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RESUMO1
DIREITOS SOCIAIS
(ART. 6 ao 11, CF)
- Ambos são fundamentais, só que princípios não são direitos, são primados
maiores que se pensam para poderem ser criados os direitos.
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Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTOS (SO/CI/DI/VA/PLU)
SOberania
CIdadania
DIgnidade da pessoa humana
VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa
PLUralismo político
OBS: crença é quando se crê em algo que está estabelecido por outro.
PODERES
- Não há que se falar na teoria tripartite dos poderes em âmbito municipal, pois
no município só há poder legislativo e executivo – o poder judiciário do
município atrela-se à justiça estadual.
- Poderes são princípios fundamentais, mas suas funções estão dentro dos
direitos fundamentais.
MONITORIA
3. ART. 5º, CF
• VIDA
• LIBERDADE
• IGUALDADE
• SEGURANÇA
• PROPRIEDADE
Incisos (exemplos)
I – Direito de igualdade.
II – Princípio da legalidade – remete ao direito inviolável da segurança, de
acordo com o entendimento do STF sobre o tema.
IV, IX, XV – Direito de liberdade.
XXII, XXIII, XXIV, XXV – Direito de propriedade.
MONITORIA
4. ART. 6º, CF
• EDUCAÇÃO
• SAÚDE
• TRABALHO
• MORADIA (EC 26/2000)
• LAZER
• SEGURANÇA
• PROTEÇÃO À INFÂNCIA
• ALIMENTAÇÃO (EC 64/2010)
• ASSISTÊNCIA
• PREVIDÊNCIA SOCIAL
• TRANSPORTE (EC 90/2015)
- Direitos de 2ª dimensão.
- Direitos objetivos, pois o Estado, objetivamente, dá a todos os direitos,
independentemente de quem vai utilizar. Ex.: existem as escolas públicas, mas
as pessoas não são obrigadas a utilizar, assim como o SUS.
5. RELAÇÕES TRABALHISTAS
Incisos
OBS: CF é constituinte, ou seja, ela define as coisas que vão existir, é dela que
partem os conceitos. Constituição não tem o condão de detalhar, remetendo à
lei essa função.
II – Seguro-desemprego
- Desemprego involuntário, apenas.
IV – Salário mínimo
- “Fixado em lei” = criado a primeira vez por – lei ordinária.
- A única forma de vincular o salário mínimo é através de decisão judicial de
pensão alimentícia, em razão do caráter de subsistência.
- Vedação da vinculação do salário mínimo para qualquer fim, prevista no texto
legal, remete aos parâmetros e indexação econômica (vedação absoluta).
V – PEC
- Quanto mais extenso e mais complexo o trabalho, terá direito a ganhar piso
salarial, proporcional à extensão e complexidade.
- Extenso é aquele trabalho que ultrapassa a jornada normal 8h/44h.
X – Proteção do salário
- Se comprovado o dolo na retenção, poderá haver a responsabilidade penal;
sendo uma retenção culposa, poderá se postular a cobrança do salário na esfera
cível/trabalhista.
MONITORIA
XIX – Licença-paternidade
- CF não prevê prazo e ainda não há lei que regulamente – art. 10 da ADCT
prevê que até que a lei venha a disciplinar o disposto no artigo, o prazo da
licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.
XXIII – Adicionais
- Adicional de insalubridade é pago pelo mínimo e os adicionais de
periculosidade e penosidade é pela remuneração total.
XXIX – Ação
- Prazos de 2 e 5 anos são prescricionais, e não mais decadenciais.
RELAÇÕES COLETIVAS
Incisos
IV – Contribuições sindicais
- Duas contribuições: 1) Custeio do sistema confederativo de representação
sindical (descontada em folha e não obrigatória/compulsória) e 2) Sindical
(criada por lei, compulsória).
- STF entende que, no caso de ter sido descontada a contribuição de custeio do
trabalhador sem que esse tenha anuído com o desconto, o estorno deve ser
requerido judicialmente, pois o sindicato não é obrigado a devolver na via
administrativa.
do judiciário para que o legislativo fizesse a lei, mas até hoje a omissão não foi
suprida.
- Nem todos os servidores públicos civis podem fazer greve: STF equiparou os
policiais civis a servidores militares, sendo vedada a greve àqueles servidores
que atuam diretamente na área de segurança pública, pois desempenham
atividade essencial à manutenção da ordem pública.
- §2º: tanto a pessoa que fez a greve quanto a administração pode ser
responsabilizada pelos abusos.
- Normalmente cobrado junto com o art. 8º, III, CF, misturam as previsões.
- Se não houver a participação das duas classes, a assembleia pública é
considerada nula.
GABARITO DAS QUESTÕES: 9-A; 12-B, 16-D, 17-C, 18-C, 22-D (anulada)
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
RESUMO1
CONTINUAÇÃO – AULA 2
PROCESSO DE IMPEACHMENT
Crimes comuns são aqueles que podem ser praticados por qualquer
pessoa (crimes previstos no CP e na legislação esparsa). Crimes de
responsabilidade, por outro lado, são os crimes que só podem ser
cometidos pelas mais altas autoridades da República.
- Crimes de responsabilidade, em verdade, são infrações administrativas que
envolvem uma alta responsabilidade, em função do cargo que determinadas
figuras públicas ocupam.
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Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
IMUNIDADE PRESIDENCIAL
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
OBS: um sistema constitucional não impede que haja ditadura, ou seja, podem
haver ditaduras com sistema constitucional.
CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
DEBATE ATUAL
FORMA CONSTITUCIONAL
FORMA EXTERNA
FORMA INTERNA
QUANTO À ORIGEM
1) OUTORGADA
2) PROMULGADA
3) CESARISTA
QUANTO À FORMA
1) ESCRITA (INSTRUMENTAL)
MONITORIA
QUANTO À EXTENSÃO
QUANTO AO CONTEÚDO
1) MATERIAL
2) FORMAL
3) DOGMÁTICAS (SISTEMÁTICAS)
4) HISTÓRICAS
MONITORIA
QUANTO À ALTERABILIDADE
1) RÍGIDAS
2) FLEXÍVEIS
3) SEMIRRÍGIDAS (SEMIFLEXÍVEIS)
4) TRANSITORIAMENTE FLEXÍVEIS
5) FIXAS (não admitem emendas)
6) IMUTÁVEIS
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE
QUANTO AO SISTEMA
1) PRINCIPIOLÓGICA
2) PRECEITUAL
*** Para fins de preparação para concurso, os livros como o do Pedro Lenza -
Direito Constitucional Esquematizado bastam. Para fins acadêmicos, pela
história das Constituições propriamente dita, o professor recomenda as edições
do Senado Federal – História das Constituições Brasileiras.
CONSTITUIÇÃO DE 1824
Apesar de ter sido outorgada, foi a Constituição que vigeu por mais
tempo no Brasil (1824 a 1891).
- Representou um elemento de estabilização no território nacional, em um
momento de grande dificuldade.
MONITORIA
CONSTITUIÇÃO DE 1891
CONSTITUIÇÃO DE 1934
CONSTITUIÇÃO DE 1937
CONSTITUIÇÃO DE 1946
Se espelha no final de 2ª GM e tem a missão de restaurar a democracia
no Brasil.
CONSTITUIÇÃO DE 1967
Alguns autores defendem que a EC 1/69, por ter feito uma série de
alterações significativas na CF/1967, representou, em verdade, uma nova
Constituição.
- EC visava reestabelecer a normalidade.
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- CF: artigos 5º, §§2º e 3º; 25; 37, §8º; 52, II; 60; 84, I; 86, §3º, §4º; 87.
- Decreto nº 2.487/98.
- Decreto nº 2.488/98.
- Lei nº 9.649/98.
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PERGUNTAS E ESCLARECIMENTOS
RESUMO1
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Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
1) LEGISLATIVO
2) EXECUTIVO
3) JUDICIÁRIO – “Juiz boca da lei”: separação rígida dos poderes, ao juiz
cabia apenas descobrir o sentido que já estava no texto e revelá-lo no
processo, não há a ideia de interpretação e construção dos sentidos.
CRÍTICAS
OBS: Para fins de prova dissertativa, deve-se considerar como correto o uso da
expressão “poder” indistintamente, porém, em uma prova dissertativa ou em
uma prova oral é importante saber a diferenciação dos termos.
EVOLUÇÃO JUDICIAL
- A partir de Kelsen e Hart já há uma ideia não tão rígida de separação dos
poderes e a necessidade de interpretação do texto jurídico e construção da
norma.
- Para Alexy, se não há uma regra objetiva, já ponderada pelo legislador, o juiz
deve ponderar os direitos fundamentais, construir uma regra e aplica-la por
subsunção, ou seja, da ponderação nasce uma regra que é aplicada por
subsunção. Quando há regras, o legislador já fez a ponderação, devendo aquela
ser aplicada, salvo se houver alguma uma cláusula de exceção.
*** CASO OLGA PRESTES – Foi impetrado HC para evitar que fosse expulsa do
país. Em um primeiro momento, STF exigiu pagamento das custas e indeferiu o
pedido da justiça gratuita; posteriormente, o STF, com base em uma lei de
segurança nacional, não recebeu o HC e ela não teve a oportunidade de buscar
a tutela de seu direito e ter acesso efetivo à justiça, sendo expulsa e mandada
para a Alemanha.
STF
CNJ (órgão interno – EC 45/2004)
Justiça comum Justiça especializada
STJ TSE TST
STM
TJ TRF TRE’s TRT’s
Juízes de JEC’s Juízes JEC’s JME* JMU Juízes Juntas Juízes do
direito federais eleitorais eleitorais trabalho
MONITORIA
O STF foi criado em 1890 (com 15 juízes) pelo decreto nº 510, tendo sido
constitucionalizado em 1891, com sua instalação definitiva em
28/02/1891.
Competências típicas
Exercer a jurisdição constitucional – art. 102, CF.
Competência originária.
Competência recursal ordinária.
Competência recursal extraordinária.
4. JUSTIÇA ESTADUAL
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- CF: artigos 1º; 2º; 5º, XIII, XXXV, LXXIV; 12, §3º; 44; 60, §4º; 76; 92; 94; 95; 96;
102; 103-B, §4º; 105; 134; 217, §1º.
- Art. 22, §1º, da LOMAN.
- Súmula – STF: 649, 667.
- Súmula vinculante nº 37 do STF.
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MONITORIA
RESUMO1
1. MINISTÉRIO PÚBLICO
CARACTERÍSTICAS
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
MONITORIA
MINISTÉRIO PÚBLICO
MPU MPE
(chefiado pelo PGR) (Justiça comum)
MP Chefiado pelo
MPF MPT MPM (J. comum) PGJ (um para
(J. comum) (J. especializada) (J. especializada)
DF Territórios cada estado).
2. ADVOCACIA PÚBLICA
3. ADVOCACIA PRIVADA
4. DEFENSORIA PÚBLICA
DEFENSORIA PÚBLICA
DP*
DPU DPE
DF Territórios
* Mantida e organizada pela União.
4. JUSTIÇA FEDERAL
JUSTIÇA TRF’s
FEDERAL Juízes Federais
2. JUÍZES FEDERAIS
DO INGRESSO NA CARREIRA
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- CF: artigos 2º, 40, 93, 106, 108, 127-129, 133, 134.
- CPC: artigo 12, II.
- Art. 9º da Lei nº 9.469/97.
- Lei nº 11.798/08 (competências do CJF).
- Lei Complementar nº 73/93.
- Lei Complementar nº 80/94
- Súmula 644 do STF.
- Súmula vinculante 14 do STF.
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MONITORIA
RESUMO1
CONTEÚDO
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Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
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MONITORIA
DPH foi tratada ao longo dos anos sob dois vieses distintos:
primeiramente, ligada ao cristianismo (idade média) e, posteriormente, a
partir de uma visão secularizada, fora da religião (Kant).
- Apesar de partirem de premissas distintas, chegaram à mesma conclusão, de
que a DPH é atributo intrínseco ou inerente ao ser humano, no sentido de
próprio.
OBS: essa noção coloca em cheque algumas outras respostas penais como, por
exemplo, a pena de morte, prisão perpétua, etc.
- Países que adotam a pena de morte defendem que a prática não ofende a
dignidade, pois a pessoa morre sem sofrimento.
1. DIREITOS DE 1ª GERAÇÃO/DIMENSÃO
2. DIREITOS DE 2ª GERAÇÃO/DIMENSÃO
A eficácia dos direitos sociais nunca será a mesma eficácia dos direitos de
liberdade, pois dependem da variável econômica em grau muito maior.
3. DIREITOS DE 3ª GERAÇÃO/DIMENSÃO
Correspondem ao ideal de fraternidade da Revolução Francesa.
4. DIREITOS DE 4ª GERAÇÃO/DIMENSÃO
5. DIREITOS DE 5ª GERAÇÃO/DIMENSÃO
ser titularizado por PJ, pois existem direitos fundamentais que têm
sentido apenas quando titularizados por PF.
- Da mesma forma, há direitos fundamentais que são destinados apenas às
pessoas jurídicas, como aqueles previstos no art. 5º, XVIII e XIX, CF.
Até a EC 45/2004, que incluiu o §3º no art. 5º, se poderia dizer que os
tratados internacionais sobre direitos humanos, de forma geral, poderiam
ter equivalência a direitos fundamentais por mera interpretação do §2º
do mesmo artigo. Com a redação trazida no §3º, somente teriam
equivalência a DF aqueles tratados que fossem incorporados na forma do
parágrafo (sistemática de emenda constitucional).
A lei da ponderação diz que quanto mais intensa for uma restrição a um
direito, tão mais graves/fortes devem ser os argumentos que justificam
essa restrição.
3. CONTEÚDO ESSENCIAL DE UM DF
- Direito, após a restrição, ainda deve ser capaz de possuir significado para a
vida social no todo.
Não existe uma resposta certa para definir o que faz parte do conteúdo
essencial de um direito, a resposta só pode ser obtida através da
ponderação e análise do caso concreto.
- Princípio da Proporcionalidade e da Razoabilidade.
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REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- Em princípio, a doutrina nunca separa direitos e deveres para fins do que pode
ser abolido ou não. Se algo está contido em uma clausula pétrea, pouco
importa se um direito ou um dever, se pressupõe que aquilo não será objeto de
abolição, desde que tenha um significado de direito ou garantia. Se não tiver
esse significado, eventualmente poderá ser suprimido.
- Não existe uma correção necessária entre direitos e deveres, ou seja, não é
pelo fato de não cumprir um dever fundamental, que necessariamente perco
um direito. O que acontece é que, dependendo do dever que é descumprido,
perde-se o exercício de determinados direitos.
- Todos os direitos são relativos e existem três questões que são consideradas
reservas legais implícitas que justificam a tomada de restrições a qualquer
direito, independentemente de uma previsão expressa na Constituição. São elas:
o respeito a ordem constitucional, o respeito ao direito de terceiros e o respeito
à lei moral vigente ou bons costumes (difícil de definir). Essas questões
impedem que um direito seja exercido de forma abusiva.
- Fala-se em eficácia horizontal sempre que se colocar a questão dum conflito
entre privados no exercício de um direito fundamental, podendo se manifestar
nos direitos de primeira geração (status positivo, ou negativo).
- Princípio da Universalidade dos DF costuma se chocar com o
multiculturalismo, que são aqueles choques de cultura que eventualmente
podem considerar uma conduta atentatória aos direitos fundamentais em uma
cultura e perfeitamente compreendida como razoável no contexto de outra
cultura.
- Princípio da Universalidade não impede que determinados grupos tenham
tratamento diferenciado/preferencial, na hipótese de serem considerados
MONITORIA
RESUMO1
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Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
Sempre que se está diante de uma reserva legal implícita, está diante
daquilo que costuma se chamar, na doutrina constitucional, de LIMITES
IMANENTES ou inerentes aos direitos fundamentais.
- Todas as normas da CF, sem exceção, se sujeitam às reservas legais implícitas
ou limites imanentes, que autorizam o legislador a estabelecer limites a essa
liberdade, ainda que o texto constitucional não faça uma menção direta à
atividade legislativa (reserva legal expressa).
Esse grupo de reservas legais busca evitar o uso abusivo dos direitos.
*** Nesse sentido: ADI 4815 – caso das biografias não autorizadas.
PRINCÍPIO/PRECEITO DA PROPORCIONALIDADE
IRRENUNCIABILIDADE
INALIENABILIDADE
IMPRESCRITIBILIDADE
UNIVERSALIDADE
1) DIRETA OU IMEDIATA
- Direitos fundamentais, pela eficácia que possuem, não precisam de nenhuma
transformação, nenhuma intermediação legislativa ou judicial para serem
aplicados.
- No Brasil, essa teoria acabou prevalecendo na doutrina e o STF também se
manifestou nesse sentido, mas sem uma clareza.
2) INDIRETA
- Direitos fundamentais não podem ser aplicados diretamente nas relações
privadas, pois precisam de uma intermediação do legislador infraconstitucional
ou do Poder Judiciário, para determinar até que ponto alguém pode ir no
exercício de seu direito.
PLENA ABSOLUTA
Quanto à
possibilidade
de
CONTIDA RELATIVA RESTRINGÍVEL
produzirem
efeitos
RELATIVA, DEPENDENTE
(eficácia)
LIMITADA DE COMPLEMENTAÇÃO
LEGISLATIVA
DEVERES FUNDAMENTAIS
RESUMO1
DIREITOS DE NACIONALIDADE
NACIONALIDADE
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MONITORIA
A AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE
I. Natos:
Para resolução dos casos não previstos na CF, relativo aos espaços não
submetidos à soberania de um Estado propriamente dito, devemos
recorrer à doutrina.
- Quem tradicionalmente escreve sobre isso é Pontes de Miranda.
NATURALIZAÇÃO
1. CARGOS DIFERENCIADOS
Os cargos privativos de brasileiro nato estão previstos no art. 12, §3º, CF.
- Brasileiro naturalizado pode ser senador ou deputado, mas não pode ocupar o
cargo de presidência das respectivas casas, pois esses cargos estão na ordem de
sucessão do Presidente da República.
- Somente o Ministro de Estado da Defesa não pode ser brasileiro naturalizado,
os outros sim.
MONITORIA
3. DIREITO DE PROPRIEDADE
4. EXTRADIÇÃO
PERDA DA NACIONALIDADE
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TAREFA DA INTERPRETAÇÃO
*** Nesse sentido: ler o voto do Ministro Ayres Britto na ADPF 130.
- Nesse julgado, o STF, sobretudo no voto do Ministro, fez interessantes
considerações acerca dos limites à interpretação constitucional.
Quanto maior for o grau de vagueza de uma norma, mais ela se presta a
ser preenchida por meio de valores que são fornecidos pelo intérprete.
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
2. INTERPRETAÇÃO LÓGICA
Estudo das normas por meio de raciocínio dedutivo, que parte do geral
para o particular.
3. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA
4. INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA
6. INTERPRETAÇÃO EVOLUTIVA
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- CF: artigos 5º, XV, LI e LII; 12; 22, XV e XIII; 37, I; 62, §1º; 87; 89; 102; 109, X; 222.
- Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração): artigos 63, 64, 65 e seguintes, 75, 76, 81
e seguintes.
- Decreto 9.199/2017: artigos 213, § 1º, 262 e seguintes.
- Súmulas – STF: 421, 473.
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MONITORIA
- Se o pai não é brasileiro e não está no Brasil, a exemplo da mãe vir a serviço
oficial no Brasil sozinha, em princípio essa criança não teria nacionalidade
brasileira.
- Quando o STF julga um processo de extradição, deve-se verificar se estão
preenchidos os requisitos para o Brasil extraditar. Dentre os previstos na Lei de
Migração, está que a pena a ser aplicada no exterior deve ser compatível com o
ordenamento brasileiro, se comprometendo o governo estrangeiro a aplicar a
pena nos exatos termos que ficaram definidos no pedido de extradição.
- O green card é um visto de permanência definitiva, não é equiparado à
nacionalidade. Nos casos de extradição em que houve o cancelamento da
nacionalidade brasileira, a pessoa tinha o green card e voluntariamente deu um
passo a mais, no sentido de requerer a naturalização americana.
- O conceito de nacionalidade é exclusivo de pessoa física, é direito
fundamental que só pode ser titularizado por pessoas naturais. As pessoas
jurídicas estrangeiras que montam filiais no Brasil devem ser constituídas aqui e
observar a legislação brasileira, mas não se confunde com nacionalidade.
- Como dica de estudo, o ideal é fixar as palavras chave que resumem cada
método de interpretação.
- Não é possível decidir dois casos semelhantes recorrendo a métodos distintos
de interpretação.
- Na prática, os métodos de interpretação costumam ser empregados em
conjunto e não de forma isolada.
- Importante conectar o estudo da nacionalidade com o estudo das disciplinas
de Direito Internacional (público e privado).
- Em princípio, a legislação infraconstitucional não poderia prever outras
espécies de nacionalidade originária, pois não há reserva legal explícita na CF
que autorize essa possibilidade.
MONITORIA
RESUMO1
DIREITOS POLÍTICOS
DEMOCRACIA DIRETA
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Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
PLEBISCITO E REFERENDO
A vontade popular pode ser modificada por uma nova Constituição, por
uma nova consulta popular ou até mesmo por uma intervenção do
Congresso, desde que se transcorra um razoável prazo entre o que foi
decidido e a eventual alteração.
MONITORIA
DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
Toda pessoa entre 18 e 70 anos, que seja brasileiro e não seja conscrito
no serviço militar, tem o voto obrigatório? NÃO, não se pode esquecer
do analfabeto!
MONITORIA
A Lei 9.504/94 previa que o eleitor, para votar, deveria apresentar o título
de eleitor e um documento oficial de identificação com foto (dupla
identificação).
- A exigência da dupla identificação foi julgada inconstitucional pelo STF, para
eliminar a exigência de apresentação do título de eleitor.
- Hoje, para votar, basta apresentar documento oficial de identificação com
foto. Se apresenta só o título de eleitor não vota.
1. DIRETO
2. SECRETO
3. UNIVERSAL
4. PERIÓDICO
5. LIVRE
6. PESSOAL
1. NACIONALIDADE BRASILEIRA
3. ALISTAMENTO ELEITORAL
Deve estar alistado, pois se não está alistado não é eleitor e se não é
eleitor não é candidato.
5. FILIAÇÃO PARTIDÁRIA
A idade varia de acordo com o cargo objeto da candidatura – art. 14, VI,
CF (requisito objetivo).
IMPEDIMENTOS ÀS CANDIDATURAS
1. INELEGIBILIDADES
INELEGIBILIDADES RELATIVAS
Quando uma pessoa é privada dos seus direitos políticos, isso abrange
tanto o direito de votar (capacidade eleitoral ativa), quanto de ser votado
(capacidade eleitoral passiva).
MONITORIA
Art. 15, IV, CF: perda dos direitos políticos em razão da recusa de cumprir
obrigação a todos imposta ou prestação alternativa.
- O alistamento é obrigatório, o serviço militar não, pois pode ser dispensado.
- Doutrina entende que é caso de perda definitiva, pois enquanto a pessoa não
regularizar a situação, não poderá votar, nem se candidatar (não tem uma
duração definida) – há controvérsias.
PARTIDOS POLÍTICOS
(ART. 17, CF)
Pela redação do art. 17, verifica-se que a CF garante uma ampla liberdade
partidária, mas essa liberdade não é absoluta, é relativa.
- Apesar de os partidos terem muita margem de manobra, eles sempre devem
observar a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os
direitos fundamentais da pessoa humana e os preceitos previstos na CF.
MONITORIA
I. CARÁTER NACIONAL;
- Não se admitem no país partidos regionais, não pode haver um partido com
atuação em apenas um estado, por exemplo.
- Por conta do caráter nacional é que devem ter uma executiva nacional.
O ato do TSE que analisa o pedido de registro partidário não tem caráter
jurisdicional, mas sim administrativo, razão pela qual não pode ser
impugnado por meio de recurso extraordinário.
- Poderia ser impetrado mandado de segurança, por exemplo.
FIDELIDADE PARTIDÁRIA
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- CF: artigos 1º; 5º, VIII; 12, §3º; 14-17; 33, §3º; 37, §4º; 42, §1º; 49, XV; 52, §
único; 61, §2º; 81, §§1º e 2º; 84, XIV; 95, p.ú. III; 128, §5º; 142, §3º; 143; 150, VI,
“c”; 226, §3º.
- Lei nº 6.880/80 (Estatuto dos Militares): artigos 80, 82.
- Lei nº 9.096/95: artigo 8º.
- Lei nº 9.709/98: artigo 3º; 18, §§3º e 4º.
- Lei nº 13.146/2015: artigo 76.
- LC 64/90: artigo 1.º, I, “b”.
- Resolução TSE 22.156: artigo 10, §2º.
MONITORIA
RESUMO1
CRIAÇÃO DE ESTADOS
(Art. 18, §3º, CF)
- Não pode acontecer uma mudança na federação para que haja perda de
território, pois implicaria na extinção da federação.
1. INCORPORAÇÃO:
2. SUBDIVISÃO
3. DESMEMBRAMENTO
CRIAÇÃO DE MUNICÍPIOS
(Art. 18, §4º, CF)
OBS: o ADCT era para ter virado, há muito tempo, “peça de museu”, porque
destinava-se a fazer a transição da ordem constitucional anterior para a atual.
Porém, tamanhos são os casos de mora legislativa do Congresso Nacional, que
MONITORIA
o ADCT até hoje não só é aplicado como também teve que ser objeto de
algumas emendas para não ficar desatualizado.
TERRITÓRIOS FEDERAIS
Após um território ser criado por Lei Complementar, uma Lei Ordinária
deverá dispor sobre sua organização administrativa e judiciária.
INTERVENÇÃO FEDERAL
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
DECRETO DE INTERVENÇÃO
(Art. 36, CF)
Está prevista no art. 36, III, CF e assim como as ações diretas, conta com
uma lei infraconstitucional, que é a Lei nº 12.562/2011, que a
regulamenta.
COMPETÊNCIA DA REDIN
A decisão que defere a MEDIDA LIMINAR na REDin deve ser por maioria
absoluta dos membros, ou seja, pelo menos 6 Ministros (art. 5, da Lei).
- O papel da medida liminar em uma REDin é o papel que o STF quiser, pois a
lei define que a medida, além de suspender o andamento de processos ou os
efeitos de decisões judiciais ou administrativas, poderá consistir em qualquer
outra medida.
- Na prática, os efeitos da liminar são determinados, em cada caso, pelo próprio
STF.
OBS: o Amicus Curiae (amigo da corte) são todas aquelas pessoas e entidades
que, pela sua experiência, trajetória e atuação na área da matéria objeto de
discussão, podem contribuir para a solução do litigio, fornecendo um ponto de
vista balizado e auxiliando o Tribunal na busca da melhor decisão.
- Não são partes, são colaboradores.
MONITORIA
FASES DA REDIN
1. FASE JURISDICIONAL
REDIN ESTADUAL
(Art. 35, IV, CF)
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- CF: artigos 18; 33; 34-36; 60, §§1º e 4º, I; 84, X; 90; 91; 102, I, f; 129; 132; 142.
- ADCT: artigos 14, 15, 96.
- Lei nº 12.562/2011: artigos 2-7, 9-12.
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RESUMO1
FORMAS DE ESTADO
FEDERALISMO
FEDERALISMO X FEDERAÇÃO
O exemplo canadense nos informa que não se pode mais dizer que a
impossibilidade de secessão é uma característica atual de todos os países
que adotam a forma federativa de Estado.
- Ao contrário do Canadá, a Espanha e a Escócia são países que se formam
como Estados unitários e não como federação, de forma que uma eventual
separação não seria tão traumática, ao menos do ponto de vista da forma
federativa de Estado.
Uma verdadeira federação tem que ser capaz de atribuir renda própria a
cada espaço de poder descentralizado.
- Chamado, em Direito Constitucional, de FEDERALISMO FINANCEIRO.
TIPOLOGIAS DO FEDERALISMO
*** PARA NÃO ESQUECER: centríFugo com F de FUGA, que vai para FORA.
O nome dado não faz diferença alguma, hoje não se pode mais analisar
apenas a partir do critério terminológico. O que conta é a experiência
concreta de cada país no que diz com a descentralização de poder, a
partir da organização conferida pela Constituição.
- Ex.: situação da Espanha e do Brasil.
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
- CF: artigos 18; 20/33; 34, I; 43, §1º; 45; 46; 60, §4º, I; 102, I, f; 157/162; 198; 204,
I; 241.
- Lei nº 7.170/83: artigo 1º.
_____________________________________________________________________________________
RESUMO1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
PODER EXECUTIVO
Funções
Presidência da República
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Observações:
Não é competência privativa a nomeação de Presidente do TCU, mas
somente de membros do TCU.
MONITORIA
MANDATO PRESIDENCIAL
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Constituição Federal: artigos 1º, 14, 28, 29, 32, 38, 49, 52, 62, 76, 78, 79,
80, 81, 82, 83, 84, 86, 87, 89 e 91;
Lei nº 1.079/50.
ESCLARECIMENTOS FINAIS
RESUMO1
COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
Exclusivas/privativas Comuns/concorrentes/cumulativas/paralelas
Indelegáveis Delegáveis
1Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS
As normas gerais são uma “lei quadro”, que estabelecem uma moldura, a
partir da qual não é dado aos entes federativos extrapolar. A suplementação
ocorre dentro da moldura realizada pela lei geral. Se a União não elaborar a lei
federal, os Estados podem elaborá-la.
Nesse caso, se sobrevier lei geral federal, suspenderá a eficácia da lei
estadual editada no que for contrário.
MONITORIA
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas
por esta Constituição.
PROCESSO LEGISLATIVO
VII - resoluções.
1) INICIATIVA
1.1) CONCORRENTE
1.2) PRIVATIVA
1.3) POPULAR
SESSÕES LEGISLATIVAS
LEGISLATURA 4 ANOS
SESSÃO LEGISLATIVA 1 ANO
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Constituição Federal: artigos 21, 22, 23, 24, 25, 30, 32, 51, 52, 57, 59, 61,
63, 67 e 93.
MONITORIA
RESUMO1
2) FASE CONSTITUTIVA
Deliberação parlamentar
1Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um
só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa
revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.
Quórum de aprovação
MAIORIA QUALIFICADA
Superior à maioria absoluta
Expressa disposição
3/5 ou 2/3 – calculada em face dos membros efetivos, independente se
ausentes ou presentes
Deliberação executiva
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei
ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
MONITORIA
SANÇÃO VETO
Concordância/aquiescência Discordância
Expressa ou tácito Sempre expresso, condicionado a prazo
Jurídico = projeto inconstitucional
Político = contrário ao interesse público
Parcial ou total
3) FASE COMPLEMENTAR
Promulgação
Publicação
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
MEDIDAS PROVISÓRIAS
eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais
e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou
qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e
pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias
após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas
constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-
se-ão por ela regidas.
LEIS DELEGADAS
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que
deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do
Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou
do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação
sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a
garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do
Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu
exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso
Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Constituição Federal: artigos 58, 60, 62, 64, 65, 66, 67 e 68.
MONITORIA
RESUMO1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
ORÇAMENTO
SISTEMA TRIPARTITE
Três leis regulam o orçamento e cada uma possui sua função específica.
São elas:
– Plano Plurianual (PPA);
– Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
– Lei Orçamentária Anual (LOA).
1) PLANO PLURIANUAL
A LDO 2021 foi proposta pelo Poder Executivo através do Projeto de Lei
9/2020-CN. Possui diversas alterações na legislação tributária que estão sendo
discutidas. As estimações devem ser realistas. Além disso, no projeto já consta a
previsão de déficit de R$ 150 bilhões.
O Supremo já decidiu que a previsão das alterações na legislação
tributária deve se basear nos projetos legislativos em tramitação no Congresso
Nacional, ou seja, que ao menos já estejam sendo debatidos no Parlamento
(ADI 3949).
Não pode mencionar reforma tributária na LDO sem que essa reforma
esteja sequer sendo debatida no Parlamento. Deve ter estimativa real da
reforma.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00) estabelece que a LDO deve
dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas. Ou seja, o orçamento
deveria ser neutro, sem prever despesas sem receitas.
Essa mesma lei também prevê a inclusão de metas e de riscos fiscais na
LDO.
INICIATIVA
EC 100/19
EC 106/20
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
1) Unidade
2) Universalidade
3) Anualidade
4) Exclusividade
5) Especificação
Lei nº 4.320/64, Art. 5º: A Lei de Orçamento não consignará dotações globais
para atender indiferentemente as despesas.
Art. 167, CF: São vedados: (...) IV - a vinculação de receita de impostos a órgão,
fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos
impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as
ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do
ensino e para realização de atividades da administração tributária, como
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita,
previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
Art. 169, CF. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar.
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa
total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação,
não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir
discriminados:
I - União: 50% (cinquenta por cento);
II - Estados: 60% (sessenta por cento);
III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
MONITORIA
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede
no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território
nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre
brasileiros que satisfaça os seguintes requisitos:
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis,
econômicos e financeiros ou de administração pública;
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade
profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante o Tribunal de Contas da União.
MONITORIA
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Constituição Federal: artigo 70, 71, 73, 165, 166, 167 e 169.
RESUMO1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
- Por omissão (ato omissivo): deriva do não agir do Poder Público, que se
abstém de legislar.
Exemplo: direito de greve do servidor público.
ESPÉCIES
POR AÇÃO POR OMISSÃO
Ato comissivo do Poder Público Ato omissivo do Poder Público
1Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
NATUREZA DO VÍCIO
FORMAL MATERIAL
Violação na forma de elaboração de Violação no próprio conteúdo da
norma norma
* Orgânico (competência)
* Formal propriamente dito (regras
gerais)
* Violação a pressupostos objetivos da
lei (regras específicas)
MOMENTOS DE CONTROLE
MOMENTOS DE CONTROLE
PREVENTIVO REPRESSIVO
Prévio Posterior (publicação no Diário)
Regra = Poder Legislativo Regra = Poder Judiciário
Exceção = Poder Executivo e Poder Exceção = Poder Legislativo e Tribunal
Judiciário de Contas
SISTEMAS DE CONTROLE
SISTEMAS DE CONTROLE
DIFUSO CONCENTRADO
Qualquer juiz ou tribunal Órgão específico
Via incidental Via de ação
Concreto Abstrato
Efeitos inter partes Efeitos erga omnes
Efeitos retroativos (ex tunc), em regra Efeitos retroativos (ex tunc)
Recurso STF = erga omnes
MECANISMOS/TÉCNICAS DE CONTROLE
Pode incidir sobre a totalidade da norma (1), sobre parte da norma (2) ou
sobre determinado âmbito de aplicação da norma (3).
Apelo ao legislador
Modulação de efeitos
Inconstitucionalidade “chapada”
Mutação constitucional
ESCLARECIMENTOS FINAIS
RESUMO1
REGIMES DE EXCEÇÃO
Estado de defesa
Estado de sítio
Art. 138, CF. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas
necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão
suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o
executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
§ 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I (comoção grave de repercussão
nacional ou ineficácia de estado de defesa), não poderá ser decretado por mais
de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II
(guerra), poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a
agressão armada estrangeira.
§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso
parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará
extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias,
a fim de apreciar o ato.
§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das
medidas coercitivas.
Art. 139, CF. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art.
137, I (comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia de estado de
defesa), só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes
comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das
comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa,
radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de
pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas,
desde que liberada pela respectiva Mesa.
O estado de sítio admite prorrogações infinitas, desde que por prazo não
superior a trinta dias.
As hipóteses taxativas previstas no art. 139 (medidas que podem ser
decretadas) não se aplicam ao estado de sítio decretado em período de guerra.
MONITORIA
Disposições comuns
AÇÕES DIRETAS
Parâmetro de controle
Legitimidade ativa
Capacidade postulatória
Pertinência temática
Processamento
ADI ADC
Lei ou ato normativo federal ou Lei ou ato normativo federal
estadual
Momento da propositura
Ajuizamento
Medida cautelar
Art. 11, Lei 9.868/99 (...). § 1º A medida cautelar, dotada de eficácia contra
todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que
deva conceder-lhe eficácia retroativa.
§ 2º A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso
existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar
em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a
parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as
informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que
couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.
Art. 5º, Lei 9.868/99. Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
ESCLARECIMENTOS FINAIS
Na ADI, o PGR possui parecer livre. O AGU sempre defenderá a lei. Não
existe contraditório entre autor e réu, mas pode haver contraditório entre as
teses jurídicas apresentadas.
A ADI pode ser proposta contra qualquer lei ou ato normativo, seja de
direito material ou de direito processual, desde que seja norma abstrata. Não
pode contra lei de efeitos concretos.
MONITORIA
RESUMO1
Considerações iniciais
Fundamentos
1Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
Princípios
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado
conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de
elaboração e prestação;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas
sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
COMUNICAÇÃO SOCIAL
O que ocorre na CPI das Fake News deve ser analisada à luz desses
dispositivos.
É diferente quando alguém comete um crime no exercício da liberdade
de expressão. No caso de opiniões falsas, mas não criminosas, deve-se analisar
se estão protegidas pelo artigo 220, CF. Mesmo que não estejam protegidas,
deve-se questionar se o Judiciário pode determinar a retirada das
manifestações.
O direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona
somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou
convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas,
condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas
MONITORIA
EDUCAÇÃO
CULTURA
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e
acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a
difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e
afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório
nacional.
FAMÍLIA
O artigo 227 da CF, por fim, estabelece o mundo ideal para nossas
crianças e jovens.
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Constituição Federal: artigos 170, 173, 205, 206, 212, 215, 220, 226 e 227.
ESCLARECIMENTOS
RESUMO1
Medida cautelar
1Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
Intervenção de terceiros
Impossibilidade de desistência
Julgamento
Art. 23, parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração
de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros
em número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de
aguardar-se o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o
número necessário para prolação da decisão num ou noutro sentido.
MONITORIA
Comunicação do resultado
Impossibilidade de recurso
Eficácia da decisão
Previsão legal
Finalidade
ADI e ADC
Objeto
Legitimidade ativa
Momento da propositura
É idêntico ao da ADI. É necessário que lei esteja publicada, ainda que não
esteja em vigor.
Pouco provável antes da vigência, diante da necessidade de
comprovação de controvérsia judicial relevante.
Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus
membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de
constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os
Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da
lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará
publicar em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da
decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da
ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia.
Esse prazo de 180 dias para julgamento do mérito não está previsto na
ADI.
Não existe efeito previsto para o indeferimento da cautelar. Não se
admite, portanto, reclamação. Deverá aguardar o julgamento do mérito.
Manifestação de autoridades
O AGU não será citado para se manifestar. Isso porque seu interesse é o
mesmo que o do autor da ação (constitucionalidade da lei).
Por vezes, o relator pede manifestação do AGU, porque se for julgada
improcedente acarreta a inconstitucionalidade da norma.
ADC ADI
Busca efeito positivo Busca efeito negativo
Leis federais Leis federais ou estaduais
Não necessita AGU Manifestação AGU
Cautelar suspende processos em curso Sem previsão de suspensão
Medida cautelar vale por 180 dias Sem prazo
Não se admite desistência
Decisão final irrecorrível
Sem ação rescisória
Considerações gerais
Processamento
Impossibilidade de desistência
Art. 12-E, § 1. Os demais titulares referidos no art. 2 desta Lei [Art. 103 CF]
poderão manifestar-se, por escrito, sobre o objeto da ação e pedir a juntada de
documentos reputados úteis para o exame da matéria, no prazo das
informações, bem como apresentar memoriais.
Manifestação do AGU
Manifestação do PGR
A manifestação é obrigatória.
Medida cautelar
Sustentação oral
Art. 12-F, § 1.º Lei 9.868/99 - A medida cautelar poderá consistir na suspensão
da aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão
parcial, bem como na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos
administrativos, ou ainda em outra providência a ser fixada pelo Tribunal.
MONITORIA
Decisão definitiva
Na CF, consta somente o prazo de trinta dias. A lei permite que seja
fixado prazo razoável em situação excepcional.
Quanto ao Legislativo, não existe prazo fixado na lei, o que implicaria
violação ao princípio da separação dos poderes.
No entanto, em situações críticas (omissão reiterada), o STF já impôs
prazo ao legislativo.
Perda do objeto
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
Lei 9.868/99: artigos 5º, 6º, 7º, 8º, 11, 12, 12-B, 12-D, 12-E, 12-F, 12-H, 21,
23, 24, 25, 26, 27, 28.
MONITORIA
RESUMO1
Considerações iniciais
Natureza bivalente
1Este é um material complementar elaborado por aluno monitor regularmente matriculado no curso. Seu conteúdo está
sujeito a equívocos e revisões.
MONITORIA
Legitimidade ativa
Princípio da subsidiariedade
Medida liminar
Idêntico à ADI.
Pode ter intervenção de amicus curie, audiências públicas, etc.
Manifestação do PGR
É sempre obrigatória.
MONITORIA
Manifestação do AGU
Julgamento
A decisão é autoaplicável.
Efeitos da decisão
Semelhantes à ADI.
Regra = efeitos retroativos (ex tunc) = teoria da nulidade.
Exceção = efeitos não retroativos (ex nunc), prospectivos ou modulados.
Impossibilidade de recurso
Reclamação
Desistência
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos
membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
SÚMULA VINCULANTE
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS