SERVIÇO SOCIAL
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................14
4 REFERÊNCIAS...................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Nova Lei de Adoção, altera artigos do ECA e revoga dispositivos do Código Civil e
da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). A partir da promulgação dessa lei, os
juízes, além de justificar e fundamentar a entrada e saída de crianças e
adolescentes nas unidades de acolhimento, passam a ter um prazo de seis meses
para reavaliar a permanência das crianças e adolescentes em serviços de
acolhimento. Esse dispositivo garante permanente revisão e avaliação de todo o
sistema de proteção e da necessidade da medida protetiva, caso a caso. A família
passa a ser considerada em dimensões estendidas e ampliadas para além da
unidade pais e filhos ou da unidade do casal (família nuclear) e também como
aquela formada por parentes próximos com os quais a criança ou o adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. A Lei nº 12.010 reforça a
necessidade da preservação dos vínculos familiares e fraternais, declarando que “os
grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família
substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação
que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se,
em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos” (artigo 28 – parágrafo
4). Outro aspecto positivo diz respeito aos adolescentes com mais de 12 anos que
passam a ter o direito de ser ouvidos em audiência, sendo necessário seu
consentimento para a colocação em família substituta ou adotiva.
No tocante à adoção, com o advento da Lei Nacional de Adoção (Lei
nº 12010/09), “houve uma reviravolta no tratamento legal, eis que não há mais
dispositivos no Código Civil regulamentando o instituto”. (TARTUCE, op. cit. p.286).
Nesse diapasão, as mudanças introduzidas no Estatuto da Criança e
do Adolescente provenientes da Lei nº 12.010/2009 passaram a regularizar e
detalhar todos os tipos de adoção, estabelecendo o art. 1618 do Código Civil, que o
ECA regulamenta, inclusive, o processo de adoção dos maiores de 18 anos.
Diversas inovações legislativas ocorreram durante esses quase de
30 anos de vigência do Estatuto. No entanto, no que tange à adoção e a colocação
da criança e adolescente em família substituta, a mudança mais recente trata-se da
Lei nº 13.509/2017, que altera o ECA, o Código Civil e a CTL para trazer novas
normas incentivando e facilitando o processo de adoção.
O serviço acolhimento institucional, previsto pela Política de
Assistência Social, configura-se como mais uma opção de proteção à criança e
adolescente, cujo objetivo é a reintegração familiar e reduzir a reincidências das
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipifica
cao.pdf.
http://www.neca.org.br/images/plano_de_acolhimento.pdf