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1

Cálculo 3

Capítulo 11 – Sequências infinitas e séries

Sequências
Exemplo 2: Ache a fórmula para o termo geral da sequência
3 4 5 6 7 
 , , , , ,...
 5 25 125 625 3125 

n2
a n   1
n 1

5n

Essa série considera os termos no intervalo de 1,  

Definição: Uma sequência a n  tem o limite e escrevemos

lim a n  L ou a n  L quando n  
n 

se podemos fazer os termos tão perto de quanto se queira ao se fazer n suficientemente


grande. Se lim a n existir, dizemos que a sequência converge ( ou é convergente). Caso
n 
contrário, dizemos que a sequência diverge (ou é divergente).

Definição: Uma sequência tem o limite L e escrevemos

lim a n  L ou a n  L quando n  
n 

Se para cada   0 existir um correspondente inteiro N tal que

an  L   sempre que n  N

Teorema: Se lim f x   L e f x   an quando n é um inteiro, então lim a n  L


n  n 
2

Definição: Se lim a n   significa que para cada número positivo M existe um inteiro N tal
n 
que

a n  M sempre que n  N

Teorema: Se lim a n  0 então lim a n  0


n  n 

Exemplo 7: Avalie lim


 1n se ele existir.
n  n

lim
 1n  lim
1
0
n  n n  n

Então lim
 1n  0.
n  n

 
A sequência r n é convergente se  1  r  1 e divergente para todos os outros valoresde r.

0, se  1  r  1
lim r n  
n 
 1, se r  1

Definição: Uma sequência é limitada superiormente se existir um número M tal que

a n  M para todo n  1

E é limitada inferiormente se existir um número m de forma que

m  an para todo n  1

Se ela for limitada superior e inferiormente, então é uma sequência limitada.

Teorema da sequência monotônica: Toda sequência limitada, monotônica, é convergente.


3

Séries

Definição: Dada uma série a
n 1
n  a1  a 2  a3  ... , onde s n denota a sua n-ésima soma
parcial:

s n   ai  a1  a 2  a3  ...a n
i 1

Se a sequência s n  for convergente e lim s n  s existir como um número real, então a série
n

a n é denominada convergente, e escrevemos


a1  a2  a3  ...  an  s a
n 1
n s
ou
O número s é chamado soma da série. Caso contrário, é dita divergente.


A série geométrica  ar
n 1
n 1
 a  ar  ar 2  ...

É convergente se r  1 e sua soma é


a
 ar
n 1
n 1

1 r
r 1

Se r  1 , a série geométrica PE divergente.

10 20 40
Exemplo 2: Encontre a soma da série geométrica 5     ...
5 9 27

  10 
 
 5  10 1 2
a1  5 r   .   1
5 5 5 3
10 20 40 5 5 3
5    ...   . 3
5 9 27 2 5 1
1
3
4


Exemplo 3: A série 2
n 1
2 n 1 n
3 é convergente ou divergente?

   n 1
4n 4 4
2
n 1
2 n 1 n
3   n 1   4 
n 1 3 n 1  3 
r
3
1

4
Como r   1 a série diverge.
3

1
Exemplo 6: Mostre que a série  nn  1 é convergente e calcule sua soma.
n 1


1 1 1 1 1
sn       ... 
i 1 i i  1 1.2 2.3 3.4 nn  1

1 1 1
 
ii  1 i i  1
 
1 1 1   1   1 1   1 1  1 1  1
sn        1            ...    1
i 1 i i  1 i 1  i i  1  2   2 3   3 4   n n  1 n 1

 1 
lim s n  lim 1   1
n  n 
 n  1


Teorema: Se a série a
n 1
n for convergente, então lim a n  0 .
n 

O teste para a Divergência: Se o limite lim a n não existir ou se lim a n  0 , então a série é
n  n 
divergente.
5


n2
Exemplo 8: Mostre que a série 
n 1 5n  4
2
diverge.

Usando o teste da divergência, temos:

 
 
n2 1 10
lim 2  lim 
n  5n  4 n  4  5
5 2 
 n 

n2
Então, de acordo com o teste da divergência, a série 
n 1 5n  4
2
diverge.


 3 1 
Exemplo 9: Calcule a soma da série   nn  1  2 .
n 
n 1  

1 1/ 2 1
2 n
  .2  1
1 2
n 1
1
2

3
 nn  1
n 1


1 1 1 1 1
sn       ... 
i 1 i i  1 1.2 2.3 3.4 nn  1

1 1 1
 
ii  1 i i  1
 
1 1 1   1   1 1   1 1  1 1  1
sn        1            ...    1
i 1 i i  1 i 1  i i  1  2   2 3   3 4   n n  1 n 1

 1 
lim s n  lim 1   1
n  n 
 n  1

 3 1   
  n  31  1  4
1 1
 
n 1  nn  1
 n   3
2  n 1 nn  1 n 1 2
6

Capítulo 1 – O teste da integral e estimativa de somas


1
n
n 1
2

 1 
f x   f n f x  
1
(associação) lim  2   0 (condição necessária)
x2  
n  x

Então, a partir do limite podemos concluir que a série pode convergir ou não.

Suponha que f seja uma função contínua, positiva e decrescente em [1,infinito) e seja an=f(n).
Então a série é convergente se e somente se a integral imprópria for convergente. Em outras
palavras:

O teste da Integral

 f x dx for convergente, então 



(i) Se a n é convergente.
1
n 1

 f x dx for divergente, então 



(ii) Se a n é divergente.
1
n 1


1
n 2
 1 para convergência ou divergência.
Exemplo 1: Teste a série n 1

f x  
1
[1, )
A função x  1 é contínua, positiva e decrescente em
2

E assim usamos o teste da integral


 1  t 1 
1 x 1
2
dx  lim
n  
 1 2 dx   lim
 x  1  n 

1
Exemplo 2: Para que valores de p a série n
n 1
p
é convergente?

1
Se p<0, então lim 
n  np
1
Se p=0, então lim 1
n  n p
7

Se p>0, então f x  
1
é contínua para todo x  0 .
xp
Logo, obtemos o seguinte resultado:

1
A série n
n 1
p
é convergente se p>1 e divergente se p<1.

Os Testes de Comparação

1
Exemplo 1: A série 2
n 1
n
1
é convergente ou divergente?


1
Vemos que a série acima é parecida com a série 2
n 1
n
.

Então, podemos avaliar a segunda que é mais fácil e saber se ela é convergente ou
divergente.

1 1 1 1 1/ 2
2 n
   ... 
2 4 8 1
1
n 1
1
2
 
1 1
 2
1 1
é convergente e n < n para todo n>1, logo é convergente.
n 1 n 2 1 2 n 1
n
1


ln n
Exemplo 2: A série n 1 n
é convergente ou divergente?


1
Vemos que a série acima é parecida com a série n.
n 1

Então, podemos avaliar a segunda que é mais fácil e saber se ela é convergente ou
divergente.


 1  t1 
dx  lim   dx   lim ln x 1  

 
1 x n 
 x 
1 n  


1
n
 1
A integral

1
dx
x é divergente. Logo a série n 1 também é divergente.
8

Assim, pelo teorema da comparação temos que


 
1 ln n
 
ln n 1
é divergente e > para todo n>=3, logo é divergente.
n 1 n n n n 1 n

O Teste de Comparação
 
(i) Se  bn for convergente e an  bn para todo n, então
n 1
a
n 1
n também será

convergente.
 
(ii) Se  bn for divergente e bn  a n para todo n, então a n também será
n 1 n 1
divergente.

Teste de Comparação do Limite

a b n n
Suponha que e sejam séries com termos positivos. Se

an
lim c
n  b
n

onde c é um número e c>0, então ambas as séries convergem ou ambas as séries


divergem.


1
Exemplo 3: Teste a série 2
n 1
n
1
para convergência ou divergência.

1 1
an  bn 
2 1
n
2n

1 2n
 2n 
 lim 2  1  lim  n
an n
2 n  lim 1  1  0
lim   lim
n  b n  1 n  2  1  2  1 n 
n
1
n   n  1 n
n n
2 2 2
 
1 1
 n 2 n
 1 também converge.
Sabemos que a série n 1 2 converge. Logo a série n 1
9

Exercícios (11.4- Stewart)

3-32) Determine se a série converge ou diverge.



1
n
1 1
3)  2
n 1
2
 n 1 n  n 1 n
2


 t 1    1  
f x   2
1 1

 1
 dx  lim   2 dx   lim    1   1
  n  t  0 
2
n 1 n x 1 x2 n  1 x


1
n
 1
Portanto, como a integral
1 x2
dx
é convergente a série n 1 também é convergente.

Assim, pelo teorema da comparação temos que


 
1 1
n n
1 1
é convergente e  2 para todo n>0, logo é convergente.
n 1
2
n  n 1 n
2
n 1
2
 n 1


1
n
1 1
4)  3
n 1
3
4 n 4 n
3


 t 1    1 t   1 
f x   3
1 1

 1
 dx  lim   3 dx   lim   2    lim   2  1  1
  t    2 x  1  t   2t 
3 3 t  1 x
n 1 n x 1 x


1
n
 1
Portanto, como a integral
1 x3
dx
é convergente a série n 1
3
também é convergente.

Assim, pelo teorema da comparação temos que


 
1 1
 n
1 1
é convergente e 3  3 para todo n>0, logo é convergente.
n 1 n
3
n 4 n n 1
3
4


5 1 1 5 5
23
n 1
n
2  3n  3n
23 n
 n
3 23 n
 n
3
5)
10

 

1   3  15
  3
5 1

n 1 3
n
 5   5
n 1  3 
  5  
 1  2 2
1 
 3

5
3 n
Portanto a série n 1 converge.

Assim, pelo teorema da comparação temos que

 
5 5 5
23
5

n 1 3
n
é convergente e 
2  3n 3n
para todo n, logo
n 1
n
é convergente.


1 1 1
n
n 1 n n n

n
6)

 

 t1 
f x  
1 1
n dx  lim  dx   lim ln x 0  lim ln t   ln 1  
 1

t

n 1 x 1 x t 
 x 
1 t  t 


1
n
 1
Portanto, como a integral
1
dx
x é divergente a série n 1 também é divergente.

Assim, pelo teorema da comparação temos que


 
1 1 1 1

n 1 n
é divergente e  para todo n>0, logo
n n n
n
n 1 n
é divergente.

n 1

 2
7) n 1 n

4  3n

 n
8) n 1 2

cos 2 n
 2
9) n 1 n  1

n2 1

 4
10) n 1 3n  1
11

1  senn

 n
11) n 1 10

5
23
n 1
n
12)

5
23
n 1
n
13)

5
23
n 1
n
14)

5
23
n 1
n
15)

5
23
n 1
n
16)

n 1
13)  n4
n 1
n


n 1 1 n n
14)  n 1
n 1

n 1 n

n 1 n

 t 1 
   

n  1 
dx   lim 2 x 1   lim 2 t  2  
1
   dx  lim 
t

n 1 n n 1 n 1
x 
t  1
x  t    t 

 
1 1
Como a integral 
1
x
dx é divergente temos, pelo teste da integral, que  n 1 n
é

divergente.

Pelo teste de comparação temos:

 
1 n n n
 é divergente e  para todo n>0, então a série  é divergente.
n 1 n n 1 n n 1 n  1
12


2n  (1) n
15) 
n 1 n n

1 1 1
16)  n3  1  n 
n 1 n3  1 n3  1 n

 
1 1 1 1
 n converge e  para todo n>0, logo  também converge.
n 1 n3  1 n n 1 n 1
3


1
17) 
n 1 n2 1

Usando o teste da razão no limite

1
an n2 1 n 1
lim  lim  lim  lim 1 0
n  b n  1 n  
n 1
2 n  
1
n
1 2
n n

an
Como lim  1  0 então a série diverge.
n  b
n


1 1 1
18)  2n  3
n 1

2n  3 n

Neste caso sabemos que é divergente porém o teste de comparação não nos dá o resultado
esperado, então usando o teste de comparação do limite temos:

1
 lim 2n  3  lim
an n 1 1
lim  lim   0
n  b n  1 n  2 n  3 n  2 2
n
n

Pelo teste de comparação do limite temos


 
an 1 1 1
lim
n  b
 0
2
n
n 1
 2n  3
n 1
n e é divergente. Logo, a série é divergente.
13


2n 1 1 2n 2n
19) 
n 1 1  3
n
1  3n  3n
1 3 n
 n
3

1  3n 3n

  n 
2n 2 2 1

n 1 3
n
    
n 1  3  1
3 Logo 3 n
é convergente.
1 n 1
3
Pelo teste de comparação temos:

 
1 2n 2n 2n

n 1 3
n
é convergente e 
1  3n 3n
para todo n, então a série 
n 1 1  3
n
é convergente.

1  2n
n

1  2n 2n 
2n 
2 1
20)  an  bn  n       3
n 1 1  3 1  3n n 1  3 
n n
3 n 1 3 2
1
3

2n
3
n 1
n
é convergente.

Pelo teste de comparação do limite temos:

1  2n 1
1
 lim 1n 3 n  lim 2
an n n
lim 1 0
n  b n  2 / 3 n  1
n 1
3n

Portanto

an 
2n 
1  2n
lim
n  b
1 0e 
n 1 3
n
é convergente. Logo a série 
n 1 1  3
n
é convergente.
n



1 1 1 n  1
21) 1
n 1 n
an 
1 n
bn 
n

n 1

n n 1 n


 1  t
dx  lim 
t  1
1 
x  t  

dx   lim  2 x 
1
  

1
x 
14

 
1 1
Como a integral 
1
x
dx é divergente temos, pelo teste da integral, que 
n 1 n
é

divergente.

Pelo teste de comparação do limite temos:

1
an 1 n n 1
lim  lim  lim  lim 1 0
n  bn n   1 n  
1 n n   1
1
n n

Portanto
 
a 1 1
lim n  1  0 e
n  b

n 1 n
é divergente. Logo a série 1n 1 n
é divergente.
n


n2 n2 1
22)  n  1
n 3
3
an 
n  13
bn 
n3


 t 1    1 t   1 
f x   3
1 1

 1
 dx  lim   3 dx   lim   2    lim   2  1  1
  t    2 x  1  t   2t 
3 3 t  1 x
n 1 n x 1 x

1
n
 1
Portanto, como a integral
1 x3
dx
é convergente a série n 1
3
também é convergente.

Pelo teste de comparação do limite temos:

n2
n  1 n 3 n  1 n 2 n  1
3 3 3
an
lim  lim  lim  lim 0
n  b n  1 n  n  2 n 1  2 
n
 
n3  n

Portanto

1 
n2

an
lim
n  b
   0e
n 1 n
3
é convergente. Logo a série  n  1
n 3
3
é convergente.
n
15


5  2n 5  2n 1
23)  an  bn 
n 1 1  n 
2 2 n  2n 2  1
4
n3


 t 1    1 t   1 
f x   3
1 1

 1
 dx  lim   3 dx   lim   2    lim   2  1  1
 x   
  2 x 1   2t 
3 3      
n 1 n x x
1 t 1 t t


1
n
 1
Portanto, como a integral

1 x3
dx
é convergente a série n 1
3
também é convergente.

Pelo teste de comparação do limite temos:

5  2n
2n 4  5n 3 2n  5
lim n  lim n  2n  1  lim 4
a 2 4 2
 lim  lim  2  0
n  b n  1 n  n  2n  1
2 n  2 1 n  1
n
3
n  3
n n n

Portanto

1 
5  2n

a
lim n  2  0 e é convergente. Logo a série  é convergente.
n  b
n n 1 n
3
n 1 1  n 2 2


2n 2n 1
24)  an  bn 
n 1 1  3 1  3n
n
n


 t 1    1 t   1 
f x   3
1 1

 1
 dx  lim   3 dx   lim   2    lim   2  1  1
 x   
  2 x 1   2t 
3 3      
n 1 n x 1 x t 1 t t


1
n
 1
Portanto, como a integral

1 x3
dx
é convergente a série n 1
3
também é convergente.

Pelo teste de comparação do limite temos:

5  2n
2n 4  5n 3 2n  5
lim n  lim n  2n  1  lim 4
a 2 4 2
 lim  lim  2  0
n  b n  1 n  n  2n  1
2 n  2 1 n  1
n
3
n  3
n n n

Portanto
16


1 
5  2n

an
lim  2  0e é convergente. Logo a série  é convergente.
n  b
n n 1 n
3
n 1 1  n 
2 2


2n
25) 
n 1 1  3
n

Séries Alternadas

O Teste da Série Alternada


  1 b  b1  b2  b3  b4  ...(bn  0)
n
Se a série alternada satisfizer n
n 1

(i) bn1  bn para todo n


(ii) lim bn  0
n 
Então a série é convergente.


 1n1
Exemplo 1: A série harmônica alternada 
n 1 n
é convergente:

1 1
(i) bn1  bn para todo n, porque 
n 1 n
1
(ii) lim bn  lim 0
n  n  n

 1n1  1
n
 1
n 1
1 1

n 1 n
bn 1 
n 1
bn 
n

n 1 n


 1n 3n
Exemplo 2: A série  n 1 4n  1
é alternada mas

3n 3 3
lim bn  lim  lim 
n  n  4n  1 n  4 4
Logo a condição (ii) não é satisfeita, então
17

lim a n  lim
 1n 3n
n  n  4n  1

1n  y n ln  1  ln y ln 1  z e z  1(nãoexiste )


n2
  1
n 1
Exemplo 3: Teste a série para convergência ou divergência.
n 1 n3  1

f x  
x2
f '
 x  
    
x 3  1 2 x   x 2 3x 2

x(2  x 3 )
0
x3  1 
x3  1
2
 
x3  1
2

x( 2  x 3 )  0 x3 2 intervalo 
3
2,  
n2 2n 2
lim bn  lim  lim 2  lim 0
n  n  n 3  1 n  3n n  3n

Portanto a série é convergente.

Exercícios (11.5- Stewart)

2-20) Teste a série para convergência ou divergência.

1 2 3 4
2)      ... 

 1n n
3 4 5 6 n 1 n2

bn 1 
 1n1 n  1 bn 
 1n n
n3 n2

n 1 n
 não satisfaz (ii)
n2 n2

n 1
lim  lim 1 0
n  n2 n   2
1 não satisfaz (ii)(?)
n
18

Portanto a série é divergente.

3)
4 4 4 4
    ...  

 1n1 4
7 8 9 10 n 1 n6

4 4 4 4
bn 1  bn  (i) 
n7 n6 n7 n6

4
(ii) lim 0
n  n  6


 1n1 4 é convergente.
Portanto, pelo teste de série alternada a série 
n 1 n6

4)
1

1

1

1
 ...  

 1
n 1

ln 2 ln 3 ln 4 ln 5 n 1 ln n  1

1 1 1 1
bn 1  bn  (i) 
ln n  2 ln n  1 ln n  2 ln n  1

1
(ii) lim 0
n  ln n  1

 1n1


Portanto a série n 1 ln n  1 é convergente.


 1n1
5) 
n 1 n

1 1 1 1
bn 1  bn  (i) 
n 1 n n 1 n

1
(ii) lim 0
n 
n

 1n1

n 1 n
Portanto a série é convergente.
19


 1n1
6)  3n  1
n 1


 1n 3n  1
7)  n 1 2n  1

Convergência Absoluta e os Testes da Razão e da Raiz


Definição: Uma série an 1
n  a1  a 2  a3  ... é chamada absolutamente convergente se

a série de valores absolutos for convergente.


 1n1 1 1 1
Exemplo 1: A série 
n 1 n 2
 1
2 2
 2  2  ... é absolutamente convergente porque
3 4


 1n1 
1 1 1 1

n 1 n 2

n 1 n 2
1  2  2  2  ...
2 3 4

É uma série p convergente (p=2).


 1n1 1 1 1

n 1 n
 1    ...
2 3 4
Exemplo 2: Sabemos que a série harmônica alternada é
convergente, mas não absolutamente convergente, porque a série de valores absolutos

 1n1 
1 1 1 1

n 1 n

n 1 n
1     ...
2 3 4
correspondente é

Teorema: Se uma série for absolutamente convergente, então ela é convergente.


cos n cos 1 cos 2 cos 3
Exemplo 3: Determine se a série n 1 n
2
 2  2  2  ... é convergente ou
1 2 3
divergente.
20


cos n  cos n

n 1 n2
 2
n 1 n
cos n  n para todo n

1 1
Então  2
cos n n


 t 1    1  
f x  
1 1

 1
 dx  lim   2 dx   lim    1   1
x2   n  t  0 
2
n 1 n
1 x2 n  1 x


1
n
 1
Portanto, como a integral
 1 x2
dx
é convergente a série n 1
2
também é convergente.

Assim, pelo teorema da comparação temos que


 
1 cos n  cos n

1 1
n 1 n
2
é convergente e  2 para todo n>0, logo
cos n n
n 1 n2
 2 é
n 1 n
convergente.


cos n  cos n
Como a série 
n 1 n2
 2 é convergente, então ela é absolutamente convergente.
n 1 n

O teste da Razão

a n 1
(i) Se lim
n  a
 L  1 ,então a série a
n 1
n é absolutamente convergente (portanto
n

convergente).

a n 1
(ii) Se lim
n  a
 L  1 , então a série a
n 1
n é divergente.
n

a n 1
(iii) Se lim  L  1 , o Teste da Razão não é conclusivo; isto é, nenhuma
n  an

conclusão pode ser tirada sobre a convergência ou divergência de a
n 1
n .
21

 3

  1 n
n n
Exemplo 4: Teste a série para convergência absoluta.
n 1 3

n3
a n   1
n

3n
 1 n  1
n 1
3

a n 1

n 1
3   1
n 1 n  13 . 3n

n  13 1  1  n  1   1 1  1   1  1
   
an
 1n nn
3
3 n 1  1n n 3 n3 3 3 n  3 n 3
3
Então, pelo Teste da Razão, a série é absolutamente convergente e portanto convergente.


nn
Exemplo 5: Teste a convergência da série 
n 1 n!
.

a n1 n  1n1 n! n  1n n  1 n! n  1n  1 


n

    1    e quando n  
an n  1! n n n  1n! n n nn  n

Importante!
n
 1
lim 1    e
n 
 n

O teste da Raiz

(i) Se lim n a n  L  1 , então a série
n 
a
n 1
n é absolutamente convergente (portanto

convergente).

(ii) Se lim n a n  L  1ou lim n a n   , então a série
n  n 
a
n 1
n é divergente.

(iii) Se lim n a n  1, então o teste da raiz não é conclusivo.


n 

 2n  3   n

Exemplo 6: Teste a convergência da série    .


n 1  3n  2 

3
2
 2n  3   2n  3 
n
 2n  3 
n

an  n  n  2 1
an    n
  
 3n  2   3n  2   3n  2  3  2 3
n
Então, a série dada converge pelo teste da raiz.
22

Exercícios (11.6 – Stewart)

2-28) Determine se a série é absolutamente convergente, condicionalmente convergente ou


divergente.

nn n n 1 nn
2) 
n 1 2
n
a n 1 
2 n 1
an 
2n

Pelo Teste da Razão, temos:

n n 1
a n 1 2 n 1 n n 1 2 n n n .n.2 n n
lim  lim n  lim n 1 n  lim n n
 lim  
n  an n  n n  2 n n   2 .2.n n   2
n
2
Logo, a série dada é divergente.


 10n  10
n 1
 10
n


n 1 n!
a n 1 
n  1!
an 
n!
3)

Pelo Teste da Razão, temos:

 10n1
a
lim n 1  lim
n  1!  lim
 10
n 1
n!
 lim
 10
.  10 .n!
n
 lim
 10  0  1
n  a n   10 n n  n  1!  10 n n  n  1n!. 10 n n  n  1
n

n!
quando n  

Logo, a série dada é absolutamente convergente, e, portanto, convergente.

 n

  1 4
n 1 2

4) n 1 n

Pelo Teste da Divergência, temos:

2n
lim 
n  n 4

Portanto, a série dada é divergente.


23


 1n1 1 1
 n 1
4
n 4
n

n
5)

1
Como 
n 1 n
é uma série-p com p=1/2<1, temos que a série diverge.

Logo, pelo teste de comparação, temos:


1 1 1 
 1n1

n 1 n
é divergente e
4
n

n
para todo n>0, então a série 
n 1
4
n
é divergente.


 1n
 n 1 n4
6)

1
Como n
n 1
4
é uma série-p com p=4>1, temos que a série converge.

  1
n n
7) n 1 5n

  1
n 1 n
8)
n 1 n 1
2


1
9)  2n!
n 1


10) e
n 1
n
n!


 1n e1 / n e1 / n  1 
11) n 1 n3 n 3
 e 3 
n 
Logo, pelo teste de comparação, temos:


1 e1 / n  1  
 1 e1 / n é n


n 1 n
3
é convergente e
n3
 e
n 
3  para todo n>0, então a série 
n 1 n3
convergente. Então a série também é absolutamente convergente.
 
sen4n sen4n 1
12) 
n 1 4n
 n 1 4 n
 n
4

Logo, pelo teste de comparação, temos:


24

  
sen4n 1 sen4n
 
1

n 1 4
n
é convergente e
n 1 4 n

4 n
para todo n>0, então a série
n 1 4n
é

convergente. Então a série também é absolutamente convergente.

n 3 n  1 3 n 3


 n n 1 n
13)  n 1
a n1  an 
n 1 4 4n 4 n 1

lim
a n 1
 lim
n  1 3n1 4 n1  lim n  1.  3n . 3.4 n.4 1  lim n  1 34 1 
4n n 3 4 n.n. 3
n  a n  n n  n n 
n n
3 n  1 3 1 3
 lim  lim 1     1
n  4 n n  4
 n 4


n 3
n
a
Como lim n 1  L  1 ,então a série
n  a

n 1 4
n 1
é absolutamente convergente (portanto
n

convergente).


 1n1 n 2 2 n  1n 21 n  12 2 n1  1n1 n 2 2 n
14) 
n 1 n!
a n 1 
n  1!
an 
n!

lim
a n1
 lim
 1 n  1 2 n
n2 2
n!
 lim
 1  1 2 n n!
n 2
 lim
1
 0 1
n  a
n
n  n  1!  1 n 2 n n  1n! 1  1 n 2 n n  1n 2
n 1 2 n n 1 2 n


 1n1 n 2 2 n

a n 1
Como lim  0  1 ,então a série é absolutamente convergente
n  a n!
n n 1

(portanto convergente).


10 n 10 n 1 10 n
15)  a n 1  a 
n 1 n  14
2 n 1
n  24 2n3 n n  14 2n1
a n1

10 n1 n  14 2n1  10 n.10.n  14 2n.41  1 n  1  1  1
an n  24 2n3 10 n n  24 2n.43.10 n 16 n  2 32

10 n

a n 1 1
Como lim   1 ,então a série é absolutamente convergente
n 1 n  14
n  a 2 n 1
n 32
(portanto convergente).
25


3  cos n 3  cos n
n
1
16)  2/3
n 1
2/3
2 n 2 n
2/3


1
Como nn 1
2/3
é uma série-p com p=2/3<1, temos que a série diverge.

Assim, pelo teorema da comparação temos que


 
1 1
 n
1 1
é convergente e 2  2 para todo n>0, logo é convergente.
n 1 n
2
n  n 1 n n 1
2
 n 1


 1n

1 1
17) 
n 1 ln n ln n n

Assim, pelo teorema da comparação temos que


1 
 1n
 
1 1
é divergente e  para todo n>=3, logo é divergente.
n 1 n ln n n n 1 ln n

n! n  1! n!
18) n
n 1
n
a n1 
n  1n1
an 
nn

a
lim n 1  lim
n  1! n n  lim n  1n!n n  lim n  1n n  lim  n  n

n  n  1n 1 n! n  n  1n 1 n! n  n  1n n  1



n  n  1

n  a
n  
1 1
 lim n
 1
n 
 1 e
1  
 n

10 n

a n 1 1
Como lim   1 ,então a série é absolutamente convergente (portanto
n 1 n  14
n  a 2 n 1
n e
convergente).


cosn / 3
19) n 1 n!

20) 

 1
n

n 1 ln n 
n
26

lim n
 1n  lim
 1  0  1
n  ln nn n  ln n 

Logo, a série é convergente.

Estratégia para Testar Séries


1
Se a série é da forma n
n 1
p
ela é uma p-série que sabemos se convergente se p>1 e

divergente se p<1.
 
Se a série tiver a forma  ar r 1 ou  a r , ela é uma série geométrica que converge se r  1
n 1 n 1

e diverge se r  1 .

Se a série tiver a forma tiver uma forma similar a uma p-série ou uma série geométrica então
 
um dos testes de comparação deve ser considerado.  ar r 1 ou  a r , ela é uma série
n 1 n 1

geométrica que converge se r  1 e diverge se r  1 .

Se você vir que lim a n  0 o teste da divergência deve ser usado.


n 

 
Se a série tiver a forma   1 bn   1 b
n 1 n
ou n , então o teste da série alternada é uma
n 1 n 1
possibilidade óbvia.

Se a série tiver fatoriais ou outros produtos teste convenientemente usando o Teste da Razão.

Se a série tiver a forma a n ou bn  , o Teste da Raiz pode ser útil.


n

Se an  f n  onde

 f x dx é facilmente avaliada, então o Teste da Integral é eficaz.
1
27


n 1
Exemplo 1:  2n  1
n 1

1
an  n
Como 2 quando , devemos usar o Teste para Divergência.


n3  1
Exemplo 2:  3
n 1 3n  4n
2

an
Como é uma função algébrica de n,comparamos a série dada com uma p-série.


n3 n3/ 2 1
 bn 
n 1 3n 3
 3  3/ 2
3n 3n


Exemplo 3:  ne
n 1
n2


 xe  x dx
2

1
Como a integral é facilmente avaliada, usamos o Teste da Integral. O Teste
da Razão também funciona.


n3
Exemplo 4:   1 4
n

n 1 n 1

Como a série é alternada, usamos o Teste da Série Alternada.


2k
Exemplo 5: 
n 1 k!

k!
Como a série envolve , usamos o Teste da Razão.
28


1
Exemplo 6: 23n 1
n


1
3
n 1
n
Como a série está intimamente relacionada à série geométrica , usamos o Teste
da Comparação.

Exercícios – 11.7

1-38) Teste a convergência ou divergência das séries.



n2 1
1) 
n 1 n  n
2

 1 
 1 2 
 n 1 
2
lim  2   lim  n  1 0
n  n  n  n  1 
   1 
 n 

Logo, pelo Teste do Limite, a série diverge.



n 1
2) n
n 1
2
n

 1
 1 
 n 1 
  lim 
lim  2 n0
n  n  n n  n  1 
 
 
 

Logo, pelo Teste do Limite, a série converge.


1
3) n
n 1
2
n

 1 
lim  2
n  n  n
0
 

Logo, pelo Teste do Limite, a série converge.


29


n 1
  1
n 1
4)
n 1 n2  n


 3n1
5) 
n 1 2 3n
 n
 3n 
6)   
n 1  1  8n 

 
n  3  3
 3 n   3n 
lim n    lim    lim    1
n 
 1  8 n  n  1  8n
  n   1  8  8
 
n 

n
 3n  3
lim n    1
Como
n 
 1  8n  8
então, pelo Teste da Razão, a série converge.

1
7) n
n 1 ln n
1
u  ln x, du  dx
x
t
 1  t 1   2u 3 / 2   2 3 / 2 2 
1
x ln x
dx  lim  

t  1
du   lim 
u  t 
 3 1
  lim
t  
 t
3
 
3

Pelo Teste da Integral, a série diverge.



2 k k!
8) 
n 1 k  2 !

9) k
n 1
2 k
e
30

Séries de Potências

c x
n 1
n
n
 c0  c1 x  c2 x 2  c3 x 3  ...


Exemplo 1: Para quais são os valores de x a série  n! x
n 0
n
é convergente?

an1  n  1! x n1 an  n! x n

lim
a n1
 lim
n  1! x n1
 lim
n  1n! x n x
 lim n  1 x  
n  a
n
n  n! x n n  n! x n n 

Pelo Teste da Razão, a série diverge quando x<>0. Então a série converge apenas quando x=0.


x  3n
Exemplo 2: Para quais são os valores de x a série n 0 n
é convergente?

a n 1 
x  3n1 an 
x  3n
n 1 n

a n 1
 lim
x  3n1 n  lim x  3n x  3n  lim x  3n  lim x  3 n 
lim
n  n  1
 
n  a
n
n  n  1 x  3n n n  1x  3n n 
 n  1

 lim x  3  lim x  3  
1
n   1 n 
1  
 n


x  3n
A série  n
n 0
é convergente quando x  3  1 x  3  1 x  2

x  3  1 x  4
Portanto a série é convergente no intervalo : (2,4]
31

Teorema

Para uma dada série de potências c x
n 1
n
n
 c0  c1 x  c2 x 2  c3 x 3  ... existem apenas três
possibilidades:
(i) A série converge apenas quando x=a.
(ii) A série converge para todo x.
(iii) Existe um número positivo R tal que a série converge se e diverge se x  a  R e
xa  R.

O número R é chamado Raio de Convergência da série de potências.

Exemplo 4: Encontre o raio de convergência e o intervalo de convergência da série.


 3n x n

n 0 n 1

a n 1 
 3n1 x n1 an 
 3n x n
n2 n 1

 3n1 x n1
a
lim n 1  lim
n2
 lim
 3 x n 1
n 1
n 1
 lim
 3  3x n x
n

n  a
n
n   3n x n n 
n2  3n x n n 
n  1 3 x n
n

n 1
1
1
3x n  1 n
 lim  lim 3x  lim 3x  
n 
n 1 n 
1 n 
1
n

 3n x n
A série 
n 0 n 1
é convergente quando 3 x  1 x  1 / 3  x  1/ 3


 3n x n
A série 
n 0 n 1
é divergente quando 3 x  1 x  1/ 3 x  1/ 3

Então o raio de convergência é 1/3.


32

Exercícios (11.8 – Stewart)


xn x n 1 xn
1) n 0 n
a n 1 
n 1
an 
n

x n 1
a n 1 n 1 x n 1 n xn x n n 1
lim  lim  lim  lim  lim x  lim x  lim x  
n 1 x n  1x n n n  1 n  1  1 n 
n  a n  n n  n n 
n x
n n
 n
x
A série  é convergente quando x  1
n 0 n

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Então o raio de convergência é 1 e o intervalo é [1,1)


 1n x n  1 x n 1
n 1
 1 x n
n
2) 
n 0 n 1
a n 1 
n2
an 
n 1

 1n1 x n1
a n 1
 lim n2  lim
 1n1 x n1 n 1
 lim
 1n  1x n xn  1  n 1 
 lim x 
lim 
n  a
n
n   1n x n n  n2  1 n
x n n  n  2x n  1n n 
n 2
n 1
 1
1 
 lim x  n   lim x  
n   2  n 
1 
 n

xn
A série 
n 0 n
é convergente quando x  1

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Então o raio de convergência é [1,1) .
33


 1n1 x n  1 x n 1
n
 1 x n
n 1
3) 
n 0 n3
a n 1
n  13
an 
n3

 1n x n1
lim
a n 1
 lim
n  13  lim
 1n x n1 n 3  lim
 1n x n xn 3  lim xn 3  
n  a
n
n 
 1n 1 x n n 
n  13  1n1 x n n 
 1n  11 x n n 

3
n

4) 
n 0
nxn an1  n  1x n1 an  n x n

a n 1 n  1x n 1 n  1x n x n 1 1
lim  lim  lim  lim x  lim x 1   x
n  a n  n n  n n  n n   n
n nx nx


xn
A série 
n 0 n
é convergente quando x  1

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Então o raio de convergência é [1,1) .


xn
5) 
n 0 n!


6) n
n 0
n
xn
34

Representações de Funções como Séries


1
 1  x  x 2  x 3  ...   x n x 1
1 x n 0

1
 
Exemplo 1: Represente 1  x como a soma de uma série de potências e encontre o
2

intervalo de convergência.

     1
 
1

n
x  x 2   x2 x 2 n  1  x 2  x 4  x 6  ...
n

 
1  x2 
n 0 n 0

  1 an1   1
n 1
x 2n2 an   1 x 2 n
n n
x 2n
n 0

lim
a n 1
 lim
 1n1 x 2n 2  lim  1n  1x 2n x 2  lim x 2  x 2
n  a
n
n 
 1n x 2n n  1n x 2n n 

  1 x 2 n converge quando x 2  1
n
A série
n 0

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Para x = -1

  1  1
n 2n
diverge
n 0

Para x = 1

  1 1
n 2n
diverge
n 0

Então:

Intervalo de convergência:  1,1

Raio de convergência: R=1


35

1
Exemplo 2: Encontre uma representação em série de potências para  x  2  .

1 1 1 1   x
 

 1 n n n
     n 1 x
2  x  21  x     x   2 n0  2  n0 2
  21    
 2   2 

 1n x n  1n1 x n1  1n

n 0 2 n 1
a n 1 
2 n2
an 
2 n
xn

 1n 1 x n 1
a n2
lim n 1  lim 2 n  lim
 1  1x n x
n
2n 2
 lim
x

x
n  a
n
n 
 1 x n n  2 2 n 2
 1 n
x n n  2 2
2 n 1

 x
  1 1
n
A série x 2 n converge quando
n 0 2

x2 x  2
x2 x2
Para x = -2


 1n  2n diverge

n 0 2 n 1

Para x = 1

 1n 2n diverge

n 0 2 n 1

Então:

Intervalo de convergência:  2,2

Raio de convergência: R=2


36


x3
Exemplo 3: Encontre uma representação em série de potências para 
n 0 x  2
.


 1n 
 1n
x 3

n 0 2 n 1
x  n

n 0 2 n 1
x n 3

Intervalo de convergência:  2,2

Raio de convergência: R=2

Diferenciação e Integração de Série de Potências

Teorema

 c x  a  tiver um raio de convergência R  0 , então a função f


n
Se a série de potências n

é definida por

f x   c0  c1 x  a   c2 x  a   ...   cn x  a 
2 n

n 0

é diferenciável ( e portanto contínua) no intervalo a  R, a  R  e



f x   c1  2c2 x  a   3c3 x  a   ...   ncn x  a 
2 n 1
(i)
n 0

x  a  2 
x  a n1
(ii)  f x dx  C  c x  a   c 0 1
2
 ...  C   cn
n 0 n 1
Os raios de convergência da série de potências nas equações (i) e (ii) são ambos R.

Exemplo 5: Expresse como uma série de potências pela diferenciação da equação 1. Qual é o
raio de convergência?
 
1 1
 1  x  x 2  x 3  ...   x n  1  2 x  3x 2  4 x 3  ...   nx n 1
1  x  n 0 1  x 2 n 0


  n  1x n
1
1  x 2 n 0

Raio de convergência: R=1


37

ln 1  x 
Exemplo 6: Encontre uma representação em série de potências para e seu raio
de convergência.

x n 1
 
 
x2 x3 xn
 ln 1  x   
1
dx   1  x  x  x  ... dx  x 
2 3
  ...  C   C   C
1  x  2 3 n 0 n  1 n 1 n

x=0

 ln 1  0  C  C  0

xn x n 1 xn

n 1 n
a n 1 
n 1
an 
n

x n 1  
 
 
n
 lim n n 1  lim
a n 1 x . x n n  1  x
lim  lim x    lim x
n  an n  x n  n  1 x n n 
 n  1  n   1  1 
 
n  n

x  1 R=1 ( raio de convergência)

tg 1 x 
Exemplo 7: Encontre uma representação em série de potências para .

f '' x  
1

1 x2 
x 2 n 1
 

x3 x5
1
x    1
dx   1  x  x  x  ... dx  C  x  
2 4 6
 C
 
tg
1 x2 3 5 n  0 2n  1

Exercícios
3 – 10) Encontre uma representação em série de potências para a função e determine o
intervalo de convergência.
 
f x   f x      x    1 x 
1 1 n n n

3) 1 x 1   x  n 0 n 0
38

  1 x  an1   1
n 1
x n1 an   1 x 
n n n n

n 0

lim
a n 1
 lim
 1n1 x n !  lim  1n  1x n x  lim x  x
n  a
n
n 
 1n x n n  1n x n n 

  1 x 2 n converge quando x  1
n
A série
n 0

 x 1 x  1
x2 x2
Para x = -2


 1n  2n diverge

n 0 2 n 1

Para x = 1

 1n 2n diverge

n 0 2 n 1

Então:

Intervalo de convergência:  2,2

Raio de convergência: R=2

   3x 
 
4) f x   f x  
1 1

n 4 n
  x4
1 x4 1 x 4
n 0 n 0

 3x     

4 n n 1 n
an1  3 x 4 an  3 x 4
n 0

a
lim n 1  lim
3 x4   n 1

 lim
  x   lim x
3 x4
n 4
4
 x4
n  a
n
n 
3 x4   n n 
3x  4 n n 

 3x 

4 n
A série converge quando x 4  1
n 0

 x4  1 x 4  1
39

 x4  1 x 1
Para x = -2


 1n  2n diverge

n 0 2 n 1

Para x = 1

 1n 2n diverge

n 0 2 n 1

Então:

Intervalo de convergência:  1,1

Raio de convergência: R=1

   3x 
 
5) f x   f x  
1 1

n 3 n
  x3
1  x3 1 x 3
n 0 n 0

 3x  an1  3x 3   



3 n n 1 n
an  3 x 3
n 0

a
lim n 1  lim
3 x3   n 1

 lim
  x   lim x
3 x3
n 3
3
 x3
n  a
n
n 
3 x3   n n 
3x 3 n n 

 3x 

4 n
A série converge quando x 4  1
n 0

 x4  1 x 4  1

 x4  1 x 1
Para x = -2


 1n  2n diverge

n 0 2 n 1

Para x = 1

 1n 2n diverge

n 0 2 n 1

Então:
40

Intervalo de convergência:  1,1

Raio de convergência: R=1

    1 3 x 
 
6) f x   f x  
1 1

n
  9x 2
n 2n 2n

1  9x 2 
1   9x 2

n 0 n 0

  1 3 x 

n 2n 2n
an1   1
n 1
32n2 x 2n2  an   1 3
n 2n
x 
2n

n 0

a n 1
 lim
 
 1n  132n 32 x 2n x 2  lim 9 x 2  9 x 2
 
lim
n  a
n
n 
 1n 32n x 2n n 

  1 3 x converge quando 9 x



1
n 2n 2n 2
A série
n 0

 9x 2  1 x 2  1 / 9

 9x 2  1  1/ 3  x  1/ 3
Para x = -2

 2n
 1
  1 3  
n 2n
diverge
n 0  3

Para x = 1
 2n
2n  1 
  1 3  
n
diverge
n 0  3
Então:

 1 1
Intervalo de convergência:   , 
 3 3
Raio de convergência: R=1/3

 n
 1  x 
7) f x  
1 1
f x  
1
      
x5 5 x  x
 51   n 0 
5  5 
 5
41

 n n 1 n
 1  x   1  x   1  x 
    
n 0  5  5 
a n 1     
 5  5 
a n     
 5  5 
n
 1  x   x 
     
a n 1  5  5   5  x x
lim  lim n
 lim 
n  n  n  5
an  1  x  5
   
 5  5 

 n
 1  x  x
A série  
n 0 
   converge quando
5  5  5
1

 9x 2  1 x  5

 9x 2  1 x5
Para x = -2

 2n
 1
  1 3  
n 2n
diverge
n 0  3

Para x = 1
 2n
1
  1 3  
n 2n
diverge
n 0  3
Então:

Intervalo de convergência:  5,5

Raio de convergência: R=5

 n
 1  1 
f x   f x  
x 1 1
     
4x  1 1   1   n 0  4  x 
8) 4 41     
x   x 

 n n 1 n
 1  1   1  1   1  1 
   
n  0  4  x 
a n 1    
 4  x 
a n    
 4  x 
42

n
 1  1   1 
    
a n 1  4  x   x  1 1 1 1
lim  lim n
 lim 
n  n  n  4 x
an  1  1  4 x
  
 4  x 

 n
 1  1  1 1 1
A série     converge quando 1 x 
n  0  4  x  4 x 4

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Para x = -2

 n
 1  1 
     diverg e
n  0  4  4

Para x = 1
 n
 1  1 
    diverge
n  0  4  4 

Então:

 1 1
Intervalo de convergência:   , 
 4 4
Raio de convergência: R=1/4

n

  x 
f x  
x 1
9 x 2
 x   x   
  x   n 0   3 
2
9) 1     
  3  
n n 1
  x 
 n
 1  1   1  1 
 x   
n 0   3 
a n 1    
 4  x 
a n    
 4  x 
n
 1  1   1 
    
a n 1  4  x   x  1 1 1 1
lim  lim n
 lim 
n  a n  n  4 x
n  1  1  4 x
  
 4  x 
43

n

  x  1 1 1
A série  x    converge quando 1 x 
n 0   3  4 x 4

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Para x = -2

 n
 1  1 
     diverg e
n  0  4  4

Para x = 1
 n
 1  1 
    diverge
n  0  4  4 

Então:

 1 1
Intervalo de convergência:   , 
 4 4
Raio de convergência: R=1/4

n
x2 x2 
 x 2  x 3 
f x   3     3   3 
a  x 3
  x 3
    a  a 
10) a 1    3  
3 n 0

  a 
n n 1 n

 x 2  x 3   x 2  x 3   x 2  x 3 
  3   3 
n  0  a  a 
a n 1   3   3  a n   3   3 
 a  a   a  a 
n
 x2  x 3   x 3 
 3   3    3 
a n 1 a  a   a  x3 x3
lim  lim n
 lim   
n  a
n
n 
 x2  x 3  n  a3 a3
 3   3 
a  a 

 n
 1  1  x3
A série    
n  0  4  x 
converge quando
a3
1 x3  a3

 x3  a3 x  a
44

 x3  a3 x a

Para x = -2

 n
 1  1 
     diverg e
n  0  4  4

Para x = 1
 n
 1  1 
    diverge
n  0  4  4 

Então:


Intervalo de convergência:  a , a 
Raio de convergência: R=a

f x   ln 5  x   ln 5  x   
1
dx 
11) 5 x

Séries de Taylor e de Maclaurin

Teorema

Se f tiver uma representação (expansão) em série de potências em a, isto é, se



f x    cn x  a  , x  a  R
n

n 0

Então seus coeficientes são dados pela fórmula


f n  a 
cn 
n!
45

Série de Taylor da função f em a ( ou ao redor de a)

f n  a 
x  a n  f a   f a  x  a   f a  x  a 2  ...
 ' ''
f x   
n 0 n! 1! 2!

Série de Maclaurin

f n  0 n f ' a  f '' a  2
f x    x   f 0  x   x   ...
n 0 n! 1! 2!

Exemplo 1: Encontre a série de Maclaurin da função f x   e x e seu raio de convergência.


f n  0 n 
xn x x2 x3
f x    x    1     ...
n 0 n! n 0 n! 1! 2! 3!

x n 1 xn
a n 1  an 
n  1! n!

x n 1
a n 1
 lim
n  1!  lim x n x n!  lim x n xn!  lim x  1   0  1
lim  
n  n  1! x n n   n  1n! x n
n  a
n
n  xn n 
 n  1
n !
A série converge e o raio de convergência é R  

Polinômio de Taylor de grau n de f em a


n
f i  a  f ' a  f '' a  f n  a 
Tn x    x  a   f a   x  a   x  a   ...  x  a n
i 2

i 0 i! 1! 2! n!

Teorema

Se

f x   Tn x   Rn x  ,

onde Tn x  é o polinômio de Taylor de grau n de f em a e


46

lim Rn x   0 para x  a  R ,
n

então f é igual é a soma de sua série de Taylor no intervalo x  a  R

Desigualdade de Taylor

Se f n1 x   M para x  a  d , então o resto Rn x  da série de Taylor satisfaz a


desigualdade

Rn  x  
M n 1
xa
n  1!
Para x  a  d

x
Exemplo 2: Prove que e é igual à série de sua série de Maclaurin.

ed
f x  Rn  x  
n 1 n 1
 e x  ed x x d
n  1!
n 1
ed n 1 x
lim x  e d lim 0
n  n  1! n  n  1!


xn
e 
x

n  0 n! (para todo x)

Exemplo 3: Encontre a série de Taylor para f x   e em a=2


x

ed
f x  Rn  x  
n 1 n 1
 e x  ed x x d
n  1!
f x 
n 
 e2

e2
ex   x  2n
n  0 n! ( para todo x)
47

Exemplo 3: Encontre a série de Maclaurin para senx e prove que ela representa senx para todo
x.

f x   senx f 0  0
f x   cos x
'
f ' 0  1
f '' x   senx f '' 0  0
f ''' x    cos x f ''' 0  1
f 4 x   senx f 4 0  0

f ' 0 f '' 0 2 x3 x5 x7 


x 2 n 1
f 0  x   x   ...  x     ...    1n

1! 2! 3! 5! 7! n 0 2n  1!
Tabela de Séries

1
  x n  1  x  x 2  ...  1,1
1  x n 0

xn x x 2 x3
ex    1    ...  , 
n  0 n! 1! 2! 3!

x 2 n1 x3 x5 x6
senx    1  x    ...  , 
n

n 0 2n  1! 3! 5! 6!

x 2n x2 x4 x6
cos x    1  1    ...  , 
n

n 0 2n! 2! 4! 6!

x 2 n1 x3 x5 x7
tg 1 x    1
n
 x    ...  1,1
n 0 2n  1! 3 5 7
48

Exercícios
3-10) Encontre a série de Maclaurin para usando a definição de uma série de
Maclautin. Também encontre o raio de convergência associado.

3) f x   cos x

n f n x  f n 0
0 cos x 1
1  senx 0
2  cos x -1
3 senx 0
4 cos x 1

f ' 0
x   f 0 x 2  ...  1  0 x   1 x 2  0 x 3  1 x 4 ... 
''
cos x  f 0 
1! 2! 1! 2! 3! 4!
2 4 6  2n
 ...    1
x x x n x
 1  
2! 4! 6! n 0 2n !
x 2n2 x 2n
a n   1 a n   1
n 1 n

2n  2! 2n!


x 2n 2
 1n 1
lim
a n 1
 lim
2n  2!  lim  1n 1 x 2n  2 2n !  lim  1n  1x 2n x 2 2n !
n  an n  2n n  2n  2!  1n x 2 n n 2n  22n ! 1n x 2 n
 1n x
2n !
a n 1 1
lim  lim x 2  0 1
n  a
n
n  2n  2
R
49

f x   sen2 x
4)

n f n x  f n 0
0 sen2 x 0
1 2 cos 2 x 2
2  2 sen2 x
2
0
3  23 cos 2 x  23
4 2 4 sen2 x 0
f 0
x   f 0 x 2  ...  0  2 x  0 x 2   2 x 3  0 x 4 ... 
' '' 3
sen2 x  f 0 
1! 2! 1! 2! 3! 4!
3 5  2 n 1 2 n 1
x  ...    1
2 2 3 n 2 x
 2x  
3! 5! n 0 2n  1!
x 2n2 2 2 n 1 x 2 n 1
a n   1 a n   1
n 1 n

2n  2! 2n  1!


2n3 2n 3
 1n 1 2 x
lim
a n 1
 lim
2n  3!  lim  1
n 1 2 2n 3 x 2n 3 2n  1!  0  1 R  
n  a n  2 n 1 2 n 1 n  2n  3!  1n 2 2n 1 x 2n 1
n
 1n 2 x
2n  1!

f x   1  x 
3

5)

n x 
f n
f n 0
0 1  x 3 1
 31  x 
4
1 -3
3.41  x 
4 12
2
 3.4.51  x 
5
3 -60
 3.4.5.61  x 
6
4 360

f ' 0 f '' 0 2


1  x   f 0 
3
x   x   ...  1   3 x  12 x 2   60 x 3  360 x 4 ... 
1! 2! 1! 2! 3! 4!
n n  2 ! x n n  2 n  1x
 n  n
 1  3x  6 x 2  10 x 3  15 x 4    1    1
n 1 2n! n 1 2
50

x 2n2 2 2 n 1 x 2 n 1
a n   1 a n   1
n 1 n

2n  2! 2n  1!


2n3 2n 3
 1n 1 2 x
lim
a n 1
 lim
2n  3!  lim  1
n 1 2 2n 3 x 2n 3 2n  1!  0  1 R  
n  a n  2 2 n 1 x 2 n 1 n  2n  3!  1n 2 2n 1 x 2n 1
n
 1n
2n  1!

f x   ln 1  x 
6)

n f n x  f n 0
0 ln 1  x  0
1 1 / 1  x  1
 1 / 1  x  -1
2
2
2 / 1  x 
3
3 2
 6 / 1  x 
4
4 -6

f ' 0
x   f 0 x 2  ...  0  1 x   1 x 2  2 x 3   6 x 4 ... 
''
ln 1  x   f 0 
1! 2! 1! 2! 3! 4!
2 3 4  n
 ...    1
x x x n 1 x
 x  
2 3 4 n 1 n

x n 1 n
a n   1   1
n n 1 x
an
n 1 n

x n 1
 1n
 n 
n
a n 1
 lim n  1  lim  1n x x n
 lim x
lim  x
n  a n  n n  n  1  1  1 x
n 1 n n 
 n  1
n
 1 n 1 x

R 1

f x   e 5 x
7)
51

10) f x   cosh x

n f n x  f n 0
0 cosh x 1
1 senhx 0
2 cosh x 1
3 senhx 0
4 cosh x 1

f ' 0
x   f 0 x 2  ...  1  0 x  1 x 2  0 x 3  1 x 4 ... 
''
cosh x  f 0 
1! 2! 1! 2! 3! 4!
2 3 4  2n
x x x x
 x    ...  
2! 3! 4! n 1 n

x 2n2 x 2n
an  an 
n 1 n

x 2n2
x 2n2 n  n 
 lim n 2 n1  lim
a n 1
lim  lim x 2   x
n  n  1 x 2 n
n  an n  x n 
 n  1
n

R 1

11-18) Encontre a série de Taylor para centrada no valor dado de a.

11) f x   1  x  x , a  2
2

n f n x  f n 0
1 1 2 x 5
2 2 2
3 0 0
4 0 0

f 0  1  2  2 2  7

f n  a 
x  a n  f a   f a  x  a   f a  x  a 2  ...
 ' ''
f x   
n 0 n! 1! 2!
52

f n  2
x  2n  f 2  f 2 x  2  f 2 x  22  ...
 ' ''
f x   
n 0 n! 1! 2!

0.x 2
 7  x  2  x  2  x  2  x  2 ...  7  x  2  x  2  
5 2 2 0 3 0 4 5 2 2

1! 2! 3! 4! 1! 2! n 3 n!
R

12) f x   x 3 , a  1

n f n
x  f n 0
0 x3 -1
1 3x 2 3
2 6x -6
3 6 6
4 0 0

f n  a 
x  a n  f a   f a  x  a   f a  x  a 2  ...
 ' ''
f x   
n 0 n! 1! 2!

f n   1 f '  1 f ''  1
f x    x  1  f  1  x  1  x  12  ...
n

n 0 n! 1! 2!

 1  x  1  x  1  x  1  x  1 ...  1  x  1  x  1  x  1
3 6 2 6 3 0 4 3 6 2 6 3

1! 2! 3! 4! 1! 2! 3!
R

13) f x   e x , a  3

n f n
x  f n 0
0 ex e3
1 ex e3
2 ex e3
3 ex e3
4 ex e3
53

f n  a 
x  a n  f a   f a  x  a   f a  x  a 2  ...
 ' ''
f x   
n 0 n! 1! 2!

f n  3
x  3n  f 3  f 3 x  1  f  1 x  12  ...
 ' ''
f x   
n 0 n! 1! 2!

x  3  e x  32  ...   e x  3
 n
e3 3 3
 e3 
1! 2! n 3 n!

e 3 x  3
n 1
e 3 x  3
n

an  an 
n  1! n!

e 3 x  3
n 1

a n 1
 lim 3
n  1!

e 3 x  3
n 1
n!  1 
 lim e 3 x  3 
lim lim   0 1
n  a
n
n 
e x  3
n n  n  1n! e x  3
3 n n  
 n  1
n !
R

14) f x   ln x, a  2

n f n x  f n 0
0 ln x ln 2
1 1/ x 1/ 2
2  1/ x 2  1/ 22
3 2 / x3 2 / 23
4  6 / x4  6 / 24


f n  a  f ' a  f '' a 
f x    x  a   f a   x  a   x  a 2  ...
n

n 0 n! 1! 2!
54

f n  3
x  3n  f 3  f 3 x  1  f  1 x  12  ...
 ' ''
ln x  
n 0 n! 1! 2!


1  1 / 2

2
 
x  2  2 / 2 x  22  ...  ln 2  x  2  x 2 2  x 3 2  ...
2 3

2 1! 2! 2.1! 2 2! 2 3!
 x  2 x  2
2
2x  2 2.3 x  2 
3 
4
 1 n 1
x  2n n  1!
 ln 2  
2.1! 2
2 2!
 3
2 3!
 3
2 4!
 ...  
n 1 n!2 n



 1n1 x  2n
n 1 n2 n

e 3 x  3
n 1
e 3 x  3
n
an  an 
n  1! n!

e 3 x  3
n 1

a n 1
 lim 3
n  1!

e 3 x  3
n 1
n!  1 
 lim e 3 x  3 
lim lim   0 1
n  a
n
n 
e x  3
n n  n  1n! e x  3
3 n n  
 n  1
n !
R

15) f x   cos x, a  

n f n x  f n 0
0 cos x 1
1  senx 0
2  cos x 1
3 senx 0
4 cos x -1

f n  a 
x  a n  f a   f a  x  a   f a  x  a 2  ...
 ' ''
f x   
n 0 n! 1! 2!

f n  3
x  3n  f 3  f 3 x  1  f  1 x  12  ...
 ' ''
ln x  
n 0 n! 1! 2!

 1 
0 x     1 x   2  ...  1  1 x   2  1 x   4  ...
1! 2! 2! 4!



 1 x   
n 1 2n

n 1 2n !
55

e 3 x  3
n 1
e 3 x  3
n
an  an 
n  1! n!

e 3 x  3
n 1

a n 1
 lim 3
n  1!

e 3 x  3
n 1
n!  1 
 lim e 3 x  3 
lim lim   0 1
n  a
n
n 
e x  3
n n  n  1n! e x  3 n
3 n
 n  1
n !
R

16) f x   senx, a   / 2

17) f x   1 / x , a  9

n f n
x  f n 0
0 x 1 / 2 1
3
1 
1 3 / 2  1  1 
x    3 
2  2  3 
2 3 5 / 2  1  3  1 
x      5 
4  2  2  3 
3  15 7 / 2  1  3  7  1 
x        7 
8  2  2  2  3 


f n  a  f ' a  f '' a 
f x    x  a   f a   x  a   x  a 2  ...
n

n 0 n! 1! 2!

f n  3
x  3n  f 3  f 3 x  1  f  1 x  12  ...
 ' ''
ln x  
n 0 n! 1! 2!
  1  1     1  3  1 
    3         5  
1   2  3  
x         
x   2  ...  1  1 x   2  1 x   4
2 2 3
   ...
3 1! 2! 2! 4!



 1 x  9
n n

n 1 n!

e 3 x  3
n 1
e 3 x  3
n

an  an 
n  1! n!
56

e 3 x  3
n 1

a n 1
 lim 3
n  1!
 lim
e 3 x  3
n 1
n!  1 
 lim e 3 x  3 
lim   0 1
n  a
n
n 
e x  3
n n  n  1n! e x  3
3 n n  
 n  1
n !
R

18) f x   x 2 , a  1

47-49) Use séries para avaliar o limite.


1
47) lim x  tg2 x
x 0 x

x 2 n1 x3 x5 x7
tg 1 x    1  x    ...
n

n 0 2n  1! 3 5 7

 x3 x5 x7  x3 x5 x7
x  
 x     ...     ...
1
x  tg x  3 5 7  3 5 7  1 x2 x4  1
lim 3
 lim 3
 lim 3
 lim     ... 
x 0   
x x 0 x x 0 x x 0
3 5 7  3

48) lim 1  cos xx


x 0 1 x  e


x 2n x2 x4 x6
cos x    1  1    ...
n

n 0 2n! 2! 4! 6!

 x2 x4 x6  x2 x4 x6 2 1 x2 x4 
1  1     ...     ... x 
    ... 
1  cos x  2! 4! 6!   2! 4! 6! 
lim  lim  lim 2! 24! 36!  lim
x 0 1  x  e x 
x 0
x x 2
x 
3 x  0 x x x  0  1 x 
1  x  1    ...     ... x 2     ... 
 1! 2! 3!  2! 3!  2! 3! 
1
 lim 2!  1
x 0 1

2!
57

1 3
senx  x  x
49) lim 6
n  x5

x 2 n1 x3 x5 x6
senx    1  x    ...
n

n 0 2n  1! 3! 5! 6!

 x3 x5 x6  1 x5 x6 x7
senx  x  x
1 3 
 x     ...   x  x 3   ...
6  3! 5! 6!  6 5! 6! 7!
lim  lim  lim
n  x5 n  x5 n  x5
 1 x x2 
x 5     ... 
 5! 6! 7!  1 1
 lim 5
 
n  x 5! 120

Exercícios
1-8)Use a série binomial para expandir a função como uma série de potência. Estabeleça o raio
de convergência.

1) 1 x 1  x 1 / 2 k  1/ 2

1  x 1 / 2   
 1/ 2 n 1
 x  1  x 
1 / 2 1 / 2 x 2  1 / 2 1 / 2 3 / 2 x 3  ...
n 0  n  2 2! 3!
x  x2 1.3.x 3 1.3.5.x 4 
 1   2   3  4
 ... 
2  2 2! 2 .3! 2 .4! 
x   1 1.3.4...2n  3x n
n 1
 1  
2 n 0 2 n.n!


 1n1 2n  3x n  1n 2n  1x n1  1n1 2n  3x n

n2 2 n.n!
a n 1 
2 n1.n  1!
an 
2 n.n!
58

 1n 2n  1x n 1


lim
a n 1
 lim
2 n 1.n  1!
 lim
 1n 2n  1x n .x  12 n.n!  lim x
2n  1
n  a
n
n 
 1n 1 2n  3x n n  2 n .2.n  1n!  1n 2n  3x n n  2n  3n  1
2 n .n!
1
2
 lim x n  x
n   3  1
2  1  
 n  n


 1n1 2n  3x n
A série 
n2 2 n.n!
converge quando x  1

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Para x = -2


 1n  2n diverge

n 0 2 n 1

Para x = 1

 1n 2n diverge

n 0 2 n 1

Então:

Intervalo de convergência:  1,1

Raio de convergência: R=1

2)
1
1  x 2 k  2
1  x  4
59

 4 n  4 5 2  4 5 6 3


1  x 4    4

 x  1  x x  x  ...
n 0  n  1! 2! 3!
 4.5 x 2 4.5.6.x 3 4.5.6.7.x 4 
 1  4 x       ... 
 2! 3! 4! 
x   1 n  2n  3.x n
n
 1 
2 n 0 n!


 1n n! x n

n  2 2 .n  1!
n


 1n1 2n  3x n  1n 2n  1x n1  1n1 2n  3x n

n2 2 n.n!
a n 1 
2 n1.n  1!
an 
2 n.n!

 1n 2n  1x n 1


lim
a n 1
 lim
2 n 1.n  1!
 lim
 1n 2n  1x n .x  12 n.n!  lim x
2n  1
n  a
n
n 
 1n 1 2n  3x n n  2 n .2.n  1n!  1n 2n  3x n n  2n  3n  1
n
2 .n!
1
2
 lim x n  x
n   3  1
 2  1  
 n  n


 1n1 2n  3x n
A série 
n2 2 n.n!
converge quando x  1

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Para x = -2


 1n  2n diverge

n 0 2 n 1

Para x = 1

 1n 2n diverge

n 0 2 n 1

Então:

Intervalo de convergência:  1,1


60

Raio de convergência: R=1

1
3)
2  x 3
4) 1  x  k  2/3
2/3

2 / 3 1 / 3 2 2 / 3 1 / 3 4 / 3 3


1  x 2 / 3   
 2 / 3 n 2/3
 x  1  x x  x  ...
n 0  n  1! 2! 3!
2  1 / 3x 2 4 / 9.x 3 24 / 27 x 4 
 1      ... 
3  2! 3! 4! 
2   1 1 / 3  n .x n 1
n
2
 1 x 
3 3 n 1 n  1!

 1n n! x n

n  2 2 .n  1!
n


 1n1 2n  3x n  1n 2n  1x n1  1n1 2n  3x n

n2 2 n.n!
a n 1 
2 n1.n  1!
an 
2 n.n!

 1n 2n  1x n 1


lim
a n 1
 lim
2 n 1.n  1!
 lim
 1n 2n  1x n .x  12 n.n!  lim x
2n  1
n  a
n
n 
 1n 1 2n  3x n n  2 n .2.n  1n!  1n 2n  3x n n  2n  3n  1
2 n .n!
1
2
 lim x n  x
n   3  1
 2  1  
 n  n


 1n1 2n  3x n
A série  n2 2 n.n!
converge quando x  1

 x 1 x  1
 x 1 x 1
Para x = -2


 1n  2n diverge

n 0 2 n 1
61

Para x = 1

 1n 2n diverge

n 0 2 n 1

Então:

Intervalo de convergência:  1,1

Raio de convergência: R=1

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