Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Teoria do Conhecimento
Principais Correntes
Antigüidade: Dentre as diversas corrente de pensamento do período, destaque a:
Idade Média:
Escolástica: Séc. XIII - Retomada de Aristóteles por São Tomás de Aquino, dizendo
http://www.fortunecity.com/campus/biology/752/tconh.htm 19/12/2004
Teoria do Conhecimento Página 2 de 5
que as idéias só existem formalmente no espírito, porém tem fundamento nas coisas
reais. Estabelece o fim da concepção mística do mundo medieval.
Positivismo: Comte - Em sua exaltação do saber científico torna este fonte única de
conhecimento válido obtido por métodos das ciências da natureza.
http://www.fortunecity.com/campus/biology/752/tconh.htm 19/12/2004
Teoria do Conhecimento Página 3 de 5
o mundo o liberta.
No século XX, a razão entra em crise com obras como as de Nietzsche e Kierkegaard,
além do advento da psicanálise freudiana.
Comentários críticos
A Teoria do Conhecimento separa as teorizações sobre a assimilação da ciência em
correntes que privilegiam as condições transcendentais ou condições positivas, objeto
ou sujeito, aparenta desprezar uma observação.Por mais que a mensagem, ou a
ciência, seja "objetiva", não devemos esquecer que, no momento exato em que a
pessoa - o sujeito - toma consciência de sua existência, esta torna-se "subjetiva". Cada
ser possue sua própria visão de realidade, seu modo de guardar informações, baseado
em sua experiência de vida. Ou seja, todos os esforços buscando a objetividade e
caráter universal do conhecimento tornam-se nulos no momento que atinge seu
objetivo, a divulgação; milhares de pessoas com milhares de experiências de vida
diferentes irão criar interpretações pessoais das mais variadas categorias. Exemplo:
Imaginemos a seguinte situação:
Problemas como estes são abordados não somente nos ramos do conhecimento e sua
transmissão, mas também em Programação neurolingüística, por exemplo. Buscando
aprimorar a parte mais desprezada e, ao mesmo tempo, de tão grande força que é o uso
das palavras e sua assimilação, a interdisciplinariedade se faz presente até mesmo ao
contestar a própria validade da ciência. Um dos acessórios para tornar o conhecimento
em si em uma forma de manipulação, segundo Catherine Cucidio, é o jogo de palavras
feito pelo emissor para provocar reações desejadas, de acordo com as características
do ouvinte - meio social, idade, função social, etc. Retomando o conceito de tipo ideal,
de Max Weber, a realidade é assimilada apenas em parte, somente em suas
características principais, como em uma caricatura. A idéia de subjetividade fica
reforçada - depende do sujeito quais características tem mais destaque.
http://www.fortunecity.com/campus/biology/752/tconh.htm 19/12/2004
Teoria do Conhecimento Página 4 de 5
então é apenas o que cada um acredita? Basicamente sim, porém com um ressalte
interessante - a verdade é tudo o que acreditamos, desde que se adapte aos padrões
desejados pela sociedade, condicionados pela história, que não condenem o sujeito à
exclusão social. Esse condicionamento pela história significa a ideologia dominante
em cada época.
Em épocas medievais, era certo acreditar na peste negra como praga divina;
atualmente, tal "verdade" é descartada por não possuir embasamento científico, padrão
ideológico de nossa época. Comportamentos alternativos são eliminados por meios de
repressão institucionalizados ou não. Ou seja, a verdade é o que convém ser, o que
querem que seja. Esta divagação filosófica tem por objetivo lembrar que, por maiores
que sejam os esforços em tornar objetivo o conhecimento, este sempre será deturpado
pela visão subjetiva - seja em sua construção, transmissão ou assimilação - e pelos
interesses dominantes da sociedade. O conhecimento, mesmo que fosse definido,
estará sempre a serviço de grupos dominantes que conduzem a linha do
desenvolvimento cientifico para melhor atender a suas metas.
Ambas críticas, sobre conhecimento e sobre lógica, cumprem seu objetivo caso o
leitor se sinta enganado em qualquer um destes aspectos. Seja pelos perigos da
argumentação, comunicação ou da lógica, tais instrumentos podem ter efeitos
benéficos ou desastrosos - dependendo apenas da real intenção do autor.
Referências Bibliográficas
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 2.ed. São Paulo: Moderna, 1993.
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico, 2.ed. São Paulo, Martins Fontes, 1987.
CUDICIO, Catherine. Programação Neurolinguística e Comunicação - A Dimensão da Criatividade,
1. ed. Rio de Janeiro: Record, 1996
GUIRADO, Marlene. Psicanálise e Análise do Discurso. São Paulo: Summus, 1995.
HUBERMAN, Leo. A História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
MACEDO, Sílvio de. História do Pensamento Jurídico. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1982.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 17.ed. São Paulo; Saraiva, 1996.
SANTOS, Theobaldo Miranda. Manual de Filosofia. 13.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1964.
http://www.fortunecity.com/campus/biology/752/tconh.htm 19/12/2004
Teoria do Conhecimento Página 5 de 5
TORRES FILHO, Rubens Rodrigues. Os Pensadores: Nietzsche. 5.ed. São Paulo: Nova Cultural,
1991
http://www.fortunecity.com/campus/biology/752/tconh.htm 19/12/2004