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Sumário I

Pórtico-TQS
Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Sumário
1. Introdução .................................................................................................................. 1
2. Guia rápido de operação ........................................................................................... 4
2.1 Pasta de trabalho .................................................................................................... 4
2.2 Definindo o modelo de pórtico .............................................................................. 4
2.3 Processamento global ............................................................................................ 5
2.4 Comandos do Pórtico-TQS .................................................................................... 7
2.5 Menu Editar ........................................................................................................... 8
2.5.1 Critérios para geração do modelo ................................................................... 8
2.5.2 Edição de dados do pórtico ............................................................................. 9
2.6 Menu Processar ................................................................................................... 10
2.6.1 Geração do modelo ....................................................................................... 10
2.6.2 Listagem de resultados ................................................................................. 11
2.6.3 Estabilidade global ....................................................................................... 11
2.7 Menu visualizar ................................................................................................... 11
3. Modelos estruturais ................................................................................................. 13
3.1 Modo Manual ...................................................................................................... 14
3.2 Esforços verticais por vigas contínuas ou grelhas, sem vento ............................. 14
3.3 Esforços verticais por vigas contínuas ou grelhas, vento por pórtico espacial .... 14
3.4 Modelo integrado e flexibilizado (conforme critério) de pórtico espacial ........... 15
3.4.1 Cargas verticais das lajes .............................................................................. 17
3.4.2 Flexibilização da ligação viga-pilar .............................................................. 17
3.4.3 Deformação axial / Carga vertical ................................................................ 21
3.4.4 Tratamento de viga de transição ................................................................... 21
3.4.5 Tratamento de tirantes .................................................................................. 22
3.4.6 Consideração de lajes ................................................................................... 22
3.5 Modelo conjunto Pórtico/Grelhas/Vigas (versão 10 e anteriores) ....................... 23
3.5.1 Como é a modelagem ................................................................................... 24
3.5.2 Momentos de desequilíbrio .......................................................................... 27
3.5.3 Deslocamentos horizontais e verticais .......................................................... 29
3.5.4 Vigas de transição......................................................................................... 30
3.5.5 Estimando a carga de um pilar na transição ................................................. 31
3.5.6 Tirantes ......................................................................................................... 31
3.5.7 Esforços transferidos .................................................................................... 31
3.5.8 Casos de carregamentos de vigas contínuas ................................................. 32
3.5.9 Consideração de lajes no modelo conjunto................................................... 33
3.5.10 Pavimentos calculados com placas ............................................................. 33
3.6 Controle do modelo gerado ................................................................................. 34
3.6.1 Como o CAD/Vigas recebe esforços ............................................................ 34
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II Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

3.6.2 Como o CAD/Pilar recebe esforços .............................................................. 36


4. Critérios gerais de pórtico ....................................................................................... 39
4.1 Unidades .............................................................................................................. 39
4.2 Materiais .............................................................................................................. 40
4.2.1 Módulos de elasticidade................................................................................ 40
4.2.2 Peso específico do concreto .......................................................................... 42
4.2.3 Materiais pré-definidos ................................................................................. 42
4.2.4 Coeficiente de expansão térmica .................................................................. 42
4.3 Rigidez das vigas ................................................................................................. 42
4.3.1 Vigas com seção T ........................................................................................ 43
4.3.2 Redutor de inércia à torção p/ vigas s/ predominância de torção .................. 43
4.3.3 Redutor de inércia à torção ........................................................................... 43
4.3.4 Rigidez lateral das vigas ............................................................................... 43
4.3.5 Fator de engastamento parcial de vigas ........................................................ 44
4.3.6 Redutor de inércia à flexão para vigas faixa ................................................. 44
4.3.7 Transferência de esforços axiais para vigas .................................................. 44
4.3.8 Posição real em elevação do eixo das vigas .................................................. 44
4.3.9 Tolerância p/ transferência de esforços das lajes p/ vigas do pórtico............ 45
4.4 Rigidez dos pilares ............................................................................................... 45
4.4.1 Offset rígido nas ligações viga pilar ............................................................. 45
4.4.2 Flexibilização das ligações viga pilar ........................................................... 46
4.4.3 Pilares genéricos com eixos principais calculados........................................ 47
4.4.4 Consideração da área da seção transversal dos pilares ................................. 48
4.4.5 Área da seção dos pilares de compatibilização ............................................. 48
4.4.6 Coeficientes de Mola padrão ........................................................................ 49
4.5 Geometria na geração do modelo......................................................................... 49
4.5.1 Pilar com variação de seção .......................................................................... 51
4.5.2 Viga com variação de seção .......................................................................... 51
4.5.3 Posição das barras ......................................................................................... 51
4.5.4 Travamento de pilares que recebem lajes planas .......................................... 52
4.6 Estado Limite Último - ELU................................................................................ 53
4.7 Parâmetros para cálculo de estabilidade global ................................................... 54
4.7.1 Esforços para cálculo de GamaZ .................................................................. 54
4.7.2 Coeficiente de não linearidade física ............................................................ 54
4.7.3 Consideração automática de GamaZ na transferência .................................. 54
4.7.4 Consideração de imperfeições globais .......................................................... 55
4.7.5 Cargas verticais p/ cálculo de momentos de 2ª ordem .................................. 56
4.7.6 Deslocamentos horizontais de cargas verticais ............................................. 56
4.7.7 Número mínimo de pisos para consideração de GamaZ ............................... 56
4.7.8 GamaZ para a consideração de deslocabilidade da estrutura ........................ 56
4.7.9 Transferência de esforços p/ carregamentos verticais com laje plana........... 57
4.8 Estado Limite de Serviço - ELS........................................................................... 58
4.9 P-Delta ................................................................................................................. 59
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Sumário III

4.9.1 Rigidez do modelo não linear ....................................................................... 60


4.10 Pórtico NLFG .................................................................................................... 60
4.10.1 Geometria (discretização) ........................................................................... 61
4.10.2 Combinações analisadas ............................................................................. 61
4.10.3 Não linearidade física (NLF) ...................................................................... 62
4.10.4 Não linearidade geométrica (NLG) ............................................................ 63
4.10.5 Pisos analisados .......................................................................................... 63
4.10.6 Imperfeições geométricas ........................................................................... 63
4.10.7 Fluência ...................................................................................................... 63
4.10.8 Verificação de ruptura ................................................................................ 63
4.10.9 Resultados .................................................................................................. 64
4.11 Convertendo critérios da versão 7.0 .................................................................. 64
5. Condições de contorno ............................................................................................ 65
5.1 Inércia à flexão e módulos de elasticidade .......................................................... 65
5.2 Inércia à torção .................................................................................................... 66
5.3 Pilares contraventados e de contraventamento .................................................... 67
5.4 Restrições de apoio .............................................................................................. 67
5.5 Pasta de pilares .................................................................................................... 68
6. Carregamentos......................................................................................................... 69
6.1 Editando os carregamentos .................................................................................. 69
6.2 Casos padrão ........................................................................................................ 70
6.2.1 Casos de carregamentos adicionais no edifício ............................................ 72
6.2.2 Modelo com vigas de transição enrijecidas .................................................. 72
6.3 Edição dos casos de carregamentos para a geração do pórtico ............................ 72
6.4 Combinações de carregamentos .......................................................................... 72
6.4.1 Combinação não linear ................................................................................. 73
6.5 Envoltória para detalhamento de vigas ................................................................ 74
6.6 Carregamentos para detalhamento de pilares ...................................................... 74
6.6.1 Carregamentos para o terceiro modelo ......................................................... 75
6.6.2 Carregamentos para o quarto modelo ........................................................... 76
7. Geração do modelo processamento e análise ........................................................ 77
7.1 Geração do modelo de pórtico ............................................................................. 77
7.2 Relatório da geração do modelo .......................................................................... 77
7.2.1 Plantas envolvidas ........................................................................................ 78
7.2.2 Dados e critérios para geração do modelo .................................................... 78
7.2.3 Fck do edifício .............................................................................................. 78
7.2.4 Critérios gerais.............................................................................................. 78
7.2.5 Relatório da geração do modelo: Carregamentos ......................................... 79
7.2.6 Outros critérios ............................................................................................. 80
7.2.7 Carregamento de vento ................................................................................. 81
7.2.8 Dados das plantas de formas ........................................................................ 81
7.2.9 Resumo dos dados do pórtico ....................................................................... 81
7.2.10 Relação pórtico formas ............................................................................... 82
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7.3 Processamento do pórtico Analise Linear ............................................................ 82


7.4 Resolvedor de pórtico .......................................................................................... 83
7.5 Processamento do pórtico Análise Não Linear .................................................... 83
7.5.1 Aspectos teóricos da Análise Não Linear ..................................................... 84
7.6 Processamento do pórtico Análise Dinâmica / Sísmica ....................................... 86
7.6.1 Análise Dinâmica / Sísmica no Sistema CAD/TQS ..................................... 87
7.6.2 Análise Modal Espectral Geral ..................................................................... 88
7.7 Relatório de esforços em vigas e pilares .............................................................. 89
7.7.1 Exemplo do relatório de esforços em vigas e pilares .................................... 90
8. Edição interativa dos dados do modelo do pórtico ............................................... 93
8.1 Ambiente do programa de edição de dados ......................................................... 93
8.2 Menu principal do editor...................................................................................... 94
8.3 Editando dados em tabelas ................................................................................... 95
8.4 Gerando dados ..................................................................................................... 96
8.5 Localizando barras e nós...................................................................................... 96
8.6 Dados gerais do projeto ....................................................................................... 97
8.7 Edição das coordenadas dos Nós ......................................................................... 98
8.8 Edição dos dados dos Materiais ........................................................................... 98
8.9 Edição dos dados de Seções ................................................................................. 98
8.10 Edição dos dados de Barras ............................................................................... 99
8.11 Edição dos dados das Restrições........................................................................ 99
8.12 Dados da Análise Não-Linear ............................................................................ 99
8.13 Edição dos dados de modos de Vibração/Massa.............................................. 100
8.14 Edição dos dados dos Carregamentos .............................................................. 100
8.14.1 Dados gerais do caso de carregamento ..................................................... 100
8.14.2 Dados de Forças nos Nós .......................................................................... 101
8.14.3 Dados de Forças nas Barras ...................................................................... 101
8.14.4 Esforços de engastamento perfeito ........................................................... 102
8.14.5 Efeito de temperatura nas barras ............................................................... 102
8.14.6 Envoltória de Carregamentos .................................................................... 102
8.15 Edição de Combinações de carregamentos ...................................................... 103
8.16 Dados da Análise Sísmica ................................................................................ 104
8.16.1 Análise modal espectral geral ................................................................... 105
8.16.2 Análise modal espectral segundo a norma portuguesa.............................. 107
8.17 Controlando a visualização .............................................................................. 109
8.17.1 Parâmetros de visualização da edição de dados ........................................ 109
8.17.2 Edição de cores ......................................................................................... 110
8.18 Salvando o Arquivo .POR................................................................................ 110
8.19 Restrições na alteração do modelo ................................................................... 110
9. Visualização de Pórtico Espacial .......................................................................... 111
9.1 Lógica de operação ............................................................................................ 113
9.2 Menus do visualizador ....................................................................................... 114
9.3 Tipo de desenho ................................................................................................. 115
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Sumário V

9.4 Caso de carregamento ........................................................................................ 116


9.5 Seleção de resultados ......................................................................................... 116
9.6 Parâmetros de visualização ................................................................................ 117
9.6.1 Separação de lajes e vigas .......................................................................... 117
9.6.2 Separação de barras por direção ................................................................. 117
9.6.3 Representação de articulações .................................................................... 118
9.6.4 Visualização de apoios ............................................................................... 119
9.6.5 Representação do sistema local .................................................................. 119
9.6.6 Colocação de legenda ................................................................................. 120
9.6.7 Separação de cargas .................................................................................... 120
9.6.8 Visualização de deslocamentos .................................................................. 120
9.7 Parâmetros de diagrama..................................................................................... 121
9.7.1 Valores dos diagramas ................................................................................ 121
9.7.2 Multiplicadores ........................................................................................... 122
9.8 Seleção de barras ............................................................................................... 122
9.8.1 Cerca de seleção ......................................................................................... 122
9.9 Pisos inicial e final............................................................................................. 125
9.10 Ângulo de visualização .................................................................................... 125
9.11 Mantendo múltiplas vistas ............................................................................... 127
9.12 Convenções de representação .......................................................................... 128
9.12.1 Desenho de pisos ...................................................................................... 128
9.12.2 Desenho de pilares .................................................................................... 130
9.12.3 Desenho espacial ...................................................................................... 131
9.12.4 Achando um elemento no desenho ........................................................... 131
9.13 Salvando desenhos........................................................................................... 132
9.14 Pórticos não processados no CAD/Formas ...................................................... 132
10. Visualização dos resultados da Análise Sísmica................................................ 133
10.1 Múltiplas vistas para visualização dinâmica da análise sísmica ...................... 134
10.2 Tabelas de resultados da Análise Sísmica ....................................................... 134
10.3 Relatório com resultados da Análise Sísmica .................................................. 136
10.4 Visualização de esforços e deslocamentos referente a Sismo .......................... 137
11. Verificação de estabilidade global ...................................................................... 138
11.1 Coeficiente  .................................................................................................... 138
11.2 Coeficiente  ................................................................................................... 139
11.3 Processamento dos coeficientes  e  .............................................................. 140
11.3.1 Visualização dos resultados ...................................................................... 140
11.4 Valor dos deslocamentos horizontais .............................................................. 141
11.5 Restrição ao tipo do pórtico ............................................................................. 141
11.6 Cálculo de  ..................................................................................................... 141
11.7 Cálculo de  .................................................................................................... 142
11.8 Exemplo do relatório de saída ......................................................................... 142
11.8.1 Multiplicando os esforços horizontais por  ............................................. 143
12. Transferência de esforços ................................................................................... 145
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VI Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

12.1 Transferência de esforços para o CAD/Vigas .................................................. 145


12.1.1 Esforços transferidos................................................................................. 146
12.1.2 Conceito de vãos e apoios no CAD/Vigas ................................................ 146
12.1.3 O que o CAD/Vigas faz com os diagramas .............................................. 147
12.1.4 Transferência de esforços nos apoios longos ............................................ 147
12.1.5 Como fazer a transferência ....................................................................... 148
12.1.6 Transferência com consideração automática de  ..................................... 149
12.2 Transferência de esforços para o CAD/Pilar .................................................... 150
12.2.1 Acionando a transferência para pilares ..................................................... 150
12.2.2 Multiplicação de esforços transferidos para pilares .................................. 150
12.3 Integridade da relação pórtico - formas ........................................................... 151
12.4 Responsabilidade do Engenheiro ..................................................................... 151
13. Tabela de reações de apoio .................................................................................. 153
13.1 Sistema de coordenadas ................................................................................... 154
A. Formato do arquivo .POR .................................................................................... 157
A.1. Regras de codificação ...................................................................................... 157
A.1.2. Formato dos dados .................................................................................... 157
A.2. Identificação geral ............................................................................................ 158
A.2.1 Dimensionamento de memória .................................................................. 158
A.2.2. Identificação do programa ........................................................................ 158
A.2.3. Número e título 1 ...................................................................................... 158
A.2.4. Número e título 2 ...................................................................................... 159
A.3. Nós da estrutura ............................................................................................... 159
A.3.1. Coordenadas.............................................................................................. 159
A.4. Tipos de materiais ............................................................................................ 160
A.4.1. Definição dos materiais............................................................................. 160
A.5. Tipos de seções ................................................................................................ 161
A.5.1. Definição das seções ................................................................................. 161
A.6. Barras da estrutura ........................................................................................... 162
A.6.1. Definição das barras .................................................................................. 162
A.7. Formato do arquivo .POR: Restrições............................................................. 165
A.7.1. Definição das restrições ............................................................................ 166
A.7.2. Dados gerais .............................................................................................. 166
A.8. Formato do arquivo .POR: Carregamentos ..................................................... 167
A.9. Definição de um caso de carregamento............................................................ 168
A.9.1. Título do carregamento ............................................................................. 168
A.9.2. Forças aplicadas aos nós ........................................................................... 169
A.9.3. Definição das forças dos carregamentos ................................................... 169
A.9.4. Esforços de engastamento perfeito............................................................ 170
A.9.5. Definição dos esforços .............................................................................. 170
A.9.6. Forças nas barras ....................................................................................... 171
A.9.7. Definição das forças .................................................................................. 171
A.9.8. Final do carregamento das barras.............................................................. 172
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Sumário VII

A.9.10. Efeito de temperatura nas barras............................................................. 172


A.9.11. Definição do efeito de temperatura ......................................................... 173
A.10. Formato do arquivo .POR: Combinações ..................................................... 173
A.10.1. Título da combinação ............................................................................. 174
A.10.2. Definição das combinações .................................................................... 174
A.11. Envoltória dos carregamentos ........................................................................ 175
B. Arquivos .TEV e .TEA ......................................................................................... 176
B.1. Convenções de leitura ...................................................................................... 176
B.2. Estrutura de um arquivo TEV/TEA ................................................................. 176
B.3. Seleção de vigas ............................................................................................... 177
B.4. Definição de parâmetros .................................................................................. 177
B.5. Definição de uma viga ..................................................................................... 177
B.6. Reações de apoio ............................................................................................. 178
B.7. Diagramas ........................................................................................................ 178
B.8. Exemplo de arquivo .TEV ............................................................................... 179
C. Arquivo .TEP ........................................................................................................ 180
C.1. Estrutura de um arquivo .TEP .......................................................................... 180
C.2. Tipo de transferência........................................................................................ 180
C.3. Definição dos parâmetros ................................................................................ 180
C.4. Seleção de pilares............................................................................................. 181
C.5. Declaração de casos ......................................................................................... 181
C.6. Lista de esforços transferidos ........................................................................... 181
C.7. Esforços em cada pilar ..................................................................................... 181
C.8. Exemplo de arquivo .TEP ................................................................................ 182
D. Arquivos de esforços .Pnn .................................................................................... 183
E. Arquivo PARVIS.DAT ......................................................................................... 185

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Introdução 1

1. Introdução
O sistema Pórtico-TQS é um conjunto de ferramentas para análise espacial de
edificações geradas no sistema CAD/TQS, visualização de resultados, verificação de
estabilidade e transferência de esforços para detalhamento de vigas e pilares.

O sistema de análise do Pórtico-TQS tem as seguintes características:

 Arquivos de entrada e saída abertos e documentados;


 Consideração de recalques nos apoios, apoios elásticos, efeito de temperatura e
pré-esforços;
 Liberação independente das 6 vinculações em cada extremidade de barra;
 Combinação de carregamentos e envoltória;
 Definição de offset rígido espacial nas extremidades das barras;
 Capacidade para 24.000 nós, 32.000 barras, 6.000 restrições de apoio;
 Opção de cálculo de modelo conjunto pórtico / grelha / vigas contínuas
 Opção de cálculo pelo sistema Mix, com capacidade de análise não linear.

Além do sistema de análise, faz parte do Pórtico-TQS um conjunto de programas para


geração do modelo e pós-processamento:

 Geração automática do modelo de pórtico espacial, sob controle do engenheiro, a


partir edifício lançado no CAD/TQS;
 Edição interativa do pórtico espacial;
 Possibilidade de redução de sobrecargas para cálculo de pilares e fundações;
 Geração automática de carregamentos de vento, a partir dos parâmetros definidos
na norma brasileira;
 Alternativa de geração de modelo conjunto de pórtico / grelha / vigas, elástico para
cargas horizontais, e plástico com resultados de grelha para cargas verticais;
 Listagem de esforços segundo elementos das plantas de formas;
 Transferência de esforços do pórtico para o detalhamento de vigas e pilares no
CAD/Vigas e CAD/Pilar; transferência da envoltória de carregamentos e da
envoltória de pisos para o andar tipo;
 Visualizador tridimensional de geometria, carregamentos, esforços e
deslocamentos;
 Cálculo de parâmetros de estabilidade global da edificação para uma direção
qualquer;
 Opção de majoração automática de esforços transferidos pelos parâmetros de
estabilidade;
 Interfaces abertas e documentadas para a transferência de esforços de e para
programas externos.

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2 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Veja o fluxograma de processamento de esforços em um edifício usando o modelo de


pórtico espacial:

Definicao do
Edificio

Definicao dos
Criterios e
Carregamentos
no Portico

Lancamento e Modificacao de
Processamento das projeto
formas do edificio

CAD/Formas
Geracao do Portico-TQS
modelo de portico
Visualizacao
tridimensional
Geometria/Cargas
Esforcos/Desloc
Processamento do
Portico Espacial
Listagem de
esforcos
Vigas e Pilares
Calculo de
Parametros de
Estabilidade Global

Transferencia de
esforcos para
vigas

Transferencia de
esforcos para
pilares

Para a geração e processamento do pórtico espacial é necessário o lançamento completo


do edifício e processamento das plantas de formas. O engenheiro deve também definir
critérios de geração, condições de contorno e carregamentos do pórtico.

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Introdução 3

O pórtico espacial emite resultados na forma de listagens de esforços em barras,


esforços em vigas e pilares e graficamente, através de um visualizador tridimensional
de geometria, carregamentos, diagramas e deslocamentos. Além disto, um programa
adicional verifica os parâmetros de estabilidade global da edificação. De posse destes
dados o engenheiro pode validar ou modificar o lançamento da estrutura, voltando ao
CAD/Formas.

Os esforços obtidos no modelo de pórtico podem ser transferidos seletivamente para


detalhamento de vigas e pilares.

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4 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

2. Guia rápido de operação


Mostraremos as operações necessárias para gerar, processar, obter resultados e fazer
transferências de esforços com pórtico espacial. Nos capítulos de "Geração do modelo e
análise" e demais mostraremos em detalhes as operações e os resultados obtidos.

Alguns exemplos mostrados aqui serão feitos a partir do edifício MODPLA, que é
distribuído com os sistemas CAD/TQS.

2.1 Pasta de trabalho

Todas as operações com pórtico espacial usam a pasta


ESPACIAL do edifício para trabalho. Você pode
selecionar esta pasta na árvore de edifícios do gerenciador.

Mesmo que você não faça a seleção, o gerenciador mudará


automaticamente para esta pasta em qualquer operação
com pórtico espacial.

2.2 Definindo o modelo de pórtico


O sistema admite vários
modelos estruturais
diferentes com pórtico
espacial. Você precisa
informar nos dados do
edifício o modelo
estrutural usado. Edite o
edifício, e no menu
"Modelo", defina o
modelo estrutural
desejado:

O funcionamento de
cada tipo de modelo
estrutural será mostrado
no próximo capítulo.

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Guia rápido de operação 5

Você pode fazer com


que o sistema gere
automaticamente
carregamentos padrão
de pórtico espacial,
considerando separação
de sobrecargas e vento.
Defina, se necessário,
estes dados neste
mesmo programa,
através dos menus
"Verticais" e "Vento".

Os dados de vento
definidos neste menu
são do Carregamento
padrão de vento. Eles
são usados apenas na
primeira vez em que o
edifício é criado, ou
quando você pedir a
criação dos
carregamentos padrão,
no programa de edição
de carregamentos do
pórtico.

Mostraremos em detalhes no capítulo “Carregamentos”, deste manual, quais são os


carregamentos padrão, e como editar os carregamentos de pórtico.

2.3 Processamento global


O processamento global da estrutura acionado a partir do CAD/Formas, considera o
modelo definido do pórtico, gera e processa o modelo, transfere esforços solicitantes e
aciona o detalhamento da estrutura.

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O comando de processamento
global mostra uma tela com
diversas opções, permitindo fazer
parte ou todo o processamento da
estrutura.

Note os quadros separados


para processamento de
formas, lajes, vigas,
pilares, grelhas e pórtico
espacial.

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As opções de processamento de pórtico espacial já vêm marcadas de acordo com o


modelo definido no edifício. Como resultado deste processamento, todo o edifício será
processado, incluindo o modelo de pórtico espacial. Com a transferência de esforços
para vigas e pilares, estes serão detalhados considerando esforços do pórtico espacial.
Neste ponto podemos passar para o Pórtico-TQS, e fazer outros processamentos para
visualização, listagem de esforços e análise de estabilidade.

2.4 Comandos do Pórtico-TQS


Cada um dos processamentos realizados globalmente pode ser feito separadamente,
através dos menus do CAD/Formas, CAD/Lajes, CAD/Vigas, CAD/Pilar, Grelha-TQS
e Pórtico-TQS.

Ao realizarmos o processamento global incluindo detalhamento, supusemos que os


critérios, carregamentos e condições de contorno definidos automaticamente pelo
sistema eram adequados, que o pórtico foi modelado corretamente, e que os esforços
solicitantes eram os esperados. Esta não é uma situação real de projeto.

Na prática, antes de calcularmos e detalharmos a estrutura com modelo de pórtico


espacial, será necessário verificar critérios, analisar se o modelo foi gerado com os
carregamentos corretos, visualizar os resultados da análise, verificar o edifício quanto à
estabilidade global, verificar se os esforços estão distribuídos na estrutura
adequadamente. Para isto, usaremos o gerenciador CAD/TQS operando com o Pórtico-
TQS:

No Pórtico-TQS, assim como nos demais gerenciadores, temos todos os comandos sob
os menus "Editar", "Processar" e "Visualizar".
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8 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Se os critérios para geração do pórtico já foram verificados uma vez, o pórtico


processado, analisado e aceito, então, poderemos confiar no processamento de pórtico
realizado automaticamente pelo comando de processamento global do CAD/Formas.

2.5 Menu Editar


O menu "Editar" tem os
comandos para edição dos
critérios para geração do pórtico e
um programa para edição
interativa do arquivo .POR, que
contém o modelo de pórtico para
análise.

2.5.1 Critérios para geração do modelo


Para gerar o modelo de pórtico espacial, o sistema precisará das seguintes informações:

 O modelo de pórtico espacial, definido nos dados do edifício


 Todas as plantas de formas definidas e processadas
 Dependendo do modelo, vigas e lajes processadas
 Critérios gerais, com definição de materiais e outros
 Condições dos apoios e outras imposições de rigidez nos elementos do pórtico
 Carregamentos

Os três primeiros itens são realizados fora do Pórtico-TQS, estando na seqüência do


processamento global. Os critérios gerais, condições de contorno e carregamentos são
definidos através do menu "Editar, Critérios de geração do modelo".

Os critérios gerais são classificados em Materiais, Vigas, Pilares, ELU, Estabilidade


global, ELS, P-Delta, Pórtico NLFG e Resultados.

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Guia rápido de operação 9

As chamadas "Condições de contorno" englobam também vários tipos de imposição de


rigidez que podem ser atribuídos a um grupo de elementos do pórtico

Podem ser atribuídos redutores de inércia à flexão e à torção a vigas e pilares, de modo
a simular plastificações, redefinir módulos de elasticidade e articular pilares para
transferir esforços para outros pilares mais importantes. Definem-se também
coeficientes de mola - o modelo padrão engasta o pórtico na base.

Os carregamentos que afetam o pórtico são principalmente os verticais, vindos da


planta de formas, e os horizontais de vento. Você pode, entretanto, criar novos
carregamentos para simular, por exemplo, empuxo lateral e efeitos de temperatura.

O último comando no menu permite adaptar dados para geração de modelos de pórtico
criados através das versões anteriores do sistema.

2.5.2 Edição de dados do pórtico


O comando "Editar, Dados do pórtico" aciona um editor interativo do arquivo .POR.
Este arquivo, que é o efetivamente usado pelo programa de análise matricial, pode ser
editado para a alteração de geometria, seções, restrições e carregamentos:

O uso principal deste programa é


para modificação do modelo em
casos especiais não cobertos
automaticamente pelos sistemas
CAD/TQS.

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A modificação deve ser feita apenas com o lançamento final da estrutura, pois uma
nova geração do modelo fará com que as últimas modificações sejam perdidas.

2.6 Menu Processar


O menu "Processar" tem os comandos para gerar o modelo de pórtico, fazer a análise,
listar resultados, transferir esforços para detalhamento e verificar a estabilidade global
da estrutura.

2.6.1 Geração do modelo


O comando de geração do modelo permite fazer quatro operações diferentes, para ELU,
ELS ou ambos, que também podem ser acionadas separadamente no menu "Processar":

 A geração do modelo propriamente dita, que resulta no arquivo .POR, composto de


barras, restrições e carregamentos;
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 O processamento, que faz o cálculo dos esforços solicitantes no pórtico;


 A transferência de esforços solicitantes para detalhamento de vigas;
 E a transferência para detalhamento de pilares.

O resultado destes processamentos pode ser examinado através do menu "Visualizar".

2.6.2 Listagem de resultados


Dois processamentos permitem gerar listagens extras de resultados: o de "Relatório de
esforços em vigas e pilares", que lista os resultados do pórtico segundo a notação de
vigas e pilares do edifício; e a tabela de reações de apoio em desenho, que gera um
resumo das reações de apoio que pode ser plotado com outros desenhos.

2.6.3 Estabilidade global


O comando "Processar, Parâmetros de estabilidade global" calcula os coeficientes α e γz
que permitem estimar o comportamento do edifício aos efeitos de segunda ordem, em
uma determinada direção. Mostraremos este cálculo no capítulo "Verificação de
estabilidade global".

2.7 Menu visualizar


O menu "Visualizar" contém os comandos para listar a geração do modelo, da análise, e
da verificação de estabilidade, visualização gráfica da estrutura e resultados. O
comando "Visualizar, Edição Gráfica" chama o EAG para a edição de desenhos gerados
pelo Visualizador de Pórticos.

O comando "Visualizar, Geração do modelo", mostra um resumo dos critérios usados


na geração, carregamentos verticais e horizontais (incluindo forças de vento piso a
piso), e a relação entre os elementos das plantas de formas e as barras e nós do pórtico.

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O "Visualizador de
pórticos" é um editor
gráfico que visualiza a
geometria,
carregamentos,
esforços solicitantes e
deslocamentos, de
todos os carregamentos
processados, inclusive
as combinações não
lineares e o caso
referente a sismo.

O comando "Análise
Sísmica" é um editor
gráfico com ilustrações
dinâmicas, tabelas de
resultados e listagem do
processamento do pórtico.

O Comando "Processamento de esforços" mostra deslocamentos, esforços nas barras e


reações de apoio, por carregamento, na notação do pórtico.

O Comando "Relatório de esforços em vigas e pilares" mostra esforços e deslocamentos


na notação das plantas de formas, exigindo um processamento prévio.

O Comando "Parâmetros de estabilidade global" é a listagem do processamento destes


parâmetros, em uma determinada direção.

O Comando "Avisos e erros" apresenta as mensagens de avisos e erros geradas pelo


sistema.

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Modelos estruturais 13

3. Modelos estruturais
Os sistemas CAD/TQS trabalham com três modelos estruturais onde os esforços
calculados pelo Pórtico-TQS são usados. Nos dados do edifício, estes modelos são as
três últimas opções do menu "Modelo":

O modelo estrutural envolvido não está totalmente embutido nos dados do pórtico
usados para a análise, mas num conjunto de dados e operações:

 Como o modelo é gerado, e com quais carregamentos


 Quais carregamentos, combinações e envoltórias são transferidos ou não, para
vigas e pilares.

Ao criar um edifício novo e selecionar um modelo estrutural, o sistema CAD/TQS irá


gerar carregamentos, combinações e envoltória inicial de pórtico compatíveis com o
modelo escolhido - este carregamento precisa necessariamente ser analisado pelo
engenheiro.

O processamento global da estrutura faz todos os processamentos necessários para


gerar o modelo de pórtico e transfere esforços para detalhamento, de acordo com o
modelo definido.

Você também pode processar a estrutura sem passar pelo processamento global, mas
precisará se certificar que todos os processamentos necessários sejam feitos, inclusive
de transferência de esforços.

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14 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

3.1 Modo Manual


Desaconselhamos a escolha desta opção, esta ainda existe, somente para manter a
compatibilização de processamentos de projetos muito antigos.

3.2 Esforços verticais por vigas contínuas ou


grelhas, sem vento
O edifício não será dimensionado e detalhado com os esforços provenientes do
processamento de pórtico espacial.

Os esforços considerados para o dimensionamento de vigas e pilares do edifício serão


os provenientes do processamento de vigas contínuas ou do processamento de grelhas.

3.3 Esforços verticais por vigas contínuas ou


grelhas, vento por pórtico espacial
Uma das modelagens mais comuns, é a esforços devido a carregamentos verticais
calculados por processo convencional de vigas contínuas, e esforços devido a
carregamentos horizontais (vento) do pórtico espacial. Veja o esquema:

Esforcos Detalhamento
vigas Esforcos de
continuas verticais
vigas

Esforcos
o verticais
nt
Ve
Portico Detalhamento
espacial Vento de
pilares

Para detalhamento de pilares, passamos por uma fase intermediária de cálculo de vigas.
É do processamento de vigas que serão tiradas as reações de apoio para cálculo de
pilares. Mesmo não usando os esforços devido ao carregamento vertical do pórtico para
detalhamento, é importante processar o pórtico com carregamentos verticais, para
podermos obter uma estimativa do comportamento do edifício quanto à estabilidade
global.

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Modelos estruturais 15

O modelo acima permite considerar as vigas com comportamento plástico, mas com
deformações suficientemente pequenas para servirem de apoio rígido para as lajes. O
edifício será considerado elasticamente para efeito de vento, e tanto vigas quanto
pilares serão armados para suportá-lo. Para considerar alguma plastificação entre vigas
e pilares para efeito de vento, o sistema permite diminuir a rigidez das vigas no pórtico.

Uma variação do modelo acima é considerar a deformação das vigas não desprezíveis
em relação às lajes, e analisar os esforços verticais obtidos por cálculo de pavimentos
por grelha:

Esforcos Detalhamento
Grelha Esforcos de
verticais
vigas

Esforcos
o verticais
nt
Ve
Portico Detalhamento
espacial Vento de
pilares

Neste modelo, também temos que passar pelo processamento de vigas para chegar nos
pilares, embora as reações das vigas tenham sido determinadas por processo de grelha.
A modelagem de grelha permite verificar com maior precisão o comportamento do
pavimento como um todo, principalmente para lajes de grandes dimensões e
deformações não desprezíveis. O modelo de grelha também permite o controle de
plastificações.

O edifício tem múltiplas plantas de formas, e você pode escolher em cada uma delas se
o cálculo de esforços verticais será feito por processamento de vigas contínuas ou
grelhas. Assim, o esquema de cálculo pode ser um misto dos dois anteriores.

3.4 Modelo integrado e flexibilizado (conforme


critério) de pórtico espacial
Uma das dificuldades encontradas pelo projetista estrutural nos sistemas CAD/TQS é a
seleção do modelo estrutural a ser adotado para o tratamento de cargas verticais. Como
o concreto armado é um material heterogêneo, não elástico e de comportamento não-
linear, o cálculo de solicitações pela teoria da elasticidade pura, muitas vezes não
atende ao modelo desejado. Por esta razão, ora o engenheiro precisa utilizar o modelo
de vigas contínuas, ora o modelo de grelha e ora o modelo de pórtico espacial
dependendo das condições particulares do comportamento da estrutura em cada projeto.

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16 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Para simplificar a adoção do modelo, equacionamos um novo modelo de pórtico


espacial que engloba todos os demais. Esquematicamente temos:

Detalhamento
ais de
e r tic vigas
v
os o
orc Vent
Portico Esf e
espacial Esf
orc
os
e V vert
ent ica Detalhamento
o is
de
pilares

A partir da versão 9 dos sistemas CAD/TQS, este é o modelo mais adequado para
o projeto de edificações convencionais de concreto armado. Além deste
comportamento conjunto de vigas, lajes e pilares, ele também contempla
simplificações normalmente feitas no cálculo de solicitações do pavimento,
considera os nós do pórtico como sendo flexibilizados, faz um tratamento especial
para as vigas de transição e tirantes e adota valores para a deformação axial dos
pilares dependendo da natureza da carga atuante (vertical e/ou horizontal)

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Modelos estruturais 17

As principais características deste novo modelo são:

 Cargas verticais das lajes


 Flexibilização da ligação viga pilar
 Deformação axial / Carga vertical
 Tratamento de viga de transição
 Tratamento de tirantes

3.4.1 Cargas verticais das lajes


As cargas verticais das lajes irão carregar as barras das vigas no modelo do pórtico de
duas maneiras distintas, para os pavimentos onde as lajes forem calculadas por processo
convencional as cargas das barras das vigas serão calculadas através de linhas de
rupturas, para os pavimentos onde as lajes forem calculadas por processamento de
grelha as cargas das barras das vigas serão exatamente as reações das barras que
discretizaram as lajes na modelagem da grelha.

3.4.2 Flexibilização da ligação viga-pilar


Um novo critério de flexibilização das ligações viga-pilar pode, agora, ser aplicado ao
modelo. A matriz de rigidez de uma viga considera a barra com duas “molas” a rotação
nos seus extremos, como mostra a figura a seguir:

Os valores dos coeficientes elásticos atribuídos a estas “molas” equacionam com


bastante exatidão a ligação viga-pilar em estruturas como as mostradas a seguir:

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18 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Pode-se notar que, nas ligações viga-pilar indicadas nos modelos acima, a rigidez do
pilar que, efetivamente, colabora para impedir a rotação da viga é muito menor que a
sua largura plena (largura do pilar). Este é o principal equacionamento e vantagem da
ligação flexibilizada entre vigas e pilares no novo modelo de pórtico espacial.

Esta ligação viga-pilar tratada de forma mais correta e adequada traz algumas
implicações no projeto estrutural. Vamos analisar algumas:

 Diagrama de momentos nas vigas

Diagramas de momentos fletores nas vigas V1 (Edifício A) e V101 (Edifício B):


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Modelos estruturais 19

Note que os diagramas de momentos fletores da V1 e V101 acima são os mais


adequados para o dimensionamento e detalhamento.

Com esta flexibilização implantada, qualquer viga também pode receber plastificação
individualmente a partir do modelador estrutural de formas - por exemplo, aquela viga
do poço do elevador, entre dois pilares muito rígidos, que está sendo solicitada
exageradamente. Todas as vigas do pórtico também podem receber um fator fixo de
plastificação.

 Semelhança com grelha e vigas contínuas

O modelo do pórtico espacial flexibilizado fornece, para as vigas e pilares, resultados


muito próximos ao de grelha plana e ao de viga contínua comum. Assim, este modelo
engloba os outros modelos estruturais disponíveis.

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Podemos citar que, utilizando-se critérios adequados, este novo modelo é uma extensão
e generalização do modelo de viga contínua e grelha. A partir desta versão 9.0,
recomendamos, fortemente, a adoção deste novo modelo como o mais adequado e
próximo da realidade.

 Deslocamento Horizontal – Gamaz

Como as ligações ficam mais flexíveis no pórtico espacial e, principalmente, tratadas


com maior realidade, é comum que os deslocamentos horizontais para cargas
horizontais aumentem neste novo modelo. Conseqüentemente, o valor do parâmetro de
estabilidade Gamaz também cresce. Se a estrutura já é estável, esse acréscimo é
relativamente pequeno mas se a estrutura é flexível, ele pode se tornar considerável.

Por exemplo, no Edifício “B” cuja forma está apresentada anteriormente, a comparação
do Gamaz para os nós flexibilizados e nós elásticos é a seguinte:

Número de Gamaz
Pavimentos Nós Elásticos Nós Flexibilizados
10 1,071 1,150
15 1,115 1,266

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Modelos estruturais 21

3.4.3 Deformação axial / Carga vertical


O multiplicador de área dos pilares para evitar deformação axial excessiva, agora é
aplicado, no modelo de pórtico espacial, somente nos carregamentos verticais - o
programa monta matrizes de rigidez diferentes, automaticamente, por carregamento.

Esta correção na área dos pilares é necessária para adequar o modelo ao processo
construtivo incremental da edificação e só pode ser aplicado as cargas verticais
(principalmente cargas permanentes). Veja o efeito abaixo, para o Edifício “A”,
exemplo hipotético, com 20 pavimentos.

N – P6 M – V14
Carregamento Correção Axial
[tf] [tf*m]
Vertical 1,0 1046 -1,3
Vento + Y 1,0 56* -2,7*
Vertical 5,0 1062* -4,9*
Vento + Y 5,0 75 -2,8
(*) Valores que serão utilizados para o dimensionamento.

3.4.4 Tratamento de viga de transição


Como, usualmente, os projetistas estruturais não adotam as cargas verticais de pilares
de transição como sendo aquelas resultantes de um processamento elástico de pórtico
espacial, em que a viga de transição é deformável, mas, sim, a força normal do pilar
considerando a viga de transição indeformável, neste novo modelo de pórtico espacial,
oferecemos a possibilidade da geração de dois modelos estruturais automaticamente
com:

 Viga de transição elástica


 Viga de transição enrijecida

Os esforços transferidos para o dimensionamento serão resultado da envoltória destes


dois modelos.

Exemplo: Edifício “B”, com 10 pavimentos e transição do pilar P2 no 1. Pavimento

N – P2 M+ - V1
[tf] [tf*m]
Rigidez – V1 – Normal 7,6 21,1
V1 Enrijecida 14,7 35,6
Adotado no novo modelo 14,7 35,6

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Note que o resultado do processamento elástico pode diferir muito da situação mais real
do comportamento do concreto armado que é a V1 enrijecida.

3.4.5 Tratamento de tirantes


Similarmente aos pilares de transição, temos os tirantes (pilares submetidos a tração).
No processo de cálculo puramente elástico, os pilares denominados como tirantes e as
vigas que os suportam possuem solicitações bem inferiores a aqueles usualmente
calculados por processos convencionais. O modelo do novo pórtico espacial vem
atender a esta situação, resolvendo o pórtico espacial para a viga elástica e enrijecida e
adotando a envoltória de esforços para o dimensionamento.

3.4.6 Consideração de lajes


As lajes tem pouca importância no modelo de pórtico espacial para a consideração de
travamento de pilares. O maior efeito é o de diafragma rígido, que é considerado
automaticamente no pórtico.

Neste novo modelo, desde que a laje seja considerada e discretizada no modelo de
grelha, as cargas que refletem a influência das lajes vão diretamente para as vigas no
modelo de pórtico espacial. Portanto, neste modelo conjunto, o pórtico já leva em conta
o efeito da laje desde que discretizada como grelha.

Para armação das lajes continuam valendo os procedimentos básicos apresentados


como abaixo:

CAD/Formas CAD/Lajes
3 P18 ø 6.3 C/20 C=194

3 P18 ø 6.3 C/20 C=194


7 P13 ø 6.3 C/20 C=345

7 P13 ø 6.3 C/20 C=345

12 P11 ø 6.3 C/20 C=531 C=531 C/20 ø 6.3 P11 12


8 P16 ø 6.3 C/20 C=520 C=520 C/20 ø 6.3 P16 8
23 P17 ø 6.3 C/20 C=553

23 P17 ø 6.3 C/20 C=553


20 P12 ø 6.3 C/20 C=808

20 P12 ø 6.3 C/20 C=808

5 P10 ø 6.3 C/20 C=743 C=743 C/20 ø 6.3 P10 5


10 P14 ø 6.3 C/20 C=579

10 P14 ø 6.3 C/20 C=579

20 P15 ø 6.3 C/20 C=476 C=476 C/20 ø 6.3 P15 20

15 P9 ø 6.3 C/20 C=615 C=615 C/20 ø 6.3 P9 15

12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12
9 P6 ø 6.3 C/20 C=719

9 P6 ø 6.3 C/20 C=719


12 P7 ø 6.3 C/20 C=775

12 P7 ø 6.3 C/20 C=775

9 P3 ø 6.3 C/20 C=1222 C=1222 C/20 ø 6.3 P3 9


45 P5 ø 6.3 C/20 C=503

45 P5 ø 6.3 C/20 C=503

4 P2 ø 6.3 C/20 C=1239V C=1239V C/20 ø 6.3 P2 4

20 P1 ø 6.3 C/20 C=1300 C=1300 C/20 ø 6.3 P1 20

Planta de Processo simplificado


Formas

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Modelos estruturais 23

CAD/Formas CAD/Lajes

3 P18 ø 6.3 C/20 C=194

3 P18 ø 6.3 C/20 C=194


M 2

M 2
.5/.12c.142

1
S

7 P13 ø 6.3 C/20 C=345

7 P13 ø 6.3 C/20 C=345


.5/.12c.142

2
1 M
S1M2

S
S 1
M 2

12 P11 ø 6.3 C/20 C=531 C=531 C/20 ø 6.3 P11 12


8 P16 ø 6.3 C/20 C=520 C=520 C/20 ø 6.3 P16 8

2
1 M
S
.5/.1c.127

23 P17 ø 6.3 C/20 C=553

23 P17 ø 6.3 C/20 C=553


S 1
M 2
S1M2

20 P12 ø 6.3 C/20 C=808

20 P12 ø 6.3 C/20 C=808


.5/.12c.142
5 P10 ø 6.3 C/20 C=743 C=743 C/20 ø 6.3 P10 5

10 P14 ø 6.3 C/20 C=579

10 P14 ø 6.3 C/20 C=579


20 P15 ø 6.3 C/20 C=476 C=476 C/20 ø 6.3 P15 20

15 P9 ø 6.3 C/20 C=615 C=615 C/20 ø 6.3 P9 15

M 2
S 1
12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12

9 P6 ø 6.3 C/20 C=719

9 P6 ø 6.3 C/20 C=719


2
2

M
.5/.12c.145
2 M

1
1 M 1

S
S S

12 P7 ø 6.3 C/20 C=775

12 P7 ø 6.3 C/20 C=775


9 P3 ø 6.3 C/20 C=1222 C=1222 C/20 ø 6.3 P3 9

45 P5 ø 6.3 C/20 C=503

45 P5 ø 6.3 C/20 C=503


2
1 M
S
.5/.12c.145
4 P2 ø 6.3 C/20 C=1239V C=1239V C/20 ø 6.3 P2 4

S1M2
20 P1 ø 6.3 C/20 C=1300 C=1300 C/20 ø 6.3 P1 20
S
1
M
2

2
1 M
S

S 1
M 2
S1M2

2
1 M
S

Grelha Editor de
Esforcos

3.5 Modelo conjunto Pórtico/Grelhas/Vigas (versão


10 e anteriores)
Uma simplificação do modelo anterior, permite que os esforços resultantes da interação
entre vigas e pilares obtidos nos processos de grelhas e vigas contínuas entrem no
pórtico espacial, donde usaremos os esforços de carregamentos verticais e horizontais
para detalhar vigas e pilares:

Esforcos
Grelha
Viga continua Detalhamento
Esforcos verticais de
e vento vigas
Esforcos Reacoes
verticais

Portico Detalhamento
espacial Esforcos verticais de
e vento
pilares

Neste modelo, as reações e esforços obtidos na grelha ou vigas contínuas são impostos
nas barras do pórtico. Como resultado, para efeito de carregamento vertical, as barras
de cada piso se comportarão aproximadamente como originalmente calculadas, mas os
esforços nos pilares serão redistribuídos em toda a estrutura. Os momentos fletores nos
pilares devido às cargas verticais são determinados de forma mais precisa, levando em
consideração o efeito conjunto de todos os pilares e pavimentos. As cargas verticais nos
pilares são próximas às obtidas nos modelos de grelha. Veremos este modelo em
detalhes adiante.

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24 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

3.5.1 Como é a modelagem


Esta modelagem é uma aproximação do modelo de pórtico espacial para cargas
verticais e horizontais já apresentado. Ele deverá ser empregado em situações especiais
como, por exemplo, a verificação de projetos. Veremos este modelo...

Tomemos como exemplo um trecho de viga sobre dois apoios, com diagrama de
momentos e cortantes calculados por processo de viga contínua, como abaixo:

5
.5
-3
-6
.2
2

8
14. .7 7.32
78 14

-4.33

Simularemos este comportamento no pórtico dividindo a viga em dois modelos


estruturais diferentes: um articulado e outro contínuo:
4.33

3.
55 3.
7.32

55
6.
4.33

22
o
ti culad
r
de lo a
Mo uo
ntin
7.32

co
lo
6.
22
Mode

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Modelos estruturais 25

No modelo articulado, a viga é isolada do pórtico através de articulações, e as reações


nas extremidades calculadas através de processo de viga contínua são impostas como
cargas aplicadas. Se tomarmos apenas este modelo, visualizaremos no pórtico espacial
os mesmos diagramas do cálculo original por vigas contínuas.

No modelo contínuo, são aplicados nos apoios da viga os momentos em sentido


contrário, de maneira que a soma de cargas extras aplicadas no modelo continuará nula.
Estes momentos serão chamados de momentos de desequilíbrio, correspondendo ao
esforço de interação entre a viga e os pilares de apoio. Estes momentos, calculados no
modelo do pavimento, serão redistribuídos na estrutura globalmente, de maneira que os
esforços solicitantes finais nos pilares devido ao carregamento vertical, serão
compatíveis com o modelo estrutural usado no cálculo de cada piso.

Os resultados do processamento dos dois modelos são somados, de maneira que os


momentos residuais nas vigas também serão usado no detalhamento.

Neste caso, devido aos momentos de desequilíbrio, os esforços (M e Q) nas vigas não
são exatamente iguais nos diversos pavimentos. Quanto maiores os momentos de
desequilíbrio, maiores as diferenças entre os momentos nas vigas. Se não houverem
momentos de desequilíbrio, os momentos nas vigas do pórtico serão exatamente iguais
aos momentos das vigas na grelha e/ou viga contínua.

Atenção: a transferência de momentos fletores ao longo do edifício é


feita com a envoltória dos esforços em cada piso. Considerando-se
tanto os esforços de vento quanto os de desequilíbrio, recomenda-se
separar o pavimento tipo em diversas plantas de formas, para que a
armação de vigas não seja onerada.

A consideração dos esforços resultantes do modelo de grelha é idêntico ao de vigas


contínuas, com o adicional de carregarmos as reações das barras das lajes nas vigas
como cargas aplicadas no pórtico (uma força e dois momentos):

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26 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

.25
.32
.34
.32
.22
.15
.08
.11
.14
.14
.24

As barras da laje que se apoiam diretamente nos pilares também são transferidas para o
pórtico, como cargas concentradas transladadas (com momentos adicionais) para o CG
de cada pilar no pórtico.

Para a geração do pórtico espacial, é necessário que os esforços calculados no piso


estejam disponíveis. O CAD/Formas sempre reprocessa os esforços nos pavimentos
calculados por vigas contínuas antes da geração do pórtico1, mas nos pisos calculados
por grelha, você deverá fazer o processamento manualmente.

Extrapolando-se o exemplo para diversos pavimentos, teríamos graficamente:

1Neste processamento automático, são ignorados quaisquer arquivos de transferências


de esforços gerados anteriormente, .TEV ou .TEA.
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Modelos estruturais 27

Modelo do Pavimento Portico espacial com cargas verticais


Esforcos de partida
Cargas Verticais

Vigas / Grelhas Imposicao nas vigas Momentos de desequilibrio


M, Q, MT, Cargas nos Pilares

.7 .7
.7
.7
.7
Cobertura .7 .7
.7
.7 .7
.7
.7

.7
Tipo n .7 .7
.7
.7 .7
.7
.7
.7
Tipo 1 .7 .7
.7
.7 .6
.7
.6
-.1

-.1
-.
1

.7
1

.6
-.

1
-.1
Terreo .7
-.

.6
.7 .6
.7
.6
-.1

-.1
-.

.7
1

.6
1
-.

.1
-.1
Subsolo .7
-

.6

Momentos com Portico indeslocavel Portico deslocavel


plastivicacoes na horizontal na horizontal
Articulacoes
Momentos impostos
Lajes, etc.
Esforcos finais de carga vertical

Do ponto de vista de entrada de dados, tudo o que você precisa fazer é indicar o modelo
estrutural pórtico/grelha/vigas nos dados do edifício. A geração dos dados do pórtico, o
processamento dos modelos e soma de esforços é efetuada de maneira automática.

3.5.2 Momentos de desequilíbrio


Os momentos de desequilíbrio que atuam no pórtico espacial como modelo contínuo
podem ter sua origem de diversas fontes. Veja abaixo alguns exemplos:

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28 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Extremidade engastada Balancos


M
M

Diferentes momentos Excentricidade geometrica


nos apoios M = R1xA - R2xB
A B
M

R1 R2

Excentricidade geometrica
em grelha Apoio de lajes no pilar
Mx = Ri x Yi M = Ri x di
My = Ri x Xi
R2
d6
R6
My

V2 d5
M R4
R5 d4
CG Mx d3
R3 d2
R2
R1

d1
R1
P1

P2
V1

Para melhor visualizar estes momentos fletores de desequilíbrio, temos duas opções:

 Desenho de momentos em planta de cada pavimento, arquivo MOMPIL.DWG, gerado


durante o resumo de cargas nos pilares, onde apresentamos os momentos em cada
pilar, no respectivo baricentro:

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Modelos estruturais 29

Momentos aplicados nos pilares


Piso 4

13.09tfm -8.51tfm 7.14tfm

P1 P2 P3
2.22tfm 1.65tfm -1.67tfm

 Desenho espacial através do visualizador do pórtico, como abaixo:

.7 .6
.7
.6

.6 .7 .7

.6
.7 .6
.7
.6
.7
.6 .7
.6

 Para este desenho, ative a visualização de carregamentos. No menu de parâmetros


de visualização, desative as cargas distribuídas e concentradas e ative as cargas de
desequilíbrio.

3.5.3 Deslocamentos horizontais e verticais


Os deslocamentos horizontais e verticais mostrados no pórtico são verdadeiros, com
exceção feita ao deslocamento vertical das vigas em balanço.

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30 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Ao articularmos uma viga em balanço, ela ficará hipostática e girará. O sistema


considera uma pequena rigidez no apoio neste caso, para evitar erro na solução do
pórtico. Mesmo com o momento imposto na extremidade da barra, os deslocamentos
listados pelo pórtico serão grandes, devendo anular o valor em escala dos demais
deslocamentos quando observados através do Visualizador.

Apesar dos valores de deslocamentos, os esforços listados nas barras em balanço são os
mesmos vindos da grelha ou de vigas contínuas.

3.5.4 Vigas de transição


Em um modelo de pórtico elástico com viga de transição, quando a viga de transição se
deforma, a tendência é que as vigas nos pisos superiores, que se apoiam no pilar da
transição, impeçam este deslocamento.
-7.
6 3
6 3
-7.
12.35
12.35

-7.
8 5
85
-7.
12.54
12.54

-7
. 24 4
.2
-7

110 .79
.79 110

Isto poderá fazer com que os supostos "apoios" das vigas superiores sobre o pilar de
transição deixem de ter esta função, podendo até mesmo surgir momentos positivos nos
apoios. Neste caso, a força normal sobre o pilar de transição, e os momentos na viga de
transição diminuirão.

Num modelo conjunto de pórtico/grelha/vigas contínuas, como as vigas estão


articuladas com momentos impostos, não haverá redistribuição de esforços nos pisos
superiores, que continuarão se comportando de maneira convencional. Como resultado,
a força normal no pilar e os esforços na viga de transição ficarão próximos de uma
estimativa convencional.

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Modelos estruturais 31

-4
.2
8
-.1 . 28
4 -4
4
3.27
3.27 -.1
PILAR DE TRANSICAO
-4
.2
8
-.1 . 28
4 -4
4
3.27
3.27 -.1

VIGA DE TRANSICAO
-1
.4
1 1
.4
-1

21 44
3 3.
.4 21
4

Este modelo pressupõe que as vigas nos pisos superiores estão sobre apoio rígido.
Naturalmente, cabe ao engenheiro detalhar e verificar a viga de transição, garantido que
os deslocamentos sejam suficientemente pequenos para que o modelo continue válido.

3.5.5 Estimando a carga de um pilar na transição


Para calcular o piso da transição por grelha ou vigas contínuas, você precisará estimar o
valor da carga transmitida pelos pilares que nascem no piso2. Uma vez que no modelo
conjunto este valor tende ao obtido por processo convencional, é preferível fazer um
processamento parcial do edifício, até a transição segundo modelos convencionais de
grelha e/ou vigas contínuas, e fazer um "Resumo geral de cargas" para obter este valor.

3.5.6 Tirantes
O CAD/Formas permite, através do Modelador Estrutural, a entrada direta de tirantes.
Nesse caso aconselhamos a utilização do Modelo IV, para que o seu comportamento
seja automaticamente considerado no pórtico espacial.

3.5.7 Esforços transferidos


A principal característica deste modelo estrutural é compatibilizar o funcionamento do
pórtico espacial com as hipóteses adotadas para solucionar os pisos. Os esforços finais
nas vigas e pilares serão aproximadamente os calculados a nível de piso, reequilibrados
pelo pórtico.

2O valor entrará como "Carga estimada no pilar que nasce", dentro do modelador
estrutural de Formas.
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32 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Por isto, é recomendável a transferência tanto de esforços devido aos carregamentos


verticais quanto horizontais do pórtico para vigas, sempre na forma de uma envoltória.
Para os pilares, devem ser transferidos os casos simples de carga vertical e vento, que
serão combinados dentro do CAD/Pilar. Veja a figura:

Cargas verticais Cargas horizontais Armacao


Portico espacial Portico espacial

1.05 1.
05
.1
0
Vigas
1. .1 .1
1.05 05 0 4
.0 .0
1. 1.05 1 .1 1 2 N1 ø 20

05 4 .1
C=579

.0
.10

1.05 .0 0 1 Corte A
1 .1 .1 V401 13/55
.10

0 4 27 ø 5 C/20
.10

N4 (521)

.1
.10

4
.10

A
1. .1 P1 P2
.10

1.52 46 0
1. .1
1.52 88 0 2 N3 ø 20 c=590 27C N4 ø 5 C=135

.0 .0
1. 1.52 1 1 2 N2 ø 20 C=590

46 .1
.10

1.52 0
.1
.10

0
.10

Pilares
.10

.10

1.
.10

1.52 46 P3 P4
1.52 1.
88 100

1.52
110

1.

25
18

10 P1 ø 12.5 C=330
12 P1 ø 10 C=320
46

2X P5 2X P4

18 ø6.3 C/15
12 ø 10 10 ø 12.5

23 ø5 C/12

P2 3X P3
.10

65

280

280
1.52

16
15

24
22
65
2X23 P5 ø 5 C=172 97
2X23G P4 ø 5 C=28
.10

18 P2 ø 6.3 C=253
3X18G P3 ø 6.3 C=38
.10

7 7
.10

100
110
.10

25
18

10 P1 ø 12.5 C=330
12 P1 ø 10 C=320

2X P5 2X P4

18 ø6.3 C/15
12 ø 10 10 ø 12.5

23 ø5 C/12

P2 3X P3
65

280

280
.10

16

24
15

22
65
2X23 P5 ø 5 C=172 97
2X23G P4 ø 5 C=28 18 P2 ø 6.3 C=253
3X18G P3 ø 6.3 C=38

3.5.8 Casos de carregamentos de vigas contínuas


Existe uma limitação quanto aos esforços transferidos dos modelos de vigas contínuas
para os pórticos: o CAD/Vigas processa somente um caso de carregamento, com a
somatória de todos os casos declarados na planta de formas.

Quando há vários casos de carregamentos verticais, como por exemplo na separação de


cargas permanentes e acidentais, os carregamentos verticais acima do primeiro, terão a
carga vertical correta, e os esforços nas extremidades das vigas do carregamento 1
(normalmente o maior carregamento). Isto resultará em diagramas incorretos quando
vistos através do Visualizador. Por isto, a envoltória transferida para vigas não deverá
incluir outros casos de carregamento vertical além do primeiro (que por default é a
soma de todos os carregamentos verticais).

Havendo a necessidade da separação de casos de carregamentos neste modelo, faça o


processamento dos pavimentos através do modelo de grelha.

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Modelos estruturais 33

3.5.9 Consideração de lajes no modelo conjunto


As lajes tem pouca importância no modelo de pórtico espacial para a consideração de
travamento de pilares. O maior efeito é o de diafragma rígido, que é considerado
automaticamente no pórtico.

Neste novo modelo, desde que a laje seja considerada e discretizada no modelo de
grelha, as cargas que refletem a influência das lajes vão diretamente para as vigas no
modelo de pórtico espacial. Portanto, neste modelo conjunto, o pórtico já leva em conta
o efeito da laje desde que discretizada como grelha.

Para armação das lajes continuam valendo os procedimentos básicos apresentados


como abaixo:

CAD/Formas CAD/Lajes

3 P18 ø 6.3 C/20 C=194

3 P18 ø 6.3 C/20 C=194


7 P13 ø 6.3 C/20 C=345

7 P13 ø 6.3 C/20 C=345


12 P11 ø 6.3 C/20 C=531 C=531 C/20 ø 6.3 P11 12
8 P16 ø 6.3 C/20 C=520 C=520 C/20 ø 6.3 P16 8

23 P17 ø 6.3 C/20 C=553

23 P17 ø 6.3 C/20 C=553


20 P12 ø 6.3 C/20 C=808

20 P12 ø 6.3 C/20 C=808


5 P10 ø 6.3 C/20 C=743 C=743 C/20 ø 6.3 P10 5

10 P14 ø 6.3 C/20 C=579

10 P14 ø 6.3 C/20 C=579


20 P15 ø 6.3 C/20 C=476 C=476 C/20 ø 6.3 P15 20

15 P9 ø 6.3 C/20 C=615 C=615 C/20 ø 6.3 P9 15

12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12

9 P6 ø 6.3 C/20 C=719

9 P6 ø 6.3 C/20 C=719


12 P7 ø 6.3 C/20 C=775

12 P7 ø 6.3 C/20 C=775


9 P3 ø 6.3 C/20 C=1222 C=1222 C/20 ø 6.3 P3 9

45 P5 ø 6.3 C/20 C=503

45 P5 ø 6.3 C/20 C=503


4 P2 ø 6.3 C/20 C=1239V C=1239V C/20 ø 6.3 P2 4

20 P1 ø 6.3 C/20 C=1300 C=1300 C/20 ø 6.3 P1 20

Planta de Processo simplificado


Formas

CAD/Formas CAD/Lajes
3 P18 ø 6.3 C/20 C=194

3 P18 ø 6.3 C/20 C=194


M 2

M 2

.5/.12c.142
1

1
S

7 P13 ø 6.3 C/20 C=345

7 P13 ø 6.3 C/20 C=345


.5/.12c.142
2

S1M2
1 M
S
S
1
M
2

12 P11 ø 6.3 C/20 C=531 C=531 C/20 ø 6.3 P11 12


8 P16 ø 6.3 C/20 C=520 C=520 C/20 ø 6.3 P16 8
2
1 M
S
.5/.1c.127

23 P17 ø 6.3 C/20 C=553

23 P17 ø 6.3 C/20 C=553

S
1
M
2

S1M2
20 P12 ø 6.3 C/20 C=808

20 P12 ø 6.3 C/20 C=808


.5/.12c.142
5 P10 ø 6.3 C/20 C=743 C=743 C/20 ø 6.3 P10 5
10 P14 ø 6.3 C/20 C=579

10 P14 ø 6.3 C/20 C=579

20 P15 ø 6.3 C/20 C=476 C=476 C/20 ø 6.3 P15 20

15 P9 ø 6.3 C/20 C=615 C=615 C/20 ø 6.3 P9 15


M 2
S 1

12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12
9 P6 ø 6.3 C/20 C=719

9 P6 ø 6.3 C/20 C=719


2

2
M

.5/.12c.145
1

M
1

1
S

12 P7 ø 6.3 C/20 C=775

12 P7 ø 6.3 C/20 C=775

9 P3 ø 6.3 C/20 C=1222 C=1222 C/20 ø 6.3 P3 9


45 P5 ø 6.3 C/20 C=503

45 P5 ø 6.3 C/20 C=503

2
1 M
S
.5/.12c.145
4 P2 ø 6.3 C/20 C=1239V C=1239V C/20 ø 6.3 P2 4
S1M2

20 P1 ø 6.3 C/20 C=1300 C=1300 C/20 ø 6.3 P1 20

S
1
M
2
2
1 M
S

S 1
M 2

S1M2
2
1 M
S

Grelha Editor de
Esforcos

3.5.10 Pavimentos calculados com placas


No modelo conjunto, a versão atual do sistema não transfere esforços de lajes
calculadas com elementos finitos de placas.

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34 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

3.6 Controle do modelo gerado


O modelo estrutural em uso efetivo depende dos esforços transferidos para vigas e
pilares.

Vamos mostrar como deverão ser montados os carregamentos a serem transferidos.

O modelo inicial do edifício montado pelo sistema CAD/TQS já tem os carregamentos


sugeridos de pórtico de acordo com o modelo.

3.6.1 Como o CAD/Vigas recebe esforços


O CAD/Vigas tem a sua entrada de dados gerada pelo CAD/Formas, com
carregamentos para cálculo de esforços por vigas contínuas.

O CAD/Vigas usa os esforços obtidos na análise por grelha e/ou pórtico espacial, se
estes esforços forem transferidos para cálculo. Você precisará obrigatoriamente
acionar esta transferência no processamento global da estrutura, ou na geração do
modelo do pórtico, ou através do comando de transferência de esforços do Pórtico-
TQS.

As vigas serão calculadas com os últimos esforços transferidos. Por isto, depois de
refinar os modelos de análise, você deve se certificar que os esforços foram transferidos
para vigas.

Cuidado ao detalhar vigas com esforços gerados por pórtico ou


grelha. Verifique se os esforços utilizados correspondem realmente
ao último modelo processado. Use preferencialmente o
processamento global.

Quem comanda a transferência de esforços do pórtico para as vigas é o quadro


“Transferência para vigas” da edição de carregamentos (comando “Editar” – “Critérios”
– “Carregamentos”).
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Modelos estruturais 35

O CAD/Vigas pode receber dois tipos de arquivos de esforços: o arquivo tipo .TEV,
com todos os esforços necessários para cálculo das vigas, o arquivo tipo .TEA, somente
com esforços adicionais de vento. Dentro do CAD/Vigas, durante o processamento de
esforços em vigas, é verificada a existência destes dois tipos de arquivos. Existindo
arquivos de esforços, eles passam a ser usados. Basta eliminar os arquivos .TEV/.TEA
antes do processamento de esforços em vigas para que o cálculo volte a ser de vigas
contínuas3.

O conteúdo destes arquivos depende da declaração de envoltória nos critérios do


pórtico, como se segue:

 Os esforços transferidos são os da envoltória de carregamentos.


 Se a envoltória tiver carregamentos verticais, será gravado o arquivo .TEV, que terá
todos os esforços para detalhamento.
 Se a envoltória tiver apenas carregamentos horizontais, então será gravado o
arquivo .TEA, com estes esforços, que serão somados aos de outro arquivo .TEV
(que pode ter sido gravado por um processamento de grelhas), ou aos esforços
calculados por vigas contínuas.

Com isto, teremos os seguintes modelos e ações:

3 Existe um comando no menu "Processar" do CAD/Vigas que faz esta operação


automaticamente.
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36 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Modelo Ações
Somente para manter a compatibilização de
1º Modelo
processamentos de projetos muito antigos
Os esforços considerados para o dimensionamento
de vigas e pilares do edifício serão os provenientes
2º Modelo
do processamento de vigas contínuas ou do
processamento de grelhas.
3º Modelo
Vigas detalhadas com cargas Deverá ser definida no pórtico ENVOLTÓRIA de
verticais do CAD/Formas cargas horizontais e transferidos os esforços para o
(vigas contínuas) e vento do CAD/Vigas (arquivo .TEA).
pórtico espacial
Deverá ser processada a grelha e transferidos os
3º Modelo
esforços da grelha para o CAD/Vigas (arquivo
Vigas detalhadas com esforços
.TEV).
devido a cargas verticais de
Deverá ser definida no pórtico ENVOLTÓRIA de
grelha, e vento do pórtico
cargas horizontais e transferidos os esforços para o
espacial
CAD/Vigas (arquivo .TEA).
Deverá ser processada a grelha e não deverão ser
4º Modelo transferidos os esforços da grelha para o
Vigas detalhadas com esforços CAD/Vigas.
verticais e horizontais de Defina no pórtico uma envoltória de cargas
pórtico espacial. horizontais e verticais e transfira para vigas
(arquivo .TEV).
Deverá ser processada a grelha e não deverão ser
5º Modelo transferidos os esforços da grelha para o
Vigas detalhadas com esforços CAD/Vigas.
verticais e horizontais de Defina no pórtico uma envoltória de cargas
pórtico espacial aproximado. horizontais e verticais e transfira para vigas
(arquivo .TEV).

3.6.2 Como o CAD/Pilar recebe esforços


Assim como no CAD/Vigas, o CAD/Formas gera arquivos de dados para
processamento de pilares por processo simplificado. Este arquivo contém carregamento
vertical determinado a partir das reações de apoio lidas do processamento de vigas,
sendo gerado a partir do comando “Processar” – “Resumo geral de cargas e gravação de
dados de pilares”, acionado no CAD/Formas.

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Modelos estruturais 37

As reações de apoio de vigas transferidas para o CAD/Pilar podem também ter sido
calculadas pelo processo de grelha. Para a utilização de esforços calculados por pórtico
espacial, assim como no cálculo de vigas, é necessário transferir esforços do pórtico
para os pilares. Você precisará obrigatoriamente especificar esta transferência no
processamento global da estrutura, ou na geração do modelo do pórtico, ou através do
comando de transferência de esforços do Pórtico-TQS.

Certifique-se que os esforços de pórtico espacial usados no cálculo


de pilares correspondem ao último processamento do pórtico. Use
preferencialmente o processamento global.

Quem comanda a transferência de esforços do pórtico para os pilares é o quadro


“Transferência para pilares” da edição de carregamentos (comando “Editar” –
“Critérios” – “Carregamentos”). Os esforços são gravados em um arquivo tipo .TEP4,
na pasta de pilares.

Os esforços transferidos serão considerados pelo CAD/Pilar em função do modelo


adotado para a geração e o processamento do Pórtico Espacial:

 3º Modelo
Adicionarão esforços (normalmente devido a vento) aos já definidos pelo CAD/Formas,
neste caso a transferência será exclusivamente de carregamentos horizontais.

 4º Modelo
Substituirão todo e qualquer carregamento definido previamente pelo CAD/Formas,
neste caso a transferência deverá conter carregamentos horizontais e verticais
combinados.

 5º Modelo
Substituirão todo e qualquer carregamento definido previamente pelo CAD/Formas,
neste caso a transferência deverá conter carregamentos horizontais e vertical, porém
estes não deverão estar combinados.

Para controlar o modelo de cálculo de pilares, teremos as seguintes ações:

4Na transferência para vigas, os esforços horizontais podem ser separados dos verticais
em arquivos diferentes, pois podem vir de fontes diferentes: grelha e pórtico. O mesmo
não acontece na transferência para pilares, onde o arquivo gravado, .TEP, é único.
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38 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Modelo Ações

Somente para manter a compatibilização de


1º Modelo
processamentos de projetos muito antigos

Os esforços considerados para o dimensionamento


de vigas e pilares do edifício serão os provenientes
2º Modelo
do processamento de vigas contínuas ou do
processamento de grelhas.
3º Modelo
Pilares detalhados com cargas Deverá ser definido no pórtico, o comando
verticais do CAD/Formas TRNPIL somente de cargas horizontais, e
(vigas contínuas) e vento do transferidos os esforços para o CAD/Pilar.
pórtico espacial
3º Modelo
Pilares detalhados com Deverá ser definido no pórtico, o comando
esforços devido a cargas TRNPIL somente de cargas horizontais, e
verticais de grelha, e vento do transferidos os esforços para o CAD/Pilar.
pórtico espacial
4º Modelo Deverá ser definido no pórtico, o comando
Pilares detalhados com TRNPIL com cargas horizontais e verticais
esforços verticais e horizontais combinadas, e transferidos os esforços para o
de pórtico espacial. CAD/Pilar.
5º Modelo
Pilares detalhados com Deverá ser definido no pórtico, o comando
esforços verticais e horizontais TRNPIL com cargas horizontais e verticais, e
de pórtico espacial transferidos os esforços para o CAD/Pilar.
aproximado.
TRNPIL: Transferência de esforços para pilares (EditarCritérios  Carregamentos).

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Critérios gerais de pórtico 39

4. Critérios gerais de pórtico


Quando um edifício novo é criado, o CAD/TQS copia critérios de pórtico da pasta geral
de critérios para a pasta ESPACIAL do edifício. Os critérios da pasta geral são distribuídos
pela TQS, sendo geralmente examinados e modificados se necessário, quando um
engenheiro recebe e instala os sistemas.

São nove categorias de critérios:

 Materiais, onde fornecemos valores ou a metodologia de cálculos dos módulos de


elasticidade transversal e longitudinal;
 Vigas/Pilares, rigidez dos elementos, onde definimos opções de cálculo de inércia
Y e Z de vigas e pilares;
 ELU, onde definimos a separação ou não dos modelos ELU/ELS, definição dos
coeficientes de não linearidade física de vigas/pilares e o módulo de elasticidade
para o cálculo de z;
 Estabilidade global, com parâmetros para cálculo de estabilidade da edificação;
 ELS, onde definimos se deve-se ou não verificar o modelo ELS e parâmetros
relativos a este modelo;
 P-Delta, onde definimos uma série de parâmetros a serem usados para o cálculo do
P-Delta, inclusive se será em 2 passos ou não;
 Pórtico NLFG, onde definimos uma série de parâmetros para o modelo de pórtico
não linear físico e geométrico;

4.1 Unidades
O CAD/Formas grava o pórtico usando unidades de força em toneladas e de medidas
em metros. Estas unidades não podem ser alteradas, e são assumidas pelos pós-
processadores.

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40 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

4.2 Materiais

O menu de materiais tem duas opções: a primeira para cálculo de módulos de


elasticidade longitudinal e transversal. A segunda opção permite redefinir o peso
específico do concreto.

4.2.1 Módulos de elasticidade

A tela de módulos de
elasticidade tem
cinco variáveis, mas
apenas duas serão
efetivamente
utilizadas no cálculo
do pórtico: os
módulos de
elasticidade
longitudinal e
transversal.

Se você fornecer os módulos (variáveis ELALON e ELATRA acima), eles serão usados
diretamente, e as demais variáveis desprezadas. Se você não fornecer (valores zero),
então, o cálculo será feito conforme se segue.

Se o módulo de elasticidade transversal ELATRA não for fornecido, será calculado pela
expressão:
ELATRA  ELALON ( 2  ( 1  POISSO ))

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Critérios gerais de pórtico 41

onde POISSO corresponde ao módulo de Poisson, cujo default é 0.2, definido no menu
anterior. Alternativamente ao fornecimento de ELALON, você pode fornecer o FCK5, em
kgf/cm2. Neste caso, o sistema calculará ELALON pela expressão:

ELALON  10  VEC  FCK  35

Onde VEC é fornecido também no menu. No caso dos valores de FCK ou ELALON não
serem fornecidos, o sistema tentará primeiro localizar o pavimento no esquema do
edifício, verificando se existe definição global de fck. Caso contrário, ELALON receberá
o valor de 2.1000.000 tf/m2.

O sistema usará os fcks definidos no edifício automaticamente, se definidos, caso os


valores de ELALON e FCK nos critérios de pórtico estejam zerados. Vários fcks podem ser
definidos ao longo do edifício. Podemos ter fcks separados para vigas e pilares, e o fck
dos pilares pode variar ao longo dos pisos. A definição dos fcks do edifício é feita nos
dados do edifício, menu "Materiais":

O deslocamento do edifício é inversamente proporcional ao módulo de elasticidade


usado. O módulo afeta também os coeficientes de estabilidade global. Assim, é
importante, verificar na listagem da geração do modelo, o módulo efetivamente
utilizado.

5Defina apenas um dos dois valores. Se os dois estiverem definidos, o valor do fck será
o efetivamente considerado.
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42 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

4.2.2 Peso específico do concreto


O material padrão em uso é o concreto, com peso específico de 2.5 tf/m3. Você deve
cuidar para que este valor seja idêntico ao definido nos critérios de projeto para
processamento de formas. O peso específico é usado para a geração de peso próprio nas
vigas e pilares.

4.2.3 Materiais pré-definidos


O CAD/Formas gera dois materiais no modelo, o (1) para as barras normais, e o (2)
para as barras rígidas. O material (1) é o concreto e o (2) é um material com módulo de
elasticidade 10 vezes maior que o concreto.

4.2.4 Coeficiente de expansão térmica


O sistema permite também a definição do coeficiente de expansão térmica, usado para
cálculo de esforços devido a efeito de temperatura, desde que feita diretamente no
arquivo .POR. O valor padrão é 10-5.

4.3 Rigidez das vigas


Neste menu controlamos algumas opções para consideração de inércia à flexão
longitudinal e lateral das vigas.

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Critérios gerais de pórtico 43

4.3.1 Vigas com seção T


Você controla se deseja o cálculo com seção retangular ou T através da opção
apresentada:

A seção T é calculada com altura da laje, e largura da mesa que depende do vão da
viga. Veja no manual "CAD/Vigas - Critérios", como é feito o cálculo da largura da
mesa colaborante.

4.3.2 Redutor de inércia à torção p/ vigas s/ predominância de


torção
Mesmo em vigas onde não se pretende detalhar esforços de torção, é necessário
considerar certa inércia e verificar se os esforços de torção são importantes e devem ser
combatidos com armaduras. Com os esforços obtidos na etapa de análise, o
CAD/VIGAS determina se armaduras especiais devem ser detalhadas para combater
torção. O valor teórico da inércia à torção da seção retangular será dividido pelo valor
aqui definido pelo usuário. O default é 6,67 que corresponde a 15%.

4.3.3 Redutor de inércia à torção


As vigas marcadas para cálculo com torção no modelador estrutural, terão sua inércia à
torção teórica dividida pelo fator definido abaixo:

As vigas não marcadas terão sua inércia teórica de seção retangular dividida por 100.

Costuma-se calcular vigas com torção somente em casos especiais, como por exemplo
uma viga que vai suportar uma laje em balanço por meio de torção. Nas vigas marcadas
para cálculo, os esforços de torção são transmitidos para dimensionamento e
detalhamento no CAD/Vigas.

4.3.4 Rigidez lateral das vigas


A inércia lateral das vigas, IZ é calculada com dimensões H e B, sendo multiplicada por
105 sempre que a viga tiver laje apoiada declarada no CAD/Formas. Esta multiplicação
tem por objetivo simular o enrijecimento do pórtico provocado pelas lajes.

Se as formas usadas para a montagem do pórtico espacial não tem lajes definidas, você
pode forçar o aumento da inércia lateral de todas as vigas, recebam laje ou não, através
do critério:

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4.3.5 Fator de engastamento parcial de vigas


O fator ENGVIG definido determina um fator geral de engastamento parcial para todos
os vãos de vigas não incluindo balanços.

Este varia de zero (articulação) a um (engastamento). Por default todas as vigas têm
continuidade nos apoios, e o momento nos apoios será resultante do equilíbrio do
pórtico. O fator de engastamento provoca uma multiplicação aproximada do momento
negativo no apoio por ENGVIG.

Além do fator ENGVIG, que é geral, você pode fixar este fator ou articular apoios
independentes para cada viga, dentro do modelador estrutural de Formas.

4.3.6 Redutor de inércia à flexão para vigas faixa


Nos modelos de pórtico e grelha é possível considerar de maneira aproximada o
aumento da rigidez das vigas faixa devido ao fenômeno da protensão, antes mesmo de
se obter o carregamento hiperestático. Para isso defina este redutor de inércia, que deve
ter valores menores que 1, para que a inércia das vigas faixas seja aumentada. Caso um
redutor de flexão seja definido diretamente nas vigas usando o modelador, este último
prevalecerá.

4.3.7 Transferência de esforços axiais para vigas


Ligando-se este critério o sistema transferirá os esforços axiais para dimensionamento e
detalhamento pelo CAD/VIGAS. As vigas serão dimensionadas com flexão normal
composta.

4.3.8 Posição real em elevação do eixo das vigas


O sistema por padrão posiciona o eixo das vigas em elevação no mesmo nível do
pavimento. Ligando-se este critério teremos os eixos das vigas em elevação com cota Z
real. A ligação das vigas com pilares será feita através de um nó na intersecção da viga
com o pilar nesta cota. A ligação com outras vigas e trechos será realizada através de
offsets rígidos.

Atenção especial deve ser dada ao fato que o sistema CAD/PILAR não trata,
atualmente, o modelo de pórtico com vigas na cota Z real. Este critério está disponível
apenas para análise de esforços globais e o dimensionamento e detalhamento de vigas.
Se você escolher o modelo com posição real em elevação do eixo das vigas, não serão
gravados dados para processamento de pilares.

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4.3.9 Tolerância p/ transferência de esforços das lajes p/


vigas do pórtico
Este critério permite que você defina uma tolerância para ignorar valores de forças e
momentos fletores transferidos das grelhas para o pórtico espacial. Valores cujo módulo
sejam menor que esta tolerância não serão transferidos, facilitando a verificação do
modelo. Se a tolerância for zero, todos os valores serão transferidos.

4.4 Rigidez dos pilares


Neste menu controlamos algumas opções para consideração de inércia à flexão
longitudinal e lateral dos pilares.

4.4.1 Offset rígido nas ligações viga pilar


O CAD/Formas faz com que a viga entre 3% do comprimento do vão dentro do apoio.
Este ponto de apoio teórico não coincide necessariamente com o centro de gravidade do
pilar:

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V2
BARRAS DE
RIGIDEZ
GRANDE

V1 C.G.

P1
Ligacao viga-pilar

Neste caso, o CAD/Formas liga o ponto da viga com o pilar através de uma barra
rígida, de seção 1 x 1 m e material com módulo de elasticidade 10 vezes maior que o
concreto. Esta ligação tem a vantagem de absorver parte dos momentos da viga no
apoio e permitir o detalhamento da viga com momentos negativos menores. Você pode
controlar o quanto a viga entra dentro do pilar, com o critério EXTAPO de projeto do
CAD/Formas.

Uma alternativa importante à barra rígida é o offset rígido. O Offset rígido é um vetor
tridimensional definido junto aos nós inicial e final, que simula uma barra rígida entre o
nó e o ponto de apoio da barra. O fornecimento de cargas sobre a barra e a listagem de
esforços neste caso continuam sendo feitos no trecho da barra fora do offset rígido. A
grande vantagem do offset rígido sobre a barra rígida, é que os modelos gerados pelo
CAD/Formas com offset rígido em média tem a metade do número de nós dos modelos
com barra rígida.

P1
Offset rigido
Offset rigido

V1
barra

Se você desligar a geração de offset rígido, o sistema gerará barras rígidas no lugar.

4.4.2 Flexibilização das ligações viga pilar


Este critério somente se aplica ao 4º modelo

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4.4.3 Pilares genéricos com eixos principais calculados


Os pilares não retangulares podem ser calculados com inércia IY e IZ paralelas aos
eixos principais de inércia ou paralelas aos eixos X e Y globais. Embora o cálculo em
relação aos eixos principais de inércia dificulte um pouco a visualização de momentos,
é o mais correto, sendo default do programa. Você pode controlar os eixos dos pilares
genéricos pelo parâmetro:

Na listagem de geração do modelo do pórtico, será mostrado o ângulo do eixo Y


adotado piso a piso, pois pode haver mudança de seção:

Relacao formas - portico


========================

P1 Piso : 1 2 3
Barra: 10 23 36
Ang.L: 180 180 180

Na listagem, os valores mostrados em Ang.L são os ângulos de rotação do eixo Y local


do pilar em relação ao eixo X global da planta de formas. Lembre-se que os diagramas
de esforços são sempre projetados no sistema local da barra.

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4.4.4 Consideração da área da seção transversal dos pilares


A geração do modelo de pórtico espacial de edifícios altos com consideração da área
real das seções transversais, leva à deformação axial por carga vertical maior dos
pilares de maior carga por área de seção transversal, com conseqüente redistribuição de
esforços para outros pilares.

Este efeito é tanto maior quanto mais assimétrica for a distribuição de cargas e de
seções de pilares no pórtico. Nos casos extremos, os pórticos podem sofrer deformação
axial excessiva devido a carga vertical, com o eventual surgimento de momentos
positivos em apoios de vigas, devido aos recalques do apoio nos pisos mais elevados.

Para muitos projetistas, esta consideração de deformação axial elástica é equivocada.


Dentre os argumentos apontados, pode-se considerar a acomodação da estrutura durante
a construção, com o nivelamento progressivo dos pisos. Por outro lado, terminada a
construção, haverá deformação adicional devido às sobrecargas e outras cargas
acidentais.

Por isto, a área de todos os pilares, para cargas verticais, é multiplicada pelo fator
MULAXI. O valor padrão sugerido para este fator vale 3.

Havendo necessidade de se controlar a área de uma seção em particular, a modificação


deverá ser feita diretamente no arquivo .POR.

4.4.5 Área da seção dos pilares de compatibilização

O objetivo dos pilares de compatibilização é o de compatibilizar pequenos


deslocamentos sem absorver esforços. Pilares de compatibilização não são modelados
nem dimensionados para colaborar de maneira significativa na estrutura. Para definir
um pilar de compatibilização é necessário marcar esta hipótese nos dados do pilar,
página “Modelo” , dentro do Modelador Estrutural.

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O programa não faz nenhuma verificação quanto ao funcionamento do pilar quanto à


hipótese de compatibilização. Para adequar o modelo deste pilar, você pode definir um
multiplicador para a área da seção transversal, que devem ser menores que 1,0 para que
o pilar se deforme mais axialmente.

4.4.6 Coeficientes de Mola padrão


Você pode controlar os valores padrão de mola atribuídos nos apoios dos pilares do
pórtico espacial. Ser for fornecido coeficiente zero, adota-se engastamento perfeito.
Estes valores podem ser redefinidos através da edição das “Condições de contorno” do
pórtico espacial, onde os coeficientes de mola podem ser atribuídos pilar a pilar. Neste
caso estes últimos prevalecerão.

4.5 Geometria na geração do modelo


Todas as coordenadas do pórtico são definidas no sistema global. Neste sistema, os
eixos X e Y globais coincidem com os definidos nas plantas de formas, e o eixo Z sobe
junto com o edifício (valem as cotas Z calculadas no esquema do edifício).

As vigas e pilares passam a ser barras do pórtico. As barras tem um sistema local com o
eixo X na direção da barra:

Z
SISTEMA
X LOCAL
DA BARRA
Y H

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As barras são definidas por um nó inicial e um final. Isto não define perfeitamente os
eixos locais no espaço, que ainda podem "girar" em torno do eixo X. A definição dos
eixos locais é completada por um ponto adicional que chamaremos de PY, que está num
lugar qualquer do plano XY, no lado positivo de Y.

Z
PONTO PY
X

Y PY

Nas vigas, o eixo Y é paralelo ao plano XY global. O CAD/Formas gera para cada
barra de viga um ponto PY igual ao nó final da barra girado 90° em relação a um eixo
vertical passando pelo nó inicial. O CAD/Formas gera uma barra para cada trecho de
viga, sendo os nós numerados seqüencialmente do trecho inicial ao final.

Com este sistema local, os usuais diagramas de momento fletor nas vigas correspondem
aos momentos MY, enquanto que os diagramas de força cortante correspondem às
forças FZ. MX é o momento torsor na viga.

As barras dos pilares são geradas com o nó inicial no piso de cima e o nó final no piso
de baixo, do mesmo modo como os pilares são vistos na planta de formas, de cima para
baixo. No sistema local do pilar, o eixo X aponta para baixo, paralelo e em sentido
contrário ao eixo Z global. Já o Y local aponta em média para o sentido contrário do X
global, e é girado junto com o ângulo de rotação do pilar. O engenheiro precisa ter
este ângulo em mente, para interpretar corretamente os diagramas de esforços no pilar.

Local
Local Z
Z
Z

Y
Y
X 45°
Z Y
Y

Y X
X Angulo de
Global Global rotacao

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Nos pilares, o ponto PY é locado 10 m à esquerda do centro de gravidade do pilar,


rodado junto com o eixo Y. Lembre-se de que quando a forma é gerada através do
modelador estrutural de formas, os pilares retangulares recebem ângulo de rotação igual
ao definido graficamente.

O sistema local do pilar faz com que os momentos principais para detalhamento sejam
MY e MZ.

4.5.1 Pilar com variação de seção


Nos pilares com variação de seção, o CAD/Formas gera uma barra rígida horizontal
ligando o centro de gravidade do topo do pilar de baixo com o de cima.

Barra rigida

Elevacao
Pilar

Você deve dar nomes consistentes aos pilares em pisos diferentes. Dois pilares
diferentes em pisos diferentes mas com mesmo nome serão automaticamente ligados
com barras rígidas.

4.5.2 Viga com variação de seção


Nas vigas de seção variável, cada seção é definida por uma barra diferente. Todas as
barras são colocadas em um eixo único, sem consideração de variações em planta ou
elevação.

4.5.3 Posição das barras


As vigas são representadas por barras passando pelo seu eixo central, na mesma cota do
piso. Não são considerados rebaixamentos. Os pilares são representados por barras
passando pelo centro de gravidade da seção.

Os pisos são gerados de baixo para cima, e em cada piso, primeiro as vigas e depois os
pilares. Os nós são criados e numerados na mesma ordem da criação das barras.

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52 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Os pilares definidos com rebaixo na fundação através do modelador estrutural de


formas terão a barra correspondente modificada de acordo.

4.5.4 Travamento de pilares que recebem lajes planas


O CAD/Formas gera o modelo de pórtico espacial com barras exclusivamente de vigas
e pilares. Não são geradas barras correspondentes às lajes, pois estas em geral são
pouco solicitadas pelo carregamento de vento. A rigidez lateral dos pisos é simulada
aumentando-se a inércia à flexão lateral (IZ no sistema local das barras) das vigas.

Normalmente, os pilares integram o pórtico espacial através da ligação com vigas. No


caso da ocorrência de lajes plantas, o CAD/Formas verifica piso a piso, os pilares que
sustentam diretamente as lajes sem receber o apoio de vigas. Estes pilares são ligados
aos 2 pilares mais próximos. Por exemplo, na planta de formas abaixo, temos 2 pilares
que recebem carga direta da laje:

P1 V1 12/40 c.50 P2

P3 P4
V4 12/40 c.50
V3 12/40 c.50

L1 c.30 N4 14 .2 8 40 8 40

P5 V2 12/40 c.50 P6

No modelo do pórtico, estes pilares serão ligados aos pilares mais próximos, como na
figura:

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Critérios gerais de pórtico 53

Ligacoes de
grande rigidez
lateral e axial

As barras usadas na ligação têm grande rigidez axial e à flexão lateral, e pequena
rigidez à flexão vertical.

A ligação feita pelo CAD/Formas pressupõe pelo menos a existência de pilares


recebendo vigas de borda. Se esta condição não existir, será necessário criar vigas
fictícias nas plantas de formas para garantir a ligação dos pilares do modelo.

4.6 Estado Limite Último - ELU


O modelo para a verificação do estado limite último (ELU) pode ter rigidez diferente do
modelo de Estado Limite de Serviço (ELS), devido à consideração simplificada de não
linearidade física. Neste caso o sistema gerará um pórtico diferente para os dois
modelos, que poderão ser visualizados por comandos diferentes no gerenciador. Nesta
aba podem-se definir algumas das características do pórtico para ELU:

 Coeficientes de não linearidade física para vigas e pilares


 Módulo de Elasticidade a ser utilizado no cálculo do GamaZ

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4.7 Parâmetros para cálculo de estabilidade global


Os parâmetros usados na verificação de estabilidade global do edifício são:

Mostraremos o uso destes parâmetros no capítulo sobre "Verificação de estabilidade


global".

4.7.1 Esforços para cálculo de GamaZ


O cálculo de GamaZ poderá ser feito com esforços característicos não majorados, ou
com esforços de cálculo, majorados pelos coeficientes de ponderação das ações no
Estado Limite Último (ELU).

4.7.2 Coeficiente de não linearidade física


O coeficiente de não linearidade física estima a redução de rigidez igual para vigas e
pilares. Você não deve definir este coeficiente se reduziu a rigidez através das
condições de contorno do pórtico, ou se não reduziu através de coeficientes para vigas e
pilares na tela ELU de critérios (item 4.6).

4.7.3 Consideração automática de GamaZ na transferência


Os esforços transferidos dos casos de carregamento horizontal podem ser majorados
pelo coeficiente  correspondente, bem como definir os limites de GamaZ a serem
considerados para a transferência.

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Critérios gerais de pórtico 55

Estes fatores são usados automaticamente no


processamento global, podendo ser editados
na transferência acionada dentro do Pórtico-
TQS. Selecione o caso de carregamento e
aperte "Editar" para modificar o seu valor.

Somente serão mostrados valores de  entre o


mínimo e o máximo definidos.

Veja mais sobre o cálculo de  no capítulo de "Verificação de estabilidade global".

Existem várias maneiras de você majorar / minorar esforços transferidos para vigas e
pilares a partir do pórtico. Para multiplicar os valores de esforços de vigas e pilares
transferidos, modifique o parâmetro “Multiplicador de GamaZ na transferência de
esforços” acima.

Se você fizer a transferência de esforços através do processamento global, estes valores


serão usados automaticamente. Se você acionar a transferência dentro do Pórtico-TQS,
o sistema lhe pedirá confirmação, permitindo alterar os valores.

Atenção: A multiplicação de esforços por valores arbitrários precisa


ser justificada no memorial de cálculo. O sistema aceita o
fornecimento destes fatores sem nenhuma verificação.

4.7.4 Consideração de imperfeições globais


Na análise global da estrutura deve ser considerado um desaprumo dos elementos
verticais. Entre o desaprumo e o vento em uma determinada direção, deve ser
considerado apenas o mais desfavorável, que pode ser definido através do que provoca
o maior momento total na base da edificação.

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4.7.5 Cargas verticais p/ cálculo de momentos de 2ª ordem


As cargas verticais usadas no cálculo dos momentos de 2ª ordem que fazem parte do
GamaZ serão a soma das cargas permanentes e acidentais. As cargas acidentais poderão
ser consideradas totalmente ou com a redução, se esta redução foi considerada nos
carregamentos do edifício.

4.7.6 Deslocamentos horizontais de cargas verticais


No cálculo de GamaZ, em edifícios com distribuição assimétrica de rigidez e/ou
carregamentos, podemos levar ou não em consideração de que as cargas verticais
provocam deslocamento horizontal. Este deslocamento será levado em consideração
pelo programa no cálculo de GamaZ somente quando atuar de forma desfavorável.

4.7.7 Número mínimo de pisos para consideração de GamaZ


O GamaZ só deve ser usado a partir de um número mínimo de pisos na edificação,
normalmente 4.

4.7.8 GamaZ para a consideração de deslocabilidade da


estrutura
Na verificação do limite de rotação dos elementos estruturais, considera-se limites
diferentes se a estrutura é considerada deslocável (nós móveis) ou indeslocável (nós
fixos). O sistema considerará a estrutura deslocável se o GamaZ mais desfavorável for
maior que o limite aqui definido.

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Critérios gerais de pórtico 57

4.7.9 Transferência de esforços p/ carregamentos verticais


com laje plana
Nos edifícios com pavimento tipo em laje plana, um modelo usual é o de cálculo de
esforços solicitantes devido ao carregamento vertical piso a piso através de grelha ou
elementos finitos e solicitações devido a carregamentos horizontais (vento) por pórtico
espacial. O refinamento de cálculo dos pisos é necessário, pois o comportamento das
lajes planas não é trivial.

Mesmo se não levarmos em consideração os esforços no pórtico devido as cargas


verticais, o CAD/Formas pode gravar este carregamento, distribuindo de maneira
simplificada a carga das lajes para as vigas e pilares. Este carregamento é útil para o
cálculo de estabilidade global do edifício.

O CAD/Formas mostra os pilares e a parcela de carga vinda da laje em cada pilar no


desenho de distribuição de cargas:

V1
0.45/m
P1 P2

P3 P4 P5
1.7tf 1.7tf 1.7tf
0.46/m

0.46/m
L1
0.55/m2

P6 P7 P8
1.7tf 1.7tf 1.7tf
V3

V4

V2 0.45/m
P10
P9

No caso de um pré-detalhamento, podemos obter de maneira aproximada as cargas na


fundação, sem passar pelo cálculo de pórtico e grelha.

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ATENÇÃO: A distribuição de cargas das lajes para


vigas e pilares feita pelo CAD/Formas, quando
existem pilares suportando diretamente lajes, é
apenas uma estimativa, cuja precisão varia bastante
com a geometria das lajes. Se a precisão é
necessária, por exemplo para o dimensionamento
de fundações, calcule a laje por outros processos,
tais como grelha ou elementos finitos, para obter
uma melhor estimativa das cargas distribuídas.

Normalmente, o CAD/Formas impede a transferência de esforços solicitantes devido ao


carregamento vertical para vigas e pilares, quando estão envolvidos pilares recebendo
diretamente lajes planas. Se isto for feito, uma mensagem como esta será emitida:

ERRO: Os esforços nao podem ser transferidos, pois a transferência


envolve cargas verticais que não foram consideradas nos pilares que
recebem carga direta de laje plana

Apesar disto, você pode conscientemente forçar a transferência, através do parâmetro:

Nota: o modelo conjunto de pórtico/grelha/vigas contínuas carrega adequadamente os


pilares de lajes planas, desde que elas tenham sido calculadas por processo de grelha.

4.8 Estado Limite de Serviço - ELS


Nesta aba podem-se definir algumas das características do pórtico ELS. Pode-se optar
pela verificação (segundo a NBR6118:2003) ou não dos deslocamentos limites, definir
os deslocamentos máximos a serem tolerados, a verificação dos deslocamentos
horizontais considerando as cargas verticais e se o cálculo do modelo ELS deve ser
feito pelo processo P-Delta.

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Critérios gerais de pórtico 59

4.9 P-Delta
O processamento não linear determina através do chamado processo P-Delta os
esforços resultantes considerando a existência de efeitos de 2ª ordem. Processando-se
uma combinação com cargas verticais e horizontais, o efeito das forças horizontais
provocará um deslocamento no edifício. As cargas verticais deslocadas provocarão
esforços adicionais de 2ª ordem. Se reprocessarmos a estrutura com estes esforços
adicionais, que por sua vez provocarão novos esforços, e assim sucessivamente, até que
obtenhamos o equilíbrio.

Os parâmetros deste processo iterativo para a obtenção deste estado de equilíbrio


podem ser definidos aqui.

Você pode ter uma idéia mais precisa dos esforços de 2a ordem geométricos, na
estrutura, fazendo o processamento não linear através do processo P-Delta, usando o
sistema Mix. O cálculo não linear será feito para as combinações de carregamento
marcadas para este fim. No capítulo “Aspectos teórico da análise não linear”,
apresentaremos os fundamentos teóricos da análise não linear geométrica.

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Veja mais sobre combinações não lineares no capítulo de "Carregamentos".

4.9.1 Rigidez do modelo não linear

P-Delta convencional:

Nos modelos elásticos é procedimento comum aumentar a área da seção transversal dos
pilares exclusivamente para os carregamentos verticais, para diminuir o efeito da
deformação axial dos pilares do edifício. Essa deformação pode alterar o modelo
estrutural dos pavimentos mais altos. No edifício analisado por P-Delta, entretanto, os
carregamentos verticais e horizontais estão no mesmo modelo, recebendo a mesma
multiplicação de área, o que pode subestimar os efeitos reais de 2ª ordem.

P-Delta de 2 passos

NO processo P-Delta de 2 passos, os carregamentos verticais são lançados e calculados


antes dos carregamentos horizontais provocarem efeitos de 2ª ordem. Com isto, várias
hipóteses como o aumento da área da seção transversal dos pilares, o enrijecimento das
vigas de transição e a articulação de elementos pré-moldados na etapa construtiva
podem ser simulados sem interferir na rigidez global e nos efeitos de 2ª ordem.

4.10 Pórtico NLFG


O pórtico não linear físico e geométrico (NLFG) é um modelo espacial que abrange
toda a estrutura formada por vigas e pilares de um edifício, que pode ser utilizado na
verificação desses elementos em Estado Limite Último (ELU). Trata-se um modelo no
qual as não linearidades física e geométrica são consideradas de forma não aproximada.

Os efeitos da não linearidade física (NLF) são consideradas por meio das relações
momento-curvatura obtidas de acordo com a geometria, armaduras detalhadas e
solicitações em diversos trechos de um elemento (viga ou pilar).

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Os efeitos da não linearidade geométrica (NLG) são considerados por meio de um


processo iterativo que busca a posição final de equilíbrio de toda a estrutura, no qual os
efeitos de 2ª ordem (global e local) são analisados de forma conjunta.

Pode-se considerar, também, os efeitos gerados pela fluência e por imperfeições


geométricas locais (desaprumo ou falta de retilineidade) em lances de pilares presentes
no edifício.

Todas estas situações têm alguns de seus parâmetros aqui definidos.

4.10.1 Geometria (discretização)


Durante o processamento do pórtico NLFG, cada lance de pilar e vão de viga é
discretizado em várias barras de tal forma que a análise se torne precisa.

Aqui é possível especificar os comprimentos máximos que governarão a discretização


das barras de vigas e pilares no modelo.

4.10.2 Combinações analisadas


Aqui é possível definir qual o grupo de combinações (ELU1, ELU2) ou qual a
combinação específica a ser analisada.

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4.10.3 Não linearidade física (NLF)


Aqui é possível definir quais os elementos que terão EI calculados a partir da relação
momento-curvatura: nenhum elemento, pilares + vigas, só pilar ou só vigas.

Quais combinações serão utilizadas para o cálculo das rigidezes: o cálculo das rigidezes
pode ser realizado de acordo com as solicitações de cada combinação (EI distintos para
cada combinação) ou por meio da definição de uma única combinação (EI único para
todas combinações).

Se as rigidezes em pilares e vigas podem ser obtidas por meio da linearização (reta) do
diagrama N, M, 1/r ou de acordo com as solicitações atuantes na seção (curva oblíqua).

É possível, ainda, especificar ponderadores para as rigidezes EI de vigas e pilares


calculadas por meio das relações momento-curvatura.

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4.10.4 Não linearidade geométrica (NLG)


A não linearidade geométrica (NLG) é analisada por meio de um processo iterativo que
busca a posição final de equilíbrio da estrutura (P-Delta).

4.10.5 Pisos analisados


Nos critérios abaixo, é possível definir quais os pisos do edifício que serão efetivamente
analisados. Nos pisos não analisados, não será realizada a discretização das barras e
nem o cálculo das rigidezes.

4.10.6 Imperfeições geométricas


É possível considerar imperfeições geométricas globais e locais no pórtico NLFG.
Essas imperfeições podem ser definidas no Gerenciador  Sub-sistema Pré-Moldados
 menu Editar

4.10.7 Fluência
É possível considerar a fluência do concreto por meio de uma correção da curvatura da
seção, que influirá diretamente na rigidez das barras.

4.10.8 Verificação de ruptura


Por meio da configuração deste critério, pode-se realizar a verificação da ruptura à
flexão composta oblíqua em cada seção das barras de acordo com as solicitações
resultantes da análise.

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4.10.9 Resultados
Permite o controle dos resultados obtidos na resolução do pórtico e da precisão da
verificação dos resultados da comparação da somatória de forças externas e a somatória
de rações de apoio para cada caso de carregamento.

4.11 Convertendo critérios da versão 7.0


Os dados para a geração do modelo de pórtico do sistema CAD/Formas versão 7.0 e
anteriores não são lidos a partir da versão 8.0, mas podem ser convertidos.

Estando na pasta ESPACIAL, acione o comando "Editar, Critérios de geração do modelo,


Converter formato 7.0", para fazer a conversão. Este comando lê os antigos arquivos
.PDT/.GRP e gera 3 novos arquivos, de critérios gerais (CRITPOR.DAT), condições de
contorno (CONTPOR.DAT) e carregamentos (CARRPOR.DAT).

No final do processamento, será gerada e editada uma listagem, mostrando os critérios,


condições de contorno e carregamentos efetivamente lidos e convertidos para o novo
formato.
A partir da versão 8.0, mesmo após a conversão, o
programa considera vigas com inércia de seção T.
Se necessário, altere o critério correspondente.

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Condições de contorno 65

5. Condições de contorno
O programa de edição de condições de contorno do pórtico engloba não apenas as
restrições de apoio, mas também o controle da rigidez e articulações de elementos
específicos das plantas de formas.

Este programa de edição permite a edição de quatro classes de condições: os redutores


de flexão e torção para vigas e pilares, as articulações na base e topo de pilares, e os
coeficientes de mola nas fundações.

5.1 Inércia à flexão e módulos de elasticidade


Para as vigas, a inércia IX é de torção, IY de flexão vertical e IZ de flexão lateral. A
seção para cálculo do momento de inércia tem as dimensões B e H da viga, havendo
consideração de seção T ou não, de acordo com os critérios gerais.

Na montagem do modelo do pórtico, você pode decidir aumentar ou diminuir a rigidez


de certos elementos para simular plastificações e redistribuir esforços. A rigidez à
flexão das vigas e pilares pode ser dividida por um redutor de flexão6, definido no
menu:

6Isto é, calcula-se a inércia teórica da seção retangular em regime elástico bh3/12 e


divide-se o resultado pelo divisor de inércia.
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Além dos redutores de inércia, este mesmo menu permite a redefinição dos módulos de
elasticidade longitudinal (ELALON) e transversal (ELATRA) para elementos selecionados.
As regras para a escolha destes módulos são as mesmas dos módulos definidos nos
critérios gerais:

 Se nenhum módulo de elasticidade for definido, usa-se o módulo a partir do


arquivo de critérios gerais
 Se ELATRA não for definido, será calculado a partir de ELALON.
 Se o Fck for definido, ELALON será calculado a partir deste, considerando o fator VEC
definido nos critérios gerais.

Temos então um redutor de inércia e/ou módulos de elasticidade definidos por linha da
tabela. Você pode criar linhas novas ou remover linhas existentes. Cada linha da tabela
define um conjunto de elementos da seguinte maneira:

 O elemento pode ser Viga ou Pilar.


 Se o elemento inicial e/ou final valerem (-1), os valores serão atribuídos à todos os
elementos.
 Se for definido pavimento, o valor será atribuído apenas aos elementos do
pavimento definido.
 Se forem definidos piso inicial/final (valores diferentes de -1), o valor será
atribuído exclusivamente nestes pisos.

O Pórtico-TQS usa o número dos elementos definidos como referência, não verificando
se realmente existem. Em caso de modificação da numeração dos elementos nas plantas
de formas, é necessário revisar os critérios acima.

5.2 Inércia à torção


O menu de
divisores de inércia
à torção tem
funcionamento
semelhante ao de
inércia à flexão.

O padrão de inércia à torção dos elementos gerados pelo Pórtico-TQS é:

 Vigas e pilares de seção retangular tem a inércia à torção teórica divididas por um
redutor de 100.
 Pilares de formato não retangular não tem inércia à torção calculada.

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Condições de contorno 67

 Vigas marcadas no modelador estrutural de formas para receber torção, tem o


divisor de inércia definido nos critérios gerais de pórtico

O sistema de grelha não tem arquivo de condições de contorno, pois estas são
codificadas em parte dentro do modelador estrutural de Formas. A definição das vigas
que serão calculadas com inércia à torção pode ser redundante neste menu. Os redutores
que você declarar no menu acima prevalecerão sobre o redutor do arquivo de critérios,
para as vigas marcadas no Modelador estrutural.

A inércia à torção costuma ser atribuída a elementos somente em casos especiais, como
por exemplo, uma viga que vai suportar uma laje em balanço através de torção.

5.3 Pilares contraventados e de contraventamento


Quando se deseja concentrar toda a rigidez do edifício quanto aos esforços horizontais
em alguns pilares, pode-se montar um modelo separando os pilares de
contraventamento dos pilares contraventados. Neste caso, os pilares de
contraventamento terão a função de absorver todos os esforços de vento, e garantir a
estabilidade global do edifício. Um exemplo prático, é quando o núcleo de um edifício,
constituído de elevadores e caixa de escada é projetado para suportar todo o esforço de
vento.

Este tipo de
modelagem pode ser
conseguido
articulando-se os
pilares
contraventados. A
seleção de pilares
para receberem
articulação é feita
através deste menu.

Como nos outros menus, podemos definir uma ou mais faixas de numeração de pilares
e os pisos inicial e final para articulação. Você pode escolher também se os pilares
serão articulados na base e/ou no topo.

5.4 Restrições de apoio


O Pórtico-TQS considera normalmente o edifício engastado na base, e restrições de
rotação e deslocamento são impostas aos nós iniciais de todos os pilares que não
nascem sobre vigas. Você pode redefinir as restrições de apoio, impondo coeficientes
de mola para cada pilar. Isto pode ser conseguido através do menu:
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Coeficientes de mola são definidos pelo esforço necessário para produzir um


deslocamento unitário, no grau de liberdade escolhido. Nos campos com valor zero, o
pórtico considera o apoio engastado.

Além dos coeficientes de mola, você pode impor recalques de apoio, mas apenas
diretamente no arquivo de dados do pórtico. Veja a documentação deste arquivo no
Apêndice.

5.5 Pasta de pilares


Apesar de desaconselharmos o processamento de edifícios fora da definição padrão de
edifícios, defina aqui a pasta para transferência de arquivos de pilares.

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6. Carregamentos
Com o modelo estrutural definido no edifício, o sistema gera um conjunto inicial de
carregamentos, combinações e envoltória, chamados de Casos padrão. Você pode a
qualquer momento alterar estes casos, de acordo com o projeto.

6.1 Editando os carregamentos


Os carregamentos são
armazenados no arquivo
CARRPOR.DAT, na pasta ESPACIAL,
sendo editados através do
comando "Carregamentos".

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6.2 Casos padrão


Os casos iniciais gerados pelo sistema dependem do modelo de pórtico espacial
adotado, e da separação ou não das cargas acidentais e permanentes. Veja na tabela a
seguir, os casos gerados pelo sistema:

Modelo Casos de carregamento


Sem transferência de esforços de cargas 1- Caso vertical
verticais 2 - Vento X
Sem separação de sobrecargas 3 - Vento -X
4 - Vento Y
5 - Vento -Y
Transferência para vigas 2, 3, 4, 5
Transferência para pilares 2, 3, 4, 5
Sem transferência de esforços de cargas 1- Caso vertical total
verticais 2- Peso próprio
Com separação de sobrecargas 3 - Cargas permanentes
4 - Cargas acidentais
5 - Cargas acidentais reduzidas
6 - Vento X
7 - Vento -X
8 - Vento Y
9 - Vento -Y
10 - Combinação 2 + 3 + 5
Transferência para vigas 6, 7, 8, 9
Transferência para pilares 6, 7, 8, 9
Com transferência de esforços de cargas 1 - Caso vertical
verticais 2 - Vento X
Sem separação de sobrecargas 3 - Vento -X
4 - Vento Y
5 - Vento -Y
6 - Combinação 1 + 2
7 - Combinação 1 + 3
8 - Combinação 1 + 4
9 - Combinação 1 + 5
Transferência para vigas 1, 6, 7, 8, 9
(4º Modelo) Transf. para pilares 1,6,7,8,9
(5º Modelo) Transf. para pilares 1,2,3,4,5

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Carregamentos 71

Modelo Casos de carregamento


Com transferência de esforços de cargas 1 - Caso vertical total
verticais 2 - Peso próprio
Com separação de sobrecargas 3 - Cargas permanentes
4 - Cargas acidentais
FP é o fator de ponderação de cargas 5 - Cargas acidentais reduzidas
acidentais secundárias definido no menu 6 - Vento X
de separação de sobrecargas do programa 7 - Vento -X
de edição de dados do edifício. 8 - Vento Y
9 - Vento -Y
10 - Combinação 2 + 3 + 4 + FP*6
11 - Combinação 2 + 3 + 4 + FP*7
12 - Combinação 2 + 3 + 4 + FP*8
13 - Combinação 2 + 3 + 4 + FP*9
14 - Combinação 2 + 3 + FP*4 + 6
15 - Combinação 2 + 3 + FP*4 + 7
16 - Combinação 2 + 3 + FP*4 + 8
17 - Combinação 2 + 3 + FP*4 + 9
18 - Combinação 2 + 3 + 5
19 - Combinação 2 + 3 + 5 + FP*6
20 - Combinação 2 + 3 + 5 + FP*7
21 - Combinação 2 + 3 + 5 + FP*8
22 - Combinação 2 + 3 + 5 + FP*9
23 - Combinação 2 + 3 + FP*5 + 6
24 - Combinação 2 + 3 + FP*5 + 7
25 - Combinação 2 + 3 + FP*5 + 8
26 - Combinação 2 + 3 + FP*5 + 9
Transferência para vigas
1, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17
(4º Modelo) – Transferência para pilares
18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26
(5º Modelo) – Transferência para pilares
18, 6, 7, 8, 9

Nos dados do edifício estão: o modelo do pórtico, os dados de separação de cargas


acidentais e permanentes (incluindo o fator de ponderação da carga acidental
secundária), e os dados de vento. Os dados de vento do edifício são usados unicamente
para a geração dos casos padrão. Se precisar alterar estes dados em um modelo, altere
diretamente o arquivo de carregamentos.

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72 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

6.2.1 Casos de carregamentos adicionais no edifício


Um número variável de casos de carregamentos adicionais podem ser declarados na
janela de sobrecargas, da definição dos dados do edifício. Estes casos não são
automaticamente combinados. Eles simplesmente entram após o ultimo caso simples de
carga vertical, antes da carga adicional reduzida e vento, empurrando os demais casos
de carregamentos, e renumerando tudo de acordo.

6.2.2 Modelo com vigas de transição enrijecidas


Se for necessário gerar casos de carregamentos com as vigas de transição enrijecidas,
serão gerados os seguintes casos:

 Todos os casos simples de carregamentos serão dobrados, agora com flag


indicando que as vigas de transição tem rigidez aumentada;
 Todas as combinações são dobradas, apontando para os novos casos;
 A transferência de vigas é dobrada, apontando também para os novos casos e
combinações;
 A transferência para pilares também é dobrada, da mesma maneira que a de vigas.

6.3 Edição dos casos de carregamentos para a


geração do pórtico
O pórtico pode ser processado com um ou mais casos de carregamento, numerados
seqüencialmente a partir de 1. As combinações de carregamentos seguem a seqüência
de numeração dos casos.

Casos de carregamento são definidos e alterados no Editor de Edifício.

6.4 Combinações de carregamentos


Você pode especificar combinações de carregamentos simples, que funcionarão como
se fossem novos casos de carregamentos. Por isto, estas combinações são numeradas na
mesma seqüência dos demais casos de carregamento. A definição de uma combinação é
feita através da tabela:

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Carregamentos 73

Use os botões "Incluir", "Editar" e "Remover" para editar a tabela de combinações.


Selecione as combinações a serem empurradas, ou "(Nova combinação...)" para inserir
no final da tabela.

Uma combinação consiste em um ou mais casos de carregamentos simples,


multiplicados por um fator:

Os casos de carregamento são armazenados por número seqüencial. Cuidado ao inserir


novos casos de carregamento, pois pode ser necessário acertar as combinações. Entre
com o título da combinação e com a relação de carregamentos, com coeficientes
multiplicadores.

6.4.1 Combinação não linear


Como você pode perceber na tela de definição de combinações, uma combinação de
carregamentos pode ser linear ou não linear. Você pode marcar combinações como não
lineares, mas exclusivamente para processamento através do sistema Mix não linear.

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74 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

O processamento não linear determina, através do chamado processo P-Delta, os


esforços resultantes considerando a existência de efeitos de 2a ordem. Processando-se
uma combinação com cargas verticais e horizontais, o efeito das forças horizontais
provocará um deslocamento no edifício. As cargas verticais deslocadas provocarão
esforços adicionais de 2a ordem. Se reprocessarmos a estrutura com estes esforços
adicionais, teremos deslocamentos adicionais, que por sua vez causarão novos esforços,
e assim sucessivamente, até que obtenhamos o equilíbrio.

Veja no capítulo de "Critérios gerais de pórtico" os parâmetros que podem ser


controlados no processo iterativo não linear.

O processamento de
análise não linear com o
sistema Mix é feito
através de um comando
separado do Pórtico-TQS.

6.5 Envoltória para detalhamento de vigas


Os casos e/ou combinações declarados como envoltória para
transferência para as vigas são acionados através de
comando do Pórtico-TQS ou do processamento global.
Forneça o número de cada carregamento a ser transferido

Modifique os carregamentos diretamente na tabela, ou use os


botões "Incluir" e "Remover" para incluir e remover casos.

A envoltória pode conter casos de carregamento de cargas verticais e horizontais, ou


somente horizontais. Se houverem cargas verticais, na transferência de esforços para
vigas, um arquivo .TEV será gerado, substituindo o cálculo de vigas contínuas pelo
cálculo do pórtico espacial. Se houverem apenas cargas horizontais, então apenas os
esforços devido à essas cargas serão transferidos, em um arquivo tipo .TEA, e estes
esforços serão somados aos calculados por vigas contínuas ou grelha.

Para mais detalhes sobre esta transferência para as vigas, consulte


neste manual o capítulo “Transferência de esforços para o
CAD/Vigas”.

6.6 Carregamentos para detalhamento de pilares


Os carregamentos transferidos serão considerados pelo CAD/Pilar em função do
modelo adotado para a geração e o processamento do Pórtico Espacial.
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Carregamentos 75

Quem comanda os esforços transferidos do pórtico para os


pilares é o quadro “Transferência para pilares” da edição de
carregamentos (comando “Editar” – “Critérios de geração
do modelo” – “Carregamentos”). Os esforços são gravados
em um arquivo tipo .TEP, na pasta de pilares.

6.6.1 Carregamentos para o terceiro modelo


Para este modelo o pórtico não deve transferir as combinações para o detalhamento de
pilares, e sim os casos de carregamentos horizontais (vento). O CAD/Pilar irá
reconhecer o modelo adotado para a geração e o processamento do Pórtico Espacial e
dimensionará os pilares combinando o carregamento vertical (reações das vigas) com
os carregamentos horizontais transferidos.

Por exemplo, para a definição dos carregamentos no pórtico espacial como abaixo:

Caso 1 Carga Vertical


Caso 2 Vento +X
Caso 3 Vento X
Caso 4 Vento +Y
Caso 5 Vento Y
Combinação 6 Caso 1 + Caso 2
Combinação 7 Caso 1 + Caso 3
Combinação 8 Caso 1 + Caso 4
Combinação 9 Caso 1 + Caso 5

Teremos as seguintes situações para transferência de solicitações para pilares:

Modelo Transferência para pilares


Carga vertical de grelha e/ou Certo: 2 3 4 5
viga contínua e horizontal do Errado: 1 2 3 4 5
pórtico Errado: 6 7 8 9

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6.6.2 Carregamentos para o quarto modelo


Para este modelo o pórtico deve transferir combinações de carregamentos, horizontais e
verticais, para o detalhamento de pilares, O CAD/Pilar irá reconhecer o modelo adotado
para a geração e o processamento do Pórtico Espacial e dimensionará os pilares para as
combinações transferidas.

Por exemplo, para a definição dos carregamentos no pórtico espacial como abaixo:

Caso 1 Carga Vertical


Caso 2 Vento +X
Caso 3 Vento X
Caso 4 Vento +Y
Caso 5 Vento Y
Combinação 6 Caso 1 + Caso 2
Combinação 7 Caso 1 + Caso 3
Combinação 8 Caso 1 + Caso 4
Combinação 9 Caso 1 + Caso 5

Teremos as seguintes situações para transferência de solicitações para pilares:

Modelo Transferência para pilares


Carga vertical e horizontal do Errado: 1 2 3 4 5
pórtico espacial Certo: 1 6 7 8 9
Errado: 6 7 8 9

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Geração do modelo processamento e análise 77

7. Geração do modelo processamento e


análise
Existe mais de uma maneira de gerar o modelo do pórtico a partir dos dados e plantas
de formas do edifício. Se você fizer o processamento global, as listagens de geração e
análise do modelo ficarão disponíveis para visualização no Pórtico-TQS. Vamos
examina-las.

7.1 Geração do modelo de pórtico

Vimos no capítulo "Guia rápido de operação",


que o comando de geração dentro do Pórtico-
TQS permite fazer quatro processamentos em
seqüência, para ELU, ELS ou ambos.

Tanto a geração do modelo do pórtico quando o


processamento do modelo geram relatórios
importantes.

Vamos mostrá-los.

7.2 Relatório da geração do modelo

Como resultado da geração do modelo, o


CAD/Formas gera um arquivo .POR com os dados
do pórtico e uma listagem, o arquivo PORFOR.LST
que pode ser listado através de comando no menu
"Visualizar".

No processamento são listados os critérios e carregamentos usados na geração do


pórtico, eventuais erros de codificação e características do pórtico gerado.

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78 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

7.2.1 Plantas envolvidas


Todas as plantas envolvidas na geração do modelo aparecem no início da listagem:

Processamento de plantas do edificio


====================================
Edificio ..... MODPLA
Projeto 9003
Planta BALDRAME
Projeto 10 Pasta C:\TQS\MODPLA\BALDRAME
Planta TERREO
Projeto 11 Pasta C:\TQS\MODPLA\TERREO
Planta MEZANINO
Projeto 12 Pasta C:\TQS\MODPLA\MEZANINO
Planta 3PAV
Projeto 13 Pasta C:\TQS\MODPLA\3PAV
Planta 4PAV
Projeto 14 Pasta C:\TQS\MODPLA\4PAV
Planta COBERT
Projeto 17 Pasta C:\TQS\MODPLA\COBERT
Planta CMAQ
Projeto 18 Pasta C:\TQS\MODPLA\CMAQ
Planta TPCX
Projeto 19 Pasta C:\TQS\MODPLA\TPCX

7.2.2 Dados e critérios para geração do modelo


São arquivos efetivamente usados na geração do modelo. Se estiverem fora da pasta
atual, serão mostrados com o caminho completo.

Arquivo de critérios ............... CRITPOR.DAT


Arquivo de carregamentos ........... CARRPOR.DAT
Condições de contorno .............. CONTPOR.DAT

7.2.3 Fck do edifício


Se o módulo de elasticidade foi calculado tomando-se o fck declarado no edifício, os
valores declarados aparecerão a seguir:

FCK no edificio:
================
FCK vigas = 250. kgf/cm2 ELALON = .2800E+07

7.2.4 Critérios gerais


Uma cópia dos critérios gerais efetivamente usados são listados a seguir. Você deve
verificar se os critérios usados eram os esperados:

Geração do modelo
=================
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Geração do modelo processamento e análise 79

FCK do concreto, kgf/cm2 ........................ 250.00 ( FCK )


Fator VEC p/cálculo de E em função do FCK ....... .00 ( VEC )
Uso de offset rígido ............................ Sim ( OFFRIG)
Módulo de elasticidade longitudinal ............. .2800E+07 ( ELALON)
Módulo de elasticidade transversal .............. .1120E+07 ( ELATRA)
Coeficiente de poisson .......................... .20 ( POISSO)
Peso específico do concreto ..................... 2.50 ( DESCON)
Eixo local do pilar ............................. Paralelo/principal ( EIXPRI)
Processo de distribuição de vento ............... Área de influência ( DISVEN)
Rigidez lateral alta em todas as vigas .......... Não (NRIGLAT)
Rigidez lateral fixa das vigas .................. 10.0 m4
Multiplica seção dos pilares p/diminuir desloc Z. Sim ( RIGAXI)
Multiplicador da seção dos pilares .............. 3.00 ( MULAXI)
Redutor de inércia à torção do comando TORÇÃO ... 1.00 ( REDTOR)
Redutor de inércia à flexão do comando FLEXÃO ... 1.00 ( REDFLX)
Inércia de cálculo das vigas .................... Seção T
Engastamento parcial das vigas .................. 1.00 ( ENGVIG)
Multiplicador de inércia das vigas de transição.. 10.00 ( MULETR)
Flexibilização das ligações viga-pilar .......... Sim ( FLXPIL)
Redutor do coef de mola nas ligações viga-pilar.. 1.00 ( REDMOL)
Multipl da larg de apoio nas ligações viga-pilar. 1.50 ( LEPMOV)
Coeficiente padrão de mola à rotação X........... .000
Coeficiente padrão de mola à rotação Y........... .000
Coeficiente padrão de mola à rotação Z........... .500E+05
Coeficiente padrão de mola à translação X........ .500E+05
Coeficiente padrão de mola à translação Y........ .500E+05
Coeficiente padrão de mola À translação Z........ .000

Estabilidade global
===================
Majorador de cargas vert p/cálculo de instabil.. 1.00 ( GAMAFZ)
Majorador de cargas horiz p/cálculo de instabil.. 1.40 ( GAMAFH)
Coeficiente de nao linearidade física ........... 1.00 ( COENLF)
Cálculo de GAMAZ com carga acidental reduzida.... Sim

Transferência de esforços
=========================
Força transfer. esforços verticais lajes planas.. Não (NTRNVER)
Consideração automática de GAMAZ na transf....... Sim
GAMAZ mínimo para considerar na transferência ... 1.100
GAMAZ máximo para considerar na transferência ... 1.300
Número de carregamentos verticais ............... 12
Número de carregamentos horizontais ............. 4
Número de combinações ........................... 44
Transferência de esforços para vigas definida ... Sim
Transferência de esforços para pilares definida . Sim

Modelo das lajes


================
Vigas recebem cargas das lajes calculadas como grelha

7.2.5 Relatório da geração do modelo: Carregamentos


Os casos, combinações e envoltórias de carregamento digitados aparecem a seguir:
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Casos de carregamento vertical


==============================
1 ( 1) 'Todas permanentes e acidentais dos pavimentos'
2 ( 2) 'Peso Próprio'
3 ( 3) 'Cargas permanentes'
4 ( 4) 'Cargas acidentais'
5 ( 5) 'EMPUXO'
10 ( 4) 'Cargas acidentais - Reduzidas'
11 ( 1) 'Todas permanentes e acidentais dos pavimentos - VTN'
12 ( 2) 'Peso Próprio - VTN'
13 ( 3) 'Cargas permanentes - VTN'
14 ( 4) 'Cargas acidentais - VTN'
15 ( 5) 'EMPUXO - VTN'
16 ( 4) 'Cargas acidentais - Reduzidas - VTN'

Casos de carregamento horizontal


================================
6 'Vento (1)'
V0= 42.0 m/s S1= 1.00 Rug=4 / CL=B S3= 1.00 Ca= 1.20 A= 90.0ø
7 'Vento (2)'
V0= 42.0 m/s S1= 1.00 Rug=4 / CL=B S3= 1.00 Ca= 1.20 A= 270.0ø
8 'Vento (3)'
V0= 42.0 m/s S1= 1.00 Rug=4 / CL=B S3= 1.00 Ca= 1.10 A= .0ø
9 'Vento (4)'
V0= 42.0 m/s S1= 1.00 Rug=4 / CL=B S3= 1.00 Ca= 1.10 A= 180.0ø

Combinações de carregamentos
============================
1 'ELU1/PERMACID/PP+PERM+ADIA+ACID'
Caso 2 Coeficiente 1.000
Caso 3 Coeficiente 1.000
Caso 5 Coeficiente 1.000
Caso 4 Coeficiente 1.000

Envoltória de carregamentos a ser transferida para vigas


========================================================
17 18 19 20 21 22 23 24 25 39 40 41 42 43
44 45 46 47

Carregamentos a serem transferidos para pilares


===============================================
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 48
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

7.2.6 Outros critérios


Caso tenham sido declarados outros critérios ou restrições na entrada do pórtico, tais
como redutores de inércia, articulações e coeficientes de mola, eles serão listados a
seguir.

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Geração do modelo processamento e análise 81

7.2.7 Carregamento de vento


A listagem mostra para cada caso de carregamento, por piso, os dados usados para
cálculo da força de vento atuante no piso.

Caso 6 Piso 2 L= 20.5 m PD= 2.70 m Q= .046 tf/m2 F = 3.09 tf


V0= 42.0 m/s S1= 1.00 Rug=4 / CL=B S2= .65
S3= 1.00 Ca= 1.20 H = 1.4 m A= 90.0ø

Caso 7 Piso 2 L= 20.5 m PD= 2.70 m Q= .046 tf/m2 F = 3.09 tf


V0= 42.0 m/s S1= 1.00 Rug=4 / CL=B S2= .65
S3= 1.00 Ca= 1.20 H = 1.4 m A= 270.0ø

L é a largura do edifício na direção considerada, PD o pé direito do piso, Q a pressão de


vento, F a força total de vento no piso, V0, S1, Rug, CL, S3, CA os parâmetros de vento
fornecidos pelo engenheiro, S2 o parâmetro calculado em função de Rug e CL, H a cota
de cálculo de vento e A a direção do vento.

7.2.8 Dados das plantas de formas


São listados número dos pisos transferidos, número do projeto associado a cada piso,
cotas, pé-direitos e a quantidade de nós, vigas, pilares e lajes por piso. O CAD/Formas
numera todos os nós e barras de cada piso antes de passar para o piso seguinte. Com
isto, cada piso tem um número de nó e barra inicial, que é mostrado nesta listagem.

Modelo da forma
===============
PISO Proj COTA Pe Dir No ini Bar ini Nos Vigas Pilares Lajes

0 10 -3.0 .00 1 1 44 15 22 0
1 11 .0 3.00 56 51 57 12 13 7
2 12 2.7 2.70 101 126 38 7 12 1
3 13 5.5 2.80 133 171 82 12 12 6
4 14 8.3 2.80 201 259 80 12 12 3
5 14 11.1 2.80 261 339 80 12 12 3
6 14 13.9 2.80 319 417 80 12 12 3
7 17 16.9 3.00 377 495 82 14 12 8
8 18 19.6 2.70 443 583 12 6 4 3
9 19 22.6 3.00 461 607 12 6 4 3

7.2.9 Resumo dos dados do pórtico


O CAD/Formas mostra quantidade total de nós, barras, etc e o resumo de cada caso de
carregamento:

Modelo do pórtico espacial


==========================

Nós ................................ 476


Materiais .......................... 2
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Seções ............................. 77
Barras ............................. 628
Restrições ......................... 11

Caso de carregamento ............... 1


===>>> Todas permanentes e acidentais dos pavimentos
Forças nos nos ..................... 667
Carregamentos nas barras ........... 3160
Somatória de cargas verticais....... 2731.29 tf

Caso de carregamento ............... 2


===>>> Peso Próprio
Forças nos nos ..................... 655
Carregamentos nas barras ........... 3124
Somatória de cargas verticais....... 1610.40 tf

7.2.10 Relação pórtico formas


Cada barra do pórtico gerado está associada a uma viga ou pilar. Esta relação é
mostrada na listagem da relação pórtico formas:
P1 Piso : 1 1 2 3 4 5 6 7
Barra: 51 52 126 172 259 339 417 495
Ang.L: 292 292 292 180 180 180 180 180

Viga Barras - Piso 1


===========================
V1 73 76 77 79
V2 81 83
V3 85 87 88
V4 90 93 95
V5 98 100 104 105

7.3 Processamento do pórtico Analise Linear


A análise de esforços, através do processamento do pórtico pode ser por três caminhos
diferentes:

 No processamento global do CAD/Formas;


 No processamento de geração do modelo;
 Através do comando "Processar, Esforços, Cálculo de esforços – Resolvedor
padrão” do Pórtico-TQS.

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O arquivo de dados de pórtico gerado pelo CAD/Formas tem um nome do tipo


FORnnnn.POR, onde nnnn é o número do projeto do edifício.

O sistema gera a listagem com esforços, reações


de apoio e deslocamentos no arquivo com o
mesmo nome do .POR, mas tipo .LST, que pode
ser examinado no menu "Visualizar".

7.4 Resolvedor de pórtico


O processamento do pórtico espacial será feito pelo sistema de análise do Pórtico-TQS,
ou opcionalmente pelo sistema MIX. Se a opção MIX estiver disponível, será
automaticamente utilizada. O resolvedor atual do pórtico pode ser definido através do
comando "Configurações, Gerenciador", menu "Pórtico espacial":

O resolvedor padrão poderá ser MIX ou Pórtico-TQS. A segunda opção do menu acima
permite fixar o uso do Pórtico-TQS.

7.5 Processamento do pórtico Análise Não Linear


Se a opção "MIX - Análise não linear" estiver implementada, então você poderá obter o
resultado da análise não linear de combinações de carregamento. Estas combinações
poderão conter carregamentos verticais e horizontais.

O processamento de
pórticos por análise não
linear só pode ser feita
através do menu ao lado.
Nem o processamento
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84 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

global, nem o
processamento de geração
do modelo acionam este
sistema.

Na análise pode-se levar em conta as duas parcelas não lineares da matriz de rigidez
secante, Kg() e K1(r), ou somente a matriz de rigidez geométrica Kg(). A escolha
entre essas duas opções deverá ser realizada na edição dos critérios de geração do
modelo do pórtico, veja ilustração a seguir, esta escolha valerá para a análise de todas
as combinações definidas para esse fim.

7.5.1 Aspectos teóricos da Análise Não Linear


 Hipóteses Adotadas

A fundamentação teórica do módulo de análise não linear geométrica de pórticos


espaciais implementado no MIX está descrita no artigo “Um Programa para Análise
Não Linear Geométrica em Microcomputadores” [1]. Nesta formulação são admitidas
as seguintes hipóteses:

- Navier-Bernoulli;
- Pequenas deformações e rotações moderadas (da ordem da raiz da deformação);
- Material elástico linear;
- Uso do método dos elementos finitos como ferramenta de discretização.

 Matriz de Rigidez Secante

A matriz de rigidez secante da estrutura passa a ser expressa pela soma das três
parcelas:

Ks=Ke+Kg()+Kl(r) (I)

A parcela Ke é a clássica matriz de rigidez elástica linear

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Geração do modelo processamento e análise 85

Já a parcela Kg() é a matiz de rigidez elástica linear. Essa matriz tem esse nome
porque seus termos são função apenas da geometria dos elementos da estrutura e da
tensão atuante nesses elementos, não importando as suas propriedades físicas. Nas
estruturas de barras (pórtico ou treliça), tal matriz leva em consideração a alteração da
rigidez lateral da barra devido à força axial.

Para os elementos de barra (pórtico ou treliça), a Kl(r) expressa as forças axiais


decorrentes dos deslocamentos nodais perpendiculares às respectivas barras, não
consideradas na análise linear. A figura a seguir representa um caso onde esse efeito de
segunda ordem é importante.

Deve-se ressaltar que, embora as interpretações físicas comentadas acima só se


apliquem a elementos do tipo barra, a matriz de rigidez secante de qualquer tipo de
elemento estrutural pode ser representada através da expressão (I).

Na análise de edifícios altos sujeitos a ação do vento, comumente, os momentos de


segunda ordem gerados pelo deslocamento lateral da massa dos andares do edifício
são determinados através de uma técnica iterativa denominada de P-Delta. Tal técnica
equivale matematicamente a uma análise não linear geométrica onde se considera como
matriz secante das barras somente as parcelas: Ke, K’g() A matriz K’g() para o
elemento de pórtico é definida da seguinte forma:

– Termos das linhas e colunas correspondentes aos graus de liberdade de


translação => idênticos aos do elemento de treliça;

– Termos das linhas e colunas correspondentes aos graus de liberdade de


rotação => todos nulos.

 Método Empregado na Solução do Sistema de Equações Não Lineares

O algoritmo de solução (solver) implementado no MIX foi o Newton-Raphson


modificado, usando-se a matriz de rigidez elástica linear como matriz secante.
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86 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

 Limitações do Módulo Não Linear Geométrico do MIX

A utilização do módulo só é possível nos casos onde todas as hipóteses descritas no


item “Hipóteses Adotadas“, possam ser adotadas.

O módulo também não converge em situações de equilíbrio pós-crítico ou quando a


matriz de rigidez elástica linear da estrutura for singular, por exemplo, nos casos de
hipostaticidade.

Existem situações onde a contribuição da matriz Kl(r), tende a enrijecer fortemente a


estrutura. Em tais casos, embora a estrutura seja estável, o algoritmo de solução (solver)
pode se mostrar ineficiente na determinação da resposta da estrutura.

 Referências Bibliográficas

[1] Sérgio Pinheiro e Ricardo L. S. França, Um programa para Análise Não Linear
Geométrica em Microcomputadores, Simpósio EPUSP sobre estruturas de concreto
armado,1989;
[2] D. A. Nagy e M. König, Geometrically nonlinear finite element behaviour using
buckling mode superposition, Computer methods in applied mechanics and
engineering, vol. 19, 1979, 447-484;
[3] Joaquim E. Mota, Dissertação de Mestrado, COPPE-UFRJ 1987;
[4] Souza Lima e Venâncio Filho, A noção de Rigidez tangente no Estudo da Não
Linearidade Geométrica de Estruturas Reticuladas, V Conferência Latina - Americana
para métodos computacionais em engenharia, 1984.

7.6 Processamento do pórtico Análise Dinâmica /


Sísmica
O processamento do pórtico para a análise dinâmica / sísmica deverá seguir seqüência
lógica de operação:

 O modelo de pórtico espacial, definido nos dados do edifício


 Todas as plantas de formas definidas e processadas
 Dependendo do modelo, vigas e lajes processadas
 Edição dos critérios e dos carregamentos para a geração do modelo do pórtico
 Geração do modelo do pórtico
 Edição dados de análise sísmica
 Processamento do pórtico espacial
 Visualização dos resultados

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Geração do modelo processamento e análise 87

Na execução da seqüência de comandos “Processar” - “Processamento de esforços” -


“Cálculo dos esforços” o Sistema Pórtico-TQS reconhece a existência do caso de
carregamento referente a sismo, possibilitando a posterior análise dos resultados.

7.6.1 Análise Dinâmica / Sísmica no Sistema CAD/TQS


O interesse em atender as exigências das normas de países que se encontram em áreas
sísmicas nos levou a considerar a implementação no Sistema CAD/TQS de um módulo
de análise para determinação dos efeitos da ação de sismos sobre estruturas de edifícios.

Na análise estática de edifícios da versão corrente do Sistema CAD/TQS, admite-se que


a estrutura seja constituída de material elástico linear e adota-se o modelo de pórtico
espacial com ligações nodais semi-rígidas.

A nossa idéia foi que no primeiro momento deveríamos implementar um módulo de


análise sísmica supondo ainda as estruturas com comportamento em regime elástico
linear.

Verificamos que, geralmente, as normas dos diferentes paises permitem a determinação


dos efeitos da ação dos sísmos através de 3 métodos: análise estática equivalente,
análise modal com espectros de resposta (análise modal espectral) e análise com a
integração das equações do movimento ao longo do tempo (time-history analysis)

Na análise estática equivalente, a ação dos sismos é representada através de forças


estáticas. Tal análise é somente aplicável a estruturas regulares e tem o inconveniente
de o roteiro para cálculo das forças estáticas equivalentes depender de cada norma.

Diferentemente da time-history analysis, na análise modal espectral somente os valores


máximos da resposta estrutural, em termos de deslocamentos, esforços e reações, são
calculados. Tal fato torna o custo computacional dessa análise baixo quando comparado
ao da time-history analysis. Conseqüentemente, a análise modal espectral é uma das
estratégias mais utilizadas na determinação dos efeitos de sismos sobre estruturas.

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88 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Baseados nessas constatações resolvemos começar o nosso módulo de análise sísmica


implementando a análise modal espectral. Nesse módulo, a ação do sismo sobre as
estruturas é representada por um conjunto de espectros de resposta aplicado a base da
estrutura ao longo de 3 eixos ortogonais. Obtendo-se, como resultado dessa análise,
uma medida estatística para os valores máximos da resposta da estrutura a essa ação.

7.6.2 Análise Modal Espectral Geral


As equações de equilíbrio dinâmico de uma estrutura de um edifício submetida a uma
excitação sísmica, representada por acelerações na sua base, são expressas por:

Ku(t)+Cú(t)+Mü(t)=mxügx(t)+myügy(t)+mzügz(t)

Onde:

K Matriz de rigidez;
C Matriz de amortecimento;
M Matriz de massa;
u Deslocamentos relativos à base;
ú Velocidades relativas à base;
ü Acelerações relativas à base;
mx Forças inerciais correspondentes a uma aceleração unitária da base, direção X;
my Forças inerciais correpondentes a uma aceleração unitária da base, direção Y;
mz Forças inerciais correpondentes a uma aceleração unitária da base, direção Z;
ügx Componente da aceleração da base na direção X;
ügy Componente da aceleração da base na direção Y;
ügz Componente da aceleração da base na direção Z.

A análise modal espectral tem por objetivo calcular a máxima resposta para essas
equações, ao invés de buscar determinar todo o histórico dessa resposta ao longo do
tempo. Nessa análise, as componentes da aceleração em cada direção são representadas
através de curvas de espectros de respostas que expressam a relação: aceleração
espectral versus período (ou freqüência) da estrutura.

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No módulo de análise modal espectral do Sistema CAD/TQS podem-se especificar


espectros de resposta segundo 3 eixos X1, X2 eX3. Tais eixos constituem um sistema
de eixos direto e ortogonal em que o eixo X3 é vertical, i.e., paralelo ao eixo global de
referência da estrutura Z. No entanto, mesmo quando são especificados espectros de
resposta relativos aos 3 eixos, somente um valor positivo é produzido para cada
variável deslocamento nodal, esforço e reação. Tal valor é calculado combinando-se os
resultados obtidos para cada uma das direções X1, X2 e X3.

Qualquer número de análises modais espectrais pode ser definido e executado nesse
módulo.

Veja neste manual nos capítulos “Dados da Análise Sísmica” e “Visualização dos
resultados da Análise Sísmica”.

7.7 Relatório de esforços em vigas e pilares

Este processamento lista todos os esforços


nas vigas relativos aos carregamentos de
envoltória para vigas e de transferência
para pilares.

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O resultado será chamado no menu


"Visualizar".

7.7.1 Exemplo do relatório de esforços em vigas e pilares


A listagem começa com as vigas. Primeiro são mostrados os casos da envoltória, para
os quais serão mostrados os esforços nas vigas:
Casos de carregamentos - Vigas
==============================

17 'ELU1/PERMACID/PP+PERM+ADIA+ACID'
18 'ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+ADIA+ACID+0.6VENT1'
19 'ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+ADIA+ACID+0.6VENT2'

Para cada um dos casos listados são mostrados os esforços:

Esforços em vigas
=================
Piso= 1
Viga Tr Barr Cas Torsor Fletor Cortan Desloc Torsor Fletor Cortan Desloc
Ini-tfm Ini-tfm Ini-tf Ini-cm Fin-tfm Fin-tfm Fin-tfm Fin-cm

1 1 73 17 .0 -4.8 9.7 .0 .0 -9.4 -11.0 .0


18 .0 -5.9 10.0 .0 .0 -8.2 -10.7 .0
19 .0 -3.7 9.4 .0 .0 -10.5 -11.3 .0

2 1 81 17 .0 -.9 2.3 .0 .0 1.8 .2 -.1


18 .0 -.9 2.3 .0 .0 1.8 .2 -.1
19 .0 -.9 2.3 .0 .0 1.8 .2 -.1

Piso= 2
Viga Tr Barr Cas Torsor Fletor Cortan Desloc Torsor Fletor Cortan Desloc
Ini-tfm Ini-tfm Ini-tf Ini-cm Fin-tfm Fin-tfm Fin-tfm Fin-cm

1 1 138 17 .0 -2.6 2.4 .0 .0 -2.7 -2.4 .0


18 .0 -2.7 2.4 .0 .0 -2.7 -2.4 .0
19 .0 -2.6 2.4 .0 .0 -2.7 -2.4 .0

2 1 146 17 .0 -.5 1.7 .0 .0 1.7 .3 -.1


18 .0 -.5 1.7 .0 .0 1.7 .3 -.1
19 .0 -.5 1.7 .0 .0 1.7 .3 -.1

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Geração do modelo processamento e análise 91

Para cada piso, para cada viga, para cada trecho (Tr) é mostrado o número da barra
(Barr) correspondente ao trecho. Para cada caso (Cas) são mostrados os esforços de
momento torsor MX, momento fletor MY e força cortante FZ, nas extremidades inicial
e final. Você pode ver os diagramas nas barras através do visualizador (adiante) ou
manualmente, "pendurar" os diagramas isostáticos devido ao carregamento nas barras
sobre os momentos extremos calculados pelo Pórtico-TQS. O deslocamento mostrado
na listagem é apenas a componente vertical.

Note que em cada nó existem 6 esforços, mas apenas os 3 mais importantes para
detalhamento são mostrados. Conforme o carregamento no pórtico, o engenheiro deve
decidir se há necessidade de considerar ou não os outros esforços na viga.

Antes de mostrar os esforços nos pilares são mostrados os casos de carregamento que
serão considerados, declarados como casos transferidos para pilares:

Casos de carregamentos - Pilares


================================
26 'ELU2/PERMACID/PP+PERM+ADIA+ACID_R'
27 'ELU2/ACIDCOMB/PP+PERM+ADIA+ACID_R+0.6VENT1'
28 'ELU2/ACIDCOMB/PP+PERM+ADIA+ACID_R+0.6VENT2'

e, para cada um dos casos listados, os esforços nos pilares:


Esforços em pilares - sistema LOCAL
===================================
Pil Ps Barr Cas Mom Y Mom Z Normal DeslXY Mom Y Mom Z Normal DeslXY
Ini Ini Ini Ini Fim Fim Fim Fim
tfm tfm tf cm tfm tfm tf cm
P1
180ø 7 495 26 -.3 9.6 12.7 .3 .9 -5.4 15.0 .2
27 -.4 9.6 12.9 .1 1.0 -5.4 15.1 .1
28 -.1 9.6 12.5 .7 .8 -5.3 14.8 .5
29 -.3 8.9 12.6 .4 .9 -5.7 14.9 .3

6 417 26 -1.8 9.5 29.7 .2 1.5 -7.4 31.8 .1


27 -1.9 9.4 30.0 .1 1.6 -7.4 32.1 .1
28 -1.6 9.5 29.3 .5 1.3 -7.4 31.4 .4

Pil Ps Barr Cas Mom Y Mom Z Normal DeslXY Mom Y Mom Z Normal DeslXY
Ini Ini Ini Ini Fim Fim Fim Fim
tfm tfm tf cm tfm tfm tf cm
P2
180ø 9 607 26 -4.6 .4 9.6 .6 -.9 -.5 12.8 .4
27 -5.0 .4 9.7 .1 -1.6 -.5 12.9 .0
28 -4.3 .5 9.5 1.1 -.3 -.5 12.7 .8
8 583 26 -29.5 .4 49.2 .4 -25.5 -.2 52.0 .3
27 -31.0 .4 49.6 .0 -25.7 -.2 52.4 .1
28 -28.0 .4 48.8 .8 -25.4 -.2 51.6 .7
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Para cada pilar (Pil), para cada piso (Ps), é mostrada a barra correspondente. Para cada
barra, para cada caso de carregamento (Cas) são mostrados os momentos MY e MZ
solicitantes na barra segundo o sistema local da barra e a força normal FX, para o início
(parte superior ) e o fim (parte inferior) da barra. O deslocamento mostrado é a
componente exclusivamente horizontal.

Note a observação na listagem, Sistema LOCAL, indicando que os resultados estão no


sistema local da barra. Veja no capítulo "Critérios gerais", o esquema do sistema local
de cada barra. Lembre-se que os pilares tem o nó inicial em cima e o final em baixo. O
ângulo do eixo Y do pilar em relação ao sistema global é mostrado sob o número de
cada pilar.

Finalmente são mostradas as reações de apoio, com os 6 esforços resultantes em cada


nó. O programa mostra o pilar (Pil), o nó que recebeu restrição e os esforços, para cada
caso (Cas) de carregamento.
Reações nos apoios - sistema GLOBAL
A força X positiva empurra o apoio no sentido do eixo X
O momento X positivo gira o apoio em torno do eixo X no sentido horário
=======================================================================

Pil Nó Cas For X For Y For Z Mom X Mom Y Mom Z


tf tf tf tfm tfm tfm

S1 1 1 -1.9 .4 110.9 2.3 -1.9 .0


26 -2.0 .1 109.7 3.1 -2.5 .0
27 -2.0 .7 111.5 .5 -.5 .0
28 -2.0 -.6 107.9 5.6 -4.4 .0
S2 2 1 -.3 .4 212.6 8.2 .0 .0
26 -.3 -.9 209.6 12.5 .0 .0
27 -.3 1.4 210.9 -6.1 .0 .0

É importante entender o sistema em que são mostradas as reações de apoio. Em


primeiro lugar, não há rotação dos apoios, as reações estão no sistema global. Em
segundo lugar, as reações mostradas são esforços do pórtico nas fundações, segundo a
convenção:

 A reação de força Z positiva nas fundações é a resultante do carregamento vertical.


 As demais reações de força e momento estão atuando sobre as fundações, isto é, a
força X positiva empurra a fundação no sentido X.

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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 93

8. Edição interativa dos dados do


modelo do pórtico
O Pórtico-TQS permite modificar interativamente os dados gerados pelo sistema
(arquivo .POR). Você pode criar novas barras, novos carregamentos, modificar seções,
considerar efeito de temperatura, empuxo, etc.

Você deve fazer estas modificações com o edifício no seu lançamento final. Se você
modificar o edifício posteriormente, e regerar o modelo de pórtico, você perderá as
alterações feitas, e um novo modelo será gravado.

A edição do arquivo .POR é feita dentro do menu "Editar".


você também pode modificá-lo, com muito mais trabalho,
diretamente através do EDITW, com o comando "Editar
arquivo .POR". O pórtico chamado é o do edifício atual.

8.1 Ambiente do programa de edição de dados


Esta é a tela inicial do programa, com todos os comandos disponíveis no menu
suspenso, e os comandos mais usados nas barras de ferramentas.

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8.2 Menu principal do editor

Através do menu “Arquivos”, você poderá abrir e fechar


arquivos .POR fora do padrão do edifício. Apenas um arquivo
pode ser aberto por vez.

No menu “Editar”, existe um comando que localiza barras e nós.

O menu “Exibir” contém os comandos de janela comuns a


outros programas TQS, bem como os itens “Parâmetros de
Visualização” e “Editar Cores"

O menu “Geometria” dá acesso as janelas que editam os


dados do projeto, da geometria do pórtico e da Análise
não-linear.

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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 95

O menu “Carregamentos” abre, fecha e adiciona


casos de carregamentos originais. Através dele,
você também poderá editar as cargas que
compõem os mesmos, bem como os dados da
envoltória.

O menu “Combinações” abre, adiciona e edita os


dados das combinações.

8.3 Editando dados em tabelas


Em praticamente todas janelas de edição de dados do pórtico, você encontrará uma
tabela acompanhada de uma barra de status e alguns botões. Veja a função de cada um
deles através do exemplo a seguir.

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Veja a seguir a ilustração de uma “Janela de Auxílio”

8.4 Gerando dados


Na maioria das janelas com
tabelas, a geração de dados é
permitida. Como você já viu na
figura anterior, a janela de geração
é acionada pelo botão “Gerar”.

O número de dados a serem


gerados é sempre adicional, isto é,
não conta a linha da tabela usada
na geração.

8.5 Localizando barras e nós

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Quando você estiver trabalhando com um


pórtico muito complexo e precisar
localizar um nó ou barra, basta abrir a
janela abaixo. Uma indicação aparecerá
no desenho do pórtico.

A seguir, você conhecerá as principais


janelas do programa.

8.6 Dados gerais do projeto

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8.7 Edição das coordenadas dos Nós

8.8 Edição dos dados dos Materiais

8.9 Edição dos dados de Seções

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8.10 Edição dos dados de Barras

8.11 Edição dos dados das Restrições

8.12 Dados da Análise Não-Linear

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8.13 Edição dos dados de modos de Vibração/Massa

8.14 Edição dos dados dos Carregamentos


O programa trabalha com um caso de

carregamento por vez. Você pode abrir um caso

existente , adicionar um novo caso , ou

fechar o caso atual . Você só pode editar um

carregamento aberto.

Cada caso de carregamento é formado por 4 tipos de cargas: forças nos nós, forças nas
barras, engastamentos perfeitos e efeitos de temperatura.

Utilize o botão Pick das janelas para selecionar um nó ou uma barra carregada.

8.14.1 Dados gerais do caso de carregamento


Altere os dados gerais do carregamento aberto com o comando "Carregamentos, Dados
gerais":
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8.14.2 Dados de Forças nos Nós

8.14.3 Dados de Forças nas Barras

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8.14.4 Esforços de engastamento perfeito

8.14.5 Efeito de temperatura nas barras

8.14.6 Envoltória de Carregamentos


A envoltória de carregamentos dentro do arquivo .POR é a mesma declarada no arquivo
de carregamentos CARRPOR.DAT, para transferência de esforços para detalhamento de
vigas. O Pórtico-TQS lista nos resultados do processamento atual, a envoltória de
esforços nas barras e reações de apoio.

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8.15 Edição de Combinações de carregamentos


Combinações podem ser abertas ou adicionadas. Uma combinação de carregamentos
consiste em uma seqüência de carregamentos, cada um multiplicado por um fator.

Combinações podem ser marcadas como "Não lineares". O processamento do pórtico


por processo P-delta neste caso deverá ser feito através do módulo Mix.

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8.16 Dados da Análise Sísmica


Os dados de Análise Sísmica deverão ser definidos somente após o modelo do pórtico
ter sido gerado, para tanto utilize a seqüência de comandos: “Editar” – “Dados de
pórtico”.

Os dados de Análise Sísmica são definidos com um caso de carregamento referente s


sismo, para definir um novo caso ou editar um caso existente utilize a seqüência de
comandos: “Carregamentos” – “Dados de sismo”.

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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 105

8.16.1 Análise modal espectral geral

 Espectros:
Na análise modal espectral do Sistema CAD/TQS a ação do sismo sobre as estruturas é
representada por um conjunto de espectros de resposta aplicado a base da estrutura ao
longo de eixos ortogonais, X1, X2 e X3, onde os eixos X1 e X2 são horizontais e X3
vertical.

 Taxa de Amortecimento
Relação entre o amortecimento da estrutura e o seu amortecimento crítico.

 Fator de Ponderação
Fator a ser aplicado aos valores da aceleração do espectro de resposta corrente.

 Ângulo da Excitação
O parâmetro Ângulo da Excitação define o sistema de coodenadas local X1, X2 e X3
relativo ao qual os espectros de resposta são especificados. O eixo local X3 é sempre
paralelo ao eixo global Z. Se o Ângulo da Excitação for nulo, os eixos X1 e X2
coincidem com os eixos globais X e Y, respectivamente. Se Ângulo da Excitação for
diferente de zero, o valor desse parâmetro corresponde ao ângulo formado entre o eixo
global de referência da estrutura X e o eixo X1.

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 Método para cálculo da resposta máxima numa direção:


Para cada espectro de resposta, definido pelo usuário ao longo da direção de um dos
eixos, X1, X2 e X3 calcula-se a resposta máxima (deslocamentos máximos, esforços
máximos e reações máximas) de cada um dos modos de vibração usados na análise.
Em seguida, as respostas máximas correspondentes a esses modos de vibração são
combinadas usando-se um dos métodos descritos abaixo, obtendo-se, assim, a resposta
máxima da estrutura devida ao espectro.

CQC (Complete Quadratic Combination): combinação quadrática completa;


SRSS (Square Root of Sum of Squares): raiz quadrada da soma dos quadrados.

 Método para cálculo da resultante da resposta máxima:


A resposta máxima da estrutura é calculada combinando-se as respostas máximas
devidas a cada um dos espectros, aplicados ao longo das direções X1, X2 e X3, usando-
se um dos seguintes métodos:

CQC (Complete Quadratic Combination): combinação quadrática completa;


SRSS (Square Root of Sum of Squares): raiz quadrada da soma dos quadrados.

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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 107

 Selecionar / Editar Espectros:


Acione o botão “Selecionar / Editar Espectros”, para ter acesso a edição destes dados.

8.16.2 Análise modal espectral segundo a norma portuguesa


Acione a caixa de listagens “Tipo de análise / Norma:” para ter acesso a edição dos
dados baseados em outras normas.

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Na customização da análise modal espectral para atender as recomendações do


Regulamento Português consideramos as observações que nos foram enviadas pelo
Eng. Ricardo Texeira Duarte do LNEC que aqui, deste já, agradecemos. Deste modo,
foram adotadas os seguintes critérios:

 Massas da estrutura
Correspondentes ao valor médio das cargas permanentes e ao valor quase permanente
das cargas variáveis que atuam na estrutura.

 Ações Sísmicas
A estrutura poderá ser analisada para 2 ações sísmicas. Cada ação (tipo 1 e tipo 2) tem
2 componentes horizontais ortogonais entre si, X1 e X2, com mesmo espectro. Os
espectros de resposta médios correspondentes a tais ações para as diferentes zonas
sísmicas e os tipos de terreno do continente português estão descritos no Anexo III
RSA. Os eixos horizontais X1 e X2, ao longo dos quais se considera a atuação dos
espectros de resposta, são paralelos aos eixos globais de referência da estrutura X e Y,
respectivamente. A consideração na análise modal espectral da componente vertical de
ação dos sismos fica a critério do usuário. Quando considerada, seu espectro de
resposta médio será obtido do espectro usado nas componentes horizontais
multiplicando por 2 terços as respectivas ordenadas.

 Tipo de Ação sísmica:


Ações sísmicas descritas em 1.2 do Anexo III do RSA.
Tipo 1 sismo magnitude moderada a pequena distância focal;
Tipo 2 sismo de maior magnitude a uma maior distância focal.

 Tipo de Terreno
Tipos da natureza do terreno descritos no artigo 29º do RSA.
Tipo I rochas e solos coerentes rijos;
Tipo II solos coerentes muito duros, duros e de consistência média; solos incoerentes
compactos;
Tipo III solos coerentes moles e muito moles; solos incoerentes soltos.

 Taxa de Amortecimento
Relação entre o amortecimento da estrutura e o seu amortecimento crítico.
A taxa de amortecimento da estrutura a ser analisada poderá assumir somente um dos
seguintes valores: 2%, 5% ou 10%.

 Zona sísmica
Campo com a lista das zonas sísmicas do território continental português, indicadas no
mapa da fig. III-1 do anexo III do RSA.

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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 109

 Ativa Componente Vertical


Condição que indica se o espectro de resposta médio relativo a componente vertical
deve ser considerado na análise.

8.17 Controlando a visualização


O menu "Exibir" tem uma série de comandos de
visualização. O primeiro grupo de comandos funciona de
acordo com as convenções do EAG, manipulando janelas
para enquadrar, cercar, afastar, deslocar e janela anterior.

Os comandos de visualização lateral e vistas A,B,C,D,


permitem mudar o ângulo de observação do pórtico no
espaço.

Os "Parâmetros de visualização" permitem a seleção de nós,


barras e restrições a serem visualizados.

O comando "Editar cores" permite, nesta seção gráfica,


controlar as cores dos elementos do pórtico.

8.17.1 Parâmetros de visualização da edição de dados


Na janela “Parâmetros de Visualização”, você poderá escolher quais entidades serão
visualizadas no desenho do pórtico, bem como controlar o tamanho dos textos

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110 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

8.17.2 Edição de cores


Na janela “Editar Cores”, você poderá definir as cores das entidades visualizadas no desenho do
pórtico.

8.18 Salvando o Arquivo .POR


O salvamento do arquivo editado é feito na saída do programa. Feche o programa de
edição, e confirme o não o salvamento.

8.19 Restrições na alteração do modelo


Os modelos de pórtico espacial gerados no CAD/TQS mantêm uma relação,
denominada Pórtico-Formas, que associa cada barra do pórtico a um elemento
estrutural. Esta associação é numérica, e não pode ser alterada no arquivo .POR.

Assim, você pode criar novas barras e restrições no modelo, mas não pode modificar a
topologia, nem eliminar barras do modelo existente. Se isto for feito, a relação Pórtico-
Formas poderá se degenerar, e todas as operações de transferência de esforços poderão
transmitir informações inválidas para detalhamento de vigas e pilares.

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Visualização de Pórtico Espacial 111

9. Visualização de Pórtico Espacial


O menu "Visualizar" chama
através da opção
"Visualizador de pórticos" o
visualizador de geometria,
carregamentos, esforços e
deslocamentos. Este
visualizador é usado
também pelo sistema
Grelha-TQS.
Pode ser visualizado tanto o
modelo ELU como o ELS.

Na primeira vez em que a visualização é feita, o Pórtico-TQS faz um processamento


preliminar com o arquivo .POR, gerando arquivos de trabalho com o objetivo de
acelerar a visualização. Este processamento só é feito, automaticamente, se o arquivo
.POR for regerado ou alterado.

O visualizador tem 3 modalidades de desenho:

 O desenho de pisos, onde um determinado piso é visualizado como se fosse uma


grelha, e os esforços MX, MY, FZ e deslocamento DZ são rebatidos no plano do
piso;

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112 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

 O desenho de pilares, onde as barras que representam os pilares são vistas


esquematicamente em elevação, e os diagramas rebatidos no plano de projeção;

 O desenho espacial, onde carregamentos, diagramas e deslocamentos são


mostrados no espaço através de uma projeção paralela de ângulo qualquer.
-1
.3
-2

.8

-2
. 3 .7
-1
CAD/Formas - cargas verticais

1.0
-1
.6 2
FOR0002 Caso 1 Piso 1 a 2

2.
.2
-1
1.4

6.6
Espacial - Momento Y

4.7
.1
-2
-3

.
PORTICO EXEMPLO

-3
1

. 1 .3
-2
-1

0
2.
.5

-2
.3
.4
-1

1.2
5.7
Z 4.0
Y X

Os modos de operação podem ser controlados através dos menus suspensos ou das
barras de ferramentas:
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Visualização de Pórtico Espacial 113

9.1 Lógica de operação


O visualizador é uma aplicação do Editor de Aplicações Gráficas EAG. O engenheiro
escolhe os parâmetros para visualização tais como modalidade de desenho, ângulo da
vista, tipo de diagrama, etc. Ao acionar o comando "Exibir, Regerar", o desenho com os
parâmetros atuais é gerado na memória e mostrado na tela. Cada novo comando
"Regerar" apaga o desenho anterior na memória e gera um novo desenho.

O desenho mostrado na tela pode ser editado imediatamente, através de operações de


apagar, mover, copiar, alterar e trocar de nível de elementos. Em desenhos densos, com
interferência de textos, você pode facilmente mover textos e verificar os valores
mostrados. A qualquer momento, o desenho na tela pode ser salvo em disco para
posterior edição pelo editor gráfico de formas (com mais recursos) e para plotagem.

Existem 5 categorias de parâmetros para geração de desenho:

 Tipo de desenho: pisos, pilares ou espacial;


 Elementos visualizados: barras, nós, numerações, caso de carregamento,
diagramas, deslocamentos, cargas aplicadas;
 Parâmetros de desenho: escalas, multiplicadores, precisão, geração de legenda;
 Seleção de barras: piso inicial, piso final, barras somente horizontais ou verticais e
prisma de seleção;
 Parâmetros de vista: vetor de visualização.
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114 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

O visualizador tem valores padrão para todos os parâmetros. Você pode visualizar um
pórtico acionando "Regerar" para qualquer tipo de desenho, mesmo que não altere os
parâmetros iniciais. O programa procura gerar o desenho encaixado na tela, mas
dependendo dos elementos selecionados e das visualizações anteriores, o resultado
pode aparecer muito pequeno ou muito grande. Modifique a vista usando os comandos
comuns de visualização do EAG, tais como a janela por 2 pontos (<F8>), a janela total
(<SHF> <F8>) e a janela deslocada (<ALT> <F8>).

Os desenhos gerados pelo visualizador podem ser bastante extensos; abandone a


geração de um desenho simplesmente apertando <ESC> no meio da geração.

9.2 Menus do visualizador

O visualizador tem apenas dois menus, além dos básicos


do EAG. O menu selecionar, permite escolher os
elementos que vão na tela: o tipo de desenho, o caso de
carregamento, pisos, resultados.

Um subconjunto de barras podem ser selecionadas por


um prisma, cuja base é fornecida por uma cerca
poligonal em planta.

O submenu "Visualizar" controla a


regeração do desenho, o ponto de vista
de visualização no espaço, os elementos
visualizados (barras, nós, restrições, etc),
assim como os fatores de escala para
diagramas.

A tela do editor pode ser dividida em


vistas diferentes, e cada vista com
pontos de visualização e resultados
diferentes.

Existem duas barras de ferramentas correspondentes aos menus "Selecionar" e


"Visualizar":
Na barra "Selecionar", você pode
definir diretamente caso de
carregamento e pisos inicial e
final.
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Visualização de Pórtico Espacial 115

9.3 Tipo de desenho


O tipo de desenho é escolhido através do comando
"Selecionar, Modos". A barra de ferramentas de seleção
mantém apertado o botão correspondente ao tipo de
desenho atual.

O modo de "Curva de isovalores" não é aplicável a


desenhos de pórticos - é usado em grelhas e malhas de
elementos finitos.

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116 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

9.4 Caso de carregamento


Para poder observar resultados,
primeiro você deve selecionar
um caso de carregamento. O
comando "Selecionar, Caso
atual", mostra todos os casos de
carregamento do pórtico e
permite a seleção de um.

O caso atual também pode ser selecionado através da barra de ferramentas, apenas por
seu número. Para atualizar o desenho visualizado após a mudança de um caso, você
deve acionar o comando "Visualizar, Regerar".

9.5 Seleção de resultados


Com um caso selecionado, escolha o
resultado a ser mostrado no pórtico. O
desenho de pisos e espacial permite a
seleção de um único caso para
visualização; o desenho de pilares
permite a seleção de vários ao mesmo
tempo.

Se você apertar o botão "Nenhum",


nenhum caso será selecionado, e
apenas as barras do pórtico serão
mostradas, mesmo que exista um caso
de carregamento atual.

Naturalmente você só pode visualizar


resultados de um pórtico processado.

Em um pórtico não processado, você pode visualizar apenas os carregamentos. A barra


de ferramentas com botões de resultados mantém apertado o resultado atual
visualizado.

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Visualização de Pórtico Espacial 117

9.6 Parâmetros de visualização


Esta janela de parâmetros é
chamada através do comando
"Visualizar, Parâmetros de
visualização". Ela permite
controlar o que é visualizado
entre nós, barras, cargas e
deslocamentos, além de habilitar
a visualização de sistema local e
legenda do desenho.

Aqui também temos os


parâmetros de diagramas.

O desenho é automaticamente
regerado após a alteração de
qualquer parâmetro.

9.6.1 Separação de lajes e vigas


Este parâmetro controla a visualização de barras de lajes e vigas, quando o modelo
visualizado é de grelha.

9.6.2 Separação de barras por direção


Em pórticos complicados, você pode separar de maneira aproximada as barras paralelas
às 3 direções, facilitando a visualização de diagramas. Por exemplo, desligando a
visualização das barras na direção X e Y, poderíamos enxergar os deslocamentos de um
conjunto de pilares assim:

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118 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

.52

.52
.52

.52
.52
.52

.52

.52
.42

.42
.41

.41
.41

.52
.41

.41

.42
.29

.29
.29

.29
.29
.29

.41
.29

.30
.17

.17
.17

.17
.17
.17

.29
.17

.17
.06

.06
.05

.05
.05
.05

.17
.05

.06
.06

9.6.3 Representação de articulações


As articulações em barras são representadas no Visualizador através de pequenos
círculos nas extremidades articuladas:

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Visualização de Pórtico Espacial 119

Articulacao

Você controla a visualização de articulações dentro do quadro de nós, através do item


"Mostrar articulações".

9.6.4 Visualização de apoios


Todos os apoios são sempre mostrados, mesmo quando apenas parte da estrutura está
sendo visualizada, através de uma seleção de cerca. Para facilitar a visualização em
certos casos, você pode desligar a visualização dos apoios, dentro do quadro de nós,
através do item "Mostrar apoios".

9.6.5 Representação do sistema local


Ligue o sistema local no item "Sistema local", dentro do quadro "Complementos", para
observar a posição dos eixos locais de cada barra do pórtico:

Z Z
Y Y
Z
Y Z Y Z
Z Z Y
Y Z
Y Y
Z
Z
Z Y
Y
Y Z Y
Z
Z Y
Z
Z Y
Y Y

Z Y Z Y

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9.6.6 Colocação de legenda


Se você deseja plotar ou imprimir desenhos do pórtico, é ideal que
identifique cada um deles quanto ao diagrama mostrado e número do
caso de carregamento.

Com o item "Legenda" ligado (dentro do quadro "Complementos"), o


visualizador passa a desenhar uma legenda vertical com dados do
modelo visualizado. Esta legenda contém o título do pórtico, tipo de
desenho e diagrama, nome do arquivo .POR e o título do caso de
carregamento. Além disto, na parte inferior são mostrados
esquematicamente os eixos de coordenadas globais projetados no
sistema do observador.

A legenda é posicionada verticalmente para permitir maior


aproveitamento da largura do papel para plotagem em impressora.

9.6.7 Separação de cargas


Pela quantidade de cargas existente em uma planta de formas,
às vezes fica difícil verificar se uma carga foi lançada ou não.

O visualizador permite separar quatro tipos de cargas


diferentes, e visualizá-las juntas ou separadamente.

Este problema é maior quando o pórtico é de modelo conjunto pórtico / grelhas / vigas,
uma vez que milhares de cargas entram através das lajes e extremidades de vigas.

As cargas de desequilíbrio no quadro acima são aquelas aplicadas no modelo conjunto


sobre os pilares, para equilibrar a mesma carga lançada sobre a articulação de uma viga.

Cada carga pode ser visualizadas no espaço, através da soma dos componentes X,Y e Z
ou ser separada em três outras cargas, com componentes exclusivamente nestas
direções.

9.6.8 Visualização de deslocamentos


Os deslocamentos são um caso particular de diagrama, mostrado diferentemente em
cada tipo de desenho:

 No desenho de pisos, é mostrado o deslocamento Z rebatido no piso;


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Visualização de Pórtico Espacial 121

 No desenho de pilares mostra-se apenas a soma das componentes X e Y;


 No desenho espacial o diagrama mostrado depende do parâmetro no quadro
"Deslocamentos".

O objetivo é permitir visualizar somente uma


componente desejada do deslocamento, para facilitar a
interpretação dos resultados.

Em qualquer tipo de desenho, as barras são


simplesmente ligadas aos nós deslocados. O sistema
não representa as deformações angulares nas barras.

9.7 Parâmetros de diagrama

Esta janela de parâmetros é


chamada pelo comando
"Visualizar, Parâmetros de
diagrama".

Através deste menu controlaremos a visualização ou não de valores de diagramas, a


faixa de valores visualizados, conversão de unidades, escalas, etc.

O visualizador mantém cópia separada dos parâmetros multiplicador de valores e


número de casas depois da vírgula para cada um dos tipos de diagramas visualizados.

9.7.1 Valores dos diagramas


Os valores dos diagramas são mostrados no início e fim de cada trecho e nos pontos de
máximo / mínimo. Marque o item "Mostrar valores de diagramas" para que sejam
mostrados. O número de casas depois da vírgula nos valores mostrados é controlado no
mesmo quadro.

Você pode eliminar todos os diagramas abaixo do valor mínimo definido acima. Os
campos de valor máximo e de incremento (dentro do quadro "Mínimos e máximos")
são para uso exclusivo em grelhas, para a geração de curvas de isovalores.
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122 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

9.7.2 Multiplicadores
O item "Multiplicador de valores" tem por objetivo facilitar a leitura de valores de
módulo pequeno. O padrão do visualizador7 é multiplicar o valor dos deslocamentos
por 100. Assim, para o pórtico processado com unidades em metros, os deslocamentos
são mostrados em centímetros na tela.

O tamanho relativo em que são desenhados os diagramas é determinado


automaticamente pelo programa. Para um dado diagrama e carregamento, o valor
máximo em módulo é escalado para ter visualmente o tamanho da metade do
comprimento médio das barras.

Este procedimento funciona em média, mas há casos onde os diagramas serão


visualizados excessivamente pequenos ou grandes. Ajuste manualmente o tamanho dos
diagramas aumentando ou diminuindo item "Multiplicador de diagramas". Por
exemplo, para reduzir a altura dos diagramas à metade defina um multiplicador de 0.5.

O fator de escala no desenho de pórticos é sempre 0.5, correspondendo à escala 1:50


em metros. O fator de escala na tela gráfica aparentemente muda a altura dos textos em
relação ao resto do desenho. Lembre-se que a escala de desenho deve ser usada também
na plotagem, para que os textos mantenham seu tamanho original.

9.8 Seleção de barras


Além das opções de seleção de barras paralelas a X,Y,Z, o visualizador tem comandos
para selecionar barras dentro de um prisma definido por uma cerca e para restringir os
pisos visualizados

9.8.1 Cerca de seleção


Em pórticos de grandes dimensões, é mais rápido visualizar regiões de interesse,
selecionando somente barras na região desejada. Isto pode ser feito através da cerca de
seleção.

7Todos os defaults do visualizador encontram-se dentro do arquivo PARVIS.DAT,


documentado no apêndice.
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Visualização de Pórtico Espacial 123

O comando "Elementos dentro de uma cerca" seleciona


as barras completamente contidas dentro de um prisma
vertical, que vai do piso mais baixo até o mais alto da
edificação, e cuja base é uma cerca definida pelo
engenheiro. Esta seleção permanece válida até que todas
as barras sejam selecionadas novamente, através do
comando "Todos os elementos".

Se após selecionar todas, você quiser re-selecionar as mesmas barras da última cerca,
use o comando "Última cerca". As barras mostradas para seleção normalmente
dependem dos parâmetros de visualização. Em caso de alteração destes parâmetros,
acione novamente o comando "Última cerca" para atualizar as barras selecionadas.

São selecionadas todas as barras cujos nós inicial e final estejam ambos dentro da cerca.
Veja o exemplo a seguir. Como visualizar de frente os diagramas de momento fletor
nas vigas da faixada?

FR
EN
TE

Acione o comando "Selecionar, Cerca, Elementos dentro de uma cerca" para selecionar
as vigas da faixada por uma cerca:

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124 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

5 4

6 3

1 2

O visualizador mostrará o pórtico em planta, no piso inicial atual, sem as barras rígidas.
Se você deseja cercar pilares, cerque de modo tal que as barras dos pilares (que não
aparecem na planta) entrem também na cerca. A cerca dentro do visualizador é lida
como uma linha múltipla - defina os pontos:

Comando: : "Elementos dentro de uma cerca"


Cerque as barras - PT 1 : <B1> no PT1
PT 2 : <B1> no PT2
PT 3 : <B1> no PT3
PT 4 : <B1> no PT4
PT 5 : <B1> no PT5
PT 6 : <B1> no PT6
PT 7 : <B3>

Em perspectiva, o pórtico agora será mostrado assim:

Para um caso de cargas verticais, este pórtico visto de frente com momentos MY:

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Visualização de Pórtico Espacial 125

-4
-3. .8 -2
5 .1 .9
-5 .8
.9 -3
-2

-1
7

1.
1.

2
-1
-7

.6
.2
-3.1 -3.0

-7
-2.2
-2.3
7

9.7

5.9
-6.2
3.

5.5

-6.2
9.3
3.
8 3.8
5.0 5.0
3.7

-1
5

1.
1.
-7

1
-1

-3.2
.2
-3.0

-6.3

-6.3
.7
-3.

-8
9 -2.5 -2.8 -2.6
.0
-2.8 -4
5

4.5

2.8
3.

2.6

4.5
3. 3.6
6
4.8 4.7
3.6

-1
5

1.
1.

1
-7

-5.7
-1

-3.3
-3.1

-5.7

.1
.7
-3.

-8
-2.9 -2.7
9 -2.5 -2.8
.0
-4
5

2.5
3.
2.3

4.9
3.

5.0
6 3.6
4.8 4.8
3.6

-1
.6

1.
1

2
-7

-3.2
-1

-5.8
-3.0

-5.7

.1
.7
-3. -2.7 0

-8
-2.4 -2.9 -4.
8 -2.7

2.6
5
3.
2.4

4.8

3.

4.8
6 3.6
4.8 4.8
3.6

-5.6
-2.9

-3.1
-5.5

Para facilitar ainda mais a interpretação do modelo, você pode desligar só as barras
verticais ou horizontais e escolher um número menor de pisos para visualizar.

9.9 Pisos inicial e final


A princípio, todos os pisos definidos nas plantas de formas são selecionados. Você
pode limitar a visualização somente aos pisos desejados, definindo uma faixa entre o
inicial e final, através do comando "Selecionar, Pisos":

9.10 Ângulo de visualização


O modo de representação espacial é feito sempre através de uma projeção paralela do
pórtico no plano do observador. O plano do observador é paralelo a tela do
computador, e o eixo X do observador é horizontal, ou seja, paralelo ao plano XY
global:

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126 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Cima

A
La

L
Y

TE
d o Z X
Y -Z OBSERVADOR

2
1
GLOBAL

X
te
r en
F

Imagine agora que a origem (0,0,0) do sistema global esteja no centro do pórtico. O
sistema de visualização ficará então definido pelo vetor que liga o ponto PT1 origem do
sistema global ao ponto PT2, ponto de vista do observador. O comprimento deste vetor
é irrelevante.

Os comandos para a definição do vetor de


visualização estão no submenu "Visualizar,
Ponto de vista".

As vistas isométricas fazem ângulo de 45° em relação os eixos globais, apenas com
uma diferença de sinal entre as duas. O vetor de visualização para cada vista é:

Vista Vetor Significado


Frente 0, 0,-1 Vista paralela ao plano XZ global
Lado -1, 0, 0 Vista paralela ao plano YZ global
Cima 0, 0, 1 Vista paralela ao plano XY global
Vista-A -1,-1, 1 Vista isométrica A
Vista-B 1,-1, 1 Vista isométrica B

Você pode atribuir outros valores para o vetor de visualização, através do comando
"Visualizar, Ponto de vista, Perspectiva".

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Visualização de Pórtico Espacial 127

A movimentação do cursor sobre os 2 círculos a direita faz com que os eixos globais a
esquerda, projetados no plano do observador, sejam girados em tempo real. Para definir
uma visualização, leve os eixos até a posição desejada e aperte <B1>. O pórtico será
então mostrado com os parâmetros atuais. Você também pode entrar diretamente com
os valores de Vx, Vy e Vz, tendo o cuidado de manter o cursor fora do quadro com os
círculos.

Os círculos são na verdade uma representação bidimensional de um globo, onde o


ponto central tem cota Z=1, os pontos do círculo menor tem Z=0 e do círculo maior
cota Z=-1. O programa monta para cada posição do cursor um vetor de visualização
com coordenadas X,Y medidas a partir do centro do globo, e cota Z conforme a posição
relativa aos círculos.

O editor sempre armazena o vetor da última perspectiva não padrão. Para restaurar a
última perspectiva, use o comando "Visualizar, Ponto de vista, Última perspectiva".

9.11 Mantendo múltiplas vistas


O visualizador de pórticos permite manter uma a
quatro vistas simultâneas independentes abertas.
Use o comando "Visualizar, Vistas divididas"
para dividir ou reunificar as vistas.

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128 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Veja por exemplo a


disposição de três
vistas abertas.
Temos ao lado uma
vista isométrica,
uma lateral e um
esquema de esforços
em pilares.

O visualizador mantém variáveis independentes de controle por vista. Quando o editor


abre uma vista nova, o carregamento atual e parâmetros de visualização da última vista
são copiados para a nova vista.

Quando você seleciona uma vista atual com o cursor (clicando em cima da vista), as
variáveis relativas a esta vista são carregadas, o que se reflete imediatamente nas barras
de ferramentas (que apertam os botões de acordo com o modo de visualização e
resultados selecionados). Ao selecionar um novo carregamento atual, modo de
visualização, resultados e cerca, estas novas seleções valerão apenas para a vista atual.
Assim, você pode manter múltiplas vistas de um mesmo pórtico, que poderão mostrar
informações diferentes.

9.12 Convenções de representação


Cada uma das 3 modalidades de desenho geradas pelo visualizador segue convenções
diferentes.

9.12.1 Desenho de pisos


No desenho de pisos, quando o parâmetro de numeração de nós está ligado, são gerados
também símbolos que representam a restrição do nó no piso:

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Visualização de Pórtico Espacial 129

No sem Apoio Apoio


restricoes articulado engastado

A representação das cargas sobre a barra é feita paralelamente e a esquerda da


representação da barra:

Carga concentrada
3 tf

Carga distribuida
C3.00
na extensao .86
barra, 0.86 tf/m
.80
Carga distribuida
Parcial, 0.80 tf/m 15 4 8
No 15 3
Barra 4
Secao 3

Os diagramas de deslocamentos verticais, momento fletor MY, torsor MX e força


cortante FZ são representados nos níveis de desenho definidos no arquivo PARVIS.DAT. O
valor do diagrama a esquerda e a direita da barra é mostrado no ponto médio da barra,
como na figura:

Valor a direita Valor a direita

Valor a esquerda
Valor a esquerda

-31.6 12.2
2.5 -31.3
1 2
3 3 Barra 2
Barra 1
Secao 3

Nos carregamentos vindos do CAD/Formas, o visualizador gera pontos intermediários


do diagrama, em função da carga aplicada. Nos diagramas gerados por cargas
horizontais não há esta subdivisão.

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130 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

No desenho de deslocamentos, o valor do deslocamento aparece do lado do número do


nó:

Numero do no

2/3.2 3/6.5 4/3.2

Deslocamento

Por default, os valores de deslocamento são multiplicados por 100. Você pode
modificar este parâmetro na tela e regerar o desenho ou alterar o default no arquivo
PARVIS.DAT adiante.

9.12.2 Desenho de pilares


No desenho de pilares vários diagramas são mostrados simultaneamente, em esquema
de elevação. O valor mostrado não é a projeção geométrica no plano XZ vertical, mas o
valor calculado no sistema local da barra:

Piso 2
14
.6

0.1
7.7

Posicao dos
1.

Numero
21

pisos do no
8.5

5
-.4

.
-1

Piso 1 2
16.2

.3

.9

Numero
9

da barra

Numero
16.9

-.4
-.1

do pilar 9
Simbolo
de engaste
FX MY MZ DS
P1 P2
Diagramas Deslocamento

Os deslocamentos mostrados são apenas as componentes XY globais (componente


horizontal).

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Visualização de Pórtico Espacial 131

9.12.3 Desenho espacial


A representação dos diagramas no desenho espacial é semelhante à representação no
desenho de pisos. Os diagramas no espacial, entretanto, precisam ser projetados em um
plano para poderem ser visualizados. O plano de projeção dos diagramas foi arbitrado
dentro do visualizador:

Diagrama Plano de
projeção
FX XY
FY XY
FZ XZ
MX XY
MY XZ
MZ XY

Este plano de projeção é posicionado no sistema local da barra. Isto tem implicações
importantes para a visualização dos diagramas:

 Os diagramas de força podem ser invertidos em barras simétricas, pois elas tem
direções opostas;
 Os diagramas de momento MX e MY dos pilares são girados junto com o sistema
local do pilar. Dois pilares com mesma solicitação mas com diferentes ângulos do
sistema local (definido pelo ponto PY) terão diagramas em direções diferentes. Se
a diferença for de 90, eles parecerão estar com os diagramas trocados.

Os carregamentos nos nós e nas barras são representados na direção original do


carregamento. Quando uma barra é carregada mais de duas vezes pode haver
interferência no desenho das cargas.

9.12.4 Achando um elemento no desenho


Para localizar um nó ou barra no desenho pelo seu número, ligue a geração destes
elementos (Parâmetros de Visualização). O comando "Editar, Localizar" permite a
localização de um texto qualquer. Forneça o texto a localizar e espere o editor ligar o
cursor ao ponto do texto desejado através de uma linha elástica. Aperte <B1> para
encontrar outras ocorrências do texto.

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132 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

9.13 Salvando desenhos


Qualquer desenho do pórtico visualizado pode ser
salvo com o comando "Arquivo, Salvar DWG".

O comando de salvar sugere um nome padrão para


cada desenho. A regra de formação do nome default
é:

Desenho de pisos: Pxxnncc.DWG


Desenho de pilares: Vcc.DWG
Desenho Espacial: Exxnncc.DWG

Onde nn é o número do piso atual ou piso inicial, cc é o número do caso de


carregamento e xx depende do diagrama escolhido:

FX Força X
FY Força Y
FZ Força Z
MX Momento X
MY Momento Y
MZ Momento Z
DS Deslocamento
CR Cargas aplicadas
NN Nenhum diagrama

Por exemplo, um desenho espacial de momentos MY resultantes do caso de


carregamento 1, a partir do piso 15 terá o nome default de:

EMY1501

Após gravar no disco, o visualizador inclui o desenho em um subprojeto .SUB de nome


igual ao arquivo .POR. Com isto, você pode plotar todos os desenhos salvos de uma vez,
tanto na impressora quanto no plotter escolhendo a opção de subprojeto.

9.14 Pórticos não processados no CAD/Formas


Quando os arquivos de pórtico são codificados manualmente ou gerados por outro
programa, ou ainda, se apenas o arquivo .POR estiver disponível na pasta ESPACIAL, o
CAD/Formas não conhece a relação pórtico-formas. Com isto, o programa não
distingue pisos na edificação e nem sabe quais barras são pilares. Neste caso, o
visualizador fica restrito ao desenho espacial, sem seleção de piso inicial e final.
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Visualização dos resultados da Análise Sísmica 133

10. Visualização dos resultados da


Análise Sísmica
Para analisar os resultados obtidos com o processamento do pórtico espacial com a
análise sísmica, acione a seqüência de comandos “Visualizar” – “Análise sísmica”

Então será acionado o editor que através do acionamento de alguns comandos


apresentará ilustrações dinâmicas, tabelas de resultados e listagem do processamento do
pórtico.

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134 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

10.1 Múltiplas vistas para visualização dinâmica da


análise sísmica
Para a visualização dinâmica acione os comandos do menu exibir ou acione dos ícones
“1 Vista, 2 Vistas, 3 Vistas e 4 vistas”, combinados com as seleções dos pisos iniciais e
finais, modo, direção e velocidade de vibração.

Veja a ilustração a seguir onde com 3 Vistas onde em cada uma estão sendo apresentas
gráficos em três dimensões com seleções distintas de modo e direção de vibração.

10.2 Tabelas de resultados da Análise Sísmica


Alguns dos resultados poderão ser apresentados em formato de tabelas através do menu
“Resultados”.
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Visualização dos resultados da Análise Sísmica 135

 Massas da Estrutura
Correspondentes ao valor médio das cargas permanentes e ao valor quase permanente
das cargas variáveis que atuam na estrutura.

 Modos de Vibração
O programa fornece os valores do período, da freqüência, da freqüência angular e do
autovalor relativos aos p primeiros modos de vibração da estrutura, onde p é o número
de modos indicado pelo usuário para uso na análise modal espectral.

 Participação Modal

– Fatores de participação
Para um dado modo de vibração e um eixo global de referência, X, Y ou Z, o fator de
participação modal é igual ao produto interno (produto escalar) da aceleração unitária
ao longo desse eixo e o modo de vibração.

– Taxa de participação da massa


Para um dado modo de vibração e um eixo global de referência, X, Y ou Z, a taxa da
participação modal da massa é igual ao quadrado do fator de participação dividido pela
massa total que atua nos graus de liberdades não restritos relativos a direção do eixo.
Seu valor indica quão importante o modo de vibração é para o cálculo da resposta da
estrutura sujeita a acelerações unitárias segundo os eixos globais. Ela é útil para se
avaliar a precisão dos resultados da análise modal espectral que foi realizada.

 Aceleração / Amplitude Modal


Aceleração do Espectro de Resposta
Para cada modo de vibração, o programa fornece os valores da máxima aceleração do
solo, interpoladas no espectro de resposta, usados no cálculo da resposta.
Amplitude Modal do Espectro de Resposta
Para cada modo de vibração e uma dada direção, a amplitude modal é igual ao produto
do fator de participação modal da direção e a aceleração do espectro de resposta,
dividido pelo autovalor do modo.
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136 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

 Reação na Base
O programa fornece a resultante das reações (forças e momentos) atuantes nos apoios
devidas às forças de inércia produzidas pela ação sísmica, representada na análise pelo
espectro de resposta.

10.3 Relatório com resultados da Análise Sísmica


Um dos comandos do visualizador dos resultados da Análise Sísmica disponibiliza os
resultado em formato de listagem. Ao ser acionado, através da seqüência de comandos
“Resultados” – “Listagens (.LST), será apresentada a listagem conforme a ilustração a
seguir:

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Visualização dos resultados da Análise Sísmica 137

10.4 Visualização de esforços e deslocamentos


referente a Sismo
Realizado através do comando “Visualizar” – “Visualizador de pórtico – espacial”,
selecionando o caso de carregamento “Sismo”.

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138 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

11. Verificação de estabilidade global


Os esforços calculados através do Pórtico-TQS são válidos dentro de um modelo de
pequenos deslocamentos horizontais. Na medida em que os deslocamentos crescem,
surgem momentos de 2ª ordem cujo cálculo pode se tornar necessário.

Geralmente, considera-se desnecessário o cálculo exato dos efeitos de 2ª ordem quando


estes efeitos não excedem em 10% os de 1ª ordem. Veja a este respeito no trabalho de
M.Franco e A.C.Vasconcellos8, e também o código CEB e a NB1-2000.

O sistema Pórtico-TQS tem um programa para cálculo dos coeficientes  e , que


permitem estimar a importância dos efeitos de 2ª ordem na estrutura.

11.1 Coeficiente 
O coeficiente  é calculado para uma determinada direção, pela expressão

1

M
1
M 1d
onde:

M é o momento de 2ª ordem estimado a partir da somatória das cargas verticais


multiplicadas pelo deslocamento horizontal do pórtico no ponto de aplicação
da resultante das cargas verticais;

M1d é o momento de 1ª ordem estimado a partir da somatória do produto das cargas


horizontais pela distância das cargas à base do pórtico.

Os efeitos de 2ª ordem poderão em geral ser desprezados para   1.1. Valores entre 1.1
e 1.3 ainda são admitidos, desde que se multiplique adicionalmente os carregamentos
horizontais pelo .

O cálculo de z poderá ser feito com esforços característicos não majorados, ou com
esforços de cálculo, majorados pelos coeficientes de ponderação das ações no estado
limite último (ELU) e o deslocamento dividido por um coeficiente para estimar o
comportamento não linear do material.

8Practical Assesment of Second Order Effects in Tall Buildings


Prof. Dr. Eng. Mario Franco
Prof. Dr. Eng. Augusto Carlos de Vasconcellos
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Verificação de estabilidade global 139

Estes parâmetros estão


definidos no menu
"Estabilidade global", dos
critérios gerais.

O coeficiente de não linearidade física estima redução de rigidez igual para vigas e
pilares. Alternativamente, você pode definir redutores de rigidez diferenciados para
vigas e pilares através dos critérios disponíveis no menu “ELU” e, neste caso, trabalhar
com COENLF acima igual a 1.

O majorador de cargas horizontais fh tem por objetivo estimar a grandeza dos
momentos de 2a ordem atuando no edifício. Como este coeficiente multiplica tanto os
esforços horizontais quanto o deslocamento, ele não influencia o valor calculado do .

11.2 Coeficiente 
O coeficiente  é calculado para uma determinada direção pela expressão:

Pk
H
EI equi ,k
onde

H Altura do pórtico
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140 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Pk Carga vertical característica


EIequi,k Rigidez equivalente do pórtico

Pelo critério do coeficiente , os efeitos de 2ª ordem poderão em geral ser desprezados


para   0.6. No dedução do valor limite de 0.6 está embutida a consideração de um
majorador de cargas verticais de 1.4 e um coeficiente de não linearidade de 0.7. Se você
já considerar a redução de rigidez no processamento do pórtico, precisará corrigir o
valor limite de . Os parâmetros GAMAFZ, GAMAFH e COENLF não interferem no cálculo de
.

11.3 Processamento dos coeficientes  e 


O Pórtico-TQS faz o processamento dos parâmetros de estabilidade e gera um relatório
com  e  calculados. Os dados necessários para que o programa faça o cálculo são:

O comando "Processar, Parâmetros de


estabilidade global" tem a opção de
processamento com parâmetros padrão
ou com o fornecimento de diversos
parâmetros de entrada.

11.3.1 Visualização dos resultados

O resultado do processamento, para a


direção escolhida será o arquivo
PORALF.LST. Chame esta listagem
através do menu "Visualizar".

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Verificação de estabilidade global 141

11.4 Valor dos deslocamentos horizontais


Os deslocamentos horizontais são a projeções da resultante dos deslocamentos na
direção do caso de carregamento considerado. Normalmente este caso corresponde a
aplicação de vento numa face do pórtico. A critério do engenheiro, entretanto pode ser
considerada uma combinação de um caso de carregamento horizontal com um
carregamento vertical. Deste modo, serão levados em consideração também os
deslocamentos horizontais na estrutura devido às cargas verticais para cálculo do
momento estimado de 2ª ordem.

Em estruturas assimétricas e que se deslocam horizontalmente sob o efeito de cargas


verticais, obteremos valores diferentes dos coeficientes de estabilidade quando
calculamos numa mesma direção, mas em sentidos opostos.

11.5 Restrição ao tipo do pórtico


Embora a princípio o cálculo de coeficientes possa ser aplicado para pórticos não
gerados pelo CAD/Formas, por simplificação o sistema supõe a geração verdadeira, e
assume que:

 As barras são todas horizontais ou verticais;


 As barras verticais são definidas de cima para baixo;
 As cargas horizontais são exclusivamente forças nos nós;
 As cargas verticais são exclusivamente forças nos nós e cargas distribuídas parciais
verticais sobre as barras, definidas de modo absoluto pelo sistema local da barra.

11.6 Cálculo de 
O momento de 1ª ordem é calculado através da somatória do produto de cada carga
horizontal projetada na direção do carregamento pela distância à cota inicial do pórtico.
Somente são consideradas cargas horizontais da cota inicial à final.

O momento de 2ª ordem é calculado através da somatória do produto de cada carga


vertical pelo deslocamento horizontal projetado na direção do carregamento no nó de
aplicação da carga. Para cargas sobre as barras, considera-se o deslocamento médio dos
nós extremos.

São considerados os coeficientes de majoração das cargas verticais, horizontais e o


coeficiente de não linearidade física.

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11.7 Cálculo de 
A carga vertical total do pórtico é a soma de todas as cargas verticais. A altura do
pórtico é a diferença entre a cota final e inicial de cálculo.

A rigidez equivalente do pórtico na expressão do  é soma simples da rigidez dos


pilares na direção considerada. Por simplificação, para direções não ortogonais, calcula-
se a rigidez simplesmente aplicando-se um giro nas componentes X e Y do momento de
inércia de cada pilar.

Por este método, não há consideração da rigidez das vigas no pórtico.

11.8 Exemplo do relatório de saída


Veja um típico relatório de cálculo dos parâmetros de estabilidade:
Projeto 9003
Pórtico 'TESTE DE VALIDAÇÃO DA INSTALAÇÃO'
'TQS Informatica LTDA'

Informações de cálculo
======================
Caso de carga vertical ........................... 26
==>> ''
Caso vertical tem carga acidental reduzida ....... Sim

Majorador de cargas verticais GamaF/GamaF3...... 1.27


Majorador de cargas horizontais GamaF/GamaF3...... 1.27
Coeficiente de não linearidade física ............ 1.00
Módulo de elasticidade (CONCR).................... 2800000.00
Tipo de módulo de elasticidade usado ............. Tangente
Correção no GamaZ para transferência de esforços.. .95
1/Ângulo de imperfeições geométricas globais ..... 300.00
Considerar deslocamento horiz das cargas verticais Sim
Valor de referência de GamaZ ..................... 1.10
Valor de referência de Alfa ...................... .60
Número mínimo de pisos no edifício p/aplicar GamaZ 4
Cota final ....................................... 22.60
Cota inicial ..................................... -3.00

Casos de carregamento horizontal


================================
Caso Prefixo Título
6 VENT1 Vento (1)
7 VENT2 Vento (2)
8 VENT3 Vento (3)
9 VENT4 Vento (4)

Parâmetro de estabilidade (GamaZ) para os carregamentos simples de vento


========================================================================
Caso Ang CTot M2 CHor M1 Mig GamaZ Alfa Obs
6 90. 2698.5 9.3 32.4 432.7 106.1 1.028 .469
7 270. 2698.5 9.3 32.4 432.7 106.1 1.028 .470
8 0. 2698.5 8.7 27.2 385.1 106.1 1.030 .467
9 180. 2698.5 8.7 27.2 385.1 106.1 1.030 .467

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Verificação de estabilidade global 143

Parâmetro de estabilidade (GamaZ) para combinações de ELU - pilares e fundações


===============================================================================
Caso Ang CTot M2 CHor M1 MultH GamaZ Alfa Obs
27 90. 2698.5 2.1 19.5 259.6 1.000 1.028 .177 D
28 270. 2698.5 9.0 19.5 259.6 1.000 1.046 .687 B
29 0. 2698.5 5.2 16.3 231.1 1.000 1.030 .467
30 180. 2698.5 5.2 16.3 231.1 1.000 1.030 .466
31 90. 2698.5 5.9 32.4 432.7 1.000 1.028 .265 D
32 270. 2698.5 12.7 32.4 432.7 1.000 1.039 .609 B
33 0. 2698.5 8.7 27.2 385.1 1.000 1.030 .467
34 180. 2698.5 8.7 27.2 385.1 1.000 1.030 .466
35 90. 2698.5 2.1 19.5 259.6 1.000 1.028 .173 D
36 270. 2698.5 9.0 19.5 259.6 1.000 1.046 .686 B
37 0. 2698.5 5.2 16.3 231.1 1.000 1.030 .467
38 180. 2698.5 5.2 16.3 231.1 1.000 1.030 .466
49 90. 2698.5 2.0 19.5 259.6 1.000 1.028 .191 D
50 270. 2698.5 9.1 19.5 259.6 1.000 1.047 .691 B
51 0. 2698.5 5.3 16.3 231.1 1.000 1.030 .468
52 180. 2698.5 5.2 16.3 231.1 1.000 1.029 .465
53 90. 2698.5 5.8 32.4 432.7 1.000 1.028 .259 D
54 270. 2698.5 12.8 32.4 432.7 1.000 1.039 .611 B
55 0. 2698.5 8.7 27.2 385.1 1.000 1.030 .468
56 180. 2698.5 8.7 27.2 385.1 1.000 1.030 .466
57 90. 2698.5 2.0 19.5 259.6 1.000 1.028 .187 D
58 270. 2698.5 9.1 19.5 259.6 1.000 1.047 .690 B
59 0. 2698.5 5.3 16.3 231.1 1.000 1.030 .468
60 180. 2698.5 5.2 16.3 231.1 1.000 1.029 .465

11.8.1 Multiplicando os esforços horizontais por 


O coeficiente  estima a ordem de grandeza dos momentos adicionais de 2a ordem na
estrutura, comparados com os de 1a ordem. Esta estimativa é valida para valores
suficientemente baixos de  (da ordem de no máximo 1.3).

Assim, se multiplicarmos um carregamento horizontal, pelo  calculado na respectiva


direção, teremos um acréscimo nos momentos de 1a da mesma ordem de grandeza dos
momentos de 2a ordem estimados. Isto nos permite, de maneira aproximada, detalhar
uma estrutura com momentos de 2a ordem não desprezíveis.

Cuidado entretanto ao projetar estruturas nestas condições, pois


estarão sujeitas a deslocamentos relativos excessivos e outros efeitos
colaterais.

Em condições normais, é preferível enrijecer a estrutura do que detalhá-la com esforços


de 2a ordem. Sendo estritamente necessário projetar desta maneira, você pode verificar
com maior precisão a ordem de grandeza dos momentos de 2a ordem através de cálculo
não linear geométrico, com a opção MIX não linear.

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144 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

É possível automatizar a
multiplicação do  na
transferência de esforços,
através do parâmetro ao lado,
do menu de "Estabilidade
Global", do arquivo de critérios
gerais de pórtico.

A transferência com
multiplicação será efetuada
apenas se os valores calculados
de  estiverem entre o mínimo e
máximo fornecidos.

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Transferência de esforços 145

12. Transferência de esforços


Os esforços calculados no pórtico espacial devem ser transferidos para os sistemas
CAD/Vigas e CAD/Pilar para detalhamento. Os esforços transferidos para as vigas são
as envoltórias de carregamentos e para os pilares são os carregamentos individuais ou
combinações declaradas na edição de carregamentos de pórtico espacial.

Programas externos podem ler e gravar esforços segundo a convenção do Pórtico-TQS.


Mostraremos como fazer esta interface no apêndice.

12.1 Transferência de esforços para o CAD/Vigas


Existem 2 tipos de arquivos de transferência que podem ser gravados: o tipo .TEV eo
.TEA, ambos com o mesmo formato.

O arquivo .TEV contém esforços da envoltória do modelo completo, com cargas


verticais e horizontais; o .TEA tem somente os esforços devido a cargas horizontais. A
lógica de gravação é:

 Se um caso de carregamento vertical vindo do CAD/Formas faz parte da lista de


envoltória para vigas, então o arquivo .TEV com todos os esforços é gravado;
 Caso contrário, grava-se o .TEA.

O CAD/Formas grava um arquivo de transferência para cada pavimento do edifício,


diretamente na pasta de vigas do pavimento. O CAD/Vigas reconhece qual dos
arquivos encontra-se na pasta e substitui os esforços de cálculo quando encontra o .TEV
ou simplesmente adiciona, no caso do .TEA.

A separação dos 2 arquivos permite que vigas sejam calculadas no piso por um modelo
de lajes discretizadas por grelha ou elementos finitos e que sobre os esforços calculados
neste modelo (e transferidos via .TEV) sejam somados efeitos de vento calculados em
um pórtico espacial, através de arquivos tipo .TEA. Assim, o CAD/Vigas aceita as 4
combinações possíveis:

 Cálculo convencional, sem os arquivos .TEV e .TEA


 Cálculo com esforços exclusivamente vindos do .TEV, resultante de cálculo de
grelha, elementos finitos ou pórtico espacial;
 Cálculo convencional mas com esforços adicionais de vento vindos do .TEA;
 Cálculo com esforços de um arquivo .TEV somados aos de vento vindos do .TEA.

Por exemplo, para a definição dos carregamentos a seguir no pórtico espacial:

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146 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Caso 1 Carga Vertical


Caso 2 Vento +X
Caso 3 Vento X
Caso 4 Vento +Y
Caso 5 Vento Y
Combinação 6 Caso 1 + Caso 2
Combinação 7 Caso 1 + Caso 3
Combinação 8 Caso 1 + Caso 4
Combinação 9 Caso 1 + Caso 5

teremos as seguintes situações para transferência de solicitações para vigas:

Modelo Envoltória
Carga vertical e horizontal do Certo: 1 6 7 8 9
pórtico espacial Errado: 1 2 3 4 5
Carga vertical de grelha e/ou Certo: 2 3 4 5
viga contínua e horizontal do Errado: 1 2 3 4 5
pórtico Errado: 1 6 7 8 9
Errado: 6 7 8 9

12.1.1 Esforços transferidos


O pórtico espacial sempre transfere a envoltória de carregamentos para o CAD/Vigas.
No caso das formas dos pavimentos tipo que se aplicam a mais de um pavimento, o
CAD/Formas faz a envoltória de carregamentos por viga para cada piso e determina a
envoltória das envoltórias para o conjunto de pisos.

Se o engenheiro considerar este esquema antieconômico, existe a alternativa de


subdividir o andar tipo em pavimentos diferentes, cada um cobrindo uma faixa de pisos.
Neste caso serão gerados também projetos diferentes de vigas, que serão detalhadas
diferentemente.

12.1.2 Conceito de vãos e apoios no CAD/Vigas


A norma brasileira impõe condições de detalhamento de vigas baseadas no conceito de
vãos e apoios - um exemplo prático são os critérios de ancoragem. Por isto, o
CAD/Vigas precisa receber um modelo de vigas com vãos e apoios bem definidos, para
detalhar consistentemente.

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Transferência de esforços 147

Quando se calcula um pavimento usando o modelo de pórtico, nos cruzamentos de


vigas a condição quem apoia e quem recebe só pode ser determinada observando-se o
comportamento da estrutura. Isto significa que a primeira definição de cruzamentos
feita pelo engenheiro pode não ser a melhor, obrigando o engenheiro a voltar ao
CAD/Formas (Modelador estrutural), alterar os códigos nos cruzamentos e reprocessar
a estrutura.

Quando se deseja calcular vigas com todos os esforços provenientes do pórtico


espacial, é necessário analisar se, para o carregamento vertical, as vigas tem o
comportamento esperado. Se o engenheiro não analisar o comportamento dos
cruzamentos para definição de vãos e apoios, correrá o risco de ver o CAD/Vigas
detalhar vigas com momentos negativos no meio de vãos e positivos em apoios - o
detalhamento da estrutura poderá estar incorreto, sem que o sistema acuse erro no
processamento.

12.1.3 O que o CAD/Vigas faz com os diagramas


Quando o arquivo de esforços transferidos é o .TEV, o CAD/Vigas ignora o cálculo de
esforços de viga contínua e adota diretamente os diagramas transferidos. Todos os
carregamentos da viga são ignorados, a menos das cargas concentradas que são usadas
para cálculo de armadura de suspensão.

Normalmente apenas os diagramas de momento e cortante são transferidos. Nas vigas


calculadas com inércia a torção, os diagramas de momento torsor também são
transferidos.

Quando o arquivo de esforços transferidos é o .TEA, os valores adicionais são somados


aos calculados pelo CAD/Vigas, sempre de modo a aumentar os esforços finais.

O CAD/Vigas pode modificar os diagramas vindos da grelha e/ou pórtico, de modo a


atender às exigência de momentos mínimos nos apoios e vãos. Se você não deseja que
o CAD/Vigas modifique os diagramas, defina o critério K87=1 no arquivo de critérios
de vigas.

12.1.4 Transferência de esforços nos apoios longos


Nos apoios longos o CAD/Formas calcula uma excentricidade, lançando no pórtico
barras rígidas ou offsets rígidos na região do apoio. Se os diagramas de esforços forem
transferidos para o CAD/Vigas, os momentos nesta região não serão transferidos, sendo
o diagrama cortado, como na figura:

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148 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Barras rigidas
Offset rigido

Este corte reduz a armadura negativa no apoio, e é semelhante ao que o CAD/Vigas faz
quando calcula esforços pelo modelo de viga contínua. O engenheiro pode acabar com
esta redução de momentos, alterando o parâmetro EXTAPO no CAD/Formas.

12.1.5 Como fazer a transferência


No processamento global a transferência para vigas é automática, desde que o campo
correspondente esteja marcado.

Dentro do Pórtico-TQS, a transferência


poderá ser feita durante a geração do
modelo, marcando-se o campo
correspondente.

Você também pode acionar manualmente a


transferência de esforços para vigas e pilares,
desde que o pórtico tenha sido previamente
processado. Neste caso, dependendo da
multiplicação automática de  definida nos
critérios gerais, o sistema perguntará por um
multiplicador de todos os esforços, e pela
alteração opcional dos coeficientes :

Como resultado, o Pórtico-TQS gerará um arquivo de nome PRJ-nnnn.TEV ou PRJ-


nnnn.TEA, onde nnnn é o número do projeto. Este arquivo será gerado para cada
pavimento.

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Transferência de esforços 149

O CAD/Vigas reconhece a existência


deste arquivo na pasta VIGAS, e passa a
usar os diagramas nele contidos. Ao
processar o dimensionamento,
detalhamento e desenho dentro do
CAD/Vigas, o sistema emitirá um aviso
como este.

Para voltar ao cálculo de esforços


convencional no CAD/Vigas, use o
comando no gerenciador do CAD/Vigas,
de "Eliminar esforços de pórtico / grelha".

Os arquivos .TEV / .TEA são arquivos de texto, podendo ser modificados através do
EDITW. Veja no apêndice a documentação destes arquivos.

12.1.6 Transferência com consideração automática de 

Como vimos no capítulo


anterior, você pode fazer com
que os esforços transferidos
dos casos de carregamento
horizontais sejam majorados
pelo coeficiente 
correspondente, através de
parâmetro nos critérios gerais.

Ligue a consideração automática e defina a faixa de valores que podem ser usados para
multiplicar os esforços obtidos no pórtico.

Estes valores serão automaticamente usados nas transferências de esforços realizadas


durante a geração do modelo e do processamento global.

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150 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

No caso da transferência acionada


manualmente, o Pórtico-TQS lhe apresentará
na tela uma lista de multiplicadores para cada
carregamento, que pode ser alterada. Somente
serão mostrados valores de  que estiverem na
faixa entre o mínimo e o máximo definido no
menu de critérios.

12.2 Transferência de esforços para o CAD/Pilar


Os esforços deverão ser transferidos para o CAD/Pilar em função do modelo adotado
para a geração e o processamento do Pórtico Espacial.

Reveja atentamente o capítulo “Carregamentos para detalhamento de pilares” deste


manual.

12.2.1 Acionando a transferência para pilares


Seguindo a mesma lógica de transferência
para vigas, a transferência será automática
no processamento global e na geração do
modelo, podendo ser acionada
manualmente através do comando de
transferência do menu "Processar" do
Pórtico-TQS.

O multiplicador de esforços majora ou minora todos os esforços transferidos, a critério


e sob responsabilidade do engenheiro. Como resultado, será gravado o arquivo PRJ-
nnnn.TEP no diretório do edifício ou naquele declarado na digitação de critérios. O
arquivo .TEP é documentado no Apêndice.

12.2.2 Multiplicação de esforços transferidos para pilares


A possibilidade de multiplicar os esforços
transferidos é idêntica à transferência para
vigas. O multiplicador default de esforços está
nos critérios do pórtico, e acionando-se a
aplicação automática de , o sistema nos dará a
oportunidade de alterar os multiplicadores para
cada carregamento.

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Transferência de esforços 151

12.3 Integridade da relação pórtico - formas


Ao gerar o modelo de pórtico espacial, o CAD/Formas gera também um arquivo de
dados relacionando cada barra do pórtico com o elemento correspondente nas diversas
plantas de formas, que é a relação pórtico-formas (RPF).

A transferência de esforços do pórtico para vigas e pilares só é válida enquanto


continuar válida a RPF. Por isto, em caso de alteração do pórtico diretamente no
arquivo .POR, você deve procurar manter a numeração de barras e nós originais, de
modo que a correspondência inicial entre barras, vigas e pilares seja mantida.

Se a modificação no arquivo .POR invalidar a RPF,


a transferência de esforços, se efetuada, será
inválida e nenhuma mensagem será emitida.

Por segurança, o CAD/Formas apaga a relação pórtico-formas no caso de qualquer


processamento de planta de formas, caso o pórtico já tenha sido gerado. Neste caso, se
desejar transferir esforços de pórtico para detalhamento, será necessário regerar e
reprocessar o modelo.

12.4 Responsabilidade do Engenheiro


O pórtico espacial é mais um entre os modelos de cálculo que podem ser usados para
calcular estruturas através dos sistemas CAD/TQS. O engenheiro ao calcular, escolhe o
modelo que considera adequado à estrutura idealizada e viável do ponto de vista de
projeto.

Ao processar pórtico espacial, o sistema assume hipóteses tais como vinculações,


rigidez de barras, escolha de eixos, distribuição de cargas, e um modelo de estrutura
perfeitamente elástica hipotético (lembre-se que o concreto é um material de
comportamento elasto-plástico), trabalhando com esforços de 1ª ordem. Decidir a
adequação deste modelo à estrutura é um trabalho de engenharia, feito pelo engenheiro.

Os sistemas CAD/TQS são uma ferramenta de cálculo a


disposição do engenheiro, não tomando decisões de
engenharia - cabe ao engenheiro construir e validar o
modelo e os resultados.

Você pode transferir esforços do pórtico para vigas e pilares, mas lembre-se que
dependendo dos esforços transferidos, não basta calcular a estrutura como pórtico; é
preciso também detalhá-la como um. Nós de pórtico muito solicitados não são
automaticamente detalhados pelos sistemas CAD/TQS.
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152 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

O engenheiro precisa se certificar também, antes de calcular o pórtico, que a estrutura


está corretamente lançada, tanto a nível de geometria quanto de cargas.

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Tabela de reações de apoio 153

13. Tabela de reações de apoio


Além da listagem de esforços em vigas e
pilares, o Pórtico-TQS dispõe de um
comando para a listagem de reações de
apoio, por pilar e por carregamento. O
resultado não é uma listagem, mas um
desenho (PORDLID.DWG), que pode ser
plotado.

Acionando o comando, o programa pedirá pelos casos e esforços a serem listados, e por
parâmetros adicionais:

Todos os casos de carregamento do pórtico são listados neste menu. Para cada um
destes casos, o programa permitirá incluir ou excluir o caso da tabela, e incluir ou
excluir cada um dos seis esforços atuantes nos apoios.

O programa procura inicialmente escolher os casos mais comuns, que são a reação Z
para todos os carregamentos, e as reações ortogonais à direção de vento para estes. O
resultado do processamento será um arquivo de nome PORLID.DWG, que pode ser editado
graficamente e plotado:

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154 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

O menu de seleção de carregamentos permite também alterar a precisão dos valores


mostrados, definir um majorador para todos os esforços e forçar os valores a serem
listados em módulo.

13.1 Sistema de coordenadas


Assim como na listagem de esforços na planta de formas, todas as reações nos pilares
são mostradas no sistema global, conforme a convenção:

 A força Z positiva indica que o pilar apóia na fundação; carga negativa indica
arranque.
 A força X positiva empurra o apoio no sentido X. O mesmo vale para Y.
 O momento MX positivo gira o apoio em torno do eixo X, conforme a regra da
mão direita. O mesmo vale para Y.

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155

Apêndices

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A. Formato do arquivo .POR 157

A. Formato do arquivo .POR


O arquivo .POR com dados do pórtico pode ser criado ou alterado:

 Através do programa de edição de dados de pórtico do menu "Editar" do Pórtico-


TQS.
 Através de um editor de textos qualquer;
 Por programa externo (CAD/Formas ou outro)

Neste capítulo descreveremos o formato do arquivo .POR, para codificação direta por
editor de textos. O arquivo .POR contém dados em formato fixo. Isto significa que os
dados devem ser fornecidos dentro de campos pré-estabelecidos, seguindo certas regras.

A.1. Regras de codificação


O arquivo de dados de pórtico tem um nome qualquer e tipo .POR.

O arquivo .POR é dividido em itens de dados, que definem cada um uma parte do
modelo. Assim, o item NOS define as coordenadas dos nós, BARRAS as incidências e
seções das barras e assim por diante. Em quase todos os itens de dados você deve
fornecer primeiro a quantidade de dados a ser lida, e depois os dados.

Em alguns itens, pode-se gerar dados em uma única linha. Por exemplo, nós alinhados e
espaçados igualmente podem ser gerados através do fornecimento do primeiro terno de
coordenadas, do último e da quantidade de nós a gerar.

A.1.2. Formato dos dados


Cada dado a ser fornecido pode ter formato (A) alfanumérico, (I) inteiro ou (F) ponto
flutuante (real). O preenchimento dos campos de dados deve ser feito do seguinte
modo:

Campo Tipo Procedimento


A Alfanumérico Preencher livremente
I Inteiro Deve ser preenchido com alinhamento a direita.
F Real Alinhado a direita. Se o número for fornecido com
ponto decimal o alinhamento será desnecessário.

Na descrição de cada dado, será mostrado o seu tipo A, I ou F. Ao lado do tipo, será
especificado também o tamanho do campo. Por exemplo,

F10

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158 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

significa, campo de 10 caracteres para a definição de um número real.

A.2. Identificação geral


A.2.1 Dimensionamento de memória
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
MAXIMOS NNOS NBAR NRES NCAS

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 10 MAXIMOS A7 Escrever a palavra MAXIMOS


11 - 15 NNOS I5 Número máximo de nós (1)
16 - 20 NBAR I5 Número máximo de barras
21 - 25 NRES I5 Número máximo de restrições
26 - 30 NCAS I5 Número máximo de casos + combinações
31 - 35 MAXITER I5 Máximo de iterações para análise não linear (2)
36 - 50 TOLITER F15 Tolerância máxima do processo iterativo
51 - 60 FMLITER F10 Fator multiplicativo dos resultados pós-análise

Observações:

(1) Estes valores tem por objetivo permitir que o sistema aloque os recursos de
computador necessários para o processamento. Os valores de cada variável neste
registro devem ser maiores ou iguais aos valores que serão efetivamente usados.
(2) Parâmetros usados em análise não linear, exclusivamente para processamento pelo
sistema Mix Não Linear.

A.2.2. Identificação do programa


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ESPAC

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 ESPAC A5 Escrever a palavra ESPAC

A.2.3. Número e título 1


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
NOB TIT1

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 NOB I5 Número da obra


11 - 74 TIT1 A64 Título referente a obra (1)

Observações:

(1) Estas informações constarão do cabeçalho do relatório de saída.


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A. Formato do arquivo .POR 159

A.2.4. Número e título 2


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
NESTR TIT2

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 NESTR I5 Número da estrutura


11 - 74 TIT2 A64 Título referente a estrutura

A.3. Nós da estrutura


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NJ

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 3 ITEM A3 Escrever a palavra NOS


11 - 20 NJ I10 Numero de nós da estrutura (1)

Observações:

(1) A estrutura é definida por NJ nós com numeração sequencial de 1 a NJ. O programa
lerá a seguir NJ nós.

A.3.1. Coordenadas
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
J X Y Z XA YA ZA NEG INC

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 J I5 Número do nó (1)
11 - 20 X F10 Abscissa X do nó no sistema global
21 - 30 Y F10 Ordenada Y do nó no sistema global
31 - 40 Z F10 Cota Z do nó no sistema global
41 - 50 XA F10 Abscissa X final dos nós gerados (2)
51 - 60 YA F10 Ordenada Y final dos nós gerados
61 - 70 ZA F10 Cota Z final dos nós gerados
71 - 75 NEG I5 Número de nós a gerar
76 - 80 INC I5 Incremento de numeração dos nós (3)

Observações:

(1) A ordem de fornecimento pode ser não sequencial, mas precisam existir
exatamente NJ nós, numerados de 1 a NJ.

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160 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

(2) A geração de nós é possível para nós alinhados igualmente espaçados. Fornecendo-
se NEG > 0, serão gerados NEG nós excluindo-se o nó inicial J, com incremento de
numeração INC, de modo que o último nó tenha as coordenadas XA,YA,ZA. Veja o
exemplo abaixo:
20,10,0

0,0,0
9
7

5 J = 1
Z ,Y ,Z = 0, 0, 0
3
XA,YA,ZA = 20,10,0
1 NEG = 4
INC = 2

(3) Se INC for igual a zero, será adotado 1.

A.4. Tipos de materiais


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NM

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 9 ITEM A9 Escrever a palavra MATERIAIS


11 - 20 NM I10 Número de tipos de materiais (1)

Observações:

(1) Serão definidos NM tipos de materiais, numerados sequencialmente de 1 a NM, lidos


a seguir.

A.4.1. Definição dos materiais


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
K NOME DENS E G NI EXP

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 K I5 Número do tipo do material (1)


11 - 15 NOME A5 Nome do material (2)
21 - 30 DENS F10 Peso específico ou densidade (3)
31 - 40 E F10 Módulo de elasticidade longitudinal
41 - 50 G F10 Módulo de elasticidade transversal (4)
51 - 60 NI F10 Coeficiente de Poisson
61 - 70 EXP F10 Coeficiente de expansão térmica (5)

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A. Formato do arquivo .POR 161

Observações:

(1) Número sequencial, de 1 a NM


(2) Para fins de documentação.
(3) Somente necessário se o peso próprio for calculado automaticamente. Veja "Vetor
de aceleração da gravidade" adiante. O CAD/Formas grava as cargas de peso
próprio como carga aplicada nas barras.
(4) Se G não for fornecido, será calculado pela expressão:

E
G
( 2  (1  NI ))

Devem ser fornecidos G ou NI, mas não ambos.


(5) Somente se forem definidos carregamentos de temperatura.

A.5. Tipos de seções


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NS

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra SECOES


11 - 20 NS I10 Número de tipos de seções (1)

Observações:

(1) Serão definidos NS tipos de seções, numeradas de 1 a NS. Estas seções serão lidas a
seguir.

A.5.1. Definição das seções


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
K AX IY IX AX H B DV

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 K I5 Número do tipo da seção (1)


11 - 20 AX F10 Área da seção transversal
21 - 30 IY F10 Momento de inércia a flexão longitudinal (2)
31 - 40 IZ F10 Momento de inércia a flexão lateral
41 - 50 IX F10 Momento de inércia a torção
51 - 60 B F10 Largura da seção (direção Y local)
61 - 70 H F10 Altura da seção (direção Z local) (3)
71 - 80 DV F10 Divisor da inércia a torção (4)

Observações:
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(1) Número sequencial, de 1 a NS.


(2) Pode-se definir seções prismáticas retas quaisquer com o fornecimento de IY, IZ,
IX e AX.
(3) Se B e H forem fornecidos, IX, IY, IZ e AX serão calculados automaticamente se
valerem 0. O fornecimento de qualquer dos valores de inércia ou área prevalece
sobre o calculado para a seção retangular. Veja o esquema do sistema local:

Z
SISTEMA
X LOCAL
DA BARRA
Y H

B
(4) Quando a seção da barra é retangular (B e H fornecidos), o momento de inércia a
torção IX é calculado automaticamente se não fornecido. Neste caso, o momento de
inércia será dividido por DV:
IX
IX ' 
DV
O objetivo do divisor é diminuir a influência do momento torsor no cálculo da
estrutura. Se DV não for fornecido, será adotado 1.

A.6. Barras da estrutura


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM M

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra BARRAS


11 - 20 M I10 Número de barras da estrutura (1)

Observações:

(1) Serão fornecidas M barras, numeradas de 1 a M, lidas a seguir.

A.6.1. Definição das barras


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
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A. Formato do arquivo .POR 163

I JJ JK KM KS ISIS LTM NEG IBC INC XP YP ZP


....+...90....+..100....+..110....+..120....+..130....+..140
XOF1 YOF1 ZOF1 XOF2 YOF2 ZOF2 LTM2

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 I I5 Número da barra (1)


6 - 10 JJ I5 Número do nó inicial
11 - 15 JK I5 Número do nó final
16 - 20 KM I5 Tipo de material (2)
21 - 25 KS I5 Tipo de seção (3)
26 - 30 ISIS I5 Tipo de sistema local (4)
33 - 38 LTMDX I1 Indicador de articulação (5)
LTMDY I1
LTMDZ I1
LTMRX I1
LTMRY I1
LTMRZ I1
41 - 45 NEG I5 Número de barras a gerar (6)
46 - 50 IBC I5 Incremento no número das barras
51 - 55 INC I5 Incremento no número dos nós
61 - 66 XP F7 X do ponto PY (7)
67 - 73 YP F7 Y do ponto PY
74 - 80 ZP F7 Z do ponto PY
81 - 87 XOF1 F7 VX do offset rígido inicial (8)
88 - 94 YOF1 F7 VY do offset rígido inicial
95 -101 ZOF1 F7 VZ do offset rígido inicial
102-108 XOF2 F7 VX do offset rígido final
109-115 YOF2 F7 VY do offset rígido final
116-122 ZOF2 F7 VZ do offset rígido final
135-140 LTM2 I6 Segundo indicador de articulações (9)

Observações:

(1) Precisam ser definidas M barras de 1 a M. A ordem de definição não precisa ser
sequencial.
(2) Tipo de material definido no item MATERIAIS. Se for fornecido zero, será adotado o
da barra anterior.
(3) Tipo de seção definida no item SECOES. Se for fornecido zero, será adotada a da
barra anterior.
(4) Tipo de definição de sistema local
ISIS=0 Eixo Y local paralelo ao plano XY global. Pode ser usado em barras
não verticais.
ISIS=1 Eixo Y definido por um ponto PY sobre o plano XY local. Veja a
figura:

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Z
PONTO PY
X

Y PY

(5) O Pórtico-TQS permite liberar cada uma das 6 vinculações dos nós inicial e final
da barra. São definidos 6 códigos consecutivos, que liberam respectivamente os
deslocamentos DX, DY, DZ e as rotações RX, RY e RZ. Cada código pode
assumir 4 valores diferentes:

(0) Barra sem liberações


(1) Liberação no nó inicial
(2) Liberação no nó final
(3) Liberação em ambos os nós

Por exemplo, para liberar as rotações do nó inicial de uma barra, defina os códigos
de articulação:

000111

(6) Se NEG > 0, serão geradas NEG barras de mesmas características, além da barra I.
Cada nova barra terá o número da barra anterior mais IBC, e os nós os números dos
nós da barra anterior mais INC. Por exemplo, para gerar as seguintes barras:

Barra Nó inicial Nó final


1 1 2
3 2 3
5 3 4
7 4 5
9 5 6

Forneceremos os valores:

Barra Nó inicial Nó final NEG IBC INC


1 1 2 4 2 1

Se INC valer zero, será adotado 1.

(7) Definição necessária se ISIS = 1. Veja a figura no comentário (4).

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A. Formato do arquivo .POR 165

(8) O offset rígido é um recurso importante para simular uma distância da extremidade
da barra ao apoio onde a rigidez é muito maior do que a da barra. Um caso típico é
a ligação de uma viga ao centro de gravidade do pilar de apoio. Veja a figura:

P1
Offset rigido
Offset rigido

V1
barra

O offset rígido é medido na direção do nó extremo até a barra, podendo ser


definido no início e no fim da barra.
(9) O segundo indicador de articulações tem formato idêntico ao LTM definido
anteriormente. Em um pórtico com modelo conjunto de pórtico/grelha/vigas
contínuas, teremos dois modelos: um articulado com momentos impostos devido a
cargas verticais, que usará as articulações definidas em LTM2, e outro elástico,
sujeito aos carregamentos horizontais, que usará LTM. Cada carregamento,
identifica através do item CASO, qual o modelo estrutural a ser usado no
carregamento.

A.7. Formato do arquivo .POR: Restrições


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NKR NRF NRE

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 10 ITEM A10 Escrever a palavra RESTRICOES


11 - 20 NKR I10 Número de nós com restrições (1)
21 - 30 NRF I10 Número total de restrições fixas (2)
31 - 40 NRE I10 Número total de restrições elásticas (3)

Observações:

(1) Serão lidos exatamente NKR nós com restrições a seguir.


(2) Para efeito de consistência de dados, o projetista deve fornecer o número total de
restrições fixas na entrada de dados. Cada translação ou rotação impedida conta
como uma restrição (assim, cada um dos NKR nós definidos pode ter até 6
restrições).
(3) Também para efeito de consistência de dados, fornecer o número total de restrições
elásticas.

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A.7.1. Definição das restrições


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
JRRRRRR NEG INC RIGX RIGY RIGZ RIMX RIMY RIMZ
LLLMMM
XYZXYZ

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 J I5 Número do nó.
6 RLX A1 Código da restrição de translação X (1)
7 RLY A1 Código da restrição de translação Y
8 RLZ A1 Código da restrição de translação Z
9 RMX A1 Código da restrição de rotação X
10 RMY A1 Código da restrição de rotação Y
11 RYZ A1 Código da restrição de rotação Z
"0" (zero) nó livre
"R" impedido
"S" ou "E" apoio elástico
12 - 15 NEG I5 Número de nós a gerar (2)
26 - 20 INC I5 Incremento na numeração dos nós gerados
21 - 30 RIGX F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a translação X global. (3)
31 - 40 RIGY F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a translação Y global.
41 - 50 RIGZ F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a translação Z global.
51 - 60 RIMX F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a rotação X global.
61 - 70 RIMY F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a rotação Y global.
71 - 80 RIMZ F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a rotação Z global.
Observações:

(1) As restrições são sempre definidas no sistema global. NRF é igual ao número de
códigos "R" e NRE ao número de códigos "S" ou "E".
(2) Podem ser gerados mais NEG nós com restrições iguais, e numerados a cada INC. Se
INC valer zero, será adotado 1.
(3) RIGX, RIGY, RIGZ, RIMY, RIMY, RIMZ serão recalques se os respectivos códigos de
restrição valerem "R" ou rigidez de apoio elástico se valerem "S" ou "E". O valor da
rigidez de um apoio elástico é igual a ação necessária para produzir um
deslocamento unitário no apoio.

A.7.2. Dados gerais


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
PROG NCAS UK UM C
B
Colunas Variável Tipo Descrição

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A. Formato do arquivo .POR 167

1 - 6 PROG A6 Escrever a palavra GERAIS


11 - 20 NCAS I10 Numero total de casos de carregamento (1)
31 - 33 UK A3 Unidade de força adotada (2)
41 - 43 UM A3 Unidade de comprimento adotada (2)
61 CB A1 Indicador de combinações:
"*" Serão definidas combinações
" " Não serão definidas combinações(3)
Observações:

(1) O número de casos é a soma do número de casos de carregamentos simples com o


número de combinações.
(2) O sistema trabalha com unidades coerentes, isto é, o resultado é o mesmo para
qualquer sistema de unidades adotado. As unidades de saída serão as mesmas das
de entrada. O CAD/Formas entretanto grava o modelo do pórtico com unidades
sempre em toneladas e metros.
(3) Para que o programa leia combinações de carregamentos no final do arquivo de
dados é necessário primeiro ligar o indicador de combinações.

A.8. Formato do arquivo .POR: Carregamentos


Existem 2 tipos de carregamentos: os originais e as combinações. Primeiro todos os
carregamentos originais são processados; depois as combinações (lembre-se de ligar
CB=*).

Cada carregamento original pode ser definido por 4 tipos de cargas: Forças nos nós
(FORCAS), forças nas barras (CARREG), engastamentos perfeitos (ENGAST) e efeitos de
temperatura (TEMPER). Em um dado carregamento, para cada tipo de carga que existir,
define-se todas as cargas de uma só vez.

A lógica geral de definição de carregamentos é:

Para cada carregamento:


Se existirem forças nos nós
Definir todas as forças nos nós da estrutura
Se existirem forças nas barras
Definir todas as forças nas barras da estrutura
Se existirem esforços de engastamento perfeito
Definir todos os esforços de engastamento perfeito
Se existirem efeitos de temperatura
Definir todos os efeitos de temperatura

Se forem definidas combinações:


Para cada combinação:
Definir os carregamentos a serem combinados

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Se for definida envoltória:


Definir os carregamentos da envoltória, incluindo
combinações.

Em quase todos os item de dados, o sistema lerá primeiro a quantidade de cargas que
serão definidas. A exceção é o item CARREG, onde são definidas forças nas barras: neste
item, deve-se terminar o fornecimento de cargas com um registro delimitador,
conforme veremos adiante.

Cada carregamento é um caso de carregamento, numerado sequencialmente a partir de


1. As combinações são consideradas como casos de carregamento, e devem ter número
que segue a sequência dos carregamentos.

A.9. Definição de um caso de carregamento


Cada caso de carregamento diferente é iniciado por este item:

....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NLC GX GY GZ IMODL

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 4 ITEM A4 Escrever a palavra CASO


11 - 20 NLC I10 Número do caso de carregamento (1)
31 - 40 GX F10 Componente X do vetor de aceleração da
gravidade na direção Z global (2)
41 - 50 GY F10 Componente Y
51 - 60 GZ F10 Componente Z
61 - 70 IMODL I10 Modelo estrutural (3)

Observações:

(1) Podem ser definidos quaisquer número de carregamentos. No entanto, a numeração


dos carregamentos deve ser sequencial, começando em 1.
(2) Este item é usado para cálculo automático de peso próprio. O peso próprio, nas
direções globais será igual ao volume da barra vezes seu peso específico vezes os
componentes do vetor de aceleração da gravidade.
(3) O modelo estrutural vale (0), para a utilização das barras segundo as articulações
definidas em LTM, e (1) para as barras articuladas por LTM2. Esta diferenciação
permite processar carregamentos verticais com barras articuladas para simulação
de grelhas ou vigas contínuas, e carregamentos horizontais sem articulações.

A.9.1. Título do carregamento


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
KC OBS2

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A. Formato do arquivo .POR 169

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 KC I5 Número de ítens de carregamento (1)


9 - 80 OBS2 A72 Título do carregamento (2)

Observações:

(1) Cada um dos itens (forças nos nós, nas barras, engastamentos e temperatura) conta
como 1. Assim um carregamento será formado por 1 a 4 itens.
(2) Para efeito de documentação.

A.9.2. Forças aplicadas aos nós


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NJL

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra FORCAS


11 - 20 NJL I10 Número de cargas nos nós (1)

Observações:

(1) Serão lidos a seguir exatamente NJL cargas sobre os nós. Cada nó pode ser
carregado mais de uma vez.
(2) Suprimir este item e o próximo se não existirem forças aplicadas aos nós.

A.9.3. Definição das forças dos carregamentos


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
J FAX FAY FAZ MOMX MOMY MOMZ NEG INC

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 J I5 Número do nó (1)
11 - 20 FAX F10 Força X no nó, direção global
21 - 30 FAY F10 Força Y
31 - 40 FAZ F10 Força Z
41 - 50 MOMX F10 Momento X no nó, direção global (2)
51 - 60 MOMY F10 Momento Y
61 - 70 MOMZ F10 Momento Z
71 - 75 NEG I5 Número de nós a gerar (3)
76 - 80 INC I5 Incremento dos nós

Observações:

(1) Cada nó pode ser carregado mais de uma vez, com efeito cumulativo.
(2) Vale a interpretação vetorial de forças, isto é, o momento X é aquele que gira o nó
em torno do eixo X global.
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170 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

(3) Poderão ser gerados mais NEG nós com mesma carga, com incremento de
numeração INC. Se INC valer zero será adotado 1.

A.9.4. Esforços de engastamento perfeito


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NG

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra ENGAST


11 - 20 NG I10 Número de barras com esforços de engastamento
perfeito (1).

Observações:

(1) O objetivo deste tipo de definição é cobrir os casos de carregamentos diferentes


dos previstos pelo programa. Para definir estes esforços:

 Fixe os nós da estrutura descarregada;


 Introduza os carregamentos e esforços que agem na estrutura;
 Calcule os esforços nas extremidades das barras necessários para impedir os
deslocamentos dos nós.

(2) Suprimir este item e o próximo se não houverem esforços de engastamento


perfeito.

A.9.5. Definição dos esforços


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
I AMI1 AMI2 AMI3 AMI4 AMI5 AMI6
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
I AMF1 AMF2 AMF3 AMF4 AMF5 AMF6 NEG INC

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 I I5 Número da barra
11 - 20 AMI1 F10 Força X local no início da barra
21 - 30 AMI2 F10 Força Y
31 - 40 AMI3 F10 Força Z
41 - 50 AMI4 F10 Momento X local no início da barra
51 - 60 AMI5 F10 Momento Y
61 - 70 AMI6 F10 Momento Z

(na linha seguinte)

11 - 20 AMF1 F10 Força X local no fim da barra


21 - 30 AMF2 F10 Força Y
31 - 40 AMF3 F10 Força Z
41 - 50 AMF4 F10 Momento X local no fim da barra
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A. Formato do arquivo .POR 171

51 - 60 AMF5 F10 Momento Y


61 - 70 AMF6 F10 Momento Z
71 - 75 NEG I5 Número de barras a gerar. (1)
76 - 80 INC I5 Incremento das barras

Observações:

(1) Poderão ser geradas mais NEG barras com os mesmos esforços da barra I, com
numeração a cada INC. Se INC não for fornecido será adotado 1.

A.9.6. Forças nas barras


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NLM

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra CARREG


11 - 20 NLM I5 Número de barras carregadas (1)

Observações:

(1) Cada barra pode receber mais de uma carga. O número de barras carregadas
corresponde não ao número de cargas, mas ao número total de barras que
receberam algum tipo de carga. O sistema lerá cargas nas barras até encontrar um
registro delimitador, conforme veremos adiante.
(2) Suprimir este item e o próximo se não houverem forças nas barras.

A.9.7. Definição das forças


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
I TTTTT AINT BINT DA DB NEG INC
PPPPP
12345

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 I I5 Número da barra (1)


11 TP1 A1 Tipo de carga:
"F" Força
"M" Momento
12 TP2 A1 Distribuição da carga:
"C"Concentrada
"U" Uniforme
"T" Trapezoidal
13 TP3 A1 Direção da carga:
"X"
"Y"
"Z"
14 TP4 A1 Sistema de coordenadas:

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"L" Local
"G" Global
15 TP5 A1 Unidade de comprimento:
"L" Absoluto
"R" Relativo
21 - 30 AINT F10 Intensidade inicial da carga
31 - 40 BINT F10 Intensidade final da carga (2)
41 - 50 DA F10 Distância real ou relativa do ponto de
aplicação inicial ao nó inicial da barra. (3)
51- 60 DB F10 Distância real ou relativa ao ponto de
aplicação final ao nó final da barra. (4)
61 - 65 NEG I5 Número de barras a gerar (5)
66 - 70 INC I5 Incremento na numeração de barras.

Observações:

(1) As barras podem ter várias cargas do mesmo tipo ou de tipos diferentes sem limites
de quantidade por barra, e podem ser fornecidas em qualquer ordem.
(2) A intensidade final da carga só deve ser codificada para cargas trapezoidais (TP2 =
"T")
(3) Se TP5="L", a distância é real. Se TP5="R", o valor fornecido corresponderá a
fração (entre 0 e 1) do comprimento da barra igual a distância desejada.
(4) DB é a distância do final da carga ao final da barra. Deste modo, cargas distribuídas
em toda a barra terão DB = DA = 0.
(5) NEG barras adicionais serão geradas se NEG > 0, com o mesmo carregamento e
incremento de numeração INC. Se INC valer zero será adotado o valor 1.

A.9.8. Final do carregamento das barras


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
***

Colunas Variável Tipo Descrição

6 - 8 *** A3 Colocar 3 asteriscos - ***

Observações:

Este é o registro delimitador do item CARREG. O número de barras carregadas definido


anteriormente serve apenas de consistência de dados. Qualquer número de cargas pode
ser definido, e novas cargas serão lidas até que o sistema encontre este registro com 3
asteriscos, nas colunas 6, 7 e 8.

A.9.10. Efeito de temperatura nas barras


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NTL

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A. Formato do arquivo .POR 173

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra TEMPER


11 - 20 NTL I10 Número de barras sujeitas a efeito térmico (1)

Observações:

(1) Serão lidas a seguir NTL barras com definição do carregamento de diferença de
temperaturas.
(2) Suprimir este item e o próximo se não houverem efeitos de temperatura.

A.9.11. Definição do efeito de temperatura


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
I.D TBARS TBARI NEG INC

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 I I5 Número da barra
6 D A1 Direção do gradiente térmico Y/Z (2)
11 - 20 TBARS F10 Temperatura na face superior da barra (3)
21 - 30 TBARI F10 Temperatura na face inferior da barra (3)
31 - 35 NEG I5 Número de barras a gerar (1)
36 - 40 INC I5 Incremento de numeração das barras

Observações:

(1) Podem ser geradas mais NEG barras com a mesma diferença de temperatura, com
incremento de numeração INC. Se INC não for fornecido, será adotado o valor 1.
(2) A direção do gradiente vai no sentido da face inferior a face superior. Uma barra
horizontal com gradiente na direção Z provocará momentos MY na barra, enquanto
que na direção Y provocará momentos MZ. Barras com carregamento de
temperatura obrigatoriamente tem que ter os valores de B e H codificados na
definição de SEÇÕES, conforme o item A.5.1 deste manual.
(3) Para efeito de dilatação transversal, será considerada a diferença entre as
temperaturas das faces inferior e superior. Para efeito de dilatação axial, será
tomada a média das temperaturas. Caso não se deseje dilatação axial, defina as
temperaturas inferior e superior iguais e com sinal trocado.
(4) O item TEMPER é o último (se existir) de um caso de carregamento. Se houverem
outros casos, retomar a codificação no item CASO.

A.10. Formato do arquivo .POR: Combinações


Uma vez definidos os carregamentos originais, pode-se criar qualquer número de
combinações. Para que o sistema leia o registro de combinações, é necessário que o
indicador de combinações no item "Dados gerais" valha CB = *.

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174 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NLC

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra COMBIN


11 - 20 NLC I10 Número da combinação (1)

Observações:

(1) São permitidas tantas combinações quantas necessárias. Elas devem ser numeradas
sequencialmente, iniciando-se pelo número do último carregamento mais 1.
(2) Para cada novo caso de combinação, retoma-se a codificação no item COMBIN.

A.10.1. Título da combinação


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
KC OBS2

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 KC I5 Número de carregamentos desta combinação (1)


9 - 80 OBS2 A72 Título do carregamento (2)

Observações:
(1) São carregamentos originais definidos em 2 ou mais itens CASO. A seguir
serão lidos KC carregamentos.
(2) Para efeito de documentação.

A.10.2. Definição das combinações


....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
K ALF

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 K I5 Número do carregamento (1)


11- 20 ALF F10 Multiplicador do carregamento (2)

Observações:
(1) Este registro deve ser repetido KC vezes. Para novas combinações, retornar ao item
COMBIN.
(2) Uma combinação de carregamentos é equivalente a soma linear de cada um dos
carregamentos da combinação multiplicados respectivamente por um coeficiente
multiplicador.

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A. Formato do arquivo .POR 175

A.11. Envoltória dos carregamentos


A versão do Pórtico-TQS associada ao CAD/Formas 4.1 não calcula envoltórias. No
entanto, a declaração de envoltória é lida pelo programa que faz a transferência de
esforços para vigas, e a envoltória calculada nesta etapa. A envoltória é declarada
através do registro ENVOLT, após a definição dos carregamentos e combinações:

....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NENV

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 6 ITEM A6 Escrever a palavra ENVOLT


11 - 20 NENV I10 Número de carregamentos da envoltória

Para cada um dos carregamentos da envoltória, deve-se definir uma linha com:

....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ICASO

Colunas Variável Tipo Descrição

1 - 5 ICASO I5 Caso de carregamento da envoltória

A numeração dos casos de carregamentos, como dissemos, inclui os carregamentos


comuns e as combinações.

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176 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

B. Arquivos .TEV e .TEA


O arquivo TEV/TEA gravado pelo Pórtico-TQS contem diagramas e reações de apoio,
podendo ser gravado por qualquer programa externo.

O arquivo tem formato ASCII livre, o mesmo usado no CAD/Formas, e pode ser
alterado pelo engenheiro antes do processamento das vigas.

O CAD/Vigas recebe os diagramas divididos sempre em um número fixo de pontos por


vão - apesar de um vão poder ser definido por uma ou mais barras. A numeração de
vãos segue a convenção do CAD/Vigas.

B.1. Convenções de leitura


Os dados dentro dos arquivos TEV/TEA obedecem as mesmas regras do arquivo LDF:

 Espaços em branco, tabulações e linhas em branco permitidas livremente;


 Tudo a direita do caracter "$" é comentário;
 Somente as primeiras 80 colunas de cada linha são lidas;
 O sinal "-" é usado no final da linha para continuar o fornecimento de dados na
linha seguinte.
 Apenas os 3 primeiros caracteres das palavras chaves são lidos, e os 6 primeiros
dos parâmetros do DEFINE.

O arquivo TEV/TEA obrigatoriamente tem o nome do tipo:

PRJ-nnnn.TEx

onde nnnn é o número de projeto de vigas, de 4 dígitos.

B.2. Estrutura de um arquivo TEV/TEA


Um arquivo TEV/TEA contém as seguintes informações, nesta ordem:

 Um comando para seleção de vigas onde se deseja transferir o diagrama;


 Uma definição opcional de parâmetros - número de pontos do diagrama e
multiplicador geral de esforços;
 Os dados de cada viga, iniciando opcionalmente pelas reações de apoio, e seguindo
com a definição dos diagramas de cada vão da viga. As vigas são fornecidas em
qualquer ordem.

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B. Arquivos .TEV e .TEA 177

B.3. Seleção de vigas


O primeiro comando do arquivo .TEV é o SELECIONE:

SELECIONE Vn ... Vn [A Vn ] ... [TODAS [MENOS Vn ... Vn [A Vn ] ...]

Este comando é idêntico ao SELECIONE do LDF, na seção CAD/VIGAS. Podem ser


selecionadas todas as vigas, algumas, uma faixa de vigas ou todas menos algumas.

O CAD/Vigas lê os diagramas de todas as vigas declaradas no TEV/TEA, e que ao mesmo


tempo tenham sido selecionadas.

O Pórtico-TQS grava sempre o comando SELECIONE TODAS no arquivo TEV/TEA, que o


engenheiro pode alterar para excluir vigas.

B.4. Definição de parâmetros


O comando DEFINE permite definir dois parâmetros:

DEFINE NPDIAG n
DEFINE ESFMUL val

NPDIAG é o número de pontos de divisão do diagrama que serão transferidos ao


CAD/Vigas por vão de viga. Qualquer número pode ser definido embora o CAD/Vigas
converta qualquer diagrama para 13 divisões. As divisões incluem os extremos do vão,
conforme a figura:

1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

ESFMUL é um multiplicador opcional de todos os esforços transferidos. O engenheiro


pode definir um majorador ou minorador de esforços, sob sua responsabilidade.

B.5. Definição de uma viga


Após o comando SELECIONE e DEFINE, inicia-se a definição dos dados de cada viga, que
podem incluir:

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178 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

 Reações de apoio
 Diagramas de momento fletor, força cortante, momento torsor, máximos e mínimos

A definição da viga se inicia com o seu número, sempre procedido da letra "V" - Veja a
definição de uma viga:

V3
RAP 5.090 5.315
VAO 2
MOM -.021 2.944 5.237 7.002 8.260 9.014 9.330 -
9.156 8.573 7.432 5.653 3.170 -.009
COR 5.090 3.897 3.074 2.286 1.556 .734 .068 -
-.617 -1.259 -2.160 -3.364 -4.187 -5.315

As reações de apoio, opcionais, devem ser definidas logo depois do número da viga.
Em seguida são definidos os dados de cada vão. Conforme a convenção do CAD/Vigas,
quando o primeiro vão não é balanço, recebe o número 2.

O número da viga, reações de apoio e número de vão devem ser definidos sempre em
uma única linha. Cada diagrama também deve ser definido em uma linha - se não
couber nas primeiras 80 colunas deve-se usar o sinal de continuação.

B.6. Reações de apoio


As reações de apoio devem ser fornecidas sequencialmente, do primeiro apoio até o
último, iniciando com a palavra RAP:

RAP reação1 reação2 ....

No caso de transferência de envoltória, para codificação de reações máximas e mínimas


respectivamente usamos:

RMX reação1 reação2 ....


RMN reação1 reação2 ....

A definição de reação de apoio é opcional. Se não for fornecida, o CAD/Vigas adotará


as diferenças de cortante a direita e esquerda de cada apoio. Este cálculo poderá ficar
inválido no caso de envoltória.

B.7. Diagramas
Os diagramas são definidos para cada vão. Se apenas diagramas máximos forem
fornecidos, os mínimos serão adotados iguais aos máximos. Cada diagrama deve ser
fornecido em uma única linha.

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B. Arquivos .TEV e .TEA 179

O número de valores por diagrama deve ser sempre igual a NPDIAG. Cada diagrama é
procedido por uma das palavras chaves:

MOM ou MMX Momento fletor máximo


MMN Momento fletor mínimo
COR ou CMX Cortante máxima
CMN Cortante mínima
TOR ou TMX Momento torsor máximo
TMN Momento torsor mínimo

A definição de momento torsor é opcional.

B.8. Exemplo de arquivo .TEV


Os arquivos gravados pelo Pórtico-TQS recebem comentários iniciais identificando o
processamento:

$-----------------------------------------------------------------------------
$ TQS CAD/Formas - Transferencia de esforcos de portico espacial para vigas
$ 16:57:03 17/04/00 \FORMAS\PORTIC2
$ CARREG OBS
$ 1 CAD/Formas - cargas verticais
$ 5 Carga vertical e vento face X
$ 6 Carga vertical e vento face Y
$-----------------------------------------------------------------------------

SELECIONE TODAS

DEFINE NPDIAG 13

V1
RMX 4.570 4.987
RMN 4.153 4.570
VAO 2
MMX -1.297 .380 1.815 2.967 3.836 4.423 4.727 -
4.378 3.746 2.831 1.633 .153 -1.610
CMX 4.570 3.892 3.214 2.535 1.857 1.179 .500 -
-1.178 -1.856 -2.535 -3.213 -3.891 -4.570
MMN -2.341 -.578 .902 2.100 3.015 3.648 3.997 -
3.474 2.668 1.579 .207 -1.447 -3.383
CMN 4.153 3.474 2.796 2.118 1.439 .761 .083 -
-1.596 -2.274 -2.952 -3.631 -4.309 -4.987

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180 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

C. Arquivo .TEP
O arquivo .TEP contém esforços devido a casos simples de carregamentos, para
processamento de pilares. O arquivo .TEP pode ser gravado por qualquer programa
externo. O formato do arquivo .TEP é ASCII livre igual ao .TEV, codificado segundo as
mesmas convenções.

C.1. Estrutura de um arquivo .TEP


O arquivo .TEP tem as seguintes informações, na ordem:

 Um primeiro comando que avisa se os esforços substituem os calculados pelo


CAD/Pilar (caso que inclui cargas verticais) ou se apenas são adicionais de vento;
 Um segundo e eventual comando que anula a presença do primeiro;
 Um comando de seleção de pilares, que permite restringir os pilares onde se deseja
considerar os diagramas;
 Um parâmetro opcional multiplicador de diagramas;
 Declaração dos casos de carregamento transferidos;
 Os esforços para cada pilar, para cada lance, para cada carregamento

C.2. Tipo de transferência


O primeiro comando dentro do .TEP indica se os esforços são de substituição ou
adicionais:

SUBSTITUIR Esforços incluem peso próprio e sobrecargas (4º e 5º modelo)


ADICIONAR Somente esforços adicionais (3º modelo)

O segundo e eventual comando, este ocorrerá se o modelo adotado na geração e


processamento do pórtico for o modelo com esforços verticais e horizontais
combinados de pórtico.

COMBINACOES Esforços verticais e horizontais combinados (4º modelo)

C.3. Definição dos parâmetros


O único parâmetro que pode ser opcionalmente definido, sob responsabilidade do
engenheiro, é o que multiplica todos os esforços dentro do .TEP:

DEFINE ESFMUL valor

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C. Arquivo .TEP 181

C.4. Seleção de pilares


O comando SELECIONE do .TEP é análogo ao do TEV/TEA:

SELECIONE Pn ... Pn [A Pn ] ... [TODOS [MENOS Pn ... Pn [A Pn ] ...]

O CAD/Pilar lê os diagramas de todos os pilares declarados no .TEP, e que ao mesmo


tempo tenham sido selecionados. O Pórtico-TQS grava sempre o comando SELECIONE
TODOS no arquivo TEP.

C.5. Declaração de casos


Os casos transferidos no .TEP devem ser declarados:

CASOS
n1 'titulo-1'
n2 'titulo-2'
...

onde n1, n2, ... são os números da cada caso de carregamento transferido do pórtico
espacial. Os números não precisam ser sequenciais.

Se um dos casos transferidos for de peso próprio e sobrecargas, obrigatoriamente


deverá ser o primeiro caso declarado na lista acima.

C.6. Lista de esforços transferidos


Devem ser listados quais dos esforços estão sendo transferidos para o pilar, dentre os 6
tipos calculados no pórtico espacial:

ESFORÇOS [MX] [MY] [MZ] [FX] [FY] [FZ]

por restrições no detalhamento de pilares, os esforços que podem ser transferidos hoje
estão limitados a:

ESFORÇOS MX MY FZ

C.7. Esforços em cada pilar


Os esforços definidos em cada pilar devem seguir a seguinte sequência:

Para cada pilar da planta de formas:


Para cada carregamento declarado;
Para cada lance do pilar;
Para o nó inferior e para o nó superior;
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182 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Listar os esforços nos pilares, na ordem


declarada no comando ESFORÇOS.

Veja como é feita a codificação no exemplo a seguir. Enquanto no pórtico espacial os


esforços são listados segundo o sistema local da barra, os esforços declarados no
arquivo .TEP devem estar no sistema global. Isto significa que para os pilares com o
sistema local não girado, MZ local vira MY global, e MY local vira -MX global.

C.8. Exemplo de arquivo .TEP


$------------------------------------------------------------------------------
$ TQS CAD/Formas - Transferencia de esforcos de portico espacial para pilares
$ 16:57:10 17/04/00 \FORMAS\PORTIC2
$ TQS INFORMATICA LTDA
$ Rua dos Pinheiros, 706, c2 Sao Paulo SP
$ PORTICO EXEMPLO
$ TQS
$------------------------------------------------------------------------------

SUBSTITUIR
SELECIONE TODOS
CASOS
1 'CAD/Formas - cargas verticais'
2 'Vento na face X'
3 'Vento na face Y'

ESFORCOS MX MY NZ

P1
CASO 1
1 .095 -.450 16.944
-.261 .899 16.194
2 .436 -1.525 8.470
-.569 1.720 7.720
CASO 2
1 -1.283 .000 -1.116
.916 .000 -1.116
2 -.193 .000 -.295
.398 .000 -.295
CASO 3
1 .009 .711 -.401
-.018 -.639 -.401
2 .019 .155 -.083
-.011 -.208 -.083

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D. Arquivos de esforços .Pnn 183

D. Arquivos de esforços .Pnn


Os arquivos .Pnn tem para cada caso de carregamento nn o valor dos esforços nas
barras, reações de apoio e deslocamentos. O Pórtico-TQS usa estes arquivos para fazer
a transferência de esforços para vigas, pilares, listagem e visualização do pórtico e
cálculo dos parâmetros de estabilidade.

Você pode ler ou gravar estes arquivos através de programa externo. O arquivo tem o
nome do tipo nome.Pnn, onde nome é o mesmo do arquivo .POR, e nn o número do caso
de carregamento.

O arquivo é binário, sequencial e gravável por qualquer linguagem. Em Fortran, para


abrir para leitura, faça:

OPEN (IUNIT, FILE='nome.Cnn', FORM='BINARY', STATUS='OLD')

São lidas as matrizes DJ, AMLR e AR que descreveremos adiante. A lógica de leitura
para um carregamento é:

Leia o número de nós (INTEGER*2)


Repita de 1 até o número de nós:
Leia (DJ (i), i = 1 a 6) (REAL*4)
Leia o número de barras (INTEGER*2)
Repita de 1 até o número de barras:
Leia (AML (i), i = 1 a 12) (REAL*4)
Leia o número de restrições (INTEGER*2)
Repita de 1 até o número de restrições:
Leia (AR (i), i = 1 a 6) (REAL*4)
Feche o arquivo.

Notas:

a - Para os nós 1 a N sequencialmente são lidos deslocamentos DJ (i) nos nós onde:

DJ (1) Deslocamento X global


DJ (2) Deslocamento Y global
DJ (3) Deslocamento Z global
DJ (4) Rotação X global
DJ (5) Rotação Y global
DJ (6) Rotação Z global

b - Para as barras 1 a N sequencialmente são lidos os esforços AML (i) nas barras,
onde:
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184 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

AML (1) Força X local no nó inicial


AML (2) Força Y local no nó inicial
AML (3) Força Z local no nó inicial
AML (4) Momento X local no nó inicial
AML (5) Momento Y local no nó inicial
AML (6) Momento Z local no nó inicial
AML (7..12) Idem, para o nó final.

O sinal dos esforços é vetorial, isto é, se um momento negativo a esquerda de uma


barra traciona as fibras superiores, o momento a direita para tracionar as fibras
superiores deverá ser positivo.

c - Para as restrições 1 a N sequencialmente são lidas reações de apoio AR (i), onde:

AR (1) Força X de reação no sistema global


AR (2) Força Y de reação no sistema global
AR (3) Força Z de reação no sistema global
AR (4) Momento X de reação no sistema global
AR (5) Momento Y de reação no sistema global
AR (6) Momento Z de reação no sistema global

d - No Pórtico-TQS os nós e barras são numerados sequencialmente, sem furo na


numeração. Todas as informações associadas aos arquivos .Pnn (como por
exemplo, nós inicial e final de cada barra) devem ser lidos diretamente do .POR. O
mesmo se aplica às restrições de apoio.

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E. Arquivo PARVIS.DAT 185

E. Arquivo PARVIS.DAT
Vários parâmetros usados pelo visualizador são armazenados no arquivo PARVIS.DAT,
podendo ser alterados através do EDITW. O arquivo PARVIS.DAT se encontra na subpasta
FORMAS, da pasta geral de critérios. O seu conteúdo é:

1.000 FX Multiplicador de valores


1 FX Precisao
230 FX Nivel de desenho
216 FX Nivel de texto
0.18 FX Altura de texto
1.000 FY Multiplicador de valores
1 FY Precisao
230 FY Nivel de desenho
216 FY Nivel de texto
0.18 FY Altura de texto
1.000 FZ Multiplicador de valores
1 FZ Precisao
230 FZ Nivel de desenho
216 FZ Nivel de texto
0.18 FZ Altura de texto
1.000 MX Multiplicador de valores
1 MX Precisao
217 MX Nivel de desenho
218 MX Nivel de texto
0.18 MX Altura de texto
1.000 MY Multiplicador de valores
1 MY Precisao
219 MY Nivel de desenho
220 MY Nivel de texto
0.18 MY Altura de texto
1.000 MZ Multiplicador de valores
1 MZ Precisao
219 MZ Nivel de desenho
220 MZ Nivel de texto
0.18 MZ Altura de texto
100.0 Desloc Multiplicador de valores
1 Desloc Precisao
231 Desloc Nivel de desenho
221 Desloc Nivel de texto
0.18 Desloc Altura de texto
1.000 Cargas Multiplicador de valores
2 Cargas Precisao
222 Cargas Nivel de desenho
223 Cargas Nivel de texto
0.18 Cargas Altura de texto
1.000 Nos Multiplicador de valores
1 Nos Precisao
224 Nos Nivel de desenho
225 Nos Nivel de texto
0.18 Barras Altura de texto
1.000 Barras Multiplicador de valores
1 Barras Precisao
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186 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

226 Barras Nivel de desenho


227 Barras Nivel de texto
0.18 Barras Altura de texto
0.18 Altura de texto de piso, desenho de elevacao
1 Nivel do texto de piso, "
200 Nivel da linha divisoria de piso "
0.4 Altura do texto de pilar, "
228 Nivel do texto de pilar, "
1.00 Altura da margem horizontal "
1.00 Altura da margem vertical "
2.00 Relacao escala elevacao / escala planta
0 Nivel da moldura de um pilar
0.5 Espacamento entre diagramas
0.30 Altura do titulo do diagrama
229 Nivel do titulo do diagrama
0.22 Altura do texto de legenda
232 Nivel do texto de legenda
232 Nivel da linha de legenda
0.8 Comprimento da flechinha de carregamento 3D
0.18 Altura de texto do sistema local
2 Nivel de articulacoes da forma
0.30 Tamanho dos blocos de articulacao

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R. dos Pinheiros, 706 c/2 São Paulo SP 05422-001
Tel (011) 3083-2722 Fax (011) 3083-2798
tqs@tqs.com.br www.tqs.com.br

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