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BENEFICIOS DO ALEITAMENTO MATERNO

Grasiela Kazmierczak 1
Gerson Joni Fischer2

RESUMO

Após muitos estudos sobre as necessidades nutricionais do bebê até o sexto mês de
vida, colocou-se como fundamental o aleitamento materno. Sendo que se
observando sua composição, o leite humano contém os mais diversos nutrientes
para o crescimento e desenvolvimento nos primeiros meses de vida e em outros
tipos de leite bem não há a mesma composição, em alguns há componentes
parecidos, desproporcional em quantidades e outros são completamente diferentes
daqueles.Este estudo visa Conhecer os Benefícios que o aleitamento materno
exclusivo pode exercer sobre a mãe e RN até o 6º mês de vida, comparar o
benefício do aleitamento materno em relação ao leite bovino. levantar as possíveis
dificuldades ou obstáculos enfrentados na amamentação, pesquisar como deve ser
feita a amamentação .Sua base metodológica foi levantamento bibliográfico
apontando o melhor alimento para o recém-nascido até o 6º mês de idade com
benefícios para mãe, preparo de mamas com a técnica correta e a contribuição dos
profissionais de saúde envolvidos.

PALAVRAS CHAVE

Aleitamento materno, Obstáculos Enfrentados, Profissionais de Saúde”.

1 INTRODUÇÃO

As mudanças mais radicais na alimentação infantil ocorreram entre 1850 a


1970, época em que o leite materno foi substituído por leites de outras espécies e
artificiais. Em resposta ao abandono da amamentação através do leite materno e
conseqüências devastadoras como ata taxa de morbidade e mortalidade em relação
a administração de leite artificiais especialmente em países de baixa renda. No final
da década de 70 concretizou-se um movimento que visava à retomada da
amamentação com o leite materno.

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Enfermeira Grasiela Kazmierczak Gerente de Enfermagem da Fundação Hospitalar Municipal Santo
Antonio Itaiópolis SC. Coordenadora do SAMU Unidade de Suporte Avançado USB 09 Itaiópolis SC.
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Professor Orientador - Doutor em Teologia Prática. Professor de pós-graduação na Faculdade
Internacional de Curitiba – FACINTER.
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Em 1984 surgem os programas de assistência Integral a Mulher e Criança,


onde visa o Aleitamento Materno exclusivo até o 6º mês de idade, mas com algumas
resistências dos profissionais de saúde.
No ano de 1992 através do Ministério da saúde criou-se o Grupo de Defesa
da Criança. Em 1994 através de portarias criou-se incentivo financeiro para
Instituições vinculadas Ao Sistema Único de Saúde (SUS) que incentiva a prática do
leite materno, abolindo mamadeiras, chupetas proporcionando capacitação aos
profissionais envolvidos, alojamento conjunto, levando à Instituição o titulo “Hospital
Amigo da Criança”.
O aleitamento materno além de sua composição nutricional é ainda indicado
por outros fatores como: o desenvolvimento da musculatura da face, a estrutura da
arcada dentária e parte emocional do bebê. O vínculo afetivo que gera a
amamentação é insubstituível, sendo que mesmo com o bebê nos braços ele jamais
terá o mesmo prazer. Há ainda a prevenção de doenças através do aleitamento
materno, tais como: gastrenterites por fungos ou bactérias, pneumonias, certas
doenças virais, parasitárias entre outras.
Existem mães que têm dificuldade para amamentar, mas devem receber o
apoio necessário para preparar as mamas e estarem confiantes para amamentação,
durante o pré-natal; recebendo orientações de como estar física e psicologicamente
preparadas para receber seu bebê. A equipe de profissionais de saúde e
enfermagem deve ser preparada num processo de educação permanente para dar
esta orientação, para não só apoiar a mãe, mas também aos familiares e pessoas
que as rodeiam; saber repassar o valor, o benefício que o aleitamento materno
produz ao bebê.
Os obstáculos e dificuldades que podem ocorrer durante a amamentação
pode influenciar na substituição do leite materno.
Esta pesquisa tem por finalidade conhecer os benefícios que o aleitamento
materno exclusivo pode exercer na mãe e RN até o 6º mês de vida, diferenças entre
o leite materno, bovino e, possíveis problemas de mamas e seu tratamento, como
deve ser realizada a amamentação.
O leite humano supre todas as necessidades do RN (Recém - Nascido), e
lactentes da espécie humana, estimula o vinculo afetivo entre ambos, traz economia
para família, é prático na temperatura ideal com menos chance de contaminação,
diminui o risco de doenças cancerígenas como câncer de mana e ovário, ajuda na
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involução uterina, contraindo o útero da mãe diminuído o sangramento evitando


anemias, amenorréia como método de espaçamento entre as gestações. No Recém-
Nascido e lactente protege contra várias doenças do aparelho respiratório,
digestório, renal entre outros. Favorece ótimo desenvolvimento neuropsicomotor,
crescimento adequado, eliminação de mecônio, inativando o risco de icterícia, fator
de proteção dos problemas da arcada dentária, ósseos, alergias.
É um fator de proteção ao meio ambiente, ecologicamente correto, diminuindo
gastos hospitalares com diminuição de investimentos financeiros dos municípios
redirecionando-os para melhorias na área da saúde.
Este trabalho foi baseado em revisão de literatura, com associação dos temas
aleitamento materno, obstáculos enfrentados e profissionais de saúde. Para
conhecer os benefícios que o aleitamento materno exclusivo pode exercer sobre a
mãe e RN até 6 meses de idade. comparar o benefício do aleitamento materno em
relação ao leite bovino. levantar as possíveis dificuldades na amamentação,
pesquisar como deve ser feita a amamentação .

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 BENEFICIOS DO ALEITAMENTO MATERNO

Os leites de todos os mamíferos contem energia, proteína, para o


crescimento, e açúcares, também fornecedores de energia. (BEHRMANN; JENSON;
KIEGMAN, 2005 p.99). O leite humano é composto de água, hidratos de carbono,
proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. Possui 35% de proteínas chamada de
caseína formando um coágulo macio e fácil de ser digerido cuja função não é
somente de nutrir, mas de agir como agentes antiinfecciosos, bactericida e
crescimento.
O leite bovino possui três vezes mais de proteínas em relação ao leito
humano chamada de caseína cerca de 80% que forma um coágulo espesso
causando distúrbios gastrointestinais e não possui cistina e taurina, sendo
importante para o crescimento cerebral.

Esses bebês podem apresentar diversos problemas, como diarréias, cólicas


e erupção cutânea. Há ainda a possibilidade de absorção de moléculas
intactas de proteínas, devido à permebilidade das mucosas dos recém-
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nascidos e lactentes, e do desenvolvimento de reações alérgicas ao leite de


vaca como eczema e asma. (BEHRMANN; JENSON; KIEGMAN, 2005 p.
99).

A metade de energia está no leite humano e possui boa absorção pela


presença de lípase, contem ácidos graxos importantes para o crescimento do
cérebro, olhos e vasos sanguíneos, lactose que facilita a absorção do ferro e cálcio,
menos minerais em especial o sódio que em excesso no futuro poderá desenvolver
hipertensão e problemas renais. Vitaminas A, K, E, C em concentração maior que o
leite bovino e a vitamina D em quantidade suficiente quando levado o bebê a
exposição solar.
“O leite Humano fornece ainda qualitativamente todos os aminoácidos
essenciais e em quantidades adequadas ao RN, em especial ao prematuro”. (LIMA,
1999, p.176).
O leite materno é sem dúvida o alimento ideal para o lactente humano. Suas
vantagens nutricionais são inúmeras comparando com o leite de vaca “o leite de
vaca é o melhor alimento para o bezerro” (Lima, 1998, p.176). Referente ao valor
energético pode citar que há uma grande diferença entre um e outro já que o leite
humano tem mais calorias. Quanto às proteínas há um valor reduzido, mas isso não
é vantagem, pois a albumina deve conter um valor característico para o
desenvolvimento humano. A mãe desinformada pode pensar que o leite é fraco, mas
deve-se esclarecê-la das peculiaridades do leite humano.
Durante os primeiros seis meses de vida onde é maior o desenvolvimento do
sistema nervoso central há uma necessidade de ingerir de ácidos graxos essenciais
onde no leite humano existe em proporção adequada.
As vantagens antiinfecciosos para o recém-nascido humano podem incluir
principalmente, a proteção de doenças.

O simples fato de que o leite materno é administrado diretamente do seio à


boca do lactente sem manipulação e conseqüentes chances de
contaminação de bico, mamadeiras etc. pode explicar que doenças, em
especial as diarréicas, sejam de três a sete vezes menos freqüentes nas
crianças alimentadas ao seio. (LIMA, 1999 p. 177).

Podem-se destacar os fatores humorais onde a IgA (imunoglobulinas)


presente em grande quantidade no colostro que, é o leite inicial, com propriedades
de resistência à ação bacteriana intestinal. Leucocitária fazendo a fagocitose de
bactérias no intestino, os linfócitos T com papel importante na proteção contra
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doenças alérgicas, linfócitos B que sintetizam as IgA secretória, assim sendo o leite
materno não só é o mais adequado nutricional mente como também dá a criança um
sistema sutil, complexo, eficaz, sob medida e barato, de proteção imunitária e de
quimioprofilaxia que nenhum outro leite pode dar. ”O leite materno é muito mais do
que uma coleção de nutrientes, é uma substancia viva de grande complexidade
biológica, ativamente protetora e imunomoduladora”. (KOPELMAN et al., 2004,
p.368).
Como vantagens antialérgicas o leite de vaca contem uma proteína estranha
altamente imunogênica sendo capaz de estimular algum tipo de resposta sistêmica
pela produção de anticorpos. A albumina bovina sérica, globulina sérica bovina,
caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina são as causas mais comuns entre
os processos alérgicos, lembrando que, o leite de vaca contém três vezes mais
proteínas que o leite humano.
As vantagens emocionais que a criança recebe, sendo amamentada é de um
valor imenso e a proximidade que se tem com a troca de contato íntimo da mãe com
o seu filho. “Entre essas interações poderíamos citar o tipo especial de contato que
propicia que o recém nascido, ao tocar o mamilo de sua mão com os lábios ou os
dedos, aumente o nível de prolactina de quatro a seis vezes.” (LIMA, 1999, p.178).
O odor também é importante para o bebê distinguir a mãe. O choro do bebê
faz na mãe uma alteração fisiológica que produz um aumento da vascularização das
mamas induzindo-a amamentar. Este conjunto de inter-relações emocionais pode
ser qualificado no indivíduo que foi amamentado precocemente ou pelo menos até o
sexto mês de vida.
O aspecto financeiro também é uma vantagem já que o leite materno é barato
nem se tornando dependente de tecnologias. Considerando também o gasto com
outros produtos industrializados como: mamadeiras, bicos, combustível, tempo gasto
em preparos, maior número de consultas e internações decorrentes ao desmame
precoce, a desnutrição e óbitos durante o primeiro ano de vida.
Sobre as vantagens para a mãe há além da economia o vínculo mãe/ filho, a
praticidade no que diz respeito ao preparo sem precisar, levantar no inverno para
preparar mamadeiras, diminui as chances de contaminação do alimento, faz com
que a mãe volte mais rápido ao peso anterior da gravidez.

[...] pode diminuir as chances de câncer de mama e de ovário; é o método


de espaçamento entre gestações, se o lactente tiver menos de 6 meses, se
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o aleitamento exclusivo e a mulher se encontrar em amenorréia; diminui o


tempo de sangramento no pós-parto, reduzindo o risco de anemias ajuda o
retorno do volume uterino mais precocemente. (FIGUEIRA, 2004, p.95)

Para a comunidade as vantagens podem ser classificadas como: um fator de


proteção ambiental sendo o alimento ecologicamente correto diminuindo gastos das
unidades de saúde melhorando a saúde global da população.

2.2 OBSTÁCULOS E DIFICULDADES

2.2.1 Dificuldades para a Mãe

Entre os maiores obstáculos descritos no aleitamento materno está


relacionada com o tipo de informação que a mulher recebe no pré-natal. A educação
para a mulher pela equipe médica e de enfermagem, deve ser clara e objetiva
mostrando-lhe as formas corretas e incorretas de amamentar e como deve buscar
ajuda em dificuldades.
O sucesso da lactação adequada depende substancialmente de uma atitude
de suporte pessoal profissional dos serviços de pediatria e obstetrícia e do clima do
hospital no sentido de conduzir a iniciação e a manutenção do aleitamento.
(KOPELMAN et al., 2004, p.372).
Os serviços de saúde devem estar preparados tecnicamente para orientar a
mãe ainda no pré-natal e depois após o nascimento, deve-se ter uma organização
dos serviços de saúde para abordar seguramente todas as dúvidas.
“Apesar de as pesquisas apontarem o trabalho da mulher fora do lar como um
fator que contribui com a reduzida percentagem (15%-20%) no desmame precoce, é
sempre bom lembrarmos a legislação vigente no que diz respeito a esse assunto”.
(LIMA, 1999, p.1850).Através da CLT-91 diz o Artigo 396 – Para amamentar o
próprio filho, até 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito,durante a jornada de
trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
A observação de como está sendo este processo de início do aleitamento, se
a mãe absorveu todas as informações dadas a ela na gestação, se ela está tendo
dificuldade e não está solicitando ajuda, se os familiares estão suficientemente
informados sobre seu apoio. Na mãe que foi submetida à cesariana dar um apoio
maior pela falta de agilidade física.
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Dentre as dificuldades mais comuns estão: a demora na descida do leite que


em algumas mulheres pode demorar até 30 horas após o nascimento então a
mulher deve ser orientada a estimular a mama e nesse período o bebê mesmo
sendo alimentando de outra forma deve ficar próximo ao seio da mãe.
Ingurgitamento mamário onde o bebê demorou a mamar e as mamas ficaram
muito cheias. “Se as mamas ficarem tão tensas que dificultem à criança a mamar
nelas, a mãe deve amaciar a aréola antes retirando algum leite.” (LIMA, 1999, p
180).
Fissuras o principal é não parar de amamentar observando se a criança esta
posicionada corretamente, a profilaxia também é importante não se devem usar
cremes ou muito sabonete apenas água e na retirada do bebê deve-se ter o cuidado
de colocar o quinto dedo para não traumatizar a mama, pode se possível, tomar o
sol matinal na mama.
Mamilos planos ou invertidos podem dificultar, mas não impedem a
amamentação, pois o bebê pode formar um bico na aréola. “Para uma mãe com
mamilos planos ou invertidos amamentar com sucesso, é fundamental a intervenção
logo após o nascimento do bebê” (FERREIRA, 2005, p 133). Cabe a equipe de
enfermagem promover a confiança da mãe, onde ela deve ter paciência e
perseverança; ajudar a mãe com a pega, e caso o bebê não consiga abocanhar o
mamilo sendo necessário ajudar a mãe para o bebê abocanhe corretamente o
mamilo, ensinar a mãe manobras de para protrair o mamilo antes das mamadas,
orientar as mães que ordenhem as suas mamas quando o bebê ainda não estiver
mamando bem.”

A rotina de exames de mamas no pré natal para avaliar o potencial da


amamentação é um aspecto importante para o manuseio posterior da
amamentação. Além do mais, é essencial para atuar na prevenção do
câncer de mama. (KOPELMAN et al., 2004, p.372).

Mastite é um processo inflamatório de um ou mais segmentos das mamas,


seguida ou não de infecção bacteriana. Normalmente está associada a: hábitos de
amamentação incorreta e ao uso de chupetas ou mamadeiras, separação abrupta
da mãe e bebê e fadiga materna. As mamas ficam febris, hiperemiadas,
edemaciadas e dolorosas. Realizar compressa úmida antes da mamada, fazer auto
ordenha,usar medicamentos conforme prescrição médica.
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O abscesso mamário é a complicação da mastite quando não tratada. O


tratamento consiste em drenagem do abscesso e a amamentação pode ser mantida
quando este tubo lactífero inflamando se estiver longe da aréola, caso não seja
possível deve-se fazer a ordenha manual. Mulheres submetidas a mamoplastia
redutoras, dependendo de como foi o ato cirúrgico, podem amamentar, mas devem
ser observadas de perto já que, quando lesionados alguns ductos pode ocorrer mal
funcionamento da produção de leite.”A implantação de silicone não contra indica a
amamentação”. (MURAHOVSK, 2003, p.11).

2.2.2 Dificuldades para o Bebê

Dentre as dificuldades para o bebê podemos destacar a dificuldade na onde o


estímulo da sucção é fraco não correspondendo na produção de leite.
A mãe deve ser orientada a estimular a mama manualmente, para garantir a
produção de leite.

[...] recém nascido geralmente de baixo peso, hipotônico; ao se introduzir o


dedo na boca do recém-nascido, percebe-se que a língua é plana, não
envolve o dedo nem o agarra. Conduta Posição sentada a cavaleiro, a mãe
sustenta o queixo do lactente com o indicador da mão que sustenta a
mama. (MURAHOVSK, 2003, p.13).

Na prematuridade a sucção surge a partir de 32 a 34 semanas, mas deve


receber o leite materno.
Bebês que resistem as tentativas de serem amamentados, provavelmente
estão sendo alimentados com outros alimentos ou recebendo chupetas ou ainda mal
posicionados; devemos observar as técnicas de amamentação.
Há aqueles que não conseguem manter a pega da aréola, pois pega a mama
e logo após larga e chora fato que, pode estar relacionada à posição do bebê, ou o
mesmo pode estar com, as narinas obstruídas; ou, ainda confuso pelo uso de
mamadeiras, já que estas são de fácil apojamento.
Bebês que não sugam podem não estar com fome, ou terem lhe dado outro
tipo de alimento, eles estarem sonolentos devido a medicações recebidas pele mãe
no pré-parto, e também por serem crianças pré termo ou hipotônicas.

É importante lembrar-se de que medicamentos anestésicos administrados a


mãe durante o trabalho de parto podem eventualmente sedar a criança.
Existem relatos de que os bebes de mães que receberam analgesia de
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parto, inclusive peridural, tem mais dificuldade para iniciar a amamentação.


(FERREIRA, 2005, p 132)

Passagem de drogas pelo leite é realmente um problema na amamentação, já


que as mamas são órgãos secretores e algumas drogas têm efeito significativo para
o desenvolvimento psicomotor da criança.

2.3 BEBÊS QUE EXIGEM UM CUIDADO ESPECIAL

Os bebês, prematuro, e de baixo peso requerem um cuidado especial, por


vezes eles necessitam serem alimentados via sonda nasogastrica, pelo seu
tamanho e não tem força para sugar assim à mãe deve alimentá-lo com o seu leite
preferencialmente. Usando a técnica mãe canguru, onde o bebê fica envolto por um
campo estéril junto ao corpo da mãe recebendo assim sua proteção de anticorpos e
isso deve ser feito sempre que já estiver liberado pelo pediatra, dando-lhe o peito
assim que possível.
Os bebês com alguma anomalia congênita ou má formação também devem
ser encorajado a mãe para o aleitamento materno, nem que no início seja
necessário dar leite ao bebê no copinho a mãe precisa de maior atenção e carinho
nesses casos. Em casos de lábio leporino o bebê deve ficar com a cabeça mais
elevada evitando assim a dificuldade respiratória, ou infecções causadas por
regurgitamento, deve-se ter mais paciência, pois essa criança levará mais tempo
para mamar. Salientando que nesses casos é ainda maior o cuidado de não dar
bicos ou mamadeiras.
A gemelaridade é um fator onde, a mãe deve ter também maior apoio tanto da
equipe como de familiares, e os bebês também requerem um cuidado especial já
que a maioria dos gêmeos; nascem prematuros ou baixo peso sendo que a mãe só
deve oferecer outro alimento se o pediatra julgar necessário.” A alimentação de
gêmeos não é problema para a mãe sadia e bem nutrida no que tange a qualidade
do leite”. (KOPELMAN, 2004, p.368).
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2.4 ALEITAMENTO MATERNO E INFECÇÕES DA NUTRIZ

Tuberculose: o bacilo de Koch não é excretado pelo leite, a transmissão se


faz através da inalação de gotículas. Na tuberculose extra pulmonar não é contra
indicado o aleitamento materno nem na tuberculose pulmonar com tratamento
iniciado a três semanas do término da gestação: deve-se apenas, se ter alguns
cuidados com o contato próximo e uso de máscara, mas quando a tuberculose é
diagnosticada após o nascimento “não há contra indicação absoluta ao aleitamento,
mas algumas precauções, como vacina BCG logo após o nascimento, permitem
minimizar este risco sem desmamar a criança”. (LIMA, 1999, p. 182). As drogas
tuberculínicas não são contra indicadas na amamentação.
Na hanseníase, não é contra-indicado amamentar, pois a forma de
transmissão é pelo contato físico prolongado, lavar cuidadosamente as mãos, mas a
mãe deve procurar tratamento e a medicação não é prejudicial ao bebê.
No caso da mãe ter hepatite B e leite materno, apesar do vírus ser secretado
pelo leite não foi descrito qualquer caso de transmissão através do leite. Procurar
informações da imunidade do bebê e fazer reforços de vacina, se necessário.
Par lactante com malária não é contra-indicado à amamentação. No caso da
varicela também não se deve interromper a amamentação, pois nada mais causará
que uma forma leve da doença. As mães com lesões herpéticas ativas no seio
devem remover o leite por bombeamento e descartá-lo até que as lesões tenham
secado. (STARK, 2004, p.2004).
As mães com HIV positivo e AIDS não podem amamentar, já que a infecção
cruzada é um fator de risco mesmo para a criança que tenha recebido a medicação
na gestação, parto e no primeiro mês, ela não está prevenida de ser contaminada
através do leite. Estas mães inclusive não podem doar leite e nem amamentar filhos
de outras mães.

2.5 ALEITAMENTO MATERNO X MEDICAÇÕES

Algumas drogas têm passagem para o leite já que a mama é um órgão


secretor porem a maioria não tem efeito prejudicial para o lactente. Pelo menos até o
sexto mês é recomendado que a mulher utilize somente medicações com
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prescrições e orientação de um médico para não afetar tanto na qualidade quando


na quantidade do leite.

2.6 VALORES NUTRICIONAIS DO LEITE MATERNO E LEITE DE VACA E SUAS


CARACTERÍSTICAS

LEITE LEITE DE LEITE DE NECESSIDADES


HUMANO VACA VACA ESSENCIAIS
INTEGRAL DESNATADO
Energia 750 k/cal 624K/cal 357K/cal 100K/cal
Proteína 11g 33g (caseína) 35g (caseína) 1,8g
(lactalbumina
e caseína)
Gordura 45g (humana) 34g 2g (nenhuma) 3,3g
(manteiga)
carboidrato 70g (lactose) 47g (lactose) 50g (lactose) 30 a 60%
Cálcio 340mg 1211mg 1256mg 60mg
Fósforo 140mg 948mg 1028mg 30mg
Sódio 161mg 499mg 524mg 20mg
potássio 570mg 1539mg 1689mg 80mg
Ferro 0,2mg Traços traços 0,15mg
Tabela 1 – Mostra os valores nutricionais do leite materno e do leite de vaca, além de suas
características. Fonte: Mahan p 196 (2002)

2.7 TÉCNICAS DA AMAMENTAÇÃO AO SEIO

O lactente no momento de mamar deve estar seco sem frio ou calor


demasiado, em posição confortável, a mãe também, deve estar em posição
confortável. Todos os reflexos do bebê já estão presentes desde o nascimento,
como; o reflexo dos pontos cardeais, o reflexo da sucção, da deglutição e da
saciedade. A sucção do bebê faz com que gere impulsos nervosos na mãe
mandando uma mensagem para o cérebro dela, fazendo com que ela produza
prolactina que é o hormônio responsável pela produção de leite enquanto a
oxitocina, faz a liberação deste nos ductos mamários “Alguns lactentes poderão
esvaziar uma mama dentro de cinco minutos; outros poderão se alimentar mais
vagarosamente algumas vezes por vinte minutos ou mais”. (NELSON, 2005, p 175).
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2.7.1 Passos para Amamentação

1. A cabeça e o corpo do bebê, alinhados em uma mesma reta,


2. O corpo do bebê bem próximo do corpo da mãe, e voltado para ela;
3. Barriga do bebê colocada no corpo da mãe;
4. Boca de bebê no mesmo plano e de frente para a aréola, se for recém
nascido apoiar as nádegas dele;
5. Os dedos da mãe devem ficar bem longe da aréola;
6. Levar o bebê a mama, não a mama ao bebê, a pega da mama com a
mão livre (mão D para mama E) colocando o polegar acima da aréola e os outros
dedos e toda a palma da mão debaixo da mama, formando uma pega, o polegar e o
indicador formam a letra C;
7. Fazer o bebê abocanhar o mamilo e o máximo possível da aréola, a
boca do bebê deve ficar bem aberta e com o lábio inferior virado para fora, o queixo
do bebê toca a mama quase não se vê a aréola;
8. A mãe sente umas fisgadas no começo, mas depois não sente dor,
sucções lentas e profundas: suga-pausa-suga;
9. Pode-se ver e ouvir o bebê engolindo;
10. Bebê satisfeito após a mamada.

2.8 HIPOGALACTIA

Uma queixa comum durante a amamentação é “pouco leite” ou “leite fraco”.


Essa queixa, com freqüência, está relacionada à insegurança materna quanto a sua
capacidade de nutrir seu filho, fazendo com que interprete o choro da criança e as
mamadas freqüentes (normal no bebê pequeno) como sinais de fome. A ansiedade
que tal situação gera na mãe e na família pode ser transmitida à criança, que
responde com mais choro. A complementação com leites artificiais muitas vezes
alivia a tensão materna e essa tranqüilidade vai repercutir no comportamento da
criança, que passa a chorar menos, reforçando a idéia de que ela realmente estava
passando fome. É muito comum a seguinte cadeia de eventos: choro do bebê =>
ansiedade materna => choro contínuo => introdução da mamadeira => menor
estimulação dos mamilos => menor produção de leite => mamadas reduzidas
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=>rejeição do peito (ou frustração da criança quando vai ao seio) => interrupção da
amamentação (SANTIAGO, 2003, p 504).

2.9 TÉCNICAS DA ORDENHA

Lavar bem as mãos e os mamilos com água e sabão; secá-los, procurar um


local tranqüilo, procurar não conversar para não contaminar o leite, pensar no bebê,
curvar o tórax, apoiar a mama com uma das mãos e com a outra massageá-la
suavemente em movimentos circulares posicionar o dedo polegar na parte de cima
da borda da aréola e o dedo indicador abaixo, fazendo um C. Realizar a expressão
suavemente para promover a saída do leite, nunca fazer a expressão do mamilo
primeiramente, os dedos são pressionados para trás em direção ao tórax e
posteriormente se realiza a expressão propriamente dita, desprezar os primeiros
jatos assim melhora a qualidade do leite, pois dessa forma se promove a limpeza
dos ductos. (VASCONSELOS, 1993, p103).

2.10 TREINAMENTO DA EQUIPE DE SAÚDE

Todos os estabelecimentos que oferecem serviços obstétricos e cuidados a


recém-nascidos deveria ter uma norma escrita sobre como interagir com a mãe e o
bebê; dando-lhes todo o apoio no aleitamento materno, além de que toda a equipe
deve estar preparada falando a mesma linguagem. A mãe deve receber orientações
desde o início da gravidez, no pré - natal, para já estar preparando a mama e assim
estabelecer um vínculo já logo após o nascimento e esclarecendo todas as dúvidas
que surgirem durante a gravidez; assim ela estará mais segura na hora no
nascimento.
O manejo para encorajar o aleitamento materno precoce inicia-se na sala de
parto. Aliviando a mãe de certos constrangimentos, tornado este ambiente tranqüilo
e caloroso. Estimular a mulher para que ela tenha uma pessoa de sua confiança ao
seu lado, a estimule para que inicie a amamentação na sala de parto ou na primeira
meia hora após o nascimento e com isso evitando a possível rejeição do bebê
quanto ao seio materno. “As mães que amamentam na sala de parto tendem a
amamentar por mais meses do que quando o aleitamento materno é protelado”
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(VASCONCELOS, 1983, p.36). Oferecer seus conhecimentos quanto às vantagens


do aleitamento materno, em todos os aspectos como a qualidade nutricional, os
aspectos psicológicos e também a questão financeira e prática, já que o leite
materno não é necessário comprar, nem levantar a noite para aquecê-lo ou prepará-
lo. Não há a necessidade de qualquer outro complemento ou alimento até o sexto
mês de vida, a menos que seja indicado pelo médico. Auxiliá-la quando há a
necessidade de separar mãe e filho, prestando-lhe orientações sobre como manter
as mamas produzindo o leite e como ordenhá-lo, evitando o ingurgitamento. ”Sente-
se no mesmo nível e perto da mãe quando falar com ela”. (VASCONCELOS, 1983,
p.42)
Detectar entre as mães as com maior dificuldade e ajudá-la encorajando-a.
Desfaça qualquer hábito da mãe que atrapalhe a amamentação como; impor
horários, usar outra coisa que não seja o leite para hidratar o mamilo, dê orientações
de higiene básica se a mulher necessitar; e esclareça á ela que se o bebê chorar a
noite pode estar com fome, e assim que ele estiver satisfeito irá dormir, sendo que
para saber se ele esta satisfeito é necessário observar se: esta engolindo, se sua
eliminação é de quatro a seis trocas de fraldas por dia com eliminações vesicais
límpidas e odor característico. Sendo que às vezes não é de fome pode ser somente
a necessidade de estar próximo da mãe, ouvir seu coração e senti-la. Expor a ela de
quanto os bicos artificiais podem ser prejudiciais para sua mama e para o
crescimento do tecido ósseo e da musculatura da face tanto quanto na dentição.
Após a alta, formar grupos de apoio para que, o aleitamento materno não seja
prejudicado por falsas informações ou interferências de pessoas mal orientadas.
Também estar aberto para algumas dificuldades que por ventura surgirem no
puerpério. Em caso de excesso na produção de leite orientar para a doação ao
banco de leite e quando em pequena quantidade isto é baixa produção de leite
questioná-la se esta ingerindo uma boa quantidade de liquido diário, se esta se
alimentando corretamente, se esta ansiosa por qualquer problema. Explicar-lhe de
uma maneira simples e fácil; como é que ocorre a produção de leite dependendo
completamente da liberação da oxitocina para a produção da prolactina que é o
hormônio que produz o leite, e que, no momento da ansiedade ele é inibido pelo
sistema nervoso central, diminuindo assim a produção de leite, mas que tudo é
possível desde que a mãe, tenha um ambiente mais calmo no momento da
amamentação.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o objetivo desta pesquisa que é conhecer os benefícios que o


aleitamento materno exclusivo pode exercer sobre a mãe e Recém nascidos até 6
meses de idade, sem duvida é o melhor alimento pois não se limita apenas em
substâncias nutritivas,apresentam fatores antivirais, antibacterianos, antiparasitários
e imonumoduladores contribuindo na redução da mortalidade infantil. Para a mãe
diminui o risco de doenças cancerígenas de mamas e útero, diminuindo
sangramento e anemias. As vantagens emocionais a que a criança recebe através
do aleitamento materno, estimula o vinculo afetivo entre ambos, resultando em
sentimento de bem estar essencial quanto em uma sensação de dever cumprido.
Em relação aos objetivos específicos percebe-se que o leite bovino possui
três vezes a mais de proteínas que podem causar distúrbios gastrointestinais,
minerais que no futuro poderão desenvolver hipertensão e ou distúrbios do sistema
renal e nutrientes em menor quantidade que não supre a demanda do bebê. Há
risco de contaminação através do manuseio incorreto e gastos financeiros com
mamadeiras, chuquinhas e com o leite bovino.
As possíveis dificuldades com a amamentação podem ser diagnosticadas e
solucionadas no inicio do pré- natal, nos grupos de gestantes realizados pelos
profissionais de saúde Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e equipe
Multidisciplinar e com continuidade no parto e pós parto estimulando o incentivando
a pratica do aleitamento.
A Amamentação deve ser realizada em ambiente tranqüilo e o estimulo mais
satisfatório para a secreção do leite humano regular o completo esvaziamento das
mamas está ate do estimulo de sucção e posição correta.
Conclui-se que o aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade traz
vários benefícios para o a mãe e recém nascido.o incentivo a amamentação com o
preparo das mamas e técnica correta da amamentação deve ocorrer através dos pro
fissionas de saúde.
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