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ESO Rata CObservar ot movinentos caracteristcas. Definiro Principio ds Independéncia dos Movimentos. Analisaro movimento dos corpos aoserem lancads obliquamente, definindo suas caractersias em caéa plano {demovimento(horizontale vertial, Aplcar as equagbes dos ‘movimentas unidieconals a0 desiocamento do corpo. Verificarotangaments horizontal de corpose assuss caracteristicasem cada dirego o desiocamento. Determinar as equagées que escrevem omoviment, Langamento obliquo e langamento horizontal i i € No estudo da mecinica dos corpos, foi possivel observar os movimentos uni dimensionais tanto no plano horizontal quanto no plano vertical. No entanto, ha alguns movimentos nos quais 0 corpo se desloca simultaneamente em duas di eee ee ee es een ie nen kee te eet eee ee enc ee ey Peet nee ea i on nen ce gramado, descrevendo uma trajet6ria parabélica. Essa situacdo é um bom exer: Beene Sey Digitalizado com CamScanner y Giéncias da natureza e suas tecnologias Outro tipo de situacao que se pode observar é o lancamento horizontal Por exemplo, um avido em movimento retilineo e horizontal, com velocidade paralela ao solo, lan¢a horizontalmente uma caixa, conforme a figura a se- uir. A trajetéria descrita por ela é um arco de parabola. (Cana em langamente horizon Nos exemplos anteriores, hd, simultaneamente, movimento nas dire- ges horizontal e vertical. Neste capitulo, sero analisados movimentos ‘compostos como esses. Principio de Galileu - Principio da Independéncia dos Movimentos Simultaneos Na analise de movimentos compostos, como os langamentos nao verti cais, torna-se necessério aplicar 0 Principio de Galileu, também conhecido como Principio da Independéncia dos Movimentos Simultaneos. Esse prin- cipio afirma 0 seguinte: Para um corpo que realiza umn movimento composto, cada um dos movimentos que o compéem se processa como se os demais nao exis- tissem e no mesmo intervalo de tempo. Isso significa que, para descrever um movimento com- ew 8 SE posto, basta analisar individualmente cada movimento Lana eeew (69. ® do ar, a0 se deixar cair um corpo Ana vertical e, no mes- moinstante e da mesma altura, langar horizontalmente um outro corpo, B, qual deles deverd tocar o solo primero? Alguns, talvez, imagine que o corpo A toca o solo pri- meiro, pois percorreu uma distancia menor que o corpo B. Pode ser que outros jé pensem que B chega primeiro, devi- do 3 velocidade com que foi lancado. No entanto, se for desprezada a resis- téncia do ar, a velocidade (horizontal) de langamento de B nao influenciaré em seu movimento (vertical) de queda. Isso faz com que os dois corpos levern mesmo tempo para atingir 0 solo. Veja que a componente vertical da vel dade de B tem o mesmo comportamento que a propria velocidade de A no decorrer do tempo. O Principio de Galileu garante que, realmente, esses dois corpos chegam simultaneamente ao solo. que 0 compée. Por exemplo, desprezando-se a resisténcia °. Ny © Digitalizado com CamScanner Langamento obliquo Decomposi¢ao dos movimentos Agora, é possivel descrever 0 movimento parabélico da bola de futebol mostrada na abertura deste capitulo. Usando o Principio de Galileu, pode-se decompor o lancamento obliquo nas diregdes horizontal e ver- tical. Considerando que o deslocamento da bola ocorra em um ambiente com resisténcia do ar desprezivel @ que ela esteja sujeita somente a aceleracSo da gravidade, é possivel afirmar que: # na direcdo horizontal, o movimento & uniforme (MU); = nadireg3o vertical, o movimento é uniformemente variado (MU). AAs figuras a seguir ilustram a aplicacao do Principio de Galileu. Note que, realmente, cada movimento componente parece se realizar como se 0 outro nao existisse. y DP npasiia go panbstee Rwy. Nas figuras anteriores, 8 projegéo horizontal realiza um movimento retilineo uniforme (M.R.U), e, por- tanto, sua aceleracao (8,) € nula (8, =6). Ja a projecao vertical realiza um movimento retilineo uniforme- mente variado (M.R.UV), e, portant, sua aceleracao (8,) é constante e no nula, tendo médulo igual ao da aceleragao da gravidade g (|3,|=9). Analise matematica dos movimentos componentes Para o estudo das equagdes que descrevem o langamento obliquo, seré analisada cada projecao do movimento separadamente. E muito importante conhecer a decomposi¢do de vetores, que se constitui em uma ferramenta indispensavel para a andlise matematica que se pretende fazer. Observe o esquema apresentado a seguir. Considere uma particula langada obliquamente no vacuo, com velocidade inicial ¥y segundo um én- gulo @ em relagao & horizontal. Decompondo o vetor ¥% nas diregdes horizontal e vertical, sero obtidas as componentes vetoriais de ¥, e Yo, , respectivamente. Como a componente horizontal Vy, ndo é modifica- da, nessa situagao, ela seré denotada simplesmente por J, O médulo (ou intensidade) desses vetores pode ser obtido usando conhecimento de Trigonometria: Digitalizado com CamScanner =) Componente horizontal - Movimento uniforme (M.U.) A velocidade horizontal ¥, é constante em mddulo, uma vez que a aceleragdo 4, = 6, e, portanto, ‘esse movimento horizontal seré descrito pela fungio horéria do espaco do movimento uniforme, $= S, + v-t, ‘em que apenas serdo substituides $ por x, S, por x, e v por v,, para caracterizar melhor o eixo x sobre o ‘qual est projetado o lancamento. Kexytyt Componente vertical - Movimento uniformemente variado (M.U.V.) A velocidade Y, varia linearmente com 0 tempo, j8 que a aceleragao 3, € constante e tem médulo igual ao da aceleracao da gravidade (@). Portanto, esse movimento vertical serd descrito pelas mesmas equacées do MUN, ou seja, pela fungao horaria do espago (S = S, + v,t +a 5), pela fungio horaria da velocidade (v= v, + a: t)¢ pela equacao de Torricelli (7 = vj +2-a- AS), em que apenas seré substituido Spory, S, por y,, v por v, para caracterizar melhor o eixo y sabre o qual esta projetado o langamento. Nas equagées a seguir, a trajetéria esta orientada para cima e, portanto, 4, =-G. te her dps neta aki da lade sewn de Treat ——s me yay, ty, te W7%y-9't WaMgr2-a-ay 2 Para desenvolver o lancamento obliquo de um corpo. por meio de suas equagdes aplicadas a cada componen- te do movimento, adote um sistema de coordenadas 0, ‘com eixo horizontal 0, ¢ eixo vertical 0, como mostra a representagao ao lado. Na direc3o horizontal, 0 corpo se move com veloci- dade constante e diferente de zero, o que caracteriza um movimento uniforme (M.U), cujo médulo da velocidade Vs 6 obtido pela decomposigao da velocidade ¥, de lan- gamento e representado por: V=Vp -cos 0 © deslocamento horizontal (alcance) realizado pelo corpo durante 0 seu movimento sera determinado pela equacao horéria do espago do movimento uniforme, sendo S = S, + v-t=>x=O+v-t. Ast J na diregdo vertical, 0 corpo desenvalve o movimento uniformemente variado, em que a aceleracdo escalar é 8 = —9 (trajetéria orientada para cima); dessa forma, serdo aplicadas as equagdes horérias do es- ago e da velocidade escalar desse referido movimento. Para o deslocamento do corpo na diregao vertical, tern-se: S g “8, sty te RP SHAOt yy» Heavy -t-2-t? Para.a obtengo da velocidade vertical do movimento do corpo ao longo de sua trajetéria de langamento cobliquo, e sendo v,, = vp “Sen 0 0 médulo da componente da velocidade inicial na direc3o vertical, tem-se: po: Digitalizado com CamScanner V=V% + at=>V, = Vp, ~gt CIENCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Para analisar o movimento de langamento obliquo do corpo ao longo de seu trajeto, ¢ necessario desprezar a resisténcia do ar e considerar constante a aceleragao escalar na regio, dessa forma, o tempo decorrido na subida (t,,) do corpo ¢ igual ao intervalo de tempo gasto em sua descida (t,,,.) O tempo de subide obtido de forma simplificada a0 se utilizar 0 fato de v, = Ono ponto de altura maxima, na equagao v, = Vo, gt => 0= vo, -9- ta, > te = = _Yorseno ia 2vy + sen0 tas, =? taey = EO valor de tempo que seré utilizado para Sendo ths, = thes TEM-SE QUE thug determinar 0 alcance do corpo. Ao desemvolver um movimento uniformemente variado no plano vertical, utiza-se a equacso de Torricelli em situagGes nas quais 0 tempo de movimento € desconhecido. Vavt2a- Sov Casos particulares Para.o caso particular de uma particula lancada de um determinado nivel de referéncia e que retorna a ‘esse mesmo nivel, podem ser demonstradas algumas relaces muito titeis para 0 calculo da altura maxima (H), do tempo de subida t,.) e do alcance horizontal (A). Observe a figura a seguir Altura maxima (H) No esquema anterior, pode-se notar que, = 0 no ponto mais alto da trajetoria. Para calcular a altura maxima (H) atingida, pode-se utilizar a férmula a seguir. He versen’o 29 Demonstragao - Altura maxima (H) No ponto mais alto da trajetéria, (0. Considerando y, = Oe y= H, pela equacdo de Torricell, tem-se: 2 Vin vi-2:g: Ay 0=(y,:sen Oy -2 ot) > Ha sene Tempo para atingir a altura maxima (t,..) Muitas vezes, é necessario determinar o tempo gasto por uma particula para atingir a altura maxima H. Esse tempo, também chamado de tempo de subida (t,,,), ¢ dado pela formula a seguir. C en 8 Digitalizado com CamScanner (a) Demonstracao - Tempo de subida (t,.,) Como, no ponto mais alto da trajetéria, ¥, = 0, se for substituido esse valor na funco horéria da velocidade eforfeitot =t,,,, tem-se: =\,,-9°t>0=v,-senO-g°t,,, => ——— Alcance horizontal (A) Define-se alcance horizontal (A), ou simplesmente alcance, a distancia horizontal percorrida pela par- ticula desde o instante em que foi lancada até o instante em que retorna a0 mesmo nivel horizontal do langamento. Analisando esse movimento, verifica-se que 0 tempo que a particula leva para percorrer essa distancia horizontal é igual ao tempo gasto por ela para subir e descer. O alcance horizontal (A) é dado pela férmula a seguir. a sen 20 Demonstragao- Alcance horizontal (A) Para o caso particular da situagdo ilustrada anteriormente, o tempo de subida é igual a0 tempo de descida. Logo, para esse caso, o tempo de voo (T) ser T = 2- t,,. Tomando x, =0,x=Ae t=T=2-t_, e substituindo na funcdo horéria da posigio da projecdo horizontal, tem-se: 2. Yorsen 0, 9 YB. 2san0-coso=> | Au Massena 9 9 Xex ty tone Otv TA =v, cos 0: SAIBA MAIS. O alcance horizontal de um projétil serd maximo quando o angulo de langamento for igual a 45°. Note que, para 0 = 45°, sen 20 = sen 90° = 1 [maior valor que 0 seno pode assumir). Entdo, substituindo esse valor na férmula do alcance horizontal (A), obtém-se seu valormaximo (A,..), dado por: Objetos com mesma velocidade inicial yy sujeitos & mesma aceleracSo gravitacional e com angulos de langamento complementares apresentam mesmo alcance horizontal. Para demonstrar essa propriedade, considere dois langamentos com velocidades iniciais iguais (em médulo) e em um mesmo local (mesma aceleragao da gravidade g). Chamando de 0, e 0,05 angulos de lancamento, calcule qual deve sera relag entre eles para que os alcances A, e A, correspondentes sejam iguais. vj sen 20, _ vj -sen 20, 9 9 = 2-sen 0, cos 0, =2-sen0, -cos 8, => sen 0, -co# 0, =sen 0, «cos , AqA2 No langamento obliquo, sempre tomam-se angulos de langamento menores que 90°, ou seja, agudos, Nes- sas condicdes, a igualdade anterior somente ¢ satisfeita quando 0, + 0, = 90°, isto &, quando 8, ¢ @, forem complementares, pois, nesse caso, sen 0, ~ cos 0, e sen0, = cos 6, Digitalizado com CamScanner Langamento horizontal ‘Apés 0 estudo do langamento obliquo, torna-se mais, facil entender o chamado langamento horizontal, caso do exemplo do avido langando uma caixa, apresentado na abertura deste capitulo. O raciocinio, em ternos de compo- nentes, é essencialmente o mesmo. Considerando a caixa se deslocando em um ambiente com resisténcia do ar desprezi- vel e sujeita somente a aceleragao da gravidade &, & possivel afirmar, mais uma vez, que: = 0 movimento uniforme (M.U,) 6 desenvolvido pelo corpo na diregao horizontal; =| o movimento uniformemente variado (M.UM) ocorre na diregao vertical. Assim, considere o lancamento de um corpo com ve- co ertoncarrante hein locidade %, estritamente horizontal e paralela a superficie A partir do momento em que 0 corpo comeca a cair, ele passa a se mover segundo a acdo simultanea dos dois movimentos que acabaram de ser citados e que o fazem descrever uma trajetéria na forma de um arco de parabola, como ilustrado a seguir. Componente horizontal - Movimento uniforme (M.U.) No langamento horizontal, a velocidade ¥, € constante em médulo, e, portanto, esse movimento horizontal seré descrito pela fungao horéria da posigao S = S, + v: t, em que apenas serao substituidos $ por x, S, por x, (x, = 0) e v por v,, para caracterizar melhor o eixo x, sobre o qual esta projetado o langamento: Kam ty to xey, Componente vertical - Movimento uniformemente variado (M.U.V.) No langamento horizontal, a velocidade ¥, varia linearmente com o tempo, jé que a aceleraglo a, é constante e tem médulo igual a0 da aceleracao da gravidade (@). Portanto, esse movimento vertical sera descrito pelas mesmas equages do M.UV,, ou seja, pela fungac horéria da posigo S -S,+v,-t+a- ©, pela fungSo horiria de velocidede v= vq +a te pela equarto de Toniceliv! = vj 2a AS, em que apenas seré substituido S pory, 5, por y, e por V,, para caracterizar melhor o eixo y sobre o qual esté projetado o langamento. Nas equagées a seguir, a trjetéria esté orientada para baixo, e, portanto, tem-se, = + Digitalizado com CamScanner ® Fungo horaria da posigao: Y=Yo+ oy -t+ $-, sendo yo =0, vo, Oey =H, temse que: - 2.¢=eeee H=0+0-t+9. 2. +0-t+ Fv > Had = Fungo horéria da velocidade V, =Vo,+ gt, sendovs, = 0; tem-se que vy=g°t = No .caso.em que nao se tenha o conhecimento do tempo do movimento do corpo, aplica-se a equag3o de Torricelli: View) +2-g-dyov) =0 +2.9-H>¥=2-9-H Casos particulares Aplicando, entdo, as equacdes do MU. para a componente horizontal e do MUV. para a componente vertical, podem ser calculados 0 tempo de queda e o alcance horizontal de uma particula lancada horizontalmente. wd ee, Tempo de queda (t,..,,) No caso do lancamento horizontal, © tempo gasto pela particula para cair uma altura H, a partir do ponto de langamento, é dado pela seguinte expresso: mi Demonstrado- Tempo de queda (t,,.4,) Observando a figura anterior, pode-senotarquev,, = 0,a, = ge y, = 0.Considerandoy=Het=t.,, e substituindo esses valores na funcao horéria da posig&0 da projegao vertical, tem-se: 9 tes H-0+0+9 Ser 5 ge ~ 2 & ayaa, Y=Yo FV, t+ Alcance horizontal (A) E fécil perceber, pela figura anterior, que a componente horizontal v é a responsavel por quanto a par- ticula avanga horizontalmente, ou seja, pelo seu alcance horizontal ev: - 9 Digitalizado com CamScanner CIENCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Demonstra¢ao - Alcance horizontal (A) Observando a figura anterior, pode-se notar que v, = vex, = 0. Considerando x= Aet =, substituindo esses valores na fun¢ao horaria da posicao da projecao horizontal, tem-se: wd! XA HV TSA=OtV tg Aav Equacdo da trajetéria No inicio deste capitulo, afirmou-se que a trajetéria descrita por uma particula langada obliquamente emum ambiente de resisténcia do ar desprezivel é uma parabola. E possivel desenvolver uma equacao que relaciona a posicao y com a posicao xem um certo instante de tempo t. Essa equacao, além de estabelecer essa relacao, acaba sendo uma prova de que a trajetéria ¢ realmente parabolica. Considerando que, no instante t, = 0, a particula esteja na origem do sistema 0, , ou seja, que x, = Oe y, = 0, a chamada equagao da trajetoria sera dada por: Note quea fungao anterior é do 2 grau em x. Seu grafico, como se sabe, é uma parabola. O termo que precede x’ é negativo, o que indica que a parébola tem concavidade para baixo. Demonstragao - Equagao da trajetoria Para demonstrar a equacao da trejetéria do lancamento obliquo no vacuo, utilizam-se duas equagdes: Lx=xy +p: cos O-t hy=y,+vyseno-t- 928 Isolando tna equacao |e tomando x, = 0, tem-se: XEK ty! cosO- tx =O+v,:cosO-t= t= Substituindo t na equacao Ile considerando y, = 0, tem-se: Y=Yo+Vy:senO-t EXERCICIOS RESOLVIDOS (UFSCAR-Adaptada) Em plena aula, um menino inclina sua mesa segundo um Angulo de 30° com a horizon. tal ¢, utiizando a porta do dedo indicador, golpela um pedago de giz sobre a carteira. Apés um breve voo, Gi atinge uma carteira da classe, na mesma altura em que foi lancado. Dados: = 0 médulo da velocidade do giz no momento do langamento foi igual a S 10 mis; Le © 0gi2 praticamente no encostou no tampo da mesa no momento do langamento; acelerago da gravidade = 10 m/s; desprezar a aco da resisténcia do ar a0 movimento do giz Digitalizado com CamScanner (a) Sob essas condiges, determine: 2) © valor aproximado da altura alcancada pelo giz, em metros, relativa 8 posico de seu lancamento. b) 0 tempo de voo do giz, em segundos, do momento de seu langamento até o instante em que atinge a outra carteira, resolu 2) Para calulr astra mbna ating plo gua. formule segue 4 eee Substituindo os valores fornecides no enunciado, tem-se: 0 _ 10° sen? 30° 23 2-10 Hose = Hyg = 125 b) O tempo de voo t..) pode ser calculado pela formula a seguir. t= 2iveseno 9 Substituindo 0s valores fornecidos no enunciado, tem-se: 2eversenO_2-10-sen 30° : “ tan = 108 (MACKENZIE) Um corpo ¢ langado horizontalmente do alto de uma torte e atinge 0 solo horizontal com velocidade de 37,5 m/s, formando 53° com a horizontal. Determine a altura da torre, desprezando as resis- t2ncias ao movimento, Dados: g = 10 m/s?; cos 53° = 0,6; sen 53° = 0, 2) 20m 3) 45m b) 30m @) 50m 2 40m Resolucdo: ‘Acomponente vertical v, da velocidade final é dada por © v,=v-sen$3° =>, = 375: sen 53° =v, = 30m/s Entéo, usando a equagio de Torricelli aplicada a essa componente vertical, tern-se: © voavyh+2-g:Ay= 30-042: 10-H=>H = 45m, Resposta: D (UECE) Uma menina chamada Clara de Assis, especialista em salto a distancia, consegue, na Terra, uma mar- ca de 80m. Na Lua, onde a acelerago da gravidade é i de seu valor na Terra, mantidas id@nticas condigées de salto, tleta conseguiria saltar, a) 8m. 2) 48m, b) 16m. d) 96m Resolug3o: Trata-se de um langamento obliquo. Pode-se usar a férmula do alcance horizontal (A) em cada situago, com © &ngulo @ de langamento (ou seja, de salto) sendo o mesmo: © pa Terra: Ay,,, = a8" 20, g 2 Yr 80n 20 Son Qe jr sen 20 viesen 20 js © nalua: A,, «480020, g .visen20 B20 20 268A = 48m Aa A TE oA oA An Resposta: C 6 Digitalizado com CamScanner { CIENCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS » 4, (VEL) Um projetil é atirado com velocidade de 40 m/s, fazendo Angulo de 37° com a horizontal. A 64m do onto de disparo, ha um obstaculo de altura 20 m. Adotando g = 10 m/s’, cos37* = 0,80 ¢ sen37° = 0,60, pode-se coneluir que 0 projétil 8) passa & distancia de 2,0 m acima do obstéculo. ) passa 3 distancia de 8,0 m acima do obstéculo. €) choca-se com o obsticulo a 12m de altura, d) choca-se com o obstaculo a 18 mde altura. ) caino solo antes de chegar até o obstaculo, Resolugse: Séo escritas, inicialmente, as funges horérias das posigSes x ey: HV TS K=K +g “C08 37%) 1964 = 0440-08 -tot=2s 2 . 2 z BYR I tM HO TVR Vt W“seN I-19: Fs y=0+40-06-2- 10: 5 y= 28m Felos céleulos anteriores, a altura y do projetil em relacdo ao solo, ao chegar a0 obstéculo, de 28m. Logo, conclui-se que, come o obstéculo tem 20 m de altura, o projétil passa 8 distancia de 8m acima dele, Resposta: B DEITURANGCOMPIEMENT AR Balistica e langamento de projét Balistica éa ciéncia que estuda o movimento de corpos langados a0 ar livte, 0 que geralmente esté relacionado ao disparo de projéteis por ‘uma arma de fogo. Antes de Galileu, acreditava-se que a trajetdria descrita por um pro- jétil era retiinea; porém, Galileu e Newton demonstraram que a trajeté- ria de qualquer corpo sob acao da gravidade era parabélica. Os métodos utilizados para a medigio da velocidade dos projéteis eram variados ¢ ppodiam ser feitos, dentre outras maneiras, por meio da distancia percor- rida entre dois pontos em um intervalo de tempo. A balistica terminal se encarrega de estudar o que ocorre no momento do impacto do projétil com 0 alvo. O estudo de balistica terminal envolve muitas formas em- Piricas, porém estudos tedricos também sao realizados para maximizar 4 penetragéo, permitir ou no a fragmentacéo do projétil ao atingir 0 ‘Conhao —Langamento de projet alvo, bem como abordam a utilizagio ou nao de apetrechos explosives nos extremos do projétil, aumentando sua capacidade de destruigao. ‘Nos titimos anos, o estudo da Balistica tem obtido grandes éxitos, ja que 0 desenvolvimento de fotografias de alta velocidade e do estroboseépio permit o estudo aprofundado da movimentagao de projéteis desde 0 mo- _mentoem que sio disparados até 0 instante em que atingem 0 alvo. Esses estudos sio feitos por meio da incluso desses dados em supercomputadores que permitem a otimizacio de armas e projéteis. (6065, Pole GuthermeS, de. Mosentacelode: desiocamentae velecdade. 2010. spore em: het: ebah com bt casio om et 204 apt) ESTE CAPITULO ABORDOU © Principio de Galileu determina que, quando um corpe realiza um movimento composto, cada um dos movimentos ocorre independente do outro. © lancamento oblique é um movimento bidimensional, no qual © corpo, 20 ser langado de uma superficie ‘com a qual forma determinado Angulo, tem a velocidade de langamento decomposta tanto para o plano horizontal (onde ocorre movimento uniforme) como para o plano vertical (onde ocorre movimento unifor- memente variado). = Olangamento horizontal também é um movimento bidimensional, ocorrendo durante o intervalo de tempo da descida do corpo. Nele, © corpo é langado horizontalmente de certa altura em relacdo a um nivel de referéncia, Digitalizado com CamScanner ATIVIDADES PARA SALA (UFG) O Comité Olimpico se preocupa com alguns fatores aparentemente “irrelevantes” na realizag3o das provas, como a velocidade do vento, © tempo chuvoso, a altitude ete., os quails podem influenciar os resultados e recordes mundiais. Por exemplo, na prova de salto em dis- tancia, aatleta brasileira Maurren Maggi ganhou amedalha de ouro em Pequim com a marca de 7,04 m, enquanto a medalha de prata foi obtida com 2 marca de 7,03 m. Tipicamente, o angulo de projecdo para esse tipo de prova varia entre 15° e 25°. Considerando que, em Pequim, o salto de Maurren Maggi foi realizado com um angulo de 22,5%, responda aos itens a seguir. Dados: 2 = 1408; g = 10 m/s’. a) Qual o médulo da velocidade da atleta no momento do salto? b) Se esse salto fosse realizado em outro local, cuja aceleracdo da gravidade fosse 1% me- nor, qual seria a marca atingida por Maurren Maggi? (UNIFESP) No Campeonato Paulista de Fute- bol, um jogador presenteou os torcedores do seu time com um gol, no qual, ao correr para receber um lancamento de um dos atacantes, 0 goleador parou a bola no peito do pée achutou ao gol. Analisando a jogada pela TV, verifica-se que a bola € chutada pelo armador da jogada a partir do cho com uma velocidade inicial de 20,0 m/s, fazendo um Angulo com a horizontal de 45° para cima Dados: g = 10,0 m/s?; 2 =1,4. Determine a distancia horizontal percorrida pela bola entre 0 seu lancamento até a posicao de recebimento pelo jogador. DB (PUCCAMP) Um projétil ¢ langado em uma diregdo que forma um angulo de 45° com a ho- rizontal. No ponto de altura maxima, o médulo da velocidade dese projtil 6 10 m/s. Conside- rando-se que a resisténcia do ar ¢ desprezivel, pode-se concluir que 0 médule da velocidade de lancamento é, em m/s, igual a a) 2,5y2. &) 102. b) 5v2. @) 20. ©) 10. =) 4. (UFAL) Um projétil é lancado obliquamente ‘com velocidade inicial de 50 m/s, formando um Angulo de 53° com a horizontal. Dados: g = 10rm/s’; sen 53° = 0,80;cos 53° = 0,60; despreze a resisténcia do ar. a) Na trajetéria parabélica descrita pelo projétil, calcule a sua velocidade minima, b) No instante de 5,0 apés o lancamento, de- termine o par (x,y) que, em metros, localiza o projtil, em relagdo ao ponto de lancamento. 5. (UNESP) Um motociclista deseja saltar um fosso de largura d = 4,0 m, que separa duas platafor- mas horizontais. As plataformas esto em niveis diferentes, sendo que a primeira se encontra a uma alturah = 1,25 m acima do nivel da segunda, ‘como mostra a figura. fo d= 40m O motociclista salta 0 v3o com certa velocidade Yo e alcanca a plataforma inferior, tocando-a ‘com as duas rodas da motocicleta ao mesmo tempo. Sabendo que a distancia entre os eixos das rodas é 1,0 m e admitindo g = 10 m/s’, de- termine 2) 0 tempo gasto entre os instantes em que ele deixa.a plataforma superior e atinge a inferior. b) a menor velocidade com que o motociclista deve deixar a plataforma superior, para que nao caia no fosso. § AtIvIDADE 1, Trés pedras sao atiradas, horizontalmente, do alto de um edificio, tendo suas trajetérias repre- sentadas a seguir. eo: Digitalizado com CamScanner CIENCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS 2 ‘Admitindo-se a resisténcia do ar desprezivel, & correto afirmar que, durante a queda, as pedras possuem a) aceleragoes diferentes. b) tempos de queda diferentes. ) componentes horizontais das velocidades constantes. d) componentes verticais das velocidades dife- rentes, auma mesma altura ) componentes verticais das velocidadesiguais em todas as posicdes da trajetéria vertical (PUCCAMP) Em uma tacada, a bola de golfe faz uma trajetéria entre os pontos Ae B, ambos no solo e distantes 240 m um do outro, mantendo a componente horizontal da velocidade em 40 m/s. Se soprasse um vento horizontal de velocidade 5,0 m/s, seria possivel estimar que a bola atingiria 0 solo em um ponto cuja distancia ao ponto B, em metros, vale a) 20. b) 30. 40. 50. e) 60. (PUC-PR) Um projétil de massa 100g ¢ lancado obliquamente a partir do solo, para o alto, em uma direg30 que forma 60° com a horizontal, com velocidade de 120 m/s, primeiro na Terra @ posteriormente na Lua. Considerando a ace- lerag3o da gravidade da Terra, 0 s€xtuplo da gravidade lunar, e despreziveis todos os atritos nos dois experimentos, analise as proposi¢Ses a seguir I. Aaltura maxima atingida pelo projetil é maior na Lua que na Terra, Il. A velocidade do projétil, no ponto mais alto da trajetéria, sera a mesma na Lua e na Terra Ill. O alcance horizontal maximo sera maior na Lua. V.A velocidade com que o projtil toca 0 solo 6 a mesma na Lua e na Terra. Esta(do) correta(s) a) ilelV. bb. ©) ih d) todas. ) nenhuma delas. (PUCCAMP) Um projétil ¢ langado segundo um angulo de 30° com a horizontal, com uma velocidade de 200 m/s. Supondo a aceleracao da gravidade igual a 10 m/s? e desprezando a resisténcia do ar, 0 intervalo de tempo entre as 5. passagens do projétil pelos pontos de altura 480 m acima do ponto de langamento, em segundos, é Dados: sen 30° = 0,50; cos30° = 0,87. a) 2.0. b) 40. ©) 60. ) 8,0. e) 12. (UFMG) Um corpo A ¢ langado horizontalmente de uma determinada altura. Nomesmo instante, um outro corpo B ésolto|em queda live, apartir do repouso, dessa mesma altura, como mostra a figura a seg STITT TTT TT TTT Sejam v, @ v, os médulos das velocidades dos corpos Ae B, respectivamente, imediatamente antes de tocarem o cho e t, @ t, os tempos despendidos por cada corpo nesse percurso. Despreze os efeitos da resisténcia do ar. Nessas condigdes, pode-se afirmar que a y=Veety> ty B)y=v, et, =ty Dur Veet >t dy >wet,=t, a y

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