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Processo de Execução
1.1 Introdução ao Tema
que é EXECUÇÃO?
= Realização;
FORÇADA: quando o Estado-Juiz, diante da lesão, atua para que a parte lesada não
sofra as consequências do inadimplemento.
Processo de Execução
Assim:
Processo de execução tal qual como está regulado no NCPC é fruto de significativas e
sucessivas alterações havidas ainda no CPC/1973 nos últimos anos (2002-2006).
Não havia distinções relevantes entre a execução por título judicial e extrajudicial. O
Livro II do CPC/73 tratava, de forma indistinta, de ambas.
A partir de 2005 foi modificada essa sistemática e passou a considerar todo o
procedimento, desde o aforamento da demanda até a satisfação da execução, como
um processo único.
O Novo CPC, Lei 13.105/2015, manteve esse sincretismo e, por vezes, deixou-o ainda
mais evidente, disciplinando pormenorizadamente a fase de cumprimento de sentença
dentro do processo de conhecimento.
Parte Geral:
Parte Especial:
Livro III – Dos Processos nos Tribunais e dos Meios de Impugnação das Decisões
Judiciais
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO – Arts. 797 a 913 CPC. Execuções de títulos
extrajudiciais, reguladas separadamente pelo NCPC, de acordo com a natureza da
prestação a ser obtida do devedor, classificando-as em:
e) Execução de Alimentos.
a) Princípio da Autonomia
O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento
de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.
Responsabilidade Patrimonial*
Exceção: Prisão civil por dívida de alimentos, CF, art. 5º, LXVII.
d) Princípio da Utilidade
Não se admite o uso da execução apenas para trazer prejuízo ao devedor, sem
que reverta em benefício ao credor.
A penhora não será levada a efeito quando evidente que o produto da execução dos
bens encontrados for totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução
(CPC, art. 836).
O processo, dentro do possível, deve dar a quem tenha um direito tudo e exatamente
aquilo que tenha o direito de conseguir.
Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe indicar
outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos
executivos já determinados (Art. 805, Par. Único, CPC).
g) Princípio da responsabilidade
h) Princípio do contraditório.
3º) Não existe contraditório – e ampla defesa, pois na tutela jurisdicional o juiz não vai
questionar a dívida do devedor (Alfredo Buzaid)
i) Princípio da lealdade
Art. 771. Llivro II da Parte Especial do CPC regula a execução fundada em título
executivo extrajudicial.
processo:
III - determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações em geral
relacionadas ao objeto da execução, tais como documentos e dados que tenham em
seu poder, assinando-lhes prazo razoável.
I - frauda a execução;
V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os
respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão
negativa de ônus.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em montante não
superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em execução, a qual será
revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do processo, sem
prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material.
Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a
sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a
obrigação que ensejou a execução.
FIXAÇÃO
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4 Qual a responsabilidade de exequente por uma execução indevida?
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Legitimidade ativa:
- Originária
- Derivada ou superveniente
Legitimidade Passiva – contra quem deve ser ajuizada a execução (Art. 779 CPC)
- Devedores originários;
- Sucessores
- Responsáveis
CUMULAÇÃO DE EXECUÇÕES
Admite que o credor cumule num só processo várias execuções contra o mesmo
devedor, ainda que fundados em títulos diferentes
- desigualdade de valores
- Identidade de credor
- Identidade de devedor
• Não se aceita paralelo ajuizamento de ações separadas para cada um dos coobrigados
ou co-responsáveis;
• Não é dado ajuizar simultânea e paralelamente uma execução para cada título;
2.5 Competência
2.5.1 Para execução de títulos executivos extrajudiciais (CPC, art. 781)
I - foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de
situação dos bens a ela sujeitos;
II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de
qualquer deles;
III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser
proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será
proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente;
V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em
que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o
executado.
Prescrição do Cheque
Deve ser apresentado a contar da emissão em 30 dias na praça e 60 dias
fora da praça de pagamento, conforme o art. 33 da Lei 7357/85.
- A prescrição, conforme o artigo 59 da mesma lei é de 6 meses contados
da expiração do prazo de apresentação.
- Se o cheque não é apresentado ao banco nos 30 dias (por exemplo), pode,
mesmo assim, o credor propor a execução, conforme a jurisprudência,
contando-se o prazo de prescrição a partir dos 30 dias da emissão do título.
FIXAÇÃO
1. Quais são os requisitos necessários para realizar qualquer execução?
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3. O que se exige para a execução das obrigações recíprocas assumidas em
negócios bilaterias?
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OBRIGAÇÃO
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