Departamento de Química
Turma P1
Grupo 1 2 3 4 5 6
7 Abril Tr. 4A Tr.4B Tr. 5 Tr. 5 Tr. 6 Tr. 6
28 Abril Tr. 5 Tr. 5 Tr. 6 Tr. 6 Tr. 4A Tr.4B
19 Maio Tr. 6 Tr. 6 Tr. 4A Tr.4B Tr. 5 Tr. 5
Turma P2
Grupo 1 2 3 4 5
14 Abril Tr. 4A Tr.4B Tr. 5 Tr. 5 Tr. 6
5 Maio Tr. 5 Tr. 5 Tr. 6 Tr. 6 Tr. 4A
26 Maio Tr. 6 Tr. 6 Tr. 4A Tr.4B Tr. 5
Nota
Esta segunda série de trabalhos práticos será dedicada aos métodos instrumentais de
análise, que requerem calibração prévia para análise quantitativa. Vão ser aplicados dois
métodos de calibração: calibração com padrões externos e calibração pelo método de
adição de padrão.
TRABALHO 4 - Doseamento potenciométrico de cloreto ou cobre,
usando um eléctrodo selectivo
1. OBJECTIVOS
2. INTRODUÇÃO
Refer Indic.
- +
Voltímetro ou
potenciómetro
Eléctrodo de referência
interno
[ ]
aM = M z ! M (2)
1
µ = ! ci zi2 (3)
2i
onde ci representa a concentração de cada ião i na solução e zi representa a carga desse
ião.
RT (4)
E = K + 2,303
zF
([ ] )
log M z !
RT
b = 2,303
zF
que, a 25ºC, tem o valor de 0,05916/z V (Volts)
Para manter a força iónica constante adiciona-se uma concentração fixa e elevada de
electrólito forte inerte, aos padrões e amostras. Dessa forma, os iões do electrólito forte
adicionado são os prinicipais contribuintes para a força iónica da solução, pois estão em
concentração muito superior à dos outros iões presentes nos padrões e amostras e por
isso a contribuição destes últimos é desprezável.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3. 1. Reagentes/soluções fornecidas
• Cloreto de sódio p.a. (previamente seco a 120ºC, durante 1h)
• Solução de NaNO3, 1,0 M)
• Amostra de água
3. 2. Soluções a preparar
• A partir do sal NaCl, prepare 100 ml de uma solução padrão de NaCl,
aproximadamente 0,1 M em ião cloreto.
• Prepare uma solução padrão aproximadamente 0,005 M em ião cloreto por diluição
da solução anterior, num balão volumétrico de 100 mL
3.4. Calibração
Utilizando um potenciómetro equipado com um eléctrodo específico de cloretos
e um eléctrodo de referência (por exemplo, o eléctrodo saturado de calomelanos, ou o
eléctrodo de prata/cloreto de prata), meça o valor da diferença de potencial para as
várias soluções padrão anteriormente preparadas.
Meça a temperatura das soluções (deverá ser igual para todos os padrões e para a
amostra)
4. QUESTIONÀRIO
4.1. Calcule a força iónica das seguintes soluções:
a) NaCl 1,0×10-2 M b)NaCl 1,0×10-4 M
c) solução 1,0×10-2 M em NaCl e 0,5 M em NaNO3
d) solução 1,0×10-4 M em NaCl e 0,5 M em NaNO3
4.2. Com base nos cálculos da alínea anterior, comente o efeito da adição de uma
concentração constante e elevada de um electrólito forte às soluções de cobre como
processo de controlar a força iónica
4.3. Explique a necessidade de ajustar a força iónica dos padrões e amostras ao mesmo
valor
5. RELATÓRIO
5.1. Registo de dados
5.1.1. Preparação da solução padrão de NaCl aproximadamente 0,1 M
massa pesada
material usado
5.1.2. Preparação da solução padrão de NaCl aproximadamente 0,005M, por diluição
da anterior
material usado
5.1.3. Calibração
Padrão nº 1 2 3 4 5 6
Solução mãe
usada na
preparação ≈0,005 M ≈0,005 M ≈0,005 M ≈0,1 M ≈0,1 M ≈0,1 M
Volume de 1 5 10 2 5 10
solução mãe
/mL
Potencial/mV
6. BIBLIOGRAFIA
1. Skoog, D. A.; West, D. M.; Holler, F. J. “Fundamentals of Analytical Chemistry”,
7ªed., Saunders College Publishing, Philadelphia, 1996, Cap. 18 (18A, 18B, 18C,
18D-2, 18D-6) e Cap. 19 (19A e 19B)
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para 3 balões volumétricos de 100 mL, transfira 10, 5 e 2 mL da solução padrão 0,100
M em ião Cu2+, respectivamente. Escolha o material adequado para medir os volumes
da solução padrão 0,100 M, tendo em consideração se é ou não necessário rigor na
medição. Adicione 10 mL da solução de NaNO3 1,0 M a cada balão e perfaça o volume
com água destilada.
3.4. Calibração
Utilizando um potenciómetro equipado com um eléctrodo específico de cobre e
um eléctrodo de referência (por exemplo, o eléctrodo saturado de calomelanos, ou o
eléctrodo de prata/cloreto de prata), meça o valor da diferença de potencial para as
várias soluções padrão anteriormente preparadas.
Meça a temperatura das soluções (deverá ser igual para todos os padrões e para a
amostra)
4. QUESTIONÁRIO
O mesmo do trabalho 4A
5. RELATÓRIO
5.1. Registo de resultados
5.1.1. Preparação da solução padrão aproximadamente 0,005M em Cu2+
material usado
5.1.3. Calibração
Padrão nº 1 2 3 4 5 6
Solução mãe
usada na
preparação ≈0,005 M ≈0,005 M ≈0,005 M ≈0,1 M ≈0,1 M ≈0,1 M
Volume de 1 5 10 2 5 10
solução mãe
/mL
Potencial/mV
• Apresente uma Tabela com os valores das concentrações exactas dos padrões
preparados em 3.3, valores dos respectivos logaritmos e os valores dos potenciais
lidos para cada solução.
• Represente graficamente o potencial em função do logaritmo da concentração de ião
cloreto, para cada um dos padrões preparados. Caso se verifique uma relação linear
determine a equação da recta usando o método dos mínimos quadrados e represente-
a no gráfico.
• Com base na equação da recta de calibração definida calcule a concentração de cobre
na amostra original. Tenha em consideração a diluição efectuada para efectuar a
medição do potencial
• Compare o valor experimental do declive da recta de calibração com o valor teórico
e indique se o eléctrodo apresenta resposta Nernstiana (declive de acordo com o
previsto teoricamente)
TRABALHO 5 - DETERMINAÇÃO DO FÓSFORO POR ESPEC-
-TROFOTOMETRIA UV/VIS
1. OBJECTIVOS
2. INTRODUÇÃO
AMOSTRA
Filtrar
0,45µm
Resíduo Filtrado
b
P0 P
A transmitância e a absorvência são duas grandezas que podem ser usadas para
exprimir quantitativamente a atenuação da radiação.
P
Transmitância, T: T=
P0
P0
Absorvência, A A = ! log10 T = log
P
Monocro Processador de
Fonte mador Detector sinal/registador
Elemento
dispersor Fenda de
Fenda de
entrada saída
A= ε.b.C (1)
comprimento de
onda
Figura 5 – Vantagens de fazer as leituras de absorvência ao máximo da banda de
absorção do analito
3. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL
balão 1 2 3 4 5 6
Volume a pipetar (mL) 0 5 10 15 20 25
Bibliografia
1. OBJECTIVOS
• Identificar os diversos componentes de um espectrofotómetro de absorção atómica e
conhecer as respectivas funções
• Identificar as principais diferenças entre um espectrofotómetro de absorção atómica
e um espectrofotómetro de absorção molecular
• Identificar os parâmetros instrumentais que é necessário ajustar para que uma
determinada quantificação possa ser feita por espectrofotometria de absorção
atómica
• Aplicar o método de calibração por adição de padrão
• Comparar os resultados obtidos para a concentração de magnésio na água usando
métodos diferentes de calibração
2. INTRODUÇÃO
NOTA: Leia previamente os pontos 2.1, 2.2 e 2.3 da introdução do trabalho nº 5
acetileno
“Chopper” ar Processador de
capilar sinal/registador
Nebulizador-
-queimador
Copo com amostra
Compartimento da amostra
Tipo de fonte
A= ε.b.C (1)
No entanto, para muitos elementos não se observa uma relação linear em toda a
gama de concentrações. No caso do magnésio o limite máximo das concentrações para
as quais se observa resposta linear é de 0,5 ppm, conforme está indicado no manual de
métodos que acompanha o aparelho.
No método de adição de padrão que vai aplicar, prepara várias soluções contendo a
mesma quantidade de amostra e quantidades variáveis de uma solução padrão do
analito, X.
Assim, suponha que introduz um volume Va de amostra em cada um de 5 balões,
adiciona volumes variáveis (V1, V2, etc) de uma solução padrão de X, de concentração
Cp, aos vários balões e perfaz o volume de cada balão, Vf, com solvente (normalmente,
água). Em seguida, mede a absorvência de cada uma das soluções preparadas.
balão 1 2 3 4 5
Volume de
padrão V1 V2 V3 V4 V5
Absorvência A1 A2 A3 A4 A5
Nota: É conveniente que V1=0
C aVa + C pV j C aVa C pV j
concentração de X na solução final = = + = C a, f + C p, j
Vf Vf Vf
Aj = k Ca,f + k Cp,j
Como todas as soluções contêm a mesma quantidade de amostra, tem-se
k Ca,f = constante = a
Então:
Aj = a + k Cp,j
A equação anterior é a equação de uma recta: há uma relação linear entre a absorvência
e a concentração final de padrão adicionado, Cp,j. Ajustando uma recta aos valores de Aj
e Cp,j determinam-se os parâmetros a e k da recta. Calcula-se então a contribuição da
amostra para a concentração de analito em cada balão: Ca,f =a/k.
Mas a amostra sofreu uma diluição. Como vimos, C aV a logo, a
C a, f =
Vf
concentração de analito na amostra é C a, f V f
Ca =
Va
3. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL
3.1. Reagentes e soluções fornecidos
Solução padrão de Magnésio para absorção atómica (1000 ppm de Mg)
Água engarrafada (com indicação do teor em Mg)
3.2 Preparação de solução padrão de magnésio 5 ppm
• Prepare 200 mL de uma solução padrão 5 ppm de Mg, por diluição da solução
fornecida.
• Prepare uma série de 6 soluções (balões de 100 ml) com uma quantidade fixa da
amostra (10 mL) e quantidades variáveis da solução padrão 5 ppm de Mg: 0, 1, 2,
3, 4 e 5 mL, respectivamente. Perfaça o volume do balão com água destilada.
• Meça a absorvência de cada uma destas soluções (ver ponto 4 sobre o uso do
espectrofotómetro de absorção atómica).
5. QUESTIONÁRIO
6. RELATÓRIO
6.1. Registo de resultados
6.1.1. Preparação da solução padrão de magnésio 5 ppm, a partir da solução 1000
ppm fornecida
Volume de solução 1000 ppm = _______mL medido com_______(indicar
material)
Volume final =___________mL medido em ____________(indicar material)
padrão 1 2 3 4 5 6
volume de
solução mãe 0
(mL)
concentração
do padrão
(ppm) *
Absorvência
* Apresente a concentração rigorosa, com o nº de algarismos significativos correcto
Diluição da amostra:
Volume de amostra = ________mL medido com ____________(indicar material)
Volume final =___________mL medido em ____________(indicar material)
solução 1 2 3 4 5 6
volume de
solução 0 1,00
padrão mãe
(mL)
Absorvência
7. BIBLIOGRAFIA