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Culto Cristão I
CULTO CRISTÃO i
AULA 1:
1. CONCEITO DE CULTO A DEUS:
a) O que é culto a Deus?
Conceito de Soren Kierkergaard - fileGofodinarnarques, que se preocupava corn o rumo que o culto
estava tomando na igreja luterana.
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Segunda Igreja Batista em Unamar
Culto Cristão I
CULTO CRISTÃO i
AULA 3
3. ELEMENTOS DO CULTO CONTEMPORÂNEO
Leitura Biblica; Música; Oração; Palavra; Ceia; Batismos; Testemunhos; Ofertas
4. A MÚSICA NA BÍBLIA
A música no Antigo Testamento;
A música no Novo Testamento;
Organizacao do programa musical;
Música instrumental: cordas, sopro, percussão;
Os músicos;
Coros e conjuntos.
5. CULTO EM NOSSOS DIAS
ESTILOS DE CULTO:
Os estilos de culto diferem muito de uma igreja para outra, porem há três estilos que são os mais
encontrados em nossas igrejas.
Não há no NT nenhum texto que defenda um estilo específico de culto.
a) Culto Tradicional:
Culto formal;
Uso de órgão e piano (geralmente piano de cauda) em igrejas grandes,
Participacdes de orquestras;
Participacoes de coro, solistas, conjuntos;
Evita a manipulacao emocional;
Gratidão e pregacção são predominantes;
Ordem de culto planejada;
Repertório: peças eruditas, hinos, arranjos de hinos;
O pastor tern a direção dos cultos.
b) Culto equilibrado (Tradicional Contemporâneo):
Versículos ou textos bíblicos sequênciais;
Baseada em textos de hinos ou canticos.
Obs.: As formas de elaboração da ordem de culto, em geral, seguem a indicação de Isaias 6:1 a 9
Seleção de versos bíblicos referentes ao tema escolhido.
6. ELABORACA0 DA ORDEM DE CULTO :
Observacoes:
a) Seguimos a mesma sequência em cultos cantados, de consagracao ao ministério, bodas, aniversario de 15
anos, formaturas, fúnebres, sabendo-se que outras partes podem ser incluidas: comunhao, gratidao,
intercessao, etc;
b) A ceia funciona como cumprimento de ordenança, portanto ela deve estar depois do desenvolvimento;
c) O batismo é um momento de testemunho; funciona como um ato de adoração, podendo ser incluido logo
no inicio do culto, na adoração e louvor;
d) Os avisos e reconhecimento de visitantes podern ser feitos logo após o processional, antes de começar
a culto (há Igrejas que possuem urn informativo à parte do boletim; há outras que colocam as informaceies
no proprio boletim, porém, dando prioridade ao culto);
e) Repertório congregacional: procure fazer uso de hinos e cânticos, usando sua criatividade, mesclando os
dois, intercalando o canto corn a leitura biblica;
f) Cuide para não usar músicas muito agudas logo pela manhã, quando a voz ainda não está aquecida;
g) Tenha o cuidado de conferir a excelência teológica das letras das músicas;
h) Não use mais de uma música que seja desconhecida da congregação, no mesmo culto (O mais indicado é
apresentar a música anteriormente a congregação através de solos, do coro, de grupos vocais, de solos
instrumentals no preladio, etc);
i) Lembre-se de que o tipo de culto e as caracteristicas da congregação são elementos de influencia na
escolha do reperterio;
j) São momentos a serem considerados:
Processional - música vibrante com ou sem canto, usada para a entrada no templo de coro, grupos
vocais, instrumentais, ministrantes do culto, ou ainda mesmo das outras pessoas que ainda estão
chegando;
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Culto Cristão I
Prelúdio — peça instrumental, que é utilizada para preparar o adorador; quando soa a primeira nota, a
congregação já estará cultuando coletivamente. Em geral é uma peça que tem a função de estabelecer
um ambiente reverente e próprio para o culto;
Interlúdio – música utilizada para um momento de oração, de ofertório, de intercessão, geralmente de
caráter reflexivo, introspectivo;
Poslúdio – música instrumental que encerra o culto; em geral é reflexiva, fazendo um resumo do que foi
vivenciado durante a culto;
Recessional – música com ou sem canto, usada no momento da saída do coro, dos ministrantes do culto,
dos grupos vocaís e instrumentais, da congregação.
Voce e o seu Pastor:
Tenha claro entendimento de autoridade e submissão a seu Pastor (Sl 133.2 – a unção flui primeiramente a
partir da cabeca; Mb 13. 17);
Esteja conectado corn a visão do seu Pastor (1 Co 1.10);
Ao selecionar repertório para o culto, procure saber quais as músicas que chegaram ao coração do Pastor;
nao deixe de colocá-las na ordem de culto, que, corn certeza fluirá melhor (Jo 32.8);
Se você fizer a ordem de culto com antecedencia, raras modificações serão feitas no momento de culto;
porem, se essas modificações acontecerem, não seja radical com o seu Pastor; converse com ele; lembre-se
de que a ação do Espirito Santo pode manifestar-se numa dessas modificações (At 16. 6; Jo 16. 13)
Separe, durante a semana, um momento junto ao seu Pastor para vocês avaliarem os cultos do domingo que
passou e orarem pelos cultos do domingo seguinte (Ef 6.18).
7. O CULTO INFANTIL
(Ex. 12. 26 b; Mc 10. 3 16; Dt 4. 9, 11 a 19; 31.12, 13; At 22. 3; Pv 22.6; Mt 21. 15,16; Js 8. 35; 2 Cr 20.13;
Ed 8. 21; Ne 12. 43; SI 148.12, 13; 150, 6,8,2)
Deve ser apresentado à Deus com os adultos e as criancas juntas, mas apropriado para elas.
A ordem de culto deve ser no mesmo formato, porém, com algumascaracterísticas diferentes:
Use textos biblicos e musicas em linguagem simples (não muito extensos);
Ornamente o boletim com fotos infantis, mas referentes ao assunto do culto;
Utilize a mesma seq0encia da ordern de culto de Is 6;
A participacao das criancas em orações, leituras bíblicas, corais, é rnuito importante (aproveite a
oportunidade para convidar aqueles que já tocam algum instrumento, para fazer um prelúdio, um interlúdio,
um poslúdio).
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORESE, Rubem, Louvor, Adoraccio e Liturgic]. Minas Gerais. Editora Ultimato, dez/2004;
BASDEN, Paul, Estilos de lauvor. Sao Paulo. Editora Mundo Cristão, 1999;
BASDEN/ENGLE, Paul A. e Paul E., Adoração ou show?, Sao Paulo, Editora Vida, 2006, titulo original
ExploringtheWorship Spectrum; traducao de Lena Aranha;
ICHTER, Bill, A música sacra e sua historia, Juerp, fU;
CANDE, Roland de, História Universal de Lá Música, Madrid, Aguilar, 1981, tomo 1;
FAUSTINI, João Wilson, Música e Adoração, Sao Paulo, Imprensa Metodista, 1973;
FONSECA, Pr. Denis de, artigo enviado por e-mail;
FREDERICO, Denise Cordeiro de Souza, Cantos paro a Culto Cristão, Sao Leopoldo, RS, Sinoldal, 2001;
GRAUMAN, Helen G.,Música em minha Bíblia, Sao Paulo, Casa Publicadora Brasileira;
KENOLY, Ron, A intimidade da adoração e o poder do louvor — Ron Kenai Academy of Praise. Brasil: maio/2002;
KENOLY, Ron, Apostila Academia de Louvor, 2002;
KENOLY / BERNAL, Ron and Dick, Lifting himup. Orlando, Florida: Creation House, 1995;
MCCOMMON, Paul, A Música na Biblia, Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1963;
MELO, Valter Junior, A musica no dia-a-dia da igreja: identificando problemas e propondo soluções. Brasilia: Itamarati,
2001;
MURADAS, Atilano, A música dentro e fora do igreja, Sao Paulo, Editora Vida. 2001;
CAVALCANTI, Robinson, lgreja — lugar de transformação, RI, Gospel Way Produções artísticas ltda;
SANTOS FILHO/RANGEL, Manoel Xavier e Rawderson, Cuito Infantil não é Bicho-papao, Rio de Janeiro, Edicoes
Vida Plena, 2002;
SANTOS/LUZ, Leila Cristina Gusmao dos e Westh Ney Rodrigues, Culto Cristão Contemplação e Comunhão, Rio de
Janeiro, Juerp, 2003.
SHEDD, Dr. Russell P., Adoração Biblica. São Paulo: Edições Vida Nova, 1998;
SOUZA FILHO, Joao A. de, O Ministério de louvor e a Edificação da Igreja, Belo Horizonte: Betania, 2° edição, 2000;
SOUZA FILHO, Joao A. de, 0 ministerio de louvor da Igreja, Belo Horizonte: Betania, 2a edicao, 1999;
TESSMANN, Ramon, Louvor e adoração - um desafio para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro, Juerp, 2002;
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CULTO CRISTÃO i
UMA TEOLOGIA DA ADORACAO
AULA 4
1. CULTO OU CELEBRAÇÃO? COMO NOMINAR?
"Na adoração corporativa, o foco deve ser no evangelho e na glória suprema dc Jesus Cristo."
Não há nada mais importante na vida do que adoração.
Todos nós adoramos algo ou alguem. A questão é se adoramos a pessoa certa da forma correta.
Na SIBU, nosso desejo é que toda a vida seja de adoração à Deus (Romanos 12:1-2; 1 Corintios 10.31).
Ele é digno de receber glória, honra e poder (Apocalipse 4.11).
Em particular, querernos que nossos cultos de adoração no Doniingo sejam agradaveis a Ele.
Queremos que nossa adoração conjunta no Domingo inspire e instrua nossa adoração da Segunda ao Sabado.
Se reunir corn o povo de Deus no dia do Senhor para adorar perante o trono de Deus sob a autoridade da Palavra de Deus é nosso
dever solene e contente privilegio.
Culto é uma coisa, celebração é outra coisa.
O culto tem elementos de celebração, mas não só celebração.
Culto é prestado à divindade, pela percepção humana da sua pequenez e insuficiência;
Culto é expressão de dependência;
Culto é a busca por socorro encharcada de contrição...
Celebração não dá conta de todos esses elementos, ainda que a celebração faça parte do culto.
Se avaliarmos como celebração, os CULTOS não são atividades essenciais as reuniões religiosas;
O que diz a Constituição sobre a liberdade de culto?
Se entendêssemos que prestamos culto, e não fazemos apenas celebrações, as nossas perspectivas sobre se essencial ou não
mudaria radicalmente.
Se não veja: funeral é culto, e qual pastor responsável por Igreja local que durante a pandemia não fez ao menos 1 funeral?
Funeral não é celebração...
Igrejas não estão abertas apenas para “correr a sacolinha”!
Fazemos o que nenhum ”especialista” pode fazer, alentamos os enlutados, atendemos os necessitados de alimentos, pregamos
esperança aos deprimidos, e rogamos a misericórdia de Deus para todos, inclusive os descrentes da importância do culto à Deus!
Fazemos o que nenhuma universidade renomada em pesquisa pode fazer, que é olhar pro céu e agradecer a Deus porque mesmo no
meio de tantas calamidade e mortandade, o Espírito Santo de Deus nos acompanha... universidades essas originárias da Igreja durante
a Idade Medieval... diga-se de passagem!
Ninguém é obrigado a ir às Igrejas,
HOJE MAIS DO QUE NUNCA SÓ VAI AS IGREJAS QUEM QUER!
Inclusive as Igrejas estão disponibilizando a transmissão dos seus cultos pela internet.
Sendo assim, o que está em jogo não é se reuniões religiosas aumentam o número de contaminação de COVID; o que sempre esteve
em jogo é a liberdade de Culto no Brasil... simples assim!
Se o problema não fosse a liberdade de culto, deveriam travar também ônibus, BRT, metrô, fechar bancos, proibir a cobrança de
tarifas e impostos públicos para que o trabalhador não precisasse pagar contas e por isso não sair para trabalhar.
Quem não se sente seguro para ir a locais públicos em função da pandemia não deve ir a cultos presenciais usufruindo das
transmissões on-line da sua comunidade de fé.
Quem vai à outros locais públicos e não participa dos cultos, não vai porque relativizou a importância das reuniões de culto... o que
também é direito de quem assim decide!
Se uma Igreja dentro da sua realidade decidiu interromper cultos presenciais ela está correta, assim como a que, dentro da sua
realidade, decidiu manter também está correta.
Culto não é festa de formatura, não é festa de 15 anos, não é show ou outra celebração...
Culto é devido à DEUS... simples assim!
CULTO NÃO É SÓ CELEBRAÇÃO! CULTO É ESSENCIAL!
2. VALORES NA ADORAÇÃO COMUNITÁRIA (CULTO)
E com esse objetivo supremo em mente que a SIBU mantém alguns valores, quando se trata da adoração comunitária.
Essa lista a seguir está longe de ser abrangcnte ou completa.
Pelo contrario, é uma tentativa de prover um breve sumário dos princípios mais importantes que baseiam a teologia e filosofia da
adoração.
a) Gloria a Deus
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Culto Cristão I
A adoração é para Ele. Ele é a audiência rnais importante em cada culto. A adoração comunitária é uma antecipação da reunião
do povo de Deus no céu.
As grandiosas cenas de adoração celestial em Apocalipse são tanto do presente quanto do futuro: nós direcionarnos toda a
nossa atenção para o trono; cantamos sobre a obra de Cristo; somos sinceros e diretos cm nossa devoção à Deus.
Nossas reuniões sernanais — sejam pequenas ou grandes, extraordinárias ou regulares — são um doce aperitivo da adoração
celestial que um dia experimentaremos na eternidade.
b) Foco no evangelho de Cristo
O evangelho - a vida, morte e ressurreição de Jesus é o que torna a adoração possível.
O evangelho é o que proclamamos na adoração.
O evangelho ë o que cantamos na adoração.
O evangelho é o que chama as pessoas a virem adorar em comunhão, inspira as pessoas a louvarem e envia as pessoas para
viverem em constante adoração.
Cada Culto é uma nova oportunidade de cantar sobre a cruz, nos gloriarmos no nosso Redentor e nos maravilharmos com as
boas novas de Cristo para nós e em nós,
Jesus Cristo está no centro de todo o pensamento biblico a respeito de adoração. Ele é o mediador entre Deus e o homem.
Seu sacrificio substitutivo na cruz é a propiciação pelos nossos pecados.
Ele é o agente da salvação e a bênção para as nações.
Ele é o novo templo onde todos os verdadeiros crentes congregam.
Cristo nos atrai para si na adoração e, através dEle, um novo rclacionamento com o Pai é possivel.
Embora nossa adoração congregacional não seja especialmente focada nos não crentes (como se eles fossem a audiência que
precisarnos agradar mais), nosso foco ern Cristo significa que nós certamente desejamos que o evangelbo seja apresentado de
forma inteligivel e crível aos não cristãos.
Sornos privilegiados de termos visitantes todo Domingo, dentre os quais alguns não são convertidos.
Uma de nossas orações toda sernana é que os não crentes ouçam o chamado de Cristo à fé e ao arrependimento, e que Deus
busque e salve os que estão perdidos.
c) Biblica
Todo o culto ensina o povo de Deus, entao tudo - as orações, as músicas, a pregação deve ser bíblica.
Na adoração Comunitaria nós lemos a Biblia, pregamos a Biblia, cantamos a Biblia e meditamos a Biblia.
Cada elemento do culto deve ser avaliado corn base na revelação de Deus nas Escrituras: estamos cantando, dizendo e ouvindo
a verdade?
Como essa é a nossa conviccao, tarnbem afirmamos que “O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por
ELE mesmo e assim limitado pela SUA vontade revelada" (Confissao de Fe de Westminster 21.1).
Esse "principio regulador" não deveria ser a fonte de conflitos sem fin e especulações vazias, mas uma oportunidade para o
povo de Deus encontrar unidade e liberdade ao adorar Deus da forma como ELE deseja ser adorado.
d) Edificante pars o povo de Deus
A adoração corporativa é difercnte da adoração diária em seu foco na edificação.
Por causa desse foco, há muitas atividades que são apropriadas para o cristão em sua vida que são inapropriadas para o culto.
Há multas formas de arta que podem ser praticadas e apresentadas para a glória de Deus que, entretanto, não são adequadas
para a adoração coletiva.
O princípio de Paulo em 1 Coríntios 14 é que a adoracao conjunta deve buscar o máximo de entendimento comum.
Isso significa, entre outras coisas, que o culto de adoração não apenas sera centrado na Palavra, mas também sera, cheio da
Palavra.
e) Ênfase nos meios de graca
Deus pode agir de diversas formas, mas Ele se comprometeu a estar conosco e nos transformar através de certos "meios de
graça”.
Ele comunga conosco por meio da Oração, da Palavra e dos memoriais da Ceia do Senhor e do Batismo.
Nossos cultos enfatizam esses meios ordinários pelos quais Deus promete nos dar mais graça.
Nos reunimos para adorar, para glorificar à Deus, e tambem para nos encontrarmos com ELE, coletivamente. e recebermos as
bênçãos de Suas maos (Números 6.24-26).
Todas as partes do culto de adoração São essenciais e deve ser realizadas por meio da exposição da cuidadosa das Escritura,
guiada pelo Espirito Santo.
Na pregação, normalmente, isso significa passar verso por verso de um livro da Biblia.
Independente da abordagem, todo semão deve fluir claramente da Escritura e proclamar o evangelho de Deus.
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Por meio disso tudo, esperamos que cada adorador possa clarnar "o Senhor está neste lugar" (Gn 28.16).
f) Canto congregacional
Escolher a composição musical e o conteúdo lírico da adoração congregacional é uma tarefa que requer atenção cuidadosa aos
princípios musicais e mais cuidadosa ainda à fidelidade teológica.
Cremos que há cancoes novas que podem ser louvadas, como tambem cremos que há uma grande herança musical na igreja
que devemos abraçar.
Não vemos problema em projetar letras em uma tela.
Mas tambem cremos no valor que existe em usar e aprender de um bom hinário.
Nossos cultos usam músicas de diferentes gêneros e diferentes séculos.
Usamos uma variedade de instrumentos, desde guitarras e bateria ao teclado.
Em tudo isso, o som mais importante é o da congregação cantando.
g) Liturgia (sem exageros)
Praticamente toda igreja tem uma ordem de culto e um padrão familiar de fazer as coisas, o que signifiea que toda igreja tem
uma liturgia.
Mesmo que não sejamos muito rígidos ern nossa liturgia, ainda assim queremos que ela seja rica, sólida e biblica.
Nosso culto tern quatro partes: louvor, restauração, proclamação e resposta.
Nós vemos esse padrão nas cerimonias de pacto e aliança da Escritura e em diversos encontros divinos.
Em Isaias 6, por exemplo:
Isaías comparece diante de Deus e o adora;
então ele confessa seu pecado e busca restauração;
Deus então proclama sua Palavra a Isaias;
finalmente, Isaias responde com seu compromisso a Deus.
Esse tambem é um padrão do evangelho:
nos aproximamos de Deus com admiracao,
vemos nosso pecado,
ouvirnos as boas novas
e respondemos em fé e obediência.
Nossos cultos não são o mesmo toda semana, mas também não tentamos inventar algo novo todo Culto.
Dentro desses quatro atos- (louvor, restauração, proclamação e resposta) podemos encontrar elementos litúrgicos básicos
como uma oração de confissão de pecados e certeza do perdão, uma longa oração pastoral, leitura da Escritura e o Batismo e a
Ceia do Senhor.
h) Oração
Nossos cultos incluem diversas orações diferentes.
Às vezes temos uma Oração de Confissão, pois pecamos todos os dias e necessitamos da misericórdia do Senhor.
Norrnalmente temos uma Oração de Clamor, um tempo importante para orarmos pelas necessidades da famílias da igreja e
pelo mundo.
Outra Oração que normalmente temos é Oração de Adoração no inicio do culto,
É improtante que o povo de Deus entenda que devem orar, e veja que podem orar, ou aprendam como orar.
Se a oração não é parte significativa do que fazemos quando nos reunimos para adorar, deixamos de ter intimidade com Jesus
Cristo.
i) Excelência que não distrai
Na adoração corporativa, o foco deve ser no evangelho e na glória suprerna de Jesus Cristo.
Se as guitarras estiverem desafinadas, o sisterna se som estiver com rnicrofonia, o pregador convicção no que expõe em cada
frase e quem conduz as músicas deixa todo mundo meio nervoso, então nosso foco estará no lugar errado.
Como fazer as coisas com decência e ordem ajuda os outros e é agradável à Deus, devemos buscar adorar com excelência (1
Corintios 14.40).
Mas essa excelência não pode ser algo que distrai (para usar uma expressão do John Piper).
Se o guitarrista começa um solo fantastico, o sistema de som possui um sub-woofer embaixo de cada assento, o pregador exala
eloqüência estética e os quc conduzem as músicas parecem fazer você se sentir aproveitando uma performance, então nosso
foco estara igualmente no lugar errado.
O objetivo é liderar de tal forma que não somos nem desastrados nem espertos demais para que não nos esqueçamos da glória
de Deus
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A MÁSCARA NA ADORAÇÃO
AULA 5
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;
porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o
adorem em espírito e em verdade. (João 4:23-24)
Adoração é um tema recorrente no Apocalipse, especialmente nos capítulos 13 e 14, nos quais encontramos oito
referências ao assunto.
Em Apocalipse 14:9, a besta e a sua imagem são identificadas com um modelo paralelo de adoração que desafia
as prerrogativas de Deus e Seu culto (verso 7).
Mediante esse falso sistema de adoração, Babilônia mística seduzirá todas as nações a aceitar suas doutrinas
mentirosas, representadas pela imagem do vinho espúrio (verso 8), de tal maneira que "adorá-la-ão todos os que
habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde
a fundação do mundo" (Apocalipse 13:8).
As três mensagens angelicais chamam cada nação, tribo, língua e povo para a verdadeira adoração a Deus e
advertem contra a falsa adoração.
Elas são o último apelo de Deus para abandonarmos a Babilônia espiritual pela rejeição de seu modelo espúrio de
culto (Apocalipse 18:4), e nos unirmos à verdadeira igreja de Cristo através de um culto verdadeiro, "os que
guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12).
O chamado divino para a adoração legítima (Apocalipse 14:7) possui dois importantes aspectos, aos quais nosso
Salvador se referiu durante Seu ministério terrestre:
Adorar somente a Deus (Mateus 4:10);
Adorar a Deus da maneira divinamente revelada (João 4:23-24).
Vamos ver a distinção entre a verdadeira e a falsa adoração?
1. A BUSCA DE DEUS POR VERDADEIROS ADORADORES
O Senhor está em busca de adoradores cuja adoração resulte de um profundo relacionamento com Ele;
Adoradores cujo coração e a mente tenham sido livremente possuídos e transformados pelo poder de Sua
Palavra.
A consagração a uma vida de pureza e santidade é o primeiro ato de culto espiritual que o cristão oferece a
Deus.
Ao sujeitar-se sem reservas à Sua vontade, unindo-se a Ele em seus esforços para alcançar a maturidade
espiritual, o cristão experimenta a progressiva restauração de seu caráter à imagem divina, cumprindo-se a
descrição que Pedro faz da igreja como "sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (I Pedro 2:5).
Este é o culto racional de que fala Paulo em Romanos 12:1 – uma experiência profundamente espiritual
embasada na Palavra de Deus, em que o crente verdadeiramente convertido se apresenta diante do Senhor na
melhor condição possível, com toda as energias e capacidades consagradas em pureza e santidade ao serviço
do Senhor.
No verso 2, o apóstolo exorta: E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação
da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
O professor de grego e Crítica Textual, Pedro Apolinário, na introdução de seu livro Explicação de Textos
Difíceis da Bíblia, esclarece que, no original, a expressão "não vos conformeis" significa: "parai de assumir
uma expressão exterior que não vem de vós e que não representa o que sois, mas é posta de fora e é moldada
de acordo com este século."
E explica o sentido do termo "transformai-vos" com estas palavras: "Mudai vossa expressão exterior (daquela
que veio de vossa natureza totalmente depravada quando não estáveis salvos) por aquela que vem do vosso
íntimo (como salvos que estais)".
Adoradores que experimentam semelhante separação do pecado e renovação íntima do ser pela aceitação do
evangelho não são, portanto, moldados pelos padrões externos e mutáveis do mundo.
Seu "velho homem" foi sepultado em Cristo (Romanos 6:4), e a mente carnal (Colossenses 2:18), sujeita à
mente de Cristo (I Coríntios 2:13-16), dá lugar à mente espiritual e à uma nova vida no Espírito (Romanos 6:3-
13; II Coríntios 5:14-17).
Mas antes que a antiga natureza possa ser sepultada, deve o cristão submeter sua vida a Cristo.
Todas as inclinações, desejos e paixões carnais devem ser entregues a Ele, e, então, no que diz respeito ao
crente, sua velha natureza deve morrer, dando lugar a uma nova natureza em Cristo (Colossenses 2:11-
12; Romanos 6:4).
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Com efeito, o novo nascimento a que se refere nosso Redentor (João 3:5) é uma experiência dinâmica e
contínua que prossegue até a completa renovação da mente, "à medida da estatura da plenitude de Cristo"
(Efésios 4:13), no "pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" (Colossenses 3:10).
Uma mente renovada é uma mente capaz de reconhecer, apreciar e cumprir corretamente a vontade de Deus.
Como observa com propriedade Pedro Apolinário: "santos transfigurados, a vida exterior deve encontrar a sua
fonte na natureza divina, a vida deve ser a expressão exterior de uma natureza interior, não um disfarçe nos
trajes do mundo."
A transformação diária do homem interior pelo poder do Espírito Santo certamente se refletirá na mudança
progressiva da vida exterior, à medida que o caráter de Cristo se reproduz na vida do crente.
2. O CONCEITO DE ADORAÇÃO NO APELO DO PRIMEIRO ANJO
O texto de João 4:23 e 24 é claro: Adorar a Deus em espírito e em verdade é adorá-LO de maneira genuína.
Todas as demais formas de adoração são falsas.
Quando os princípios da verdade são aplicados ao coração através do Espírito Santo, adoramos a Deus com
todas as faculdades de nosso ser, e o fazemos da forma divinamente revelada.
Estou enfatizando este ponto porque ele é muito importante.
O mesmo conceito está presente na primeira mensagem angelical.
Há três imperativos no apelo de Deus: "temei", "glorificai" e "adorai".
Note a sequência em que eles aparecem.
Esse detalhe é altamente instrutivo.
Não é possível adorar a Deus e glorificá-lO sem o temor do Senhor!
Temer a Deus é a experiência fundamental do cristão, e significa demonstrar, em espírito de reverência e
respeito, submissão à Sua vontade.
Por isso, a Escritura diz: Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração
para só temer o teu nome. (Salmos 86:11)
Note como temer o nome de Deus está intimamente ligado a conhecer o Seu caminho e andar na Sua verdade.
O salmista ora para que o Senhor o ensine sobre Seu caminho.
Esse conhecimento não pode ser obtido intuitivamente.
Ele requer a aplicação das faculdades perceptivas de uma mente consagrada.
O salmista também pede ao Senhor que disponha o seu coração para temer o Seu nome, ou seja, que o habilite
a concentrar todos os seus esforços no sentido de alcançar este elevado propósito – conhecer o caminho do
Senhor e andar na Sua verdade. De fato, o salmista roga por uma única benção!
Se a experiência de temer a Deus não tiver essa dimensão espiritual, ela não passa de forma de piedade (II
Timóteo 3:5), de honra aparente, cujo temor a Deus "consiste só em mandamentos de homens" (Isaías 29:13.
Ver Mateus 15:7-9).
Esse temor forjado nas aparências inverte justamente a sequência da ordem divina em Apocalipse 14:7.
E é aqui que nos deparamos com outro grande problema.
De um modo geral, acreditamos que a adoração tem o poder de nos santificar. Adoramos esperando glorificar
ao Senhor e, consequentemente, temer o Seu nome.
Invertemos a equação divina para nossa próprio prejuízo, ao mesmo tempo em que desonramos o nome do
Senhor.
O ato de adorar não é em si mesmo um fim. A adoração é o resultado de temer a Deus e glorificá-LO mediante
uma vida transformada, não o contrário.
E, como já foi observado, temer a Deus é a primeira e mais importante forma de adoração que podemos
oferecer ao Senhor.
Assim, não é possível adorar a Deus de modo racional, isto é, em espírito e em verdade, se resistimos à ordem
do Senhor.
Este é o ponto que distingue a adoração verdadeira das formas superficiais e tendenciosas de culto.
É difícil imaginar que a justificação e a santificação possam estimular a falsidade e a desobediência.
Na verdade, o cristão que foi justificado e está sendo santificado estará mais disposto a amar a Deus e
obedecer-lhe os ensinos, oferecendo, por conseguinte, um culto segundo o coração de Deus.
Referindo-se aos resultados dessa experiência de adoração, Eurydice V. Osterman afirma com propriedade:
Quando uma pessoa sai de tal encontro com Deus, não só haverá louvor, gratidão e regozijo, mas como está
delineado em Isaías 6:1-13, várias outras coisas deverão ter ocorrido também. Primeiro, esse tipo de culto
faz-nos conscientes da presença de Deus – Ele é o foco da atenção. Segundo, ele provê a nós a oportunidade
de confessar nossos pecados, crendo que Ele nos perdoou conforme prometido em I João 1:9. Terceiro, temos
a oportunidade de renovar nosso compromisso em servi-lo. Finalmente, temos ainda a oportunidade de
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demonstrar-lhe nosso amor, aceitando a comissão de ir e testemunhar a outros. Assim nós O adoramos em
espírito (com a atitude correta) e em verdade (inteligentemente). (2)
3. A NECESSIDADE DE RESGATAR O FOCO
É com base na experiência bíblica de adoração delineada acima, que a igreja cumpre o seu papel primário
como local de culto.
A qualidade da adoração pública é um reflexo de nossa experiência individual com Deus dentro de parâmetros
bíblicos expressamente revelados.
Isso significa que a igreja não é um lugar aonde buscamos obter qualquer coisa que possa suprir necessidades
que julgamos importantes.
Não é um local que possa acomodar nosso estilo de vida consumista, ávido por entretenimento e
autossatisfação.
Em vez disso, comparecemos à igreja para oferecer nossa vida a Deus em louvor, adoração e serviço alegre e
voluntário; uma experiência em que Deus – e não o adorador – é honrado e glorificado.
Mesmo uma adoração sincera pode estar sinceramente errada se for oferecida com base em sentimentalismos
banais e métodos mundanos.
A adoração genuína é sempre uma resposta à revelação que Deus faz de Si mesmo em Sua Palavra.
Expressões cultuais (orações, cânticos, leituras bíblicas, dízimos e ofertas, etc.) devem ajudar os adoradores a
contribuir para a unidade cristã dentro dos padrões bíblicos, de modo a não confundirem o sagrado com o
comum.
Não é a nossa opinião, nem as nossas "necessidades percebidas" que contam, mas o "assim diz o Senhor"
(Isaías 8:20; Colossenses 3:16; I Tessalonicenses 3:12-13; Hebreus 4:12).
Note-se, de passagem, que transformar a igreja em um espaço de estímulo aos sentidos não é algo que
aconteça subitamente.
Trata-se de um processo sutil, que começa quando percebemos como são vantajosos os espaços de
entretenimento do mundo, com as comodidades e sofisticações que o melhor da tecnologia pode oferecer.
Fazemos essa leitura tendo em vista a sagacidade do Diabo em atrair para si as multidões, e, então, pensamos:
porque não usar esses mesmos recursos para o avanço da obra de Deus?
Como consequência, sob o pretexto de oferecer o melhor para Deus, adornamos Sua casa com os mimos dos
grandes auditórios, almofadando os assentos, instalando climatizadores de ambiente e avançados sistemas de
iluminação e som.
Em nome de um argumento razoável, não nos damos conta de que transformamos a igreja num espaço
destinado a alimentar os caprichos de nossa natureza caída.
O fato de vermos a igreja com o mesmo espírito com que assistimos a um espetáculo indica que nos tornamos
fortemente dependentes de tecnologias, recursos e estímulos que entorpecem nossos sentidos e excitam nossa
natureza carnal.
Não importa se ainda pregamos o evangelho. O meio é a mensagem.
O apelo do primeiro anjo opõe-se precisamente a essa natureza pecaminosa, alienada e hostil a Deus, que
necessita urgentemente ser redimida e transformada pelo poder de Cristo.
CONCLUSÃO
Existem muitos “fariseus” dentro da Igreja, pois usam e abusam da máscara da verdadeira Adoração.
A princípio esta máscara pode dar a falsa idéia que traz alguns benefícios.
Não faltam elogios, reconhecimento, respeito, admiração, veneração e etc.
Muitas das pessoas que observam estes “fariseus” sobre uma plataforma cantando, tocando e dingindo louvor congregacional,
pensam estar frente à frente com um verdadeiro adorador.
E, realmente aparentam ser um verdadeiro adorador.
Contudo, esses fariseus nunca tiveram intimidade com Deus como como todos imaginam que tem.
Muitas vezes fácil sustentar essa linda imagem de adorador, afinal de contas, ninguem conhece o verdadeiro estilo de vida destes
“fariseus”.
Todos só conhecem o “lado adorador", divinamente repugnantes destes.
Ninguem tem profundo conhecimento sobre o relacionamento com Deus, o que, a proposito, sabem ocultar com extraordinário
sucesso.
Como diz o velho, mas não ultrapassado, ditado popular, “as aparencias enganam!"
É óbvio, que enganam o homem, nunca a Deus!
O Novo Testamento deixa claro que os fariseus nunca oonseguiram enganar a Deus, por mais que tivessem a aparência de santos e
sábios.
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Deus sonda e conhece os corações, não há como mentir para Ele!
Precisamos nos libertar desta terrível máscara. È uma batalha diária trilhar o caminho da verdadeira adoração.
Este é o objetivo que todos os filhos de Deus deveriam almejar.
Os verdadeiros adoradores não vivem de aparência, mas de convivência com o glorioso Deus!
Quão maravilhoso seria se todos os cristãos entedessem esta verdade!
Infelizmente, a máscara de adoração e s t á sendo muito ulilizada em nossas igrejas, templos e cultos cristãos.
E triste constatar que numerosos filhos de Deus não estão dispostos a pôr em prática aquilo, que cantam, pregam, oram, declaram, etc.
Cantam esplendorosamente sobre a presença de Deus sem conhecê-la, pregam inteligentemente sobre o amor sem praticá-lo, falam
habilmente sobre o Senhor, mas ainda não tiveram um contato com ELE.
Nós, cristãos, falamos muito, e agimos pouco! Nós falamos mais do que podemos fazer.
Numerosos cristãos costumam pregar uma coisa e viver outra totalmente diferente. Esta situação precisa mudar urgentemente!
Isto entristece profundamente a Deus, pois este é o pecado da falsidade.
Será que estamos sendo os "fariseus" de nossos dias?
Lembre-se, os fariseus faziam as mesmas coisas e eram extremamente obedientes a lei.
Apesar de oferecerem uma falsa adoração, eram pessoas exemplares e aparentemente íntimas de Deus!
Há pastores e líderes cristãos que temvergonha de dizer que são pecadores e que tambem erram.
Eles não querem ferir sua reputação e passam a imagem de homens perfeitos aos seus díscipulos, com o medo de que suas fachadas
espirituais sejam desgastadas.
Chegam ao cúmulo de nao reconhecer perante o povo que são totalmente dependentes de Deus, devido ao seu horrendo orgulho.
Os "fariseus" de hoje se acham superiores aos outros e não querem ser humilhados.
A propósito, o vocábulo fariseu significa separado.
Na época de Cristo, eles naosomente se separavam dos outros povos como também dos outros israelitas.
Afinal de contas, eles tinham uma imagem a zelar.
Mas mesmo sustentando aquela imagem de santos e sabios não conseguiram enganar a Jesus.
Nao há possibilidade alguma de conseguirmos enganar a Deus.
Não ha como fugir de Deus. Nenhuma falsidade prevalecerá em sua presença.
Sejamos verdadeiros adoradores!
Anotações
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QUATRO T1POS DE GRUPOS DE LOU VOR
AULA 6
1. O primeiro tipo de Grupo de Louvor é aquele que apenas preenche espaços.
Precisa de um guitarrista? Tom é o guitarrista. Precisa de outro? Ah, agora você tem o Frank como guitarrista
adicional. E, nesse mês, você precisa encontrar outro cantor ou cantora para preencher um espaço.Vamos pedir
para que a Sally preencha essa vaga. E quanto ao baterista do terceiro final de semana do mês? Esse é o espaço
do Brian. Ele será o baterista.
Nesse tipo de grupo de louvor, os membros são os nomes do Centro de Planejamento, sua contribuição é
apenas preencher espaços musicais, e o trabalho do líder de louver é preencher todos os espaços para que ele
tenha o que precisa.
Se o Tom decide deixar a igreja, ninguem da equipe realmente se importa ou sabe disso, pois você apenas
troca-o pelo Andy. Ou, se seu baterista Brian quebra o braço e não pode tocar bateria, o grupo não está
preocupado de verdade com o Brian, mas preocupado em conseguir outro baterista para preencher o espaço do
Brian.
Ninguem está sendo particularmente edificado, ou conectado, ou encorajado, ou cuidado.
Todos são um nome em uma agenda.
2. O segundo Tipo de grupo de louvor é uma banda
Você escolhe um nome. Tem um vocalista. Tem um vocal de apoio. Você tem membros que parecem bem
zangados. Você faz tours. Você grava. Você faz as performances. Você faz sessões de fotos. Voce é legal.
Nesse tipo de grupo de louvor, os membros sao mini celebridades e o líder de louvor é a celebridade principal,
que fica à frente do resto da banda na sessão de fotos. Quando músicos novos ou com menos habilidade se
juntam à sua igreja, a única csperança deles se envolverem na banda é se eles atingirern esse alto nível de
algum modo e vestirem os tipos certos de roupas.
É difícil para o músico médio ser parte desse tipo de grupo de louvor.
É um desafio manter o grupo a longo prazo, pois há mernbros que o deixam, ou o orçamento diminui muito,
ou uma década se passa e os modismos musicais passam por você.
3. O terceiro tipo de grupo de louver é um sistema de castas ou escalões.
Há os altos escalões: tocar e/ou cantar nos cultos de Domingo.
Há os escalões médios: ministério de jovens, retiros, jovens adultos.
Há os escalões inferiores: ministério de crianças, terceira idade, ou gupos familiares.
Nesse tipo de grupo de louvor, os membros estão sempre tentando chegar ao topo. Mesmo que para isso
tenham que derrubar alguem para chegar lá.
Quando um músico mais dotado junta-se a igreja, outros músicos são ameaçados, e tem que proteger seus
lugares no escalão. Membros dos escalões inferiores não acreditam que seus dons importam ou são apreciados.
E o líder de louvor está, constantemente, controlando egos, lidando com sentirnentos de mágoa, evitando fazer
avaliações e colocações de dons honestos no grupo, e potencialmente modelando ou quebrando a identidade de
alguem, simplesmente pelo local onde ele coloca cada pessoa na agenda.
4. O quarto tipo de grupo de louvor é um corpo.
Paulo pinta um retrato dele em 1 Corintios 12.
Em um corpo, há variedades de dons e serviços, mas o mesmo Senhor.
Há dons diferentes dados pelo Espírito, mas todos são capacitados por esse mesmo Espírito.
É um corpo, com muitos membros.
Os membros diferentes (como os pés e as mãos) precisam uns dos outros.
Os membros diferentes (como ouvidos e olhos) pertencem uns aos outros.
Deus organiza os membros como o agrada.
Os membros mais fracos são indispensáveis.
A honra é dada uns aos outros. Não há divisão.
Quando um membro sofre, todos sofrem. E quando um membro é honrado, todos se regozijam, juntos.
Esse é o tipo de grupo de louvor segundo o CORAÇÃO DE DEUS!
CONSIDERAÇÕES
Não podemos, apenas, preencher espaços.
Não estamos interessados (e sei que os músicos da SIBU tambem não estão) em apenas preencher espaços.
Ou em construir uma banda com uma marca.
Ou gerenciar um sistema de castas ou escalões e toda a questão de egos, política e territórios que vem com ele.
Isso soa miserável, porque é miserável!
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Ajudar a construir (e fortalecer) um corpo é o caminho.
É um modelo de grupo de louvor que irá perdurar.
É o grupo de louvor segundo o Coração de Deus e, consequentemente, esse é o modelo que irá durar mais, que
incluirá o espectro mais amplo, de idades, níveis de experiências, níveis de habilidade, que permitirá uma rampa
de acesso mais fácil para membros novos e/ou mais fracos, que será mais sustentável para a congregação, que irá
durar após a saída de um líder de louvor e a mudança de liderança e que terá uma excelente saúde espiritual c
organizacional que irá modelar na plataforma algo lindo, humilde e centrado em Cristo.
Pés, mãos e olhos musicais aleatórios em uma congregação não irão, simplesmente, se juntar, de forma mágica,
mas na forma de um corpo em uma perfeita koinonia.
Deus organiza os membros; o Espírito capacita os membros; e bons pastores (e líderes de louver) ajudam os
membros capacitados pelo Espirito e organizados por Deus a funcionarem como um corpo saudável, da maneira
que Deus projetou, para a Glória de Jesus e a edificação da Sua Igreja.
Líderes de louver: Vamos todos nos comprometermos a fazer todo o possível para nutrir uma comunidade de
grupo de louvor em nossas igrejas que funcione como um corpo.
Não é o caminho mais fácil ou o mais glamoroso, mas é o que produzirá mais frutos, onde a glória será,
unicamente, de Cristo.
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o
seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9.6