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Portanto a educação não é expressa por apenas um modelo, não há uma forma
única. Em sociedades tribais, de agricultores ou de países industrializados e
desenvolvidos ela existe de diferentes formas. A educação pode existir livre como
forma de tornar comunitário o saber, através das trocas sem fim com a natureza e o
homem. Através da educação as organizações humanas pensam modelos de homens e
criam esses através da moldagem conforme a necessidade, que em conjunto constroem a
sociedade.
Educação como processo global de formação que é uma educação que não acontece só
na escola (educação sistematizadas-escolas), em outros espaços estão acontecendo
práticas educativas.
O termo felizmente porque esses processos não podem ser manipulados e controlados
de imediato pela estrutura educacional formal. Eles permitem tudo, desde o surgimento
de nossas respostas críticas em relação ao ambiente material na nossa primeira infância,
nosso primeiro encontro com a poesia e com a arte experiencias de trabalho, sujeitas a
minuciosamente racional feito por nós mesmos e com as pessoas com quem partilhamos
Mészáros não se refere à escolas, aos níveis de ensino ou sistemas escolares, mas à
educação como o processo vital de existência do homem, isto é, aquilo que caracteriza a
sua especificidade de ser social, a saber, a capacidade de conhecer, de ter ciência do real
e de, portanto, transformá-ló de forma consciente. Assim, ele afirma que o potencial
emancipador da escola deve abarcar a totalidade das práticas político-educacional-
culturais em uma proposta de educação para a vida, com práticas educacionais concretas
mais abrangentes.
Considerando esse mais amplo e mais profundo significado da educação, que inclui de
forma proeminente todos os momentos da vida ativa, pode concordar com Paracelso em
que muitas coisas (praticamente tudo) é decidida para o bem ou para o mal, não apenas
para nós como indivíduos, mas simultaneamente também para a humanidade, em todas
aquelas inevitáveis horas que não podemos ‘passar sem aprender’, isto porque a
aprendizagem é a nossa própria vida (MESZÁROS, 2008, p.48)
(2007, p.13), ressalta que “[...] a educação existe onde não há escola e por toda a parte pode
haver redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração a outra, onde ainda
não foi sequer criado a sombra de algum modelo de ensino formal e centralizado”