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Carlos Costa
Luís Pedro
Nov. 2007
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Relatório das Olimpíadas da Química Júnior de 2006/2007
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Calendário das Olimpíadas da Química Júnior da Escola Básica 2/3 de Santana
Data Hora de início Tipo de prova*
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Participantes nas Olimpíadas da Química Júnior da Escola Básica 2/3 de Santana
2006/07
(Classificações)
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Avaliação da actividade (anexo 8):
1) O que correu melhor nas Olimpíadas da Química?
• Os alunos participantes demonstraram interesse e entusiasmo pelas provas
realizadas, principalmente, pela prova prática, malgrado o calendário das
olimpíadas coincidir com a última semana de aulas (as aulas terminaram no
dia 22 de Junho).
2) O que correu pior nas Olimpíadas da Química?
• A desistência da participação nas Olimpíadas de Química Júnior, organizada
pela SPQ, porque o Grupo considerou que os nossos alunos, do 8ºano, ainda não
se encontravam preparados emocionalmente e cientificamente para
representarem condignamente a escola.
• A impossibilidade de preparar os alunos especificamente para as Olimpíadas de
Química Júnior, devido á necessidade imperiosa de cumprir a planificação a
longo prazo, estabelecida no início do ano, para as CFQ (8ºano).
• Incumprimento do prazo para afixar os resultados, dia 22 de Junho, pelas 10h.
Os resultados só irão ser afixados no princípio do próximo ano lectivo.
3) O que faria para melhorar nas Olimpíadas da Química, no próximo ano lectivo?
• Alargar a abrangência das Olimpíadas, passando a denominar-se Olimpíadas das
Ciências Físico-Químicas. As provas devem passar a incidir sobre as
aprendizagens e competências, das Ciências Físico-Químicas, definidas para o
7º e 8ºano de escolaridade.
• As Olimpíadas das Ciências Físico-Químicas deverão ser realizadas a nível de
escola e deverão decorrer na última semana de aulas do próximo ano lectivo (16
a 20 de Junho de 2008).
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Anexos
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Anexo 1
7
Anexo 2
Email para sede@spq.pt
Dia 18 de Abril de 2007.
Eu; Luís Manuel Antunes de Preto Pedro, professor de C.F.Q., venho por este
intermédio, em representação do grupo de Ciências Físico-Químicas, da Escola Básica
2/3 de Santana, desistir da participação nas Olimpíadas de Química Júnior, porque
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o Grupo considerou que os nossos alunos, do 8ºano, ainda não se encontram preparados
emocionalmente e cientificamente para tal desiderato. No entanto, tendo em vista a
participação no próximo ano, nas Olimpíadas de Química Júnior 2008, com os mesmos
alunos, já no 9ºano, vamos realizar uma espécie de Olimpíadas de Química, ao nível de
escola, com a seguinte proposta de calendário:
Contactos da escola:
Escola Contactos Página da Internet
Escola Básica 2/3 de Santana Morada: Rua Terra de Ucha – www.eps.santana.rcts.pt
Sampaio, 2975-585 Sesimbra.
E.mail:
Telefone. 212688900/09 Info@eps-santana.rcts.pt
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Fax: 212688907/8
Os melhores cumprimentos
Luís Pedro
Anexo 3
Escola Básica 2/3 de Santana
Ano lectivo 2006/2007
Olimpíadas da Química
Ciências Físico-Químicas-7ano
Terra em Transformação
A Química na História
O vocábulo “química” parece provir do antigo nome do Egipto, Chem, que significava
“a terra escura”.Os antigos Egípcios acreditavam na vida para além da morte, o que os
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levava a mumificar os corpos dos seus mortos, usando materiais químicos. Os Egípcios
tornaram-se também conhecidos pelo uso de drogas e de cosméticos; pensa-se que o
vidro tenha sido fabricado pela primeira vez no Egipto, por volta de 3000 a.C. Alguns
milénios antes da nossa era, já dominavam alguns processos metalúrgicos (tratamento
do ouro, do bronze, etc.) e a fermentação (vinho, cerveja, pão, etc.); fabricavam também
diversos materiais: tinas, medicamentos, sabões (pensa-se que foram os primeiros a
fabricá-los), perfumes, vidro, etc. O Egipto é muitas vezes considerado como o “berço
da química”.Os Chineses há muito que recorrem a processos químicos: a laca era uma
indústria da China de 1300 a.C.; deve-se também aos Chineses o fabrico do papel e da
pólvora (descoberta acidentalmente no séc. VII). Durante o séc. IV a.C., os filósofos
gregos, como Aristóteles, acreditavam que todas as formas de matéria eram feitas de
apenas quatro elementos: o fogo, o ar, a água e a terra, distribuídos em proporções
diferentes. Esta ideia foi aceite durante 2000 anos. Os quatro elementos correspondiam
à representação de uma observação familiar: um corpo é sólido (terra), líquido (água),
gasoso (ar) e pode também encontrar-se incandescente (fogo).A palavra “alquimia” é de
origem árabe, al kimia, que significa “arte egípcia”. O termo “alquimista” aplicava-se
aos primeiros “cientistas”, herdeiros dos conhecimentos egípcios e da filosofia grega,
que apareceram por volta do séc. IX. A alquimia estava intimamente associada à
astrologia e os sete metais conhecidos pelos alquimistas tinham os símbolos dos sete
corpos celestes conhecidos na época. Os símbolos das substâncias químicas surgiram da
necessidade de os alquimistas manterem secretas as suas descobertas. A ideia de que
uma substância se podia converter noutra levou os alquimistas a procurar transformar os
metais comuns, como o chumbo, em ouro. A substância imaginária que permitiria tal
transformação tornou-se conhecida por “pedra filosofal”. Entretanto, na China, os
alquimistas dedicaram-se à descoberta de uma substância, o “elixir da longa vida”, que
permitiria às pessoas viver mais tempo. Auxiliaram também a ciência moderna, uma vez
que inventaram métodos de separação de substâncias com a finalidade de as obter puras.
Alguns processos usados pelos alquimistas eram praticados por artesãos especializados,
como os vidreiros, os farmacêuticos (que fabricavam drogas e remédios) e os
metalúrgicos. Os conhecimentos eram transmitidos oralmente e nos séculos XVI e XVII
já se escreviam obras onde aparecia toda esta informação, transmitindo a ideia real do
elevado nível técnico que até aí se alcançara. Paracelso (1493-1541), médico químico
suíço, aplicou conhecimentos anteriores na procura de métodos para tratar os doentes e
foi quem primeiro reuniu os conhecimentos de química do séc. XVI. A Química só se
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começou a afirmar como verdadeira Ciência há cerca de 200 anos. Robert Boyle (1627-
1691) foi um filósofo e cientista irlandês que contestou as velhas teorias e superstições
dos alquimistas, revolucionando a Química, e cujos estudos permitiram um grande
progresso no conhecimento do Universo. A observação rigorosa da substitui o
empirismo: É o começo da Química. Antoine Lavoisier (1743-1794), deve ser
considerado o verdadeiro fundador da Química moderna. Foi ele que começou a utilizar
a balança e a aplicar o Método Científico de maneira sistemática.
Como trabalham os Químicos
As respostas a todas as questões que se colocam aos químicos podem, eventualmente,
ser encontradas de modo casual, mas é no trabalho sistemático e organizado que se
baseiam, ou seja, os químicos trabalham usando o chamado método experimental ou
método científico. Este método, inicialmente introduzido na Física pelo italiano Galilei
Galileu(1564-1642) e mais tarde usado sistematicamente por Isaac Newton(1642-
1727), continua a constituir o suporte fundamental de toda a Ciência dos nossos dias.
Antoine Lavoisier(1743-1784) com a sua elevada sensibilidade de cientista, adoptou
para a Química o mesmo esquema de Galileu para interpretar e explicar os fenómenos
que observava. Esta nova visão permitiu que a Química tenha progredido muito
rapidamente. O método científico desenvolve-se em quatro fases fundamentais.
1) A observação: A curiosidade natural leva o cientista a estar atento à ocorrência de
qualquer fenómeno. Esta é uma fase que depende não só dos sentidos do próprio
cientista, mas também de modo como ele fará uso de toda a instrumentação específica
(telescópio, microscópio, balança, cronómetro, barómetro, etc.) Por isso, o cientista
deverá estar familiarizado com esse equipamento, de modo a poder tirar dele toda a
utilidade, evitando a introdução de erros. Desta observação resultará um conjunto de
dados e informações que devem ser registados com todo o cuidado. Quaisquer registos
menos correctos conduzirão inevitavelmente a conclusões que não correspondem à
realidade.
2) A hipótese: Em seguida, o cientista procura descobrir quais as leis que explicam os
factos observados. Para tal, recorrendo à sua imaginação, à sua perspicácia e ao seu
saber, procura antecipar um conjunto de ideias que possam explicar os fenómenos
observados – formula assim uma ou mais hipóteses explicativas, mas ainda provisórias.
Nesta fase o cientista vai estabelecer relações quer entre os factos que acabou de
observar quer entre estes e outros já anteriormente estudados. O cientista tem de estar
preparado para se confrontar com questões para as quais possa não ter explicação
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imediata e para não desistir nem desanimar. Para o cientista, o fascínio da investigação
está em ser capaz de se superar a si próprio, encontrando explicações novas para novos
factos.
3) A experimentação: As hipóteses estabelecidas poderão ser verdadeiras ou falsas. Só
a experimentação, ou seja, a provocação dos fenómenos em laboratório para melhor os
poder estudar, irá permitir ao cientista concluir se estabeleceu uma hipótese verdadeira
ou se, pelo contrário, terá de voltar atrás e formular nova hipótese que igualmente
voltará a testar experimentalmente. Também aqui, o cientista deve ser persistente. Falsas
ou verdadeiras, as hipóteses não deixam de ser factores de progresso científico.
4) O estabelecimento da lei: Sempre que a experimentação confirme uma hipótese,
esta passará a constituir uma lei, sendo aplicável sempre que ocorra o mesmo fenómeno
nas mesmas condições. Nesta fase, o cientista não deve ser precipitado nas suas
conclusões. A confirmação de uma hipótese exige normalmente que se realizem
bastantes experiências, de modo a eliminar a possibilidade de algum factor casual estar
a influenciar os resultados. Estabelecida uma nova lei, o cientista pode partir para outras
investigações e assim evoluir no seu contributo para a construção do conhecimento
científico.
Sem medir não há ciência
Como certamente já te apercebeste, os químicos não podem dispensar o trabalho no
laboratório, local onde eles encontram o ambiente propício para as experiências que lhes
permite testar as hipóteses e compreender e explicar o mundo que nos rodeia. É nestas
experiências que surge a necessidade de proceder às mais diversas medições. Por
exemplo, para determinarmos a concentração de uma solução temos de medir massas e
volumes. Depois de identificares qual a grandeza que pretendes medir e qual o
instrumento de medida que vais usar, deverás assegurar-te que o utilizarás de um modo
correcto. Assim, sempre que procedas a uma medição deverás rodear-te de algumas
precauções, a fim de reduzires ao mínimo os erros de leitura que se podem cometer:
1. Verifica qual é o alcance do instrumento que escolheste, isto é, qual o valor máximo
que ele pode medir (valor máximo da escala);
2. Verifica qual é a precisão do instrumento seleccionado, isto é, qual o menor valor a
que ele é sensível (intervalo mais pequeno da escala);
3. Sempre que a leitura é feita sobre uma escala, evita cometer erros da paralaxe ou de
inclinação.
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4. Por fim, deverás registar o resultado da medição que efectuaste. Nesta fase são
precisos alguns cuidados:
- A medição deverá ser efectuada várias vezes, sendo escolhido o valor médio
das leituras efectuadas;
- O resultado de uma leitura deve ser expresso por uma número que contém os
algarismos exactos e um algarismo aproximado. Se a precisão do
instrumento utilizado é, por exemplo, de 0,1g, então a massa que mediste
não poderá ser de 45,123g; neste caso, apenas os algarismos 4, 5 e 1 são
exactos, enquanto o 2 e o 3 são aproximados; a leitura correcta será,
portanto, 45,12g, isto é, terá quatro algarismos significativos (três algarismos
exactos e um algarismo aproximado).
Medição de uma massa e de um volume
A medição é uma etapa muito importante no trabalho de um químico e para isso temos
de conhecer:
1) A grandeza física e a unidade de medida.
2) Usar correctamente o instrumento de medida.
3) Exprimir correctamente o resultado final por um número significativo.
“Pesagem”(medição de massas): É uma operação de uso geral que necessita a utilização
de uma balança.
Medição de volumes: É uma operação de uso geral que se faz utilizando instrumentos
de vidro:
• Buretas
• Pipetas (medições mais rigorosas)
• Provetas
• Balões volumétricos (preparar soluções de concentração rigorosa)
• Copos graduados (medições menos rigorosas)
Estes instrumentos de vidro têm gravado uma escala cuja unidade fundamental é o
mililitro (ml).
Medição de volumes
Instrumentos de medida
Grandeza física Unidade (S.I) • Buretas
Metro cúbico, centímetro
• Pipetas
cúbico
Volume de um líquido • Provetas 14
• Balões volumétricos
• Copos graduados
“Pesagem” (medição de massas)
Unidade (S.I)
Grandeza física Quilograma; grama Instrumentos de medida
• Balança de um braço
Massa • Balança analítica
Erros de medição
Os Materiais
Ciência - É todo o conhecimento teórico baseado na experiência. Um cientista no seu
trabalho utiliza a sua inteligência emocional, os seus sentidos (olfacto, audição, tacto,
visão, paladar) e os instrumentos (material de laboratório, microscópio, telescópio).
Os ramos da Ciência são a: Química, Física, Biologia, Ecologia, Geologia, Zoologia,
etc.
Química: É a Ciência que estuda as propriedades das substâncias e as suas
transformações em substâncias novas.
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Física: É a Ciência que estuda as propriedades das substâncias e as transformações que
elas sofrem sem ocorrer modificação da sua Natureza.
Matéria: É o conjunto dos materiais (substâncias) que fazem parte da Natureza.
Exemplos: água, rochas, ar, seres vivos.
Os materiais podem ser classificados da seguinte maneira:
a)Origem: animal, vegetal e mineral.
b)Cor: corados e incolores.
c)Combustibilidade: combustíveis e incombustíveis.
d)Solubilidade em água: solúveis e não solúveis
e)Estado físico: Sólidos, líquidos e gasosos.
Matérias-primas: são todos os materiais existentes em grande quantidade, no interior
ou à superfície da Terra, que são transformados, nas indústrias, em produtos artificiais.
Exemplos: água, carvão, plantas, petróleo, gás natural, madeira, ferro, ar, sal). As
Fontes das matérias-primas são: jazigos minerais e minas (ouro, prata, ferro, cobre,
calcário, carvão); poços subterrâneos e submarinos (petróleo e gás natural); água do
mar; plantas; ar.
As propriedades de uma substância são as características dessa substância que as
distingue de todas as outras.
Os materiais dividem-se em substâncias puras e misturas de substâncias.
Uma substância pura é um material constituído por uma só substância. Uma
substância pura tem propriedades fixas (ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade)
que a distinguem de todas as outras. Exemplos: água pura, ferro, oxigénio, sal (cloreto
de sódio), alumínio, propano, butano, dióxido de carbono, sacarose(açúcar vulgar),etc.
Uma mistura de substâncias é constituída por duas ou mais substâncias. As
propriedades de uma mistura de substâncias variam consoante a sua composição.
Exemplos: aço, água do mar, ar, granito, água potável, petróleo, água mineral.
As misturas podem ser heterogéneas, homogéneas e coloidais:
As misturas heterogéneas são aquelas em que é possível distinguir os seus
componentes a olho nu (vista desarmada). Exemplos: água e azeite, cortiça, coca-cola,
areia.
As misturas homogéneas são aquelas em que nem ao microscópio é possível distinguir
os seus componentes. As misturas homogéneas apresentam um aspecto uniforme em
toda a sua extensão. Exemplos: ligas metálicas (aço, bronze, latão), ar, petróleo,
gasolina e cimento.
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As misturas coloidais parecem homogéneas mas ao microscópio é possível distinguir
os seus componentes. Exemplos: fumo, sangue, maionese, leite, nevoeiro.
Soluções: As misturas homogéneas são denominadas soluções e são constituídas por
soluto e solvente. Para caracterizar uma solução é necessário indicar a composição
qualitativa e a sua composição quantitativa, senso esta última expressa como
concentração mássica. A grandeza concentração mássica exprime-se, normalmente, em
grama por centímetro cúbico (g/cm3). A unidade SI de concentração mássica é o
quilograma por metro cúbico (Kg/m3). A expressão que permite calcular a concentração
mássica de uma solução é:
Concentração = m
V
Sendo:
m- massa do soluto
V - o volume da solução
Quanto à sua concentração, uma solução pode dizer-se diluída, concentrada ou saturada.
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Sublimação: É um processo físico que permite separa substâncias que quando
aquecidas passam directamente do estado sólido para o estado gasoso. Estas substâncias
têm pontos de ebulição muito baixos, ou seja, são muito voláteis.
Exemplos: iodo, naftalina, cânfora e gelo seco (dióxido de carbono no estado sólido).
Magnetização: é um processo que permite separar substâncias com propriedades
magnéticas das substâncias sem propriedades magnéticas, através da utilização de um
íman.
Exemplos: armazéns de sucata, separar o ferro do açúcar, tratamento do lixo.
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Cromatografia: permite separar os componentes das misturas coradas ou incolores,
utilizando amostras muito pequenas. As substâncias diferentes são arrastadas com
velocidades diferentes em solventes (reveladores).
Matéria
sofre
Transformações físicas
Transformações químicas
(Reacções químicas)
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exercendo força sobre as
paredes
Intensidade das forças muito fortes intermédias muito fracas
intermoleculares (forças
de coesão)
Agitação dos corpúsculos Têm movimentos muito Movem-se com Grande liberdade de
limitados alguma facilidade movimentos
Aquecimento
Sublimação directa
Vaporização
Fusão
Solidificação Condensação
Sublimação inversa
Arrefecimento
Propriedades físicas:
Ponto de fusão: É a temperatura a que uma substância passa do estado sólido para o
estado líquido (P.F(água)= 0 ºC).
Ponto de solidificação: É a temperatura a que uma substância passa do estado líquido
para o estado sólido, é igual ao ponto de fusão (P.S.(água)= 0 ºC).
Ponto de ebulição: É a temperatura a que uma substância passa do estado líquido para
o estado gasoso(P.E(água)=100 ºC).
Ponto de condensação: É a temperatura a que uma substância passa do estado gasoso
para o estado líquido, é igual ao ponto de ebulição (P.C.(água)=100 ºC).
Densidade:
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Define-se densidade de uma substância como a massa da unidade de volume dessa
substância. À densidade também se chama massa volúmica. A grandeza densidade
representa-se pela letra grega ρ(lê-se ró) e exprime-se, normalmente, em grama por
centímetro cúbico (g/cm3). A unidade SI de densidade é o quilograma por metro cúbico
(Kg/m3). A expressão que permite calcular a densidade (ρ) de uma substância é:
ρ=m
V
Sendo:
m- massa do corpo
V - o volume do corpo
Casos particulares:
• Para determinar o volume de corpos sólidos irregulares usa-se o método do
deslocamento, sendo o volume do corpo sólido dado pelo aumento de volume
que ocorre (V2-V1) quando se adiciona o corpo a um determinado volume de
água (V1).
• Para determinar a massa de líquidos usa-se o seguinte método, mede-se a massa
do copo de precipitação vazio (m1) depois adiciona-se uma quantidade
determinada de líquido, por exemplo, 50 ml, e mede-se a massa do copo de
precipitação com o líquido(m2). A massa do líquido é dada pelo aumento de
massa que ocorre (m2-m1) quando se adiciona o líquido ao copo de precipitação.
Propriedades químicas
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Tipos de Transformações Químicas
A- Transformações químicas(reacções químicas):
• Decomposição química: É uma transformação química onde uma substância
mais complexa se transforma em outras substâncias mais simples.
• Síntese química: É uma transformação química onde substâncias mais simples
se transformam numa substância mais complexa.
B- Transformações químicas(reacções químicas):
1) Transformações químicas por acção do calor: São transformações químicas
provocadas por aquecimento. Termólise: É uma decomposição química por acção do
calor. Exemplos: Estrelar um ovo. Fritar um bife. Fabricar cimento (a partir de rochas
ricas em calcário e argila). Fabricar vidro(a partir de areia e nitrato de potássio
2) Transformação química por acção mecânica. Resulta da energia libertada pela
fricção ou choque entre substâncias
Exemplos: Friccionar um pau num tronco produz energia suficiente para que o tronco
incendeie. Friccionar um fósforo numa lixa. A nitroglicerina explode se o recipiente que
a acondiciona chocar com alguma coisa. Minas anti-pessoais.
3) Transformações químicas por acção da electricidade: São transformações
químicas provocadas pela passagem de corrente eléctrica. Electrólise é um processo de
decomposição química por acção da electricidade. Exemplos: Electrólise da água: A
água no estado líquido decompõe-se em dois gases, o gás oxigénio e o gás hidrogénio,
sendo o volume de gás hidrogénio obtido o dobro do volume de gás oxigénio obtido. O
gás oxigénio aviva um pavio incandescente e o gás hidrogénio provoca um estalido se
aproximarmos um fósforo aceso. Extracção e purificação de metais. Galvanização de
22
metais (revestir de zinco anticorrosivo). Revestir metais baratos com metais mais
valiosos (prata e ouro)
4) Transformações químicas por acção da luz. Reacções químicas por acção da luz.
Exemplos: Fotossíntese: Nas plantas verdes o dióxido de carbono e a água, vão dar
origem a glicose e a oxigénio, na presença de luz solar; Bronzeamento da pele: As
proteínas da nossa pele ao receberem luz U.V. (ultravioleta) dão origem a um pigmento
que se chama melanina; Fotografia: Os sais de prata escurecem na presença de luz,
obtendo-se os negativos (partes claras ficam escuras e as partes escuras ficam claras);
Radiografia: Os sais de prata transformam-se em prata metálica (zonas escuras da
fotografia).
5) Transformações químicas por junção de substâncias: Ocorrem por contacto de 2
ou mais substâncias Exemplos: Sumo de limão sobre mármore. Mergulhar o «negativo»
em líquido revelador. Obtenção de ferrugem (combustão),
Anexo 4
23
Prova Prática de 2007
24
25
Anexo 5
26
Anexo 6
27
2ªparte
28
29
30
3ºparte
31
32
33
Anexo 7
1ª PARTE
2ª PARTE
1. 24 pontos
2. 10 pontos
3. 22 pontos
4. 6 pontos
5. 8 pontos
3ª PARTE
2.1. 8 pontos
2.2. 8 pontos
3.1. 5 pontos
3.2. 5 pontos
3.3. 5 pontos
3.4. 5 pontos
3.5. 5 pontos
4.1. 5 pontos
4.2. 5 pontos
4.3. 5 pontos
5. 9 pontos
6. 13 pontos
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Anexo 8
Agrupamento Vertical de Escolas do Castelo
Avaliação da actividade
6) O que faria para melhorar nas Olimpíadas da Química, no próximo ano lectivo?
35
Anexo 9
Disposições gerais
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Olimpíadas de Química Júnior
Participantes
3. Na 1ª fase, cabe às Escolas o apuramento das suas equipas, acordo com o nº 8 deste
regulamento. Cada Escola poderá inscrever entre 1 a 6 equipas, constituídas por 3
elementos, no máximo.
O número de equipas por escola é decidido em cada ano pela Comissão Organizadora
Local, dependendo do número de escolas inscritas e da capacidade de acolhimento.
Tipo de provas
5. Na 1ª fase, cabe a cada Escola escolher, elaborar e realizar as provas para selecção
das equipas que inscreverá para a 2ª fase.
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Programa
13. As datas de realização das provas da 2ª fase serão fixadas anualmente pelo
Coordenador.
Prémios
Disposições finais
17. A inscrição na 2ª fase deve fazer-se até ao dia 31 de Janeiro de cada ano, com a
identificação da Escola, o nome do professor acompanhante, e o número de equipas que
a Escola gostaria de levar à 2ª fase.
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18. Até à data da realização da 2ª fase, cada Escola pode substituir total ou parcialmente
os elementos da sua equipa, justificando a impossibilidade dos elementos inicialmente
indicados.
19. Das classificações obtidas apenas serão tornados públicos, em cada prova, a lista
ordenada dos vencedores, sem indicação de pontuação.
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Anexo 10
Fotografias
40
41
42
43
44