Esta resolução, em geral dá diretrizes para a Educação
profissional e tecnológica, focando que EPT é modalidade educacional que perpassa todos os níveis da educação nacional, integrando todas as demais modalidades de educação e dimensão do trabalho, ciência cultural e tecnologia, e que são princípios da EPT a articulação com o setor produtivo, para exercício das profissões e tecnologias afins, estratégias de aprendizagens, estímulo a pesquisa, a relação entre tecnologia - bases científicas e setor produtivo, além da indissociabilidade entre educação e prática social. Há outros itens de extrema importância, como respeito ao gênero, povos indígenas, população rural, imigrantes, as minorias raciais, autonomia, flexibilidade do aluno, enfim, toda diversidade da população brasileira. Comenta também que, cada unidade deve ter seu PPP, e deve dispor de autonomia pedagógica e flexibilidade. O capítulo três, discorre do seu funcionamento e sua organização, os fragmentando em educação profissional e técnica de Ensino Médio, e a Educação Profissional Tecnológica, na área de pós-graduação. Um item de extrema importância desse artigo é a alínea 3, onde ele destaca o que é a competência profissional necessária para o perfil da educação profissional, levando em conta o que diz a LDB, no que diz respeito ao processo de autonomia e consciência do discente. O capítulo quatro - qualificação a educação profissional, no que diz respeito ao mundo do trabalho, cita que levando em conta que esses cursos devem ser feitos em processo de itinerários formativos, profissional e tecnológico. Outro item muito importante nesse artigo é a inclusão e articulação com a educação de jovens e adultos, área tão esquecida na educação. De uma forma bem simples o capítulo cinco diz sobre a educação profissional técnica de ensino médio, e de como ela deve ser feita e regulada, usando como base as diretrizes curriculares do Ensino Médio, enquanto que no capítulo seis ele especifica como será essa estrutura e organização dessa educação profissional, onde serão de forma concomitante, concomitante intercomplementar, ou subsequente. Lembramos que há uma novidade, onde a BNCC entra aqui como currículo além dos DCNEM. Outro item importante nesse artigo é uma questão de habilidades inerentes à Educação Básica necessárias e a carga horária específica. A educação tecnológica de graduação e pós-graduação é o tema do item sete, com cursos superiores de tecnologia, os regulamentando, dentre tanto foca a capacidade empreendedora e a compreensão do processo tecnológico. O capítulo 8 especifica as regras da educação tecnológica da graduação, onde devem ter estágio e trabalho de conclusão de curso. O capítulo nove as regras de como funcionam os cursos de pós- graduação do setor, onde o principal item destacado é que cursos de mestrado e doutorado que devem ter autorização da CAPES. O próximo capítulo dez, foca fundamentos técnicos, científicos e tecnológicos, é orientado pelo trabalho como princípio educativo e pela pesquisa como princípio pedagógico, sendo em entidades parcerias ou entidades de ensino. Por fim, há ainda capítulos falando sobre formação continuada, onde a instituição deve oferecer à comunidade cursos de atualização, cursos à distância, EAD, conforme diz a LDB, mas que tenha condições de aprendizado, mas em suas áreas com suas respectivas especificidades, como saúde. Devem manter os polos de atendimento. Há destaque na resolução também sobre processos de avaliação, onde foca que deve haver para o aluno a disponibilidade de aproveitamento nos estudos, reconhecimento de competências específicas, tudo através de avaliações específicas, além de sempre, todas essas instituições oferecerem formações para docentes, e docentes não habilitados, terem a disponibilidade de se adaptarem para tal.