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c o n o m i c a
I
C U S T O N A D Í V I D A PÚBLICA INTERNA D A R E D U Ç Ã O D A
V U L N E R A B I L I D A D E E X T E R N A BRASILEIRA A T R A V É S D O
A U M E N T O D A S RESERVAS I N T E R N A C I O N A I S
ROBERTO MEURER
D E T E R M I N A Ç Ã O D E U M M O D E L O DE P R E V I S Ã O
U N I V A R I A D O P A R A PREÇOS D E LEITE P A C O S A O S
PRODUTORES E M SANTA CATARINA
ARLEI LUIZ FACHINELLO E M I R I A N R U M E N O S PIEDADE BACCHI
V I A B I L I D A D E D E ESTRATÉGIAS D E H E D G E C O M
C O N T R A T O S F U T U R O S D E S O I G O R D O N O BRASIL
D I A N A DE M E D E I R O S B A P T I S T A E O A N I L O R O L I M DIAS
DE AGUIAR
A T A Q U E S E S P E C U L A T I V O S E CRISES C A M B I A I S N A
A R G E N T I N A E N O BRASIL: U M A A N Á L I S E C O M P A R A T I V A
K E U . E N FRAGA DA SiLVA E F E R N A N D O F E R R A R I FtLHO
A T E O R I A D O S F U N D O S DE E M P R É S T I M O S : U M E S T U D O
DOS M O D E L O S AGREGADOS N E O C U S S I C O E
KEYNESIANO
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APLICAÇÃO DA N O V A E C O N O M I A INSTITUCIONAL A O
A M B I E N T E P O R T U Á R I O : A N Á L I S E D O S C U S T O S DE
T R A N S A Ç Ã O N O P O R T O DE S A N T O S
C I N T I A RCT2 L U C C I , A L C I N D O F E R N A N D E S G O N Ç A L V E S E
ROBERTO FAVA SCARE
R E D U Ç Ã O DE M A N D A T O S LEGISLATIVOS: O DEBATE
ADORMECIDO
FRANCISCO JOSÉ DE Q U E I R O Z P I N H E I R O , C H A R L E S L I M A DE
A L M E I D A E TITO BELCHIOR SILVA MOREIRA
ANÁLISE E C O N Ô M I C A E A M B I E N T A L DE SISTEMAS DE
T E R M I N A Ç Ã O DE S U Í N O S C O M A A P L I C A Ç Ã O D O S
C O N J U N T O S FUZZY
JULIO EDUARDO ROHENKOHL, ORLANDO MARTINELLI E M A R C O S
ALVES DOS REYS
RESENHA: T H E G L O B A L E V O L U T I O N O F I N D U S T R I A L
R E L A T I O N S E V E N T S , IDEAS A N D T H E l I R A
CARLOS HENRIQUE HORN
ANO 2 4
N » 4 5
Setembro, 2006
A Revista Análise Econômica agradece a colaboração dos pareceristas dos
Alain Herscovici*
Resumo: A crítica que Keynes faz da teoria clássica dos fundos de empréstimos
revela as incompatibilidades entre o modelo heurístico apresentado na Teoría
Geral e aquele da teoiia neoclássica padrão. N o âmbito deste trabalho, analisarei
essas incompatibilidades a partir (a) dos mecanismos que permitem determi-
nai- a taxa de juros, a poupança e a preferência pela liquidez (b) da estrutura
agregada dos dois modelos. Mostrarei igualmente, como, a partir da 1'efutação
da existência de um mercado do trabalho e do capital, esta análise permite
refutar a lei de Say.
Para uma apresentação sintética da controvérsia do capital, ver Pasinetti (1997) e Cohen e
Harcourt (2003).
De fato, no modelo da TG, Investimento e Poupança são determi-
nados exogenamente (TG, p. 148) e de maneira independente: o in-
vestimento depende da diferença entre a eficiência marginal do capi-
tal e a taxa de juros, e a poupança da renda. As divergências entre os
dois modelos (aquele exposto na TG e o modelo clássico) podem ser
formalizadas da seguinte maneira:
I = (p,[e-r] (I)
com (p\> O
Y = (p,(I) (2)
com (p > O' 2
S = (?^(Y) (3)
com (p '3 > 0.
AI = f, (Ar) (4)
com f ', < O
AP-f,(Ar) (5)
com f 2 >O
A r = f3(I-P) (6)
com f > O
^M = [ f,.f3(I-P)] = 0 , ( I - P ) (7)
com <5?\ < O
^ A P = [ f / 3 . ( I - P ) ] = <í)^(I-P) (8)
com >O
Oferta de fundos
(Poupança)
V] r2 Taxa de juros
" A este respeito, Vercelli (1999, p. 24) fala em demanda especulativa por moeda, a qual depen-
de do maior prêmio por liquidez apresentada pela retenção de moeda.
PL = (pj 00 + %(PL) + % (PL,) (10)
(p'.>0, (p^, > 0 e (p' > 0 .
5 Concordo assim plenamente com Pasinetti quando ele afirma que "se a taxa de juros determi-
na o investimento, a recíproca não é verificada" (PASINETTI, op, cit., p. 209
A análise de Keynes na TG nega a relação de causalidade
neoclássica; esta negação ressalta a determinação monetária da taxa
de juros e o fato de a moeda determinar o investimento, ou seja, a esfera
real. De fato, a causalidade do modelo neoclássico é a seguinte: o in-
vestimento e a poupança determinam a taxa de juros (a partir da TFE),
a qual determina a demanda por moeda. Ao contrário, na TG, a PL
determina a demanda por moeda e, num segundo momento, as varia-
ções da taxa de juros que permitem igualar demanda e oferta por moeda.
Assim, na teoria neoclássica, a demanda por moeda é determinada
pela taxa de juros, enquanto na TG, a taxa de juros é determinada pela
demanda por moeda.
r^f^CPL-Om) (11)
com í^''> 0.
A N = a.M.[f3(eLP-D-f2(PL~Om)] (16)'
( a é uma constante positiva)
Observações finais
Referências