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FACULDADES INTEGRADAS DE MINEIROS

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA

AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE DOIS CULTIVARES DE


BRACHIARIA HUMIDICOLA SOB PASTEJO NA EMBRAPA GADO
DE CORTE/MS.
José Roberto Martins Coelho

MINEIROS - GOIÁS
2006
FACULDADES INTEGRADAS DE MINEIROS
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA

AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE DOIS CULTIVARES DE


BRACHIARIA HUMIDICOLA SOB PASTEJO NA EMBRAPA GADO
DE CORTE/MS.
José Roberto Martins Coelho

Relatório Final de Estágio


Supervisionado, apresentado ao Curso de
Zootecnia, oferecido pelo Instituto de
Ciências Agrárias, mantido pelas as
Faculdades Integradas de Mineiros, como
requisito parcial para obtenção do Título de
Bacharel em Zootecnia, sob supervisão
docente do Prof. (Esp.) Ricardo Silva Pinto.

MINEIROS - GOIÁS
2006
FACULDADES INTEGRADAS DE MINEIROS

2
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA

José Roberto Martins Coelho

Relatório Final de Estágio Supervisionado, aprovado pela Banca Avaliadora,


aceito pelo Curso de Zootecnia, oferecido pelo Instituto de Ciências Agrárias,
mantido pelas Faculdades Integradas de Mineiros, como requisito parcial para a
obtenção do Título de Bacharel em Zootecnia.

AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE DOIS CULTIVARES DE


BRACHIARIA HUMIDICOLA SOB PASTEJO NA EMBRAPA GADO
DE CORTE/MS.

Mineiros, GO., ....... de dezembro de 2006.

Prof. (Dr.) Kleber Augusto Gastaldi


Membro

Prof. (Esp.) Emílio Smiljanic Júnior


Membro

Prof. (Esp.)Ricardo Silva Pinto


Supervisor Docente

3
A Deus de ter me concebido forças de
estar aqui até hoje.
A minha mãe Vera Lourdes por
ter acreditado em mim, durante a minha vida
acadêmica.
Aos meus irmãos Márcia e
Dorlei que sempre estiveram juntos ao meu
lado nessa caminhada.
Aos meus tios Edson, Maria
Emilia, Luzia, Sebastião (in memorian), Maria
José, Jaime, Sulene, José Aparecido, Nide e
Jorcy, que me apoiaram sempre.
Aos meus primos Júnior,
Mauricio e Amauri que me ajudaram no
tempo de realização do estágio e a todos que
me apoiaram sempre.
Aos meus mestres, pelos
ensinamentos que foram importantes para
minhas conquistas e em especial dedico ao
Coordenador do Curso de Zootecnia
Professor Emílio Smiljanic Júnior por ter
lutado tanto pelos nossos direitos.
Aos meus colegas Juliana,
Daniani e Francisco, que também me deram
bastante força durante o período de estágio.
A todos que sempre estiveram
do meu lado.

4
Ao Prof. (Esp.) Ricardo Silva
Pinto, Supervisor Docente, pelo auxilio na
realização.
Ao Pesquisador Dr. Rodrigo
Amorin Barbosa da Embrapa Gado de Corte,
Supervisor de Campo, pelas valiosas
intervenções.

5
RESUMO

Atualmente, no mercado brasileiro encontra-se disponível apenas uma cultivar de B.


humidicola. Desse modo, no intuito de suprir a demanda por novos cultivares
adaptados aos solos do cerrado, a Embrapa Gado de Corte está avaliando uma
nova cultivar a H-16/Tupi, em dois tratamentos (B. humidicola X B. humidicola cv.
Tupi) com três repetições em um delineamento experimental inteiramente
casualizado. Foram utilizados 4,5 ha. para cada cultivar subdivididos em três
piquetes de1,5 ha./piquete, totalizando 9 ha. Uma área reserva de 6 ha. de B.
humidicola cv. era utilizada para manutenção de animais reguladores. O método de
pastejo foi o contínuo, com taxa de lotação variável de acordo com a disponibilidade
de forragem. No experimento, foi avaliado o desempenho dos animais sob pastejo e
as características morfológicas das pastagens (morfogênese, dinâmica, densidade,
altura da planta, corte e simulação de pastejo).

PALAVRAS-CHAVE: Zootecnia; Pastagem; Manejo.

6
SUMÁRIO

I – INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................9
II - HISTÓRICO DA EMBRAPA....................................................................................................................... 11
III – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A BRACHIARIA HUMIDICOLA...................................... 13
IV – REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................................................... 14
4.1 – PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS DE PASTEJO................................................................................................... 14
4.2 – PLANEJAMENTOS GERAIS SOBRE MANEJO DE PASTAGENS........................................................................................15
4.3 – IMPORTÂNCIA DA MORFOGÊNESE EM EXPERIMENTO DE PASTEJO............................................................................. 16
V - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO.................................................................................... 19
5.1 – CARACTERÍSTICAS DA ÁREA EXPERIMENTAL....................................................................................................... 20
5.2 - DELINEAMENTO EXPERIMENTAL........................................................................................................................ 21
5.3 - PESAGEM DOS ANIMAIS.................................................................................................................................... 22
5.4 – AVALIAÇÕES DAS PASTAGENS.......................................................................................................................... 22
V – CONCLUSÕES.............................................................................................................................................. 32
VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................ 33

8
I – INTRODUÇÃO

O país enfrenta o crescimento demográfico e uma maior demanda de


alimentos. Aumentos nos índices de produtividade são cada vez mais exigidos para
manutenção da exploração animal com lucratividade. Sendo assim, medidas que
visam à maximização da produção animal e ou minimização dos custos, devem ser
tomadas pelos técnicos e produtores que queiram se manter no negócio.
Ao analisar o setor pecuário nos últimos anos, verifica-se que este tem sofrido
grandes transformações, que em última instância, objetivam a intensificação da
atividade, tendo sempre a preocupação com a eficiência, a produtividade e a
sustentabilidade do sistema produtivo. No mercado internacional, a pecuária de
corte brasileira apresenta a vantagem competitiva do baixo custo de produção e
forte apelo comercial, resultantes do fato dessa ser basicamente fundamentada em
pastagens.
Apesar da inquestionável importância da pecuária brasileira, verifica-se, no
entanto, que ela está fundamentada sobre uma base genética perigosamente
estreita, se considerarmos o número reduzido de cultivares hoje disponíveis à
formação de pastagens, a extensão territorial e a diversidade edafoclimática
presentes no Brasil.
No caso específico da Brachiaria humidicola encontra-se disponível no
mercado nacional apenas uma cultivar. Os sistemas de produção animal que
utilizam as pastagens como principais fontes de alimento para os rebanhos são
tradicionalmente desprovidas de planejamento e controle, sendo, em conseqüência,
pouco eficientes em termos de produtividade e apresentando, geralmente, elevados
custo de produção. Não obstante, segundo FARIA et al. (1996), o Brasil apresenta
condições muito favoráveis à exploração de bovinos em pastagens.
Parece claro, então, que os estudos de avaliação de forrageiras devem sob
algum aspecto, estar ligados ao desempenho animal, para isto, buscam-se técnicas
que permitem estudar a pastagem sem deixar de considerar o efeito do animal.

9
Este trabalho foi baseado no Projeto “Avaliação de Cultivares de Brachiaria
humidicola sob pastejo”, que está em andamento desde o início de janeiro de 2006,
na Embrapa – Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), Campo
Grande – Mato Grosso do Sul (MS). O projeto em questão foi acompanhado durante
o estágio supervisionado realizado na Embrapa Gado de Corte sob a supervisão do
pesquisador Dr. Rodrigo Amorim Barbosa, entre os dias 28/08/06 a 20/10/06.
Sendo assim, a Embrapa Gado de Corte busca mostrar através do projeto
“Avaliação de Cultivares de Brachiaria humidicola sob pastejo”, o desempenho das
duas cultivares, sendo elas B. humidicola cv. Tupi e B. humidicola que estão
recebendo o mesmo tratamento com objetivos de:
a) Avaliar a B. humidicola cv. Tupi quanto a persistência sob pastejo,
capacidade de suporte e produções por animal e por área;
b) Estudar as características físicas e nutricionais desse acesso ao longo do
tempo, e relacioná-las com a dieta selecionada pelo animal e com as produções por
animal e por área;
c) Obter uma cultivar de B. humidicola cv. Tupi para lançamento comercial,
que apresente persistência sob pastejo, capacidade de suporte, produção de
forragem de boa qualidade e bom desempenho animal, nos diversos períodos do
ano, superiores à B. humidicola.

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II - HISTÓRICO DA EMBRAPA

A EMBRAPA Gado de Corte é uma unidade descentralizada da EMBRAPA,


criada em 1974, e tem como missão gerar, adaptar, promover e transferir
conhecimento e tecnologia para o desenvolvimento sustentado do complexo
produtivo nacional da carne bovina, em benefício da sociedade.
Para o cumprimento de sua missão e o alcance dos seus objetivos,
desenvolve ações nas áreas de pastagens, melhoramento genético, reprodução,
manejo animal, nutrição e sanidade animal, sócia-economia e difusão e
transferência de tecnologia.
A unidade mantém cooperação técnica com todo o Sistema Nacional de
Pesquisa Agropecuária e com instituições da Europa, América do Norte, Japão,
Austrália e, especialmente, com aquelas de países da América do Sul. Mantém,
ainda, integração na área de ensino com instituições de formação superior e escolas
agrotécnicas interagindo também com organizações e entidades diretamente ligadas
a produtores rurais.
A EMBRAPA Gado de Corte, está localizada em Campo Grande, capital de
Mato Grosso do Sul, ocupa duas bases físicas com área total de 4.699 hectares.
Uma das bases, a sede, com 3.087 hectares e a outra, denominada de Fazenda
Modelo, localizada a 20 km da sede, ocupa uma área aproximada de 1.612 ha. Da
área total, 37% estão registradas como área de reserva legal.
A unidade possui um rebanho bovino que tem a função primordial de fornecer
animais experimentais para os projetos de pesquisa conduzidos pela unidade.
Campos experimentais, laboratórios, casas de vegetação, biblioteca, centro
de informática e benfeitorias de apoio constituem um complexo onde atua uma
equipe interdisciplinar de aproximadamente 230 funcionários, dos quais cerca de 50
são pesquisadores com nível de mestrado e doutorado.
A manutenção de um rebanho de qualidade mantido sob manejo adequado
tem a função de assegurar a repetibilidade dos resultados nas condições de

11
sistemas de produção. Possui uma área total construída de 17.399,22 m2, estando
contempladas as bases físicas para a pesquisa e para o apoio, ocupada com
laboratórios, prédio da administração, biblioteca, salas de pesquisadores, garagem,
oficinas, depósitos e áreas experimentais. A unidade dispõe de vários equipamentos
de campo e de laboratório e possui uma rede interna de computadores com intranet
e internet, com mais de 200 computadores interligados.
A EMBRAPA Gado de Corte participa do Sistema Embrapa de Planejamento,
coordenando e executando pesquisas em gado de corte com os objetivos de
contribuir para o aumento da produção e eficiência dos sistemas produtivos; adequar
a qualidade e as características da carne e subprodutos bovinos às exigências dos
consumidores; desenvolver sistemas integrados de agricultura e pecuária, melhorar
a qualidade dos insumos, instalações e equipamentos para a bovinocultura de corte.

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III – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A Brachiaria humidicola

Trata-se de uma espécie do gênero Brachiaria, introduzida no Brasil por volta


de 1952, que recentemente conquistou a preferência de muitos pecuaristas pelas
excelentes qualidades que possui. É também, conhecida por capim agulha, quicuiu
da Amazônia e Brachiaria espetudinha, devido ao posicionamento mais vertical e
consistência de suas folhas.
O gênero Brachiaria é de origem africana, perene, ereta, perfilha
intensamente, ocupando todo terreno, com densa vegetação verde-escuro de
aproximadamente 1 metro de altura. Emite fortes estolões que se enraízam nos nós
inferiores e possui rizomas de dois tipos, nódulos pequenos e outros finos e
compridos, que fazem dessa gramínea uma planta altamente invasora. Não é
exigente em solo, vegetando bem mesmo nos mais fracos, apesar de apresentar
boa resposta a adubação.
Quanto ao clima, adapta-se a ampla faixa, mas comportarem-se bem melhor
nos quentes e úmidos. São muito nutritivas e palatáveis, as recomendações para
plantio e condução são as mesmas indicada a B. decumbens. Produz em média dez
toneladas de matéria seca por hectare/ano, segundo Miles et al (1996).

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IV – REVISÃO DE LITERATURA

4.1 – PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS DE PASTEJO.

Um experimento se realiza com finalidade de responder uma ou mais


perguntas, para se ter êxito em ensaios de pastejo, em bom planejamento é
fundamental.
Segundo Neto (1999), os experimentos de pastejo são estabelecidos para
fornecerem diretrizes para o manejo prático de pastejo e/ou informações sobre a
biologia de ecossistemas de pastagens.
Burns et al, (1993) comentaram que historicamente, nos EUA, experimentos
de pastejo tem sido orientados para produção de carne, e que os bovinos são os
principais animais experimentais.
Os ensaios de pastejo são, sem duvida, dos mais complexos da
experimentação zootécnica, pois normalmente, envolvem grandes áreas é um
período de tempo relativamente grande. Uma vez decidido, existem quatro
importantes aspectos a serem considerados em seu planejamento:
a) Primeiro, envolve os objetivos do estudo, a escolha dos tratamentos e o
delineamento.
b) Segundo, a escolha das mensurações a serem realizadas com relação à
pastagem e aos animais, de modo que os resultados obtidos possam ser explicados
e possivelmente extrapolados para outras áreas.
c) Terceiro, a condução do experimento, onde se inclui considerações
práticas sobre as facilidades de acesso, estabelecimento da pastagem e a seleção e
manejo dos animais. Finalmente, a interpretação dos resultados, em função dos
tratamentos e do delineamento experimental, como também em relação à produção
animal de forma geral.

14
Os ensaios sob pastejo não são fáceis de serem modificados, uma vez
iniciado, os erros na etapa de planejamento podem resultar em grandes prejuízos
em termos de tempo, dinheiro e perdas de informações.
Além disso, é preciso considerar alguns aspectos inerentes ao material
experimental, que determinarão o delineamento apropriado para o experimento,
como a variabilidade do solo, do clima, condições intrínsecas à pastagem, aos
animais, e as técnicas de medição das variáveis respostas, e reconhecimento o
controle destas repercutem em uma maior precisão e capacidade de generalização
dos resultados experimentais.

4.2 – PLANEJAMENTOS GERAIS SOBRE MANEJO DE PASTAGENS

Para Oliveira (2001), a taxa de lotação é definida como o número de unidades


animais (UA) por área de pasto. Ainda neste sentido, para Euclides e Euclides Filho
(1997) e Maraschin (1994), as recomendações do uso da taxa de lotação variável ou
fixa nos experimentos de pastejo divergem entre os pesquisadores, entretanto, deve
ser considerada em experimentos de pastejo em função do objetivo do pesquisador.
Enquanto que para Mcmeekan (1960), na medida em que a lotação aumenta a
produção por animal diminui, e a produção por área aumenta.
Segundo Difante (2005), o aumento da eficiência de transformação da
forragem em produto animal é obtido quando a taxa de lotação é incrementada sem
prejuízos para a produtividade do sistema. A forragem ingerida só se transforma em
produto animal, quando ultrapassa as necessidades de mantença dos animais.
Portanto, o consumo de matéria seca digestível está correlacionado com o
ganho de peso do animal. O pastejo seletivo é uma diminuição que as plantas mais
palatáveis ou preferidas sofrem, enquanto as outras, menos palatáveis,
permanecem intocadas. Isso representa o grau com que o animal é atraído por certo
alimento sob determinadas condições de escolha, segundo Scott e Joblin (1962).
A seletividade expressa, então, o grau com que os animais colhem certas
espécies de plantas, ou partes dessas, e resulta de uma interação altamente
complexa, envolvendo características relacionadas com os animais, com as plantas

15
a serem consumidas e com o ambiente de ambos. O processo seletivo é resultante
da questão comportamental que determina a quantidade e a qualidade do alimento
ingerido pelos animais, afirmou De Ruiter (1967). Isso feito dentro da Embrapa.
O manejo adequado das pastagens possibilita a maximização da produção
animal por área, devido à combinação ótima de rendimento forrageiro e eficiente
conversão da biomassa produzida em produto animal, enquanto o rendimento
forrageiro é função das condições de solo, clima e características da espécie e seu
manejo. A conversão da biomassa em produto animal depende do seu valor
nutritivo, consumo e da capacidade genética do animal.
Para Guimarães (1997), quando as plantas forrageiras são sujeitas ao
pastejo, passa por adaptações em função da desfolhação, seletividade pisoteio,
deposição de fezes e ressementeio. O superpastejo promove a retirada do
componente mais valioso da pastagem, as folhas, e isso tende a ocorrer mais
rapidamente sob condições adversas, tais como, em solos menos férteis ou sob
condições de seca.
Ainda segundo o mesmo autor, que a resistência ao pastejo tende a aumentar
com a queda na taxa de crescimento, na altura e verticalidade do crescimento da
planta, na elevação do ponto de crescimento, na época de diferenciação floral e na
proporção dos perfilhos reprodutivos. Até em plantas que apresentam o mesmo
hábito de crescimento, diferenças no número e posição de gemas axilares e
seqüência de crescimento fazem com que as plantas sejam susceptíveis a maiores
ou menores danos na colheita.

4.3 – IMPORTÂNCIA DA MORFOGÊNESE EM EXPERIMENTO DE PASTEJO.

Segundo Chapman e Lemaire (1993), o estudo da morfogênese permite o


entendimento da dinâmica do crescimento e desenvolvimento das plantas
forrageiras e sua importância no processo de acúmulo de biomassa bem como suas
variações estacionais. A morfogênese visa avaliar a expansão de forma da planta no
espaço.

16
No estabelecimento de uma área de pastagem, assim como no uso do pasto
por meio de corte ou pastejo, as plantas forrageiras dependem do processo de
fotossíntese para a produção de energia, manutenção e crescimento. Por isso,
necessitam de uma estrutura eficiente para a interceptação da radiação incidente,
dada pela combinação do índice de área foliar (IAF) da vegetação e angulação das
folhas.
A lâmina foliar é um importante componente para a produção de massa seca
total da planta, destacando que, além de interceptar boa parte da energia luminosa,
e representar parte substancial do tecido fotossintético ativo, garantindo a produção
de foto assimilados da planta, constitui ainda, material de alto valor nutritivo para os
ruminantes.
Segundo Larcher (1995), o IAF indica a área total de folhas de certa área de
superfície do solo destacaram que o IAF pode ser representado pela equação: NF x
AF x DP, em que NF é o numero de folhas verdes por perfilho, AF é área de folhas
de um perfilho e DP é a densidade populacional de perfilhos por metro quadrado.
Matthew et al. (1999), afirmaram que entre essas variáveis da equação, a AF
é fortemente determinada pelo comprimento foliar, que é controlado pela altura de
desfolhação: o NF é relativamente constante para determinada espécie e, portanto,
apenas a DP é o componente de maior flexibilidade de ajuste por parte da planta,
uma vez que perfilhos pequenos tendem a otimizar o IAF do relvado com o aumento
da densidade de perfilhos.
Neste ponto, Lemaire (1997) destaca-se a morfogênese, que pode ser
definida como a dinâmica de geração e expansão da forma da planta no espaço,
podendo ser expressa em termos de aparecimento organogênese e expansão de
novos órgãos e de sua senescência.
As taxas de aparecimento, de alongamento e de senescência foliar são, para
Chapman & Lemaire (1993), as características morfogênicas que se destacam, pois
descrevem uma pastagem de clima temperado em condição vegetativa. O
conhecimento dessas taxas torna-se fundamental, uma vez que determinam as
características estruturais do pasto descritas acima e, apesar de serem
determinadas geneticamente, podem ser influenciadas pelos fatores do meio
ambiente, como luminosidade, temperatura e disponibilidade de água e nutrientes.
De acordo com Gillet et al (1984) admite-se que plantas possuem um padrão
morfogênico programado geneticamente, cuja taxa é dependente da temperatura.

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Porém, para Chapman & Lemaire (1993), em pastagens onde apenas folhas são
produzidas, a morfogênese de plantas pode ser descrita por três características:
taxa de aparecimento de folhas (TAP), taxa de alongamento de folhas (TAF) e
duração de vida das folhas.
A combinação dessas variáveis morfogênicas determina as três principais
características estruturais dos pastos: tamanho da folha, que é determinado pela
relação entre uma fração constante do intervalo entre o aparecimento de folhas
sucessivas Robson (1967) e Dale (1982) densidade populacional de perfilhos, a qual
é parcialmente relacionada com a TAP, que, por sua vez, determina o número
potencial de locais para aparecimento de perfilhos.
Segundo Lemaire (1997), o pasto em condição vegetativa pode ser definido
pela caracterização e combinação das variáveis morfogênicas, sendo o
aparecimento foliar, o alongamento foliar e a duração da vida das folhas as três
características mais importantes.

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V - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO.

O Estágio Obrigatório para a conclusão do curso de Zootecnia foi realizado na


Embrapa Gado de Corte em Campo Grande – MS, por um período de dois meses,
correspondendo a 320 horas, no período de 28 de agosto à 20 de outubro de 2006.
Na Embrapa, o Dr. Rodrigo Amorim Barbosa apresentou o projeto em
andamento sobre avaliação de duas cultivares de Brachiaria humidicola sob pastejo,
que são B. humidicola (Figura 1) e B. humidicola cv. Tupi (Figura 2). Com os
resultados deste estudo, a Embrapa poderá uma nova cultivar de B. humidicola, a B.
humidicola cv. Tupi previsto para segundo semestre de 2007, atendendo melhor o
mercado de pastagem. No Brasil atualmente só é comercializada um tipo de B.
humidicola.
São necessárias, dentro de um projeto de pesquisa desta natureza, algumas
etapas para a devida avaliação e coletas de dados, tais como: animais sob pastejo
(planejamento de experimentos, objetivos, avaliação das pastagens, seleção pelos
animais, resposta das plantas forrageiras, taxa de lotação e delineamento
experimentais com animais em pastejo), morfogênese, altura da planta, densidade
da planta, dinâmica da planta, corte e simulação de pastejo. Este projeto iniciado em
outubro de 2003 avaliará todas estas etapas até julho de 2007.

Foto 1 - Brachiaria humidicola

19
Fonte: Coelho (2006)

Foto 2 - Brachiaria humidicola cv. Tupi

Fonte: Coelho (2006)

5.1 – CARACTERÍSTICAS DA ÁREA EXPERIMENTAL

20
O solo era do tipo laterita hidromórfica, textura argilosa, com pH = 4,72, teores
médios (cmolc/dm³) de Ca = 1,10; Mg = 1,03; K = 0,12; Al = 0,07; H+Al = 5,90; P =
1,59 mg/dm³ e saturação por bases (V) =26,8%.
Segundo a classificação de W. Köppen (1900-1918), o clima é tropical
chuvoso de savana, subtipo AW, com má distribuição anual das chuvas, com
ocorrência de um período seco que compreende os meses de maio a outubro, e um
período chuvoso, também conhecido com período das águas, que compreende os
meses de novembro a abril. Já para Oliveira et al (2003), a temperatura média anual
é em torno de 23ºC.

5.2 - DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

Num delineamento experimental, seja ele de que natureza for busca estimar e
reduzir o erro experimental além de reduzir a presença de vícios. O máximo de
informações deve ser obtido para garantir precisão às estimativas e um máximo de
repetições deve ser utilizado para que os desvios sejam minimizados, conforme
descrito por Gomide (1997).
Para o estudo comparativo entre as duas cultivares no projeto de pesquisa
acompanhado durante o estágio foi utilizado o delineamento inteiramente
casualizado, com dois tratamentos, representados pelas cultivares B. humidicola e
B. humidicola cv Tupi, em três repetições por tratamento. Cada parcela experimental
repetição de um piquete com área de 1,5 há sob pastejo contínuo de três animais de
sobre ano (tester), sendo adicionados mais animais ou removidos de cada piquete
de acordo com a disponibilidade de forragem. O restante da área era (6,0 ha.)
utilizado como área de escape para os animais adicionais (18 animais) demonstrado
na figura 3. Durante o experimento, foram avaliados o desempenho animal e as
características agronômicas das pastagens.

Figura 1 - Representação esquemática da área experimental. (EMBRAPA) CNPGC,2006,


ADAPTADO POR COELHO, 2006.

21
3 ha 1,5 ha

R1 1 2 3
Comum Tupi Tupi Comum

Corredor

R2 6 5 4
Comum Comum Comum Tupi

Cochos de sal Bebedouros

Fonte: Coelho (2006)

5.3 - PESAGEM DOS ANIMAIS

Os animais foram pesados a cada 28 dias para se ter informações sobre


desempenho animal sob pastejo dentro de cada cultivar em estudo (Figura 4).
Segundo ZANINE (2003), método de pastejo é um procedimento ou técnica
de manejo do pastejo, idealizada para atingir objetivos específicos como a referente
às estratégias de desfolha e colheita pelos animais.

5.4 – AVALIAÇÕES DAS PASTAGENS

Foram realizadas avaliações com o intuito de avaliar o desempenho dos


animais e das cultivares do experimento, tais como pesagem dos animais,
acompanhamento da dinâmica de crescimento dos perfilhos, avaliação da densidade

22
populacional de perfilhos, verificação da altura da superfície de lâminas foliares,
análise das características morfogênicas da pastagem, amostragem do pasto e
posterior separação botânica destas amostras. Todas estas atividades seram
realizadas a cada ciclo de 28 dias, em média.
Para Maraschin (1994), os métodos utilizados para avaliação das pastagens
se caracterizam pela ausência de animais e são delineados com o intuito de se
estudar os fatores que afetam a desempenho das pastagens. Nos experimentos
orientados para a resposta dos animais e das pastagens as variáveis consideradas
são: o período de tempo que o animal pasteja e a quantidade de matéria verde a ser
removida das pastagens pelos animais.

Foto 3 - Morfogênese

Fonte: Coelho (2006)


As avaliações do processo de morfogênese ocorreram a cada estação do
ano, durante 28 dias, uma etapa por semana, com 4 pontos de marcação em cada
piquete (Foto 3)

23
Foto 4 - Animais em pastejo.

Fonte: Coelho (2006)

Segundo Difante (2005) com o objetivo de avaliar o desempenho animal


(GMD), produtividade por área (kg/ha) e regular a taxa de lotação (TL) nos
experimentos de pastejo, são realizadas pesagens periódicas dos animais.
No dia anterior a pesagem, os animais eram levados até o mangueiro, onde
permaneciam sem água e alimento até o momento da pesagem, logo depois da
pesagem retornam aos piquetes (Foto 4).

Foto 5 - Animais na seringa antes de entrar na balança.

24
Fonte: Coelho (2006)

Foto 6 - Medição da altura da planta.

Fonte: Coelho (2006)

25
A medida da altura da planta, era feita com uma régua graduada, com o
procedimento análogo à avaliação visual. Cada piquete possui 36 pontos de
medição, ocorrendo a cada 28 dias. (Foto 6).
Hodgson (1990), afirmou que a altura da pastagem é a altura média das
lâminas foliares. O parâmetro altura tem se mostrado um indicativo da quantidade de
matéria seca durante os períodos secos e chuvosos do ano.
Dentre as medições indiretas usadas na estimativa de massa de forragem
(MF) em uma área de pastagem estão: avaliação visual onde pode ser feita de
diversas maneiras e é muito sujeita ao efeito do observador, que exige treinamento
prévio para que seja exata e precisa; a outra é altura dossel que é procedido
análogo à avaliação visual, calibra-se a altura como indicador de MF e mede-se a
altura da forragem com uma régua em um grande número de estações e por fim a
de prato ou disco medidor que consiste de uma haste graduada, na qual corre um
disco ou prato, geralmente de alumínio ou galvanizado que, colocado ou solto de
uma determinada altura sobre a vegetação, registra uma altura de repouso.
A determinaçao da densidade de plantas era feito em quatro pontos de cada
piquete, contando-se os perfilhos da planta, a cada 28 dias, onde se coloca um
quadro de 0,5 por 1 metro para a contagem (figura 8). Produção de massa por área
e a estrutura da pastagem é dependente da densidade de perfilhos na pastagem.
No entanto, segundo Lemaire & Chapman (1996), para a devida
compreensão da interrelação entre os componentes do sistema de produção em
pastagens é importante ter-se conhecimento das características estruturais do
dossel forrageiro. Essas características são condicionadoras e determinantes de
respostas tanto de plantas como de animais, sendo a estrutura do pasto o elo
desses componentes.
Hodgson, (1990) afirma que a densidade populacional de perfilhos e o índice
da área foliar são características de grande destaque, pois interferem na produção
de forragem e no consumo de matéria seca pelos animais. Já para Da Silva &
Sbrissia (2000), o estudo dessas características, em gramíneas forrageiras, tem
ocorrido de forma acentuada nos últimos anos, visando à utilização racional das
plantas forrageiras. Tal fato justifica-se, pois, as estratégias de manejo idealizadas
com base na morfofisiológica das plantas forrageiras têm contribuído para elucidar
os incrementos na produtividade das pastagens.

26
Foto 7 – Quadro utilizado para delimitação da área para determinação da densidade da planta.

Fonte: Coelho (2006)

Em gramíneas, a unidade básica é o perfilho, segundo Hodgson (1990), cujo


desenvolvimento morfológico está baseado na sucessiva diferenciação de fitômeros
em diferentes estádios de desenvolvimento a partir do meristema apical. Os
fitômeros são constituídos de uma folha, um entrenó, um nó, uma gema e,
eventualmente, raízes.
A folha localizada mais próxima ao solo é a mais velha e à medida que se
sobe no perfil da pastagem as folhas surgem sucessivamente em lados opostos dos
perfilhos, conforme afirma Carnevalli & Silva (2006).
Os perfilhos possuem um tempo de vida mais ou menos determinado, sendo
substituídos por novos fitômeros. Então, esta cadeia seqüencial de fitômeros nos
quais os perfilhos se organizam, possibilita ter uma capacidade de substituir
perfilhos mortos por jovens, e proteger o meristema durante a desfolha feita pelos
animais, sustentaram Sbrissia e Silva (2001).
Para avaliar essa diferenciação da dinâmica, devem-se marcar os perfilhos
novos e desmarcar os perfilhos mortos, através da colocação de arames coloridos

27
nos perfilhos jovens. Em um quadro de 25cmx25cm fixo ao solo em quatro pontos
por piquete, eram marcadas as gerações de perfilhos, cada com uma cor diferente.
Feito o novo acompanhamento, retiram-se os fios coloridos dos perfilhos mortos e
adiciona-se um fio de uma nova cor aos perfilhos novos.
Contava-se os fios novos colocados, total de fios retirados de cada cor, para
definir quais gerações estão morrendo e em que quantidade e quantos perfilhos
estão nascendo para definir a taxa de mortalidade e rebrota da pastagem (foto 8).
Dessa forma, obtém-se a estimativa da população de perfilhos de todas as gerações
(cores diferentes), permitindo o cálculo de suas respectivas taxas de aparecimento,
mortalidade e sobrevivência. Esse procedimento era repetido a cada 28 dias.

Foto 8 - Marcação dos perfilhos.

Fonte: Coelho (2006).

28
As características estruturais do pasto têm grande influência sobre o
desempenho dos animais em pastejo, o qual pode ser mais bem interpretado em
função do consumo dos animais, conforme afirma Cândido (2002.). Já para Gomide
& Gomide (2001), o. pastejo seletivo dos animais pode ser afetado por baixa relação
folha/colmo e folha/material morto, uma vez que os animais preferem as folhas, que
são mais fáceis de apreender, são mais palatáveis e tem maior valor nutritivo.
Para o corte das amostras foi utilizado um quadro de 0,5x 0,5m jogado sobre
o solo (Foto 8) e em seguida passa-se a máquina de corte em todo o material que
está dentro do mesmo. São coletadas 60 amostras aleatórias por piquete. Depois o
material é colocado individualmente dentro de um saco plástico etiquetado com o
número do piquete e encaminhado para o galpão de amostras.
As amostras serão pesadas, e separadas em duas partes, onde a primeira é
levada a estufa para uma posterior análise da disponibilidade de forragem. A
segunda será levada para separação botânica, onde o material será separado
manualmente em folha, colmo e material morto (Foto 9).
Depois de separados, serão analisadas as relações folha/colmo (Foto 10) e
folha/material morto para que se possa verificar a qualidade da pastagem.

Foto 9 – Corte para amostra

Fonte: Coelho (2006).

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Foto 10 – Separação botânica das amostras da pastagem.

Fonte: Coelho (2006).

Foto 11 - Material morto.

Fonte: Coelho (2006).

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Foto 12 – Folha

Fonte: Coelho (2006).

Foto 13 - Colmo

Fonte: Coelho (2006).

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V – CONCLUSÕES

Neste trabalho, verificou-se a fundamental importância de um experimento


para a vida profissional de um Zootecnista. E dos conhecimentos, que vêm de
grandes instituições científicas, como a EMBRAPA. O estagio foi de grande proveito
permitindo conhecer os diversos tipos de avaliações realizados normalmente em
experimento de pastejo, mostrando a importância de se pesquisar e de se procurar
melhores resultados na cadeia produtiva de pastagens.
Com a demanda de um grande mercado de pastagens, as pesquisas
aumentam o cada dia com objetivos de obter cultivares que sejam pouco exigentes,
possibilitem bom desenvolvimento vegetativo, sofra menor ataque de pragas e se
constituam em excelente meio de alimentação do rebanho, apresentando menores
custos.
Portanto, este trabalho teve o intuito de demonstrar algumas avaliações
agronômicas e zootécnica, necessária para se colocar no mercado um novo cultivar
de B. humidicola, que poderá ser lançado no ano de 2007, que é a Brachiaria
humidicola cv Tupi.

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VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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