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Ciências Físico-Químicas

Ano lectivo 2006/2007

“Olimpíadas da Química Júnior” da


Escola Básica 2/3 de Santana

Carlos Costa
Luís Pedro

Nov. 2007

1
Relatório das Olimpíadas da Química Júnior de 2006/2007

As "Olimpíadas de Química Júnior", consistiram em concursos de resolução de


problemas teóricos e práticos de Química, dirigidos aos alunos do 8ºano.As Olimpíadas
de Química Júnior foram organizadas pelo grupo de Ciências Físico Químicas tendo os
seguintes objectivos:
a) Dinamizar o estudo e ensino da Química na Escola;
b) Despertar o interesse pela Química, divulgar a Química como ciência e cativar
vocações para carreiras científico-tecnológicas entre os alunos.

Procedimentos efectuados na preparação, organização e execução das Olimpíadas


da Química Júnior:
1. Divulgação da actividade através de um cartaz relativo;
2. Selecção de alunos para a participação das Olimpíadas: por exemplo, no 8ºA
participaram os 10 primeiros alunos de um “ranking” de mérito, no contexto das
Ciências Físico-Químicas, durante o período de tempo em que foram
leccionados os conteúdos de Química (segundo período e metade do terceiro
período (anexo 1);
3. Inscrição, através de fax, dos alunos nas Olimpíadas da Química Júnior
(organizadas pela Sociedade Portuguesa de Química)(anexo 9), no dia 31 de
Janeiro de 2007 (Último dia do prazo estipulado pela organização);
4. Desistência da participação dos alunos nas Olimpíadas da Química Júnior
organizadas pela Sociedade Portuguesa de Química, através de fax e de E-mail,
no dia 18 de Abril de 2007. (anexo 2);
5. Preparação dos alunos através da distribuição duma ficha de apoio com a síntese
conteúdos, de Química, leccionados no 7º ano (anexo 3).
6. Elaboração das provas teóricas e práticas com os respectivos critérios de
classificação. As provas incidiram sobre as aprendizagens e competências na
área da Química, definidas para o 7º e 8ºano de escolaridade.
7. Estabelecer o calendário das Olimpíadas da Química Júnior da Escola Básica 2/3
de Santana.

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Calendário das Olimpíadas da Química Júnior da Escola Básica 2/3 de Santana
Data Hora de início Tipo de prova*

18 de Junho 10.05 Prova Prática (anexo 4) por


grupos de 3 alunos com a
duração de 50 minutos nas salas
FQ e C5.
Nota: Grelha de classificação
da prova prática (anexo 5).
19 de Junho 17.05 Prova Teórica individual (anexo
6) com a duração de 90 minutos
nas salas FQ e C5.
Nota: cotações e critérios de
classificação (anexo 7).

8. Organizar as provas nos dias estipulados: A prova prática decorreu na sala FQ


sob a orientação dos dois coordenadores e a prova teórica decorreu nas salas FQ
e C5, um coordenador em cada sala.
9. Os resultados foram afixados no dia 22 de Junho, pelas 10h e a distribuição de
prémios será realizada, no início do próximo ano lectivo, no dia 20 de
Novembro de 2007.
10. Prémios: Os elementos pertencentes ao grupo vencedor irão receber, no dia 20
de Setembro de 2007, um certificado de participação e um kit didáctico de
ciência.
11. Todos os participantes receberão um certificado de participação.

3
Participantes nas Olimpíadas da Química Júnior da Escola Básica 2/3 de Santana
2006/07
(Classificações)

Prova Relatório Prova Total


Grupo Alunos prática teórica
(máx. 50) (máx. 50) (máx. 100) (máx. 200)
1 Daniel Rocha
Renato Luís 30 20 50 100
Diogo Sanches
2 Daniela Fortuna
Diogo Marquês 40 40 55 135
Tiago Rocha
3 André Vilhena
Simone Lopes
35 30 43 108
Carla Balbi
Bruna Almeida
4 RodrigoChainho
Tomás Santos 30 35 52 117
Pedro Oliveira
5 Cláudio Pereira
João Lourenço 35 30 50 115
João Oliveira
6 Inês Apolinário
Inês Grazina 40 35 33 108
Vasco Santos

Vencedores das Olimpíadas Químicas Júnior da Escola 2/3 de Santana de 2007


Ouro Grupo 2
Prata Grupo 4
Bronze Grupo 5

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Avaliação da actividade (anexo 8):
1) O que correu melhor nas Olimpíadas da Química?
• Os alunos participantes demonstraram interesse e entusiasmo pelas provas
realizadas, principalmente, pela prova prática, malgrado o calendário das
olimpíadas coincidir com a última semana de aulas (as aulas terminaram no
dia 22 de Junho).
2) O que correu pior nas Olimpíadas da Química?
• A desistência da participação nas Olimpíadas de Química Júnior, organizada
pela SPQ, porque o Grupo considerou que os nossos alunos, do 8ºano, ainda não
se encontravam preparados emocionalmente e cientificamente para
representarem condignamente a escola.
• A impossibilidade de preparar os alunos especificamente para as Olimpíadas de
Química Júnior, devido á necessidade imperiosa de cumprir a planificação a
longo prazo, estabelecida no início do ano, para as CFQ (8ºano).
• Incumprimento do prazo para afixar os resultados, dia 22 de Junho, pelas 10h.
Os resultados só irão ser afixados no princípio do próximo ano lectivo.
3) O que faria para melhorar nas Olimpíadas da Química, no próximo ano lectivo?
• Alargar a abrangência das Olimpíadas, passando a denominar-se Olimpíadas das
Ciências Físico-Químicas. As provas devem passar a incidir sobre as
aprendizagens e competências, das Ciências Físico-Químicas, definidas para o
7º e 8ºano de escolaridade.
• As Olimpíadas das Ciências Físico-Químicas deverão ser realizadas a nível de
escola e deverão decorrer na última semana de aulas do próximo ano lectivo (16
a 20 de Junho de 2008).

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Anexos

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Anexo 1

Olimpíadas da Química Júnior da Escola Básica 2/3 de Santana, no ano lectivo


2006/2007
“Ranking” de alunos, do 8ºA, em relação aos conhecimentos de Química do 8ºano
Ranking 2ºperíodo 3ºperíodo *1
1 André Vilhena André Vilhena
2 Diogo Sanches Diogo Sanches
3 Renato Luís Tiago Rocha
4 Carla Balbi Diogo Marquês
5 Tiago Rocha Daniel Rocha
6 Daniel Rocha Simone Lopes
7 Andreia Rodrigues Renato Luís
8 José Lobo Bruna Almeida
9 Bruno Carvalho Carla Balbi
10 João Chaves Daniela Fontoura
11 Diogo Marquês Andreia Rodrigues
12 João Vinas Bruno Carvalho
13 Simone Lopes João Vinas*3
14 Daniela Fontoura Pedro Carvalho
15 Bruna Almeida José Lobo
16 Ana Trafaria João Chaves
17 Joana Cruz Joana Cruz
18 Pedro Carvalho Vanessa Lebres
19 Vanessa Lebres Regina Rafael
20 Regina Rafael Ana Trafaria *3
21 Tânia Rodrigues*2
*1 Até à primeira ficha de avaliação do 3ºperíodo, efectuada no dia 11/5/07, que
correspondeu à última ficha de avaliação, dos conteúdos de Química, do 8ºano, neste
ano lectivo.
*2 Aluna transferida no fim do segundo período.
*3
• Alunos que não transitaram de ano.
• O aluno João Vinas obteve nível 3, a CFQ, no final do ano lectivo.
• A aluna Ana Trafaria foi a única aluna, do 8ºA, que obteve nível dois a CFQ,
neste ano lectivo.

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Anexo 2
Email para sede@spq.pt
Dia 18 de Abril de 2007.

Eu; Luís Manuel Antunes de Preto Pedro, professor de C.F.Q., venho por este
intermédio, em representação do grupo de Ciências Físico-Químicas, da Escola Básica
2/3 de Santana, desistir da participação nas Olimpíadas de Química Júnior, porque

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o Grupo considerou que os nossos alunos, do 8ºano, ainda não se encontram preparados
emocionalmente e cientificamente para tal desiderato. No entanto, tendo em vista a
participação no próximo ano, nas Olimpíadas de Química Júnior 2008, com os mesmos
alunos, já no 9ºano, vamos realizar uma espécie de Olimpíadas de Química, ao nível de
escola, com a seguinte proposta de calendário:

Data Hora de início Tipo de prova*

18 de Junho 10 Prova Teórica individual com a


duração de 90 minutos nas salas
FQ e C5.

19 de Junho 10 Prova Prática por grupos de 3


alunos com a duração de 90
minutos nas salas FQ e C5.

Os resultados serão afixados no dia 22 de Junho, pelas 10h e a distribuição de prémios


será realizada, no início do próximo ano lectivo, no dia 20 de Setembro de 2007.

* As provas incidem sobre as aprendizagens e competências de CFQ, definidas para o 7º


e 8ºano de escolaridade.

Gostaríamos, se fosse possível, que nos enviassem exemplos de matrizes de provas


teóricas e práticas, a estrutura das mesmas, respectivas cotações e os critérios de
classificação, além de informação pertinente e de material de apoio.

Ficam desde já convidados, Sociedade Portuguesa de Química, a acompanhar no local


as nossas “Olimpíadas da Química”.

Contactos da escola:
Escola Contactos Página da Internet
Escola Básica 2/3 de Santana Morada: Rua Terra de Ucha – www.eps.santana.rcts.pt
Sampaio, 2975-585 Sesimbra.
E.mail:
Telefone. 212688900/09 Info@eps-santana.rcts.pt

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Fax: 212688907/8

Os melhores cumprimentos

Luís Pedro

Anexo 3
Escola Básica 2/3 de Santana
Ano lectivo 2006/2007
Olimpíadas da Química
Ciências Físico-Químicas-7ano
Terra em Transformação
A Química na História
O vocábulo “química” parece provir do antigo nome do Egipto, Chem, que significava
“a terra escura”.Os antigos Egípcios acreditavam na vida para além da morte, o que os

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levava a mumificar os corpos dos seus mortos, usando materiais químicos. Os Egípcios
tornaram-se também conhecidos pelo uso de drogas e de cosméticos; pensa-se que o
vidro tenha sido fabricado pela primeira vez no Egipto, por volta de 3000 a.C. Alguns
milénios antes da nossa era, já dominavam alguns processos metalúrgicos (tratamento
do ouro, do bronze, etc.) e a fermentação (vinho, cerveja, pão, etc.); fabricavam também
diversos materiais: tinas, medicamentos, sabões (pensa-se que foram os primeiros a
fabricá-los), perfumes, vidro, etc. O Egipto é muitas vezes considerado como o “berço
da química”.Os Chineses há muito que recorrem a processos químicos: a laca era uma
indústria da China de 1300 a.C.; deve-se também aos Chineses o fabrico do papel e da
pólvora (descoberta acidentalmente no séc. VII). Durante o séc. IV a.C., os filósofos
gregos, como Aristóteles, acreditavam que todas as formas de matéria eram feitas de
apenas quatro elementos: o fogo, o ar, a água e a terra, distribuídos em proporções
diferentes. Esta ideia foi aceite durante 2000 anos. Os quatro elementos correspondiam
à representação de uma observação familiar: um corpo é sólido (terra), líquido (água),
gasoso (ar) e pode também encontrar-se incandescente (fogo).A palavra “alquimia” é de
origem árabe, al kimia, que significa “arte egípcia”. O termo “alquimista” aplicava-se
aos primeiros “cientistas”, herdeiros dos conhecimentos egípcios e da filosofia grega,
que apareceram por volta do séc. IX. A alquimia estava intimamente associada à
astrologia e os sete metais conhecidos pelos alquimistas tinham os símbolos dos sete
corpos celestes conhecidos na época. Os símbolos das substâncias químicas surgiram da
necessidade de os alquimistas manterem secretas as suas descobertas. A ideia de que
uma substância se podia converter noutra levou os alquimistas a procurar transformar os
metais comuns, como o chumbo, em ouro. A substância imaginária que permitiria tal
transformação tornou-se conhecida por “pedra filosofal”. Entretanto, na China, os
alquimistas dedicaram-se à descoberta de uma substância, o “elixir da longa vida”, que
permitiria às pessoas viver mais tempo. Auxiliaram também a ciência moderna, uma vez
que inventaram métodos de separação de substâncias com a finalidade de as obter puras.
Alguns processos usados pelos alquimistas eram praticados por artesãos especializados,
como os vidreiros, os farmacêuticos (que fabricavam drogas e remédios) e os
metalúrgicos. Os conhecimentos eram transmitidos oralmente e nos séculos XVI e XVII
já se escreviam obras onde aparecia toda esta informação, transmitindo a ideia real do
elevado nível técnico que até aí se alcançara. Paracelso (1493-1541), médico químico
suíço, aplicou conhecimentos anteriores na procura de métodos para tratar os doentes e
foi quem primeiro reuniu os conhecimentos de química do séc. XVI. A Química só se

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começou a afirmar como verdadeira Ciência há cerca de 200 anos. Robert Boyle (1627-
1691) foi um filósofo e cientista irlandês que contestou as velhas teorias e superstições
dos alquimistas, revolucionando a Química, e cujos estudos permitiram um grande
progresso no conhecimento do Universo. A observação rigorosa da substitui o
empirismo: É o começo da Química. Antoine Lavoisier (1743-1794), deve ser
considerado o verdadeiro fundador da Química moderna. Foi ele que começou a utilizar
a balança e a aplicar o Método Científico de maneira sistemática.
Como trabalham os Químicos
As respostas a todas as questões que se colocam aos químicos podem, eventualmente,
ser encontradas de modo casual, mas é no trabalho sistemático e organizado que se
baseiam, ou seja, os químicos trabalham usando o chamado método experimental ou
método científico. Este método, inicialmente introduzido na Física pelo italiano Galilei
Galileu(1564-1642) e mais tarde usado sistematicamente por Isaac Newton(1642-
1727), continua a constituir o suporte fundamental de toda a Ciência dos nossos dias.
Antoine Lavoisier(1743-1784) com a sua elevada sensibilidade de cientista, adoptou
para a Química o mesmo esquema de Galileu para interpretar e explicar os fenómenos
que observava. Esta nova visão permitiu que a Química tenha progredido muito
rapidamente. O método científico desenvolve-se em quatro fases fundamentais.
1) A observação: A curiosidade natural leva o cientista a estar atento à ocorrência de
qualquer fenómeno. Esta é uma fase que depende não só dos sentidos do próprio
cientista, mas também de modo como ele fará uso de toda a instrumentação específica
(telescópio, microscópio, balança, cronómetro, barómetro, etc.) Por isso, o cientista
deverá estar familiarizado com esse equipamento, de modo a poder tirar dele toda a
utilidade, evitando a introdução de erros. Desta observação resultará um conjunto de
dados e informações que devem ser registados com todo o cuidado. Quaisquer registos
menos correctos conduzirão inevitavelmente a conclusões que não correspondem à
realidade.
2) A hipótese: Em seguida, o cientista procura descobrir quais as leis que explicam os
factos observados. Para tal, recorrendo à sua imaginação, à sua perspicácia e ao seu
saber, procura antecipar um conjunto de ideias que possam explicar os fenómenos
observados – formula assim uma ou mais hipóteses explicativas, mas ainda provisórias.
Nesta fase o cientista vai estabelecer relações quer entre os factos que acabou de
observar quer entre estes e outros já anteriormente estudados. O cientista tem de estar
preparado para se confrontar com questões para as quais possa não ter explicação

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imediata e para não desistir nem desanimar. Para o cientista, o fascínio da investigação
está em ser capaz de se superar a si próprio, encontrando explicações novas para novos
factos.
3) A experimentação: As hipóteses estabelecidas poderão ser verdadeiras ou falsas. Só
a experimentação, ou seja, a provocação dos fenómenos em laboratório para melhor os
poder estudar, irá permitir ao cientista concluir se estabeleceu uma hipótese verdadeira
ou se, pelo contrário, terá de voltar atrás e formular nova hipótese que igualmente
voltará a testar experimentalmente. Também aqui, o cientista deve ser persistente. Falsas
ou verdadeiras, as hipóteses não deixam de ser factores de progresso científico.
4) O estabelecimento da lei: Sempre que a experimentação confirme uma hipótese,
esta passará a constituir uma lei, sendo aplicável sempre que ocorra o mesmo fenómeno
nas mesmas condições. Nesta fase, o cientista não deve ser precipitado nas suas
conclusões. A confirmação de uma hipótese exige normalmente que se realizem
bastantes experiências, de modo a eliminar a possibilidade de algum factor casual estar
a influenciar os resultados. Estabelecida uma nova lei, o cientista pode partir para outras
investigações e assim evoluir no seu contributo para a construção do conhecimento
científico.
Sem medir não há ciência
Como certamente já te apercebeste, os químicos não podem dispensar o trabalho no
laboratório, local onde eles encontram o ambiente propício para as experiências que lhes
permite testar as hipóteses e compreender e explicar o mundo que nos rodeia. É nestas
experiências que surge a necessidade de proceder às mais diversas medições. Por
exemplo, para determinarmos a concentração de uma solução temos de medir massas e
volumes. Depois de identificares qual a grandeza que pretendes medir e qual o
instrumento de medida que vais usar, deverás assegurar-te que o utilizarás de um modo
correcto. Assim, sempre que procedas a uma medição deverás rodear-te de algumas
precauções, a fim de reduzires ao mínimo os erros de leitura que se podem cometer:
1. Verifica qual é o alcance do instrumento que escolheste, isto é, qual o valor máximo
que ele pode medir (valor máximo da escala);
2. Verifica qual é a precisão do instrumento seleccionado, isto é, qual o menor valor a
que ele é sensível (intervalo mais pequeno da escala);
3. Sempre que a leitura é feita sobre uma escala, evita cometer erros da paralaxe ou de
inclinação.

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4. Por fim, deverás registar o resultado da medição que efectuaste. Nesta fase são
precisos alguns cuidados:
- A medição deverá ser efectuada várias vezes, sendo escolhido o valor médio
das leituras efectuadas;
- O resultado de uma leitura deve ser expresso por uma número que contém os
algarismos exactos e um algarismo aproximado. Se a precisão do
instrumento utilizado é, por exemplo, de 0,1g, então a massa que mediste
não poderá ser de 45,123g; neste caso, apenas os algarismos 4, 5 e 1 são
exactos, enquanto o 2 e o 3 são aproximados; a leitura correcta será,
portanto, 45,12g, isto é, terá quatro algarismos significativos (três algarismos
exactos e um algarismo aproximado).
Medição de uma massa e de um volume
A medição é uma etapa muito importante no trabalho de um químico e para isso temos
de conhecer:
1) A grandeza física e a unidade de medida.
2) Usar correctamente o instrumento de medida.
3) Exprimir correctamente o resultado final por um número significativo.
“Pesagem”(medição de massas): É uma operação de uso geral que necessita a utilização
de uma balança.
Medição de volumes: É uma operação de uso geral que se faz utilizando instrumentos
de vidro:
• Buretas
• Pipetas (medições mais rigorosas)
• Provetas
• Balões volumétricos (preparar soluções de concentração rigorosa)
• Copos graduados (medições menos rigorosas)
Estes instrumentos de vidro têm gravado uma escala cuja unidade fundamental é o
mililitro (ml).

Medição de volumes

Instrumentos de medida
Grandeza física Unidade (S.I) • Buretas
Metro cúbico, centímetro
• Pipetas
cúbico
Volume de um líquido • Provetas 14
• Balões volumétricos
• Copos graduados
“Pesagem” (medição de massas)

Unidade (S.I)
Grandeza física Quilograma; grama Instrumentos de medida
• Balança de um braço
Massa • Balança analítica

Ao fazer-se uma medição de um volume de um líquido, deve ter-se em conta o menisco


que ele forma com as paredes do recipiente que o encerra. Para que a medida seja o
mais exacta possível, evitando-se o erro de paralaxe, deve colocar-se a superfície do
líquido de modo a esta ficar ao nível dos olhos do operador. A base do menisco, quando
este é côncavo, será a marca do volume que queremos medir.

Erros de medição

Instrumento de 1) Técnica utilizada pelo observador


medida • Erros de paralaxe ou de inclinação (medições de
volumes).
• Erros acidentais: difíceis de eliminar, só com a
experiência podem ser atenuados

Os Materiais
Ciência - É todo o conhecimento teórico baseado na experiência. Um cientista no seu
trabalho utiliza a sua inteligência emocional, os seus sentidos (olfacto, audição, tacto,
visão, paladar) e os instrumentos (material de laboratório, microscópio, telescópio).
Os ramos da Ciência são a: Química, Física, Biologia, Ecologia, Geologia, Zoologia,
etc.
Química: É a Ciência que estuda as propriedades das substâncias e as suas
transformações em substâncias novas.

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Física: É a Ciência que estuda as propriedades das substâncias e as transformações que
elas sofrem sem ocorrer modificação da sua Natureza.
Matéria: É o conjunto dos materiais (substâncias) que fazem parte da Natureza.
Exemplos: água, rochas, ar, seres vivos.
Os materiais podem ser classificados da seguinte maneira:
a)Origem: animal, vegetal e mineral.
b)Cor: corados e incolores.
c)Combustibilidade: combustíveis e incombustíveis.
d)Solubilidade em água: solúveis e não solúveis
e)Estado físico: Sólidos, líquidos e gasosos.
Matérias-primas: são todos os materiais existentes em grande quantidade, no interior
ou à superfície da Terra, que são transformados, nas indústrias, em produtos artificiais.
Exemplos: água, carvão, plantas, petróleo, gás natural, madeira, ferro, ar, sal). As
Fontes das matérias-primas são: jazigos minerais e minas (ouro, prata, ferro, cobre,
calcário, carvão); poços subterrâneos e submarinos (petróleo e gás natural); água do
mar; plantas; ar.
As propriedades de uma substância são as características dessa substância que as
distingue de todas as outras.
Os materiais dividem-se em substâncias puras e misturas de substâncias.
Uma substância pura é um material constituído por uma só substância. Uma
substância pura tem propriedades fixas (ponto de fusão, ponto de ebulição e densidade)
que a distinguem de todas as outras. Exemplos: água pura, ferro, oxigénio, sal (cloreto
de sódio), alumínio, propano, butano, dióxido de carbono, sacarose(açúcar vulgar),etc.
Uma mistura de substâncias é constituída por duas ou mais substâncias. As
propriedades de uma mistura de substâncias variam consoante a sua composição.
Exemplos: aço, água do mar, ar, granito, água potável, petróleo, água mineral.
As misturas podem ser heterogéneas, homogéneas e coloidais:
As misturas heterogéneas são aquelas em que é possível distinguir os seus
componentes a olho nu (vista desarmada). Exemplos: água e azeite, cortiça, coca-cola,
areia.
As misturas homogéneas são aquelas em que nem ao microscópio é possível distinguir
os seus componentes. As misturas homogéneas apresentam um aspecto uniforme em
toda a sua extensão. Exemplos: ligas metálicas (aço, bronze, latão), ar, petróleo,
gasolina e cimento.

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As misturas coloidais parecem homogéneas mas ao microscópio é possível distinguir
os seus componentes. Exemplos: fumo, sangue, maionese, leite, nevoeiro.
Soluções: As misturas homogéneas são denominadas soluções e são constituídas por
soluto e solvente. Para caracterizar uma solução é necessário indicar a composição
qualitativa e a sua composição quantitativa, senso esta última expressa como
concentração mássica. A grandeza concentração mássica exprime-se, normalmente, em
grama por centímetro cúbico (g/cm3). A unidade SI de concentração mássica é o
quilograma por metro cúbico (Kg/m3). A expressão que permite calcular a concentração
mássica de uma solução é:
Concentração = m
V
Sendo:
m- massa do soluto
V - o volume da solução
Quanto à sua concentração, uma solução pode dizer-se diluída, concentrada ou saturada.

Processos físicos de separação


Processos de separação de misturas heterogéneas
Decantação: É um processo físico que permite separar de uma mistura líquida as
partículas sólidas depositadas no fundo do copo (mais densas) por transferência
cuidadosa para outro recipiente.
Exemplos: separar água da areia; servir e tratar vinhos velhos.
Decantação por funil (hidrogravimetria): Separar dois líquidos imiscíveis. O mais
denso fica em baixo e o menos denso em cima.
Exemplo: separar a água do azeite.
Centrifugação: é um processo físico que permite separar materiais de diferentes
densidades, através da rotação rápida em torno de um eixo.
Exemplos: desnatadeira, centrifugadora do laboratório
Filtração: é um processo físico que permite separar partículas sólidas em suspensão
num líquido ou num gás, através de um filtro, ficando as partículas sólidas retidas no
filtro passando o líquido (filtrado) ou o gás.
Exemplos: coador de café, aspirador de pó, filtração de fumos.

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Sublimação: É um processo físico que permite separa substâncias que quando
aquecidas passam directamente do estado sólido para o estado gasoso. Estas substâncias
têm pontos de ebulição muito baixos, ou seja, são muito voláteis.
Exemplos: iodo, naftalina, cânfora e gelo seco (dióxido de carbono no estado sólido).
Magnetização: é um processo que permite separar substâncias com propriedades
magnéticas das substâncias sem propriedades magnéticas, através da utilização de um
íman.
Exemplos: armazéns de sucata, separar o ferro do açúcar, tratamento do lixo.

Processos de separação de misturas homogéneas


Cristalização: é um processo físico de separação que consiste na obtenção de cristais, a
partir de uma solução, por evaporação lenta do líquido através da exposição solar.
Exemplo: salinas, solução de iodo e álcool.
Destilação: é um processo físico que permite separar os componentes de uma solução
com diferentes pontos de ebulição. Neste processo dá-se a evaporação de um líquido, à
temperatura de ebulição, seguida da condensação do seu vapor.
Permite: recuperar o solvente e o soluto; separar os componentes de uma mistura líquida
com diferentes pontos de ebulição.
Destilação simples: mistura de álcool (P.E=78,5C) e água (P.E=100ºC); destilação do
uísque, brande e aguardente.
Destilação fraccionada: permite separar vários componentes com vários pontos de
ebulição. Exemplos: destilação do petróleo para obter gasolina, gasóleo, petróleo de
iluminação, etc.

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Cromatografia: permite separar os componentes das misturas coradas ou incolores,
utilizando amostras muito pequenas. As substâncias diferentes são arrastadas com
velocidades diferentes em solventes (reveladores).

Transformações químicas e Transformações físicas

Matéria

sofre

Transformações São modificações que sofre a


matéria

Transformações físicas
Transformações químicas
(Reacções químicas)

Quando determinada substância dá


Quando determinada substância dá
origem a outra forma da mesma
origem a outra completamente
substância.
diferente.
Há apenas alterações das propriedades
Características para detectar novas físicas da mesma substância.
substâncias: (Mudança de estado físico)
• Modificação de cor
• Libertação de um gás
• Cheiro característico
• Chama
• Ruído

Tabela de estados físicos


Corpo sólido Corpo líquido Corpo gasoso
Volume Constante Constante Variável
Forma Própria Variável Variável

Distâncias entre Corpúsculos muito Corpúsculos mais Corpúsculos estão muito


corpúsculos próximos uns dos outros, afastados que no afastados uns dos outros
os espaços entre eles são estado sólido
muitos pequenos. Existem choques
permanentes com as
paredes do recipiente

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exercendo força sobre as
paredes
Intensidade das forças muito fortes intermédias muito fracas
intermoleculares (forças
de coesão)
Agitação dos corpúsculos Têm movimentos muito Movem-se com Grande liberdade de
limitados alguma facilidade movimentos

Muito difícil de Muito difícil de Expandem-se e


comprimir comprimir comprimem-se facilmente
(incompressíveis)

Exemplos: Mudanças de estados físicos

Aquecimento

Sublimação directa
Vaporização
Fusão

Estado sólido Estado líquido Estado gasoso

Solidificação Condensação

Sublimação inversa

Arrefecimento

Propriedades físicas:
Ponto de fusão: É a temperatura a que uma substância passa do estado sólido para o
estado líquido (P.F(água)= 0 ºC).
Ponto de solidificação: É a temperatura a que uma substância passa do estado líquido
para o estado sólido, é igual ao ponto de fusão (P.S.(água)= 0 ºC).
Ponto de ebulição: É a temperatura a que uma substância passa do estado líquido para
o estado gasoso(P.E(água)=100 ºC).
Ponto de condensação: É a temperatura a que uma substância passa do estado gasoso
para o estado líquido, é igual ao ponto de ebulição (P.C.(água)=100 ºC).
Densidade:

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Define-se densidade de uma substância como a massa da unidade de volume dessa
substância. À densidade também se chama massa volúmica. A grandeza densidade
representa-se pela letra grega ρ(lê-se ró) e exprime-se, normalmente, em grama por
centímetro cúbico (g/cm3). A unidade SI de densidade é o quilograma por metro cúbico
(Kg/m3). A expressão que permite calcular a densidade (ρ) de uma substância é:

ρ=m
V
Sendo:
m- massa do corpo
V - o volume do corpo
Casos particulares:
• Para determinar o volume de corpos sólidos irregulares usa-se o método do
deslocamento, sendo o volume do corpo sólido dado pelo aumento de volume
que ocorre (V2-V1) quando se adiciona o corpo a um determinado volume de
água (V1).
• Para determinar a massa de líquidos usa-se o seguinte método, mede-se a massa
do copo de precipitação vazio (m1) depois adiciona-se uma quantidade
determinada de líquido, por exemplo, 50 ml, e mede-se a massa do copo de
precipitação com o líquido(m2). A massa do líquido é dada pelo aumento de
massa que ocorre (m2-m1) quando se adiciona o líquido ao copo de precipitação.

Propriedades químicas

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Tipos de Transformações Químicas
A- Transformações químicas(reacções químicas):
• Decomposição química: É uma transformação química onde uma substância
mais complexa se transforma em outras substâncias mais simples.
• Síntese química: É uma transformação química onde substâncias mais simples
se transformam numa substância mais complexa.
B- Transformações químicas(reacções químicas):
1) Transformações químicas por acção do calor: São transformações químicas
provocadas por aquecimento. Termólise: É uma decomposição química por acção do
calor. Exemplos: Estrelar um ovo. Fritar um bife. Fabricar cimento (a partir de rochas
ricas em calcário e argila). Fabricar vidro(a partir de areia e nitrato de potássio
2) Transformação química por acção mecânica. Resulta da energia libertada pela
fricção ou choque entre substâncias
Exemplos: Friccionar um pau num tronco produz energia suficiente para que o tronco
incendeie. Friccionar um fósforo numa lixa. A nitroglicerina explode se o recipiente que
a acondiciona chocar com alguma coisa. Minas anti-pessoais.
3) Transformações químicas por acção da electricidade: São transformações
químicas provocadas pela passagem de corrente eléctrica. Electrólise é um processo de
decomposição química por acção da electricidade. Exemplos: Electrólise da água: A
água no estado líquido decompõe-se em dois gases, o gás oxigénio e o gás hidrogénio,
sendo o volume de gás hidrogénio obtido o dobro do volume de gás oxigénio obtido. O
gás oxigénio aviva um pavio incandescente e o gás hidrogénio provoca um estalido se
aproximarmos um fósforo aceso. Extracção e purificação de metais. Galvanização de

22
metais (revestir de zinco anticorrosivo). Revestir metais baratos com metais mais
valiosos (prata e ouro)
4) Transformações químicas por acção da luz. Reacções químicas por acção da luz.
Exemplos: Fotossíntese: Nas plantas verdes o dióxido de carbono e a água, vão dar
origem a glicose e a oxigénio, na presença de luz solar; Bronzeamento da pele: As
proteínas da nossa pele ao receberem luz U.V. (ultravioleta) dão origem a um pigmento
que se chama melanina; Fotografia: Os sais de prata escurecem na presença de luz,
obtendo-se os negativos (partes claras ficam escuras e as partes escuras ficam claras);
Radiografia: Os sais de prata transformam-se em prata metálica (zonas escuras da
fotografia).
5) Transformações químicas por junção de substâncias: Ocorrem por contacto de 2
ou mais substâncias Exemplos: Sumo de limão sobre mármore. Mergulhar o «negativo»
em líquido revelador. Obtenção de ferrugem (combustão),

Anexo 4

23
Prova Prática de 2007

24
25
Anexo 5

Grelha de avaliação da Prova Prática de 2007

26
Anexo 6

Prova Teórica de 2007

27
2ªparte

28
29
30
3ºparte

31
32
33
Anexo 7

Cotações e critérios de classificação da prova teórica

1ª PARTE

1.1. 1+3 pontos


1.2. 4 pontos
1.3. 4 pontos
1.4. 5 pontos
1.5. 5 pontos
1.6.1. 1+3 pontos
1.6.2. 1+3 pontos

2ª PARTE

1. 24 pontos
2. 10 pontos
3. 22 pontos
4. 6 pontos
5. 8 pontos

3ª PARTE

1.1. 3+3 pontos


1.2. 5 pontos
1.3. 5 pontos
1.4. a) 4 pontos
1.4. b) 2 pontos

2.1. 8 pontos
2.2. 8 pontos

3.1. 5 pontos
3.2. 5 pontos
3.3. 5 pontos
3.4. 5 pontos
3.5. 5 pontos

4.1. 5 pontos
4.2. 5 pontos
4.3. 5 pontos

5. 9 pontos

6. 13 pontos

Total – 200 pontos

34
Anexo 8
Agrupamento Vertical de Escolas do Castelo

Ano lectivo 200672007

Avaliação da actividade

Nome: Carlos Jorge Mendes Costa

Inquérito aos professores

4) O que correu melhor nas Olimpíadas da Química?

A forma como os alunos se envolveram na realização da prova e agrado demonstrado


pela actividade realizada.

5) O que correu pior nas Olimpíadas da Química?

A demora na classificação das provas e entrega dos prémios

6) O que faria para melhorar nas Olimpíadas da Química, no próximo ano lectivo?

Realização das provas em períodos de menor actividade de avaliação das várias


disciplinas.

35
Anexo 9

O Regulamento abaixo indicado está actualizado para a edição de 2006/2007

Disposições gerais

I. As "Olimpíadas Portuguesas de Química ", também designadas por "Olimpíadas de


Química", são concursos de resolução de problemas teóricos e práticos de Química,
dirigidos aos estudantes do ensino básico e secundário português e organizados pela
Sociedade Portuguesa de Química (SPQ).

II. Os objectivos das Olimpíadas de Química são:

a) dinamizar o estudo e ensino da Química nas Escolas Básicas e Secundárias;

b) proporcionar a aproximação entre as Escolas Básicas e Secundárias e as


Universidades e Institutos Superiores;

c) despertar o interesse pela Química, divulgar a Química como ciência e cativar


vocações para carreiras científico-tecnológicas entre os estudantes.

III. As Olimpíadas de Química contemplam vários tipos de provas:

a) As Olimpíadas de Química Júnior dirigem-se ao ensino básico.

b) As Competições Internacionais nas quais a SPQ assegura a representação de Portugal


são, actualmente, as Olimpíadas Internacionais de Química (IChO) e as Olimpíadas
Ibero-americanas de Química (OIAQ).

36
Olimpíadas de Química Júnior

Participantes

1. Podem concorrer todos os alunos que frequentem os 8º e 9º anos de escolaridade em


Portugal.

Fases das provas

2. As "Olimpíadas de Química+" decorrem em 2 fases:

1ª fase – selecção por escola; 2ª fase – prova nas universidades.

3. Na 1ª fase, cabe às Escolas o apuramento das suas equipas, acordo com o nº 8 deste
regulamento. Cada Escola poderá inscrever entre 1 a 6 equipas, constituídas por 3
elementos, no máximo.

O número de equipas por escola é decidido em cada ano pela Comissão Organizadora
Local, dependendo do número de escolas inscritas e da capacidade de acolhimento.

4. Na 2ª fase, as provas são realizadas a nível regional, nos Departamentos


Universitários aderentes. Em cada semifinal serão apuradas as 3 melhores equipas, às
quais serão atribuídas simbolicamente as medalhas de “Ouro”, “Prata” e “Bronze”.

Tipo de provas

5. Na 1ª fase, cabe a cada Escola escolher, elaborar e realizar as provas para selecção
das equipas que inscreverá para a 2ª fase.

6. Na 2ª fase, a elaboração das provas é da responsabilidade das Comissões


Organizadoras locais.

7. As provas da 2ª fase deverão conter um conjunto maioritário de questões com base


em observações em laboratório, aqui designadas por perguntas de “observar e mexer”.
Adicionalmente, podem ser consideradas questões apresentadas sob a forma de
charadas, puzzles, concursos, jogos de pistas e demonstrações.

8. As provas da 2ª fase serão realizadas em equipa (3 elementos, no máximo)

37
Programa

9. O programa considerado na elaboração das questões será o programa de Química até


ao 9º ano de escolaridade.

Organização das provas

10. As "Olimpíadas de Química Júnior" são coordenadas pelo Coordenador das


Olimpíadas de Química, nomeado pela Direcção da SPQ.

11. A organização da 1ª fase é da responsabilidade exclusiva das escolas participantes.

12. A organização da 2º fase é da responsabilidade da Comissão Organizadora Local,


constituída pelos docentes universitários nomeados pelo Conselho Directivo do
Departamento de Química respectivo e pelos docentes de qualquer grau de ensino que
nela sejam integrados.

13. As datas de realização das provas da 2ª fase serão fixadas anualmente pelo
Coordenador.

Prémios

14. Os participantes da 2ª fase receberão um diploma de participação e os prémios e


lembranças atribuídos pela Comissão Organizadora Local.

15. Os alunos vencedores da 2ª fase - 3 melhores classificações por equipas - receberão


uma medalha comemorativa e um prémio surpresa.

16. As escolas vencedoras receberão uma placa comemorativa.

Disposições finais

17. A inscrição na 2ª fase deve fazer-se até ao dia 31 de Janeiro de cada ano, com a
identificação da Escola, o nome do professor acompanhante, e o número de equipas que
a Escola gostaria de levar à 2ª fase.

38
18. Até à data da realização da 2ª fase, cada Escola pode substituir total ou parcialmente
os elementos da sua equipa, justificando a impossibilidade dos elementos inicialmente
indicados.

19. Das classificações obtidas apenas serão tornados públicos, em cada prova, a lista
ordenada dos vencedores, sem indicação de pontuação.

20. Qualquer questão resultante de omissão ou dúvidas de interpretação do presente


regulamento será resolvida pela Comissão Organizadora em 1ª instância e pela Direcção
da SPQ em 2ª instância.

21. Futuras alterações ao Regulamento serão decididas pela Direcção da SPQ.

39
Anexo 10

Fotografias

40
41
42
43
44

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