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CENTRO UNIVERSITÁRIO SUDOESTE PAULISTA

CURSO DE ODONTOLOGIA - 4º TERMO.

GABRIELLE DE ALMEIDA RODRIGUES

IMUNOLOGIA:
Relatório sobre a amostra de anticorpos no laboratório.

Avaré/SP
2021
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................4

2.1 Quem são as células do Sistema Imune e sua morfologia.....................4

2.2 Identificar as células do sistema imune em esfregaços sg....................5

2.3 Resultados....................................................................................................5

3 CONCLUSÃO................................................................................................7

REFERÊNCIAS....................................................................................................8
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1 INTRODUÇÃO

Análises clínicas é uma ferramenta de suma importância para estudos


de segmentos da patologia e diagnósticos que auxiliam o profissional da saúde
a avaliar parâmetros, analisando de forma minuciosa a condição de saúde de
cada paciente. Várias pesquisas internacionais apontam que oitenta por cento
(80%) de tomada de decisão clínica depende dos resultados de testes
laboratoriais. De acordo com Dr. Octavio Fernandes, vice-presidente médico do
Labi Exames, reafirma essa premissa ao destacar que de forma geral, os
diagnósticos são rápidos, práticos, baratos e que por meio deles é possível
obter constatações de inúmeras doenças.
A proposta inicial deste relatório é documentar a experiência da aula
laboratorial, que teve como objetivo colocar em prática os conceitos abortados
na teoria, analisando a amostra dos esfregaços que continham anticorpos do
organismo humano, identificando suas características, formas e tamanhos.
Outrossim, a atividade foi realizada no dia 8 de setembro de 2021, na cidade
de Avaré - SP, no presente laboratório do centro universitário.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Quem são as células do Sistema Imune e sua morfologia.

O sistema imunológico é formado por células que atuam na defesa do


organismo, como: leucócitos, macrófagos e linfócitos.
Os leucócitos ou glóbulos brancos são responsáveis pelos mecanismos
de defesa do organismo animal atuando conjuntamente em processos
inflamatórios e imunológicos, compondo os elementos celulares da inflamação.
No sangue, são observados cinco tipos diferentes de destas células, cada uma
com funções e características morfológicas específicas. Classicamente os
leucócitos eram divididos de acordo com sua morfologia em polimorfonucleares
ou Granulócitos, que possuem núcleo segmentado e grânulos citoplasmáticos,
como os neutrófilos, eosinófilos e basófilos; e mononucleares ou
Agranulócitios, com núcleo não segmentado e sem grânulos no citoplasma,
agrupando os monócitos e os linfócitos. No entanto, atualmente, prefere-se
classificá-los em mielócitos, para aqueles que são formados na medula óssea e
inclusive têm origem na mesma célula (neutrófilos, eosinófilos, basófilos e
monócitos), e linfócitos, para os que são formados nos órgãos linfáticos.
O macrófago é uma célula que possui diâmetro entre 25 a 50μm. Seu
núcleo é grande e central. Quando observados ao microscópio eletrônico, o
núcleo dos macrófagos apresenta cromatina frouxa e presença de grumos
elétron-densos. O citoplasma contém complexo de Golgi desenvolvido e uma
grande quantidade de vesículas pinocíticas, lisossomos e vacúolos. Também
são encontradas vesículas em processo de fusão com fagossomos formando
os fagolisossomos. O citoesqueleto formado por filamentos de actina e
microtúbulos é bem organizado e confere a superfície da célula um aspecto
ondulado, o citoesqueleto desempenha importante função no desenvolvimento
de pseudópodes durante os eventos fagócitos e de locomoção da célula.
Os Linfócitos são células produzidas nos linfonodos (células B e T), na
medula óssea (células B), no baço (células B e T) e nos tecidos linfoides
associados à mucosa gastrointestinal, cuja formação está sobre influência do
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timo (linfócito T) e da medula óssea (linfócitos B). As células NK correspondem


a uma pequena fração dos linfócitos circulantes, cuja ontogenia ainda é
controversa. Os linfócitos maduros são células de volume variado (pequeno,
médio e grande) 7 a 18 micrômetros. Apresentam uma cromatina nuclear
bastante condensada e com grumos, tem núcleo de contorno uniforme, regular,
arredondado plano (liso). O nucléolo geralmente está ausente, e quando
visualizado é muito pouco distinto. Seu citoplasma escasso com discreta
basofilia, com ou sem grânulos azurófilos (nos linfócitos grandes e granulares,
Large Granular). Os linfócitos com grânulos apresentam tamanho médio a
grande e são tradicionalmente conhecidos como Large Granular (grande com
grãos). Imunológicamente, os linfócitos com grânulos podem ser células natural
killer (NK) ou mesmo T citotóxicas. Os linfócitos sem grânulos apresentam o
tamanho pequeno a médio e podem ser dos subtipos imunológicos B ou
T(auxiliares ou citotóxicos). Precursores linfocitários imaturos normais não são
visualizados no sangue ou vistos apenas ocasionalmente em indivíduos
normais.

2.2 Identificar as células do sistema imune em esfregaços sg

Figura 1 – Monócitos.
Figura 2 – Neutrófilos.

2.3 Resultados.
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Neutrófilos:
- Núcleo lobulado (3-5 lóbulos);
- Grânulos primários e secundários;
- Resposta a bactérias.

Eosinófilos:
- Núcleo lobulado (inferior a 3
lóbulos);
- Grânulos eosinófilos;
- Reações alérgicas;
- Resposta a parasitas;
- Remoção de fibrina.

Linfócitos
- Células pequenas;
- Núcleo ocupa a maior parte da
Célula;
- Citoplasma reduzido e basófilo;
- Linfócitos B: diferenciam-se em plasmócitos;
- Linfócitos T: auxiliares ou citotóxicas;
- NK: imunidade inata.
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3 CONCLUSÃO

Acredito que um dos principais benefícios que o laboratório proporciona


é reafirmar todos os conceitos teóricos estudados, porque através dele, nos
adquirimos novas competências a nível prático e formulamos outra visão, ou
seja, aulas práticas ajudam assimilar melhor o conteúdo abordado na teoria,
fixando ainda mais o entendimento sobre determinado assunto.
A experiência também de conhecer como funciona o microscópio é uma
dadiva, ponto da luz, ponto de coloração. Cada detalhe faz a diferença e o
olhar clínico se torna único. Presumo que nós futuros dentista precisamos ter
essa pequena noção de como funciona a proteção do nosso organismo, para
incentivar a realização de exames rotineiros, ajudando desta forma nas
prevenções, e exemplificando quem está por trás (ou melhor, por dentro)
agindo e combatendo sobre os agentes infecciosos do nosso dia-a-dia. Se
pensarmos um pouquinho mais longe, por trás dos resultados sempre vai estar
uma pessoa, e que a vida desta pessoa pode ser condicionada pelo resultado
que sairá dali, de um laboratório, concluindo o quanto a ciência é magica, e o
quanto devemos nos esforçar para abrir nossos portfólios de conhecimento.
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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Luciene. Você sabe qual a importância dos exames


laboratoriais para diagnóstico de doenças silenciosas. Newslab, 2019.
Disponível em: <https://newslab.com.br/voce-sabe-qual-a-importancia-dos-
exames-laboratoriais-para-diagnostico-de-doencas-silenciosas-clique-e-
descubra/> Acesso em: 02 de set. de 2021.

BERGUER, Bruno. Macrófagos. Infoescola, 2013. Disponível em:


<https://www.infoescola.com/citologia/macrofagos/> Acesso em: 02 de set. de
2021.

MEDEIROS, humberto. características morfológicas, interpretação


clínica e valor diagnóstico dos linfócitos. Labpratica, 2019. Disponível em:
<https://labpratica.com.br/2019/04/24/caracteristicas-morfologicas-
interpretacao-clinica-e-valor-diagnostico-dos-linfocitos/> Acesso em: 02 de set.
de 2021.

PORTAL EDUCAÇÃO. Leucócitoshttps://site. Portal Educação, 2018.


Disponível em:
<antigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/leucocitos/30593>
Acesso em: 02 de set. de 2021.

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