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Dado Pessoal
Dado pessoal inclui informações como nome completo, RG e CPF.
Em alguns casos, outros dados também podem ser dados pessoais. Por exemplo,
as compras on-line podem ser usadas por empresas para saber se somos nós
mesmos que estamos fazendo aquela transação. É analisando essas informações,
por exemplo, que as equipes das empresas de cartão de crédito nos ligam, para
avisar sobre suspeita de fraude/clonagem.
Por causa do mundo digital, até códigos que identificam nossos dispositivos
eletrônicos podem vir a ser ligados a nós. E se uma informação pode nos
identificar, ela é um dado pessoal.
Dado Anonimizado
Não são ligados a nenhuma pessoa específica. Imagine, por exemplo, que uma
loja de sapatos queira saber o perfil dos clientes que acessam seu site para fazer
compras. Para isso, a loja não precisa saber exatamente quem foi a pessoa que
comprou os sapatos, ela pode só querer saber a média de idade, se é homem ou
mulher, a cidade de onde a pessoa fez a compra, e outras coisas. Essas
informações são genéricas e estatísticas, e a LGPD não regula o uso dessas
informações.
É bem verdade que “dados são o novo petróleo”, ou seja, são bens cada vez mais
valiosos e com exploração crescente, assim como sua transferência para além das
fronteiras nacionais de cada Estado.
Nesse sentido, diversos países têm aprovado leis de proteção de dados para
regulamentar como esta exploração e transferência podem ser realizadas,
inclusive, indicando países para os quais os dados podem ser transferidos com
maior ou menor grau de confiabilidade nas leis locais.
Com a aprovação de leis de proteção de dados ao redor do mundo, haveria um
risco de que países diferentes aplicassem regras diferentes em relação às
mesmas matérias, dificultando, por exemplo, que empresas transnacionais
conseguissem uniformizar seu tratamento de dados. Mas, como isso foi
solucionado?
Existem alguns princípios que temos que seguir quando estamos usando dados
pessoais.
Finalidade: saber para que essas informações são usadas, qual o objetivo do que
estamos fazendo.
Adequação: usar as informações certas para chegar nos nossos objetivos.
Necessidade: usar só os dados que precisamos.
Finalidade: saber para que essas informações são usadas, qual o objetivo do que
estamos fazendo.
Adequação: usar as informações certas para chegar nos nossos objetivos.
Necessidade: usar só os dados que precisamos.
Livre Acesso: deixar que cada pessoa tenha acesso às suas próprias
informações.
Qualidade dos dados: garantir que os dados que usamos estão certos.
Transparência: garantir que as pessoas sabem o que fazemos com os dados
delas.
Segurança: proteger as informações que usamos.
Prevenção: evitar que o que fazemos cause prejuízo para os outros.
Não discriminação: não usar informações das pessoas para discriminá-las.
Responsabilização e prestação de contas: nos responsabilizarmos pelo que
fazemos e poder mostrar que usamos dados pessoais do jeito certo.
Todo mundo é titular de dados
pessoais!
Em um mundo digital, dados pessoais são usados a todo o momento.
Independentemente de idade, região, gênero, etnia ou religião, cada um de nós é
titular de dados pessoais e, por isso, somos protegidos pela LGPD.
Titulares de dados têm o direito a escolher como seus dados pessoais serão
usados.
Isso quer dizer que nós temos o direito de saber como nossos dados são
usados, de fiscalizar se este uso é correto, de atualizar nossas informações, dentre
outros.
Nesse momento, a empresa deve refletir sobre como responder ao seu pedido,
verificando sua identidade e decidir se o seu pedido será atendido, ou se a lei
permite que a empresa continue com aquelas informações.
Se for preciso ficar com o telefone para, por exemplo, fins de auditoria, a empresa
pode apenas excluir seu número da lista de chamadas para venda de novos
produtos.
Conclusão
Chegamos ao final do curso da LGPD!