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Disciplina – Fontes Alternativas de Energia

Turma – PAM0707
Prof. Adelson M. Lima

Energia da Biomassa
UNIDADE 1

E-mail: adelsonmlima@ufersa.edu.br
Introdução

Fonte: http://www.mme.gov.br 02 | 30
Introdução

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Introdução

6x

http://mme.gov.br/documents/10584/3013891/Panorama+Geral+dos+Setores+de+Energia+e+Minera%C3%A7%C3%A3o/bd9800f
b-9e74-44d6-9d9e-318a28cccdd8?version=1.0
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Introdução

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Fonte: https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-2021
Introdução

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Fonte: https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-2021
Introdução

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Fonte: https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-2021
Introdução
• Foi uma das primeiras a ser utilizadas pelo ser
humano;

• Com a exploração do petróleo, seu emprego foi


reduzido gradativamente, sobretudo nos países
industrializados;

• Nas últimas décadas vem despontando como


principal alternativa para a substituição de
combustíveis fósseis nos processos de conversão
térmica.

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Introdução
• Energia da Biomassa é a energia de matéria
viva, como plantas e animais, e mesmo resíduos
sólidos urbanos, industriais e agrícolas;

• Pode ser aproveitada como combustível de 3


formas:

• Sólida: lascas de madeira, pellet;


• Líquida: etanol;
• Gasosa: Biogás proveniente de decomposição
anaeróbica ou gaseificação
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Introdução

FONTE: epe.gov.br
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Introdução
• O principal argumento para a sua utilização
como substituta dos combustível fósseis é a
condição de renovabilidade;

Fonte:https://filipedebarros.wordpress.com/tag/recursos-energeticos-energias-renovaveisbiomassa-biomassa/
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Introdução
• Oferece grandes vantagens energéticas, ambientais e
econômicas;

• Não ocorrem, durante sua utilização, emissões de


óxidos de enxofre, responsáveis pelas chuvas
ácidas;

• E nem contribuição para o aumento do efeito estufa,


já que o CO emitido é novamente absorvido durante
a fotossíntese das plantas.

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Introdução
• Uma das principais fontes é o aproveitamento do
excremento;

• Quando decomposta pela ação de bactérias em


recipientes totalmente fechados, chamados digestores
anaeróbicos;

• Produz gás metano, dióxido de carbono, hidrogênio,


nitrogênio e ácido sulfídrico;

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Introdução
• O metano recuperado pode ser aproveitado para
diferentes aplicações

• Aplicações: cozinhar e como fonte de luz artificial;

• Além disso, os subprodutos do processo;

• Que são o nitrogênio, o fósforo e o potássio, podem ser


usados como fertilizantes.

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Introdução
• A exploração agrícola e pecuária gera um grande
volume de resíduos;

• Além de matadouros, destilarias, fábricas de lacticínios,


esgotos domésticos e estações de tratamento de lixo
urbano;

• A carga poluente assim produzida é muito elevada, e


impõe a necessidade de soluções que permitam diminuir
os danos provocados por essa poluição.

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Introdução
• A energia da biomassa pode ser aproveitada de duas
formas:

1) Conversão termoquímica: utilização de vegetais e


rejeitos orgânicos para produzir calor mediante a
combustão (queima).

2) Conversão biológica: Acontece por meio da


fermentação anaeróbica, na qual a matéria orgânica se
descompõe em presença de bactérias que não necessitam
de oxigênio (anaeróbias), que são chamadas
metanogênicas porque produzem o chamado biogás,
composto principalmente pelo gás metano.
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Introdução

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Introdução
• Alguns pontos devem ser levados em consideração ao
comparar com outras fontes primárias:

• Localização: as reservas de petróleo, carvão e gás


encontram-se no subsolo, não disputam espaço com o
homem. Floresta natural ou mesmo replantada exige
áreas incompatíveis com outras cadeias produtivas;

• Extração: encontram-se concentrados, e não oferece


risco ao meio ambiente de imediato. Dependendo da
sua origem pode representar desequilíbrio com o
desmatamento.

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Introdução
• Poder Calorífico: os combustíveis fósseis tem maior
densidade de energia por unidade de medida em
comparação com os combustíveis oriundo da
biomassa;

• Transporte: com maior densidade energética, o


transporte de combustíveis fósseis é menos oneroso.
O petróleo e gás natural, apresentam melhor manejo e
armazenamento do que a lenha.

• Tecnologias de Processamento: as tecnologias para


o refino de petróleo apontam vantagem, visto que a
biomassa, por sua utilização reduzida, não teve o
mesmo ritmo de desenvolvimento.
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Introdução
• Resíduos: Produzidos pelo processo de beneficiamento
da biomassa levam vantagem. Em geral de baixo
impacto, seja pelo gases emitidos, seja pelo
aproveitamento dos resíduos sólidos.

• As florestas captam parte do CO2 da atmosfera,


equilibrando a emissão do processo.

• Custos: A volatilidade dos preços do petróleo no


mercado internacional e o apelo ambiental colaboram
para que torne competitiva;

• Apresentam queima direta, como matéria-prima na


obtenção de gases combustíveis e na produção de
combustíveis líquidos 02 | 30
Introdução
• Alguns tipos de Biomassa:

• Lenha: Mata, florestas;

• Carvão vegetal: Provém da queima da madeira;

• Óleos vegetais: Soja, algodão, dendê, girassol, mamona,


palma entre outros;

• Bagaço de cana.

• Resíduos sólidos e líquidos: Rural e urbano.


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Introdução
• Alguns tipos de Biomassa: Caroço de Açaí

Fonte: http://www.phsdamata.com.br/bio/
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Biomassa para Queima Direta

• A utilização de energia térmica está associada à


combustão da biomassa em fornos;

• Seja no uso direto do processo ou na produção de


vapor, ou na cogeração;

• Combustíveis que se destacam:

• Lenha: É a mais utilizada para queima. Pode ser


transformada em carvão vegetal

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Biomassa para Queima Direta
• Pellet: Proveniente da própria madeira

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Biomassa para Queima Direta
• Pellet: Proveniente da própria madeira

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Biomassa para Queima Direta
• Resíduos de atividades rurais: Resto de podas e
culturas geram grande quantidade orgânica.
• Bagaço da cana-de-açucar utilizado em fornalhas.
• Fábrica de Cachaça:

Fonte: https://www.sitedacachaca.com.br/residuos-do-alambique/ 02 | 30
Biomassa para Queima Direta

• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU): As prefeituras


são responsáveis pela coleta. Tem que disponibilizar
uma área adequada.

• Aterros, degradação visual e ambiental,


contaminação dos lençóis freáticos, poluição do
solo, do ar, catação inadequada (segurança).

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Biomassa para Queima Direta
• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU):

Fonte: http://sebigascotica.com.br/tecnologia/biogas 02 | 30
Biomassa para Queima Direta
• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU):

Fonte: http://fatecpiracicaba.edu.br/revista/index.php/bioenergiaemrevista/article/view/193
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Biomassa para Queima Direta
• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU):

Fonte: https://infracity.social/energia-limpa-a-partir-da-geracao-de-biogas-captados-em-aterro-
sanitario-municipal/
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Biomassa para Queima Direta
• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU):

Fonte: http://www.ecoprimos.com.br/nossos-servicos/destino-final-e-licencas/disposicao-em-
aterro/disposicao-em-aterro-infografico/

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Biomassa para Queima Direta
• Resíduos Sólidos Urbanos (RSU):

Fonte: https://casacor.abril.com.br/noticias/parana-sera-1a-usina-do-brasil-a-gerar-energia-
atraves-de-esgoto-e-lixo/

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Biomassa para Queima Direta

• Consumo de energia diretamente ligado ao


desenvolvimento de uma região, com isso passam a
ter acesso a produtos industrializados crescendo
RSU;

• Ideal é a separação de matéria orgânica, metais,


vidros e etc;

• Separado os recicláveis o resto é incinerado podendo


ser aterrado, as cinzas usadas em à construção civil;

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Produção de Gás Combustível

• O Biogás:

• É um gás inflamável produzido por


microorganismos, quando matérias orgânicas são
fermentadas dentro de determinados limites de
temperatura, teor de umidade e acidez, em um
ambiente impermeável ao ar;

• O metano, principal componente, não tem cheiro,


cor ou sabor, mas os outros gases presentes
conferem-lhe um ligeiro odor de alho ou de ovo
podre.

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Produção de Gás Combustível
• O Biogás:

• A presença do gás sulfídrico (H2S) no biogás, torna-


o corrosivo;

• É necessário um tratamento antes de seu uso;

• Eliminar o H2S por meio de uma lavagem com


lixívia de Hidróxido de Potássio;

• O resultado será um sal que poderá ser adicionado ao


biofertilizante para enriquecê-lo com enxofre e
potássio.
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Produção de Gás Combustível

• O biogás pode ser obtido de duas alternativas


distintas:

• Gaseificação: é a conversão da biomassa em um gás


combustível, por meio de oxidação parcial a
temperaturas elevadas, com composição média de 15
a 30% de CO, 12 a 40% de H2 e 1,5 a 9% de CH4. É
considerado um gás pobre.

• Combustíveis mais usados: Lenha, carvão vegetal e


produtos agrícolas
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Produção de Gás Combustível
• Classificação da Gaseificação:
• Gaseificadores de fluxo contracorrente:
caracterizam-se pelo movimento descendente do
combustível sólido e do movimento ascendente dos
gases gerados;

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Produção de Gás Combustível
• Classificação da Gaseificação:
• Gaseificação de fluxo corrente: è também chamada
de descendente e se caracteriza por produzir um gás
livre de alcatrões, pois os gases são obrigados a
passar pela zona de combustão, destruindo-os e
proporcionando um gás limpo.

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Produção de Gás Combustível
• Classificação da Gaseificação:
• Gaseificadores de leito fluidizado: uma câmara na
qual uma camada (leito) de sólidos geralmente
granulados se mantém suspensa em intensa agitação
devido a uma corrente gasosa ou líquida ascendente.

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Produção de Gás Combustível
• Classificação da Gaseificação:

• Gaseificadores de fluxo transversal: o ar e a


biomassa escoam de forma perpendicular.
Gás

Combustível Cinzas

Ar 02 | 30
Produção de Gás Combustível
• Digestão anaeróbia: Produção de biogás.

• Vantagens:
• É um processo natural para tratamento de rejeitos
orgânicos;
• Requer menos espaço que aterros sanitários;
• Diminui o volume de resíduo a ser descartado;
• Reduz a emissão de dióxido de carbono (CO2 ) e de
metano (CH4), gases causadores do efeito estufa;
• Apesar do custo inicial, numa perspectiva em longo
prazo o processo resulta numa grande economia,
pois reduz gastos.

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Produção de Gás Combustível
• Digestão anaeróbia: Produção de biogás.

• Desvantagens:
• Formação de gás sulfídrico, gás tóxico com cheiro
desagradável;
• Dependendo do tipo de resíduo a quantidade de
biogás será maior ou menor, o que implica numa
possível etapa de tratamento do gás obtido,
dependendo do uso dado ao mesmo;
• Custo extra de manutenção devido à escolha
adequada do material utilizado na construção do
biodigestor, pois há formação de gases corrosivos.

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Produção de Gás Combustível

Fonte: http://www.palotina.ufpr.br/portal/bioenergia/wp-content/uploads/sites/5/2017/05/AULA-
BIOG%C3%81S-BIOENERGIA1.pdf 02 | 30
Produção de Gás Combustível

Fonte: https://www.fahor.com.br/noticias/2664-vamos-saber-mais-sobre-a-producao-de-energia-
renovavel-por-meio-dos-biodigestores.

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Produção de Gás Combustível

• Biodigestão: é uma transformação química pela


combustão da biomassa, obtida por um processo
biológico;

• O biogás é um produto resultante da fermentação, na


ausência do ar, de dejetos de animais, resíduos
vegetais e orgânicos de origem industrial ou
residencial;

• A reação é chamada digestão anaeróbica e composto


por 55-65% de CH4; 35-45% de CO2; 0-1% de N2;
0-1% de H2S

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Produção de Gás Combustível

• Ação das bactérias pode ser em 3 etapas:

Fonte: http://www.infobibos.com/Artigos/2012_1/rota/index.htm 02 | 30
Produção de Gás Combustível

• Reator para obtenção de biogás:

• Batelada: neste tipo o biodigestor o


material orgânico a ser digerido é
introduzido só uma vez.

• É mantido fechado após algum tempo;


• Após ter sido fermentado, o biodigestor
é descarregado para ser carregado
novamente.

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Produção de Gás Combustível

• Reator para obtenção de biogás:

• Contínuo: a biomassa no interior do biodigestor se


movimenta por diferença de carga hidráulica entre a
entrada do substrato e a saída do biofertilizante do
momento do carregamento.

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Produção de Gás Combustível

• Existe uma diversidade de biodigestores;

• A escolha depende do local da disponibilidade e do


tipo de matéria orgânica (urbana, industrial e rural);

• Dentre os modelos contínuos estão indiano, chinês e


o lona.

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Produção de Gás Combustível
• Partes constituintes do Biodigestores:

• Tanque de entrada: local onde são depositados os


dejetos;
• Tubo de carga: conduto através do qual se faz a
introdução do resíduo no digestor;
• Digestor: tanque fechado onde se processa a
fermentação da matéria orgânica;
• Septo: parede que divide e direciona o fluxo do
resíduo dentro do digestor;
• Gasômetro: câmara em que se acumula o biogás
gerado pela digestão anaeróbia;

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Produção de Gás Combustível
• Partes constituintes do Biodigestores:

• Gasômetro: câmara em que se acumula o biogás


gerado pela digestão anaeróbia;
• Tubo de descarga: conduto pelo qual é expelido o
resíduo líquido depois de fermentado;
• Leito de secagem: tanque onde é recolhido o resíduo
líquido, que após a perda do excesso de água se
transforma no biofertilizante;
• Saída do biogás: tubulação instalada na parte
superior do gasômetro para conduzir o biogás até o
ponto de consumo.

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Tipos de Biodigestores

• Modelo Indiano: é construído em alvenaria ou


pedras e enterrado no solo.

• O material a ser digerido é então misturado com


água, em proporções que dependem do tipo de
matéria orgânica, nas caixas de carga.

• O material de movimenta verticalmente em duas


câmaras de fermentação;

• Na produção, um gasômetro movimenta


verticalmente p/ cima.
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Tipos de Biodigestores
• Modelo Indiano:

Fonte: http://www.portalresiduossolidos.com/biodigestor-indiano/ 02 | 30
Tipos de Biodigestores
• Modelo Indiano:

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Tipos de Biodigestores
• Modelo Indiano:

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Tipos de Biodigestores
• Modelo Indiano:

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Tipos de Biodigestores
• Modelo Indiano: Vantagens.

• É construído enterrado no solo;

• Como a temperatura do solo é pouco variável, o


processo de fermentação que ocorre em seu interior
tem a vantagem de sofrer pouca variação de
temperatura;

• A temperatura elevada favorece a ação das bactérias


(responsáveis pelo processo de fermentação anaeróbia)
e a sua queda provoca uma menor produção de biogás;

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Tipos de Biodigestores
• Modelo Indiano: Vantagens.

• Ocupa pouco espaço do terreno (em relação ao da


marinha), porque sua maior extensão é vertical;

• Em termos de custos, sendo as paredes do digestor


construídas dentro do solo, o modelo dispensa o uso de
reforços, tais com cintas de concreto, o que barateia as
despesas.

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Tipos de Biodigestores
• Modelo Indiano: Desvantagens.

• Quando a cúpula for de metal, ela está sujeita ao


problema de corrosão;

• O sistema de comunicação entre a caixa de carga e o


digestor, sendo feito através de tubos, fica sujeito a
entupimentos;

• Sua construção é limitada para áreas de lençol freático


alto, ou seja, não é um modelo indicado para terrenos
superficiais, pois nestes casos pode ocorrer infiltração.

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Produção de Gás Combustível

• Modelo Chinês: Possui apenas uma câmara de


fermentação e dispensa o gasômetro;

• Controle de pressão limitado;

• Requer mão-de-obra mais qualificada e o processo


de limpeza mais trabalhoso;

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Produção de Gás Combustível

• Modelo Chinês:

Fonte: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1248 02 | 30
Produção de Gás Combustível
• Modelo Chinês: Vantagens

• Tem um custo mais barato em relação aos outros,


pois a cúpula é feita de alvenaria;

• Ocupa menos espaço na superfície do solo;

• Como é construído completamente enterrado no solo


(tanto o digestor, como o gasômetro), sofre muito
pouca variação de temperatura.

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Produção de Gás Combustível
• Modelo Chinês: Desvantagens

• O sistema de comunicação entre a caixa de carga e o


digestor, sendo feito através de tubos, está sujeito a
entupimentos;

• Tem limitação quanto ao tipo de solo. Sua construção em


solos superficiais não é indicada;

• Não é um biodigestor próprio para acúmulo de gás,


devido a sua construção de cúpula fixa (a área de reserva
de gás é menor);

• É um modelo mais indicado na produção de


biofertilizante. 02 | 30
Produção de Gás Combustível

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Produção de Gás Combustível

• Modelo Lona: é um modelo tipo horizontal, que tem


a largura maior que a profundidade, também
conhecido como modelo da marinha;

• A cúpula é de plástico, maleável, tipo PVC, que infla


com produção de gás;

• A caixa de carga é feita de alvenaria;

• Empregada em instalações com grande


disponibilidade de matéria orgânica, como
suinocultura.
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Produção de Gás Combustível
• Modelo Lona:

Fonte: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1248
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Produção de Gás Combustível

• Modelo Lona:

Fonte: http://www.clubeamigosdocampo.com.br/artigo/biodigestor-e-alternativa-para-suinocultor-reduzir-despesas-com-energia-
1299 02 | 30
Produção de Gás Combustível

• Modelo Lona:

Fonte: http://www.mfrural.com.br/detalhe.asp?cdp=131211&nmoca=esterqueiras-biodigestores 02 | 30
Produção de Gás Combustível
• Modelo Lona:

Fonte: http://www.palotina.ufpr.br/portal/bioenergia/wp-content/uploads/sites/5/2017/05/AULA-BIOG%C3%81S-
BIOENERGIA1.pdf
Produção de Gás Combustível

• Modelo Lona: Alguns fatores afetam a quantidade


do metano:

• Quantidade de água e a qualidade da matéria


orgânica;

• Agitação e o pH da mistura, tempo de retenção


hidráulica (TRH), a temperatura à qual o substrato é
submetido;

• Temperatura cte de 35º, abaixo de 10% cessa


totalmente;.
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Produção de Gás Combustível
• Modelo Lona: Alguns fatores afetam a quantidade
do metano:

• O tamanho do biodigestor é definido levando em


conta a carga diária;

• Como subproduto da biodigestão, obtém-se o


biofertilizante, trata de um adubo de 1ª ordem para
recuperação do solo;

• Usado em alimentação de peixes, após secagem


como complemento alimentar de animais

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Produção de Gás Combustível
• Modelo Lona:

• A utilização de resíduos de esgoto para obtenção de


biogás;

• Geração de eletricidade

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Biocombustíveis Líquidos

• É outra opção oferecida pela biomassa;

• Como o petróleo, é mais fácil de transportar,


armazenar;

• São álcoois produzidos a partir da fermentação de


cereais, tubérculos ou plantas, e óleos de origem
vegetal.

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Biocombustíveis Líquidos

• São vários os tipos de biocombustíveis;

• No Brasil destaca-se a produção de Etanol a partir da


cana-de-açucar;

• Recentemente o biodisel a partir das oleaginosas;

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Biocombustíveis Líquidos

• ETANOL: conhecido como álcool etílico, sendo


obtido a partir de conversão biológica por
fermentação;

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Biocombustíveis Líquidos
• Em termos energético, a partir da cana-de-açucar,
além do álcool, os resíduos do processo;

• Tijolos: Cinzas da Cana-de-Açucar (IFAL)

Fonte:http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2014/05/projeto-social-no-interior-de-alagoas-
pretende-desenvolver-tijolo-ecologico.html
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Biocombustíveis Líquidos

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Biocombustíveis Líquidos

• A vinhaça tem sido utilizada como ração animal,


após ser tratada e fertilizante para o canavial;

• Biodísel: surgiu a mais de 100 anos, sendo testado


em motor diesel;

• Pode ser obtido a partir da gordura animal ou


vegetal;

• Para ser usado em substituição ao óleo diesel, passa


por um tratamento químico

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Biocombustíveis Líquidos
• Emissão de CO2 ;

• Apresenta menor desempenho


que o diesel;

• As oleaginosas mais comum no


Brasil são: mamona, soja,
girassol e dendê;

• Custos maiores que o diesel


derivado do petróleo.

Fonte: http://www.bianchinisa.com.br/producao/pt-br 02 | 30
Políticas para Biocombustíveis no Brasil

• Biogás:

• Pouco valor nos projetos;


• Custo elevado da câmpula do biodigestor indiano;
• Oxidação da câmpula;
• Rachaduras na câmpula do biodigestor chinês,
gerando perda no biogás;
• Falta de capacitação;
• Falta de apoio finaceiro.

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Políticas para Biocombustíveis no Brasil

• Pró-Álcool:

• Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool), antes


20% de álcool, com os novos motores a 100%
etanol;
• O preço do álcool aumento;
• O imposto sobre produtos industrializados (IPI),
carros a àlcool;
• Falta de confiança no abastecimento do álcool;

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BIOGASMAP
• Site: https://mapbiogas.cibiogas.org/

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BIOGASMAP
• Site: https://mapbiogas.cibiogas.org/

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BIOGASMAP

RN = 0

MG – 1º

PR – 2º

SP – 3º

Fonte: https://biblioteca.cibiogas.org/biblioteca/notatecnica/pdf/panorama-do-biogas-no-brasil-em-2019.pdf
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BIOGASMAP

Fonte: https://biblioteca.cibiogas.org/biblioteca/notatecnica/pdf/panorama-do-biogas-no-brasil-em-2019.pdf
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BIOGASMAP

Fonte: https://biblioteca.cibiogas.org/biblioteca/notatecnica/pdf/panorama-do-biogas-no-brasil-em-2019.pdf
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BIOGASMAP

Fonte: https://biblioteca.cibiogas.org/biblioteca/notatecnica/pdf/panorama-do-biogas-no-brasil-em-2019.pdf

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Associação Brasileira de Biogás
• Site: www.abiogas.org.br

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Associação Brasileira de Biogás
• Site: www.abiogas.org.br

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Associação Brasileira de Biogás
• Site: www.abiogas.org.br

• Etapas para compreender a viabilidade técnica:

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Sites para Consultas

• https://abiogas.org.br/

• https://mapbiogas.cibiogas.org/;

• https://cetesb.sp.gov.br/biogas/softwares/.

• https://inovacao2020.wixsite.com/ch4agroenegia/simula
tor
Referências Bibliográficas

• NETO, Manuel R. B et al. Geração de Energia


Elétrica – Fundamentos. 1ª ed. 2012;

• Salomom, Karina Ribeiro e Filho, Geraldo Lucio Tiago.


Séries Energias Renováveis. Biomassa. Itajubá,
2007;

• MAZZONETTO, A. W., ROCHA, D. C., OLIVEIRA, D.


F. G. e SILVA, P. L. Avaliação do potencial energético
do resíduo sólido urbano de Piracicaba para produção
de biogás. Bioenergia em revista: Diálogos, nº 1,
pp. 47-75, 2016.

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