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O Monte Everest eleva-se a 8.850 metros acima do nível do mar, e sua face culminante separa o
Nepal do Tibete. A primeira expedição propôs-se a escalar o Everest em 1922, mas a equipe
britânica liderada por George Mallory não alcançou o cume.
Em 29 de maio de 1953, Sir Edmund Hillary da Nova Zelândia e Tenzing Norgay do Nepal
alcançaram o topo. Após a conquista muitos alpinistas se aventuraram a chegar ao cume do
Everest, logo as expedições comerciais aumentaram drasticamente.
Em 1984, Fischer fundou a Mountain Madness [Loucura pela Montanha], uma empresa que
oferecia cursos de montanhismo e expedições guiadas.
Em 1992, Hall e Gary Ball fundaram a Adventure Consultants [Consultores em Aventura], uma
empresa que visava gerar lucros organizando e liderando expedições guiando aos mais altos
picos do mundo. No ano seguinte Ball morre de edema cerebral em uma expedição.
Em 1996, 23 pessoas atingiram o topo, incluindo Rob Hall e Scott Fischer, dois dos alpinistas
de grande altitude mais experientes do mundo.
Infelizmente, Hall, Fischer e três outros morreram quando uma tempestade cobriu a montanha
durante sua descida. Outros escaparam com vida depois de vagarem por horas na escuridão,
enfrentando temperaturas abaixo de zero. Desde então, muitos tentaram entender o que
aconteceu naquele dia. Apresentando fatos e opiniões sobre a expedição mal sucedida ao
Everest liderada por Fischer e Hall. Entre erros, más condições climáticas e negligência pessoal.
Há divergência de opiniões sobre o ocorrido que deixou cinco mortos incluindo guias e Fischer
e Hall.
Tragédias não podem ser totalmente evitadas quando dependem da natureza e do corpo humano
porém, quanto maior o planejamento e cuidado frente a uma possível situação problema, maior
a certeza de que tudo foi feito de maneira a preservar as vidas em questão. Que seria o máximo
sucesso esperado, chegando ao topo ou não. Com visível negligência e prepotência de seus
idealizadores, a expedição ao Everest tinha chances grandes de fracasso independente das
adversidades enfrentadas.
Agindo muitas das vezes sem honrar o papel de líder que desempenhavam, Hall e Fischer
esgotaram seus corpos, não deram total atenção ao grupo e agiram de forma emocional/pessoal
em momentos que não poderiam. cometendo erros ao decidir por ações pouco zelosas, com
certa prepotência, baixo preparo para situações de risco e pouco planejamento.
Em meio aos avisos dos guias com menos voz, os alpinistas ficaram além do tempo considerado
seguro para a descida ainda em dia claro, o que prejudicou ainda mais a situação em questão.
Sem querer ser insistente e se colocando num lugar de menos importância Beidleman explicou:
“Eu era definitivamente considerado o terceiro guia, então tentei não ser insistente. A
consequência foi que nem sempre falei quando deveria.”
Frente a situações onde é percebido um erro e possíveis conseqüências, é necessário o
posicionamento e ação, mesmo em um cargo de menos importância e voz. Todo o possível deve
ser feito para um melhor resultado.