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1.Introdução
Sendo então no estado do Espírito Santo o grupo das paneleiras escolhido para
desenvolvimento e aplicação do projeto pôr serem elas uma cooperativa de
origem histórica e cultural do estado, que desenvolveu dentro da comunidade da
grande Goiabeiras, bairro antigo que abriga como grande maioria de seus
moradores imigrantes do interior do estado, que vieram em busca da urbanização
deixando para trás o trabalho rural, esse grupo é uma mistura de varias origem,
indígenas, negros e pescadores, é de suma importância dentro do comércio
cultural, folclórico e turístico do estado.
“[...] Um caso de hanseníase é uma pessoa que apresenta uma ou mais de uma
das seguintes características e que requer quimioterapia”(BRASIL, 2002):
-Lesão (ões) de pele com alteração de sensibilidade;
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2.Revisão da Literatura
2.3- Transmissão
2.4- Aproposta
Para que então possa se contar com grupos de apoio para divulgação,
diagnóstico precoce, e seleção.
• Placas: é uma lesão que se estende pela superfície pôr vários centímetros,
podendo se individual ou composta com aglomerados de placas.
“[...] A maioria das pessoas não adoece, pois tem imunidade contra o
Mycobacterium Leprae, entre as que adoecem, o grau de imunidade varia e
determina a evolução da doença”(BRASIL, 2002).
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2.8- Diagnostico
2.9-Diagnóstico clínico
5. Diagnóstico diferencial;
2.10-Anamnese
Deve ser feita uma inspeção de toda a superfície corporal no sentido crânio-
caudal, seguimento por seguimento, procurando identificar as áreas acometidas
por lesões de pele. A as áreas onde as lesões ocorrem com maior freqüência são:
face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas, mas elas podem, também, na
mucosa nasal.
Devem ser realizadas as seguintes pesquisas de sensibilidade nas lesões de
pele: térmica, dolorosa e tátil, que se complementam.
Apele sã e área suspeita deve ser tocada alternadamente com a mecha avaliando
sua sensibilidade ao toque.
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“[...] Os processos inflamatórios podem ser causados tanto pela ação do bacilo
nos nervos, como pela resposta do organismo á presença do bacilo, ou por
ambos, provocando lesões neurais, que não tratadas, podem causar dor e
espessamento dos nervos periféricos, alteração de sensibilidade e perda da força
nos músculos inervados por esses nervos, principalmente nas pálpebras e nos
membros superiores e inferiores, dando origem à incapacidade e
deformidades”(BRASIL, 2002).
Avalia-se:
Como se avaliar?
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A hanseníase pode ser confundida com outras doenças de pele com outras
doenças neurológicas que apresentam sinais e sintomas semelhantes, por isso se
faz o diagnóstico diferenciado, para que essas não seje confundido com outras
doenças.
As doenças de pele que fazem diagnóstico diferencial com hanseníase são:
Principais lesões neurológicas que podem ser confundidas, entre outras, com as
de:
• Síndrome do túnel do carpo;
• Neuralgia parestésica;
• Neuropatia alcoólica;
• Neuropatia diabética;
Se por algum motivo, houver interrupção da medicação ele poderá ser tomado em
até 3 meses, com vista a completar o tratamento no prazo de até 9 meses.
3. Objetivo
Saber o que leva a este grupo a buscar ou não informações sobre condições de
prevenção, manutenção e tratamento de saúde, e qual a participação do programa
de saúde da família em relação atenção prestada a esta comunidade.
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4. Metodologia
4.1- Tipo de pesquisa.
4.2-Local da pesquisa
Para Westphal, Bogus e Faria (1996, pg472-481), “grupo focal é uma técnica de
pesquisa que utiliza sessões grupais como um dos foros facilitadores da
expressão de características psicossociológica e culturais; diz respeito a uma
sessão em que os sujeitos do estudo discutem vários aspectos de um tópico
especifico”.
A coleta dos dados da pesquisa será através do uso de um gravador de voz com
uma sessão grupal onde os componentes do grupo (no caso os membros da
cooperativa das paneleiras) farão discursão informal sobre o tema abordado.
O grupo é composto por 12 pessoas onde cada pessoa terá um tempo limite de
10 minutos para dar sua resposta/ opinião/ conhecimento.
5. Resultados
Entrevistas:
D.I
1°- “.. Não sei não, nunca vi essa doença por aqui, só vejo falar mancha no
corpo.
3°- “Há...tem quer procurara orientação médica né, o médico eles explicam
que a pessoa que ta com a mancha no corpo, se aquela a pessoa não senti
dormência que é essa doença, só que eu sei é isso...”
D. L
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1°-“ Alguns sinais eu acho que sei, sinais são manchas pelo corpo né,
dormente né, e sinais que a pessoa já não tinha derrepente aparece, alguma
coisa assim parecida, que da coceira”.
2°-“ Acho que é... Parece que a pessoa sente né o local e ai fica dormente
aquilo né, não sei dizer direito não”.
3°- “De pegar a doença? Bom eu acho que tem que evitar bastante os raios
do sol naqueles horários mais fortes e se conhecer uma pessoa que tem a
doença, bom se a pessoa tiver em tratamento eu ouvi dizer que não pega né
agora, eu acho que não sei não, Hanseníase é a mesma coisa que câncer de
pele? “
D.B.
2°-“ Há não sei não, eu só ouvi falar também que a pessoa que tem essa
doença que não esteje fazendo o tratamento até dela conversar com outra pessoa
essa doença é transmitida pode não ser essa miodagem também.”
D.C.
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1°- “É uma mancha branquiada que o lugar fica dormente , agente não
sente”.
2°-“A pessoa fica incapacitada né, se não tratar ai ataca as mãos e os pés.”
3°-“Tem que fazer o tratamento né,que a pessoa que já tem a doença faz o
tratamento e todos da família têm que fazer pra que o contato que a pessoa tiver
com outra pessoa não contagie outra pessoa . A minha menina teve também ela
esta estudando agora.”
D.R.
1°-“Não... não... acho que é vermelhidão manchas pelo corpo, mancha que
não sente dor.
2°-“Não.”
3°-”Não.”
D.L.
2°-“Não.”
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D.A.
1°-“ Olha eu tenho até uns folhetim em casa que peguei até no posto de
saúde do Bairro Republica né , ai eu tentei ler mais ou menos entender, só que
não vi agora que vim saber que é lepra no caso que eu perguntei a menina só
que com nome diferente né, mas assim eu nunca vi alguém assim que tenha, não
conheço, as meninas falou pro pra mim que da uma manchinha, diz que a mancha
é dormente e não sente no caso né agora eu já estou.”
2°-“Não.”
3°-“Também não.”
D.I.
1°-“Não.”
D.M.
2°-“Não.”
3°-“Também não”.
Sr. C.
1°-“Não.”
2°-“Não.”
3°-“Não.”
D.M.
1°-”Não, só sei que é uma doença que pega, através até de uma pessoa
tomar água no copo sem lavar e ouvir dizer que dá dor nos ossos e corpo, o que
me passaram pra mim é isso”.
3°-“não.”
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6. Resultados
7-Considerações finais
foi complicado decorrente dessa resistência, só aceitaram quando viram que não
precisa parar suas atividades para responder as perguntas e se recusaram a ouvir
uma palestra a respeito do assunto.
8.Referências bibliográficas
Westphal, Márcia Faria; BOGUS, Claudia Maria; Faria, Mara de Mello. Grupos
Focais: experiências precursoras em programas educativos em saúde no Brasil.
Bol. Oficina Sanit. Panam, v120,n.6.p.472-481,1996.
VIETH ,H .; AXCAR,S.R. PASSEROTTI,S. Guia de prevenção ocular em
hanseníase. [ S.1.] Associação Alemã de ajuda aos hansenianos: Instituto Lauro
de Souza Lima, São Paulo.
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9. Anexo
9.1- Anexo
Univix
Eu.........................................................................................................Portador do
documento de identidade n°................estou ciente do trabalho a ser realizado
dentro da cooperativa e aceito contribuir para o desenvolvimento do mesmo.
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Vitória
2005
9.2- Anexo
Questionário: