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SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

LIVIA TATIANE DEL ÂNGELO ROCHA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO III – GESTÃO EDUCACIONAL E
ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Penápolis
2021

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LIVIA TATIANE DEL ÂNGELO ROCHA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO III – GESTÃO EDUCACIONAL E
ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório de Estágio apresentado para a


disciplina de Estágio Curricular Obrigatório- ao
curso de pedagogia da UNOPAR
Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silva
Souza

PENÁPOLIS/SP

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2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................4

ANÁLISE DO TEXTO...........................................................................................5

ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR...............................................................7

CONHECER A ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.............................................9

PLANO DE AÇÃO .............................................................................................11

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................16

REFERÊNCIAS..................................................................................................17

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INTRODUÇÃO

Gestão Escolar é um assunto de grande importância para que


tenhamos uma escola que atenda as modernas exigências de uma sociedade
cada vez mais evoluída em termos de conhecimento, onde os avanços das
telecomunicações, da informatização e descobertas científicas têm provocado
mudanças rápidas e radicais, as quais a escola precisa acompanhar. Em meio
a todas as mudanças a família também assume novas formas de organização
e identidades, ainda não aceitas totalmente pela sociedade.
Para acompanhar tantas mudanças e exigências é urgente e
imprescindível que a escola se modernize e agilize seus processos
burocráticos e pedagógicos. Para isso é necessário que haja um bom
planejamento de todas as atividades e uma constante pesquisa e
aprimoramento, através de uma gestão democrática e com a participação de
todos os segmentos da escola.
Por isso é necessária uma nova escola, inclusiva e identificada com o
processo de construção de uma vida digna para todos e de uma sociedade
mais justa. Uma escola onde a prática pedagógica seja vista como prática de
vida, de todos e com todos e permita dar significado as suas vidas, na tarefa de
formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam com sua comunidade.
Os resultados positivos de uma escola só são realmente garantidos,
através de um trabalho coletivo, coordenado pela equipe diretiva e que envolva
a todos: corpo administrativo, funcionários, professores, estudantes, Conselho
Escolar, e outras instituições que mantenham relação direta ou indireta com a
escola. Pois a escola exerce um importante, estratégico e fundamental papel
social, pois a mesma deve ser um agente transformador, que leva em conta as
necessidades e carências do meio em que estiver inserida, sendo uma fonte de
conhecimentos e informações para todos que nela buscam uma melhoria na
qualidade de vida e um aperfeiçoamento como indivíduo e ser humano
consciente.

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ANÁLISE DO TEXTO

O PAPEL DO PEDADGOGO EM SUAS DIVERSAS ATUAÇÕES

O pedagogo é um profissional da educação do qual se espera que


entre no mundo do trabalho com condições de atuar onde houver necessidade
de organizar, planejar, programar e avaliar oportunidades de aprendizagem e
desenvolvimento de habilidades. Dessa forma, o pedagogo pode atuar
profissionalmente desempenhando funções docentes, atuar na organização de
sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais escolares e
extraescolares, ou seja, ele pode atuar na articulação de projetos pedagógicos
prestando assessoramento e coordenação pedagógica, consultoria, avaliação e
pesquisa educacional em diversos espaços. Na sociedade contemporânea não
é possível traçar um divisor rígido entre espaços educativos nas ditas áreas
emergentes do campo educacional.
O contexto da educação é amplo e abrange diferentes modalidades
nos mais diversos meios, como na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos
meios de comunicação, na política, na escola. Atualmente, está evidente que
para o indivíduo ser inserido no meio social e cultural se faz necessário o
processo educativo. Portanto, percebe-se aqui que a prática pedagógica vai
muito além do que apenas a docência escolar.
No ambiente escolar as atividades serão a de professor do ensino
público e privado de todos os níveis de ensino que a formação permite e dos
que exercem atividades relacionadas fora da escola convencional. Também
poderá se tornar especialista da ação educativa escolar operando nos níveis
centrais, intermediários e locais dos sistemas de ensino (supervisores
pedagógicos, gestores, administradores escolares, planejadores,
coordenadores, orientadores educacionais.
O pedagogo precisa estar em constante qualificação. Poderá ainda ser
especialista em atividades pedagógicas atuando em órgãos públicos, privados
e públicos não estatais, envolvendo associações populares, educação de
adultos, clínicas de orientação pedagógica/psicológica, entidades de

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recuperação de pessoas com deficiência, etc. Poderá exercer a função de
instrutor, técnico, animador, consultor, orientador, psicopedagogo e outras.
A Pedagogia Hospitalar atualmente é um apoio a mais na área da
educação para transmitir e levar conhecimento, é um processo alternativo de
educação continuada que ultrapassa o contexto formal da escola, pois levanta
parâmetros para o atendimento de necessidades especiais transitórias do
educando, em ambiente hospitalar e/ou domiciliar.
Nos sindicatos, o pedagogo atua planejando, executando e
coordenando projetos de educação formal, qualificando e requalificando o
trabalhador. Do mesmo modo, o turismo também pode ser reconhecido como
área de atuação do pedagogo.
Ainda dentro da perspectiva de atuação do pedagogo, outro campo no
qual desempenha o papel de educador e transmite conhecimento científico são
as prisões. É um processo de educação formal que ocorre em espaço não
escolar.
As atividades desenvolvidas pelo educador dentro do museu, portanto,
destinam-se a permitir aos visitantes a concepção de memória cultural e sua
ligação com a atualidade; o mesmo irá trabalhar de forma multidisciplinar junto
à equipe que compõe o museu.
Já na ótica do ambiente empresarial, o pedagogo atua para além de
técnicas escolares ensinadas na graduação, o desafio para esse profissional é
desenvolver estratégias que promovam a humanização dentro da empresa,
onde ele deve atuar no departamento de Recursos Humanos, para treinamento
e aperfeiçoamento dos funcionários, com foco na melhoria da prestação de
serviços e vida pessoal do indivíduo.
Assumir a profissão de pedagogo é lidar com escolas, empresas,
hospitais, capacitar diferentes alunados, criar diferentes projetos de acordo
com a necessidade da realidade, pois nas mãos de um pedagogo pode está
um médico, um engenheiro, um advogado, um jornalista ou qualquer outro
profissional porque ser pedagogo é ser um profissional completo.

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ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

1) Qual a função do regimento no ambiente escolar?

Documento legal, de caráter obrigatório, elaborado pela instituição


escolar que fixa a organização administrativa, didática, pedagógica e disciplinar
do estabelecimento que regula as suas relações com o público interno e
externo. Com origem na Proposta Pedagógica, o regimento escolar a ela se
volta para conferir-lhe embasamento legal, incorporando no processo de sua
elaboração os aspectos legais pertinentes e as inovações propostas para o
sistema de ensino, assim como as decisões exclusivas da escola no que
concerne a sua estrutura e funcionamento. Por tratar-se de um texto legal, para
a elaboração do regimento escolar devem ser observadas as normas sobre
elaboração e redação de atos normativos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê que o regimento
escolar deve disciplinar os seguintes assuntos: a quem cabe elaborar e
executar a Proposta Pedagógica e quem tem autonomia para sua revisão;
incumbência dos docentes; estudos de recuperação; reclassificação,
considerando a normatização do sistema de ensino; dias letivos e carga horária
anual equivalente; classificação; sistema de controle e de apuração de
freqüência; expedição de documentos escolares; e jornada de trabalho escolar.

2) Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar

Devem ser considerados aspectos legislativos de acordo com sua


aplicação no país, estado e município, levando em consideração os princípios
adotados pela Secretaria de Estado da Educação, estes constituem a base
para promover a discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros
da escola.

O regimento escolar deve ser pautado em uma gestão de participação


efetiva de professores, alunos, pais, comunidade, de forma democrática, para
que resulte em um ensino de qualidade, valor, fortalecimento e autonomia.
No Regimento Escolar deve conter os elementos fundamentais para o
bom funcionamento de um estabelecimento, como: sua filosofia, seus objetivos,
organização administrativa, curricular, didática, pedagógica, disciplinar e

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estabelecer direitos e deveres de toda a comunidade escolar. Pode, com o
tempo, sofrer alterações e acréscimos devido aos processos de
transformações da realidade, mas é um documento que deve perdurar

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CONHECER A ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1) Principais atribuições do diretor escolar

 Estabelecer e manter um bom planejamento 


educacional — a curto, médio e longo prazo — com objetivos, metas e
estratégias bem definidas;
 Estabelecer, em conjunto com os professores, as estratégias didáticas e
de trabalho em sala de aula — por meio de reuniões pedagógicas, por
exemplo;
 Qualificar, constantemente, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da
escola;
 Buscar garantir que professores, demais funcionários e alunos tenham
à disposição todas as ferramentas necessárias para um processo de
educação eficaz;
 Viabilizar o uso da tecnologia no processo de ensino/aprendizagem —
e a inovação nesse sentido; 
 Garantir que a escola se mantenha "nos trilhos" em relação à sua parte
financeira (organizar bem as contas a pagar e a receber da instituição,
por exemplo);
 Preservar o patrimônio físico da escola (é fundamental oferecer boa
estrutura aos professores, alunos e demais funcionários, bem como
aos visitantes, como é o caso dos pais e familiares dos discentes); 
 Buscar contar com os melhores profissionais do mercado, em todos os
ramos de trabalho, para compor a equipe escolar;
 Fazer o planejamento a respeito da captação e retenção de alunos —
dentre as ações, aqui, está promover uma boa estratégia de Marketing
Educacional.

2) A atuação do profissional quanto ao atendimento aos alunos e


docentes

É importante que o diretor valorize o que cada um tem de bom,


demonstrando seu nível de satisfação com os mesmos. Isso acontece quando

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fala aos alunos sobre as conquistas alcançadas, sobre os projetos e metas que
serão atingidos, quando motiva os professores a se aperfeiçoarem cada vez
mais.
Assim, cabe à direção buscar a excelência na gestão de professores,
pois, com professores motivados, ganhos significativos no desempenho
acadêmico dos alunos serão percebidos.

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PLANO DE AÇÃO – Gestão democrática na escola pública

Escola: Escola Clarice Lispector

Descrição da situação-problema

A Gestão democrática necessita ser vista como um momento de


prática compartilhada, onde todos participem, devendo ser inserido às
condições da realidade da comunidade em que atua. Especifica-se por uma
ação que objetiva mudança nas relações onde há poder, transformando-as de
forma construtiva, para que isso ocorra se faz necessário que os indivíduos
t6ambém mudem sua forma de pensar.
Para que haja de fato a democratização é importante que a sociedade
pratique seu direito à participação, sendo que os deveriam fazer parte dos
objetivos do governo e comprometer-se, também, com a solidificação da
democracia.

Objetivo Geral:

Refletir sobre o trabalho dos gestores em benefício da gestão


democrática concreta nas escolas públicas.

Objetivos Específicos:

- Fazer com que as escolas repensem suas práticas pedagógicas em prol de


um ambiente democrático;
- Criar espaço e condições para discussão e troca de idéias;
- Criar subsídios para que as relações interpessoais aconteçam dentro do
ambiente de trabalho.

Abordagem teórico-metodológica

Um dos focos da gestão escolar é gerar as condições para que seja


ofertado um ensino de qualidade a todos os alunos. Porém, a gestão escolar
vai além da aliança das pessoas envolvidas, envolve “intencionalidade,
elucidação das metas educacionais e postura frente aos objetivos
educacionais, sociais e políticos (...)” (SCHNECKENBERG, 2007, p. 09).

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Além de todo o exposto, sabe-se que não basta interatuar com o
mundo, é necessário que o transforme, fazendo com que se torne mais
humano e democrático, onde as interações sociais se pautem em princípios de
justiça, democracia e igualdade, onde as diferenças sejam respeitadas e que o
dinheiro não seja o elemento principal das relações entre as pessoas.
PARO (1993) relata que a organização da sociedade e a organização
das escolas devem estar interligadas com a preservação da ordem social,
quanto com sua modificação, variando a forma como são representados os
seus objetivos de ação.
Vale ressaltar, que o propósito de uma escola é oferecer um ensino de
qualidade a todos os discentes, promovendo a cidadania e a justiça social,
garantindo, que o direito à educação seja efetivado em sua totalidade e atenda
as especificidades dos alunos e sua comunidade. (CURY, 2005).
Dessa maneira se faz necessário que se compreenda as concepções
de educação que conduz as ações que se faz presente no dia-a-dia.
De acordo com Hallak apud Dias (1997) a gestão escolar, quando
assumida cuidadosamente, traz inúmeros benefícios à escola. O autor destaca
algumas vantagens:

 Grande flexibilidade na utilização dos recursos financeiros;


 Participação crescente dos diferentes setores na tomada de decisões;
 Eliminação do controle burocrático centralizado;
 Capacidade crescente para inovação, a criatividade e a
experimentação;
 Possibilidade de realizar economia;
 Capacidade de realocar os recursos para atingir os objetivos da
escola;
 Autonomia crescente na tomada de decisões. (HALLAK apud DIAS,
1997, p.08)

A escola detém determinadas tarefas que lhe dá autonomia para


administrar recursos, assim, como há espaços participativos para a tomada de
decisões, buscando informações e novas alternativas de trabalho no âmbito
educacional.
O Papel do Diretor de Escola na Gestão Democrática
Na gestão democrática, há alguns procedimentos de participação que
são essenciais para a sua concretização. É necessário que a instituição escolar

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seja um espaço de socialização do conhecimento e também de introdução dos
indivíduos nas relações sociais.
É notório que se tenha em mente que o fato da Gestão Democrática
presumir participação não quer dizer que a mesma irá sanar todos os
problemas ambiente escolar.
A gestão escolar não se resume somente ao espaço técnico, mas
também como feito político, pois acarreta em tomada de decisões de todos os
sujeitos envolvidos. A gestão democrática requer uma construção coletiva que
infere discussão e participação nas tomadas de decisões.
Cabe ao diretor viabilizar meios para participação,da mesma maneira
cabe a todos os envolvidos uma participação mais verdadeira. É necessário
que na organização do trabalho se busque pela independência, isto é, que a
escola faça o seu PPP (Plano Político Pedagógico), onde tenha um elo de
participação, existindo transparência administrativa, onde haja democratização
das informações e que o desempenho escolar seja avaliado sempre que
possível.
Paro diz que:
“O que nós temos hoje é um sistema hierárquico que pretensamente
coloca todo o poder nas mãos do diretor. Não é possível falar das
estratégias para se transformar o sistema de autoridade no interior da
escola, em direção a uma efetiva participação de seus diversos
setores, sem levar em conta a dupla contradição que vive o diretor da
escola hoje. Esse diretor, por um lado, é considerado a autoridade
máxima no interior da escola, e isso, pretensamente, lhe daria um
grande poder e autonomia; mas, por outro lado, ele acaba se
constituindo, de fato, em virtude de sua condição de responsável
último pelo cumprimento da Lei e da Ordem na escola, em mero
preposto do Estado. Esta é a primeira contradição. A segunda advém
do fato de que, por um lado, ele deve deter uma competência técnica
e um conhecimento dos princípios e métodos necessários a uma
moderna e adequada administração dos recursos da escola, mas, por
outro lado, sua falta de autonomia em relação aos escalões
superiores e a precariedade das condições concretas em que se
desenvolvem as atividades no interior da escola tornam uma quimera
a utilização dos belos métodos e técnicas adquiridas [...]. (PARO,
2005. p.11.).

Dessa maneira, a função e a atuação do gestor no ambiente escolar


são contrários e difíceis. Além das determinações legais, que deve cumprir
como responsável pela escola deve ter ao mesmo tempo muita eficiência, que
nem sempre se aprende durante a sua formação.
Um fato é concreto, o gestor deve ser o mediador para que quando
juntar os esforços o mesmo possa em consonância com a comunidade,
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estabelecer e desenvolver práticas e ações compartilhadas, contribuindo para
as decisões conjuntas, fortalecendo a participação real da comunidade.
De acordo com Luck (2001), os gestores participativos norteiam-se no
conceito da autoridade partilhada, onde as tarefas são delegadas aos
representantes da comunidade escolar e as responsabilidades são assumidas
por todos.
Uma gestão que seja realmente democrática leva em consideração os
fatores sociais nos seus mais diferentes âmbitos. A que se ter uma maior
sensibilidade para tais questões, pois elas requerem uma maior atenção na
forma como são concebidas, estratégias de como lidar com elas e possíveis
soluções para problemas que possam ocorrer advindos desse âmbito social. A
administração escolar se encontra influenciada pela questão social a partir do
momento em que passa a praticar algumas das orientações citadas
anteriormente, ou algo similar a elas. Caso contrário, podemos ter um
diagnóstico mais preciso sobre o tipo de administração vigente em uma
unidade escolar, se democrática ou não.
É interessante sempre colocar em ênfase as questões sociais e
políticas quando tratarmos de administração escolar, principalmente se
buscarmos um conceito democrático dessa administração, o qual se deseje
colocar em prática.
A escola não deve ser concebida como a detentora de toda autonomia
no que diz respeito à educação e nem deve colocar-se como tal, pois do
contrário os desafios encontrados no decorrer do ensino se darão numa escala
muito maior do que quando a escola trabalha juntamente com a comunidade
levando em consideração suas peculiaridades e as contribuições que esse
trabalho em conjunto poderá trazer para a educação e consequentemente para
o meio social, afinal por mais que a escola atue sem a participação da
comunidade, todo o trabalho realizado se refletirá futuramente na mesma e na
própria sociedade como um todo.

Síntese dos procedimentos

O projeto terá início com uma abordagem explicativa sobre o


assunto aos professores e funcionários, logo em seguida será feita uma roda
de conversa para todos os funcionários da escola visando uma sondagem de

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como eles se relacionam e identificam qual o tipo de gestão que acontece na
instituição em questão.
Será feita observações e roda de conversa com pais, professores e
funcionários. Em seguida será feito um levantamento bibliográfico sobre o
tema.

Recursos:

- Data show;

Considerações finais

Sabemos que a escola não consegue agir sozinha por si própria em


suas questões pedagógicas e administrativas. A mesma necessita entrar em
contato com a realidade que está a sua volta, deixar-se envolver pelo contexto
social onde está inserida.
A escola dos sonhos é aquela que deixa suas portas abertas a todos,
desempenhando seu trabalho de maneira democrática com a ajuda das
famílias e da comunidade. Pode parecer utopia conseguirmos essa realidade,
perante o atual cenário educacional brasileiro, pois sabemos que para que isso
realmente ocorra exige muito trabalho, é uma tarefa árdua e difícil.
É papel da educação subsidiar meios relevantes que levem á ascensão
social, desenvolvendo seu papel como instituição de educação. Tal fato só
ocorrerá concretamente se a direção da escola agir democraticamente, levando
em consideração toda a postura que a comunidade demonstre para que se
consiga chegar a uma educação que reflita de forma positiva todos os
benefícios que uma escola tenha quando se tem a comunidade local como sua
aliada.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do estágio em Gestão escolar foi muito proveitosa, além


de ampliar a nossa visão de estudante, futura pedagoga e gestora, me trouxe
conhecimentos como mãe de aluno nos fazendo compreender o funcionamento
da escola, seu cotidiano, a qual o pedagogo é o organizador
As informações contidas neste relatório me fez acreditar que para uma
educação e ensino ser de qualidade é necessário a participação de todos os
envolvidos, equipe gestora, equipe discente, funcionários de apoio, pais e
comunidade.
O estágio nos oportunizou também relacionar os conhecimentos
obtidos no curso com a prática e que é preciso trabalhar para atingir o todo de
forma séria e competente, para ser eficiente nas questões no ambiente escolar,
eficaz para sanar problemas do cotidiano da unidade escolar e efetivar uma
gestão democrática de qualidade.
Finalizando, o estágio nos possibilitou vivenciar a gestão e contribuir
junto a equipe gestora na identificação de problemas existentes na escola e na
superação dessas dificuldades, nos dando firmeza e confiança para
desenvolver atividades no espaço escolar e contribuindo para que a
aprendizagem fosse significativa.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Lei de Diretrizes e Bases


da Educação Nacional. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4024.htm> Acesso em: 8 março de.
2020.

CARVALHO, M. E. P. Relações entre família e escola e suas implicações


de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.110, p. 143-155, jul. 2000.

CHALITA, G. Educação: A Solução está no Afeto. 1ª ed. São Paulo: Editora


Gente, 2001.

DI SANTO, J. R. Família e Escola: uma relação de ajuda. 1ª ed. São Paulo:


Editora Gente, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996.

GARCIA, E. G. Veiga, E.C. e (2006). Psicopedagogia e a teoria modular da


mente. São José dos Campos: Pulso.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação Escolar:


políticas, estrutura e organização. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção
Docência em Formação).

MELLO, E.F.F.; TEIXEIRA, A.C. A interação social descrita por Vigotski e a


sua possível ligação com a aprendizagem colaborativa através das
tecnologias de rede. IX ANPED Sul, 2012.

SCHNECKENBERG, M. O princípio democrático na atuação do diretor de


escola: um estudo comparativo entre diretores eleitos e reeleitos. In:
Gestão em rede, n.75. mar. 2007, p. 8-14.

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