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Pórtico-TQS
Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Sumário
1. Introdução .................................................................................................................. 1
2. Guia rápido de operação ........................................................................................... 4
2.1 Pasta de trabalho .................................................................................................... 4
2.2 Definindo o modelo de pórtico .............................................................................. 4
2.3 Processamento global ............................................................................................ 5
2.4 Comandos do Pórtico-TQS .................................................................................... 7
2.5 Menu Editar ........................................................................................................... 8
2.5.1 Critérios para geração do modelo ................................................................... 8
2.5.2 Edição de dados do pórtico ............................................................................. 9
2.6 Menu Processar ................................................................................................... 10
2.6.1 Geração do modelo ....................................................................................... 10
2.6.2 Listagem de resultados ................................................................................. 11
2.6.3 Estabilidade global ....................................................................................... 11
2.7 Menu visualizar ................................................................................................... 11
3. Modelos estruturais ................................................................................................. 13
3.1 Modo Manual ...................................................................................................... 14
3.2 Esforços verticais por vigas contínuas ou grelhas, sem vento ............................. 14
3.3 Esforços verticais por vigas contínuas ou grelhas, vento por pórtico espacial .... 14
3.4 Modelo integrado e flexibilizado (conforme critério) de pórtico espacial ........... 15
3.4.1 Cargas verticais das lajes .............................................................................. 17
3.4.2 Flexibilização da ligação viga-pilar .............................................................. 17
3.4.3 Deformação axial / Carga vertical ................................................................ 21
3.4.4 Tratamento de viga de transição ................................................................... 21
3.4.5 Tratamento de tirantes .................................................................................. 22
3.4.6 Consideração de lajes ................................................................................... 22
3.5 Modelo conjunto Pórtico/Grelhas/Vigas (versão 10 e anteriores) ....................... 23
3.5.1 Como é a modelagem ................................................................................... 24
3.5.2 Momentos de desequilíbrio .......................................................................... 27
3.5.3 Deslocamentos horizontais e verticais .......................................................... 29
3.5.4 Vigas de transição......................................................................................... 30
3.5.5 Estimando a carga de um pilar na transição ................................................. 31
3.5.6 Tirantes ......................................................................................................... 31
3.5.7 Esforços transferidos .................................................................................... 31
3.5.8 Casos de carregamentos de vigas contínuas ................................................. 32
3.5.9 Consideração de lajes no modelo conjunto................................................... 33
3.5.10 Pavimentos calculados com placas ............................................................. 33
3.6 Controle do modelo gerado ................................................................................. 34
3.6.1 Como o CAD/Vigas recebe esforços ............................................................ 34
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II Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Introdução 1
1. Introdução
O sistema Pórtico-TQS é um conjunto de ferramentas para análise espacial de
edificações geradas no sistema CAD/TQS, visualização de resultados, verificação de
estabilidade e transferência de esforços para detalhamento de vigas e pilares.
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2 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Definicao do
Edificio
Definicao dos
Criterios e
Carregamentos
no Portico
Lancamento e Modificacao de
Processamento das projeto
formas do edificio
CAD/Formas
Geracao do Portico-TQS
modelo de portico
Visualizacao
tridimensional
Geometria/Cargas
Esforcos/Desloc
Processamento do
Portico Espacial
Listagem de
esforcos
Vigas e Pilares
Calculo de
Parametros de
Estabilidade Global
Transferencia de
esforcos para
vigas
Transferencia de
esforcos para
pilares
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Introdução 3
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4 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Alguns exemplos mostrados aqui serão feitos a partir do edifício MODPLA, que é
distribuído com os sistemas CAD/TQS.
O funcionamento de
cada tipo de modelo
estrutural será mostrado
no próximo capítulo.
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Guia rápido de operação 5
Os dados de vento
definidos neste menu
são do Carregamento
padrão de vento. Eles
são usados apenas na
primeira vez em que o
edifício é criado, ou
quando você pedir a
criação dos
carregamentos padrão,
no programa de edição
de carregamentos do
pórtico.
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6 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
O comando de processamento
global mostra uma tela com
diversas opções, permitindo fazer
parte ou todo o processamento da
estrutura.
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Guia rápido de operação 7
No Pórtico-TQS, assim como nos demais gerenciadores, temos todos os comandos sob
os menus "Editar", "Processar" e "Visualizar".
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8 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Guia rápido de operação 9
Podem ser atribuídos redutores de inércia à flexão e à torção a vigas e pilares, de modo
a simular plastificações, redefinir módulos de elasticidade e articular pilares para
transferir esforços para outros pilares mais importantes. Definem-se também
coeficientes de mola - o modelo padrão engasta o pórtico na base.
O último comando no menu permite adaptar dados para geração de modelos de pórtico
criados através das versões anteriores do sistema.
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10 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
A modificação deve ser feita apenas com o lançamento final da estrutura, pois uma
nova geração do modelo fará com que as últimas modificações sejam perdidas.
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12 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
O "Visualizador de
pórticos" é um editor
gráfico que visualiza a
geometria,
carregamentos,
esforços solicitantes e
deslocamentos, de
todos os carregamentos
processados, inclusive
as combinações não
lineares e o caso
referente a sismo.
O comando "Análise
Sísmica" é um editor
gráfico com ilustrações
dinâmicas, tabelas de
resultados e listagem do
processamento do pórtico.
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Modelos estruturais 13
3. Modelos estruturais
Os sistemas CAD/TQS trabalham com três modelos estruturais onde os esforços
calculados pelo Pórtico-TQS são usados. Nos dados do edifício, estes modelos são as
três últimas opções do menu "Modelo":
O modelo estrutural envolvido não está totalmente embutido nos dados do pórtico
usados para a análise, mas num conjunto de dados e operações:
Você também pode processar a estrutura sem passar pelo processamento global, mas
precisará se certificar que todos os processamentos necessários sejam feitos, inclusive
de transferência de esforços.
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14 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Esforcos Detalhamento
vigas Esforcos de
continuas verticais
vigas
Esforcos
o verticais
nt
Ve
Portico Detalhamento
espacial Vento de
pilares
Para detalhamento de pilares, passamos por uma fase intermediária de cálculo de vigas.
É do processamento de vigas que serão tiradas as reações de apoio para cálculo de
pilares. Mesmo não usando os esforços devido ao carregamento vertical do pórtico para
detalhamento, é importante processar o pórtico com carregamentos verticais, para
podermos obter uma estimativa do comportamento do edifício quanto à estabilidade
global.
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Modelos estruturais 15
O modelo acima permite considerar as vigas com comportamento plástico, mas com
deformações suficientemente pequenas para servirem de apoio rígido para as lajes. O
edifício será considerado elasticamente para efeito de vento, e tanto vigas quanto
pilares serão armados para suportá-lo. Para considerar alguma plastificação entre vigas
e pilares para efeito de vento, o sistema permite diminuir a rigidez das vigas no pórtico.
Uma variação do modelo acima é considerar a deformação das vigas não desprezíveis
em relação às lajes, e analisar os esforços verticais obtidos por cálculo de pavimentos
por grelha:
Esforcos Detalhamento
Grelha Esforcos de
verticais
vigas
Esforcos
o verticais
nt
Ve
Portico Detalhamento
espacial Vento de
pilares
Neste modelo, também temos que passar pelo processamento de vigas para chegar nos
pilares, embora as reações das vigas tenham sido determinadas por processo de grelha.
A modelagem de grelha permite verificar com maior precisão o comportamento do
pavimento como um todo, principalmente para lajes de grandes dimensões e
deformações não desprezíveis. O modelo de grelha também permite o controle de
plastificações.
O edifício tem múltiplas plantas de formas, e você pode escolher em cada uma delas se
o cálculo de esforços verticais será feito por processamento de vigas contínuas ou
grelhas. Assim, o esquema de cálculo pode ser um misto dos dois anteriores.
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16 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Detalhamento
ais de
e r tic vigas
v
os o
orc Vent
Portico Esf e
espacial Esf
orc
os
e V vert
ent ica Detalhamento
o is
de
pilares
A partir da versão 9 dos sistemas CAD/TQS, este é o modelo mais adequado para
o projeto de edificações convencionais de concreto armado. Além deste
comportamento conjunto de vigas, lajes e pilares, ele também contempla
simplificações normalmente feitas no cálculo de solicitações do pavimento,
considera os nós do pórtico como sendo flexibilizados, faz um tratamento especial
para as vigas de transição e tirantes e adota valores para a deformação axial dos
pilares dependendo da natureza da carga atuante (vertical e/ou horizontal)
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Modelos estruturais 17
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18 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Pode-se notar que, nas ligações viga-pilar indicadas nos modelos acima, a rigidez do
pilar que, efetivamente, colabora para impedir a rotação da viga é muito menor que a
sua largura plena (largura do pilar). Este é o principal equacionamento e vantagem da
ligação flexibilizada entre vigas e pilares no novo modelo de pórtico espacial.
Esta ligação viga-pilar tratada de forma mais correta e adequada traz algumas
implicações no projeto estrutural. Vamos analisar algumas:
Com esta flexibilização implantada, qualquer viga também pode receber plastificação
individualmente a partir do modelador estrutural de formas - por exemplo, aquela viga
do poço do elevador, entre dois pilares muito rígidos, que está sendo solicitada
exageradamente. Todas as vigas do pórtico também podem receber um fator fixo de
plastificação.
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20 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Podemos citar que, utilizando-se critérios adequados, este novo modelo é uma extensão
e generalização do modelo de viga contínua e grelha. A partir desta versão 9.0,
recomendamos, fortemente, a adoção deste novo modelo como o mais adequado e
próximo da realidade.
Por exemplo, no Edifício “B” cuja forma está apresentada anteriormente, a comparação
do Gamaz para os nós flexibilizados e nós elásticos é a seguinte:
Número de Gamaz
Pavimentos Nós Elásticos Nós Flexibilizados
10 1,071 1,150
15 1,115 1,266
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Modelos estruturais 21
Esta correção na área dos pilares é necessária para adequar o modelo ao processo
construtivo incremental da edificação e só pode ser aplicado as cargas verticais
(principalmente cargas permanentes). Veja o efeito abaixo, para o Edifício “A”,
exemplo hipotético, com 20 pavimentos.
N – P6 M – V14
Carregamento Correção Axial
[tf] [tf*m]
Vertical 1,0 1046 -1,3
Vento + Y 1,0 56* -2,7*
Vertical 5,0 1062* -4,9*
Vento + Y 5,0 75 -2,8
(*) Valores que serão utilizados para o dimensionamento.
N – P2 M+ - V1
[tf] [tf*m]
Rigidez – V1 – Normal 7,6 21,1
V1 Enrijecida 14,7 35,6
Adotado no novo modelo 14,7 35,6
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22 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Note que o resultado do processamento elástico pode diferir muito da situação mais real
do comportamento do concreto armado que é a V1 enrijecida.
Neste novo modelo, desde que a laje seja considerada e discretizada no modelo de
grelha, as cargas que refletem a influência das lajes vão diretamente para as vigas no
modelo de pórtico espacial. Portanto, neste modelo conjunto, o pórtico já leva em conta
o efeito da laje desde que discretizada como grelha.
CAD/Formas CAD/Lajes
3 P18 ø 6.3 C/20 C=194
12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12
9 P6 ø 6.3 C/20 C=719
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Modelos estruturais 23
CAD/Formas CAD/Lajes
M 2
.5/.12c.142
1
S
2
1 M
S1M2
S
S 1
M 2
2
1 M
S
.5/.1c.127
M 2
S 1
12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12
M
.5/.12c.145
2 M
1
1 M 1
S
S S
S1M2
20 P1 ø 6.3 C/20 C=1300 C=1300 C/20 ø 6.3 P1 20
S
1
M
2
2
1 M
S
S 1
M 2
S1M2
2
1 M
S
Grelha Editor de
Esforcos
Esforcos
Grelha
Viga continua Detalhamento
Esforcos verticais de
e vento vigas
Esforcos Reacoes
verticais
Portico Detalhamento
espacial Esforcos verticais de
e vento
pilares
Neste modelo, as reações e esforços obtidos na grelha ou vigas contínuas são impostos
nas barras do pórtico. Como resultado, para efeito de carregamento vertical, as barras
de cada piso se comportarão aproximadamente como originalmente calculadas, mas os
esforços nos pilares serão redistribuídos em toda a estrutura. Os momentos fletores nos
pilares devido às cargas verticais são determinados de forma mais precisa, levando em
consideração o efeito conjunto de todos os pilares e pavimentos. As cargas verticais nos
pilares são próximas às obtidas nos modelos de grelha. Veremos este modelo em
detalhes adiante.
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24 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Tomemos como exemplo um trecho de viga sobre dois apoios, com diagrama de
momentos e cortantes calculados por processo de viga contínua, como abaixo:
5
.5
-3
-6
.2
2
8
14. .7 7.32
78 14
-4.33
3.
55 3.
7.32
55
6.
4.33
22
o
ti culad
r
de lo a
Mo uo
ntin
7.32
co
lo
6.
22
Mode
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Modelos estruturais 25
Neste caso, devido aos momentos de desequilíbrio, os esforços (M e Q) nas vigas não
são exatamente iguais nos diversos pavimentos. Quanto maiores os momentos de
desequilíbrio, maiores as diferenças entre os momentos nas vigas. Se não houverem
momentos de desequilíbrio, os momentos nas vigas do pórtico serão exatamente iguais
aos momentos das vigas na grelha e/ou viga contínua.
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26 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
.25
.32
.34
.32
.22
.15
.08
.11
.14
.14
.24
As barras da laje que se apoiam diretamente nos pilares também são transferidas para o
pórtico, como cargas concentradas transladadas (com momentos adicionais) para o CG
de cada pilar no pórtico.
.7 .7
.7
.7
.7
Cobertura .7 .7
.7
.7 .7
.7
.7
.7
Tipo n .7 .7
.7
.7 .7
.7
.7
.7
Tipo 1 .7 .7
.7
.7 .6
.7
.6
-.1
-.1
-.
1
.7
1
.6
-.
1
-.1
Terreo .7
-.
.6
.7 .6
.7
.6
-.1
-.1
-.
.7
1
.6
1
-.
.1
-.1
Subsolo .7
-
.6
Do ponto de vista de entrada de dados, tudo o que você precisa fazer é indicar o modelo
estrutural pórtico/grelha/vigas nos dados do edifício. A geração dos dados do pórtico, o
processamento dos modelos e soma de esforços é efetuada de maneira automática.
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28 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
R1 R2
Excentricidade geometrica
em grelha Apoio de lajes no pilar
Mx = Ri x Yi M = Ri x di
My = Ri x Xi
R2
d6
R6
My
V2 d5
M R4
R5 d4
CG Mx d3
R3 d2
R2
R1
d1
R1
P1
P2
V1
Para melhor visualizar estes momentos fletores de desequilíbrio, temos duas opções:
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Modelos estruturais 29
P1 P2 P3
2.22tfm 1.65tfm -1.67tfm
.7 .6
.7
.6
.6 .7 .7
.6
.7 .6
.7
.6
.7
.6 .7
.6
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30 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Apesar dos valores de deslocamentos, os esforços listados nas barras em balanço são os
mesmos vindos da grelha ou de vigas contínuas.
-7.
8 5
85
-7.
12.54
12.54
-7
. 24 4
.2
-7
110 .79
.79 110
Isto poderá fazer com que os supostos "apoios" das vigas superiores sobre o pilar de
transição deixem de ter esta função, podendo até mesmo surgir momentos positivos nos
apoios. Neste caso, a força normal sobre o pilar de transição, e os momentos na viga de
transição diminuirão.
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Modelos estruturais 31
-4
.2
8
-.1 . 28
4 -4
4
3.27
3.27 -.1
PILAR DE TRANSICAO
-4
.2
8
-.1 . 28
4 -4
4
3.27
3.27 -.1
VIGA DE TRANSICAO
-1
.4
1 1
.4
-1
21 44
3 3.
.4 21
4
Este modelo pressupõe que as vigas nos pisos superiores estão sobre apoio rígido.
Naturalmente, cabe ao engenheiro detalhar e verificar a viga de transição, garantido que
os deslocamentos sejam suficientemente pequenos para que o modelo continue válido.
3.5.6 Tirantes
O CAD/Formas permite, através do Modelador Estrutural, a entrada direta de tirantes.
Nesse caso aconselhamos a utilização do Modelo IV, para que o seu comportamento
seja automaticamente considerado no pórtico espacial.
2O valor entrará como "Carga estimada no pilar que nasce", dentro do modelador
estrutural de Formas.
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32 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
1.05 1.
05
.1
0
Vigas
1. .1 .1
1.05 05 0 4
.0 .0
1. 1.05 1 .1 1 2 N1 ø 20
05 4 .1
C=579
.0
.10
1.05 .0 0 1 Corte A
1 .1 .1 V401 13/55
.10
0 4 27 ø 5 C/20
.10
N4 (521)
.1
.10
4
.10
A
1. .1 P1 P2
.10
1.52 46 0
1. .1
1.52 88 0 2 N3 ø 20 c=590 27C N4 ø 5 C=135
.0 .0
1. 1.52 1 1 2 N2 ø 20 C=590
46 .1
.10
1.52 0
.1
.10
0
.10
Pilares
.10
.10
1.
.10
1.52 46 P3 P4
1.52 1.
88 100
1.52
110
1.
25
18
10 P1 ø 12.5 C=330
12 P1 ø 10 C=320
46
2X P5 2X P4
18 ø6.3 C/15
12 ø 10 10 ø 12.5
23 ø5 C/12
P2 3X P3
.10
65
280
280
1.52
16
15
24
22
65
2X23 P5 ø 5 C=172 97
2X23G P4 ø 5 C=28
.10
18 P2 ø 6.3 C=253
3X18G P3 ø 6.3 C=38
.10
7 7
.10
100
110
.10
25
18
10 P1 ø 12.5 C=330
12 P1 ø 10 C=320
2X P5 2X P4
18 ø6.3 C/15
12 ø 10 10 ø 12.5
23 ø5 C/12
P2 3X P3
65
280
280
.10
16
24
15
22
65
2X23 P5 ø 5 C=172 97
2X23G P4 ø 5 C=28 18 P2 ø 6.3 C=253
3X18G P3 ø 6.3 C=38
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Modelos estruturais 33
Neste novo modelo, desde que a laje seja considerada e discretizada no modelo de
grelha, as cargas que refletem a influência das lajes vão diretamente para as vigas no
modelo de pórtico espacial. Portanto, neste modelo conjunto, o pórtico já leva em conta
o efeito da laje desde que discretizada como grelha.
CAD/Formas CAD/Lajes
12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12
CAD/Formas CAD/Lajes
3 P18 ø 6.3 C/20 C=194
M 2
.5/.12c.142
1
1
S
S1M2
1 M
S
S
1
M
2
S
1
M
2
S1M2
20 P12 ø 6.3 C/20 C=808
12 P8 ø 6.3 C/20 C=592 12 P4 ø 6.3 C/20 C=337 C=337 C/20 ø 6.3 P4 12 C=592 C/20 ø 6.3 P8 12
9 P6 ø 6.3 C/20 C=719
2
M
.5/.12c.145
1
M
1
1
S
2
1 M
S
.5/.12c.145
4 P2 ø 6.3 C/20 C=1239V C=1239V C/20 ø 6.3 P2 4
S1M2
S
1
M
2
2
1 M
S
S 1
M 2
S1M2
2
1 M
S
Grelha Editor de
Esforcos
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34 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
O CAD/Vigas usa os esforços obtidos na análise por grelha e/ou pórtico espacial, se
estes esforços forem transferidos para cálculo. Você precisará obrigatoriamente
acionar esta transferência no processamento global da estrutura, ou na geração do
modelo do pórtico, ou através do comando de transferência de esforços do Pórtico-
TQS.
As vigas serão calculadas com os últimos esforços transferidos. Por isto, depois de
refinar os modelos de análise, você deve se certificar que os esforços foram transferidos
para vigas.
O CAD/Vigas pode receber dois tipos de arquivos de esforços: o arquivo tipo .TEV,
com todos os esforços necessários para cálculo das vigas, o arquivo tipo .TEA, somente
com esforços adicionais de vento. Dentro do CAD/Vigas, durante o processamento de
esforços em vigas, é verificada a existência destes dois tipos de arquivos. Existindo
arquivos de esforços, eles passam a ser usados. Basta eliminar os arquivos .TEV/.TEA
antes do processamento de esforços em vigas para que o cálculo volte a ser de vigas
contínuas3.
Modelo Ações
Somente para manter a compatibilização de
1º Modelo
processamentos de projetos muito antigos
Os esforços considerados para o dimensionamento
de vigas e pilares do edifício serão os provenientes
2º Modelo
do processamento de vigas contínuas ou do
processamento de grelhas.
3º Modelo
Vigas detalhadas com cargas Deverá ser definida no pórtico ENVOLTÓRIA de
verticais do CAD/Formas cargas horizontais e transferidos os esforços para o
(vigas contínuas) e vento do CAD/Vigas (arquivo .TEA).
pórtico espacial
Deverá ser processada a grelha e transferidos os
3º Modelo
esforços da grelha para o CAD/Vigas (arquivo
Vigas detalhadas com esforços
.TEV).
devido a cargas verticais de
Deverá ser definida no pórtico ENVOLTÓRIA de
grelha, e vento do pórtico
cargas horizontais e transferidos os esforços para o
espacial
CAD/Vigas (arquivo .TEA).
Deverá ser processada a grelha e não deverão ser
4º Modelo transferidos os esforços da grelha para o
Vigas detalhadas com esforços CAD/Vigas.
verticais e horizontais de Defina no pórtico uma envoltória de cargas
pórtico espacial. horizontais e verticais e transfira para vigas
(arquivo .TEV).
Deverá ser processada a grelha e não deverão ser
5º Modelo transferidos os esforços da grelha para o
Vigas detalhadas com esforços CAD/Vigas.
verticais e horizontais de Defina no pórtico uma envoltória de cargas
pórtico espacial aproximado. horizontais e verticais e transfira para vigas
(arquivo .TEV).
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Modelos estruturais 37
As reações de apoio de vigas transferidas para o CAD/Pilar podem também ter sido
calculadas pelo processo de grelha. Para a utilização de esforços calculados por pórtico
espacial, assim como no cálculo de vigas, é necessário transferir esforços do pórtico
para os pilares. Você precisará obrigatoriamente especificar esta transferência no
processamento global da estrutura, ou na geração do modelo do pórtico, ou através do
comando de transferência de esforços do Pórtico-TQS.
3º Modelo
Adicionarão esforços (normalmente devido a vento) aos já definidos pelo CAD/Formas,
neste caso a transferência será exclusivamente de carregamentos horizontais.
4º Modelo
Substituirão todo e qualquer carregamento definido previamente pelo CAD/Formas,
neste caso a transferência deverá conter carregamentos horizontais e verticais
combinados.
5º Modelo
Substituirão todo e qualquer carregamento definido previamente pelo CAD/Formas,
neste caso a transferência deverá conter carregamentos horizontais e vertical, porém
estes não deverão estar combinados.
4Na transferência para vigas, os esforços horizontais podem ser separados dos verticais
em arquivos diferentes, pois podem vir de fontes diferentes: grelha e pórtico. O mesmo
não acontece na transferência para pilares, onde o arquivo gravado, .TEP, é único.
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38 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Modelo Ações
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Critérios gerais de pórtico 39
4.1 Unidades
O CAD/Formas grava o pórtico usando unidades de força em toneladas e de medidas
em metros. Estas unidades não podem ser alteradas, e são assumidas pelos pós-
processadores.
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40 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
4.2 Materiais
A tela de módulos de
elasticidade tem
cinco variáveis, mas
apenas duas serão
efetivamente
utilizadas no cálculo
do pórtico: os
módulos de
elasticidade
longitudinal e
transversal.
Se você fornecer os módulos (variáveis ELALON e ELATRA acima), eles serão usados
diretamente, e as demais variáveis desprezadas. Se você não fornecer (valores zero),
então, o cálculo será feito conforme se segue.
Se o módulo de elasticidade transversal ELATRA não for fornecido, será calculado pela
expressão:
ELATRA ELALON ( 2 ( 1 POISSO ))
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Critérios gerais de pórtico 41
onde POISSO corresponde ao módulo de Poisson, cujo default é 0.2, definido no menu
anterior. Alternativamente ao fornecimento de ELALON, você pode fornecer o FCK5, em
kgf/cm2. Neste caso, o sistema calculará ELALON pela expressão:
Onde VEC é fornecido também no menu. No caso dos valores de FCK ou ELALON não
serem fornecidos, o sistema tentará primeiro localizar o pavimento no esquema do
edifício, verificando se existe definição global de fck. Caso contrário, ELALON receberá
o valor de 2.1000.000 tf/m2.
5Defina apenas um dos dois valores. Se os dois estiverem definidos, o valor do fck será
o efetivamente considerado.
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42 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Critérios gerais de pórtico 43
A seção T é calculada com altura da laje, e largura da mesa que depende do vão da
viga. Veja no manual "CAD/Vigas - Critérios", como é feito o cálculo da largura da
mesa colaborante.
As vigas não marcadas terão sua inércia teórica de seção retangular dividida por 100.
Costuma-se calcular vigas com torção somente em casos especiais, como por exemplo
uma viga que vai suportar uma laje em balanço por meio de torção. Nas vigas marcadas
para cálculo, os esforços de torção são transmitidos para dimensionamento e
detalhamento no CAD/Vigas.
Se as formas usadas para a montagem do pórtico espacial não tem lajes definidas, você
pode forçar o aumento da inércia lateral de todas as vigas, recebam laje ou não, através
do critério:
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44 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Este varia de zero (articulação) a um (engastamento). Por default todas as vigas têm
continuidade nos apoios, e o momento nos apoios será resultante do equilíbrio do
pórtico. O fator de engastamento provoca uma multiplicação aproximada do momento
negativo no apoio por ENGVIG.
Além do fator ENGVIG, que é geral, você pode fixar este fator ou articular apoios
independentes para cada viga, dentro do modelador estrutural de Formas.
Atenção especial deve ser dada ao fato que o sistema CAD/PILAR não trata,
atualmente, o modelo de pórtico com vigas na cota Z real. Este critério está disponível
apenas para análise de esforços globais e o dimensionamento e detalhamento de vigas.
Se você escolher o modelo com posição real em elevação do eixo das vigas, não serão
gravados dados para processamento de pilares.
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Critérios gerais de pórtico 45
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46 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
V2
BARRAS DE
RIGIDEZ
GRANDE
V1 C.G.
P1
Ligacao viga-pilar
Neste caso, o CAD/Formas liga o ponto da viga com o pilar através de uma barra
rígida, de seção 1 x 1 m e material com módulo de elasticidade 10 vezes maior que o
concreto. Esta ligação tem a vantagem de absorver parte dos momentos da viga no
apoio e permitir o detalhamento da viga com momentos negativos menores. Você pode
controlar o quanto a viga entra dentro do pilar, com o critério EXTAPO de projeto do
CAD/Formas.
Uma alternativa importante à barra rígida é o offset rígido. O Offset rígido é um vetor
tridimensional definido junto aos nós inicial e final, que simula uma barra rígida entre o
nó e o ponto de apoio da barra. O fornecimento de cargas sobre a barra e a listagem de
esforços neste caso continuam sendo feitos no trecho da barra fora do offset rígido. A
grande vantagem do offset rígido sobre a barra rígida, é que os modelos gerados pelo
CAD/Formas com offset rígido em média tem a metade do número de nós dos modelos
com barra rígida.
P1
Offset rigido
Offset rigido
V1
barra
Se você desligar a geração de offset rígido, o sistema gerará barras rígidas no lugar.
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Critérios gerais de pórtico 47
P1 Piso : 1 2 3
Barra: 10 23 36
Ang.L: 180 180 180
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48 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Este efeito é tanto maior quanto mais assimétrica for a distribuição de cargas e de
seções de pilares no pórtico. Nos casos extremos, os pórticos podem sofrer deformação
axial excessiva devido a carga vertical, com o eventual surgimento de momentos
positivos em apoios de vigas, devido aos recalques do apoio nos pisos mais elevados.
Por isto, a área de todos os pilares, para cargas verticais, é multiplicada pelo fator
MULAXI. O valor padrão sugerido para este fator vale 3.
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Critérios gerais de pórtico 49
As vigas e pilares passam a ser barras do pórtico. As barras tem um sistema local com o
eixo X na direção da barra:
Z
SISTEMA
X LOCAL
DA BARRA
Y H
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50 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
As barras são definidas por um nó inicial e um final. Isto não define perfeitamente os
eixos locais no espaço, que ainda podem "girar" em torno do eixo X. A definição dos
eixos locais é completada por um ponto adicional que chamaremos de PY, que está num
lugar qualquer do plano XY, no lado positivo de Y.
Z
PONTO PY
X
Y PY
Nas vigas, o eixo Y é paralelo ao plano XY global. O CAD/Formas gera para cada
barra de viga um ponto PY igual ao nó final da barra girado 90° em relação a um eixo
vertical passando pelo nó inicial. O CAD/Formas gera uma barra para cada trecho de
viga, sendo os nós numerados seqüencialmente do trecho inicial ao final.
Com este sistema local, os usuais diagramas de momento fletor nas vigas correspondem
aos momentos MY, enquanto que os diagramas de força cortante correspondem às
forças FZ. MX é o momento torsor na viga.
As barras dos pilares são geradas com o nó inicial no piso de cima e o nó final no piso
de baixo, do mesmo modo como os pilares são vistos na planta de formas, de cima para
baixo. No sistema local do pilar, o eixo X aponta para baixo, paralelo e em sentido
contrário ao eixo Z global. Já o Y local aponta em média para o sentido contrário do X
global, e é girado junto com o ângulo de rotação do pilar. O engenheiro precisa ter
este ângulo em mente, para interpretar corretamente os diagramas de esforços no pilar.
Local
Local Z
Z
Z
Y
Y
X 45°
Z Y
Y
Y X
X Angulo de
Global Global rotacao
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Critérios gerais de pórtico 51
O sistema local do pilar faz com que os momentos principais para detalhamento sejam
MY e MZ.
Barra rigida
Elevacao
Pilar
Você deve dar nomes consistentes aos pilares em pisos diferentes. Dois pilares
diferentes em pisos diferentes mas com mesmo nome serão automaticamente ligados
com barras rígidas.
Os pisos são gerados de baixo para cima, e em cada piso, primeiro as vigas e depois os
pilares. Os nós são criados e numerados na mesma ordem da criação das barras.
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52 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
P1 V1 12/40 c.50 P2
P3 P4
V4 12/40 c.50
V3 12/40 c.50
L1 c.30 N4 14 .2 8 40 8 40
P5 V2 12/40 c.50 P6
No modelo do pórtico, estes pilares serão ligados aos pilares mais próximos, como na
figura:
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Critérios gerais de pórtico 53
Ligacoes de
grande rigidez
lateral e axial
As barras usadas na ligação têm grande rigidez axial e à flexão lateral, e pequena
rigidez à flexão vertical.
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54 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Critérios gerais de pórtico 55
Existem várias maneiras de você majorar / minorar esforços transferidos para vigas e
pilares a partir do pórtico. Para multiplicar os valores de esforços de vigas e pilares
transferidos, modifique o parâmetro “Multiplicador de GamaZ na transferência de
esforços” acima.
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56 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Critérios gerais de pórtico 57
V1
0.45/m
P1 P2
P3 P4 P5
1.7tf 1.7tf 1.7tf
0.46/m
0.46/m
L1
0.55/m2
P6 P7 P8
1.7tf 1.7tf 1.7tf
V3
V4
V2 0.45/m
P10
P9
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58 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Critérios gerais de pórtico 59
4.9 P-Delta
O processamento não linear determina através do chamado processo P-Delta os
esforços resultantes considerando a existência de efeitos de 2ª ordem. Processando-se
uma combinação com cargas verticais e horizontais, o efeito das forças horizontais
provocará um deslocamento no edifício. As cargas verticais deslocadas provocarão
esforços adicionais de 2ª ordem. Se reprocessarmos a estrutura com estes esforços
adicionais, que por sua vez provocarão novos esforços, e assim sucessivamente, até que
obtenhamos o equilíbrio.
Você pode ter uma idéia mais precisa dos esforços de 2a ordem geométricos, na
estrutura, fazendo o processamento não linear através do processo P-Delta, usando o
sistema Mix. O cálculo não linear será feito para as combinações de carregamento
marcadas para este fim. No capítulo “Aspectos teórico da análise não linear”,
apresentaremos os fundamentos teóricos da análise não linear geométrica.
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60 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
P-Delta convencional:
Nos modelos elásticos é procedimento comum aumentar a área da seção transversal dos
pilares exclusivamente para os carregamentos verticais, para diminuir o efeito da
deformação axial dos pilares do edifício. Essa deformação pode alterar o modelo
estrutural dos pavimentos mais altos. No edifício analisado por P-Delta, entretanto, os
carregamentos verticais e horizontais estão no mesmo modelo, recebendo a mesma
multiplicação de área, o que pode subestimar os efeitos reais de 2ª ordem.
P-Delta de 2 passos
Os efeitos da não linearidade física (NLF) são consideradas por meio das relações
momento-curvatura obtidas de acordo com a geometria, armaduras detalhadas e
solicitações em diversos trechos de um elemento (viga ou pilar).
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Critérios gerais de pórtico 61
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62 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Quais combinações serão utilizadas para o cálculo das rigidezes: o cálculo das rigidezes
pode ser realizado de acordo com as solicitações de cada combinação (EI distintos para
cada combinação) ou por meio da definição de uma única combinação (EI único para
todas combinações).
Se as rigidezes em pilares e vigas podem ser obtidas por meio da linearização (reta) do
diagrama N, M, 1/r ou de acordo com as solicitações atuantes na seção (curva oblíqua).
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Critérios gerais de pórtico 63
4.10.7 Fluência
É possível considerar a fluência do concreto por meio de uma correção da curvatura da
seção, que influirá diretamente na rigidez das barras.
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64 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
4.10.9 Resultados
Permite o controle dos resultados obtidos na resolução do pórtico e da precisão da
verificação dos resultados da comparação da somatória de forças externas e a somatória
de rações de apoio para cada caso de carregamento.
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Condições de contorno 65
5. Condições de contorno
O programa de edição de condições de contorno do pórtico engloba não apenas as
restrições de apoio, mas também o controle da rigidez e articulações de elementos
específicos das plantas de formas.
Além dos redutores de inércia, este mesmo menu permite a redefinição dos módulos de
elasticidade longitudinal (ELALON) e transversal (ELATRA) para elementos selecionados.
As regras para a escolha destes módulos são as mesmas dos módulos definidos nos
critérios gerais:
Temos então um redutor de inércia e/ou módulos de elasticidade definidos por linha da
tabela. Você pode criar linhas novas ou remover linhas existentes. Cada linha da tabela
define um conjunto de elementos da seguinte maneira:
O Pórtico-TQS usa o número dos elementos definidos como referência, não verificando
se realmente existem. Em caso de modificação da numeração dos elementos nas plantas
de formas, é necessário revisar os critérios acima.
Vigas e pilares de seção retangular tem a inércia à torção teórica divididas por um
redutor de 100.
Pilares de formato não retangular não tem inércia à torção calculada.
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Condições de contorno 67
O sistema de grelha não tem arquivo de condições de contorno, pois estas são
codificadas em parte dentro do modelador estrutural de Formas. A definição das vigas
que serão calculadas com inércia à torção pode ser redundante neste menu. Os redutores
que você declarar no menu acima prevalecerão sobre o redutor do arquivo de critérios,
para as vigas marcadas no Modelador estrutural.
A inércia à torção costuma ser atribuída a elementos somente em casos especiais, como
por exemplo, uma viga que vai suportar uma laje em balanço através de torção.
Este tipo de
modelagem pode ser
conseguido
articulando-se os
pilares
contraventados. A
seleção de pilares
para receberem
articulação é feita
através deste menu.
Como nos outros menus, podemos definir uma ou mais faixas de numeração de pilares
e os pisos inicial e final para articulação. Você pode escolher também se os pilares
serão articulados na base e/ou no topo.
Além dos coeficientes de mola, você pode impor recalques de apoio, mas apenas
diretamente no arquivo de dados do pórtico. Veja a documentação deste arquivo no
Apêndice.
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Carregamentos 69
6. Carregamentos
Com o modelo estrutural definido no edifício, o sistema gera um conjunto inicial de
carregamentos, combinações e envoltória, chamados de Casos padrão. Você pode a
qualquer momento alterar estes casos, de acordo com o projeto.
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70 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Carregamentos 71
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72 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Carregamentos 73
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74 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
O processamento de
análise não linear com o
sistema Mix é feito
através de um comando
separado do Pórtico-TQS.
Por exemplo, para a definição dos carregamentos no pórtico espacial como abaixo:
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76 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Por exemplo, para a definição dos carregamentos no pórtico espacial como abaixo:
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Geração do modelo processamento e análise 77
Vamos mostrá-los.
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78 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
FCK no edificio:
================
FCK vigas = 250. kgf/cm2 ELALON = .2800E+07
Geração do modelo
=================
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Geração do modelo processamento e análise 79
Estabilidade global
===================
Majorador de cargas vert p/cálculo de instabil.. 1.00 ( GAMAFZ)
Majorador de cargas horiz p/cálculo de instabil.. 1.40 ( GAMAFH)
Coeficiente de nao linearidade física ........... 1.00 ( COENLF)
Cálculo de GAMAZ com carga acidental reduzida.... Sim
Transferência de esforços
=========================
Força transfer. esforços verticais lajes planas.. Não (NTRNVER)
Consideração automática de GAMAZ na transf....... Sim
GAMAZ mínimo para considerar na transferência ... 1.100
GAMAZ máximo para considerar na transferência ... 1.300
Número de carregamentos verticais ............... 12
Número de carregamentos horizontais ............. 4
Número de combinações ........................... 44
Transferência de esforços para vigas definida ... Sim
Transferência de esforços para pilares definida . Sim
Combinações de carregamentos
============================
1 'ELU1/PERMACID/PP+PERM+ADIA+ACID'
Caso 2 Coeficiente 1.000
Caso 3 Coeficiente 1.000
Caso 5 Coeficiente 1.000
Caso 4 Coeficiente 1.000
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Geração do modelo processamento e análise 81
Modelo da forma
===============
PISO Proj COTA Pe Dir No ini Bar ini Nos Vigas Pilares Lajes
0 10 -3.0 .00 1 1 44 15 22 0
1 11 .0 3.00 56 51 57 12 13 7
2 12 2.7 2.70 101 126 38 7 12 1
3 13 5.5 2.80 133 171 82 12 12 6
4 14 8.3 2.80 201 259 80 12 12 3
5 14 11.1 2.80 261 339 80 12 12 3
6 14 13.9 2.80 319 417 80 12 12 3
7 17 16.9 3.00 377 495 82 14 12 8
8 18 19.6 2.70 443 583 12 6 4 3
9 19 22.6 3.00 461 607 12 6 4 3
Seções ............................. 77
Barras ............................. 628
Restrições ......................... 11
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Geração do modelo processamento e análise 83
O resolvedor padrão poderá ser MIX ou Pórtico-TQS. A segunda opção do menu acima
permite fixar o uso do Pórtico-TQS.
O processamento de
pórticos por análise não
linear só pode ser feita
através do menu ao lado.
Nem o processamento
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84 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
global, nem o
processamento de geração
do modelo acionam este
sistema.
Na análise pode-se levar em conta as duas parcelas não lineares da matriz de rigidez
secante, Kg() e K1(r), ou somente a matriz de rigidez geométrica Kg(). A escolha
entre essas duas opções deverá ser realizada na edição dos critérios de geração do
modelo do pórtico, veja ilustração a seguir, esta escolha valerá para a análise de todas
as combinações definidas para esse fim.
- Navier-Bernoulli;
- Pequenas deformações e rotações moderadas (da ordem da raiz da deformação);
- Material elástico linear;
- Uso do método dos elementos finitos como ferramenta de discretização.
A matriz de rigidez secante da estrutura passa a ser expressa pela soma das três
parcelas:
Ks=Ke+Kg()+Kl(r) (I)
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Geração do modelo processamento e análise 85
Já a parcela Kg() é a matiz de rigidez elástica linear. Essa matriz tem esse nome
porque seus termos são função apenas da geometria dos elementos da estrutura e da
tensão atuante nesses elementos, não importando as suas propriedades físicas. Nas
estruturas de barras (pórtico ou treliça), tal matriz leva em consideração a alteração da
rigidez lateral da barra devido à força axial.
Referências Bibliográficas
[1] Sérgio Pinheiro e Ricardo L. S. França, Um programa para Análise Não Linear
Geométrica em Microcomputadores, Simpósio EPUSP sobre estruturas de concreto
armado,1989;
[2] D. A. Nagy e M. König, Geometrically nonlinear finite element behaviour using
buckling mode superposition, Computer methods in applied mechanics and
engineering, vol. 19, 1979, 447-484;
[3] Joaquim E. Mota, Dissertação de Mestrado, COPPE-UFRJ 1987;
[4] Souza Lima e Venâncio Filho, A noção de Rigidez tangente no Estudo da Não
Linearidade Geométrica de Estruturas Reticuladas, V Conferência Latina - Americana
para métodos computacionais em engenharia, 1984.
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Geração do modelo processamento e análise 87
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88 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Ku(t)+Cú(t)+Mü(t)=mxügx(t)+myügy(t)+mzügz(t)
Onde:
K Matriz de rigidez;
C Matriz de amortecimento;
M Matriz de massa;
u Deslocamentos relativos à base;
ú Velocidades relativas à base;
ü Acelerações relativas à base;
mx Forças inerciais correspondentes a uma aceleração unitária da base, direção X;
my Forças inerciais correpondentes a uma aceleração unitária da base, direção Y;
mz Forças inerciais correpondentes a uma aceleração unitária da base, direção Z;
ügx Componente da aceleração da base na direção X;
ügy Componente da aceleração da base na direção Y;
ügz Componente da aceleração da base na direção Z.
A análise modal espectral tem por objetivo calcular a máxima resposta para essas
equações, ao invés de buscar determinar todo o histórico dessa resposta ao longo do
tempo. Nessa análise, as componentes da aceleração em cada direção são representadas
através de curvas de espectros de respostas que expressam a relação: aceleração
espectral versus período (ou freqüência) da estrutura.
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Geração do modelo processamento e análise 89
Qualquer número de análises modais espectrais pode ser definido e executado nesse
módulo.
Veja neste manual nos capítulos “Dados da Análise Sísmica” e “Visualização dos
resultados da Análise Sísmica”.
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90 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
17 'ELU1/PERMACID/PP+PERM+ADIA+ACID'
18 'ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+ADIA+ACID+0.6VENT1'
19 'ELU1/ACIDCOMB/PP+PERM+ADIA+ACID+0.6VENT2'
Esforços em vigas
=================
Piso= 1
Viga Tr Barr Cas Torsor Fletor Cortan Desloc Torsor Fletor Cortan Desloc
Ini-tfm Ini-tfm Ini-tf Ini-cm Fin-tfm Fin-tfm Fin-tfm Fin-cm
Piso= 2
Viga Tr Barr Cas Torsor Fletor Cortan Desloc Torsor Fletor Cortan Desloc
Ini-tfm Ini-tfm Ini-tf Ini-cm Fin-tfm Fin-tfm Fin-tfm Fin-cm
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Geração do modelo processamento e análise 91
Para cada piso, para cada viga, para cada trecho (Tr) é mostrado o número da barra
(Barr) correspondente ao trecho. Para cada caso (Cas) são mostrados os esforços de
momento torsor MX, momento fletor MY e força cortante FZ, nas extremidades inicial
e final. Você pode ver os diagramas nas barras através do visualizador (adiante) ou
manualmente, "pendurar" os diagramas isostáticos devido ao carregamento nas barras
sobre os momentos extremos calculados pelo Pórtico-TQS. O deslocamento mostrado
na listagem é apenas a componente vertical.
Note que em cada nó existem 6 esforços, mas apenas os 3 mais importantes para
detalhamento são mostrados. Conforme o carregamento no pórtico, o engenheiro deve
decidir se há necessidade de considerar ou não os outros esforços na viga.
Antes de mostrar os esforços nos pilares são mostrados os casos de carregamento que
serão considerados, declarados como casos transferidos para pilares:
Pil Ps Barr Cas Mom Y Mom Z Normal DeslXY Mom Y Mom Z Normal DeslXY
Ini Ini Ini Ini Fim Fim Fim Fim
tfm tfm tf cm tfm tfm tf cm
P2
180ø 9 607 26 -4.6 .4 9.6 .6 -.9 -.5 12.8 .4
27 -5.0 .4 9.7 .1 -1.6 -.5 12.9 .0
28 -4.3 .5 9.5 1.1 -.3 -.5 12.7 .8
8 583 26 -29.5 .4 49.2 .4 -25.5 -.2 52.0 .3
27 -31.0 .4 49.6 .0 -25.7 -.2 52.4 .1
28 -28.0 .4 48.8 .8 -25.4 -.2 51.6 .7
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92 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Para cada pilar (Pil), para cada piso (Ps), é mostrada a barra correspondente. Para cada
barra, para cada caso de carregamento (Cas) são mostrados os momentos MY e MZ
solicitantes na barra segundo o sistema local da barra e a força normal FX, para o início
(parte superior ) e o fim (parte inferior) da barra. O deslocamento mostrado é a
componente exclusivamente horizontal.
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 93
Você deve fazer estas modificações com o edifício no seu lançamento final. Se você
modificar o edifício posteriormente, e regerar o modelo de pórtico, você perderá as
alterações feitas, e um novo modelo será gravado.
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94 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 95
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96 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 97
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98 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 99
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100 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
carregamento aberto.
Cada caso de carregamento é formado por 4 tipos de cargas: forças nos nós, forças nas
barras, engastamentos perfeitos e efeitos de temperatura.
Utilize o botão Pick das janelas para selecionar um nó ou uma barra carregada.
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102 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 103
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104 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 105
Espectros:
Na análise modal espectral do Sistema CAD/TQS a ação do sismo sobre as estruturas é
representada por um conjunto de espectros de resposta aplicado a base da estrutura ao
longo de eixos ortogonais, X1, X2 e X3, onde os eixos X1 e X2 são horizontais e X3
vertical.
Taxa de Amortecimento
Relação entre o amortecimento da estrutura e o seu amortecimento crítico.
Fator de Ponderação
Fator a ser aplicado aos valores da aceleração do espectro de resposta corrente.
Ângulo da Excitação
O parâmetro Ângulo da Excitação define o sistema de coodenadas local X1, X2 e X3
relativo ao qual os espectros de resposta são especificados. O eixo local X3 é sempre
paralelo ao eixo global Z. Se o Ângulo da Excitação for nulo, os eixos X1 e X2
coincidem com os eixos globais X e Y, respectivamente. Se Ângulo da Excitação for
diferente de zero, o valor desse parâmetro corresponde ao ângulo formado entre o eixo
global de referência da estrutura X e o eixo X1.
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106 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 107
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108 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Massas da estrutura
Correspondentes ao valor médio das cargas permanentes e ao valor quase permanente
das cargas variáveis que atuam na estrutura.
Ações Sísmicas
A estrutura poderá ser analisada para 2 ações sísmicas. Cada ação (tipo 1 e tipo 2) tem
2 componentes horizontais ortogonais entre si, X1 e X2, com mesmo espectro. Os
espectros de resposta médios correspondentes a tais ações para as diferentes zonas
sísmicas e os tipos de terreno do continente português estão descritos no Anexo III
RSA. Os eixos horizontais X1 e X2, ao longo dos quais se considera a atuação dos
espectros de resposta, são paralelos aos eixos globais de referência da estrutura X e Y,
respectivamente. A consideração na análise modal espectral da componente vertical de
ação dos sismos fica a critério do usuário. Quando considerada, seu espectro de
resposta médio será obtido do espectro usado nas componentes horizontais
multiplicando por 2 terços as respectivas ordenadas.
Tipo de Terreno
Tipos da natureza do terreno descritos no artigo 29º do RSA.
Tipo I rochas e solos coerentes rijos;
Tipo II solos coerentes muito duros, duros e de consistência média; solos incoerentes
compactos;
Tipo III solos coerentes moles e muito moles; solos incoerentes soltos.
Taxa de Amortecimento
Relação entre o amortecimento da estrutura e o seu amortecimento crítico.
A taxa de amortecimento da estrutura a ser analisada poderá assumir somente um dos
seguintes valores: 2%, 5% ou 10%.
Zona sísmica
Campo com a lista das zonas sísmicas do território continental português, indicadas no
mapa da fig. III-1 do anexo III do RSA.
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Edição interativa dos dados do modelo do pórtico 109
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110 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Assim, você pode criar novas barras e restrições no modelo, mas não pode modificar a
topologia, nem eliminar barras do modelo existente. Se isto for feito, a relação Pórtico-
Formas poderá se degenerar, e todas as operações de transferência de esforços poderão
transmitir informações inválidas para detalhamento de vigas e pilares.
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Visualização de Pórtico Espacial 111
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112 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
.8
-2
. 3 .7
-1
CAD/Formas - cargas verticais
1.0
-1
.6 2
FOR0002 Caso 1 Piso 1 a 2
2.
.2
-1
1.4
6.6
Espacial - Momento Y
4.7
.1
-2
-3
.
PORTICO EXEMPLO
-3
1
. 1 .3
-2
-1
0
2.
.5
-2
.3
.4
-1
1.2
5.7
Z 4.0
Y X
Os modos de operação podem ser controlados através dos menus suspensos ou das
barras de ferramentas:
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Visualização de Pórtico Espacial 113
O visualizador tem valores padrão para todos os parâmetros. Você pode visualizar um
pórtico acionando "Regerar" para qualquer tipo de desenho, mesmo que não altere os
parâmetros iniciais. O programa procura gerar o desenho encaixado na tela, mas
dependendo dos elementos selecionados e das visualizações anteriores, o resultado
pode aparecer muito pequeno ou muito grande. Modifique a vista usando os comandos
comuns de visualização do EAG, tais como a janela por 2 pontos (<F8>), a janela total
(<SHF> <F8>) e a janela deslocada (<ALT> <F8>).
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116 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
O caso atual também pode ser selecionado através da barra de ferramentas, apenas por
seu número. Para atualizar o desenho visualizado após a mudança de um caso, você
deve acionar o comando "Visualizar, Regerar".
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Visualização de Pórtico Espacial 117
O desenho é automaticamente
regerado após a alteração de
qualquer parâmetro.
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118 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
.52
.52
.52
.52
.52
.52
.52
.52
.42
.42
.41
.41
.41
.52
.41
.41
.42
.29
.29
.29
.29
.29
.29
.41
.29
.30
.17
.17
.17
.17
.17
.17
.29
.17
.17
.06
.06
.05
.05
.05
.05
.17
.05
.06
.06
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Visualização de Pórtico Espacial 119
Articulacao
Z Z
Y Y
Z
Y Z Y Z
Z Z Y
Y Z
Y Y
Z
Z
Z Y
Y
Y Z Y
Z
Z Y
Z
Z Y
Y Y
Z Y Z Y
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120 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Este problema é maior quando o pórtico é de modelo conjunto pórtico / grelhas / vigas,
uma vez que milhares de cargas entram através das lajes e extremidades de vigas.
Cada carga pode ser visualizadas no espaço, através da soma dos componentes X,Y e Z
ou ser separada em três outras cargas, com componentes exclusivamente nestas
direções.
Você pode eliminar todos os diagramas abaixo do valor mínimo definido acima. Os
campos de valor máximo e de incremento (dentro do quadro "Mínimos e máximos")
são para uso exclusivo em grelhas, para a geração de curvas de isovalores.
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122 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
9.7.2 Multiplicadores
O item "Multiplicador de valores" tem por objetivo facilitar a leitura de valores de
módulo pequeno. O padrão do visualizador7 é multiplicar o valor dos deslocamentos
por 100. Assim, para o pórtico processado com unidades em metros, os deslocamentos
são mostrados em centímetros na tela.
Se após selecionar todas, você quiser re-selecionar as mesmas barras da última cerca,
use o comando "Última cerca". As barras mostradas para seleção normalmente
dependem dos parâmetros de visualização. Em caso de alteração destes parâmetros,
acione novamente o comando "Última cerca" para atualizar as barras selecionadas.
São selecionadas todas as barras cujos nós inicial e final estejam ambos dentro da cerca.
Veja o exemplo a seguir. Como visualizar de frente os diagramas de momento fletor
nas vigas da faixada?
FR
EN
TE
Acione o comando "Selecionar, Cerca, Elementos dentro de uma cerca" para selecionar
as vigas da faixada por uma cerca:
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124 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
5 4
6 3
1 2
O visualizador mostrará o pórtico em planta, no piso inicial atual, sem as barras rígidas.
Se você deseja cercar pilares, cerque de modo tal que as barras dos pilares (que não
aparecem na planta) entrem também na cerca. A cerca dentro do visualizador é lida
como uma linha múltipla - defina os pontos:
Para um caso de cargas verticais, este pórtico visto de frente com momentos MY:
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Visualização de Pórtico Espacial 125
-4
-3. .8 -2
5 .1 .9
-5 .8
.9 -3
-2
-1
7
1.
1.
2
-1
-7
.6
.2
-3.1 -3.0
-7
-2.2
-2.3
7
9.7
5.9
-6.2
3.
5.5
-6.2
9.3
3.
8 3.8
5.0 5.0
3.7
-1
5
1.
1.
-7
1
-1
-3.2
.2
-3.0
-6.3
-6.3
.7
-3.
-8
9 -2.5 -2.8 -2.6
.0
-2.8 -4
5
4.5
2.8
3.
2.6
4.5
3. 3.6
6
4.8 4.7
3.6
-1
5
1.
1.
1
-7
-5.7
-1
-3.3
-3.1
-5.7
.1
.7
-3.
-8
-2.9 -2.7
9 -2.5 -2.8
.0
-4
5
2.5
3.
2.3
4.9
3.
5.0
6 3.6
4.8 4.8
3.6
-1
.6
1.
1
2
-7
-3.2
-1
-5.8
-3.0
-5.7
.1
.7
-3. -2.7 0
-8
-2.4 -2.9 -4.
8 -2.7
2.6
5
3.
2.4
4.8
3.
4.8
6 3.6
4.8 4.8
3.6
-5.6
-2.9
-3.1
-5.5
Para facilitar ainda mais a interpretação do modelo, você pode desligar só as barras
verticais ou horizontais e escolher um número menor de pisos para visualizar.
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126 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Cima
A
La
L
Y
TE
d o Z X
Y -Z OBSERVADOR
2
1
GLOBAL
X
te
r en
F
Imagine agora que a origem (0,0,0) do sistema global esteja no centro do pórtico. O
sistema de visualização ficará então definido pelo vetor que liga o ponto PT1 origem do
sistema global ao ponto PT2, ponto de vista do observador. O comprimento deste vetor
é irrelevante.
As vistas isométricas fazem ângulo de 45° em relação os eixos globais, apenas com
uma diferença de sinal entre as duas. O vetor de visualização para cada vista é:
Você pode atribuir outros valores para o vetor de visualização, através do comando
"Visualizar, Ponto de vista, Perspectiva".
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Visualização de Pórtico Espacial 127
A movimentação do cursor sobre os 2 círculos a direita faz com que os eixos globais a
esquerda, projetados no plano do observador, sejam girados em tempo real. Para definir
uma visualização, leve os eixos até a posição desejada e aperte <B1>. O pórtico será
então mostrado com os parâmetros atuais. Você também pode entrar diretamente com
os valores de Vx, Vy e Vz, tendo o cuidado de manter o cursor fora do quadro com os
círculos.
O editor sempre armazena o vetor da última perspectiva não padrão. Para restaurar a
última perspectiva, use o comando "Visualizar, Ponto de vista, Última perspectiva".
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128 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Quando você seleciona uma vista atual com o cursor (clicando em cima da vista), as
variáveis relativas a esta vista são carregadas, o que se reflete imediatamente nas barras
de ferramentas (que apertam os botões de acordo com o modo de visualização e
resultados selecionados). Ao selecionar um novo carregamento atual, modo de
visualização, resultados e cerca, estas novas seleções valerão apenas para a vista atual.
Assim, você pode manter múltiplas vistas de um mesmo pórtico, que poderão mostrar
informações diferentes.
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Visualização de Pórtico Espacial 129
Carga concentrada
3 tf
Carga distribuida
C3.00
na extensao .86
barra, 0.86 tf/m
.80
Carga distribuida
Parcial, 0.80 tf/m 15 4 8
No 15 3
Barra 4
Secao 3
Valor a esquerda
Valor a esquerda
-31.6 12.2
2.5 -31.3
1 2
3 3 Barra 2
Barra 1
Secao 3
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130 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Numero do no
Deslocamento
Por default, os valores de deslocamento são multiplicados por 100. Você pode
modificar este parâmetro na tela e regerar o desenho ou alterar o default no arquivo
PARVIS.DAT adiante.
Piso 2
14
.6
0.1
7.7
Posicao dos
1.
Numero
21
pisos do no
8.5
5
-.4
.
-1
Piso 1 2
16.2
.3
.9
Numero
9
da barra
Numero
16.9
-.4
-.1
do pilar 9
Simbolo
de engaste
FX MY MZ DS
P1 P2
Diagramas Deslocamento
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Visualização de Pórtico Espacial 131
Diagrama Plano de
projeção
FX XY
FY XY
FZ XZ
MX XY
MY XZ
MZ XY
Este plano de projeção é posicionado no sistema local da barra. Isto tem implicações
importantes para a visualização dos diagramas:
Os diagramas de força podem ser invertidos em barras simétricas, pois elas tem
direções opostas;
Os diagramas de momento MX e MY dos pilares são girados junto com o sistema
local do pilar. Dois pilares com mesma solicitação mas com diferentes ângulos do
sistema local (definido pelo ponto PY) terão diagramas em direções diferentes. Se
a diferença for de 90, eles parecerão estar com os diagramas trocados.
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132 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
FX Força X
FY Força Y
FZ Força Z
MX Momento X
MY Momento Y
MZ Momento Z
DS Deslocamento
CR Cargas aplicadas
NN Nenhum diagrama
EMY1501
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134 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Veja a ilustração a seguir onde com 3 Vistas onde em cada uma estão sendo apresentas
gráficos em três dimensões com seleções distintas de modo e direção de vibração.
Massas da Estrutura
Correspondentes ao valor médio das cargas permanentes e ao valor quase permanente
das cargas variáveis que atuam na estrutura.
Modos de Vibração
O programa fornece os valores do período, da freqüência, da freqüência angular e do
autovalor relativos aos p primeiros modos de vibração da estrutura, onde p é o número
de modos indicado pelo usuário para uso na análise modal espectral.
Participação Modal
– Fatores de participação
Para um dado modo de vibração e um eixo global de referência, X, Y ou Z, o fator de
participação modal é igual ao produto interno (produto escalar) da aceleração unitária
ao longo desse eixo e o modo de vibração.
Reação na Base
O programa fornece a resultante das reações (forças e momentos) atuantes nos apoios
devidas às forças de inércia produzidas pela ação sísmica, representada na análise pelo
espectro de resposta.
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Visualização dos resultados da Análise Sísmica 137
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138 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
11.1 Coeficiente
O coeficiente é calculado para uma determinada direção, pela expressão
1
M
1
M 1d
onde:
Os efeitos de 2ª ordem poderão em geral ser desprezados para 1.1. Valores entre 1.1
e 1.3 ainda são admitidos, desde que se multiplique adicionalmente os carregamentos
horizontais pelo .
O cálculo de z poderá ser feito com esforços característicos não majorados, ou com
esforços de cálculo, majorados pelos coeficientes de ponderação das ações no estado
limite último (ELU) e o deslocamento dividido por um coeficiente para estimar o
comportamento não linear do material.
O coeficiente de não linearidade física estima redução de rigidez igual para vigas e
pilares. Alternativamente, você pode definir redutores de rigidez diferenciados para
vigas e pilares através dos critérios disponíveis no menu “ELU” e, neste caso, trabalhar
com COENLF acima igual a 1.
O majorador de cargas horizontais fh tem por objetivo estimar a grandeza dos
momentos de 2a ordem atuando no edifício. Como este coeficiente multiplica tanto os
esforços horizontais quanto o deslocamento, ele não influencia o valor calculado do .
11.2 Coeficiente
O coeficiente é calculado para uma determinada direção pela expressão:
Pk
H
EI equi ,k
onde
H Altura do pórtico
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140 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Verificação de estabilidade global 141
11.6 Cálculo de
O momento de 1ª ordem é calculado através da somatória do produto de cada carga
horizontal projetada na direção do carregamento pela distância à cota inicial do pórtico.
Somente são consideradas cargas horizontais da cota inicial à final.
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142 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
11.7 Cálculo de
A carga vertical total do pórtico é a soma de todas as cargas verticais. A altura do
pórtico é a diferença entre a cota final e inicial de cálculo.
Informações de cálculo
======================
Caso de carga vertical ........................... 26
==>> ''
Caso vertical tem carga acidental reduzida ....... Sim
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Verificação de estabilidade global 143
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144 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
É possível automatizar a
multiplicação do na
transferência de esforços,
através do parâmetro ao lado,
do menu de "Estabilidade
Global", do arquivo de critérios
gerais de pórtico.
A transferência com
multiplicação será efetuada
apenas se os valores calculados
de estiverem entre o mínimo e
máximo fornecidos.
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Transferência de esforços 145
A separação dos 2 arquivos permite que vigas sejam calculadas no piso por um modelo
de lajes discretizadas por grelha ou elementos finitos e que sobre os esforços calculados
neste modelo (e transferidos via .TEV) sejam somados efeitos de vento calculados em
um pórtico espacial, através de arquivos tipo .TEA. Assim, o CAD/Vigas aceita as 4
combinações possíveis:
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146 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Modelo Envoltória
Carga vertical e horizontal do Certo: 1 6 7 8 9
pórtico espacial Errado: 1 2 3 4 5
Carga vertical de grelha e/ou Certo: 2 3 4 5
viga contínua e horizontal do Errado: 1 2 3 4 5
pórtico Errado: 1 6 7 8 9
Errado: 6 7 8 9
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Transferência de esforços 147
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148 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Barras rigidas
Offset rigido
Este corte reduz a armadura negativa no apoio, e é semelhante ao que o CAD/Vigas faz
quando calcula esforços pelo modelo de viga contínua. O engenheiro pode acabar com
esta redução de momentos, alterando o parâmetro EXTAPO no CAD/Formas.
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Transferência de esforços 149
Os arquivos .TEV / .TEA são arquivos de texto, podendo ser modificados através do
EDITW. Veja no apêndice a documentação destes arquivos.
Ligue a consideração automática e defina a faixa de valores que podem ser usados para
multiplicar os esforços obtidos no pórtico.
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150 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Transferência de esforços 151
Você pode transferir esforços do pórtico para vigas e pilares, mas lembre-se que
dependendo dos esforços transferidos, não basta calcular a estrutura como pórtico; é
preciso também detalhá-la como um. Nós de pórtico muito solicitados não são
automaticamente detalhados pelos sistemas CAD/TQS.
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152 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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Tabela de reações de apoio 153
Acionando o comando, o programa pedirá pelos casos e esforços a serem listados, e por
parâmetros adicionais:
Todos os casos de carregamento do pórtico são listados neste menu. Para cada um
destes casos, o programa permitirá incluir ou excluir o caso da tabela, e incluir ou
excluir cada um dos seis esforços atuantes nos apoios.
O programa procura inicialmente escolher os casos mais comuns, que são a reação Z
para todos os carregamentos, e as reações ortogonais à direção de vento para estes. O
resultado do processamento será um arquivo de nome PORLID.DWG, que pode ser editado
graficamente e plotado:
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154 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
A força Z positiva indica que o pilar apóia na fundação; carga negativa indica
arranque.
A força X positiva empurra o apoio no sentido X. O mesmo vale para Y.
O momento MX positivo gira o apoio em torno do eixo X, conforme a regra da
mão direita. O mesmo vale para Y.
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155
Apêndices
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A. Formato do arquivo .POR 157
Neste capítulo descreveremos o formato do arquivo .POR, para codificação direta por
editor de textos. O arquivo .POR contém dados em formato fixo. Isto significa que os
dados devem ser fornecidos dentro de campos pré-estabelecidos, seguindo certas regras.
O arquivo .POR é dividido em itens de dados, que definem cada um uma parte do
modelo. Assim, o item NOS define as coordenadas dos nós, BARRAS as incidências e
seções das barras e assim por diante. Em quase todos os itens de dados você deve
fornecer primeiro a quantidade de dados a ser lida, e depois os dados.
Em alguns itens, pode-se gerar dados em uma única linha. Por exemplo, nós alinhados e
espaçados igualmente podem ser gerados através do fornecimento do primeiro terno de
coordenadas, do último e da quantidade de nós a gerar.
Na descrição de cada dado, será mostrado o seu tipo A, I ou F. Ao lado do tipo, será
especificado também o tamanho do campo. Por exemplo,
F10
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158 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Observações:
(1) Estes valores tem por objetivo permitir que o sistema aloque os recursos de
computador necessários para o processamento. Os valores de cada variável neste
registro devem ser maiores ou iguais aos valores que serão efetivamente usados.
(2) Parâmetros usados em análise não linear, exclusivamente para processamento pelo
sistema Mix Não Linear.
Observações:
Observações:
(1) A estrutura é definida por NJ nós com numeração sequencial de 1 a NJ. O programa
lerá a seguir NJ nós.
A.3.1. Coordenadas
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
J X Y Z XA YA ZA NEG INC
1 - 5 J I5 Número do nó (1)
11 - 20 X F10 Abscissa X do nó no sistema global
21 - 30 Y F10 Ordenada Y do nó no sistema global
31 - 40 Z F10 Cota Z do nó no sistema global
41 - 50 XA F10 Abscissa X final dos nós gerados (2)
51 - 60 YA F10 Ordenada Y final dos nós gerados
61 - 70 ZA F10 Cota Z final dos nós gerados
71 - 75 NEG I5 Número de nós a gerar
76 - 80 INC I5 Incremento de numeração dos nós (3)
Observações:
(1) A ordem de fornecimento pode ser não sequencial, mas precisam existir
exatamente NJ nós, numerados de 1 a NJ.
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160 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
(2) A geração de nós é possível para nós alinhados igualmente espaçados. Fornecendo-
se NEG > 0, serão gerados NEG nós excluindo-se o nó inicial J, com incremento de
numeração INC, de modo que o último nó tenha as coordenadas XA,YA,ZA. Veja o
exemplo abaixo:
20,10,0
0,0,0
9
7
5 J = 1
Z ,Y ,Z = 0, 0, 0
3
XA,YA,ZA = 20,10,0
1 NEG = 4
INC = 2
Observações:
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A. Formato do arquivo .POR 161
Observações:
E
G
( 2 (1 NI ))
Observações:
(1) Serão definidos NS tipos de seções, numeradas de 1 a NS. Estas seções serão lidas a
seguir.
Observações:
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162 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Z
SISTEMA
X LOCAL
DA BARRA
Y H
B
(4) Quando a seção da barra é retangular (B e H fornecidos), o momento de inércia a
torção IX é calculado automaticamente se não fornecido. Neste caso, o momento de
inércia será dividido por DV:
IX
IX '
DV
O objetivo do divisor é diminuir a influência do momento torsor no cálculo da
estrutura. Se DV não for fornecido, será adotado 1.
Observações:
Observações:
(1) Precisam ser definidas M barras de 1 a M. A ordem de definição não precisa ser
sequencial.
(2) Tipo de material definido no item MATERIAIS. Se for fornecido zero, será adotado o
da barra anterior.
(3) Tipo de seção definida no item SECOES. Se for fornecido zero, será adotada a da
barra anterior.
(4) Tipo de definição de sistema local
ISIS=0 Eixo Y local paralelo ao plano XY global. Pode ser usado em barras
não verticais.
ISIS=1 Eixo Y definido por um ponto PY sobre o plano XY local. Veja a
figura:
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164 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Z
PONTO PY
X
Y PY
(5) O Pórtico-TQS permite liberar cada uma das 6 vinculações dos nós inicial e final
da barra. São definidos 6 códigos consecutivos, que liberam respectivamente os
deslocamentos DX, DY, DZ e as rotações RX, RY e RZ. Cada código pode
assumir 4 valores diferentes:
Por exemplo, para liberar as rotações do nó inicial de uma barra, defina os códigos
de articulação:
000111
(6) Se NEG > 0, serão geradas NEG barras de mesmas características, além da barra I.
Cada nova barra terá o número da barra anterior mais IBC, e os nós os números dos
nós da barra anterior mais INC. Por exemplo, para gerar as seguintes barras:
Forneceremos os valores:
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A. Formato do arquivo .POR 165
(8) O offset rígido é um recurso importante para simular uma distância da extremidade
da barra ao apoio onde a rigidez é muito maior do que a da barra. Um caso típico é
a ligação de uma viga ao centro de gravidade do pilar de apoio. Veja a figura:
P1
Offset rigido
Offset rigido
V1
barra
Observações:
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166 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
1 - 5 J I5 Número do nó.
6 RLX A1 Código da restrição de translação X (1)
7 RLY A1 Código da restrição de translação Y
8 RLZ A1 Código da restrição de translação Z
9 RMX A1 Código da restrição de rotação X
10 RMY A1 Código da restrição de rotação Y
11 RYZ A1 Código da restrição de rotação Z
"0" (zero) nó livre
"R" impedido
"S" ou "E" apoio elástico
12 - 15 NEG I5 Número de nós a gerar (2)
26 - 20 INC I5 Incremento na numeração dos nós gerados
21 - 30 RIGX F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a translação X global. (3)
31 - 40 RIGY F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a translação Y global.
41 - 50 RIGZ F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a translação Z global.
51 - 60 RIMX F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a rotação X global.
61 - 70 RIMY F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a rotação Y global.
71 - 80 RIMZ F10 Recalque ou rigidez de apoio elástico
para a rotação Z global.
Observações:
(1) As restrições são sempre definidas no sistema global. NRF é igual ao número de
códigos "R" e NRE ao número de códigos "S" ou "E".
(2) Podem ser gerados mais NEG nós com restrições iguais, e numerados a cada INC. Se
INC valer zero, será adotado 1.
(3) RIGX, RIGY, RIGZ, RIMY, RIMY, RIMZ serão recalques se os respectivos códigos de
restrição valerem "R" ou rigidez de apoio elástico se valerem "S" ou "E". O valor da
rigidez de um apoio elástico é igual a ação necessária para produzir um
deslocamento unitário no apoio.
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A. Formato do arquivo .POR 167
Cada carregamento original pode ser definido por 4 tipos de cargas: Forças nos nós
(FORCAS), forças nas barras (CARREG), engastamentos perfeitos (ENGAST) e efeitos de
temperatura (TEMPER). Em um dado carregamento, para cada tipo de carga que existir,
define-se todas as cargas de uma só vez.
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168 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Em quase todos os item de dados, o sistema lerá primeiro a quantidade de cargas que
serão definidas. A exceção é o item CARREG, onde são definidas forças nas barras: neste
item, deve-se terminar o fornecimento de cargas com um registro delimitador,
conforme veremos adiante.
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NLC GX GY GZ IMODL
Observações:
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A. Formato do arquivo .POR 169
Observações:
(1) Cada um dos itens (forças nos nós, nas barras, engastamentos e temperatura) conta
como 1. Assim um carregamento será formado por 1 a 4 itens.
(2) Para efeito de documentação.
Observações:
(1) Serão lidos a seguir exatamente NJL cargas sobre os nós. Cada nó pode ser
carregado mais de uma vez.
(2) Suprimir este item e o próximo se não existirem forças aplicadas aos nós.
1 - 5 J I5 Número do nó (1)
11 - 20 FAX F10 Força X no nó, direção global
21 - 30 FAY F10 Força Y
31 - 40 FAZ F10 Força Z
41 - 50 MOMX F10 Momento X no nó, direção global (2)
51 - 60 MOMY F10 Momento Y
61 - 70 MOMZ F10 Momento Z
71 - 75 NEG I5 Número de nós a gerar (3)
76 - 80 INC I5 Incremento dos nós
Observações:
(1) Cada nó pode ser carregado mais de uma vez, com efeito cumulativo.
(2) Vale a interpretação vetorial de forças, isto é, o momento X é aquele que gira o nó
em torno do eixo X global.
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170 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
(3) Poderão ser gerados mais NEG nós com mesma carga, com incremento de
numeração INC. Se INC valer zero será adotado 1.
Observações:
1 - 5 I I5 Número da barra
11 - 20 AMI1 F10 Força X local no início da barra
21 - 30 AMI2 F10 Força Y
31 - 40 AMI3 F10 Força Z
41 - 50 AMI4 F10 Momento X local no início da barra
51 - 60 AMI5 F10 Momento Y
61 - 70 AMI6 F10 Momento Z
Observações:
(1) Poderão ser geradas mais NEG barras com os mesmos esforços da barra I, com
numeração a cada INC. Se INC não for fornecido será adotado 1.
Observações:
(1) Cada barra pode receber mais de uma carga. O número de barras carregadas
corresponde não ao número de cargas, mas ao número total de barras que
receberam algum tipo de carga. O sistema lerá cargas nas barras até encontrar um
registro delimitador, conforme veremos adiante.
(2) Suprimir este item e o próximo se não houverem forças nas barras.
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172 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
"L" Local
"G" Global
15 TP5 A1 Unidade de comprimento:
"L" Absoluto
"R" Relativo
21 - 30 AINT F10 Intensidade inicial da carga
31 - 40 BINT F10 Intensidade final da carga (2)
41 - 50 DA F10 Distância real ou relativa do ponto de
aplicação inicial ao nó inicial da barra. (3)
51- 60 DB F10 Distância real ou relativa ao ponto de
aplicação final ao nó final da barra. (4)
61 - 65 NEG I5 Número de barras a gerar (5)
66 - 70 INC I5 Incremento na numeração de barras.
Observações:
(1) As barras podem ter várias cargas do mesmo tipo ou de tipos diferentes sem limites
de quantidade por barra, e podem ser fornecidas em qualquer ordem.
(2) A intensidade final da carga só deve ser codificada para cargas trapezoidais (TP2 =
"T")
(3) Se TP5="L", a distância é real. Se TP5="R", o valor fornecido corresponderá a
fração (entre 0 e 1) do comprimento da barra igual a distância desejada.
(4) DB é a distância do final da carga ao final da barra. Deste modo, cargas distribuídas
em toda a barra terão DB = DA = 0.
(5) NEG barras adicionais serão geradas se NEG > 0, com o mesmo carregamento e
incremento de numeração INC. Se INC valer zero será adotado o valor 1.
Observações:
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A. Formato do arquivo .POR 173
Observações:
(1) Serão lidas a seguir NTL barras com definição do carregamento de diferença de
temperaturas.
(2) Suprimir este item e o próximo se não houverem efeitos de temperatura.
1 - 5 I I5 Número da barra
6 D A1 Direção do gradiente térmico Y/Z (2)
11 - 20 TBARS F10 Temperatura na face superior da barra (3)
21 - 30 TBARI F10 Temperatura na face inferior da barra (3)
31 - 35 NEG I5 Número de barras a gerar (1)
36 - 40 INC I5 Incremento de numeração das barras
Observações:
(1) Podem ser geradas mais NEG barras com a mesma diferença de temperatura, com
incremento de numeração INC. Se INC não for fornecido, será adotado o valor 1.
(2) A direção do gradiente vai no sentido da face inferior a face superior. Uma barra
horizontal com gradiente na direção Z provocará momentos MY na barra, enquanto
que na direção Y provocará momentos MZ. Barras com carregamento de
temperatura obrigatoriamente tem que ter os valores de B e H codificados na
definição de SEÇÕES, conforme o item A.5.1 deste manual.
(3) Para efeito de dilatação transversal, será considerada a diferença entre as
temperaturas das faces inferior e superior. Para efeito de dilatação axial, será
tomada a média das temperaturas. Caso não se deseje dilatação axial, defina as
temperaturas inferior e superior iguais e com sinal trocado.
(4) O item TEMPER é o último (se existir) de um caso de carregamento. Se houverem
outros casos, retomar a codificação no item CASO.
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174 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NLC
Observações:
(1) São permitidas tantas combinações quantas necessárias. Elas devem ser numeradas
sequencialmente, iniciando-se pelo número do último carregamento mais 1.
(2) Para cada novo caso de combinação, retoma-se a codificação no item COMBIN.
Observações:
(1) São carregamentos originais definidos em 2 ou mais itens CASO. A seguir
serão lidos KC carregamentos.
(2) Para efeito de documentação.
Observações:
(1) Este registro deve ser repetido KC vezes. Para novas combinações, retornar ao item
COMBIN.
(2) Uma combinação de carregamentos é equivalente a soma linear de cada um dos
carregamentos da combinação multiplicados respectivamente por um coeficiente
multiplicador.
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A. Formato do arquivo .POR 175
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ITEM NENV
Para cada um dos carregamentos da envoltória, deve-se definir uma linha com:
....+...10....+...20....+...30....+...40....+...50....+...60....+...70....+...80
ICASO
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176 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
O arquivo tem formato ASCII livre, o mesmo usado no CAD/Formas, e pode ser
alterado pelo engenheiro antes do processamento das vigas.
PRJ-nnnn.TEx
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B. Arquivos .TEV e .TEA 177
DEFINE NPDIAG n
DEFINE ESFMUL val
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
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178 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
Reações de apoio
Diagramas de momento fletor, força cortante, momento torsor, máximos e mínimos
A definição da viga se inicia com o seu número, sempre procedido da letra "V" - Veja a
definição de uma viga:
V3
RAP 5.090 5.315
VAO 2
MOM -.021 2.944 5.237 7.002 8.260 9.014 9.330 -
9.156 8.573 7.432 5.653 3.170 -.009
COR 5.090 3.897 3.074 2.286 1.556 .734 .068 -
-.617 -1.259 -2.160 -3.364 -4.187 -5.315
As reações de apoio, opcionais, devem ser definidas logo depois do número da viga.
Em seguida são definidos os dados de cada vão. Conforme a convenção do CAD/Vigas,
quando o primeiro vão não é balanço, recebe o número 2.
O número da viga, reações de apoio e número de vão devem ser definidos sempre em
uma única linha. Cada diagrama também deve ser definido em uma linha - se não
couber nas primeiras 80 colunas deve-se usar o sinal de continuação.
B.7. Diagramas
Os diagramas são definidos para cada vão. Se apenas diagramas máximos forem
fornecidos, os mínimos serão adotados iguais aos máximos. Cada diagrama deve ser
fornecido em uma única linha.
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B. Arquivos .TEV e .TEA 179
O número de valores por diagrama deve ser sempre igual a NPDIAG. Cada diagrama é
procedido por uma das palavras chaves:
$-----------------------------------------------------------------------------
$ TQS CAD/Formas - Transferencia de esforcos de portico espacial para vigas
$ 16:57:03 17/04/00 \FORMAS\PORTIC2
$ CARREG OBS
$ 1 CAD/Formas - cargas verticais
$ 5 Carga vertical e vento face X
$ 6 Carga vertical e vento face Y
$-----------------------------------------------------------------------------
SELECIONE TODAS
DEFINE NPDIAG 13
V1
RMX 4.570 4.987
RMN 4.153 4.570
VAO 2
MMX -1.297 .380 1.815 2.967 3.836 4.423 4.727 -
4.378 3.746 2.831 1.633 .153 -1.610
CMX 4.570 3.892 3.214 2.535 1.857 1.179 .500 -
-1.178 -1.856 -2.535 -3.213 -3.891 -4.570
MMN -2.341 -.578 .902 2.100 3.015 3.648 3.997 -
3.474 2.668 1.579 .207 -1.447 -3.383
CMN 4.153 3.474 2.796 2.118 1.439 .761 .083 -
-1.596 -2.274 -2.952 -3.631 -4.309 -4.987
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180 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
C. Arquivo .TEP
O arquivo .TEP contém esforços devido a casos simples de carregamentos, para
processamento de pilares. O arquivo .TEP pode ser gravado por qualquer programa
externo. O formato do arquivo .TEP é ASCII livre igual ao .TEV, codificado segundo as
mesmas convenções.
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C. Arquivo .TEP 181
CASOS
n1 'titulo-1'
n2 'titulo-2'
...
onde n1, n2, ... são os números da cada caso de carregamento transferido do pórtico
espacial. Os números não precisam ser sequenciais.
por restrições no detalhamento de pilares, os esforços que podem ser transferidos hoje
estão limitados a:
ESFORÇOS MX MY FZ
SUBSTITUIR
SELECIONE TODOS
CASOS
1 'CAD/Formas - cargas verticais'
2 'Vento na face X'
3 'Vento na face Y'
ESFORCOS MX MY NZ
P1
CASO 1
1 .095 -.450 16.944
-.261 .899 16.194
2 .436 -1.525 8.470
-.569 1.720 7.720
CASO 2
1 -1.283 .000 -1.116
.916 .000 -1.116
2 -.193 .000 -.295
.398 .000 -.295
CASO 3
1 .009 .711 -.401
-.018 -.639 -.401
2 .019 .155 -.083
-.011 -.208 -.083
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D. Arquivos de esforços .Pnn 183
Você pode ler ou gravar estes arquivos através de programa externo. O arquivo tem o
nome do tipo nome.Pnn, onde nome é o mesmo do arquivo .POR, e nn o número do caso
de carregamento.
São lidas as matrizes DJ, AMLR e AR que descreveremos adiante. A lógica de leitura
para um carregamento é:
Notas:
a - Para os nós 1 a N sequencialmente são lidos deslocamentos DJ (i) nos nós onde:
b - Para as barras 1 a N sequencialmente são lidos os esforços AML (i) nas barras,
onde:
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184 Pórtico-TQS - Geração e Processamento de Pórticos Espaciais
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E. Arquivo PARVIS.DAT 185
E. Arquivo PARVIS.DAT
Vários parâmetros usados pelo visualizador são armazenados no arquivo PARVIS.DAT,
podendo ser alterados através do EDITW. O arquivo PARVIS.DAT se encontra na subpasta
FORMAS, da pasta geral de critérios. O seu conteúdo é:
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Tel (011) 3083-2722 Fax (011) 3083-2798
tqs@tqs.com.br www.tqs.com.br