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Catharine Diniz
Daiane Nobrega
Marcella de Godoy
Maria Paula Fonseca
Rogério Conceição
Sabrina Coelho
Suzane Garrão
Thais Diniz
Thiago Gouveia
Santo André
2020
Sumário
1. Introdução ........................................................................................................... 3
2. A pandemia ......................................................................................................... 4
3. Sofrimento psíquico dos profissionais de saúde .................................................. 4
4. Orientações para enfrentamento da pandemia .................................................... 6
5. Experiências na intervenção em situação de crise de profissionais da saúde
frente à pandemia ...................................................................................................... 6
6. Representantes de classes na precariedade na atuação dos profissionais de
enfermagem ............................................................................................................... 8
7. Coren-SP e Unoeste divulgam resultados de pesquisa sobre saúde mental na
pandemia ................................................................................................................. 10
Bibliografia ............................................................................................................... 11
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1. Introdução
Torna-se evidente que o novo coronavírus está sendo o maior desafio enfrentado
pelo mundo, com uma rápida disseminação. O uso de máscaras, uma boa higiene
das mãos e a descontaminação da superfície são fundamentais para a segurança.
Entretanto, há uma limitação da quantidade de equipamentos de proteção individual,
somado a sobrecarga emocional dos enfermeiros e as péssimas condições de
trabalho que já os acompanham, eles que estão na linha de frente no combate. Em
meio ao desconhecido, uma estratégia especial para a atuação da enfermagem é
necessária, protegendo-os. Os profissionais de enfermagem são suscetíveis à
exacerbação de sintomas como depressão, ansiedade, insônia, angústia, estresse,
em meio à pandemia do coronavírus, tendo em vista os turnos exaustivos de
trabalho, a morte de pacientes, o risco de autocontaminação e de seus familiares e
isolamento social.
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2. A pandemia
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4. Orientações para enfrentamento da pandemia
A OMS divulgou um guia com cuidados para a saúde mental durante a pandemia,
que abrange orientações tanto para profissionais de saúde quanto para a população
em geral. Orientações estas que incluem reduzir a leitura de notícias que possam
causar ansiedade ou estresse, selecionando apenas fontes de informação confiáveis
com o intuito de se atualizar, evitando o “bombardeio desnecessário” de notícias;
fazer pausas no trabalho, inclusive quando em home office; manter alimentação
saudável, sono regular e a prática de exercícios físicos ou meditação; e, ainda,
manter contato com familiares através do ambiente virtual, respeitando a distância
física. Esses são alguns cuidados que podem auxiliá-los a reconhecer e ressignificar
seus sentimentos e demandas internas, visando ao seu bem-estar e sanidade
mental.
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dormir (45%), nervosismo (28%), choro frequente (26%), e até pensamentos
suicidas (2%). Especialmente, jovens enfermeiras sem experiência em cuidar de
pacientes criticamente enfermos enfrentam uma crise psicológica maior. Se esses
problemas psicológicos não fossem resolvidos de forma eficaz, eles poderiam não
apenas levar a um declínio em sua imunidade e aumentar as chances de infecção
por COVID-19, mas também ter um impacto adverso na qualidade e segurança do
sistema de assistência médica. Portanto, medidas iniciais foram tomadas ativamente
e as seguintes melhorias foram feitas:
Além da luta por melhores condições de trabalho e proteção dos profissionais com
comorbidades, a plataforma do COFEN oferta atendimento de apoio de forma on-
line e gratuita, reconhecendo a importância da preservação da saúde mental neste
momento. No entanto, sabe-se que muitos trabalhadores ainda desconhecem esse
atendimento e outros não possuem consciência do comprometimento da sua saúde
mental.
A preocupação com a família tem sido uma constante nos atendimentos. Oito em
cada dez profissionais que buscam os serviços são mulheres, muitas vezes
principais provedoras de famílias com filhos pequenos. 53% são negras (pretas e
pardas). O veto presidencial do Projeto de Lei 1826/2020, que estabelecia
indenização para profissionais de Saúde incapacitados pela covid-19 e familiares
dos mortos, aumenta a vulnerabilidade das famílias. Dados do Observatório da
Enfermagem registram 396 mortes entre os profissionais e mais de 37 mil casos
reportados de covid-19.
Paulista (Unoeste).
Também se nota que o medo de ficar doente pode estar relacionado ao fato de o
profissional deixar de ser cuidador e passar a ser cuidado. Também se afere que o
fato de a maioria dos profissionais não realizarem tratamento psicológico pode estar
relacionado à crença de que não precisam desse acompanhamento. E não se
observou o aumento de consumo de estimulantes ou medicamentos psicotrópicos, o
que denota a compreensão dos profissionais de que a utilização dessas substâncias
pode vulnerabilizá-los em vez de auxiliá-los neste momento.
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Bibliografia
https://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/saude-profissionais-saude-
enfrentamento <acessado 01/02/2020 as 21:07>
Schmidt, B., Crepaldi, M. A., Bolze, S. D. A., Neiva-Silva, L., & Demenech, L. M.
(2020). Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo
coronavírus (COVID-19). Estudos de Psicologia (Campinas), 37, e200063.
http://dx.doi.org/10.1590/1982-0275202037e200063
https://portal.coren-sp.gov.br/wp-
content/uploads/2020/08/revista_coren_sp_julho_ed_26_2020.pdf <acessado
30/10/2020 as 21:36>
Shen X, Zou X, Zhong X, Yan J, Li L. Psychological stress of ICU nurses in the time
of COVID-19. Crit Care. 2020 May 6;24(1):200. doi: 10.1186/s13054-020-02926-2.
PMID: 32375848; PMCID: PMC7202793.
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