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História dos Meios de Comunicação

2020.2
Prof. Pedro Aguiar
aula 5 – A Comunicação na Revolução Industrial: o trem, o poste e a foto
História dos Meios de Comunicação . GCO 00243
Idade Contemporânea (1789 até hoje)

• Contexto: a Revolução Francesa (1789-1815) marca a tomada do poder


pela burguesia em um grande reino europeu, contra o “antigo regime”
(absolutismo). Aquela ascensão que vinha desde o fim da Idade Média
agora chega a um ponto crucial – e violento.

• A política de Napoleão Bonaparte (1º cônsul, depois imperador) foi


expandir o projeto burguês-liberal (liberalismo econômico, democracia
constitucional, código napoleônico no direito/jurídico) para outros países
da Europa (inclusive Portugal), usando a força militar.

• A Inglaterra, primeiro reino europeu onde a burguesia tomou o poder


(primeiro 1649, provisoriamente, e depois em 1688, definitivamente),
tentava impedir que o mesmo processo acontecesse nos outros países.

• Como consequência, a Europa viveu 25 anos de guerra e as colônias


europeias na América foram conquistando independência (c.1791-1825).
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Revolução Industrial (c.1760-c.1870)

• Na filosofia, começa a hegemonia do Iluminismo, a epistemologia da


classe burguesa europeia: retoma os paradigmas do humanismo e confere
à razão humana uma posição central em todo pensamento (racionalismo);
• A 1ª manifestação do Iluminismo na ideologia é o liberalismo
(tanto na política quanto na economia política)
• defesa da ciência e da razão (que permitiam ascensão burguesa)
contra tradições místicas (que justificavam o absolutismo)
• No início do século XIX surgem duas novas correntes filosóficas, ambas
tributárias (descendentes) do Iluminismo:
• o positivismo propõe objetividade absoluta para ciências sociais,
baseado na afirmação positiva de leis universais; chega ao estatuto
de “culto à ciência”, defendendo uma “religião da humanidade”
em que os “santos” são filósofos, cientistas e poetas;
• o socialismo propõe reformar a sociedade e corrigir injustiças da
modernidade, mas sem abrir mão dos pressupostos iluministas;
desdobra-se depois em socialismo utópico e socialismo científico
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quadro: “O Gabinete de Leitura”, de Johann Peter Hasenclever (1843)
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Revolução Industrial (c.1760-c.1870)

• A revolução industrial muda tudo porque, pela primeira vez na história, a


espécie humana consegue modificar o seu ambiente (na produção e na
transformação do espaço e de matérias-primas) numa velocidade e numa
escala além do que a natureza é capaz de se regenerar.

• vapor como força-motriz: pela primeira vez na história humana, a força


física utilizada na produção é de origem artificial, não natural (humana,
animal, vento, água corrente); com ela, diversas invenções seriam
possibilitadas – tendo a padronização como vetor principal

• urbanização exponencial: cidades crescem à custa do campo; multidões


urbanas dão início à sociedade de massas -> comunicação de massa

• operariado: formação de uma nova classe social, composta por antigos


camponeses migrados pelas cidades e empregados em fábricas, vendendo
sua força de trabalho
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Revolução Industrial (c.1760-c.1870)

• Com os motores a vapor, aparecem inúmeras invenções – a ciência


começa a se profissionalizar.
• até anos 1760s, havia poucos pedidos de patentes. A partir dessa
década, multiplicaram-se, passando a cerca de 60 por ano –
muitos relacionados a invenções de aparelhos de comunicação.
• registrar uma patente era motivo de orgulho (pessoal e nacional).
Retórica da “conquista da natureza”.
• para-raios – Benjamin Franklin (América do Norte, 1752)
• motor a vapor – James Watt (Inglaterra, 1776)
• pilha elétrica/bateria – Alessandro Volta (Itália, 1790)
• indução eletromagnética – Michael Faraday (Inglaterra, 1831)
• transmissão elétrica – Carl F. Gauss (1833, Alemanha)

• As revoluções da produção, dos transportes e das comunicações se


fortaleciam mutuamente. O processo de industrialização era contínuo e
longo, trazendo novas potências (promessas) e impotências (ameaças).
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James Watt

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motor a vapor de Watt

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Idade Contemporânea (1789-1890)

Três tecnologias divisoras de águas na comunicação:

• ferrovia: pela primeira vez na história humana, o transporte vence


distâncias maiores do que a tração animal é capaz de fazer, num tempo
menor que a percepção humana concebia;

• telégrafo elétrico: pela primeira vez na história humana, a mensagem se


separa do suporte: o que viaja são os impulsos elétricos, codificados
numa ponta e decodificados na outra (Flichy, 1993; Carey, 1997);

• fotografia: pela primeira vez na história humana, representa-ções visuais


da realidade são produzidas de forma automática

• Todas as três invenções conduzem à instantaneidade e recondicionam a


sociedade industrial em relação ao tempo (linear e exato)

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Ferrovia e trem como meio de comunicação

• O trem, “cavalo de ferro”, movido a vapor, permite cobrir distâncias num


tempo até então inimaginável. Uma carroça numa estrada de terra batida
fazia 50 km em 8 horas. Um trem numa estrada de ferro (ou ferrovia) fazia
os mesmos 50 km em 1 hora.
• carros puxados em trilhos existiam desde ao menos 600 a.C., Grécia
• primeiro trem movido a vapor: 1804, Richard Trevithick (Inglaterra)
• primeiro trem no Brasil: 1854, “A Baronesa”, Mauá (Magé, RJ)

• Trens levam cartas, jornais, pessoas, permitem a ligação entre regiões de


um país num intervalo de tempo curto para a tomada de decisões.
• permitiram a comunicação rápida entre metrópoles e suas colônias
• função integradora e “civilizadora”; turismo: “conhecer o mundo”

• Até essa época, a expressão “meios de comunicação” designava meios de


transporte (assim aparece em Marx e outros autores). Vias de
comunicação eram rios, estradas e ferrovias, além de linhas de navegação.
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Ano de introdução da
ferrovia em cada país
da Europa
(1830-1917)

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Difusão da ferrovia pelo mundo

O mapa mostra o ano de inauguração da primeira estrada de ferro operacional e aberta ao público no atual
território de cada país (excluindo as ferrovias de uso particular ou industrial).
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A Baronesa
(1854)

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Fotografia como meio de comunicação

• Técnica de representação de imagens por impressão de luz (phōtós +


gráphō) por meio de reação fotoquímica (moléculas reagem à luz)
• primeiro processo: emulsão com nitrato de prata (boa parte dela
extraída de Potosí, na Bolívia) e clara de ovo (albumina) sobre papel
• Usava pólvora para detonar a luz de lampejo (flash).
• No início, só registrava informação de luz (claro/escuro), não de cor

• Herança de Alhazém (Al-Haytham), séc. X: “camera obscura”

• França, 1827: Joseph Nicéphore Niépce produz a primeira heliografia


(impressão com luz do sol)
• seu jovem sócio, Louis Daguerre (1839), fez as primeiras imagens
fotográficas propriamente ditas, chamadas de “daguerreótipos”
• Isidore Niépce (filho de Nicéphore) e Daguerre vendem a patente
ao Estado francês, que a libera ao público
• James Clerk Maxwell (Escócia, 1861): primeira fotografia em 3 cores
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Alhazém
(Pérsia medieval)

camera obscura

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Joseph Nièpce
(França, 1765-1833)

tirou a primeira foto,


em 1826, com longa
exposição e sal de prata

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Louis Daguerre
(França, 1787-1851)

criou o daguerreótipo, a
primeira “máquina”
fotográfica (1837)

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Daguerre

Nièpce

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Fotografia como meio de comunicação

• Fotografia gera mudança na representação do real: automática (mas não


natural!), sem intervenção aparente do ser humano (só que tem)

• Com a representação natural da fotografia, não interessa mais à pintura


fazer a representação realista, fidedigna, da paisagem e dos personagens.
Nascem as primeiras vanguardas não-realistas pós-renascimento, como os
pré-rafaelitas (1848) e o impressionismo (1874).

• Primeiros daguerreótipos vendidos como souvenirs de monumentos,


paisagens célebres/exóticas e construções históricas (hoje conhecidos
como “lugares turísticos”)

• Indústria do retrato: o que antes era privilégio de ricos (ser retratado, ter o
rosto e a aparência registrados para a posteridade) fica acessível às classes
médias e, eventualmente, aos pobres (especialmente urbanos; não tanto
rurais); surge o lambe-lambe, retratista itinerante
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“Sem tempo, irmão!”

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Telégrafo como meio de comunicação

• telégrafo óptico ou semáforo: torres com pás giratórias; cada posição


indicava uma letra diferente num código previamente compartilhado
• criado pelo francês Claude Chappe em 1791 (em plena revolução)
• usado a partir de 1793 pelo governo revolucionário da França para
transmitir informações militares (outros países estavam invadindo o
território francês para derrotar a revolução francesa)

• telégrafo elétrico: transmite impulsos elétricos por fios de cobre envoltos


em cabos de borracha/látex/guta-percha (resina da Ásia)
• pela primeira vez na história, a mensagem é separada do suporte
• teve dois inventores simultâneos: Charles Wheatstone (Inglaterra) e
Samuel Morse (EUA); os dois criaram modelos no mesmo ano: 1837
• o telégrafo aéreo era conduzido por fios esticados no alto de postes
• o telégrafo submarino era ligado por cabos depositados no fundo
do mar, ligando países, ilhas e continentes inteiros a partir de 1851

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Telégrafo óptico
(Claude Chappe, França, 1790)

torres com pás móveis


formavam sinais visuais

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Nicolas-Antoine Taunay
“Largo da Carioca em 1816”
(1816)

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Richard Bate
(1808)

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Pieter Godfred Bertichen
(1856)

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Pieter Godfred Bertichen
(1856)

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Rota do telégrafo óptico no Rio de Janeiro (1809-1857)
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A revolução do telégrafo elétrico

• Comunicação em tempo real pela primeira vez na história: cada mensagem


levava pouco minutos para chegar ao destino: informação sem atraso
• mensagem de telégrafo elétrico = telegrama

• “Antes da disseminação da eletricidade, o tempo era uma coisa local,


mutável, pessoal” (Bodanis, 2008, p.33). Cada cidade era “um mundo
separado”. O telégrafo elétrico interligou o mundo, acelerou o tempo: era
visto como integrador da humanidade. Derrubou a “tirania da distância”.
Foi a “internet vitoriana” (da rainha Vitória do Reino Unido, 1837-1901):
relações pessoais se mantiveram e/ou começaram por telegramas.

• Os cabos de telegrafia seguiam traçados preexistentes (ferrovias, estradas,


canais e rotas marítimas), reforçando concentração. O telégrafo estimulava
o comércio e a imprensa. Ligou mercados nacionais aos internacionais (e
coloniais e imperiais). Foi fundamental para jornais e para as agências de
notícias. Era o cruzamento do transporte com os meios de comunicação.
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Charles Wheatstone Samuel Morse
(RU, 1802-1875) (EUA, 1791-1872)

criou o primeiro desenvolveu código


telégrafo com adotado em escala
William Cooke internacional

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Expansão global do telégrafo elétrico

O mapa mostra o ano de inauguração da primeira linha de telégrafo elétrico operacional e aberta ao público
no atual território de cada país (excluindo as linhas de uso particular ou experimental).

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Copacabana, atual Posto 6
ponto de emersão do cabo telegráfico submarino (1874)

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Victor Meirelles
“Estudo para panorama do Rio de Janeiro”
(1885)

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Guilherme Schüch
Barão de Capanema

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Agências de notícias e o telégrafo elétrico

• As agências de notícias (ou agências noticiosas) são empresas


fornecedoras de notícias e outros materiais para o jornalismo (no início, só
texto; depois, passaram a enviar também fotos, áudio, vídeo, infográficos).
Elas servem para abastecer os jornais com notícias e informações que eles
não conseguem obter por conta própria.

• As agências surgem exatamente nesse período, como resposta à demanda


da industrialização do jornalismo, aproveitando as inovações tecnológicas
que iam surgindo, especialmente o telégrafo elétrico. Por décadas, serão
conhecidas também como “agências telegráficas”.

• A primeira delas é a Agence Havas, fundada em Paris por Charles-Louis


Havas em 1835, ex-banqueiro falido após a derrota de Napoleão.

• Em Londres, o alemão Paul Julius Reuter funda a Reuters em 1851. Em


Nova York, cinco jornais fundam a Associated Press em 1846.
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Charles-Louis Havas

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Fundadores de agências de notícias

Paul Julius Reuter Bernhard Wolff


(Israel Beer Josaphat)
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Penny press: a imprensa barata e popular

• No início do século XIX, são introduzidas na Europa as prensas a vapor, que


aceleram em muito a impressão de jornais (só chegam ao Brasil pós-1850)
• Jornais ficam mais baratos de se produzir, daí podem ser vendidos a preços
mais baixos e, portanto, consumidos por grandes quantidades de pessoas.
• Atraindo muitos leitores, viram veículos vantajosos para anúncios
publicitários – feitos por burgueses, donos de empresas privadas –
e, depois, pequenos anúncios pessoais, classificados por categorias;
• Nasce o modelo de negócios da imprensa comercial: jornais diários,
de grande circulação (massa), sustentados por anúncios, assinatura
e venda avulsa
• primeira agência de publicidade: Palmer (EUA, 1841)
• penny press é a imprensa de massas do século XIX na Inglaterra e nos EUA:
penny = centavo; para vender mais, recorre a escândalos e sensacionalismo
• Populariza entre trabalhadores (esp. operários) o hábito de ler
jornal, que vira um meio de comunicação para as massas urbanas
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rotativa Marinoni
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Folhetim: entretenimento e moral para as massas

• Histórias de ficção publicadas em capítulos ou trechos, em geral na parte


inferior da primeira página dos jornais diários. O termo tem origem no
Journal des Débats, um importante periódico intelectual francês.
• estimulavam o consumo permanente dos jornais como um produto,
não só de informação, mas também de diversão/entretenimento;
• ajudaram a alavancar vendas de jornais em vias de industrialização;
• consolidaram o romantismo como movimento literário;
• geralmente, eram histórias românticas (no sentido literário e no
sentido temático) em torno de jovens apaixonados, famílias,
ascensão social e desgraças;
• antecessores das novelas (rádio e TV) e das séries de TV/streaming

• Os folhetins foram essenciais para a formação do público leitor e para a


profissionalização dos escritores, que puderam viver da renda da literatura.

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Folhetim: entretenimento e moral para as massas

• O formato permitiu um diálogo inédito entre autor e público: a narrativa


romântica reflete muito os costumes da época, já que o autor escrevia o
que o público queria ler e podia acompanhar as repercussões dos capítulos
publicados no jornal. Se algo fosse mal recebido, alterava-se a narrativa.

• Os folhetins eram direcionados particularmente às mulheres. As histórias


continham prescrições morais sobre como elas deveriam se comportar na
sociedade. Personagens que seguiam a moral e a etiqueta recomendadas
tinham finais felizes; as que se desviavam da norma eram punidas com
infelicidade e morte.

• Por isso, a narrativa romântica é uma das melhores fontes para se estudar
o pensamento da sociedade burguesa no século XIX, e isso está
diretamente vinculado ao formato dos folhetins.

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crédito: Atlas FGV/Bernardo Joffily
https://atlas.fgv.br/brasil-500-anos

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História dos Meios de Comunicação 2020.2

Para ver mais:


• https://photo-museum.org/isidore-niepce-daguerre

• http://brasilianafotografica.bn.br

• https://atlantic-cable.com

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História dos Meios de Comunicação 2020.2

Para a próxima aula:


• Ouvir áudio de Belle Époque (1895-1918)
• Olhar a sétima fileira da Nuvem do Tempo
• Ouvir a playlist de Belle Époque (1895-1918)
• Ler PDF com textos correspondentes
• Ver infográficos sobre cinema e telefone
• Assistir aos vídeos sugeridos

Até semana que vem!


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