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PREFÁCIO 4
CAPÍTULO I 5
O CULTO E A ADORAÇÃO QUE DEUS ALMEJA 5
CAPÍTULO II 17
O VOCABULÁRIO BÍBLICO 17
CAPÍTULO III 26
A ESSÊNCIA DO CULTO NA BÍBLIA 26
CAPÍTULO IV 39
A ADORAÇÃO E OS SENTIDOS 39
CAPÍTULO V 68
O PREPARO PARA A ADORAÇÃO 68
CAPÍTULO VI 90
A PRÁTICA DA ADORAÇÃO 90
CAPÍTULO VII 143
OS EFEITOS DA ADORAÇÃO 143
CAPÍTULO VIII 155
EXEMPLOS DE ADORAÇÃO 155
CAPÍTULO IX 173
OBSTÁCULOS À ADORAÇÃO 173
CAPITULO X 189
A ADORAÇÃO NA IGREJA CONTRASTADA COM A DO ANTIGO TESTAMENTO 189
PREFÁCIO
Domingo de manhã. Cansados de um sábado cheio de
atividades, levantamo-nos com apresso. Muitas vezes,
iniciamos a corrida semanal para chegar à igreja na hora
marcada sem, ao menos, refetir no motivo de todo esse
esforço.
Este livro se dirige a todos nós que nos achamos numa
rotina dominical vazia, sem signifcado. O Dr. Russell Shedd
— autor de Alegrai-vos no Senhor, Disciplina na Igreja, A
Justiça Social e a Interpretação da Bíblia, e Escatologia do
Novo Testamento, publicados originalmente em português
por esta editora - focaliza, agora, o seu amplo
conhecimento bíblico no tópico de adoração. O resultado é
um livro que nos desperta e nos leva a repensar todas as
nossas idéias sobre o culto e a verdadeira adoração ao
soberano Deus.
Percebemos logo que esta obra não se compõe de
uma opinião pessoal do autor, mas um estudo equilibrado
da adoração, através da Bíblia. O Dr. Shedd clareia os
nossos pensamentos vagos e indefnidos sobre o assunto,
sempre com base no texto bíblico, fazendo freqüentes
referências às línguas originais.
Edições Vida Nova tem, assim, grande prazer em
recomendar este livro a todos aqueles que buscam uma
comunhão mais íntima com Deus e um culto que alegre o
coração divino.
Os Editores
CAPÍTULO I
Introdução
Expressões de Adoração
4
Cf. G. W. Bromiley, The Pictorial Encyclopedia of the Bible, ed. M. C. Tenney, G. Rapids,
1975, v.V.p.969.
4. O culto kerugmático (vem do vocábulo grego
kerugma, que signifca "proclamação") focaliza a atenção
sobre a evangelização dos não-convertidos. As diversas
partes do culto são escolhidas e preparadas para levar os
espiritualmente perdidos a se entregarem a Jesus Cristo.
Cultos evangelísticos são valorizados pelos evangélicos que
concebem como a principal responsabilidade da igreja
cumprir a missão que Jesus deu aos Seus discípulos (Mt
28.19), uma missão que deve ser levada a efeito dentro e
fora do recinto de culto.
A Significâniia da Formaa
Contextualizada
10
Ibid, p.17.
11
John Burkhart, Worship, a Searching Examination of the Liturgical Experience, citado
por D. G. Peterson, RTR, Vol XLIV, maio-agosto de 1985, p.34.
CAPÍTULO II
O VOCABULÁRIO BÍBLICO
Se queremos alcançar uma visão da adoração neo-
testamentária, urge examinar os termos usados pelos
escritores bíblicos.
12
NDITNT, vol III, p.337.
13
Esta palavra, com suas variadas formas, aparece 10 vezes nos versículos de Jo 4.20-
24.
14
NDITNT, vol III, p.338. Este vocábulo, shachah, destaca a expressão física da
adoração. De maneira prostrada, o súdito apresentar-se-ia diante de um líder ou rei (Gn
27.29; 2 Cr 7.3; 29.29, etc). Comunica humilde submissão, enquanto a postura normal de
petição era de ficar em pé, com as mãos estendidas para receber uma oferta (cf.1 Sm
1.26; 1 Rs 8.22). Diante de Deus também se elevava as mãos (Sl 28.2; Lm 2.19). A. S.
Herbert, Worship in Anciente Israel, John Knox Pr., Richmond, Va., 1959, p.10.
15
Ver R. G. Raybum. O Come, Let Us Worship. G. Rapids, 1980, pp.23-24. R. P. Martin,
Adoração na igreja Primitiva, S. Paulo (Ed. Vida Nova), 1982, p.15.
do culto tradicional da mulher de Sicar e seus conterrâneos
samaritanos. Tanto o local como a preocupação com o
templo não tinha mais importância alguma. Enquanto a
mulher argumentava que era o monte Gerezim (local perto
de Sicar onde durante séculos passados os samaritanos
adoravam e ofereciam seus sacrifícios), Jesus declarou que
somente "em espírito e verdade" os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai (Jo 4.23). A salvação vem dos
judeus, (provavelmente as numerosas profecias do A. T. a
seu respeito estavam sendo indicadas pelo Senhor)
portanto eles adoraram o que conheciam. A revelação do A.
T. foi dada a Israel (cf. Rm 9.4). Os samaritanos, como os
atenienses (At 17.23), adoravam um deus desconhecido.
Mais do que inútil é o culto que desconhece Aquele a
quem devemos submissão e lealdade. Por isso, o grau de
beleza de um culto, o número de adeptos, ou a sua
antigüidade, não tem importância se o adorador não estiver
em contato vital com o Deus único. O quadro que o profeta
João desvendou da adoração celestial no Apocalipse,
mostra vinte e quatro anciãos caindo prostrados diante
d'Aquele que estava sentado no trono (Ap 4.10). Põe em
relevo a posição física daquelas personagens misteriosas
para frisar a majestade de Deus e manifestar a disposição
delas para executar toda ordem de Deus.
Satanás quis que Jesus o adorasse no deserto da
Judéia (Mt 4.9, 10; Lc 4.7, 8), porque ser adorado é o
supremo desejo do chefe do mal. O diabo, de bom grado
trocaria todos os reinos do mundo e a glória destes por um
simples ato de adoração (proskunēsis) oferecido por Jesus.
Mas, para o Senhor, um gesto de culto não podia ser
desvinculado da própria adoração. Ele não acata a idéia de
que um ato externo podia deixar de ser também um ato
interno, uma atitude de entrega total. Por isso, sua
resposta à serpente foi: "Ao Senhor, teu Deus adorarás,
(proskunēsis) e só a ele darás culto (latreuseis) (Mt 4.10), e
assim encerrou a questão para sempre. Adorar o inimigo de
nossas almas ou um dos seus representantes signifca
render-se a ele.
16
K. Hess em NDITNT, v. IV, p.454.
17
Ibid., p.453.
a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável (Rm 12.1).
Veremos, a seguir, como o culto relacionado com o templo
e sacrifícios no A. T. foi transformado em adoração
consumada pelo sacrifício de Jesus Cristo.
Somente pelas misericórdias de Deus podemos
oferecer tal adoração que agrade a Deus.7 A vida corporal
representa toda a potencialidade e a capacidade do
homem, inclusive sua inteligência, energia, experiência e
dedicação. Uma vez ofertado integralmente, o corpo
santifcado como sacrifício a Deus, será aceito como culto
genuíno (gr. logikēn).8
Reconhecemos a raiz de latreia em nosso vocábulo
"idolatria" (serviço a um ídolo). Foram os israelitas rebeldes
que cultuaram (latreuein) as hostes do céu (At 7.42).
Espíritos rebeldes (demônios) dão realidade ao culto a
ídolos, que em si, nada são (I Co 10.19). Deus revela Sua
ira contra todos os que idolatram a criatura mais do que o
Criador (Rm 1, 25). O Senhor reivindica a totalidade do
"serviço" (latreia) dos seres a quem Ele dá vida A rebelião
do pecado humano enquadra-se nesta realidade: o homem
serve no sentido de adorar (la-treuein) o que não é Deus.
João nos proporciona uma descrição da multidão que
veio da grande tribulação, tendo purifcado suas vestes no
sangue de Jesus. A atividade da referida multidão extra-
terrestre concentra-se numa frase: "servem ou adoram a
Deus (latreuousin) de dia e de noite" (Ap 7.15). E possível
que este vocábulo inclua mais do que cantar ao
acompanhamento de harpas (Ap 14.2, 3), sendo que latreia
signifca "o serviço religioso" todo, em volta do templo e
seus ritos (Rm 9.4). Mas nunca devemos esquecer a
exclusividade, pois Jesus declarou: "Só a ele (Deus) darás
culto" (latreuseis, Mt 4.10; Lc 4.8). Os atos e ritos que
expressam adoração devem ser exclusivamente dirigidos a
Deus. Inadmissível ao Senhor da Glória seria um culto
prestado aos ídolos por um cristão, mesmo que este afrme
que em seu coração está realmente adorando ao Deus
único (1 Co 10.20).
Concluímos que o requisito de sacrifcar o corpo inteiro
do cristão torna seu culto (latreia) genuíno (logiken,
"espiritual", "verdadeiro", "essencial"; Rm 12.1), na
proporção que o Deus vivo é o único alvo da oferta. Dividir
a lealdade, na tentativa de servir a dois senhores, deve ser
reconhecido como "culto falso" (cf. Mt 6.24).
Atos de Reverêniia
Adoração e Religião
NOTAS
NOTAS
A ADORAÇÃO E OS SENTIDOS
Vendo a Deus
Ouvindo a Deus
A Adoração e o Enihimaento do
Espírito
NOTAS
Introdução
1. O Passo da Busia
3. O Passo da Meditação
NOTAS
A PRÁTICA DA ADORAÇÃO
Introdução
Comaunhão
O Partir do Pão
As Orações
A Adoração e os Dons
NOTAS
OS EFEITOS DA ADORAÇÃO
Introdução
2. Comaunhão e Reionheiimaento
Mútuos
3. Santifiação
5. Evangelização
NOTAS
EXEMPLOS DE ADORAÇÃO
Introdução
1. O Convite (vv.1-6)
NOTAS
As Exterioridades e o Tradiiionalismao
O Obstáiulo da Rotina
O Mundanismao
O Desinteresse e a Ingratidão
A Preguiça e a Negligêniia
NOTAS
Introdução
A Adoração e o Temapo
O Temaplo
O Sairifíiio na Igreja
NOTAS