + =0
2

2mg
k= = 6.13N/m
h
determinando o valor de w para o movimento

19
!1/2
k
w= = 0.32rad/s
m

.
escrevendo ν(t);
192
A= = 96m
2

.S
ν(t) = −Aw sin(wt) = 30.7 sin(0.32t)m/s

calculando

.J
mv 2
2
para t = 2s

.R
K = 30 [30.7 sin(0.64)]2 = 10.1KJ

43) Uma criança está sobre uam grande plataforma ligada a uma mola
horizontal. A criança e a plataforma oscilam com periodo de 2s. (a) O

A
coeficiente de atrito estático entre a criança e a platforma é de 0.25. Se
a amplitude da oscilação for de 1m, a criança escorregará ou não sobre a
plataforma? (b) Qual a amplitude máxima dentro da qual não haverá o
escorregamento da criança?
Solução:
b) Condição para que haja escorregamento:

mgµs < mamax

amax = gµs

expressando amax em termos de Amax e T


4π 2 Amax
amax =
T2

gµs T 2
Amax = = 24.8cm
4π 2
a) Observe que A = 1m > Amax a criança escorregará

20
44) Um corpo de 2.5Kg está pendurado numa mola cuja constante de
força é de 600N/m e oscila com amplitude de 3cm. Quando o corpo estiver
no deslocamento máximmo para baixo, calcular (a) a energia total do sis-
tema, (b) a energia potencial gravitacional e (c) a energia potencial da mola.

.
(d) Qual a energia cinetica maxima do corpo? Faça U = 0 na posição de
equilibrio do corpo sobre a mola.
Solução: Podemos fazer Ugrav = 0 escolhendo y0 como origem do sistema
de coordenadas, onde y0 é a posição de equilibrio do corpo. Como Fres = 0

S
na posição de equilibrio, a distensão adicional y, a energia potencial Umola

.
aumenta para (k(y + y0 )2 /2 = ky 2 /2 + kyy0 + ky02 /2 = ky 2 /2 + mgy + ky02 /2.
Se fizermos U = Ugrav + Umola = 0. uma dimensão adicional y fará Umola
aumentar de ky 2 /2 + mgy e Ugrav diminuir de mgy. Assim, se U = 0 na

.J
0 0
posição de eequilibrio, a variação de U será dada por k(y )2 /2 , onde y =
y − y0 .
a)

kA2

R
E=

.
2

E = 300 × 0.032 J = 0.27J

A
b)

Ug = −mgA

Ug = −0.736J

c)

kA2
Umola = + mgA
2

Umola = 0.27 + 0.736J = 1.006J

d)

KA2
Kmax =
2

Kmax = 0.27J

21
46) Um corpo de 1.2Kg está pendurado em uma mola vertical cuja cons-
tante de força é de 300N/m e oscila com velocidade máxima de 30cm/s. (a)
Qual o deslocamento máximo do corpo? Quando o corpo estiver no ponto de
deslocamneto máximo calcular (b) a energia total do sistema, (c) a energia

.
potencial gravitacional e (d) a energia potencial da mola. (Seja U = 0 na
posição de equilibrio do corpo pendurado na mola).
Solução:
a) Determine A usando νmax = wA , w = (k/m)1/2

S
1/2

.
300

w= rad/s = 15.8rad/s
1.2

.J
0.3
A= m = 1.9cm
15.8
b)

R
kA2

.
E=
2

E = 150 × 0.0192 J = 0.0542J

A
c)

Ug =6= mgA

Ug =6= 0.225J

d)

kA2
Umola = + mgA
2

Umola = 0.279J

55) Um pendulo simples, de comprimento L, está solidário com um car-


rinho que rola sem atrito por um plano inclinado de θ. Calcular o periodo
de oscilaçào do pendulo no carrinho rolando plano abaixo.
Solução:
Determimando a aceleração efetiva

22
gef t = g − g sin θ = g(1 − sin θ)

usando a equação 14-27

.
" #1/2
L
T = 2π
g(1 − sin θ)

S
60) A fig. 14-29 mostra um haltere constituı́do por duas bolas iguais (que

.
podem ser consideradas massas puntiformes) presas a uma haste delgada
(de massa desprezı́vel) de comprimento L. (a) Mostrar que o perı́odo de
oscilação deste pêndulo é mı́nimo quando o ponto de suspensão P está numa

.J
extremidades. (b) Calcular o perı́odo do pêndulo fı́sico quando a distância
entre P e a extremidade superior for L/4.
Solução:
a) Icm = 2m(L/2)2 = mL2 /2. Seja x a distância do ponto de suspensão

R
ao centro da haste. Nesse caso, I = mL2 /22mx2 . O perı́odo é dado por

.
s
L2 /4 + x2
T = 2π
gx

A
Fazendo dT /dx = 0 para determinar o valor de x para o qual T é mı́nimo.
s
d L2 /4 + x2 2x2 − (L2 /4 + x2 )
= q 2
dx x x2 L /4+x
2

A equação acima se anula para x = L/2. q


b) Se x = L/4, usando a expressão acima para T , obtemos T = π 5L/g =
3.17 s para L = 2, 0m.
63) Um corpo plano de forma irregular tem massa de 3,2 Kg e está
pendurado numa haste delgada, de comprimento regulável, que pode oscilar
no plano do próprio corpo (Fig. 14-31). Quando o comprimento da haste é
de 1,0m, o periodo do pêndulo, para pequenas oscilações, é de 2,6s. Quando
a haste é encurtada para 0, 8m, o perı́odo diminui para 2, 5s. Qual o perı́odo
do pêndulo quando o comprimento da haste for de 0,5m?
Solução:
Escrevendo a condição inicial para T12 = 6, 76s2
h i
Icm + 3, 2(1, 0 + d)2 /(1, 0 + d) = 5, 375Kg.m

Escrevendo a condição para um comprimento de 0, 8

23
h i
Icm + 3, 2(0, 8 + d)2 /(0, 8 + d) = 4, 97Kg.m

Calculando os valores de d e Icm

.
d = 0, 283m; Icm = 1, 63Kgm2

Calculando os valores de D e I para um comprimento de 0, 5m

.S
D = 0, 783m;

.J
I = (1, 63 + 3, 2 × 0, 7832 )Kg.m2

Fazendo

T = 2π(I/M gD)1/2

.R
T = 2, 40s

68) A fig. 14.35 mostra o pêndulo de um relógio. A haste uniforme de

A
comprimento L = 2, 0m tem massa m = 0, 8Kg. Montado na haste está um
disco com massa M = 1, 2Kg e raio de 0, 15m. O relógio é construı́do para
marcar o tempo exato quando o pêndulo oscila com perı́odo de 3, 50s. (a)
Qual deve ser a distância d para que o perı́odo do pêndulo seja de 3, 50s?
(b) Imagine que o pêndulo atrase 5, 0 minutos por dia. De quanto se deve
deslocar o disco, e em que direção, para que o relógio continue a operar com
exatidão?
Solução:
a) Determinando I em função de d

I = 0, 8 × 22 /3 + 1/2 × 1, 2 × 0, 152 + 1, 2d2 = (1, 08 + 1, 2d2 )Kgm2

Determinando a posição do centro de massa em relação ao ponto de sus-


pensão

1, 0 × 0, 8 + 1, 2d = 2, 0xcm

xcm = (0, 4 + 0, 6d)m

Escrevendo uma expressão para T 2 g/4π 2

24
T 2 g/4π 2 = 3, 04 = (1, 08 + 1, 2d2 )/(0, 4 + 0, 6d)

Resolvendo a equação do segundo grau em d

.
d = 1, 59m

b) ∆T /T = −0, 0035; calcule dT /dd em d = 1, 59m Calcule o valor de

S
∆d

.
dT = 1, 145dd

.J
∆T T = 1, 145∆d/d = 0, 72∆d

R
∆d = −2, 52mm

.
o disco deve ser deslocado 2, 52mm para cima.
69) Dois relógios têm pêndulos simples de comprimento L. O pêndulo
do relógio A oscila com um arco de 10o ; o do relôgio B com um arco de 5o .

A
Quando os dois relógios são comparados, observa-se que (a) o relógio A atrasa
em relação a B. (b) O relógio A adianta em relação a B. (c) Os dois relógios
são sı́ncronos. (d) O resultado da comparação depende do comprimento L.
Solução: O perı́odo de A é maior (ver equação 14-28)
81) Um sistema corpo-mola oscila a 200 Hz. A constante de tempo do
sistema é de 2, 0s. No instante t = 0 , a amplitude da oscilação é de 6, 0cm e
a energia do sistema oscilante é de 60J. a) Qual amplitude têm as oscilações
nos instantes t = 2s e t = 4s? b) Que energia é dissipada no primeiro
intervalo de 2s e no segundo intervalo de 2s?
Solução: a)

A(t) = A0 e−t/2τ

A(2) = 6e−0,5 cm = 3, 64cm;

A(4) = 6e−1 cm = 2, 21cm

b)

25
E(t) = E0 e−t/τ

.
∆E = E0 (1 − e−t/τ )

∆E0−2 = 60 × 60 × 0, 632J = 37, 9J;

.S
∆E2−4 = 37, 9 × 0, 632J = 24J

.J
83) Uma esfera de 3Kg, caindo de uma grande altura na atmosfera, tem
velocidade terminal de 25m/s. (Admita que a força de arrosto seja da forma
−bv.) Imagine que a esfera seja pendurada numa certa mola com constante
de força K = 400N/m e que oscile com a amplitude inicial de 20cm. a) Qual

R
a constante de tempo τ ? b) Em que instante a amplitude será de 10cm? c)

.
Que energia terá sido dissipada até a amplitude chegar a 10cm?
Solução:
a) Determinando b a partir de νt = mg/b τ = m/b = νt /g

A
τ = 25/9, 81s = 2, 55s

b)

A(t) = A0 e−t/2τ

2 = et/5,1

t = 5, 1 ln(2) = 3, 54s

c)

E0 = 1/2kA20

E ∝ A2

E(3, 54s) = E0 /4

26
Energia dissipada = 3E0 /4 = 3 × 8/4 = 6J

89) Um corpo de 2Kg oscila preso a certa mola com constante de força

.
k = 400N/m. A constante de amortecimento tem o valor b = 2, 00Kg/s . O
sistema é excitado por uma força senoidal cujo valor máximo é de 10N e a
frequência angular w = 10rad/s. a) Qual a amplitude da oscilação? b) Se a
frequência de excitação variar, em que frequência ocorrerá a ressônancia? c)

S
Qual a amplitude das oscilações? b) Se a frequência de excitação variar, em

.
que frequência ocorrerá a ressonância ? c) Qual a amplitude das oscilações
na ressonância ? d) Qual a largura ∆w da curva de ressonância ?
Solução:

.J
a) Determinando w0

w0 = (k/m)1/2 = 14, 4rad/s

R
Usando a equação (14-49) para determinar A temos

.
10
A= m = 0, 05m = 5, 0cm
[4(200 − 100)2 + 4 × 100]1/2
b) A ressonância acontece para w = w0

A
wres = 14, 14rad/s

c) Usando a Eq. 14-49 para determinar Ares


10
Ares = = 35, 4cm
(4 × 200)1/2
d) De acordo com as Eqs. 14-39 e 14-45, ∆w = b/m

∆w = 1rad/s

91) Tarzan oscila num cipó com perı́odo de 3s. Sua companheira injeta
energia no sistema de modo que a amplitude da oscilação se mantém cons-
tante, com velocidade de 2, 0m/s no ponto mais baixo da trajetória. A massa
da Trazan é de 90 Kg. a) Qual a energia total do sistema oscilante? b) Se
Q = 20, quanta energia seria dissipada em cada oscilação? c) Que potência
é injetada para manter constante a amplitude das oscilações? (Nota: A ex-
citação de um balanço não é feita comumente, de maneira senoidal. ´Para que
a amplitude seja constante, porém, a energia perdida por ciclo, em virtude
do amortecimento, tem que ser compensada pela fonte externa de energia.)

27
Solução:
a)

2
E = mνmax /2

.
E × 45 × 4J = 180J

b)

.S
∆E = E0 (2π/Q)

.J
∆E = 180 × 0, 314 = 56, 5J

c)

R
P = ∆E/∆t

.
P = 56, 5/3W = 18, 8W

A
93) A fig. 14-37 mostra um sistema oscilante massa-mola sobre uma
superfı́cie horizontal sem atrito e um outro corpo que se dirige contra o
corpo oscilante, com velocidade ν. O movimento do corpo oscilante é dada
por x(t) = (0, 1m) cos(40s−1 t) onde x é o deslocamento do corpo em relação
à posição de equilibrio. Os dois corpos colidem no instante em que o corpo
vibrante passa pela posição de equilibrio avançando para a direita. A colisão
é elástica. a) Qual a velocidade ν do segundo corpo para que o sistema massa-
mola fique em repouso depois da colisão elástica? b) Qual a velocidade do
segundo corpo depois da colisão elástica?
Solução:
a) Usando as leis de conservação da energia e do momento

2 2 2
M ν1i + M ν2i = M ν2f M ν1i + M ν2i = M ν2f

Como as massas se concelem, temos


2
(ν2f + ν2i )(ν2f − ν2i ) = ν1i

ν2f − ν2i = ν1i

28
Determinando ν1i

ν1i = ν2f + ν2i = 0

a massa está inicialmente em repouso

.
b)

ν2f = ν1i

.S
ν1i = Aw = 4m/s

.J
ν2f = 4m/s

95) Um corpo de 2Kg está preso a uma mola de constante igual a


600N/m, sobre uma superfı́cie horizontal sem atrito. Um segundo corpo,

R
de 1Kg, escorrega sobre a superfı́cie, na direção do primeiro, com veloci-

.
dade de 6m/s. a) Determinar a amplitude da oscilação se a colisão entre os
corpos for perfeitamente inelástica, ficando ambos reunidos e presos à mola
depois da colisão. Qual o perı́odo de oscilação? b) Determinar a amplitude
e o perı́odo se a colisão for elástica. c) Em cada tipo da colisão, determinar

A
a expressão da posição x do corpo preso à mola, em fuunção do tempo t,
admitindo que a colisão ocorra no instante t = 0.
Solução:
a) Usando a lei de conservação do momento para determinar νmax

νmax = 1 × 6/3m/s = 2m/s = Aw

Determinando w = (k/M )1/2

w = (600/3)1/2 rad/s = 14, 4rad/s

T = 2π/w = 0, 444s

b) Seja m2 = 2Kg a massa do corpo estacionãrio; usando a Eq. 8-30 b


podemos determinar w = (k/m2 )1/2 e T

w = 3001/2 rad/s = 17, 32rad/s

T = 2π/w = 0, 363s

29
c) Determinando A e escrevendo x(t)

A = 4/17, 32m = 23, 1cm

.
x(t) = 23, 1 sin(17, 3t)cm

109) Um cubo de madeira, com aresta a e massa m , flutua na água


com uma das faces paralela à superfı́cie do lı́quido. A densidade da água

S
é ρ. Calcular o perı́odo da oscilação do cubo, na direção vertical, se for

.
ligeiramente empurrado para baixo.
Solução: Determinando a variação da força de empuxo

.J
dFB = −ρV g = −a2 ρgy

Escrevendo a equação de movimento

R
m(d2 y/dt2 ) = −a2 ρgy

.
d2 y/dt2 = −(a2 ρg/m)y

A
Comparando com as equações 14-2 e 14-7
q
w = a ρg/m

q
T = 2π/w = (2π/a) m/ρg

112) A fig. 14-40 mostra um pêndulo de comprimento L com um peso de


massa M . Este peso está ligado a certa mola de constante k, como explica o
esquema. Quando o peso está na vertical do ponto de suspensão, a mola tem
o comprimento de equilibrio. a) Deduza a expressão do perı́odo de oscilação
deste sistema no caso de vibrações de pequena amplitude. b) Imagine que
M = 1Kg e L é tal que na ausência da mola o perı́odo seja de 2s. Qual a
constante da mola k se o perı́odo de oscilação do sistema for de 1s?
Solução:
a) Para pequenos deslocamentos,

M L(d2 φ/dt2 ) = −M gφ − kLφ = −(M g + kL)φ = −w2 φ

Assim,

30
q
w= (g/L) + (k/M )

.

T =q
(g/L) + (k/M )

S
b) Dividindo o perı́odo por 2 equivale a multiplicar a frequência por 2 e,

.
portanto, a multiplicar w2 por 4. Assim,

K/M = 3g/L

.J
como

g/L = 4π 2 /T 2 = π 2

.R
k = 3π 2 M = 3π 2 = 29, 6N/m

.
116) Mostrar que nas duas montagens esquematizadas nas figs. 14-42 a

A
q
e b, o corpo oscila com frequência f = [1/(2π)] kef /m com a) kef = k1 + k2
e b) 1/kef = 1/k1 + 1/k2 . (Sugestão: Determinar a força resultante F sobre
o corpo para pequeno deslocamento x e descrever F = −kef x. Observar que
em b) as molas se distendem de modo diferente e que a soma das elongações
é x).
Solução:
a) Determinando a força correspondente ao deslocamento x

F = −k1 x − k2 x = −(k1 + k2 )x

kef = k1 + k2

b) A mesma força age sobre as duas molas

F = −k1 x1 = −k2 x2

x2 = x1 (k1 /k2 )

A elongação total é dada por x1 + x2 = x = −F/kef

31
kef = −F/(x1 + x2 ) = k1 /(1 + k1 /k2 ) = k1 k2 /(k1 + k2 )

Escrevendo 1/kef

.
1/kef = 1/k1 + 1/k2

120) A energia de um corpo de massa m é dada em função da posição

S
por U (x) = U0 (α + 1/α), onde α = x/a e a é uma constante. a)Fazer o

.
gráfico de U (x) contra x no intervalo 0, 1a < x < 3a. b) Determinar o valor
x + x0 no equilı́brio estável. c) Determinar a expressão da energia potencial
U (x) para x = x0 + , sendo  pequeno deslocamento em relação à posição

.J
de equilı́brio x0 . d) Desenvolva o termo em 1/x pela expresão (1 + r)n =
1 + nr + n(n−1)(n−2)
3×2×1
+ . . . com r = /x0 << 1, abandonando as parcelas acima
de r2 . e) Comparar o resultado com o potencial de oscilador harmônico
simples. Mostrar que o corpo terá movimento harmônico simples quando

R
os deslocamentos em relação ao equilı́brio forem pequenos e determinar a

.
frequência deste movimento.
Solução:
a)Gráfico;
b)

A
F = 0 = dU/dx = (dU/dα)(dα/dx) = (U0 /a)(1 − α2 )

α0 = 1 x0 = a

c)
h i
U (x0 + ) = U0 1 + β + (1 + β)−1

onde β = /a
d)

U (x0 + ) ∼
 
= U0 1 + β + 1 − β + β 2 = constante + U0 2 /a2

e) De acordo com o gráfico, U é mı́nima em x = x0 . Em um oscilador


harmônico simples, U = constante + k2 /2 e, portanto, k = 2U0 /a2 . A
frequência é dada por f = (1/2π)(k/m)1/2 = (1/2πa)(2U0 /m)1/2
122)Um rolo cilı́ndrico maciço, com massa de 6Kg e diâmetro de 0, 06m,
rola sem escorregar sobre uma superfı́cie horizontal (Fig 14-44). O eixo do

32
rolo está preso a uma mola de constante K = 4000N/m, como no esquema.
a) Determinar a frequência da oscilação deste sistema para pequenos desloca-
mentos. b) Qual o valor mı́nimo do coeficiente de atrito estático que garante
não haja escorregamento do rolo quando a energia de vibração for de 5, 0J?

.
Solução: a) b) Vamos primeiro resolver este problema para o caso geral
e depois substituir as variáveis por valores numéricos. Determinando Kmax
e igualando a kA2 /2.

S
K = Iw2 /2 + M ν 2 /2

.
onde

.J
w = R/ν

I = M R2 /2

.R
2
Kmax = 3M νmax /4

A
w = (2K/3M )1/2

A frequência é

w/2π

Para que não haja escorregamento do rolo

kA ≤ µs M g

.
Assim, o valor crı́tico do coeficiente de atrito é dado por

µs = kA/M g

Como

kA = (2Ek)1/2

µs = (2Ek)1/2 /M g

33
a)

f = (1/2π)(2k/3M )1/2

.
f = (1/2π)(800/18)1/2 Hz = 3, 36Hz

b)

S
µs = (2Ek)1/2 /M g

.
µs = (40000)1/2 /6 × 9, 81 = 3, 4

.J
Capı́tulo 16 Superposição de Ondas Estacionárias

R
18) Uma fonte de som A está no ponto x = 0 , y = 0 e outra fonte B

.
em x = 0, y = 2, 4m. As duas fontes emitem coerentemente e em fase. Uma
observadora em x = 40m, y = 0, percebe que se andar na direção dos y
positivos ou negativos afastando-se do y = 0, a intensidade do som diminui.
Qual a frequência mais baixa e a frequência mais alta seguinte que explicam

A
esta observação?
Solução:
A diferença entre as duas fontes é
q
∆x = 402 + 2, 42 − 40 = 0, 072m

Para que haja interferência construtiva no ponto de observação, devemos


ter

0, 072m = nλ

Para n = 1

λ = 0, 072m

f1 = 4722Hz

Para n = 2

f2 = 2f1 = 9444Hz

34
20) Duas fontes puntiformes estão em fase e separadas pela distância d.
Observa-se uma figura de interferência sobre a reta paralela à reta que passa
pelas fontes e situada a uma grande distância Ddas duas, como mostra a
Fig. 16-28. a) Mostrar que a diferença de percurso entre as duas fontes e

.
um ponto sobre a reta, fazendo um pequeno ângulo θ com a perpendicular
à reta das duas fontes, é dada por ∆s = d sin θ. Sugestão: Admitir que as
retas das fontes ao ponto P sejam aproximadamente paralelas.) b) Mostrar
que a distância ym entre o ponto do máximo central e o ponto do m-ésimo

S
máximo de interferência é dada aproximadamente por ym = m(Dλ/d).

.
Solução:
a)

.J
∆s = d sin θ

b) Se θ << 1, ∆x = d sin θ ≈ d tan θ = dym /D. Para que haja inter-


ferência construtiva,

R
δ = 2πm = 2π∆x/λ = 2πdym /Dλ

.
Explicitando ym obtemos:

ym = mDλ/d

A
21) Duas fontes sonoras, irradiando em fase na frequência de 480Hz,
interferem de tal forma que se percebem máximos de interferência sob ângulos
de 0o e 23o em relação a reta perpendicular à reta que passa pelas duas
fontes. Calcular a separação entre as duas fontes e os outros ângulos que
correspondem a máximos de intensidade do som.
Solução: Como 23o não é um ângilo pequeno, não podemos usar a apro-
ximação para pequenos ângulos.

∆x = λ = 340/480 = 0, 708 = d sin 23o

d = 0, 708/ sin 23o m = 1, 81m

Se d sin θ = 2λ, haverá outro máximo de intensidade

sin θ = 1, 4161/1, 81 = 0, 782 = 51, 5o

25) Um radiotelescópio é constituı́do por duas antenas separadas por


200m. As duas estão sintonizadas para uma certa frequência, 20M hz, por
exemplo. Os sinais recebidos em cada antena são injetados num amplificador

35
comum a ambas, mas um deles passa primeiro por um ajustador de fase que
altera a sua fase de uma grandeza conhecida. O telescópio, assim pode apon-
tar para diferentes direções do espaço. Quando o atraso de fase introduzido
for nulo, as ondas de rádio planas que incidem verticalmente nas antenas

.
provocam sinais que se adicionam construtivamente no amplificador. Qual
o atraso de fase para que os sinais que incidem num ângulo θ = 10o com a
vertical (no plano definido pela vertical e pela reta que passa pelas antenas)
se adicionem construtivamente no amplificador?

S
Solução: Determinando λ e a diferença de percurso para θ = 10o

.
λ = (3 × 108 /2 × 107 )m = 15m

.J
Podemos subtrair 2λ da diferença de percurso

∆s = (200 sin 10o )m = 34, 73m = 2, 315λ = (2 + 0, 315)λ

Calculando a diferença de fase correspondente a ∆λ = 0, 315λ

.R
δ = 0, 315 × 2π = 1, 98rad = 113, 5o

60) a) Dada a função de onda mencionada no problema 48, calcular a


velocidade de um segmento de corda, num certo ponto x, em função do

A
tempo. b) Que ponto tem a maior velocidade em qualquer tempo? Qual é
a velocidade máxima deste ponto? c) Calcular a aceleração de um segmento
da corda, num certo ponto x, em função do tempo? d) Que ponto tem a
maior aceleração? Qual é a aceleração máxima deste ponto?
Solução:
a)

νy = dy/dt = −(377 × 0, 02 sin 2, 36x sin 377t)m/s

νy = −7, 54 sin 2, 36x sin 377t)m/s

b) νy é máxima para sin 2, 36x = 1

x = 1/2π/2, 36m = 0, 666m

νy,max = 377 × 0, 02m/s = 7, 54m/s

c)

36
ay = −(3772 × 0, 02 sin 2, 36x cos 377t)m/s2

.
ay = −(2843 sin 2, 36x cos 377tm/s2

d) ay é máxima no ponto em que sin 2, 36x = 1, no instante em que


cos 377t = 1

.S
x = 0, 666m; ay,max = 2843m/s2

63) Uma corda de 2m está fixa por uma ponta e vibra no terceiro

.J
harmônico com amplitude de 3cm e frequência de 100Hz. a) Dar a função de
onda da vibração. b) Dar a expressão da energia cinética de um segmento de
corda com o comprimento dx em um ponto x num certo instante t. Em que
instante a energia cinética é máxima? Qual a forma da corda neste instante?

R
c) Calcular a energia cinética máxima da corda pela integração, para todo o

.
comprimento da corda, da expressão encontrada na parte b).
Solução:
a) Da eq. 16-61 usando λ = 4/3m

A
y(x, t) = 0, 03 sin 3πx/4 cos 200πtm

b)

dm = µdx; dk = 1/2νy2 dm

dk é máxima para 200πt = π/2, 3π/2, . . .

dk = 1/2(6π sin 3πx/4 sin 200πt)2 µdx

t = 2, 5ms, 7, 5ms, . . ., a corda tem a forma de uma linha reta


c) Integrando dk de x = 0 a x = L; observando que dkmax = µw2 A2 sin2 kxdx/2
Z L
2 2
k = 1/2µw A sin2 kxdx
0

Z L
2 2
k = 1/2µw A sin2 (3πx/L)dx
0

K = 3π/L

37
Substituindo w e A por valores numéricos

k = mw2 A2 /4

onde m é a massa da mola

.
k = (200π)2 (0, 03)2 m/4J = 89mJ

85) Numa experiência de demonstração, a ponta de uma corda elástica

S
é presa à haste de um diapasão de 60Hz que gera ondas transversais. A

.
outra ponta da corda passa por uma polia e sustenta pesos que proporci-
onam tensões variáveis na corda. Ao vibrar, a corda exibe nós localizados
aproximadamente na haste do diapasão e na polia. a) Se a densidade linear

.J
da corda for 8g/m se o seu comprimento (da haste do diapasão à polia) for
de 2,5m, qual deve ser a tensão para a corda vibrar no modo fundamental?
b) Valcular as tensões necessárias para a corda vibrar no segundo, no trceito
e no quarto harmônicos.

R
Solução:

.
a)

ν 2 = F/mu = f 2 λ2 = 4f 2 L2

A
F = 4f 2 L2 µ

F = 4 × 602 × 2, 52 × 0, 008N = 720N

b)

fn = nf1 e F ∝ f2

F2 = 4 × 720N = 2880N

F3 = 6480N

F4 = 11520N

86) Três frequências de ressonância sucessivas num tubo de órgão são


1310, 1834, e 2358Hz. a) O tubo é fechado numa extremidade ou aberto em
ambas? b) Qual a frequência fundamental? c) Qual o comprimento do tubo?

38
Solução:
a) No caso de um tubo fechado nas duas extremidades, ∆f = f1 e fn =
nf1 = n∆f , onde n é um número inteiro. Como em nosso caso ∆f = 524 e
1310 = 2, 5f1 , o tubo é fechado numa extremidade.

.
b) No caso de um tubo fechado numa extremidade, ∆f = 2f1 ; f1 =
∆f /2 = 262Hz.
c) L = λ/4; λ = 340/262m = 1, 30m

S
L = 32, 4cm

.
96) a) Mostrar ue quando a tensão de uma corda, fixa nas extremidades,
se altera da pequena grandeza dF , a frequência do fundamental se altera de

.J
aproximadamente df , com df /f = dF/2F . Este resultado aplica-se a todos
os harmônicos? b) Com o resultado anterior, calcule a variação percentual
da tensão numa corda de piano para que a fundamental passe de 260Hz para
262Hz.

R
Solução:

.
a) Como fn = nν/2L e ν = CF 1/2 , onde C é uma constante, dfn /dF =
(Cn /4L)F −1/2 = fn /2F ; dfn /fn = dF/2F . Sim, este resultado se aplica a
todos os harmônicos.
b)

A
∆F/F = 2∆f /f = 4/260 = 0, 0154 = 1, 54%

97) Duas fontes têm uma diferença de fase δ0 proporcional ao tempo:


δ0 = Ct, com C constante. A amplitude da onda proveniente de cada função,
num certo ponto P , é A0 . a) Dar a função de onda de cada onda, no ponto
P, admitindo que este ponto esteja à distância x1 de uma fonte e x1 + ∆x
da outra. b) Determinar a função de onda resultante e mostrar que a sua
amplitude é de 2A0 cos(δ +δ0 )/2, onde δ é a diferença de fase em P provocada
pela diferença de percurso. c) Fazer o gráfico da ntensidae no ponto P , em
função do tempo, sendo nula a diferença de percurso. (A intensidade devida
a cada onda, isoladamente, é I0 .) Qual a média da intendsidade no tempo?
d) Repetir a questão anterior para a intensidade num ponto onde a diferença
de percurso é λ/2.
Solução:

y1 = A0 cos(k1 x1 −wt); y2 = A0 cos(kx1 −wt+k∆x+δ0 ) = A0 cos [kx1 − wt + (δ + δ0 )]

onde δ = k∆x
b) Usando

39
α+β
cos α + cos β = 2 cos
2

.
δ+δ0
δ + δ0 kx1 − wt + 2
ytot = y1 + y2 = 2A0 cos cos
2 2
a amplitude da onda resultante é

.S
δ + δ0
2A0 cos
2

.J
c) Observe que I ∝ A2 . Com δ = 0 e δ0 = Ct, I ∝ 4A20 cos2 (Ct/2). Como
a média de cos2 θ para um periodo completo é 1/2 , a intensidade média é
2I0 ;
d) Se ∆x = λ/2, as ondas interferem destrutivamente em t = 0.

R
100) Uma corda de 3, 2m de comprimento e densidae linear de massa de

.
0, 008Kg/m é mantida sob tensão de modo que as ondas se propagam com
a velocidade de 48m/s. As pontas da corda estão fixas e depois de um certo
tempo se instala na corda uma onda estacionária com amplitude de 5, 0cm.
Que energia está associada ao sistema vibrante nestas circunstâncias? Se a

A
amplitude da onda estacionária diminuir para 3, 0cm em 1, 0s, qual o Q do
sistema vibrante?
Solução:

E = Kmax = mw2 A2 /4

w2 = n2 π 2 ν 2 /L2

E = n2 A2 π 2 ν 2 m/4L2 = 0, 320J

Usando a Eq. 14-36 para encontar τ


1
τ= = 0, 979s
[2 ln(5/3)]

Usando a eq. 14-38 para determinar Q

Q = nπντ /L = 138

40
Capı́tulo 19 Calor e Primeira Lei da Termo-
dinâmica
20) Quer-se determinar o calor especı́fico de um bloco de material de

.
100g. O bloco é colocado num calorı́metro de cobre 25g que contém 60g de
água. Inicialmente, o sistema está em equilı́brio a 20o C. Depois, 120 ml de
água a 80o C juntam-se ao calorı́metro com o bloco. Atigindo o equilı́brio
térmico, a temperatura da água é de 54o C. Determinar o calor especı́fico do

S
material do bloco.

.
Solução:

(mB CB + mCu + magua )∆tB = magua ∆t2

.J
∆tB = 34K

.R
∆t2 = 26K

magua = 60g magua = 120g

A
Calculando CB

CB = 0, 295cal/g.K

23) Um calorı́metro cujo vaso de alumı́nio tem massa de 200g contém


500g de água, tudo a 20o C. Amostra de granalha de alumı́nio, com 300g, é
aquecida a 100o C e depois transferida para a água do calorı́metro. a) Com o
calor especı́fico do alumı́nio dado na tabela 19-1, determinar a temperatura
final do sistema, admitindo que não haja perdas térmicas para o ambiente.
b) O erro provocado pela transferência de calor entre o calorimetro e suas
vizinhanças pode ser minimizado se a temperatura inicial do calorimetro
estiver ∆tqgua /2 abaixo da temperatura ambiente, sendo ∆tagua a variação
de temperatutra da água do calorı́metro durante a medida calorı́metrica. A
temperatura final de equilı́brio, nestas circunstâncias, estará ∆tagua /2 acima
da temperatura ambiente. Qual deve ser a temperatura inicial do vaso e da
água do calorı́metro, sendo 20o C a temperatura ambiente?
Solução:
a)

mgr cAl (100 − tf ) = (mcal cAl + magua )(tf − 20)

41
calculando tf

6450 − 64, 5tf = 532, 3tf − 10645

.
tf = 28, 6o C

b) Para o calorı́metro fazemos ti = tamb − t0 e tf = tamb + t0 onde tamb =


20o C escrevendo a equação do calorı́metro e calculando os valores de t0 e tf

.S
mgr cAl (100 − 20 − t0 ) = (mcal cAl + magua )(2t0 )

.J
64, 5 × 80 − 64, 5t0 = 2 × 532, 3t0

t0 = 4, 57o C

.R
ti = 15, 43o C

60) Meio mol de gás perfeito monoatômico, na pressão de 400kP a e na

A
tremperatura de 300K, expande-se até que a pressão tenha se reduzido a
160kP a. Calcular a temperatura e o volume finais, o trabalho efetuado e o
calor absorvido pelo gás se a expansão for a) isotérmica e b) adiabática.
Solução:
a) Calculando Vi a partir da lei dos gases ideais

Vi = (8, 314c × 300/2 × 400)L = 3, 12L

Nos processos isotérmicos Vf = Vi (Pi /Pf )

Vf = 3, 12(400/160)L = 7, 8L

Tf = Ti

Tf = 300K

Usando a equação 19-16 W = nRT ln(Vf /Vi )

W = 0, 5 × 8, 314 × 300 × ln(2, 5)J = 1, 14kJ

42
Q = ∆U + W

.
∆U = 0

Q = 1, 14kJ

S
b) De acordo com a equação 19-37 , Vf = Vi (Pi /Pf )1/γ

.
Vi = 3, 12L

.J
0,6
Vf = 3, 12(2, 5) L = 5, 41L

R
Tf = Pf Vf /nR

.
Tf = (160 × 5, 41/0, 5 × 8, 314)K = 208K

A
W = −∆U = −CV ∆T

Q=0

W = (0, 5 × 1, 5 × 8, 314 × 92)J = 574J

Q=0

64) Um gás perfeito, que ocupa inicialmente um volume V1 a uma pressão


P1 , expande -se quase-estaticamente e adiabaticamente até ocupar um vo-
lume V2 a uma pressão P2 . Calcule diretamente o trabalho executado pelo
gás, integrando P dV , e mostre que o resultado é igual ao obtido usando a
equação 19-39.
Solução: Nos processos adiabáticos,

P V γ = constante = C

assim

43
P = C/V γ

.
Z v2 Z v2
C
W = P dV = C V γ dV = (V 1−γ − V11−γ )
v1 v1 1−γ 2

.S
CV21−γ = P2 V2γ

.J
CV11−γ = P1 V1γ

Fazendo estas substituições, chegamos ao resultado desejado:


P1 V1 − P2 V2

R
W =
γ−1

.
66) Dois moles de gás perfeito monoatômico têm a pressão inicial de P1 =
2atm e volume inicial V1 = 2l. O gás efetua o seguinte ciclo de procesos quase-
estáticos: expansão isotérmica até o volume V2 = 4l aquecimento isocórico

A
até a pressão P3 = 2atm resfriamento isobárico até o estado inicial. a)
Mostre este ciclo em um diagrama P V . b) Calcule o calor fornecido ao
gás e o trabalho realizado pelo gás em cada parte do ciclo. c) Calcule as
temperaturas T1 , T2 e T3 .
Solução:
c) Calculando T1 = P1 V1 /nR

T1 = 24, 3K

Calculando T2 a expansão é isotérmica e, portanto, T2 = T1

T2 = 24, 3K

Calculando T3 = P3 V3 /nR

T3 = 48, 6K

b)

1 − 2 : Q = W = nRT ln(V2 /V1 )

44
Q1−2 = 280J

.
W = 280J

2 − 3 : Q = CV ∆T

.S
CV = 3R

.J
Q2−3 = 606J

W =0

.R
3 − 1 : Q = Cp ∆T

A
Cp = 5R

W = Q − CV ∆T

Q3−1 = −1010J

W = −404J

88) Imaginemos que os dois moles de gás perfeito monoatômico mencio-


nado no problema 87 sejam comprimidos adiabaticamente de 181 até 81. O
trabalho feito sobre o gás é de 820 J. Determinar a temperatura inicial e as
pressões no inı́cio e no fim do processo.
Solução:
Pi Vi − Pf Vf Pi [Vi − Vf (Vi /Vf )γ ]
W = =
γ−1 γ−1
Calculando P1

45
−0, 4 × 820
Pi = P a = 47, 56kP a
[18 − 8(18/8)1,4 ] × 10−3

.
Calculando T1 = Ti a partir da lei dos gases perfeitos

Ti = (47, 56 × 18/2 × 8, 314)K = 51, 5K

S
Calculando T2 = Tf a partir de W = −CV ∆T

.
∆T = −820/5 × 8, 314K = 19, 7K

.J
Tf = 71, 2K

Calculando Pf a partir da lei dos gases perfeitos

.R
Pf = 2 × 8, 314 × 71, 2/8kP a = 148kP a

Capı́tulo 20 A Segunda Lei da Termodinâmica

A
13) Um gás ideal γ = 1, 4 efetua o ciclo representado na fig. 20-12. A
temperatura no estado 1 é de 200K. Calcular (a) as temperaturas dos outros
três estados do ciclo e b) o rendimento do ciclo.
Solução: a) Usando

P V = nRT

Ti = T1 (Pi Vi /P1 V1 )

T1 = 200K, T2 = 600K, T3 = 1800K, T4 = 600K

b) Calculando W = área limitada pelo ciclo

W = 400atm.L

Calculando

Qin = CV ∆T1−2 + Cp ∆T2−3

46
Qin = (2, 5 × 200 + 3, 5 × 600)atm.L = 2600atm.L

.
 = W/Qin

 = 400/2600 = 0, 154 = 15, 4%

.S
16) A equação de estado de Clausius é P (V − bn) = nRT , onde b é uma
constante. Mostrar que o rendimento de um ciclo de Carnot é o mesmo para
um gás que obedece a esta equação de estado e para um gás que obedece à

.J
equação de estado de um gás ideal, pV = nRT .
Solução: Os quatro segmentos do ciclo de Carnot são: A. Expansão
isotérmica em T = Tq de V1 para V2 . B. Expansão adiabática de V2 para V3 ,
à temperatura Tf . C. Compressão isotérmica de V3 para V4 . D. Compressão

R
adiabática de V4 para V1 .

.
Segmento A:
!
Z v2 Z v2
dV V2 − bn
QA = WA = P dV = nRTq = nRTq ln = Qq
v1 v1 V − bn V − bn

A
Segmento C: Utilizando o mesmo método usado para o segmento A, ob-
temos:
!
V2 − bn
|Qf | = nRTf ln
V1 − bn
como

∆U = 0

Para o ciclo completo,

W = Qq − |Qf |

O rendimento é dado por

W Tf ln [(V2 − bn)/(V1 − bn)]


= =1−
Qq Tq ln [(V3 − bn)/(V4 − bn)]

os volumes V1 , V4 , V2 e V3 estão relacionados através de processos adiabáticos,


nos quais dQ = 0 = dU + dW . Assim,

47
Cv dT + P dV = Cv dT + [nRT /(V − bn)] dV = 0

.
Z
dT nR Z dV Z
dV
=− = −(γ − 1)
T Cv V − bn V − bn
Nesse caso,

.S
T (V − bn)γ−1 = constante

de modo que

.J
γ−1
Tq (V2 − bn)

.R
Tq (V1 − bn)γ−1 = Tf (V4 − bn)γ−1

Em consequência
V2 − bn V3 − bn

A
=
V1 − bn V4 − bn
e rendimento é
Tf
=1−
Tq

como para um gás ideal.


71) Um freezer funciona à temperatura Tf = −23o C. A temperatura do
ar na cozinha é Tq = 27o C. Como o isolamento termico não é perfeito, o
calor entra no freezer a uma taxa de 50W . Determine a potência do motor
necessária para manter a temperatura do freezer.
Solução:

COE = Tf /∆T

P = (dQf /dt)/COE = (dQf /dt) × ∆T /Tf

P = 50 × 50/250 = 10W

48
Capı́tulo 21 Propriedades e Processos Térmicos
62)O diâmetro de uma barra é dado por d = d0 (1 + ax), onde a é uma
constante e x é a distância em relação a uma das extremidades. Se a con-

.
dutividade térmica do material é k e o comprimento da barra é L, qual é a
resistência térmica?
Solução:

I = −kA(dT /dx)

.S
A = (π/4)d20 (1 + ax)2

.J
Z T2
4I Z L dx
dT = − 2
T1 πkd0 0 (1 + ax)2

.R
4IL
T2 − T1 =
πkd20 (1
+ aL)

A
49

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