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Sumário
COMPONENTE: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL ...................................................................................................4
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 ...............................................................................................................................7
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 .............................................................................................................................11
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 .............................................................................................................................14
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 .............................................................................................................................18
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 .............................................................................................................................21
DICAS ....................................................................................................................................................................22
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................................................23
COMPONENTE: ESTRUTURA DE DADOS ...........................................................................................................26
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 .............................................................................................................................28
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 .............................................................................................................................32
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 .............................................................................................................................37
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 .............................................................................................................................41
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 .............................................................................................................................46
DICAS ....................................................................................................................................................................46
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................................................47
COMPONENTE: FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA .........................................................................................51
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 .............................................................................................................................52
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 .............................................................................................................................54
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 .............................................................................................................................58
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 .............................................................................................................................60
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 .............................................................................................................................62
DICAS ....................................................................................................................................................................62
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................................................63
COMPONENTE: PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE REDES .................................................................................67
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 .............................................................................................................................70
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 .............................................................................................................................76
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 .............................................................................................................................79
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 .............................................................................................................................82
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 .............................................................................................................................84
DICAS ....................................................................................................................................................................84
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................................................85
COMPONENTE: REDES DE COMPUTADORES ..................................................................................................89
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 .............................................................................................................................92
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 .............................................................................................................................95
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 .............................................................................................................................98
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 ...........................................................................................................................102
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 ...........................................................................................................................106
DICAS ..................................................................................................................................................................106
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................................................108

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COMPONENTE: ÉTICA PROFISSIONAL ............................................................................................................112
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 ...........................................................................................................................114
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 ...........................................................................................................................116
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 ...........................................................................................................................121
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 ...........................................................................................................................126
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 ...........................................................................................................................131
DICAS ..................................................................................................................................................................132
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................................................132
COMPONENTE: LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO .................................................................................................136
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 ...........................................................................................................................138
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 ...........................................................................................................................143
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 ...........................................................................................................................150
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 ...........................................................................................................................154
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 ...........................................................................................................................157
DICAS ..................................................................................................................................................................158
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................................................159
COMPONENTE: INTERAÇÃO HOMENM X COMPUTADOR ..............................................................................164
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 ...........................................................................................................................166
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 ...........................................................................................................................170
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 ...........................................................................................................................173
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 ...........................................................................................................................177
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 ...........................................................................................................................179
DICAS ..................................................................................................................................................................180
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................................................180
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................................................180
COMPONENTE: ARQUITETURA DE COMPUTADORES ...................................................................................184
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02 ...........................................................................................................................188
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04 ...........................................................................................................................194
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06 ...........................................................................................................................196
ATIVIDADES SEMANA 07 E 08 ...........................................................................................................................199
ATIVIDADES SEMANA 09 E 10 ...........................................................................................................................203
DICAS ..................................................................................................................................................................204
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................................................................204

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADOSIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFOMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS:AGOSTO- SETEMBRO- TOTAL DE SEMANAS: 10
OUTUBRO
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 02 N º DE AULAS POR MÊS: 08
BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes ferramentas
e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto de atividades
organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles serão enviados a
cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo, preparamos
para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por semanas e
aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula serão
apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar a
propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

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SEMANAS 1 E 2

EIXO TEMÁTICO: COMPREENSÃO, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS.

TEMA/TÓPICO (S): CONTEXTO DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO DE


TEXTO.VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO.

HABILIDADE (S): IDENTIFICAR AS DIFERENTES LINGUAGENS E SEUS RECURSOS


EXPRESSIVOS COMO ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE
COMUNICAÇÃO.

CONTEÚDOS RELACIONADOS: LINGUAGEM, LÍNGUA E FALA.


PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO.FUNÇÕES DA
LINGUAGEM.
LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃODE
TEXTOS.
INTERDISCIPLINARIDADE:

REFERÊNCIAS: FARACO & MOURA, Gramática nova. São Paulo: Ed. Ática.
OLÁ, ESTUDANTE DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA PARA INTERNET. ESSE
MATERIAL AJUDARÁ VOCÊ A ENTENDER MELHOR SOBRE O PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO; E TAMBÉM DESENVOLVER HABILIDADES DE LEITURA,
COMPREENSÃO, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS.

COMPONENTE: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Você deve estar se perguntando por que necessitamos nos comunicar? O que é
linguagem? Como comunicação e linguagem se relacionam? Espero que você perceba que a
linguagem e a comunicação permeiam nossa vida cotidiana. Por meio da linguagem nos
relacionamos com o mundo, com as pessoas. Que você reconheça a importância da linguagem
na vida do homem e perceba a comunicação como mecanismo de interação; e também
reconheça a diferença entre linguagem, língua e fala.

Linguagem: a linguagem é todo sistema verbal e não verbal pré-estabelecido que nos permitam
a realização da comunicação. Características do sistema verbal e não verbal:

Verbal: o destaque na comunicação são as palavras.

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Não verbal: não considera as palavras, mas outros sinais. Como exemplo de linguagem não
verbal são os sinais de trânsito, gestos faciais, gestos corporais, etc.

Língua: é uma forma de linguagem. A língua é baseada em palavras, ou seja, em uma


comunidade, um determinado grupo de indivíduos usa a linguagem verbal. Como exemplo, duas
falas estrangeiras são línguas diferentes.

Fala: os sinais utilizados pelo indivíduo é a linguagem oral. É um ato singular, pois cada indivíduo
pode optar pelas variedades da língua que desejar para exposição da fala. Conforme o momento,
o contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural que está inserido, etc.

Níveis de linguagem ou níveis da fala

Os níveis de linguagem, ou níveis de fala, são os registros da linguagem utilizados pelos falantes,
os quais são determinados por vários fatores de influência.

A situação ou o local em que estamos a escolarização que temos, as pessoas com quem
estamos falando em um determinado momento são elementos que influenciam os falantes.

Por exemplo, um juiz não falará em tribunal tal como fala num jantar com família e amigos.

Os principais níveis de linguagem são: linguagem formal (norma culta) e linguagem informal
(coloquial).

Linguagem culta: mais regras

A linguagem culta ou formal é aquela em que as pessoas falam de acordo com as regras
gramaticais. Também chamada de norma padrão, nela se escolhe com mais cuidado o
vocabulário utilizado na comunicação.

É a linguagem usada na escrita e que aprendemos na escola.

Não precisamos ir muito longe para entender o conceito. Basta não concordarmos sujeito com
verbo e já temos aí uma transgressão gramatical, por exemplo:

―A gente avisamos para ele se afastar. ‖.

Linguagem coloquial: menos regras

A linguagem coloquial ou informal é aquela em que os falantes expressam-se de forma mais


descontraída e em que há uma preocupação menor com as regras e com as palavras do
discurso.
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A linguagem informal não é incorreta, motivo pelo qual ela não pode ser caracterizada como
inculta afinal, qualquer pessoa a usa num ambiente descontraído.

No entanto, a descontração pode dar abertura a algumas transgressões gramaticais, de onde


podem surgir as variantes linguísticas e, em alguns casos, até pode surgir a linguagem vulgar.

O que são variantes linguísticas?


Variantes linguísticas são as mudanças que a língua sofre em função do tempo (como português
medieval e atual), da região onde a língua é falada (nordeste e sul do Brasil), das situações
formais ou informais (gírias).

Assim, existem diferentes tipos de variações linguísticas, tal como regionalismos e gírias.

Regionalismos
Os regionalismos consistem em vocabulário e formas de expressão que são influenciadas pelo
local onde a língua é falada, como podemos notar nas diferenças da língua portuguesa entre os
falantes das regiões brasileiras.

Por exemplo: "Não se avexe." e "Não precisa ficar sem graça.", ambos com o mesmo significado
(não ter vergonha), são as formas utilizadas no nordeste e no sul do Brasil.
Gírias
As gírias consistem em palavras ou frases utilizadas em ambientes informais, e que surgem entre
grupos.

O que é Comunicação:

Comunicação é uma palavra derivada do termo latino "communicare", que significa "partilhar,
participar algo, tornar comum”. Através da comunicação, os seres humanos e os animais
partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial
para a vida em sociedade.

Desde o princípio dos tempos, a comunicação foi de importância vital, sendo uma ferramenta de
integração, instrução, de troca mútua e desenvolvimento. O processo de comunicação consiste
na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma
determinada mensagem.

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A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos que podem ser gestos, sons, indícios,
uma língua natural (português, inglês, espanhol, etc.), ou outros códigos que possuem um
significado (por exemplo, as cores do semáforo), e transportada até o destinatário através de um
canal de comunicação (o meio por onde circula a mensagem, seja por carta, telefone,
comunicado na televisão, etc.).

De acordo com os seus estudos, em todos os atos comunicativos podemos perceber a presença
de seis elementos: emissor (locutor), receptor (interlocutor), mensagem, canal, código e referente.
Na ausência ou no mau uso de um dos elementos, diz-se que houve ruído na comunicação, o
que significa dizer que ela não foi bem-sucedida. Nesse sentido, é importante conhecermos os
elementos, para que possamos fazer um bom uso deles e estabelecermos atos comunicativos
eficazes.

Emissor ou locutor — quem elabora a mensagem, quem diz.


Receptor ou interlocutor — a quem a mensagem é dirigida, por quem ela é captada.
Mensagem — texto verbal ou não verbal propriamente dito é a estrutura textual.
Referente ou contexto — o assunto que perpassa o ato comunicativo.
Canal ou veículo — o meio pelo qual a mensagem é difundida, divulgada, o seu veículo
condutor.
Código — a forma como a mensagem organiza-se, é um conjunto de sinais organizados de
maneira que tanto o locutor quanto o interlocutor conheçam e tenham acesso.

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

01) Coloque V para afirmações Verdadeiras e E para afirmações Erradas.

a- ( ) Linguagem é a faculdade que tem o homem de exprimir seus estados mentais por meio do
processo de interação comunicativa.
b- ( ) A linguagem não é exclusiva do homem, uma vez que outros seres podem utilizá-la.
c- ( ) A língua é o mais completo e natural sistema de comunicação.
d- ( ) A língua é estática, isto é, não evolui com o processo de desenvolvimento da comunidade.
e- ( ) As línguas apresentam-se sob as formas oral e escrita.
f- ( ) Quando nos comunicamos por meio de palavras (oral ou escrita), estamos utilizando a
linguagem verbal.

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g- ( ) Se fazemos uso de gestos e sinais em nossa comunicação, estamos utilizando a
linguagem não verbal.
h- ( ) Receptor é o falante da mensagem; emissor é o ouvinte da mensagem.
i- () Fala é a utilização individual da língua; é um fenômeno fonético (sons).
j- ( ) A língua está sempre atualizada com novas palavras, por isso move-se rapidamente.
k-( ) A língua é potencial, social e possui código com estrutura própria.
l- ( ) A linguagem verbal é mais rápida e eficaz que a linguagem visual, uma vez que transmite a
mensagem de forma completa e objetiva.

02) Identifique os elementos da comunicação nesta campanha publicitária.

a- Emissor

b- Receptor

c- Mensagem

d- Código

e- Canal

f- Referente

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SEMANAS 3 E 4

EIXO TEMÁTICO: COMPREENSÃO, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS.

TEMA/TÓPICO (S): CONTEXTO DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO DE


TEXTO.VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

HABILIDADE (S): IDENTIFICAR AS DIFERENTES LINGUAGENS E SEUS RECURSOS


EXPRESSIVOS COMO ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE
COMUNICAÇÃO. CONHECER AS DIFERENTES FUNÇÕES DA LINGUAGEM

CONTEÚDOS RELACIONADOS: FUNÇÕES DA LINGUAGEM


LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS.
INTERDISCIPLINARIDADE: Demais componentes

REFERÊNCIAS: FARACO & MOURA, Gramática nova. São Paulo: Ed. Ática.

OLÁ, ESTUDANTE DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA PARA INTERNET. COM ESSE


MATERIAL, ESPERO QUE VOCÊ COMPREENDA QUE, AO EMPREGARMOS A LINGUAGEM,
SEJA NO DISCURSO ESCRITO OU FALADO, DEVEMOS CONSIDERAR OS VÁRIOS
MECANISMOS EXISTENTES PARA SE PRODUZIR UMA MENSAGEM. É IMPORTANTE QUE
VOCÊ REFLITA ACERCA DOS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À BOA COMUNICAÇÃO, POIS
TRANSMITIR A MENSAGEM DE FORMA CLARA E OBJETIVA É IMPORTANTE PARA SEU
DESEMPENHO PROFISSIONAL.

Funções da linguagem

As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante.


Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, função poética, função
fática, função conativa e função metalinguística.

Cada uma desempenha um papel relacionado com os elementos presentes na comunicação:


emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto. Assim, elas determinam o objetivo dos
atos comunicativos.

Embora haja uma função que predomine, vários tipos de linguagem podem estar presentes num
mesmo texto.

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Função referencial ou denotativa
A função referencial ou denotativa é a função da informação. Presente em textos como artigos
científicos, textos didáticos, folhetos, manuais e textos enciclopédicos, enfatiza o referente, ou
seja, o assunto ou contexto em que aquele determinado texto está inserido. Em sua estrutura,
predominam o discurso na ordem direta e o foco na terceira pessoa com a utilização da
objetividade.

Função emotiva ou expressiva


Diferentemente da função referencial ou denotativa, que preza pela objetividade, a principal
particularidade da função emotiva ou expressiva é o caráter subjetivo, ou seja, a linguagem
cumprindo a função de emitir opiniões, emoções, desejos, sentimentos, expressões individuais.

Função poética
Embora tenha como nome função poética, essa função da linguagem não é exclusiva dos
poemas. Quando a intenção discursiva é a de construir uma mensagem que valoriza o tipo em
sua elaboração, vemos a manifestação desse tipo de função.

Função fática ou de contato


Centrada no canal ou veículo de comunicação, a função fática ou de contato é aquela em que a
intencionalidade está na manutenção do ato comunicativo, ou seja, quando o emissor (locutor)
busca estratégias para manter a interação com o receptor (interlocutor).

Função conativa ou apelativa


A função conativa ou apelativa é aquela em que a ênfase está no emissor (interlocutor). Com a
intencionalidade de persuadir, convencer, vemos, estruturalmente, a presença de verbos no
modo imperativo, os quais têm intenção de indicar a forma como o outro deve agir.

Função metalinguística

A função metalinguística é a função da explicação. Geralmente, ouvimos dizer que a função


metalinguística é aquela em que o código explica o próprio código, ou seja, a linguagem
explica a própria linguagem, e então teríamos o dicionário como o principal representante dessa
função.

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ATIVIDADES SEMANA 03 E 04
01- Identifique, conforme a legenda, a definição de cada uma das funções da linguagem.

1. Emotiva ou expressiva
2. Apelativa ou conativa
3. Referencial ou denotativa
4. Fática ou de contato
5. Metalinguística
6. Poética
( ) Centrada no emissor, tem como intencionalidade exprimir emoções, sentimentos e opiniões
subjetivas.

( ) Tem como intenção o trabalho com a mensagem, podendo, inclusive, contribuir com a
construção estética do texto.

( ) Ênfase no interlocutor com o objetivo de persuadi-lo.

( ) Tem como característica a tentativa de se manter o ato comunicativo em curso.

( ) É o código explicando o próprio código, ou seja, a língua explicando a própria língua.

( ) Com objetividade, a intenção é informar. Predominam sequências discursivas em terceira


pessoa.

02- (Enem-2010)

A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em
unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma tem múltiplos mecanismos que
regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e
migrações. DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Predomina no texto a função da linguagem

a) Emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.


b) Fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
c) Poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
d) Conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
e) Referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.

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SEMANAS 5 E 6

EIXO TEMÁTICO: COMPREENSÃO, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS.

TEMA/TÓPICO (S): CONTEXTO DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO DE


TEXTO.VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

HABILIDADE (S): IDENTIFICAR AS DIFERENTES LINGUAGENS E SEUS RECURSOS


EXPRESSIVOS COMO ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE
COMUNICAÇÃO. RECONHECER A TIPOLOGIA DOS DIVERSOS GÊNEROS TEXTUAIS.

CONTEÚDOS RELACIONADOS: GÊNEROS E TIPOLOGIA TEXTUAL


LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS.
INTERDISCIPLINARIDADE: Fundamentos, Ética.

REFERÊNCIAS: FARACO & MOURA, Gramática nova. São Paulo: Ed. Ática.

OLÁ, ESTUDANTE DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA PARA INTERNET. A


COMUNICAÇÃO FAZ PARTE DO NOSSO DIA A DIA, POIS TEMOS NECESSIDADE DE
INTERAGIR UNS COM OS OUTROS, PORTANTO LEMOS, ESCREVEMOS, CONVERSAMOS,
CONTAMOS E OUVIMOS HISTÓRIAS DIARIAMENTE, E MUITAS VEZES NEM PERCEBEMOS
QUE TODO ESSE PROCESSO ENQUADRA-SE EM UM TIPO DE CONSTRUÇÃO TEXTUAL. É
PRIMORDIAL QUE VOCÊ SAIBA CONSTRUIR E IDENTIFICAR OS GÊNEROS TEXTUAIS.
Gêneros textuais são textos que exercem uma função social específica, ou seja, ocorrem em
situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida.

Um gênero textual se adéqua ao uso que se faz dele. Adéqua-se, principalmente, ao objetivo do
texto, ao emissor e ao receptor da mensagem e ao contexto em que se realiza.

Confira alguns exemplos de gêneros textuais:

Abaixo-assinado; anúncio; artigo de opinião; artigo; ata; atestado; bilhete; cardápio de


restaurante.

Os gêneros textuais possuem transmutabilidade, ou seja, é possível que se criem novos gêneros
a partir dos gêneros já existentes para responder a novas necessidades de comunicação. São
adaptáveis e estão em constante evolução.

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Tipos textuais:

Os tipos textuais são modelos abrangentes e fixos que definem e distinguem a estrutura e os
aspectos linguísticos de uma narração, descrição, dissertação e explicação. Podem ser
entendidos como a base dos gêneros textuais.

 Texto narrativo; Texto descritivo; Texto dissertativo expositivo; Texto dissertativo


argumentativo; Texto explicativo injuntivo; Texto explicativo prescritivo.

Os aspectos gerais dos tipos de texto concretizam-se em situações cotidianas de comunicação


nos gêneros textuais, que são textos flexíveis e adaptáveis que apresentam uma intenção
comunicativa bem definida e uma função social específica, adequando-se ao uso que se faz
deles.

Tipos textuais Gêneros


textuais

romances;
contos;
fábulas;
Narrativo
lendas;
novelas;
crônicas.

diários;
relatos de viagens;
Descritivo folhetos turísticos;
cardápios de
restaurantes;anúncios
de classificados.

notícias;
artigos;
Expositivo reportage
ns;
resumos escolares;
verbetes de
dicionário.

artigos de
opinião;abaixo-
Argumentativo assinados;
manifestos;
sermões;
teses.

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Tipos textuais Gêneros
textuais

receitas culinárias;
manuais de
Injuntivo instruções;bulas de
remédio; tutoriais de
beleza; guias
rodoviários.

decretos e leis;
cláusulas
Prescritivo contratuais;
editais de concursos
públicos;regras de trânsito;
regulamentos internos.

ATIVIDADES SEMANA 05 E 06

01) Leia o trecho abaixo:

"A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina
quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política
inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem."

(Aristóteles. Adaptado)

O gênero textual utilizado pelo autor é

a) propaganda
b) enciclopédia
c) texto didático
d) texto de opinião
e) texto prescritivo

02- Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?

a) romance, descrição, biografia


b) autobiografia, narração, dissertação
c) Bula de remédio, propaganda, receita culinária.
d) Contos, fábulas, exposição.
e) Seminário, injunção, declaração.

03- Preencha os parênteses com os números correspondentes.


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1. Narrar
2. Argumentar
3. Expor
4. Descrever
5. Prescrever

( ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar


ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo.

( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto,


assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e
impessoal.

( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado
espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo
de texto.

( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa,
um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade.

( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é


a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal,
argumentos e conclusão.

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SEMANAS 7 E 8

EIXO TEMÁTICO: COMPREENSÃO, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS

TEMA/TÓPICO (S): CONTEXTO DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO DE TEXTO. VARIAÇÃO


LINGUÍSTICA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

HABILIDADE (S): IDENTIFICAR AS DIFERENTES LINGUAGENS E SEUS RECURSOS


EXPRESSIVOS COMO ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO.
ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE AS PARTES DO TEXTO E RECONHECER
ADEQUADAMENTE OS ELEMENTOS E RECURSOS COESIVOS QUE CONTRIBUEM PARA A
COESÃO E COERÊNCIA DO TEXTO.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: COESÃO E COERÊNCIA, LEITURA, COMPREENSÃO E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

INTERDISCIPLINARIDADE:

REFERÊNCIAS: FARACO & MOURA, Gramática nova. São Paulo: Ed. Ática.

OLÁ, ESTUDANTE DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA PARA INTERNET. PRODUZIR UM TEXTO


COESO SIGNIFICA ORGANIZAR AS IDEIAS, DE FORMA QUE HAJA CONCORDÂNCIA ENTRE DIVERSOS
ELEMENTOS QUE CONSTITUEM UM TEXTO. ESPERO QUE VOCÊ COMPREENDA QUE OS MECANISMOS
DE COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL SÃO IMPORTANTES, UMA VEZ QUE AO PRODUZIR TEXTOS DE
FORMA CLARA E ORDENADA, EVITA AMBIGUIDADES, CONSEGUINDO ATINGIR OS OBJETIVOS E
ALCANÇANDO SEU LEITOR.

Para atingir o objetivo de passar uma mensagem clara e compreensível, um bom texto
deve conter alguns elementos que facilitem o entendimento do leitor, seguindo uma linha de
pensamento que possa ser acompanhada e entendida.

Elementos importantes na coerência textual:

• Escrever de forma clara, simples, objetiva e concisa;


• Fazer a estruturação da ideia principal e das ideias secundárias;
• Estabelecer uma linha de raciocínio e pensamento lógico;
• Cruzamento de ideias e harmonia entre fatos;
• Propagar a informação importante com ênfase nas partes mais importantes;
• Expor informações suficientes sobre o assunto;
• Mostrar que domina o assunto apresentado;

Devem ser evitados na coerência textual:


• Uso desnecessário de palavras;
• Repetição de termos;
• Ideias redundantes;
• Contradições;
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• Existência de fatos isolados;
• Frases muitos longas;
• Frases prontas, clichês, jargões, estrangeirismos;
• Uso de outros recursos que deixem o discurso pobre.

Para que um texto seja entendido de forma correta, é preciso que exista uma coesão
harmoniosa entre as várias partes. Essa conexão é feita por meio de estratégias, havendo assim
vários elementos que contribuem para a coesão textual.

Coesão referencial:
Nesse tipo de coesão são usados pronomes e expressões adverbiais para evitar repetição
de termos já citados ao longo do texto.

• Você viu minha prima por aí? Ela disse que vinha hoje.
• Essa bolsa é minha. Onde está a sua?
• Já arrumei todas as minhas malas, menos aquela.

Coesão sequencial
Para a coesão sequencial, são usados conectivos e expressões que dão continuidade aos
assuntos ou fazem ligações entre as orações, criando uma sequência e relação com aquilo que já
foi falado, como: por conseguinte, embora, logo, com o fim de caso, entre outros.

• Perante aquele problema, não foi fácil tomar uma decisão.


• Isto posto, continuaremos realizando nossa pesquisa.

Coesão lexical:
Na coesão lexical são utilizados recursos coesivos que possibilitam a manutenção do
assunto sem repetir palavras.

• Um dos pesquisadores estava próximo de mais uma descoberta. Os investigadores


restantes aguardavam as conclusões.

17
• A savana estava repleta de leões e leoas. Esses maravilhosos mamíferos selvagens.
• Ainda estou cozinhando o feijão. Quando acabar de fazê-lo, poderemos almoçar.

Conheça os recursos coesivos lexicais


• Sinonímia: uso de sinônimos, como: convencer e persuadir.
• Hiponímia e hiperonímia: utilização de substantivos específicos e genéricos, como:
cachorro e mamífero.
• Repetição: empregar termos repetidos com a finalidade de realçar ou reforçar uma ideia,
como: enormes vontades, enormes esforços, enormes desilusões.
• Nominalização: Consiste em empregar um substantivo para remeter a um verbo
enunciado anteriormente no texto como: felicidade, feliz e felicitar.
• Substitutos universais: usar termos que substituem outros, como: pronomes, numerais
e mesmo alguns verbos, como: verbo fazer.

Coesão por elipse


Na coesão por elipse é feita a omissão de elementos já mencionados no texto, desde que
facilmente identificáveis.

• Minha irmã está no mercado. Foi comprar arroz e feijão.


• Juliana e Renata são melhores amigas. Querem viajar juntas.

Coesão por substituição


Para a coesão por substituição são usadas palavras que retomam outras já faladas,
existindo, entretanto, uma nova definição desse termo, sem que exista correspondência total ao
primeiro termo.
• Meu pai pediu bolo de limão eu pedi um de morango.
• Para a festa, ele comprou um terno novo. Eu vou comprar também.

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

1) Retire o ponto final dos fragmentos abaixo e estabeleça entre eles o tipo de relação que lhe
parecer compatível, usando elementos de coesão adequados.

a) O solo do nordeste é muito seco e aparentemente árido. Quando caem as chuvas, imediatamente
brota a vegetação.

18
b) Uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país. Vai faltar alimento e os
preços vão disparar.

2) A palavra destaca no trecho abaixo pode ser substituída sem alterar o sentido do texto por:

Ana, como prefere ser chamada, é uma


mulher bonita, inteligente, mas extremamente
desastrada.

• portanto
• contudo
• ou
• porque
• e-quando

3) Pode-se compreender a função da palavra em destaque do trecho abaixo é:

Maria consegue marcar um horário para entrevistar Osvaldo, o


presidente da associação, 3 anos que ocupa o cargo. Não obstante,
ela acaba adoecendo no dia da entrevista e solicita que
Eliane a realize em seu lugar.

a- Dar continuidade ao texto.


b- Refere-se a um elemento fora do texto.
c- Retomar a palavra ―entrevista‖ já dita antes.
d- Dar continuidade ao texto, estabelecendo o sentido de oposição ao que foi dito antes.
e- Retomar a palavra ―Maria‖ já dita antes.

19
SEMANAS 09 E 10

EIXO TEMÁTICO: COMPREENSÃO, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS

TEMA/TÓPICO (S): CONTEXTO DE PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E RECEPÇÃO DE


TEXTO.VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

HABILIDADE (S): IDENTIFICAR AS DIFERENTES LINGUAGENS E SEUS


RECURSOSEXPRESSIVOS COMO ELEMENTOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO.

CONTEÚDOS RELACIONADOS: COESÃO E COERÊNCIA (CONTINUAÇÃO)


LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS.
INTERDISCIPLINARIDADE:

REFERÊNCIAS: FARACO & MOURA, Gramática nova. São Paulo: Ed. Ática.
OLÁ, ESTUDANTE DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA PARA INTERNET. VOCÊ APRENDEU MUITO
ATÉ AQUI E PODE OBSERVAR QUE É POR MEIO DA LINGUAGEM QUE NOS RELACIONAMOS. NO
PROCESSO DE LEITURA, É IMPORTANTE QUE HAJA INTERAÇÃO ENTRE O EMISSOR E O RECEPTOR DA
MENSAGEM, MEDIADA PELO TEXTO, DE MODO QUE HAJA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DA
MENSAGEM.

Compreensão e interpretação de textos


A compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas, uma vez que
quando se compreende corretamente um texto e seu propósito comunicativo chegamos a
determinadas conclusões (interpretação).

Hoje em dia é essencial saber interpretar corretamente os textos, entender melhor sobre suas
tipologias e as funções da linguagem relacionadas a ele.

 Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja, análise do que está no


explícito no texto.
 Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja, quais conclusões
chegamos por meio da conexão de ideias e, por isso, vai além do texto.

O que é interpretação de textos?

A interpretação de textos envolve a capacidade de chegar a determinadas conclusões após fazer


a leitura de algum tipo de texto (visual, auditivo, escrito, oral).

20
Por isso, a interpretação de texto é algo subjetivo e que pode variar de leitor para leitor. Isso
porque cada um possui um repertório interpretativo que foi sendo adquirido ao longo da vida.
Vale lembrar que o repertório interpretativo do leitor advém, em grande parte, da leitura. Portanto,
ler é um ato essencial e que auxilia na melhor interpretação dos textos e conexão das ideias.

O que é compreensão de textos?


Compreender um texto é entender a mensagem que ele está transmitindo de maneira objetiva.
Assim, a compreensão textual envolve a decodificação da mensagem que é realizada pelo leitor.
Quando ouvimos, por exemplo, um noticiário, compreendemos a mensagem passada e qual sua
finalidade (informar o ouvinte de algum acontecimento, por exemplo).

Para compreender os textos escritos não é diferente, porém requer o conhecimento da língua, do
vocabulário e das funções relacionadas com linguagem e a comunicação.

Logo, por meio da interpretação das palavras e das frases podemos compreender melhor a
mensagem que está sendo transmitida. Por isso, ter um dicionário por perto é sempre uma dica
boa, se caso houver algum termo desconhecido.

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10

01)

Quanto à tirinha acima, é correto afirmar:

a) A intenção da tirinha é mostrar como é fácil convencer as crianças.


b) A tirinha critica as pessoas que mudam de opinião após serem subornadas.
c) A intenção da tirinha é refletir sobre alimentação saudável.
d) A tirinha desperta o leitor para o grande desafio dos pais na alimentação dos filhos.
e) Esta tirinha tem como objetivo ensinar como os pais devem agir diante do mau comportamento
dos filhos.

21
02) A charge é um tipo de ilustração que geralmente apresenta um discurso humorístico e está
presente em revistas e principalmente jornais. Trata-se de desenhos elaborados por cartunistas
que captam de maneira perspicaz as diversas situações do cotidiano, transpondo para o desenho
algum tipo de crítica, geralmente permeada por fina ironia. Mas o que tem a charge a ver com a
linguagem? A resposta para essa pergunta é: Tudo! A charge não se resume a uma imagem,
engana-se quem acha que ela nada mais é do que uma piada gráfica. Não é por acaso que elas
são normalmente publicadas em meio a artigos de opinião e cartas de leitores. A charge constitui
um gênero textual interessante, que combina a linguagem verbal e a não verbal, e pode indicar
opiniões e juízos de valores por parte de quem enunciam (o chargista).

https://brasilescola.uol.com.br/redacao/charges.htm

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos


linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à.

a- polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão ―rede social‖ para transmitir a ideia
que pretende veicular.
b- ironia para conferir um novo significado ao termo ―outra coisa‖.
c- homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço
da população rica.
d-personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e- antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da
família.

DICAS
22
PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:
DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO, OUTROS

https://www.todamateria.com.br/linguagem
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/coesao-e-coerencia
https://www.youtube.com/watch?v=cHcFDNkxpmQ
https://www.up.pt/portuguesuporto/2021/06/23/3-filmes-que-demonstram-a-diversidade-da-lingua-
portuguesa/

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS


PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO
PET VOLUME: 02/2021 BIMESTRE: 2º
ESTUDANTE:
TURMA: TURNO: MANHÃ
MÊS: AGOSTO- TOTAL DE SEMANAS: 10
SETEMBRO-
OUTUBRO
PET = 60% CARGA HORÁRIA ATIV. COMPLEMENTARES
=40% CH
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE AULAS POR MÊS: 10
02
NÚMERO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 04

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

NÚMERAÇÃO
DA LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE
N/º da Atividade Listagem das Atividades complementares
01/04
SÁBADOS LETIVOS/PALESTRAS

02/04 PRÁTICA

03/04 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

04/04 PALESTRA – SEMINÁRIO

23
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADOSIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES

COMPONENTE CURRICULAR: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL


CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB.1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO.-SET. - OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10.
Nº DE AULAS POR SEMANA: 02 PRÁTICA DO BIMESTRE: 01

PRÁTICA 01

PERÍODO: 1º BIMESTRE DATA: XX/XX/2021

PRÁTICA 01
Período Data:

LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
Gênero ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
(assunto)
Identificar As Diferentes Linguagens E Seus Recursos Expressivos
Como Elementos De Caracterização Dos Sistemas De Comunicação.
Objetivo Estabelecer Relações Entre As Partes Do Texto E Reconhecer
Adequadamente Os Elementos E Recursos Coesivos
Que Contribuem para a Coesão e Coerência do Texto.
Ler e Compreender Gêneros Discursivos Diversos. Conhecer E
Habilidades Usar Estratégias De Leitura Adequadamente. Identificar A
Ambiguidade Nas Frases Apresentadas.
Língua Portuguesa - Diversas Formas De Textos
Conteúdos
relacionad
os
Interdisciplin Elementos de Comunicação – em todos os componentes do curso
a-ridade

RODRIGUES, Flávio Luís Freire. Leitura e produção de texto em língua


Referências portuguesa VII: Letras/ Flávio Luís Freire Rodrigues. – SãoPaulo: Pearson
Education do Brasil, 2009.

24
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE ESTUDO TUTORADO


ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES

ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES


CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: ESTRUTURA DE DADOS
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO – SET – OUT TOTAL DE SEMANAS: 10
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 03 N º DE AULAS POR MÊS: 12
BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!
25
SEMANA 01 E 02
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução à Estrutura de Dados
HABILIDADE (S):
Apresentar o conceito de Estrutura de Dados
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Lista, Filas e árvores.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Lógica de Programação
REFERÊNCIAS:
Vetorazzo, Adriana de, S. et al. Estrutura de dados, 2018.

https://sites.google.com/site/proffdesiqueiraed/aulas

COMPONENTE: ESTRUTURA DE DADOS

INTRODUÇÃO

Computadores são máquinas que manipulam dados e informações. A computação abrange o


estudo da forma como as informações são organizadas, manipuladas e utilizadas em um
computador.

Ao desenvolver um programa para realizar o processamento de dados, é preciso transcrever de


forma que o computador possa compreender e executar tal programa e que o programador
também compreenda o que escreveu. As linguagens de programação são códigos escritos em
uma linguagem que o programador compreende e que o computador consegue interpretar e
executar.

As estruturas de dados mais simples são os vetores e matrizes. Estas estruturas de dados são
estruturas de dados homogêneos, pois permitem o armazenamento de dados de um único tipo de
dado. Elas permitem acesso direto a um elemento através do nome do vetor/matriz seguido do
índice. Permitem também o acesso sequencial, percorrendo elemento a elemento do vetor/matriz.

Entretanto existem outras estruturas de dados mais complexas e que são usadas para
representar de forma organizada arranjos de dados específicos. Existem as seguintes estruturas
de dados:

 Lista - Uma Lista é uma estrutura de dados composta por nós, elementos, que apontam
para o próximo elemento da lista, o último elemento apontará para nulo. Para compor uma
lista encadeada, basta guardar seu primeiro elemento.
26
 Fila - As filas são estruturas de dados baseadas na ideia de que o primeiro elemento a
entrar na pilha é o primeiro elemento a sair. Esta ideia é conhecida como
princípio FIFO (first in, first out), em que os elementos que foram inseridos no início são os
primeiros a serem removidos. Uma fila possui duas funções básicas que são adicionar
elemento ao final da fila e remover o elemento que está no inicio da fila.

 Árvore - Uma árvore é uma estrutura de dados em que cada elemento tem um ou mais
elementos associados. Uma árvore possui apenas uma raiz. Em uma árvore os elementos
associados a cada nó da árvore são habitualmente chamados de filhos desses nós. Os nós
sem filhos de uma árvore são chamados de folhas.

 Grafo - Um grafo é uma estrutura de dados composta por um conjunto de vértices e um


conjunto de arrestas. Sendo que cada arresta é representada por um par de vértices.

ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DAS ESTRUTURAS DE DADOS

|As Estruturas de dados fazem uso de tipos abstratos de dados, alocação dinâmica de memória e
ponteiros, que são os elementos fundamentais a partir dos quais são construídas as estruturas de
dados.

 Ponteiros são usados para referenciar os elementos da estrutura de dados e permitir o


encadeamento dos elementos, a ligação entre os elementos que compõem uma estrutura
de dados;

 Tipos abstratos de dados são usados para representar os elementos das estruturas de
dados que podem ser compostos por atributos de tipos primitivos ou por atributos de outros
tipos abstratos de dados;

 Alocação Dinâmica de Memória é usada para permitir a criação de novos elementos da


estrutura de dados em tempo de execução.

O uso das estruturas de dados em alguns casos é a única forma de se representar os dados a
serem processados em um determinado problema. Em outros casos, os dados poderiam ter sido
processados de maneira diferente, porém o programa não seria eficiente (alto consumo de
memória) ou não teria um bom desempenho.

O SISTEMA BINÁRIO E OS DADOS

27
O sistema numérico binário é base para o funcionamento dos computadores. O sistema numérico
transforma os dados em 0 e 1, e só assim podem ser armazenados na memória. Os dígitos
binários são organizados na memória em byte (oito 0 e 1 agrupados, 8 bits), sendo que cada byte
é associado a um endereço de memória, o que facilita sua correspondente na tabela ASCII,
sendo esse caractere numérico convertido em binário para, posteriormente, ser armazenado na
memória. Variáveis podem armazenar valores diferentes ao longo da execução de um programa,
mas armazenam um único valor a cada passo da execução.

Na maioria dos problemas resolvidos computacionalmente, os tipos de dados, numérico (números


inteiros, real etc.), literal (caractere ou string), estão entre o mais comuns.

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

Atividade 1 - “Computadores são máquinas que manipulam dados e informações” O que a


computação abrange?

Atividade 2 - O que as estruturas de dados homogêneos permitem armazenar? Descreva três


operações básicas de uma estrutura de dados:

Atividade 3 - Quais são as estruturas de dados mais complexas?

Atividade 4 - O que é um sistema binário e como são organizados na memória do computador?

Atividade 5 - Quais são os tipos de dados mais comuns?

28
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Tipos de Dados
HABILIDADE (S):
Apresentar o conceito dos tipos de dados.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Variáveis e Vetor.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Lógica de Programação
REFERÊNCIAS:
PINTO, Wilson Silva. Introdução ao Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de dados. Ed.
Érica LTDA. TENEMBAUM, Aaron M. Estrutura de Dados Usando C. São Paulo: Makron Books
do Brasil, 1995. SZWARCFITER, J Luiz; MARKENZON, Lilian. Estruturas de Dados e seus
Algoritmos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A, 2 ª edição, 1994.

FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de


programação:A construção de algoritmos e estruturas de dados - 3. ed. - São Paulo:
Prentice Hall, 2005.

https://sites.google.com/site/proffdesiqueiraed/aulas

TIPOS DE DADOS

Tipos de dados como números inteiros não possuem casas decimais, podendo ser números
positivos ou números negativos. São chamados Dados do Tipo Numérico. Para armazenar um
dado numérico do tipo inteiro, são necessários 02 bytes de memória (o espaço
para armazenamento pode variar dependendo da linguagem de programação).

Dados tipo inteiro:

Exemplos de dados numéricos inteiros:

1025
-33
78
-25301

Dados tipo Reais:


Tipos de dados como números reais possuem casas decimais, podendo ser números
positivos ou números negativos. Para armazenar um dado numérico real, são necessários 04
bytes de memória (o espaço para armazenamento pode variar dependendo da linguagem de
programação).

29
Exemplos de dados numéricos reais:
13.35
123.51
-21.08
0.0

Dados tipo Caractere ou String:

São tipos de dados formados por um caractere ou por uma cadeia de caracteres justapostos. Os
caracteres podem ser letras minúsculas, letras maiúsculas, números e caracteres especiais. Para
armazenar um dado do tipo caractere na memória do computador, é necessário um byte por
caractere.

Exemplos de dados String e caracter:


„teste‟
„1 + 4‟
„exemplos!‟

TIPOS DE VARIÁVEIS NA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO C

Na linguagem C as variáveis são declaradas informando o tipo de dado da variável seguido do


nome da variável. O tipo de dado pode ser um tipo básico, um vetor, uma matriz ou um tipo
definido pelo usuário (structs). Os tipos int (para números inteiros), float (para números reais) e
char (para caracteres) são os tipos básicos mais utilizados na linguagem C.

Para armazenar uma cadeia de caracteres, um string, na linguagem C devemos usar um vetor de
elementos do tipo char.
VETOR NA LINGUAGEM C

Os vetores apresentam a capacidade de armazenar vários valores (dados) com uma única
referência de nome dado ao vetor, sendo diferenciados pelo índice do vetor. O índice de um vetor
tem a numeração sempre iniciada em zero, ou seja, o primeiro elemento de um vetor é
armazenado no índice zero, o segundo elemento é armazenado no índice 1 e assim por diante. O
índice de um vetor identifica a posição de um elemento dentro do vetor.

30
DECLARAÇÃO DE VETOR EM C

Na linguagem C os vetores são declarados com um par de colchetes após o nome da variável. O
número inteiro entre o par de colchetes indica o número de elementos que podem ser
armazenados no vetor.

Exemplo de vetor:

Vejamos a declaração de um vetor do tipo int com 10 elementos. Esta declaração significa que o
vetor possui os elementos com índice de zero a 9 e que o vetor irá armazenar um número inteiro
em cada elemento.

int vet[10];

Carregando Valores em um Vetor em C

int i;
for( i = 1; i < 10; i++ ) {
vet[i] = 4;
}

int i, numero;
for( i = 1; i < 10; i++ ) {
printf("\n Digite um número inteiro para o elemento %d ", i);
scanf("%d", &numero);
vet[i] = numero;
}
Imprimindo Valores de um Vetor em C

int i;
for( i = 1; i < 10; i++ ) {
printf("Elemento da posicao %d %d", i, vet[i]);
}

Este é um exemplo de um programa em C que carrega um vetor com 10 números inteiros, calcula
e mostra dois vetores resultantes contendo os números positivos e os números negativos,
31
respectivamente. Os vetores resultantes poderão ter 10 posições.

ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

Atividade 1 - O que é um tipo de dado inteiro? Cite um exemplo.

Atividade 2 - O que é um tipo de dado real? Cite um exemplo.

Atividade 3 - O que é um tipo de dado caractere ou string? Cite um exemplo.

Atividade 4 - O que é um vetor?

Atividade 5 - No exemplo abaixo, quantos elementos podem ser armazenados no vetor?


int vet[10];

32
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Variáveis Compostas
HABILIDADE (S):
Conhecer as variáveis compostas;
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Vetores
INTERDISCIPLINARIDADE:
Lógica de Programação
REFERÊNCIAS:
PINTO, Wilson Silva. Introdução ao Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de dados. Ed.
Érica LTDA. TENEMBAUM, Aaron M. Estrutura de Dados Usando C. São Paulo: Makron Books
do Brasil, 1995. SZWARCFITER, J Luiz; MARKENZON, Lilian. Estruturas de Dados e seus
Algoritmos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A, 2 ª edição, 1994.

FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de


programação:A construção de algoritmos e estruturas de dados - 3. ed. - São Paulo:
Prentice Hall, 2005.

INTRODUÇÃO ADS VARIÁVEIS E TEORIA DE CONJUNTOS

Assim como na Teoria dos Conjuntos, uma variável pode ser interpretada como um elemento em
uma Estrutura de Dados, como um conjunto. Quando uma determinada Estrutura de Dados é
composta de variáveis com o mesmo tipo primitivo, temos um conjunto homogêneo de dados.
Chamamos essas variáveis de Variáveis Compostas Homogêneas. Podemos considerar que
uma variável composta homogênea seja como uma alcateia e seus elementos (variáveis) sejam
como os lobos (que são da mesma espécie).

VARIÁVEIS COMPOSTAS UNIDIMENSIONAIS

Para entender variáveis compostas unidimensionais, imaginemos um edifício com um número


finito de andares, representando uma estrutura de dados, e seus andares, partições dessa
estrutura. Visto que os andares são uma segmentação direta do prédio, estes compõem então o
que chamaremos de estrutura composta unidimensional (uma dimensão).

Nomearemos as estruturas unidimensionais homogêneas de vetores. Para usarmos um vetor


precisaremos primeiramente definir em detalhes como é constituído o tipo construído e, depois,
declarar uma variável, associando um identificador de variável ao identificador do tipo vetor.
Para construir um vetor, seguimos a seguinte regra sintática:
33
Em que:
LI: representa o limite inicial do vetor;
LF: representa o limite final do vetor;
Tipo primitivo: representa qualquer um dos tipos básicos ou tipo anteriormente definido.
Exemplo: Um vetor de 40 posições reais, para representar as notas de uma turma de 40 alunos
poderia ter a seguinte definição e declaração:

tipo CLASSE = vetor [1 •• 40] de reais; // definição do tipo vetor


CLASSE: VCLASSE; // declaração da variável vetor

A figura abaixo ilustra como o vetor VCLASSE, do tipo construído CLASSE, poderia ser
representado. Observamos que a primeira posição do vetor é 1, que é o limite inicial (LI), e que a
última posição é 40, que é o limite final (LF).

Devemos ressaltar que LI e LF devem ser obrigatoriamente constantes inteiras e LI > LF. O
número de elementos do vetor será dado por LF - LI + 1. Isto significa que as posições do vetor
são identificadas a partir de LI, com incrementos unitários, até LF.

Ao imaginarmos o elevador de um prédio, sabemos que este é capaz de acessar qualquer um de


seus andares. Entretanto, não basta saber qual andar desejamos atingir se não soubermos o
nome do edifício, pois qualquer um possui andares. O que precisamos saber de antemão é o
nome do edifício e só então nos preocuparmos para qual daqueles andares queremos ir. O
34
mesmo acontece com os vetores, visto que são compostos por diversos dados e, como podem
existir muitos vetores, torna-se necessário determinar primeiro qual vetor contém o dado desejado
e, depois, especificar em qual posição este se encontra.
Exemplo de posição de um vetor:

O nome do vetor é determinado por meio do identificador utilizado na declaração de variáveis, e a


posição, por meio da constante, da expressão aritmética ou da variável que estiver dentro dos
colchetes, também denominada índice. É importante não confundir o índice com o elemento. O
índice é a posição no vetor (o andar do prédio), enquanto o elemento é o que está contido
naquela posição (o conteúdo do andar).
A imagem abaixo mostra o exemplo do programa das notas usando um vetor:

Podemos observar que o identificador VClasse tem sempre o mesmo nome, mas é capaz, de
comportar 10 notas, uma em cada uma de suas 10 posições. É uma das principais aplicações

35
práticas de uma estrutura: a utilização de dados diferentes dentro de laços de repetição, neste
caso, o vetor VClasse.

E importante observar que o algoritmo da imagem acima poderia ser utilizado para resolver o
mesmo problema para uma turma de 50 alunos. Bastaria que o vetor fosse ampliado e que os
laços de repetição fossem redimensionados.

Exemplo de um algoritmo que soma, lê e imprime o resultado da soma entre dois vetores inteiros
de 50 posições:

No programa acima chamamos a classe de alunos de tipo V, que é um vetor de 50 posições, uma
para cada aluno. Então ele lê VETA e VETB que representam as duas notas de cada aluno,
VETR é o resultado da soma de VETA e VETB. X é a variável que recebe o valor de cada nota, o
sinal ← funciona como o sinal de = da matemática. Para facilitar o entendimento observem o
esquema abaixo:

V = Número de posições que armazenaram as notas de 50 alunos [ 1 ..... 50]


VETA = nota a
VETB = nota b
VETR = resultado da soma de nota a + nota b
X = recebe o valor informado das notas

36
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06

Atividade 1- Qual é o nome das variáveis com o mesmo tipo de dados?

Atividade 2 - Observe o diagrama abaixo e responda o que significa:

a) LI:
b) LF:
c) Tipo primitivo:

Atividade 3 - Qual é a principal aplicação prática de uma estrutura de dados?

Atividade 4 - Observe a figura abaixo:

Conforme o exemplo do elevador, citado acima, o que representa:

a) VCLASSE [6]:
b) O número 40:

37
Atividade 5

De acordo com o exemplo acima, o que significa?

a) VETA:
b) VETB:
c) VETR:

38
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Variáveis Compostas Multidimensionais
HABILIDADE (S):
Conhecer as variáveis compostas
multidimensionais;Apresentar o conceito de
Matrizes heterogêneas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Registros e matrizes.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Lógica de Programação
REFERÊNCIAS:
PINTO, Wilson Silva. Introdução ao Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de dados. Ed.
Érica LTDA. TENEMBAUM, Aaron M. Estrutura de Dados Usando C. São Paulo: Makron Books
do Brasil, 1995. SZWARCFITER, J Luiz; MARKENZON, Lilian. Estruturas de Dados e seus
Algoritmos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A, 2 ª edição, 1994.

FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de


programação:A construção de algoritmos e estruturas de dados - 3. ed. - São Paulo:
Prentice Hall, 2005.

VARIÁVEIS COMPOSTAS

Para entendermos o que são variáveis compostas multidimensionais, suponha que, além do
acesso pelo elevador até um determinado andar, tenhamos também a divisão desse andar em
apartamentos. Para chegar a algum deles, não basta só o número do andar, precisamos também
do número do apartamento. Os vetores têm como principal característica a necessidade de
apenas um índice para endereçamento - são estruturas unidimensionais. Uma estrutura que
precisasse de mais de um índice, como no caso do edifício dividido em andares que são divididos
em apartamentos, seria denominada estrutura composta multidimensional, nesse caso, de duas
dimensões, sendo uma os andares do prédio e outra os apartamentos.

Denominaremos as estruturas compostas homogêneas multidimensionais de matrizes. Para


usarmos uma matriz precisamos, primeiramente, definir em detalhes como é constituído o tipo
construído e, depois, declarar uma ou mais variáveis, associando os identificadores de variáveis
ao identificador do tipo matriz.

Observe o diagrama abaixo:


39
Em que: LI1...LF1, LI2...LF2, ... : são os limites dos intervalos de variação dos índices da variável,
em que cada par de limites está associado a um índice. Isto significa que LI1 pode ser usado para
representar o limite inicial dos andares e LF1, o limite final dos andares e LI2 E LF2, os limites
iniciais e finais dos apartamentos. Desta maneira podemos informar à estrutura de dados um
número exato de andares e apartamentos.

MANIPULAÇÃO

Para acessar um elemento em uma estrutura composta multidimensional - matriz - precisamos


como em um edifício, de seu nome, de seu andar e do número de sua sala. Considerando uma
estrutura bidimensional (dois índices: andar e sala), o primeiro índice indica a linha e o segundo, a
coluna.
A Figura abaixo ilustra como a matriz MSALA, do tipo constituído SALA, poderia ser
representada. Observamos na figura o elemento MSALA [2, 3], que se encontra na linha 2, coluna
3.

40
Para matrizes com três dimensões, repete-se a estrutura bidimensional o mesmo número de
vezes que o número dos elementos da terceira dimensão, numerando-as de acordo com os
limites especificados na declaração de tipo.

Veja o exemplo abaixo:

O elemento em destaque na figura acima corresponde a matriz MAT [2, 3, 4], onde 02 representa
a linha 2, 03 representa a coluna 3 e 4 representa a matriz 4.

Observando mais cuidadosamente, percebemos que uma estrutura composta multidimensional é,


na realidade, um conjunto de vetores que são determinados por cada intervalo que compõe o tipo
matriz. Para utilizar o vetor, nós o inserimos em um único laço de repetição, fazendo com que
haja variação em seu índice. Como em uma estrutura multidimensional possuímos mais de um
índice, faz-se necessária a utilização de mais laços de repetição, em mesmo número do que o
número de dimensões da matriz.
De acordo com os exemplos citados, o conjunto de vetores representa os dados que serão
inseridos na estrutura, no caso do prédio, os andares e as salas. Os intervalos são o número
exato de andares e apartamentos. Exemplo MAT [1...40] para um prédio com 40 andares e
MATSALA [1...4] para andares com 4 salas.

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

Atividade 1 - Qual a diferença entre estruturas compostas homogêneas unidimensionais e


multidimensionais?

Atividade 2 - O que é uma matriz?

41
Atividade 3 - Observe a figura abaixo:

De acordo com o exemplo do prédio e seus andares citado no texto, o que representa os índices
de coluna e os índices de linha?

Atividade 4 - Observando a figura do exercício anterior, o que representa MSALA [ 2, 3]?

Atividade 5 - Para criar uma estrutura de dados, contendo o número de andares e salas de um
prédio, criamos uma matriz bidimensional. Esta matriz armazenará as informações de quantos
andares e salas têm nesse prédio.

Para alterar essa matriz tornando-a uma matriz de três dimensões, de modo que ela seja capaz
de armazenar informações de dois prédios, o que é necessário fazer?

42
SEMANAS 9 E 10
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Variáveis Compostas Heterogêneas
HABILIDADE (S):
Conhecer as variáveis compostas
heterogêneas;Apresentar o conceito de
Registros de conjuntos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Registros de conjuntos
INTERDISCIPLINARIDADE:
Lógica de Programação
REFERÊNCIAS:
PINTO, Wilson Silva. Introdução ao Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de dados. Ed.
Érica LTDA. TENEMBAUM, Aaron M. Estrutura de Dados Usando C. São Paulo: Makron Books
do Brasil, 1995. SZWARCFITER, J Luiz; MARKENZON, Lilian. Estruturas de Dados e seus
Algoritmos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A, 2 ª edição, 1994.

CONJUNTO HETEROGENEO DE DADOS

Já sabemos que um conjunto homogêneo de dados (tal como uma alcateia) é composto de
variáveis do mesmo tipo primitivo (lobos); porém, se tivéssemos um conjunto em que os
elementos não são do mesmo tipo, teríamos, então, um conjunto heterogêneo de dados.
Exemplificando, poderíamos ter um conjunto de animais quadrúpedes, formado por cães
(matilha), camelos (cáfila), búfalos (manada) etc.

REGISTROS

Uma das principais estruturas de dados é o registro. Para exemplificar, imagine uma identificação
de passageiro, aquele formulário de informações que o passageiro entrega ao motorista antes de
embarcar no ônibus, junto com sua passagem. Ela é formada por um conjunto de informações
logicamente relacionadas, porém, de tipos diferentes, tais como numero de passagem (inteiro),
origem e destino (caracteres), data (caracteres), horário (caracteres), poltrona (inteiro), idade
(inteiro) e nome do passageiro (caracteres), que são subdivisões do registro (elementos do
conjunto), também chamadas de campos. Um registro é composto por campos que são partes
que especificam cada uma das informações que o compõe. Uma variável do tipo registro é uma
variável composta, pois engloba um conjunto de dados, e é heterogênea, pois cada campo pode
ser de um tipo primitivo diferente.

43
Observe a figura abaixo:

Os tipos diferentes de dados usados neste modelo de estrutura são:

inteiro - para o número da passagem, poltrona e idade, pois armazenarão números inteiros.
Ex.: Número da passagem: 689754, poltrona: 16 e idade: 45.
caracterer – por conter vários tipos de caracteres como letras, acentos, barras ( / ) e sinais
gráficos ( : - ). São utilizados para armazenar dados de: data, origem, destino, horário e nome do
passageiro.

Para usarmos um registro precisamos, primeiramente, definir em detalhes como é constituído o


tipo construído, especificando todos os campos e, depois, declarar uma ou mais variáveis,
associando os identificadores de variáveis ao identificador do tipo registro.
Para definirmos o tipo construído registro, seguimos a seguinte sintaxe:

Em que:
idRegistro: representa o nome associado ao tipo registro construído;
tipo primitivo: representa qualquer um dos tipos básicos ou tipo anteriormente definido;
IdCampo: representa o nome associado a cada campo do registro.

O exemplo abaixo corresponde à definição de um modelo regEmbarque de um registro e à


criação de uma variável composta chamada Embarque, capaz de conter oito subdivisões
(campos do registro).

44
Então, de acordo com o exemplo, definimos a variável composta Embarque, que será composta
pelas subdivisões: NumPas (representa o número da passagem), NumPoltrona (número da
poltrona) e Idade (idade do passageiro), que armazenarão números inteiros.
E do tipo caracter temos: Nome (nome), Data (data), Origem (origem), Destino (destino) e Hor
(horário).

Em determinados momentos podemos precisar de todas as informações contidas no registro


(Embarque) ou de apenas algum campo do registro (como, frequentemente, o número da
poltrona).

No exemplo abaixo, poderemos acessar todas as informações da passagem e solicitar ao


algoritmo que exiba apenas a lista de passageiros menores de 18 anos.
Toda instrução que damos ao algoritmo para acessar uma estrutura de dados, deve ter uma
utilidade, um objetivo. Neste caso, precisamos saber se o passageiro é menor de idade, pois,
caso seja menor, precisará estar acompanhado de uma autorização do responsável para realizar
o embarque.

45
A partir desse exemplo, podemos perceber a importância de uma estrutura de dados, que tem
como principal objetivo armazenar, organizar e fornecer acesso a um conjunto de informações de
um determinado registro de dados.

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10

Atividade 1 - Cite um exemplo de um conjunto heterogêneo de dados.


Atividade 2 - Do que é composto um registro?
Atividade 3 - Por que é necessário declarar tipos de registros diferentes como:
a) inteiro:
b) caracter:

Atividade 4 -
No exemplo acima, o que representa a variável composta do tipo registro?

Atividade 5 - O que precisamos, primeiramente para usar um registro?

DICAS

PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:


DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO,
OUTROS

46
CONCEITOS DE ESTRUTURAS DE DADOS, TIPOS PRIMITIVOS, CONSTANTES E
VARIÁVEIS:
https://www.youtube.com/watch?v=O_Cc-Xzc0zM
CONCEITOS DE PILHAS, FILAS, ÁRVORES:
https://www.youtube.com/watch?v=9GdesxWtOgs
CONCEITOS SOBRE OS TIPOS DE DADOS EXISTENTES:
https://www.youtube.com/watch?v=2ckX4M3ocdQ
CONCEITOS E EXEMPLOS PRÁTICOS DE PILHA, FILA, ÁRVORE. CONCEITOS E EXEMPLOS
PRÁTICOS DE LISTAS ENCADEADES, DULPAMENTE ENCADEADAS, ESTRUTURAS DE
DADOS LINEARES E NÃO LINEARES CONCEITOS DE REGISTROS E DICIONÁRIOS (CHAVE E
VALOR) : https://www.youtube.com/watch?v=Frkc_otGrGU
QUAL ESTRUTURA DE DADOS USAR – ANÁLISE DE ALGORÍTMO:
https://www.youtube.com/watch?v=Frkc_otGrGU https://www.youtube.com/watch?v=y0B-
vQI6Tiw&t=263s
CONCEITOS DE ESTRUTURAS DE DADOS BASEADOS NA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
JAVA E C++. CANAL CÓDIGO FONTE TV, NO YOUTUBE. LINK (AULA SOBRE ESTRUTURA DE
DADOS): https://youtu.be/EfF1M7myAyY

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS


PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES


CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: ESTRUTURA DE DADOS
ANO DE ESCOLARIDADE
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MATUTINO
MÊS: TOTAL DE SEMANAS: 10
AGOSTO/SETEMBRO/
OUTUBRO
PET = 60% CARGA ATIV. COMPLEMENTARES =
HORÁRIA 40% CH
Nº DE AULAS POR Nº DE AULAS POR MÊS: 12
SEMANA: 03
NÚMERO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 04

NÚMERAÇÃO DA
ATIVIDADE LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

01/04 Sábados Letivos – Palestras – Atividades

02/04 Lista Exercícios e/ou Simulação Práticas

03/04 Avaliação Formativa SEE

04/04 Avaliação Bimestral - Google


47
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: ESTRUTURA DE DADOS
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 01/2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGOSTO / SETEMBRO / TOTAL DE SEMANAS: 10
OUTUBRO
Nº DE AULAS POR SEMANA: 03 Nº DE PRÁTICAS DO BIMESTRE: 01

PRÁTICA 01

PERÍODO DATA: XX/XX/2021


Algoritmos e Estrutura de Dados
GÊNERO
(ASSUNTO)

Compreender as instruções básicas de um algoritmo e seu


OBJETIVO funcionamento.

Criar um programa simples através de um algoritmo e entender a


HABILIDADES linguagem utilizada.

Linguagem de programação em C.
CONTEÚDOS
RELACIONADOS

Lógica de programação.
INTERDISCIPLINARIDADE

PINTO, Wilson Silva. Introdução ao Desenvolvimento de Algoritmos e


REFERÊNCIAS Estrutura de dados. Ed. Érica LTDA. TENEMBAUM, Aaron M.
Estrutura de Dados Usando C. São Paulo: Makron Books do Brasil,
1995. SZWARCFITER, J Luiz; MARKENZON, Lilian. Estruturas de
Dados e seus Algoritmos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S. A, 2 ª edição, 1994.
PRÁTICA 01

Forme um grupo de 4 alunos para desenvolver, em uma folha em branco ou no seu caderno, um
algoritmo que some três notas de alunos de uma escola e imprima o resultado dessa soma.

48
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
LANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MATUTINO
MÊS: AGOSTO / SETEMBRO/ TOTAL DE SEMANAS: 10
OUTUBRO
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 03 N º DE AULAS POR MÊS: 12
BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO

49
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

50
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO:
Conceitos fundamentais da informática
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução a história da informática
HABILIDADE (S):
Compreender contextualização história da informática.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura de Rede. Lógica de programação. Rede de computadores. Estrutura de dados
INTERDISCIPLINARIDADE:
Redes de computadores, Fundamentos da Informática e Estruturas de redes.
REFERÊNCIAS:
DAVIE, Larry L. Peterson; BRUCE, S. Redes de computadores: uma abordagem de
sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 8535213805.
KUROSE, Keith W. Ross; JAMES F. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. [S.l.]: Addison-Wesley, 2010. 8588639971.

COMPONENTE: FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA


CONCEITOS DA INFORMÁTICA

A informática é a ciência que se dedica ao tratamento da informação mediante o uso de


computadores e demais dispositivos de processamento de dados.

DADOS X INFORMAÇÃO
Na realidade, a informação é o resultado de dados processados pelo computador.

CÓDIGOS BINÁRIOS
Computador = Que ou aquele que computa. O funcionamento dos computadores atuais, utilizam
um sistema binário.
01010101010101010101010101010
Bit = Menor unidade da informática
Byte = 8 bits = uma palavra para o computador

51
OS DADOS PARA O COMPUTADOR
• 1 Kilobyte ou Kbyte ou KB = 1024 bytes
• 1 Megabyte ou Mbyte ou MB = 1024 Kilobytes
• 1 Gigabyte ou Gbyte ou GB = 1024 Megabytes
• 1 Terabyte ou Tbyte ou TB = 1024 Gigabytes

HISTÓRIA DA INFORMÁTICA

John Napier (1550-1617), escocês inventor dos logaritmos, também inventou os ossos de Napier,
que eram tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorização da
tabuada.
A CALCULADORA

A primeira máquina de verdade foi construída por Wilhelm Schickard (1592-1635), sendo capaz
de somar, subtrair, multiplicar e dividir.
A máquina de Pascal foi criada com objetivo de ajudar o pai de Pascal a computar os impostos
em Rouen, França.

Imagem 3. Pascaline – Máquina calculadora feita por Blaise


Pascal

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

1) O que é a informática? Qual a diferença entre dado e informação?

2) O que é o computador e qual a relação dele com o sistema binário?

3) Qual a relação entre a calculadora e o computador?


4) Como são medidos os dados no computador?

52
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO:
Contextualização histórica dos computadores
TEMA/TÓPICO (S):
Compreender o surgimento dos computadores e sua evolução.
HABILIDADE (S):
Identificar tipos diferentes de computadores.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Compreensão histórica dos computadores e relevância para o cotidiano.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de dados, Lógica de programação, Estruturas de redes. Rede de computadores.
REFERÊNCIAS:
SOARES, Luís Fernando; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores: das
LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 9788570019981.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São Paulo: Campus, 2003. 8535211853.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova Terra, 2009. 9788561893057.

COMPUTADOR ANOS 70

Porém, foi somente a partir de meados dos anos setenta que os computadores ganharam fama.
Nesse período, avanços tecnológicos e pesquisas científicas foram capazes de produzir circuitos
elétricos cada vez mais aperfeiçoados, possibilitando miniaturizar os computadores tornando-o
mais barato e acessível.

SEQUOIA
O supercomputador equipa o departamento de energia do Laboratório Nacional Lawrence
Livermore, na Califórnia. Desde 2009, os Estados Unidos não ocupavam a primeira posição na
lista

Imagem 7. Sequoia da IBM


Ano: 2011
País: Estados Unidos
Sistema operacional: Linux

53
HARDWARE E SOFTWARE

É a parte lógica, são os programas, sistemas e aplicações criada pelos desenvolvedores.


Conjunto de instruções sequenciais destinado a orientar um sistema de computador na execução
de passos. Ex. Sistema Operacional Windows 10, Auto CAD.

TIPOS DE SOFTWARE

Sistemas Operacionais: É o básico para que um computador funcione. Ele gerencia o hardware e
possibilita que outros programas possam ser executados no computador.
Windows -> Código fechado e tecnologia paga.
UNIX -> Código aberto e tecnologia grátis.
LINUX -> Baseado no sistema operacional UNIX. Código aberto e tecnologia grátis.

Aplicativos
Qualquer sistema ou programa que processe dados e gere informação como saída.
Ex: Word, Sistema Contábil, um Site, gestor de projetos.
Programas especializados
Sistemas especializados em uma determinada área.
Ex: Controle de tráfego aéreo, gestão de empresas.

ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

1) Como era a tecologia dos computadores nos anos 70?

2) O que é o SEQUOIA e qual a sua impotância para a evolução dos


computadores?

3) Defina hardware e software.

4) Defina o conceito e dê um exemplo de cada um dos softwares abaixo:

a) sistemas Operacionais
b) Aplicativos
c) Pogramas especializados

54
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO:
Arquitetura TCP/IP
TEMA/TÓPICO (S):
Capacidade identificação da arquitetura de rede TCP/IP.
HABILIDADE (S):
Compreender as camadas do protocolo TCP/IP e suas aplicações.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura de rede, Estrutura de dados, Protocolos de comunicação.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de rede, Estrutura de dados, Protocolos de comunicação, Interação humano x
computador.
REFERÊNCIAS:
SILVA, Camila Ceccato da. Redes de computadores – Conceito e prática. Santa Cruz
do Rio Pardo-SP: Viena, 2010.

SOARES, Luís Fernando; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores:


das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 9788570019981.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São Paulo: Campus, 2003. 8535211853.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova Terra, 2009. 9788561893057


Vídeo-aula: https://www.youtube.com/watch?v=q65kHIvtWxg
O PRIMEIRO COMPUTADOR

Como a maioria das descobertas tecnológicas, os computadores foram construídos inicialmente


para fins militares. O interesse pela construção do primeiro computador foi grande. Alemanha e
E.U.A. disputavam essa acirrada corrida contra o tempo.

Durante a 2ª Guerra Mundial tiveram início os projetos para a sua construção, motivados
principalmente pela necessidade de agilizar o processo utilizado para codificar e decodificar as
mensagens trocadas durante a Guerra.

O "Z1" foi o primeiro computador eletro-mecânico da história. Criado por


Konrad Zuse em 1936.

55
ENIAC

Em 1944 fora criado o computador "Harvard Mark I", que foi o primeiro computador
"eletromecânico automático".
Simultaneamente, e em segredo, o Exército dos Estados Unidos surgia o Eletronic Numeric
Integrator And Calculator "ENIAC", capaz de fazer quinhentas multiplicações por segundo. Esse
computador pesava 30 toneladas, media 5.50 m. de altura e 25 m. de comprimento. Consumia
150Kw para realizar 5000 cálculos por segundo. Usavam gigantes válvulas a vácuo e
armazenava dados através de cartões perfurados que foram da primeira geração.

Imagem 5. Eniac

O TECLADO

56
AS TECLAS DO TECLADO

A DIGITAÇÃO

57
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06

1) Quais as características físicas do primeiro computador?


2) Como surgiu o primeiro computador? Como ele se chama?
3) Qual a funcionalidade do teclado?
4) Defina a função das teclas abaixo:
a) Backspace e Del
b) Home e Pg Up
c) End e Pg down
d) Shift e Ctrl

58
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO:
Teclado - funcionalidades.
TEMA/TÓPICO (S):
Funcionamento do teclado.
HABILIDADE (S):
Capacidade de reconhecer os recursos do teclado e saber fazer uso deles.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Equipamentos de rede, estrutura física, tecnologia de sinal de transmissão.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Protocolos e serviços de rede. Estrutura de redes. Estrutura de dados. Interação humano
xcomputador.
REFERÊNCIAS:
PINHEIRO, José Maurício dos Santos. Equipamentos para redes – 2ª parte. Projeto de
redes. [Online] 11 fev. 2005. Disponível
em:
http://www.projetoderedes.com.br/tutoriais/tutorial_equipamentos_de_redes_02.php Acesso
em: 09 ago. 2021.

Redes, guia prático. 2. ed. Guia do hardware. [Online] 01 abr. 2008a. Disponível em:
http://www.hardware.com.br/livros/redes/categorias-cabos.html Acesso em: 07 ago. 2021.

AS TECLAS DE ATALHO

• Tecla do Windows + Tab: Ativa do gerenciador de tarefas;


• Tecla do Windows + A: Ativa o Action Center;
• Tecla do Windows + D: Mostra a área de trabalho;
• Tecla do Windows + E: Abre o pesquisador de arquivos;
• Tecla do Windows + I: Abre as configurações do sistema;
• Tecla do Windows + K: Ativa o recurso Conectar para transmitir para monitores sem fio e
dispositivos de áudio;
• Tecla do Windows + L: Bloqueia a máquina;
• Tecla do Windows + P: Projeta uma tela;
• Tecla do Windows + R: Executa um comando;
• Tecla do Windows + X: Abre as configurações do uso de energia;
• Tecla do Windows + Ctrl + D: Cria uma nova área de trabalho virtual;
• Tecla do Windows + Ctrl + F4: Fecha uma área de trabalho virtual;
• Tecla do Windows + Ctrl + Seta para direita/esquerda: Alterna entre áreas de trabalho
virtuais;

59
• Tecla do Windows + Shift + Seta para direita/esquerda: Move aplicativos de um monitor
para outro;
• Tecla do Windows + 1/2/3… : Abre programas que estão fixados na barra de tarefas. O
primeiro é o número 1 e assim por diante.
• Ctrl+Alt+Del : Essa combinação de teclas está presente na maioria dos sistemas
operacionais. No windows 10 permite Bloquear, Trocar de usuário, Sair, Alterar uma
Senha, Gerenciador de Tarefas e outras opções como Desligar o computador.
• Ctrl + Shift + Esc: Abre o gerenciador de tarefas

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

1) 1) Quais as principais funcionalidades das teclas de atalho?

2) Qual a diferença entre a combinação das teclas:


a) Ctrl+Alt+Del

b) Ctrl + Shift + Esc

3) Cie três teclas de atalho que você já utilizou no seu dia a dia.

60
SEMANAS 9 E 10
EIXO TEMÁTICO:
Arquitetura de redes e suas aplicações.
TEMA/TÓPICO (S):
Redes Cliente Servidor – características e funcionalidades.
HABILIDADE (S):
Compreender os conceitos e recursos de uma rede cliente servidor.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura de redes, protocolos e serviços de rede.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de redes, Lógica de programação, Estrutura de dados e interação humano x máquina.
REFERÊNCIAS:
ALECRIM, Emerson. Diferenças entre hub, switch e roteador. Info Wester. [Online]
08 nov. 2014. Disponível em: http://www.infowester.com/hubswitchrouter.php Acesso em:
10
ago. 2021.

O que é Wi-Fi (IEEE 802.11)? Info Wester. [Online] 19 mar. 2008 a. Disponível em:
http://www.infowester.com/wifi.php Acesso em: 05 ago. 2021.

Tecnologia Bluetooth: o que é e como funciona? Info Wester. [Online] 30 Jan. 2008b.
Disponível em: http://www.infowester.com/bluetooth.php Acesso em: 03 mar. 2013. COMER,
Douglas E. Redes de computadores e internet. Porto Alegre: Bookman, 2007. 85-
60031367.

PARTES DO COMPUTADOR

COMPUTAÇÃO

É a disciplina que estuda o uso de computadores em cálculos, simulações, testes,


automações, etc., com o objetivo de auxiliar as pessoas. Suas técnicas e capacidades são
direcionadas a otimização das tecnologias em prol do progresso. A capacitação de profissionais
que contribuem para o desenvolvimento tecnológico nas diversas áreas do conhecimento
relacionadas à informática também é o que objetiva a computação.

61
PEOPLEWARE
São as pessoas responsáveis pelo funcionamento das máquinas. O computador não realiza
nenhuma tarefa sem a orientação de um ser humano.

A MEMÓRIA
A memória do computador é normalmente dividida entre primária e secundária (sendo possível
também falar de uma memória "terciária").

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10
1) Qual a função de um peopleware?
2) O que é a computação?
3) A memória de um computador é importante? Por que?
4) quais as partes que compõe o processamento de uma informação?
4) Como são classificados os servidores de arquivos?

DICAS
PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:
DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO,
OUTROS
(Vídeo-aulas)
Link: www.cursoemvideo.com

Evolução da Informática - Dos primeiros computadores à internet-


(vídeo)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Sx1Z_MGwDS8

O que é e como funciona o sistema binário? [CT Responde]


(vídeo-aula)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=rm8G7aTTnLA

HARDWARE - Unidades de Medidas - Bit e Byte - Parte 1 de 3


(vídeo-aula)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=oswIkPMx-nY

40 atalhos do windows 10 para você virar um expert no sistema operacional


(vídeo-aula)
link: https://www.youtube.com/watch?v=jli5rktyjwi

7 filmes sobre tecnologia que você deve assistir


(filme)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Z9LgCGiw7TM

Indie Game: The Movie Official Trailer #1 (2012) - Video Game Documentrary HD
(filme - documentário)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=dINgx0y4GqM

62
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES


CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB 1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
PET = 60% CARGA HORÁRIA ATIV. COMPL. = 40% CH

Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE AULAS POR MÊS: 12


03
NÚMERO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 04

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
NÚMERAÇÃO DA
ATIVIDADE LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

01/04 Sábados Letivos – Palestras – Atividades

02/04 Estudo dirigido Google Forms

Seminário pelo Google Meet


03/04
Avaliação Bimestral – Google Formulário
04/04

63
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: FUNDAMENTOS DA INFORMÁTICA
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE:1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO.- SET.- OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE PRÁTICAS DO BIMESTRE: 01
03

PRÁTICA 01

PERÍODO DATA: 23/09/2021


Configuração de computadores
GÊNERO
(ASSUNTO)

Conhecer o computador e suas funcionalidades


OBJETIVO

Organização e clareza de ideias, raciocínio lógico, capacidade


HABILIDADES de diferenciar recursos, equipamentos e funcionalidades.
Trabalho em equipe, colaboração.
Organização, diferenciação de recursos,
CONTEÚDOS capacidadeconfigurar uma rede TCP / IP.
RELACIONADOS Serviços em rede.

Português instrumental, Lógica de programação, Redes


INTERDISCIPLINARIDADE computadores. Ética.

REFERÊNCIAS STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação. 4ª ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2002.

STALLINGS, W., Arquitetura e Organização de Computadores.


8ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall Brasil, 2010.

MACHADO, F.B E MAIA L.P, Arquitetura de Sistemas


Operacionais. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais: tecnologias da


informação e a empresa do século XXI. 3ª ed. São Paulo. Atlas.
2010.
Como montar um computador: dicas manutenção de
PCshttps://www.youtube.com/watch?v=R4Q1i4DEleo

www.cursoemvideo.com

64
PRÁTICA 01

Faça uma visita ao laboratório de informática e identifique:

 Quais equipamentos estão instalados em rede;


 Identifique qual o sistema operacional está instalado nas máquinas;
 Identifique qual a configuração interna da máquina;

Digite um texto de uma lauda e use os recursos do teclado, bem como recursos de
digitação (teclas de atalho).

Ao final da atividade apresente a professora o texto digitado e suas anotações quanto a


verificação dos equipamentos do laboratório de informática, ou no presencial ou pelo Google
meet, conforme a determinação de volta às aulas da SRE.

65
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE REDE
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA:1INF.WEB1M2 TURNO: MATUTINO
MÊS: AGOSTO / SETEMBRO/ TOTAL DE SEMANAS: 10
OUTUBRO
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 03 N º DE AULAS POR MÊS:
12

BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

66
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO:
Protocolos e serviços de rede
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução aos Protocolos de rede; Composição de um IP, Arquitetura de redes
HABILIDADE (S):
Compreender o surgimento dos protocolos e serviços de rede.
Compreender a composição de um IP.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura física e lógica de uma rede de computadores.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Redes de computadores, Fundamentos da Informática e Estruturas de redes.
REFERÊNCIAS:
DAVIE, Larry L. Peterson; BRUCE, S. Redes de computadores: uma abordagem de
sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 8535213805.
KUROSE, Keith W. Ross; JAMES F. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. [S.l.]: Addison-Wesley, 2010. 8588639971.

COMPONENTE: PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE REDES

INTRODUÇÃO AO PROTOCOLO DE REDE TCP/IP

É um conjunto de quatro octetos, ou seja, 04 bytes, endereço que é utilizado para


identificar o dispositivo da rede. Tanto o servidor, quanto o cliente recebe um IP, a diferença é
que o IP do servidor é fixo, e o IP do cliente pode ou não ser fixo.

A composição de um IP:
Embora seja visualizado em decimal, o IP é composto de números binários.
IPV6 = Hexadecimal
IPV4 = Decimal
Não existem duas máquinas com o mesmo IP, ele é exclusivo de cada dispositivo.
A combinação de um IP:
Dependendo do IPV4 ou IPV6, a quantidade de combinação de números do IP muda, de acordo
com a necessidade.
192.168.1.10
Conversão de decimal para binário:
11000000. 10101000.00000001.00001010
04 sequências de 08 bits

67
As classes de um IP:
Faixa de valores:
CLASSE IP 192.168.1.10
A -> 0 à 127
B -> 128 à 191
C -> 192 à 223
D -> 224 à 239
E -> 240 à 255

O valor de 255 é o valor máximo que pode obter, representar 18 bits do octeto que temos.
2 elevado a 8 = 256.
255 é o número máximo que dá 256 combinações numéricas.
Porta lógica: NOT, NAND, NOR, AND, OR.
Usada para calcular a máscara da rede, somente com os binários.

SEPARAÇÃO DOS OCTETOS – CLASSES

A -> 2 elevado a 14 => 16.777.216

B -> 2 elevado a 16 => 65.536

C -> 2 elevado a 8 => 256

D -> reservado para multicast (para um grupo selecionado) /unicast (um para um)/ anycast
(qualquer um mais próximo) / broadcast (um para todos).

E -> teste de novas tecnologia.

A ARQUITETURA TCP/IP

O modelo de referência TCP/IP é mais simplificado que o modelo de referência OSI,


possuindo quatro camadas principais: aplicação, transporte, internet e interface de rede.
A semelhança entre o modelo de referência OSI e o modelo TCP/IP está no fato dos dois estarem
baseados no conceito de pilha (contendo protocolos independentes).

A CLASSIFICAÇÃO DAS REDES E O USO DE PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO


O modelo de referência TCP/IP é mais simplificado que o modelo de referência OSI, possuindo
quatro camadas principais: aplicação, transporte, internet e interface de rede.

A semelhança entre o modelo de referência OSI e o modelo TCP/IP está no fato dos dois estarem

68
baseados no conceito de pilha (contendo protocolos independentes).

Rede do tipo MAN:

Uma MAN (Metropolitan Area Network) rede de área metropolitana corresponde a uma rede de
computadores que compreende um espaço de média dimensão (região, cidade, campus, entre
outros).
Exemplo: Interligação de várias LAN’s, é considerada uma parte menor de uma WAN (que será
descrita no próximo item).

Figura 1.3: Exemplo de uma rede MAN


Fonte: CTISM, adaptado de http://cyberti54.blogspot.com.br/2010/09/o-que-e-uma-rede-man.html

Dica importante:
Um exemplo de MAN são as redes ISP (Internet Service Provider) que em português significa
“provedor de serviço de internet”.
Um ISP nada mais é do que uma empresa (provedor) que fornece acesso à internet e demais
serviços de um ISP como: contas de e-mail, hospedagem de sites, entre outros, mediante o
pagamento de uma mensalidade ou taxa. As formas de conexão a esta rede podem ser através
de uma linha telefônica (dial-up), ou uma conexão de banda larga (wireless, cabo ou DSL).
As redes ISPs são exemplos clássicos de MAN.

Rede do tipo WAN:


Uma WAN (Wide Area Network) ou rede de longa distância corresponde a uma rede de
computadores que abrange uma grande área geográfica, como por exemplo, um país, continente,
entre outros.

69
As WAN’s permite comunicação à longa distância, interligando redes dentro de uma grande
região geográfica.

Figura 1.4: Exemplo de uma rede WAN


Fonte: CTISM

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

1) Explique com suas palavras o que é um Protocolo de rede TCP/IP.

2) Cite quais as classes e aas faixas de valores de uma composição IP.

3) Descreva o modelo de referência TCP/IP e apresene qual a diferença entre ele o


o modelo OSI.

4) Qual o conceito de uma rede WAN?

5) Informe o significado da sigla ISP e descreva o conceito.

70
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO:
Contextualização Internet e os protocolos
TEMA/TÓPICO (S):
Compreender o surgimento da internet os impactos dela em nosso cotidiano
HABILIDADE (S):
Identificar a rede internet e as personalidades envolvidas no processo de evolução tecnológica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Compreensão histórica do mundo digital e características relevantes.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de dados, Lógica de programação, Estruturas de redes. Rede de computadores.
REFERÊNCIAS:
SOARES, Luís Fernando; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores: das
LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 9788570019981.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São Paulo: Campus, 2003. 8535211853.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova Terra, 2009. 9788561893057.

A HISTÓRIA DA INTERNET E OS PROTOCOLOS DE REDE:

O surgimento da Internet veio da necessidade de comunicação.


Desde os primórdios da humanidade, porém a distância era o seu maior oponente.
Com isso a necessidade de comunicar-se, exigia que as pessoas estivessem em um mesmo
lugar.

Formas de Comunicações antigas:


Desenhos realizados nas cavernas Índios por sinais de fumaça

O surgimento do telégrafo: Samuel Morse criou o telégrafo e o código morse,


Representado por linhas e pontos, para viabilizar a comunicação.

PERSONALIDADES DA COMUNICAÇÃO:

71
Claude Shannon - Pai da teoria da informação;Harry Nyquist –
Criador de teorias para transmissão de dados
Ralph Hartley – Criador das teorias de osciladores

O PRIMEIRO COMPUTADOR

O primeiro computador se encontrava na Pensilvânia.


Os dados eram exibidos em painéis luminosos, não havia monitores.

Nesta época já era possível carregar o computador de um local para o outro, devido à redução do
tamanho.

A comunicação à distância:

Agência Nacional de Defesa – criada pelo exército dos EUA para proteção de dados que estavam
em bases militares.

72
A rede ARPANET

Criada para interligar quatro pontos diferentes.

Califórnia University, Stanford University , Centro matemático de Los Angeles e Base militar de
Utá .

A COMUNICAÇÃO ENTRE OS COMPUTADORES E OS PROTOCOLOS

O protocolo NCP – já tinha os protocolos: FTP (transmissão de arquivos) e o DNS (identificação


das máquinas). É através dos protocolos que os computadores se comunicam, é como se fosse
uma linguagem (idioma) padrão entre eles.

O surgimento dos e-mails:

73
O protocolo TCP – quebrava os dados em pacotes para facilitar a comunicação.
Fazia bem a transferência, mas, não conseguia tratar a identificação das máquinas.

O SURGIMENTO DO IP – INTERNET PROTOCOL

O protocolo IP – Fazia a identificação das máquinas.

A EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO DE DADOS

Cabos de dados submersos:

A INTERNET:

74
O SURGIMENTO DO HYPERTEXT
Organização Europeia de Pesquisa Nuclear

HTTP – protocolo de transferência de Hipertext


HTML – linguagem para criação de conteúdos Hypertext
WWW – Conceito que engloba todos os servidores de conteúdos multimídia que utilizam o
protocolo HTTP.

O SURGIMENTO DO HTML:

75
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

1) Cite o nome das personalidades da comunicação e suas criações.

2) Qual a funcionalidade do TCP e qual a sua vulnerabilidade?

3) Qual a função do IP?

4) Defina os termos abaixo:


a) HTTP
b) HTML
c) WWW

76
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO: Arquitetura TCP/IP
TEMA/TÓPICO (S): Capacidade identificação da arquitetura de rede TCP/IP.
HABILIDADE (S): Compreender as camadas do protocolo TCP/IP e suas aplicações.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura de rede, Estrutura de dados, Protocolos de comunicação.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de rede, Estrutura de dados, Protocolos de comunicação, Interação humano x
computador.
REFERÊNCIAS:
SILVA, Camila Ceccato da. Redes de computadores – Conceito e prática. Santa Cruz
do Rio Pardo-SP: Viena, 2010.

SOARES, Luís Fernando; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores:


das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 9788570019981.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São Paulo: Campus, 2003. 8535211853.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova Terra, 2009. 9788561893057


Vídeo-aula: https://www.youtube.com/watch?v=q65kHIvtWxg

O ENDEREÇO IP (INTERNET PROTOCOL)


E O TCP (TRANSMISSION CONTROL PROTOCOL)

A arquitetura TCP/IP compõe quatro camadas, sendo as camadas de rede, transporte e


aplicação, comum tanto ao modelo de referência OSI, como ao modelo TCP/IP.

A arquitetura TCP/IP baseou-se na adaptação para protocolos existentes, enquanto que o modelo
de referência OSI (criado antes dos protocolos) apresenta-se como mais genérico e flexível.
Modelo OSI x TCP/IP

Figura 3.4: Comparativo entre as camadas do modelo OSI com a arquitetura TCP/IP
Fonte: CTISM, adaptado de Scrimger, 2001

77
Camada de interface de rede:

Esta camada tem como objetivo principal conectar um dispositivo de rede (computador, notebook,
etc.) a uma rede, utilizando para isso um protocolo.
Nesta camada, a exemplo de como ocorre na camada física do modelo OSI, é tratada a
informação em mais baixo nível (bits que trafegam pela rede) entre as diferentes tecnologias para
este fim: cabo de par trançado, fibra óptica, etc. (SCRIMGER, 2001).

Camada de internet:
Esta camada tem o objetivo de permitir aos dispositivos de rede enviar pacotes e garantir que
estes pacotes cheguem até seu destino. Cabe a camada de internet especificar o formato do
pacote, bem como, o protocolo utilizado, neste caso o protocolo IP (Internet Protocol).
Semelhante a camada de rede do modelo de referência OSI, cabe a camada de internet realizar a
entrega dos pacotes IP no destino e realizar o roteamento dos pacotes.

Camada de transporte:
Responsável por garantir a comunicação entre os dispositivos de origem e destino do pacote.
Fazem parte desta camada dois protocolos bastante populares nas redes de computadores: o
protocolo TCP (Transmission Control Protocol) e o UDP (User Datagram Protocol).

TCP
Considerado um protocolo confiável (devido a quantidade de verificações, confirmações e demais
procedimentos realizados), o protocolo TCP garante a entrega dos pacotes aos computadores
presentes na rede. O fluxo dos pacotes de rede passa desta camada (depois de fragmentados)
para a camada de internet (para onde são encaminhados).
No computador destino é feita a verificação e montagem de cada um dos pacotes, para então ser
efetivado o recebimento dos mesmos.

UDP
Protocolo sem confirmação (UDP) é comumente utilizado na transferência de dados, porém, não
realiza nenhuma operação de confirmação e verificação de pacotes na estação destino
(procedimento realizado pela própria aplicação).
Apesar de ser classificado como um protocolo não-confiável, o UDP é mais rápido que o TCP
(justamente por ter um mecanismo de funcionamento mais simplificado), sendo utilizado em
requisições que não necessitam de confirmação, como é o caso de consultas DNS.

78
Camada de aplicação:
Esta camada tem por objetivo realizar a comunicação entre os aplicativos e os protocolos de
transporte, responsáveis por dar encaminhamento a estes pacotes.
Os protocolos da camada de transporte são usualmente conhecidos e desempenham diferentes
funções, conforme exemplos a seguir:
Protocolo SMTP – responsável pela comunicação junto ao servidor de e-mails, para entrega
destes, ao programa cliente que recebe as mensagens.
Protocolo HTTP – acionado cada vez que um usuário abre um browser (navegador) e digita um
endereço de um site da internet.
Protocolo FTP – utilizado cada vez que um usuário acessa um endereço de FTP, para fazer
download ou upload de arquivos (KUROSE, 2010).

Além dos exemplos de protocolos de aplicação citados acima, existem diversos outros que
realizam procedimentos importantes para nossas principais atividades do dia-a-dia, como é o
caso dos protocolos de aplicação: DNS, SSH, POP3.

ATIVIDADES SEMANA 05 E 06

1) Cite e explique o conceito das quatro camadas do Protocolo CP/IP.

2) Quais os principais protocolos utilizados nas camadas do protocolo TCP/IP?

3) Explique o conceito do Protocolo UDP e fale um pouco sobre as suas vulnerabilidades.

4) Fale sobre a funcionalidade dos protocolos de comunicação abaixo:

a) SMTP:

b) FTP:

79
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO:
Os servidores de arquivos e os serviços de rede.
TEMA/TÓPICO (S):
Funcionamento dos servidores
HABILIDADE (S):
Capacidade de reconhecer os recursos e os serviços de rede disponíveis através de servidores.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Equipamentos de rede, estrutura física, tecnologia de sinal de transmissão.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Protocolos e serviços de rede. Estrutura de redes. Estrutura de dados. Interação humano x
computador.
REFERÊNCIAS:
PINHEIRO, José Maurício dos Santos. Equipamentos para redes – 2ª parte. Projeto de
redes. [Online] 11 fev. 2005. Disponível
em:
http://www.projetoderedes.com.br/tutoriais/tutorial_equipamentos_de_redes_02.php Acesso
em: 09 ago. 2021.

Redes, guia prático. 2. ed. Guia do hardware. [Online] 01 abr. 2008a. Disponível em:
http://www.hardware.com.br/livros/redes/categorias-cabos.html Acesso em: 07 ago. 2021.

OS SERVIDORES E OS SERVIÇOS DE REDE:

Um servidor, em uma rede de computadores, desempenha diversas tarefas, entre elas


estão: prover diferentes serviços aos computadores que acessam estes servidores, denominados
clientes, além de executar serviços como: servidor de arquivos, aplicações, impressão, e-mail,
backup, acesso remoto, entre outros tantos.
Para o bom funcionamento de um servidor, que irá trabalhar com um grande número de
requisições, é necessário que o mesmo possua hardwares específicos para este fim, ou seja, que
o servidor de uma rede possua uma estrutura de hardware de servidor e não de um computador
comum (desktop).
Atualmente, diversas empresas no mercado comercializam servidores, de diferentes
tamanhos, estilos e configurações, com preços acessíveis, o que facilita a sua utilização em redes
de pequeno, médio e grande porte.

OS SISTEMAS OPERACIONAIS E OA SERVIDORES:

Quanto aos softwares utilizados como sistemas operacionais para um servidor em uma rede de
computadores, temos diversas opções, sendo que algumas delas são soluções pagas (comerciais) e outras
livres (quanto a utilização, modificação e alteração).

80
Os sistemas operacionais para servidores mais utilizados são basicamente os sistemas operacionais
Windows, Linux e Mac OS X.
No Quadro 1.1, é possível visualizar os principais sistemas operacionais para servidores, confira:

Windows Linux Mac OS X


Windows 2000 Server Suse Mac OS X v10.0
Cheetah
Windows 2003 Server Debian Mac OS X v10.1 Puma
Windows 2008 Server Ubuntu Mac OS X v10.2
Jaguar
Windows 2012 Server Mandriva Mac OS X v10.3
Panther
Red Hat Mac OS X v10.4 Tiger
Fedora Mac OS X v10.5 Leopard
Slackware Mac OS X v10.6 Snow
Leopard
Mac OS X v10.7 Lion

Mac OS X v10.8
Mountain Lion

VANTAGENS DE SE UTILIZAR UM SERVIDOR EM UMA REDE DE COMPUTADORES:

• Centralização de serviços – ao utilizar-se um servidor, os serviços de rede (que


geralmente são mais do que um) ficam centralizados em um mesmo local, o que facilita a tarefa
do administrador do servidor.

• Backup – ao centralizar serviços de rede como um servidor de arquivos, e-mail e banco


de dados, tem-se a facilidade de administrar as cópias de segurança (backup), pois todos os
serviços, diretórios e arquivos estão centralizados em uma única máquina e não espalhadas por
diferentes computadores em uma rede.

• Acesso remoto – um servidor pode e, geralmente, tem implementado o serviço de


acesso remoto. Dessa forma, usuários podem acessar servidores de uma empresa, por exemplo,

81
de qualquer lugar que tenha acesso à internet, seja em casa, numa praça, etc., como se
estivessem na mesma rede local (SILVA, 2010).

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

1) Explique com suas palavras quais as facilidades de utilizar um servidor de


arquivos.
2) Explique pelo menos três serviços oferecidos pelos servidores?

3) Simule uma situação em que o serviço de centralização de arquivos poderia


melhorar a performance de uma empresa.

4) Quais os sistemas operacionais predominantes nos servidores? Cite pelo


menos três de cada.

5) Sugira uma situação em que seria importante o uso de um serviço de backup.

82
SEMANAS 9 E 10
EIXO TEMÁTICO:
Arquitetura de redes e suas aplicações.
TEMA/TÓPICO (S):
Redes Cliente Servidor – características e funcionalidades.
HABILIDADE (S):
Compreender os conceitos e recursos de uma rede cliente servidor.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura de redes, protocolos e serviços de rede.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de redes, Lógica de programação, Estrutura de dados e interação humano x máquina.
REFERÊNCIAS:
ALECRIM, Emerson. Diferenças entre hub, switch e roteador. Info Wester. [Online]
08 nov. 2014. Disponível em: http://www.infowester.com/hubswitchrouter.php Acesso em:
10
ago. 2021.

O que é Wi-Fi (IEEE 802.11)? Info Wester. [Online] 19 mar. 2008 a. Disponível em:
http://www.infowester.com/wifi.php Acesso em: 05 ago. 2021.

Tecnologia Bluetooth: o que é e como funciona? Info Wester. [Online] 30 Jan. 2008b.
Disponível em: http://www.infowester.com/bluetooth.php Acesso em: 03 mar. 2013. COMER,
Douglas E. Redes de computadores e internet. Porto Alegre: Bookman, 2007. 85-
60031367.

SERVIÇOS DE REDE

Servidores em uma rede de computadores podem executar diferentes serviços em uma mesma
máquina física (computador), sendo que, dessa forma, uma única máquina pode prover diferentes serviços
para os computadores conectados a essa rede.
Existem, atualmente, diferentes tipos de servidores.
Estes servidores são classificados conforme a tarefa que realizam, sendo os principais, listados a
seguir:

• Servidor proxy – um proxy pode exercer diferentes tipos de serviços a uma rede de computadores.
Em geral um proxy está associado a cache, que nada mais é do que o armazenamento local no servidor das
páginas da internet mais visitadas. Dessa forma, cada vez que um novo usuário acessar um site já acessado
anteriormente, o servidor retornará para este usuário a página armazenada no cache local do servidor, o que
se torna muito mais rápido do que abrir uma nova conexão e buscar os dados novamente em um servidor
externo.

83
. Servidor de FTP – um servidor de FTP (File Transfer Protocol) também conhecido como
protocolo de transferência de arquivos tem a função de disponibilizar aos usuários de uma rede um espaço
no disco rígido, onde é possível enviar arquivos (upload) ou baixar arquivos (download), através de um
endereço específico.

• Servidor de virtualização – bastante utilizado atualmente como forma de reduzir o número de servidores
físicos em uma rede de computadores, um servidor de virtualização permite a criação de várias máquinas
virtuais em um mesmo computador servidor. Assim, pode-se ter em uma mesma rede, diferentes servidores
separados, em um mesmo equipamento, fazendo com que dessa maneira, tenha-se uma maior eficiência em
termos de energia desprendida a estes serviços, sem prejudicar as funcionalidades de vários sistemas
operacionais, sendo executados em mesmo local físico (MORIMOTO, 2008b)

• Servidor WEB – também conhecido como servidor de hospedagem, armazena as páginas dos
usuários que ficarão disponíveis na internet, para acesso pelos clientes via browsers. Vale salientar que
muitas vezes um servidor WEB está ligado a outros serviços do servidor como banco de dados, servidores
de aplicações server-side, entre outros.

• Servidor de DNS – estes servidores fazem a tradução dos endereços digitados nas URLs dos
browsers em endereços IP e vice-versa. Este servidor exerce uma tarefa de extrema relevância para as redes
de computadores, pois sem eles, cada vez que acessássemos um site, por exemplo, teríamos que digitar seu
endereço IP correspondente.

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10

1) qual a finalidade de um servidor WEB? Dê um exemplo de servidor WEB.

2) Explique como funciona um servidor de virtualização.

3) Qual a vantagem no uso do PROXY?

4) Como são classificados os servidores de arquivos?

DICAS
PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:
DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO,
OUTROS

84
Vídeo –aulas:
Link: www.cursoemvideo.com

A História da Internet - TecMundo


https://www.youtube.com/watch?v=pKxWPo73pX0

Rede de Computadores - Protocolos TCP-IP - Guerreiros da Informação - Olha que


FácilTutoriais (documentário)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=dYPJZwYsvsI

Como funciona a Internet? Parte 1: O protocolo IP (vídeo-aula) Link: ht

Como funciona a Internet? Parte 2: O protocolo IP (vídeo-aula)


Link: https://www.youtube.com/watch?v=C5qNAT_j63M

Como funciona a Internet? Parte 3: DNS (vídeo-aula)


Link:
https://www.youtube.com/watch?v=ACGuo26MswI

A História da Internet – TecMundo (filme) Link: ht

Tecnologias de Comunicação de Dados - Informação digital e Rede de


computadores(vídeo acadêmico)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=nU0FpVv_tzI

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS


GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: PROOTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
PET = 60% CARGA HORÁRIA ATIV. COMPL. = 40% CH
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE AULAS POR MÊS: 12
03
NÚMERO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 04
Nº DA
ATIVIDADE LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

01/04 Sábados Letivos – Palestras –


02/04 AtividadesSeminário
03/04 Estudo dirigido Google Forms
04/04 Avaliação Bimestral – Google Formulário

85
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

PLANO DE ESTUDO
TUTORADOSIMULAÇÃO DE
PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR
FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: REDES DE COMPUTADORES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF. WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGOSTO / SET./ OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
Nº DE AULAS POR SEMANA: 03 Nº DE PRÁTICAS DO
BIMESTRE: 01

PRÁTICA 01
PERÍODO DATA: 23/09/2021

GÊNERO (ASSUNTO)
Arquitetura TCP / IP
OBJETIVO
Conhecer os procedimentos e as configurações TCP/IP
Organização e clareza de ideias, raciocínio lógico, capacidade
HABILIDADES dediferenciar recursos, equipamentos e funcionalidades.
Trabalho
em equipe, colaboração.
Organização, diferenciação de recursos, capacidade
CONTEÚDOS deconfigurar uma rede TCP / IP. Serviços em
RELACIONADOS rede.

Português instrumental, Lógica de programação, Redes de


INTERDISCIPLINARIDADE computadores. Ética.

REFERÊNCIAS O que é Wi-Fi (IEEE 802.11)? Info Wester. [Online] 19 mar.


2008 a. Disponível em: <http://www.infowester.com/wifi.php>.
Acesso em: 05 ago. 2021.
Tecnologia Bluetooth: o que é e como funciona? Info Wester.
[Online] 30 Jan. 2008b. Disponível em:
<http://www.infowester.com/bluetooth.php>. Acesso em: 03
mar. 2013. COMER, Douglas E. Redes de computadores e
internet.Porto Alegre: Bookman, 2007. 85-60031367.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São 86


Paulo: Campus, 2003. 8535211853.
TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova
Terra, 2009. 9788561893057.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: REDES DE COMPUTADORES
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MATUTINO
MÊS: AGOSTO / SETEMBRO/ TOTAL DE SEMANAS: 10
OUTUBRO
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 03 N º DE AULAS POR MÊS:
12
PRÁTICA 01

Simule uma rede de arquitetura TCP/IP e faça:

 Descrição de todos os equipamentos de rede necessários para criar a rede;


 Descrição de todos os tipos de estrutura física (cabeamento / sem fio) necessários
paracriar a rede;
 Orçamento dos gastos com estrutura e mão de obra para concretização da rede;
 Descrição de quantos computadores a rede terá;
 Descrição da área territorial que a rede irá abranger;
 Dê um nome para cada computador e configure a rede:

DNS, IP, Máscara (de acordo com a quantidade de computadores que existe na rede)
Informe qual o protocolo de rede será usado;
Informe se a rede terá um servidor e quais os serviços ele irá fornecer.

Apresentar o trabalho desenvolvido presencial ou pelo Google Meet, conforme a determinação


de volta às aulas da SRE (Ensino híbrido).
BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS

87
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

88
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO:
Redes de Computadores
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução a Rede Mundial de Computadores / Transmissão de sinais de rede
HABILIDADE (S):
Compreender o surgimento da Rede Mundial de Computadores e a contextualização histórica.
Compreender o funcionamento da transmissão de sinais de rede pela internet.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Sinal de transmissão e equipamentos de rede.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Protocolos de Rede, Fundamentos da Informática e Estruturas de redes. Protocolos e serviços
de rede.
REFERÊNCIAS:
DAVIE, Larry L. Peterson; BRUCE, S. Redes de computadores: uma abordagem de
sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 8535213805.
KUROSE, Keith W. Ross; JAMES F. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. [S.l.]: Addison-Wesley, 2010. 8588639971.

COMPONENTE: REDES DE COMPUTADORES

INTRODUÇÃO A REDES DE COMPUTADORES

Trabalhar em rede evita redundâncias minimiza tempo de dedicação e facilita o


compartilhamento de informações. Esses são alguns dos diversos benefícios que uma rede de
computadores pode proporcionar a um ambiente de trabalho. Para entender uma rede,
precisamos conhecer alguns conceitos, fundamentos e regras mundiais, além da sua
implantação e funcionamento.

Vamos conhecer o conceito básico de Rede de Computadores e o modelo ISO/OSI, que é a


base para o entendimento de Redes de Computadores, dos Sistemas Abertos e
Interoperabilidade.

A Rede de Computadores e o compartilhamento de recursos:


Uma rede consiste de dois ou mais computadores ligados entre si através de cabos para que
possa compartilhar recursos, como uma impressora compartilhada, que imprime informações
de vários departamentos de uma empresa, por exemplo. Mas além de ser uma solução
limitada, havia a necessidade de compartilhamento de outros recursos, como scanner, leitor de
CD-ROM, fax-modem etc, sendo apenas necessária a implementação de uma interface de
rede.
89
A rede de computadores, além de resolver o problema de compartilhamento, permitiu a criação
de um mundo virtual em que as pessoas se comunicam, trabalha cooperativamente, trocam
informações e mantém laços de amizade independente da distância física.

Um breve hisórico da Rede de computadores – tipos de computadores:


No início dos anos 70, existiam somente os grandes computadores que ficavam em salas
isoladas. Essa época ficou conhecida como a era dos mainframes. A rede consistia apenas de
terminais (teclado e vídeo) que eram compartilhados por vários usuários que podiam apenas
consultar os dados de forma restrita por programas executados no computador. Além do acesso
restrito, somente as grandes empresas tinham esse tipo de rede.

Por volta de 1974, disseminaram-se os computadores menores denominados de


minicomputadores, possibilitando a descentralização do processo de alimentação de dados e
impressão das informações, porém esses equipamentos trabalhavam isoladamente ou com
atualizações em lotes, o que caracterizava uma rede de processamento Batch.

Nos anos 80, surgiram os microcomputadores PC (Personal Computer) com a especificação


aberta, permitindo a quem quisesse a fabricação de microcomputadores compatíveis de tal
forma que o preço tornou-se acessível até para as pessoas físicas. O PC era um equipamento
de uso individual, porém utilizavam diferentes especificações de hardware e software. Essas
diferenças causaram diversas incompatibilidades, redundância de informações e tornou difícil a
comunicação entre redes.

Surgiram então as redes locais (LANS), PCs conectados uns aos outros, compartilhando
periféricos e usando uma tecnologia comum. Quando as LANS não eram mais suficientes
surgiram as (MANs) como redes de longa distância em uma área metropolitana. Atualmente
temos a Internet (WWW - World Wide Web) que é a rede que mais se aproxima da visão de
uma rede global, crescendo dia a dia tanto em termos de usuários como de serviços.

A TRANSMISSÃO DOS DADOS NA REDE

Os dados são representados por sistemas binários, como zero e um. A transmissão pode ser feita
com o suporte da linha telefônica - discada (pouco usada), rede de rádio, antena parabólica, TV a
cabo ou banda larga.

A conversão de sinais:
A maioria das transmissões não utiliza as ondas digitais e sim as ondas senoidais, ou seja, os
sinais analógicos. É um sistema capaz de converter a sinais digitais para analógicas, facilitando

90
comunicação dos dados.

O retorno do sinal digital: processo inverso para devolver o sinal para a origem.

Aparelho que faz a modulação e a demodulação de um sinal é o modem.

Os protocolos de comunicação:
São responsáveis pela transmissão de dados de um computador para outro, desmembrando um
arquivo em pequenos pacotes (chamados datagramas). O caminho que os pacotes farão
depende do endereço de rede dos computadores (IP) formado por quatro octetos, ou seja, quatro
partes de números. Exemplo: 192.168.0.1
Esquema gráfico da transferência de dados de um computador pela Internet:

Os DNS – Servidores de Nome de domínio:

91
A função do DNS:
Os DNS são responsáveis por direcionar uma busca de um site de acordo com o seu domínio.
Esse domínio é identificado pelo IP do Servidor.

A Hospedagem de site:
Depende de servidores dedicados para disponibilizar uma página da Internet.
É possível também obter um domínio, ou seja, um espaço no servidor onde você utilizará as suas
aplicações. Nome que você dá ao seu site.
A infraestrutura da Internet:

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

1) Explique o que é um compartilhamento de recursos.

2) Faça um breve relato da evolução dos computadores em relação aos recursos de


rede.

3) Explique o conceito das redes abaixo:


a) LANs:
b) MANs:
4) Explique o conceito de modulação e demodulação de sinais.
5) Explique quais são as funções do DNS e dos protocolos de comunicação.

92
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO:
Arquitetura de redes modelo OSI e tipos de comunicação.
TEMA/TÓPICO (S):
Compreender como os dados se comunicam na rede de computadores.
HABILIDADE (S):
Identificar as camadas do modelo OSI e suas características.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Identificação, tratamento e transmissão de dados na rede.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de dados, Lógica de programação, Estruturas de redes. Protocolos e serviços de
rede.
REFERÊNCIAS:
SOARES, Luís Fernando; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores: das
LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 9788570019981.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São Paulo: Campus, 2003. 8535211853.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova Terra, 2009. 9788561893057.

MODELO OSI E OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO

A interoperabilidade dos sistemas:

Os fabricantes só ofereciam Sistemas Proprietários, em meados dos anos 70, havia no


mercado poucos fabricantes de computadores e a IBM o dominava com os seus mainframes e
seus sistemas proprietários. Com a necessidade de descentralização do processamento
surgiram, como solução, os minicomputadores e mais fabricantes entraram no mercado, porém
cada fabricante tinha a sua solução proprietária e só comunicavam entre si, não havendo
interoperabilidade entre os fabricantes.
No início dos anos 80, o ISO (International Organization for Standardization) lançou o modelo
de referência OSI (Open System Interconnect), para a interoperabilidade entre sistemas. As
especificações do modelo OSI é um padrão aberto, ou seja, está disponível para todos os
interessados.

MODELO OSI – AS CAMADAS DE REDE

O modelo OSI define 07 (sete) camadas e cada uma é responsável por um grupo de serviços.
Cada camada se comunica apenas com a próxima camada inferior e superior de forma
padronizada, possibilitando a implementação, independente dos serviços em cada uma dela.
Um fornecedor pode especializar-se em um serviço de uma camada e facilmente integrar com
os serviços das outras camadas formando a solução necessária.

93
Camada 1 – Física:
É a camada de mais baixo nível. Ela define as especificações elétricas, mecânicas e funcionais
para ativar, manter e desativar a ligação física entre dois computadores em rede. É responsável
pela transmissão de bits de um computador para outro através de um meio físico,
transformando os bits em impulsos elétricos ou ópticos para que possam trafegar no cabo de
rede.
Camada 2 – Enlace:

É a interface entre a camada física e a camada de rede. Transforma os pacotes em frames e


coloca o Header de Enlace ou vice-versa. O Header de Enlace contém informações para que o
pacote chegue ao destino e sejam restaurados os pacotes originais, além de definir as
características da rede e do protocolo.

Camada 3 – Rede:

Endereça mensagens, traduz endereços lógicos e nomes em endereços físicos. Executa o


roteamento, determinando qual o melhor percurso do computador de origem ao computador de
destino, baseado nas condições de rede, prioridade do serviço e outros fatores. Gerencia o
tráfego da rede, controlando os congestionamentos de dados, transferência de pacotes e
problemas de roteamento.

Camada 4 – Transporte:

Fornece um serviço de transporte confiável de dados que é transparente para as camadas


superiores: sessão, apresentação e aplicação. Essa camada assegura que os dados entregues
estejam livres de erros, em seqüência e sem perdas ou duplicações.

Camada 5 – Sessão:

Estabelece, gerencia e encerra sessões de comunicação, que consiste de requisições e


respostas do serviço entre duas aplicações localizadas em dois computadores em rede. No
diálogo para estabelecer a sessão são acordadas as características da comunicação como:
qual lado transmite, quando, durante quanto tempo e assim por diante.
Camada 6 – Apresentação:

Fornece as funções de formato dos dados como o tipo de codificação e conversão de dados,
incluindo compressão / descompressão e criptografia/ descriptografia. Os dados são
representados por formatos adequados para cada tipo de dado ou aplicação.

94
A camada 7 – Aplicação:

É a camada mais alta e atua como uma janela para processos do aplicativo que
acessam os serviços da rede. Representa os serviços de suporte direto ao aplicativo do
usuário, como os serviços de transferência de arquivo (FTP File Transfer Protocol, FTAM File
Transfer, Access and Management), acesso ao correio eletrônico (SMTP Simple Mail Transfer
Protocol), e demais serviços de rede.

ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

1) Explique o que é o Modelo OSI e por qual motivo ele foi criado.

2) Cite o nome das (07) sete camadas do Modelo OSI.

3) Dentre as sete camadas de rede, escolha três e escreva abaixo o nome


dela e na frente o seu conceito.

95
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO:
Tipos de comunicação em redes
TEMA/TÓPICO (S):
Capacidade de comunicação e transmissão de dados. Estrutura de rede e dados.
HABILIDADE (S):
Compreender os tipos de transmissão de dados na rede e suas particularidades.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura de rede, Estrutura de dados, Protocolos de comunicação, Interação humano x
computador.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Protocolos e serviços de rede. Estrutura de redes. Estrutura de dados.
REFERÊNCIAS:
SILVA, Camila Ceccato da. Redes de computadores – Conceito e prática. Santa Cruz
do Rio Pardo-SP: Viena, 2010.

SOARES, Luís Fernando; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores:


das LANs, MANs e WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 9788570019981.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São Paulo: Campus, 2003. 8535211853.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova Terra, 2009. 9788561893057

OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO EM REDE

Conforme as características de comunicação entre os computadores, podemos classificar os


tipos das comunicações em rede, por:
Modo

1.1 Transmissão Assíncrona

1.2 Transmissão Síncrona


Operação

1.3 half duplex

1.4 full duplex

Técnica

a. Baseband ou banda base

b. Broadband ou banda larga

Veremos a seguir como funciona cada uma dessas características:

96
Modo:

Os caracteres são transmitidos sob a forma de sinais elétricos de determinada duração.


Tanto o computador que transmite como o computador que recebe, possuem um marcador
(Timer) para determinar a duração dos sinais e devem estar em sincronia. Conforme o modo
como é estabelecida a sincronia, temos:

Transmissão Assíncrona: onde a sincronia é estabelecida individualmente para cada caracter


através de um sinal de início de caracter (start) e um sinal de fim de caracter. (stop).
Sendo também conhecido como transmissão start/stop. Não é necessário manter o ritmo de
transmissão.

Transmissão Síncrona: onde a sincronia é estabelecida no início da transmissão da


mensagem, através de caracteres de sincronismo. É necessário manter o ritmo de transmissão.

Operação

A comunicação ocorre no sentido do transmissor para o receptor e conforme o modo de


operação em que eles invertem a sua função, ou seja, o transmissor passa a ser o receptor e
vice-versa, temos:

Half duplex: onde a comunicação ocorre em um sentido e depois é revertida para o outro
sentido. Não sendo possível a comunicação nos dois sentidos simultaneamente.

Full duplex: onde a comunicação ocorre nos dois sentidos simultaneamente. Ambos os
computadores transmitem e recebem ao mesmo tempo, não sendo necessária a inversão no
sentido de transmissão.

Técnica

Você já reparou que em apenas um cabo o sistema de TV a cabo pode transmitir vários canais
de programação? Cada canal de programação é um sinal diferente que é transportado pelo
cabo.
Um cabo é capaz de transportar vários sinais simultâneos que denominamos de capacidade de
comunicação. Conforme utilizamos esta capacidade de comunicação para a transmissão de
dados, definimos duas técnicas:

Baseband ou banda base: onde é utilizada toda a capacidade de comunicação do canal para
transmitir um único sinal digital. O sinal faz uso de toda a banda disponível. Esta técnica é a
97
mais utilizada em redes locais (LAN).

Broadband ou banda larga: onde são transportados vários canais de informação em um único
cabo, mas o sinal tem que ser analógico. Os sinais analógicos são contínuos e discretos e
fluem na forma de ondas eletromagnéticas ou ópticas, enquanto que os sinais digitais contêm
apenas dois estados discretos. As empresas de TV a cabo utilizam esta técnica.

ATIVIDADES SEMANA 05 E 06

1) Quais são as três classificações dos tipos de comunicação em rede? Como cada uma
dessas classificações se subdivide em relação ao modo que os dados se comunicam?

2) Em um tipo de comunicação modo, informe como ocorre a transmissão de dados de forma:


a) Assíncrona:
b) Síncrona:
3) Explique como funciona a transmissão de dados do tipo half duplex e full duplex.

4) Em relação a capacidade de comunicação para transmissão de dados, explique o conceito


das técnicas abaixo:
a) Baseband:
b) Broadband:

98
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO: Topologias de rede – Estrutura física da rede.
TEMA/TÓPICO (S):
Interligação dos computadores em rede quanto à estrutura física e equipamentos de rede.
HABILIDADE (S):
Capacidade de reconhecer a topologia de rede utilizada e o compartilhamento de recursos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Equipamentos de rede, estrutura física, tecnologia de sinal de transmissão.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Protocolos e serviços de rede. Estrutura de redes. Estrutura de dados. Interação humano x
computador.
REFERÊNCIAS:
PINHEIRO, José Maurício dos Santos. Equipamentos para redes – 2ª parte. Projeto de
redes. [Online] 11 fev. 2005. Disponível
em:
http://www.projetoderedes.com.br/tutoriais/tutorial_equipamentos_de_redes_02.php Acesso
em: 09 ago. 2021.

Redes, guia prático. 2. ed. Guia do hardware. [Online] 01 abr. 2008a. Disponível em:
http://www.hardware.com.br/livros/redes/categorias-cabos.html Acesso em: 07 ago. 2021.

AS TOPOLOGIAS DE REDE

A topologia de rede é a forma como os computadores são ligados na rede.

Conforme os computadores são ligados através de um meio físico, normalmente cabos,


definem-se características básicas de como os sinais devem ser transportados e como este
fluxo deve ser controlado.
Temos três topologias básicas:

Barramento:
Os computadores são ligados à rede ao longo de um cabo formando um barramento. O
computador transmite os sinais para o cabo e estes são propagados da conexão no
computador para as extremidades do cabo que devem possuir um terminador. Se houver algum
problema no cabo, a rede toda ficará fora de operação.

Anel:
Os computadores são ligados à rede ao longo de um cabo formando um anel, portanto as
extremidades do cabo devem estar conectadas. O computador transmite os sinais para o cabo
que deve ser propagado apenas em um sentido passando seqüencialmente de computador
para computador até o computador de origem que deve encerrar a propagação dos sinais. Se o
cabo for rompido em apenas um ponto pode-se mudar o sentido de propagação para continuar

99
operacional.

Estrela:
Os computadores são ligados à rede através de vários cabos saindo de um equipamento
central. Há um cabo para cada computador. O computador transmite os sinais para o cabo que
se propaga até o equipamento central que o propaga pelo cabo do computador de destino. Se
um cabo for rompido apenas o computador a ele conectado ficará fora da rede.

CLASSIFICAÇÃO DE REDES QUANTO À HIERARQUIA:


A classificação das redes de computadores quanto à hierarquia refere-se ao modo como
os computadores dentro de uma rede se comunicam. Entre os principais tipos de classificação
quanto à hierarquia, estão as redes ponto-a-ponto e as redes cliente-servidor, que veremos a
seguir.

Redes ponto-a-ponto:
Uma rede ponto-a-ponto normalmente é utilizada em pequenas redes. Neste tipo de rede
os computadores trocam informações entre si, compartilhando arquivos e recursos. Uma rede do
tipo ponto-a-ponto possui algumas características pontuais:

• É utilizada em pequenas redes.


• São de implementação fácil e de baixo custo.
• Possuem pouca segurança.
• Apresentam um sistema de cabeamento simples.

Ao citarmos uma vantagem e uma desvantagem deste tipo de rede, podemos considerar
como ponto positivo o baixo custo para implementar uma rede do tipo ponto-a-ponto, onde todos
os computadores podem acessar diretamente todos os demais computadores e seus recursos
compartilhados. Um ponto negativo neste tipo de rede está relacionado à baixa segurança que
este modelo proporciona.

100
Figura 1.5: Exemplo de uma rede ponto-a-ponto
Fonte: CTISM

Cliente Servidor:

Uma rede de computadores do tipo cliente-servidor possui um ou mais servidores, responsáveis


por prover serviços de rede aos demais computadores conectados a ele que são chamados
clientes. Cada cliente (computador que compõe este tipo de rede) que deseja acessar um
determinado serviço ou recurso, faz essa solicitação ao servidor da rede, por isso o nome cliente-
servidor.
Surgiu da necessidade de criar uma estrutura que centralizasse o processamento em um
computador central da rede (no caso o servidor, com recursos de hardware preparados para tal
processamento). Como exemplos de serviços de rede que um servidor pode executar estão:
servidor de aplicativos, serviço de impressão, hospedagem de sites, servidor de e-mail, servidor
de arquivos, entre outros.

Características de uma rede cliente servidor:


 Maior custo e implementação mais complexa que uma rede do tipo ponto-a-ponto.
 Existência de pelo menos um servidor da rede.
 Apresenta uma estrutura de segurança melhorada, o que facilita o controle e o
gerenciamento dos mesmos.
 Não há tolerância a falhas, possui um único sistema centralizado de informações
(servidor).
 Um servidor de rede é um computador projetado para suportar a execução de várias
tarefas que exigem bastante do hardware, diferentemente de uma estação de trabalho
(cliente), que não possui características para realizar o trabalho de um servidor (quando
falamos puramente do hardware necessário a um computador servidor).
 No contexto do software para servidores, deve prover serviços usuais para atender os
clientes da rede: autenticação, compartilhamento de recursos, entre outros.

101
Figura 1.6: Exemplo de uma rede cliente/servidor
Fonte: CTISM

CLASSIFICAÇÕES DE REDES QUANTO À EXTENSÃO GEOGRÁFICA:

Uma série de outras nomenclaturas são utilizadas para descrever outros tipos de redes, quanto a
extensão geográfica que as mesmas atuam.
A seguir é possível conhecer algumas:

Nomenclaturas de rede:

 WMAN – rede de área metropolitana sem-fio, destina-se principalmente a operadores de


telecomunicações.
 WWAN – rede de longa distância sem-fio, são comumente utilizadas para criação de redes
de transmissão celular.
 RAN – considerada uma subcategoria de uma MAN, uma RAN (Regional Area Network),
corresponde a uma rede de computadores de uma região geográfica específica.
 CAN – uma CAN (Campus Area Network) corresponde a uma rede de computadores
formada por computadores dispostos em edifícios, prédios, campus, entre outros
(MENDES, 2007).

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

1) O que são topologias de rede? Cite três topologias de rede.


2) Qual é a topologia de rede mais vulnerável quanto a funcionalidade da rede.
3) De que forma as redes podem ser classificadas? Qual a diferença entre essas
classificações?
4) Faça um paralelo explicando os conceitos e características principais entre as redes ponto
a ponto e cliente servidor.
5) Explique o conceito das redes abaixo:
a) RAN
b) CAN

102
SEMANAS 9 E 10
EIXO TEMÁTICO:
Arquitetura de redes e suas aplicações.
TEMA/TÓPICO (S):
Redes Cliente Servidor – características e funcionalidades.
HABILIDADE (S):
Compreender os conceitos e recursos de uma rede cliente servidor.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estrutura de redes, protocolos e serviços de rede.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de redes, Lógica de programação, Estrutura de dados e interação humano x máquina.
REFERÊNCIAS:
ALECRIM, Emerson. Diferenças entre hub, switch e roteador. Info Wester. [Online]
08 nov. 2014. Disponível em: http://www.infowester.com/hubswitchrouter.php Acesso em:
10
ago. 2021.

O que é Wi-Fi (IEEE 802.11)? Info Wester. [Online] 19 mar. 2008 a. Disponível em:
http://www.infowester.com/wifi.php Acesso em: 05 ago. 2021.

Tecnologia Bluetooth: o que é e como funciona? Info Wester. [Online] 30 Jan. 2008b.
Disponível em: http://www.infowester.com/bluetooth.php Acesso em: 03 mar. 2013. COMER,
Douglas E. Redes de computadores e internet. Porto Alegre: Bookman, 2007. 85-
60031367.

ARQUITETURA CLIENTE /SERVIDOR

A arquitetura de sistemas Cliente/Servidor é composta de diversos computadores, com


duas funções básicas:

· Servidor: fornece serviços aos usuários do sistema.


· Cliente: permite aos usuários o acesso a esses serviços.

Ela define uma divisão de responsabilidades entre aquele que se propõe a ser cliente e
aquele que se propõe a ser servidor. Os clientes se encarregam de fazer os pedidos especiais ao
servidor e, quando atendidos, devem dar sequência ao processamento de forma a garantir o
correto funcionamento da aplicação.

Já o servidor deve atender aos diversos clientes e garantir, sobretudo, a segurança e a


integridade dos dados que estão sob sua guarda. Desta forma não é justo dar maior valor a um
do que a outro. Ambos precisam trabalhar em perfeita harmonia.

Podemos dividir os componentes de uma Arquitetura de Sistemas Cliente-Servidor nos


seguintes grupos:

Sistemas Operacionais: Constituem o ambiente operacional dos computadores que


103
compõem o sistema. Os principais S.O utilizados para a arquitetura Cliente/Servidor são:

Para servidores Windows NT Server( Microsoft ); Windows 2000 Server; Windows


2003/2008/2012 Server; Unix ( IBM, HP); Netware ( Novell ), Linux.
Para clientes DOS; Windows NT Workstation; Windows 9X; Windows XP; Windows Vista;
Windows 7; Windows 8; Unix ( IBM, HP) Linux.

Aplicações Servidoras: As aplicações servidoras são a base para a implementação dos


Sistemas Cliente-Servidor. As principais categorias são:

SGBD`S (Sistemas gerenciadores de Banco de Dados): são responsáveis por gerenciar


o acesso às informações dos sistemas da empresa, observando aspectos como: segurança,
integridade, performance, etc. É a aplicação mais crítica dentro da Arquitetura de Cliente-
Servidor. Exemplos: Oracle, SyBase, Informix, Ingres, SQLBase, etc.

Sistemas de gerenciamento de Arquivos e Impressão: responsáveis pelo


compartilhamento de recursos de armazenamento em disco rígido (ou outra mídia especial que
suporte grande volume de dados) e impressão. Em geral, acompanham o Sistema Operacional
dos Servidores.

Sistemas de gerenciamento de Comunicação: permitem o acesso de usuários a


informações/sistemas situados remotamente ou em plataformas diferentes (exemplo: acesso a
uma rede SNA).

Sistemas de gerenciamento de E-mail (Correio eletrônico): coordena a troca de


mensagens entre os usuários de uma rede. O conceito de e-mail evoluiu para o chamado
“workgroup computing”: o foco muda de troca de mensagens para fluxo de informações. Estas
informações podem ser desde mensagens do e-mail até agendas “coletivas” e trânsito de
documentos gerados por várias áreas, com diversos níveis de aprovação. Tudo isso de maneira
eletrônica, com pouca ou nenhuma geração de papeis.

104
Aplicações Clientes:

Ferramentas de Desenvolvimento de Sistemas: são os geradores dos Sistemas da


Empresa (corporativos ou departamentais), fazendo a parte entre os usuários e os SGBD’s. Além
do tradicional Cobol e das linguagens de 4ª geração, existem hoje diversas ferramentas de
desenvolvimento para ambiente gráfico. Exemplos: SQL Windows, Power Builder, Oracle Tools,
etc. Na arquitetura de Sistemas Cliente-Servidor, é comum oferecer parte destas ferramentas a
alguns usuários.

Ferramentas de Consulta a Banco de Dados: permitem aos usuários consultar as


informações da empresa, oferecendo-as para outras formas de apresentação (gráficos, relatórios,
mala direta, etc.). Exemplos: Quest, Forest&Tree, gerenciadores de banco de dados para micro,
etc.
“Ferramentas de Apresentação e Análise de Informações: nesta categoria, se
inserem as aplicações típicas” dos PC’s (planilhas, editores gráficos, editores de apresentação,
pacotes estatísticos, etc.).

Sistemas Corporativos: constituem os sistemas desenvolvidos no âmbito da empresa


como um todo, utilizando-se dos sistemas e ferramentas citadas.

Hardware:

O hardware deve suprir a capacidade de processamento e de comunicação, de acordo


com desempenho e flexibilidade exigidos pelo Sistema. O hardware pode ser dividido nos
seguintes grupos:

Equipamentos de processamento: microcomputadores, workstations, notebooks, etc.


Periféricos de entrada e saída: scanners, placas de som e vídeo, impressoras, etc.
Periféricos de armazenamento: discos ópticos, fitas DAT, ZIPdriver, etc.
Equipamentos de comunicação que viabilizam a interligação entre os equipamentos
de processamento e de periféricos: consiste de placas de rede e hubs no âmbito de LAN’s,
roteadores, placas multiseriais, servidores de acesso remoto, suportando diversos protocolos no
âmbito das WAN’s.

Sistemas:
Juntamente com a Arquitetura de Cliente/Servidor, surgem tecnologias como as
alternativas de Home Office e Remote Office. Uma empresa pode ter funcionários trabalhando em

105
casa (parte do seu tempo total), ou mesmo funcionários situados em locais distantes (em caráter
provisório ou permanente).

Cliente/Servidor já é uma realidade. Porém, não é um objetivo “estático” a ser alcançado,


mas sim uma arquitetura que está em constante evolução, acompanhado os avanços
tecnológicos de hardware, software e comunicação de dados.

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10

1) Quais são os grupos que são divididos os componentes de uma Arquitetura de


Sistemas Cliente-Servidor? Explique cada um deles.
2) Defina os sistemas de gerenciamento abaixo:
a) SGBD ->
b) Arquivos e impressões ->
c) Comunicação ->
d) E-mail ->
3) O que são sistemas coorporativos?
4) Como deve ser o hardware em uma rede cliente servidor?
5) Dentre as aplicações de clientes, o que são as Ferramentas de Desenvolvimento de
Sistemas, em uma rede cliente servidor?

DICAS

PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:


DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO, OUTROS

106
Vídeo –aulas:
Link: www.cursoemvideo.com

A rede Social (Filme)


Link: https://www.youtube.com/watch?v=Xm4Mt-_oyHo

Piratas do vale do Silício (Filme)


Link: https://www.youtube.com/watch?v=vSeiYLv4-so

História do Google - O Jeito Google de Trabalhar (Documentário) –


Link: https://www.youtube.com/watch?v=rhxqPi0uGxI

Steve Jobs O Filme- A HISTÓRIA DA APPLE - Link:


https://www.youtube.com/watch?v=wnVTs3C4Af8

Material científico – acadêmicos:Link:


https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/08/MD_RedesdeComputadores.pdf
Revistas científicas:
Link: https://revistas.laboro.edu.br/index.php/redes_de_computadores

107
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: REDES DE COMPUTADORES
ANO DE ESCOLARIDADE:
2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
PET = 60% CARGA HORÁRIA ATIV. COMPL.= 40% CH

Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE AULAS POR MÊS: 12


03
NÚMERO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 04
NÚMERAÇÃO
DA LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE
01/04 Sábados Letivos – Palestras – Atividades

02/04 Estudo dirigido Google Forms


03/04
Seminário pelo Google Meet
Avaliação Bimestral – Google Formulário
04/04
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO SIMULAÇÃO PRÁTICAS
PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: REDES DE COMPUTADORES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO./SET. / OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE PRÁTICAS DO BIMESTRE:
03 01

PRÁTICA 01

PERÍODO DATA: 23/09/2021

108
GÊNERO Arquitetura de redes de computadores
(ASSUNTO)
Conhecer os procedimentos e as configurações para criação
OBJETIVO deuma rede de computadores

Organização e clareza de ideias, raciocínio lógico, capacidade


de diferenciar recursos, equipamentos e funcionalidades.
Trabalho em equipe, colaboração.

HABILIDADES
Organização, diferenciação de recursos, previsão de gastos
CONTEÚDOS comequipamentos, serviços e softwares necessários.
RELACIONADOS

Português instrumental, Lógica de programação, Protocolos e


INTERDISCIPLINARIDADE serviços de rede, Estrutura de rede, ética.

O que é Wi-Fi (IEEE 802.11)? Info Wester. [Online] 19 mar.


REFERÊNCIAS 2008 a. Disponível em: <http://www.infowester.com/wifi.php>.
Acesso em: 05 ago. 2021.

Tecnologia Bluetooth: o que é e como funciona? Info


Wester. [Online] 30 Jan. 2008b. Disponível em:
<http://www.infowester.com/bluetooth.php>. Acesso em: 03
mar. 2013. COMER, Douglas E. Redes de computadores e
internet.Porto Alegre: Bookman, 2007. 85-60031367.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. São


Paulo: Campus, 2003. 8535211853.

TORRES, Gabriel. Redes de computadores. [S.l.]: Nova


Terra, 2009. 9788561893057.

PRÁTICA 01

109
Escolha uma arquitetura de rede quanto a sua classificação e faça:

 Descrição de todos os equipamentos de rede necessários para criar a rede;


 Descrição de todos os tipos de estrutura física (cabeamento / sem fio) necessários
paracriar a rede;
 Orçamento dos gastos com estrutura e mão de obra para concretização da rede;
 Descrição de quantos computadores a rede terá;
 Descrição da área territorial que a rede irá abranger;
 Planta da rede (desenho) - Deve ser feito um desenho à mão em uma folha A4 –
formatopaisagem. Use cores para chamar atenção quanto aos componentes da
rede.
 Nomeação de cada componente da rede no desenho.

Apresentar o trabalho desenvolvido presencial ou pelo Google meet, conforme a determinação


de volta às aulas da SRE.

110
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA A INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: ÉTICA PROFISSIONAL
ANO DE ESCOLARIDADE:
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. SET. OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: N º DE AULAS POR MÊS: 08
02

BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

111
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO: Ética em Informática
Ética Profissional
TEMA/TÓPICO (S):
Ética e Moral/ Ética Profissional
HABILIDADE (S):
Entender a diferença entre ética e moral e como se adaptar às mudanças no ambiente de
trabalho. Entender o conceito de Ética profissional.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Conceito da Ética/ Mudanças organizacionais
INTERDISCIPLINARIDADE:
Interação humano computador e Empreendedorismo
REFERÊNCIAS:
BITTAR, Eduardo C.B: Ética, moral e direito. RIBAS, Andréia, L. & SALIM, Cassiano R.: Gestão
de Pessoas para Concursos. Alumnus, 2013.

COMPONENTE: ÉTICA PROFISSIONAL


INTRODUÇÃO
Iremos iniciar o nosso curso pelo entendimento da importância da ética em nossa vida
profissional e pessoal, especialmente da ética na informática. Em seguida faremos a
diferenciação entre ética e moral, o que irá embasar nossa capacidade de entender o “dever ser”,
o “permitido ou não” e quais as situações em que devemos ponderar no sentido de tomar a
melhor decisão. Logo na sequência, estudaremos como as mudanças impactam na nossa vida
profissional e como devemos analisá-las.
Ética em Informática
Alguns tópicos que compreendem a Ética em Informática:
 Utilização de Software Livre/Proprietário/Pirata
 Acesso não autorizado a recursos computacionais;
 Direitos de propriedade intelectual;
 Desenvolvimento de Sistemas;
 Confidencialidade e privacidade dos dados;
 Manipulação de Dados e Informação;
 Conteúdo de Sites e Comércio Eletrônico.

Conceito de Ética
Ética vem do grego ethos, que significa conduta, modo de agir. Pode-se, de forma simplificada,
definir o termo “ética” como sendo um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou
mau certo ou errado.
A configuração principal da ética é solucionar conflitos de interesses, baseando em argumentos
universais. A ética tem seu impasse, pois o que é considerado ético para um grupo, não é para
outro.

112
 Uso popular do termo ética: diz respeito aos princípios de conduta que norteiam um indivíduo
ou grupo de indivíduos.
 A expressão ética pessoal é normalmente aplicada em referência aos princípios de conduta
das pessoas em geral.
 A expressão ética profissional serve como indicativo de conjunto de normas que baliza a
conduta dos integrantes de determinada profissão.
 Os filósofos referem-se à ética para denotar o estudo teórico dos padrões de julgamentos
morais, inerentes às decisões de cunho moral.

 A reflexão ética não pode pretender converter os agentes sociais em “indivíduos “éticos, mas
pode instrumentalizá-los para que decidam consequentemente de acordo com o que a
coletividade espera deles.
 A ética representa, pois, uma tomada de posição ideológico-filosófica que remete aos
interesses sociais envolvidos. (Ex.: A bomba atômica usada contra o Japão na II guerra mundial)

Conceito de Moral
A palavra moral vem do latim mores que também significa costume. Podemos descrever então
que moral são as normas de conduta de uma sociedade, para permitir um equilíbrio entre os
anseios individuais e os interesses da sociedade. Por isso o uso do termo “conduta moral”, que é
a orientação para os atos segundo os valores descritos pela sociedade.

Ética X Moral
Vamos estabelecer conceitos, características, diferenças e semelhanças entre moral e ética e
para só após isto, procedermos a uma análise sobre a aplicação prática na vida pessoal e
profissional.
Pode-se dizer que a Ética, é a ciência humana que estuda o comportamento moral humano
em sociedade na busca do bem comum.
A ética é parte do conhecimento científico e deste modo possui metodologia, objeto de estudo e
princípios próprios atuando em qualquer parte, sem limitação geográfica, donde exsurge (vem à
tona) sua validade universal.
Todo conteúdo ético é moral, logo, quando falamos de ética falamos necessariamente de moral.
A moral não é ciência - é parte do conhecimento - sendo mais ampla que a ética, atuando
sem qualquer comprometimento com o rigor científico.
A moral não tem preocupação ou compromisso com a norma, a ética sim. A ética é normativa, é
utilitária, pragmática e objetiva. Entendemos que a fundação da ética se dá pela externalização
da moral, com isto queremos dizer que o aspecto da moral ligado tão somente às questões de

113
foro íntimo perpetrado pela mente humana, sem repercussão no mundo fático, não interessam
de todo à ética, desta forma entendemos que a moral é bem mais ampla e complexa que a
ética.
O que diferencia moral da ética é o sentido etimológico, no qual a moral tem como propósito
estabelecer um convívio social de acordo com o que é bem quisto pela sociedade, já a ética é
identificada como uma filosofia moral, onde se busca entender os sentidos dos valores morais.

Ética Profissional
A ética profissional é um conjunto de valores e normas de comportamento e de relacionamento
adotados no ambiente de trabalho, no exercício de qualquer atividade.
Ter uma conduta ética é saber construir relações de qualidade e respeito com colegas, chefes e
subordinados, contribuir para bom funcionamento das rotinas de trabalho e para a formação de uma
imagem positiva da instituição perante os públicos de interesse, como acionistas, clientes e a
sociedade em geral.
Abaixo seguem fatores importantes que auxiliam na construção da ética profissional:
1. Honestidade: fale sempre a verdade e assume a responsabilidade por suas falhas. É muito
melhor aprender com os erros do que procurar um culpado para suas falhas.
2. Sigilo: algumas informações de trabalho são extremamente sigilosas. Respeite esta condição,
mantendo o sigilo.
3. Competência: cumpra sua função com comprometimento e consciência, visando o melhor
resultado para a organização, e não apenas o seu resultado pessoal.
4. Prudência: respeite a hierarquia da sua empresa e não interfira de forma negativa no trabalho
de seus colegas.
5. Humildade: reconheça o seu espaço e o seu papel dentro da organização.
6. Imparcialidade: aprenda a diferenciar as relações pessoais das profissionais e considere
sempre como prioridade a realização do seu trabalho.

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

Responda às questões propostas:


1) Qual a importância da ética na Informática?
2) Qual é o conceito de ética? E de moral?
3) Como podemos diferenciar ética e moral?
4) O que pode ser entendido por ética profissional?

114
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO: Código de Ética Profissional
Ética
TEMA/TÓPICO (S):
Código de Ética Profissional
HABILIDADE (S):
Conhecer o Código de Ética do profissional. de Informática
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Conceito da Ética/ Mudanças organizacionais
INTERDISCIPLINARIDADE:
Interação humano-computador e Empreendedorismo
REFERÊNCIAS:
SBC – Sociedade Brasileira de Computação

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL


Algumas profissões contam com Conselhos de Representação que têm a responsabilidade de criar
Códigos de Ética específicos para cada área de atuação. Alguns exemplos destas entidades são o
Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Psicologia (CRP).
Os Códigos de Ética criados pelos Conselhos existem para padronizar procedimentos
operacionais e condutas de comportamento, garantindo a segurança dos profissionais e dos
usuários de cada serviço. Eles estabelecem princípios éticos morais de determinada profissão,
e preveem penas disciplinares aos trabalhadores que não obedecerem aos procedimentos e normas
de sua área, protegendo a sociedade de injustiças e desrespeito em qualquer esfera. Por isso, cabe
ainda aos Conselhos a função de fiscalizar o cumprimento dos Códigos de Ética.
Nesta aula, iremos trabalhar com o código de ética do profissional de informática.
A sociedade brasileira de computação torna público o seu código de ética, voltado para reger o
mercado de informática no Brasil.
A comissão surge para zelar pela ética do exercício aos profissionais de informática, esclarecer a
sociedade sobre seu papel na regulação de normas éticas aplicáveis a esse exercício e atuar
como órgão judiciante nos litígios éticos que tenham por objeto o exercício profissional de
informática. Além disso, a comissão oferece assessoria técnica na conduta ética na área de
informática, fornecendo orientação a órgãos públicos e sociedade em geral, sempre que
solicitada.
De acordo com Bigonha (presidente da Comissão de Ética da Sociedade Brasileira de
Computação – SBC), “O código de ética estabelece um padrão de conduta dos profissionais de
informática no exercício de sua profissão. E a comissão de ética tem, por sua vez, o papel de
interpretar e aplicar o código sempre que necessário”.
São deveres dos profissionais de informática:
Art. 1º: Contribuir para o bem-estar social, promovendo, sempre que possível, a inclusão de todos
os setores da sociedade.
115
Art. 2º: Exercer o trabalho profissional com responsabilidade, dedicação, honestidade e justiça,
buscando sempre a melhor solução.
Art. 3º: Esforçar-se para adquirir continuamente competência técnica e profissional, mantendo-se
sempre atualizado com os avanços da profissão.
Art. 4º: Atuar dentro dos limites de sua competência profissional e orientar-se por elevado espírito
público.
Art. 5º: Guardar sigilo profissional das informações a que tiver acesso em decorrência das
atividades exercidas.
Art. 6º: Conduzir as atividades profissionais sem discriminação seja de raça, sexo, religião,
nacionalidade, cor da pele, idade, estado civil ou qualquer outra condição humana.
Art. 7º: Respeitar a legislação vigente, o interesse social e os direitos de terceiros.
Art. 8º: Honrar compromissos, contratos, termos de responsabilidade, direitos de propriedade,
copyrights e patentes.
Art. 9º: Pautar sua relação com os colegas de profissão nos princípios de consideração, respeito,
apreço, solidariedade e da harmonia da classe.
Art.10: Não praticar atos que possam comprometer a honra, a dignidade, privacidade de qualquer
pessoa.
Art.11: Nunca apropriar-se de trabalho intelectual, iniciativas ou soluções encontradas por outras
pessoas.
Art. 12: Zelar pelo cumprimento deste código.

ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

1. Qual a função do código de Ética Profissional?


2. Escolha um dos artigos do código de ética do profissional de informática e faça uma reflexão
sobre o mesmo. Procurando responder às seguintes questões:
a) Por que você acredita que este artigo foi incluído no código de ética?
b) Quais as implicações do descumprimento deste artigo?

116
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO:
MudançasÉtica
TEMA/TÓPICO (S):
Mudanças/ Autoestima
HABILIDADE (S):
Entender a diferença entre ética e moral e como se adaptar às mudanças no ambiente
detrabalho. / Entender o conceito de Ética profissional.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Conceito da Ética/ Mudanças organizacionais
INTERDISCIPLINARIDADE:
Interação humano-computador e Empreendedorismo
REFERÊNCIAS:
BITTAR, Eduardo C.B: Ética, moral e direito. RIBAS, Andréia, L. & SALIM, Cassiano R.:
Gestãode Pessoas para Concursos. Alumnus, 2013.

MUDANÇAS
Vivemos em um mundo globalizado e conectado, desta forma, as mudanças – especialmente no
setor de tecnologia - ocorrem com uma velocidade extremamente alta.
Mudança no trabalho. E agora, o que fazer?

Não tente controlar o incontrolável : você


está em posição de controlar a situação
ou, ao tentar fazê-lo, ficará
emocionalmente cansado? Algumas
vezes, as mudanças às quais reagimos
vêm até nós com a intenção de nos
ensinar a aceitar o que não podemos
mudar. Não vale a pena colocar energia
naquilo que não podemos mudar!

Não espere que os outros reduzam o seu stress: não conte com ninguém para aliviar seu
stress. Coloque-se numa posição de administrador da sua própria tensão. Há uma boa chance de
você ser o único, na sua situação de trabalho, que poderá fazer algo para tornar mais leve a sua
carga psicológica e, consequentemente, minimizar a sua resistência.

Decida Mudar: a organização muda para durar e melhorar. Ao invés de bater com a cabeça
contra a parede da dura realidade, invista a sua energia em rápidos ajustes.
Mova-se quando a organização mudar.

Não se ache uma vitima da situação: aceite o fato consumado e continue andando; não
estacione. Não sinta pena de si próprio. Agir como vítima ameaça o seu futuro. Valorize-se e
mantenha-se orgulhoso de você mesmo, junte as peças e planeje o seu futuro.

117
Não tente jogar um novo jogo com velhas regras - Estude a situação atentamente: Faça uma
imagem de como o jogo mudou, visualize o tabuleiro, e todas as suas peças. Reavalie as
prioridades e perceba como estas serão reordenadas. Decida quais os aspectos do seu trabalho
que você deverá focalizar para elevar a sua efetividade ao máximo.

Não crie a expectativa de que, num curto prazo, o bônus da mudança superara as perdas: o
tempo pode ser um grande amigo ou inimigo; cabe a si decidir como trabalhar na transição. Seja
amigo daqueles que desejam compartilhar as suas inseguranças, crie um espaço seguro para
ouvir. Procure partilhar os seus sonhos.

Não faça parcerias com aqueles que não aprovam a mudança - Esqueça as alianças do
contra. Mais cedo ou mais tarde as mudanças ocorrerão e nada melhor do que não ter feito nada
contra isso. Procure falar com aqueles que se aproximam na tentativa de formar uma grande
barreira.

Não finja que concorda - Não faça de conta que você concorda com tudo e pelas costas mostra
ser do contra. Se você discorda de alguns aspectos (ou até de todos), procure discutir o assunto
com as pessoas que estão relacionadas com a mudança.

Não seja o portador da mensagem de que as mudanças trarão o pior - Não é a mudança que
causa danos, é a resistência a ela. Pense nisso, reflita sobre todas as mudanças que você já
presenciou e tire as suas próprias conclusões. Enquanto você quiser ter todo o controle da
situação dentro das suas referências e exclusivamente com elas, você corre o risco de ficar com
um tremendo stress, principalmente quando perceber que está a falando sozinho!

Texto Para Reflexão: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?


Em um labirinto estavam dois ratos e dois duendes, que viviam em uma busca constante de
queijo, todos os dias eles vestiam seus tênis e saiam à procura. Os duendes eram mais
racionais e os ratos mais instintivos. Um dia eles encontraram uma enorme montanha de queijo
que ficava em um local chamado posto “C”. Após esta descoberta, os ratos continuavam suas
rotinas normais, todos os dias calçavam seus tênis e saiam correndo até o Posto “C”, revisavam
o local para ver se não havia nenhuma mudança. Já os duendes abandonaram seus tênis,
começaram a acordar tarde, e caminhar bem devagar até o Posto “C”. Um dia o queijo havia
desaparecido, os ratos que já estavam notando que esse queijo estava diminuindo dia após dia
saíram correndo a procura de um novo ponto, já os duendes que não notavam essas mudanças
ficaram surpresos. Como o queijo era muito importante eles ficaram muito tempo pensando no
que havia acontecido, e ao invés de buscar uma solução ficavam reclamando dizendo que isso
não era justo. Durante muito tempo os duendes saiam todos os dias, assim como faziam antes

118
e iam até o posto “C”, imaginando que o queijo voltaria para lá, o que não acontecia. Até que
Haw disse para analisarem a situação, e que o queijo não iria mais voltar, e o que deviam fazer
era buscar um novo queijo, mas Hem não queria acreditar que algo havia mudado e que eles
deviam mudar também. Não achava justo depois de tanto esforço para acharem aquele queijo,
teriam que se arriscar novamente naquele labirinto. Enquanto isso os ratos que haviam
percebido a mudança e saído a procurar, degustavam o novo queijo encontrado no ponto “N”.
Hem, totalmente pessimista continuou no ponto “C”, mas Haw que já havia percebido a
mudança enfrentou o medo e saiu a procurar um novo queijo e começou a sentir o gosto da
aventura novamente e se imaginava saboreando um novo queijo, e isso o incentivava a
continuar. No final, Haw depois de muito esforço, encontrou um novo queijo e ficou torcendo
para Hem que ficara no Posto “C”, percebesse a mudança e começasse a procurar o seu novo
queijo.
AUTOESTIMA
Gostar de si mesmo é o primeiro passo para que o indivíduo desenvolva bem as suas
competências e possa assim, lidar com as dificuldades pessoais e profissionais que irão surgir
ao longo da sua vida.
Autoestima é o conjunto de crenças e atitudes que você tem em relação a si mesmo e ao
pensamento de outros com relação às suas capacidades, é ter amor próprio, é se gostar, é ser
positivo em relação aos acontecimentos da vida, por piores que pareçam.
Autoestima nasce com a gente ou vamos adquirindo?
Começa no berço...

Então, sem uma educação adequada ou um ambiente saudável uma criança vai ter problemas
com a sua Autoestima?
Sim, as chances são grandes. Porém, o mundo está cheio de exemplos de pessoas que
superaram a tudo e viveram suas vidas de forma digna e feliz.
Nós temos o poder de decidir pela felicidade. Fatores inconscientes formam a nossa
autoestima, mas não significa que por ela estar baixa somente vivenciamos momentos ruins.
Como saber se a minha Autoestima está baixa?

Não se vestir bem ou adequadamente. Vestir-se bem não é usar roupa de grife ou mesmo o
top da moda, mas vestir-se com roupas adequadas ao ambiente que você frequenta, sóbrias,
limpas, passadas, com cheiro de limpa, com calçados limpos.

Não procurar ter uma aparência saudável. Mulheres maquiadas e penteadas sem exageros,
homens de barba feita ou bem aparada, cabelo penteado, pessoas com cheiro de banho, com
olhos abertos e atentos, cabeça erguida, um lindo sorriso no rosto, isto tudo melhora a

119
aparência, e garanto, faz você se sentir um vencedor mesmo não querendo.

Viver reclamando que não consegue aprender nada, que ninguém gosta de você, que todos o
desprezam, a vida está difícil etc. Vá à luta!
Fazer das doenças, de coisas negativas e até mesmo da vida alheia seus assuntos
prediletos. Novamente, vigie seus pensamentos, pois o seu inconsciente pode se acostumar
com tantas coisas ruins e além de te deixar de baixo astral pode resolver lhe presentear com
tudo aquilo que você tanto pensa.

Ser arrogante, presunçoso, se achar sempre o máximo. Aproveitar-se do desempenho


alheio para se valorizar, gostar de levar vantagem em tudo, fizer questão de se mostrar muito
seguro de si e gostar de estar em evidência.
Este perfil de pessoas é muitas vezes confundido. Dá impressão falsa de que você está cheio
de autoestima, mas cuidado, muita coisa pode se esconder por traz de tantas penas de pavão,
como insegurança, necessidade de reconhecimento e valorização, solidão, incompetência etc.
Tipos como estes agradam por um tempo, mas um dia a máscara cai e aí uma recuperação
pode ser difícil.
Devemos praticar a humildade sempre. Reconhecer nossas imperfeições para mudar e valorizar
os nossos pontos fortes e criar relacionamentos sinceros e duráveis

Não ter objetivos, viver ao “sabor dos ventos”. Não ter opinião e ser uma “Maria vai com as
outras”.

Não olhar nos olhos ou estar sempre de cabeça baixa ou, mesmo, não gostar de conviver
socialmente, nas festinhas de amigos, restaurantes, etc.
Se sua autoestima vai mal, a culpa é sempre dos outros?
A todo o momento em nossas vidas estamos sujeitos a receber através de olhares, de
comentários, de avaliação escrita ou de acontecimentos uma carga de críticas que podem
derrubar a nossa autoestima, mas nós temos o poder de decidir se estas coisas vão ou não nos
afetar.
Nossa autoestima vai mal por nossa culpa, porque nós permitimos que outros pilotem o avião
de nossas vidas. Se o avião bater em algum prédio, fomos nós que permitimos.
Qual é o papel dos outros no desenvolvimento ou não de nossa autoestima?
Nossa autoestima pode ser moldada pela nossa educação e pelo ambiente em que vivemos,
mas isto apenas enquanto não aprendemos a tomar decisões ou enquanto dependemos de
outros para tocar nossa vida.
A partir do momento em que você tem consciência para decidir sobre o que quer e o que não

120
quer para sua vida, você não deve permitir que os outros afetem sua autoestima. Não é fácil,
mas é uma questão de decisão, de querer ou não estar bem.

Que outras formas existem de lidar com nossa autoestima que não dependam tanto da
aprovação ou não de terceiros?
Penso que mesmo trancando-se em casa para não ver mais a cara de ninguém ou mesmo
quando partimos desta vida nunca deixamos de ser alvos de críticas e comentários
destrutivos, negativos e muitas vezes injustos. A avaliação de terceiros deve ser encarada
como crescimento, mesmo a avaliação negativa. Encarando a crítica desta forma
enfrentaremos os momentos difíceis com sabedoria e dignidade. Com certeza ainda vai doer,
mas com menor intensidade e por um tempo menor.
ELEVE A SUA
AUTOESTIMA
Ame-se incondicionalmente. Admire-se muito, acostume-se com sua imagem. Admire seus
traços, seus olhos, seu jeito.
Leia muito, leitura saudável.
Olhe para os lados e perceba que há pessoas em pior situação que você. Visite orfanatos,
hospitais, lares de idosos. Distribua carinho e sentirá uma energia fantástica tomando conta
de você.
Desperte seu lado intelectual. Estude, faça cursos, participe de palestras, leia livros técnicos.
Agregue valor a sua empresa chamada Você S/A. Você será notado, requisitado.
Exponha-se mais, arrisque-se, mostre-se ao mundo. Viva em sociedade. Crie relacionamentos
sinceros e duráveis agora. Evite locais que não condizem com suas crenças e valores

ATIVIDADES SEMANA 05 E 06
Mudanças
1) Qual é a importância das mudanças no ambiente de trabalho?
2) Ocorreu uma mudança que você não compreende como se deve agir nesta situação?
3) Se a mudança afetar os seus valores pessoais, qual é a melhor solução para o problema?
4) Leia o texto “quem mexeu no meu queijo” e faça uma comparação com a realidade em que vivemos no
mundo corporativo.

Autoestima
1) O que pode fazer a nossa autoestima oscilar (aumentar ou diminuir)?
2) Qual é o papel do autoconhecimento na melhoria da nossa autoestima?
3) Fatos passados que nos prejudicou sempre irão impedir uma mudança para melhor na nossa
autoestima?
4) O que pode ser feito para elevar a sua autoestima de maneira que ela fique relativamente estável?

121
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO: Percepção e Realidade
Ética
TEMA/TÓPICO (S):
Percepção e Realidade
HABILIDADE (S):
Entender o conceito de Percepção e como podemos enxergar além daquilo que está à nossa
frente, favorecendo nossa tomada de decisões.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Tipos de Percepção
INTERDISCIPLINARIDADE:
Interação humana-computador e Empreendedorismo
REFERÊNCIAS:
https://www.academia.edu/23788058/Percep%C3%A7%C3%A3o

PERCEPÇÃO E REALIDADE
Para que possamos entender o mundo ao nosso redor é fundamental desenvolver conhecimento
que nos faça avaliar melhor as situações do dia a dia e assim poder ter uma compreensão mais
próxima da realidade.
Imagem ambígua: A figura pode ser um vaso ou duas pessoas. Um
exemplo de "percepção mutável"
Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância
porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação
que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo,
a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada
pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os
aspectos que têm especial importância para si própria.

Muitos psicólogos cognitivos e filósofos de diversas escolas


sustentam a tese de que, ao transitar pelo mundo, as pessoas criam
um modelo mental de como o mundo funciona (paradigma), ou seja,
elas sentem o mundo real, mas o mapa sensorial que isso provoca
na mente é provisório, da mesma forma que uma hipótese científica
é provisória até ser comprovada ou refutada ou novas informações
serem acrescentadas ao modelo.
À medida que adquirimos novas informações, nossa percepção se
altera. Diversos experimentos com percepção visual demonstram
que é possível notar a mudança na percepção ao adquirir novas
informações. As ilusões de óptica e alguns jogos, como o dos sete erros se baseiam nesse fato.
Algumas imagens ambíguas são exemplares ao permitir ver objetos diferentes de acordo com a

122
interpretação que se faz. Em uma "imagem mutável", não é o estímulo visual que muda, mas
apenas a interpretação que se faz desse estímulo.
A presença e a condição do indivíduo são extremamente importantes para a percepção do
estimulo, dado que o indivíduo possui diferentes tipos de percepção que lhe permitem adequar-se
à informação recebida e, assim, organizar as representações do mundo.
A percepção é uma função cerebral que permite os seres humanos atribuírem significados a
todas as informações que recebem do meio ambiente. É através da percepção que o indivíduo
organiza e interpreta as impressões do meio em que vive.
O comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não da
realidade em si, por isso o comportamento das pessoas diante dos mesmos estímulos pode ser
diferente, dependendo do modo com ela percepciona esse estímulo.

Tipos de percepção
 Percepção visual: É a percepção dos raios luminosos através do sistema visual, o que
permite interpretar aquilo que vemos.
 Percepção auditiva: Interpretação dos sons captados pelos ouvidos.
 Percepção olfativa: Interpretação dos odores, captados pelo nariz.
 Percepção Gustativa: Interpretação dos sabores, captados pela língua.
 Percepção tátil: Interpretação dos estímulos recebidos pela pele podem ser eles de pressão,
dor, calor ou frio.
 Percepção temporal: É a capacidade de sentir a passagem do tempo.
 Percepção espacial: É a capacidade de perceber o tamanho e a distância relativa entre
objetos.

Fatores que influenciam na percepção


A percepção depende de como é direcionada a atenção, e fatores externos e internos podem
influenciar no modo como os estímulos são interpretados entre eles: a intensidade dos estímulos
(cores, sons), movimento, forma, motivação do indivíduo e o nível de interesse em determinado
estímulo.

Texto para Reflexão.


Percepção e prevenção de conflitos: como motivar mudanças?
Por Alberto Pirró Ruggiero
Para falarmos sobre prevenção de conflitos, é importante começarmos por entender o que é
conflito e por que eles surgem. Uma das definições mais elucidativas sobre o tema diz que
conflito é "qualquer situação onde exista uma oposição pessoal, interpessoal ou grupal sobre

123
algum interesse ou valor. Essas oposições surgem quando as pessoas contestam ideias, atitudes
e/ou comportamentos, se apegam aos seus pontos de vista e lutam por eles, muitas vezes de
forma irracional.”.
Sabemos que os conflitos se originam no processo de comunicação humana, na maioria das
vezes, inconscientemente. De forma geral, não temos a intenção de gerar ou participar de uma
situação conflituosa e desgastante. Mesmo assim, frequentemente nos damos conta de que já
estamos envolvidos em uma dessas situações, sem saber exatamente como ela começou.
Para aprofundar um pouco mais este tema, precisamos entender melhor o processo básico de
comunicação, o qual surge da interação e da intenção do emissor em transmitir uma mensagem
ao(s) receptor (es), independente do meio que se utiliza para tal. Parece simples, não é mesmo?
Porém, o que vemos acontecer, na prática, é uma grande dificuldade em se atingir este objetivo.
Geralmente, não somos bem compreendidos porque não conseguimos transmitir assertivamente
aquilo que pretendemos. E para quem não sabe muito bem o que é assertividade pela recente
banalização deste termo, vale lembrar que é ter a capacidade de expor - de maneira clara,
madura e não agressiva - o que se pensa, sente ou quer. Mas como somos "formatados" desde
crianças para buscar aceitação social, acabamos dizendo aquilo que o outro gostaria de ouvir, o
que nem sempre corresponde ao que gostaríamos de falar.
Olhando agora a questão sob outra perspectiva percebemos que, quando falamos, tendemos a
partir do pressuposto que o outro está recebendo nossa mensagem da forma como a
concebemos, ou seja, sem nenhuma interpretação pessoal. No entanto, nossas palavras são
captadas por nosso interlocutor passando obrigatoriamente por seus filtros mentais, que por sua
vez são fruto de suas referências e experiências anteriores, as quais decididamente não são
semelhantes às nossas. Pessoas distintas, mundos distintos... Quando nos expressamos
estamos colocando em palavras (além, é claro, da linguagem não verbal) nosso mundo interno,
composto por ideias, pensamentos, sentimentos, sensações, intuições, valores e crenças
pessoais. Em outras palavras, nossa comunicação verbal e não verbal é a representação do
nosso mundo interno interagindo com o mundo externo.
Neste processo é comum e involuntário que usemos omissões, pois tentamos falar sobre uma
experiência complexa e detalhada por meio de uma descrição verbal limitada, que fatalmente
suprimirá uma grande parte da experiência em si.
Por outro lado, cada vez que ouvimos alguém, recorremos às nossas próprias experiências
pessoais para fazer uma representação interna do que a outra pessoa fala para sermos capazes
de compreendê-la. E isto ocorre o tempo todo, com todas as pessoas, acrescido das famosas
generalizações e distorções que coroam o processo.

124
Bem, considerando somente estes fatores básicos de transmissão e processamento de
mensagens já conseguimos vislumbrar o quão complexo é o processo de comunicação e como
se torna fácil a geração de conflitos decorrentes do mesmo.
Ah, então nos basta conhecer um pouco melhor este processo e interferir conscientemente na
qualidade de nossa fala para prevenirmos muitos conflitos, certo? ERRADO! As empresas
investem altas somas em treinamentos de comunicação para seus colaboradores e os conflitos
continuam brotando incessantemente nos ambientes corporativos.
Olhando de uma perspectiva ainda mais ampla, devemos admitir que conflitos sejam inevitáveis
na vida em sociedade, de modo que tentar eliminá-los é simplesmente uma utopia. Aliás, vale
ressaltar que eles não são necessariamente negativos. Em algumas situações promovem a
oportunidade de crescimento e coesão entre as pessoas, permitindo o desenvolvimento de uma
maior capacidade de compreensão, estímulo à mudança, motivação para resolver problemas,
transformação de valores e, sobretudo, aprofundamento de relacionamentos. Mas tentar prevenir
os excessos de conflitos (que se tornam grandes desperdiçadores de tempo e energia) e lidar
com eles de forma inteligente é uma posição benéfica e realista.
Como podemos prevenir esses excessos, então?
O caminho mais curto rumo a uma solução está em desenvolvermos a capacidade de sermos
mais assertivos e de estabelecermos um ambiente de confiança com as pessoas com as quais
convivemos, estimulando relacionamentos que abrem menos brechas a situações ambíguas. E
COMO FAZER ISSO? Desapegando-nos um pouco de nosso "ego" e nos apaixonando menos
por nossas próprias ideias. Como pré-requisito a esta conquista, precisamos reavaliar como anda
nossa maturidade emocional e nosso autoconceito.
Observem que, quando defendemos nossas posições com unhas e dentes, muitas vezes de
forma insana, uma série de significados implícitos, subliminares, está presente, nos
proporcionando emoções que suprem fragilidades normalmente não percebidas ou, pelo menos,
não admitidas por nós mesmos. E, se não as admitimos, não as resolvemos, e repetimos sempre
o mesmo padrão de comportamento obtendo sempre os mesmos resultados.
Como podemos ver, a prevenção de conflitos começa na motivação pessoal de fazer uma
autoanálise, por meio de um questionamento sincero sobre nossa capacidade de ouvir o outro
verdadeira e completamente, sem precisar interrompê-lo ou contestá-lo antes mesmo que sua
frase esteja terminada. Ou, ainda, observando como anda nossa capacidade de aceitar que os
outros têm todo o direito de discordar de nossas ideias e pontos de vista, sem com isso nos
sentirmos rejeitados, diminuídos ou incompreendidos.
Outro ponto importante na prevenção de conflitos é a real aceitação das inevitáveis diferenças
que existem entre as mais diversas personalidades que povoam nossos ambientes sociais e a

125
compreensão de que não existem verdade nem razão absoluta, somente verdades e razões
pessoais, relativas, desenvolvidas a partir de um ponto de vista individual e único.
Sendo assim, podemos perceber que no ambiente corporativo existem técnicas e teorias sobre
este tema, que visam a minimizar as perdas de negócios geradas por conflitos declarados ou
"mascarados" no ambiente de trabalho, que minam a lucratividade das empresas, a qualidade
dos relacionamentos e o clima organizacional. No entanto, para que tais técnicas sejam bem
utilizadas e alcancem seus objetivos adequadamente, precisamos estimular as pessoas a se
abrirem a um processo reflexivo de autodesenvolvimento, visando elevar a cada dia sua
maturidade emocional, a qual alicerça nossas ações e comportamentos. Este foi, é e continuará
sendo o grande desafio a ser enfrentado por quem busca prevenir conflitos em quaisquer
ambientes sociais.

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08
Responda às questões propostas:
1) De que maneira o sentido da percepção é utilizado como ferramenta de crescimento
profissional e pessoal?
2) Porque a visão da realidade é diferente entre as pessoas?
3) O que nos faz mudar a percepção da nossa realidade?
4) Explique o que é paradigma.
5) A convivência com outros grupos sociais pode alterar a nossa percepção do mundo? Explique
a resposta.

126
SEMANAS 9
EIXO TEMÁTICO: Motivação
Ética
TEMA/TÓPICO (S):
Motivação/ Bullyng
HABILIDADE (S):
Entender o conceito de motivação e sua importância para a vida laboral/ Entender como o
bullying afeta a vida pessoal e profissional, estratégia para combater este tipo de assédio.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Autoestima, Teorias da Motivação.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Interação humano-computador e Empreendedorismo
REFERÊNCIAS:
RIBAS, Andréia, L. & SALIM, Cassiano R.: Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus,
2013. https://administradores.com.br/artigos/a-motivacao-e-uma-forca-particular

MOTIVAÇÃO
A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde
direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a
motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos
em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem
pessoas que pregam a automotivação, mas tal termo é erroneamente empregado, já que a
motivação é uma força intrínseca, ou seja, interior e o emprego desse prefixo deve ser
descartado.
Existem várias teorias da motivação, no entanto, vamos nos ater a duas: Teoria da Hierarquia
das Necessidades de Maslow e Motivação 3.0 desenvolvida por Daniel Pink (2010).
Teoria das Necessidades de Maslow
Segundo Maslow, psicólogo de grande destaque por causa de seu estudo relacionado às
necessidades humanas, o homem é motivado segundo suas necessidades que se manifestam
em graus de importância onde as fisiológicas são as necessidades iniciais e as de realização
pessoal são as necessidades finais. Cada necessidade humana influencia na motivação e na
realização do indivíduo que o faz prosseguir para outras necessidades que marcam uma pirâmide
hierárquica:

127
Fonte: Gestão de Pessoas para concursos

As necessidades fisiológicas que se encontram como base para a pirâmide, segundo Maslow,
representam as necessidades relacionadas ao organismo, como alimentação, sono, abrigo, água,
excreção e outros.
As necessidades de segurança aparecem após o suprimento das necessidades fisiológicas.
São representadas por necessidades de segurança e estabilidade, como proteção contra a
violência, proteção para saúde, recursos financeiros e outros.
As necessidades sociais somente aparecerão após as necessidades de segurança ser
supridas. São necessidades sociais: amizades, socialização, aceitação em novos grupos,
intimidade sexual e outros.
As necessidades de status e estima ocorre depois que as necessidades sociais são supridas.
São necessidades de status e estima: autoconfiança, reconhecimento, conquista respeito dos
outros, confiança.
As necessidades de autorrealização que se encontram no topo da pirâmide hierárquica são:
moralidade, criatividade, espontaneidade, autodesenvolvimento, prestígio.
O ser humano busca sempre melhorias para sua vida. Dessa forma, quando uma necessidade é
suprida aparece outra em seu lugar. Quando as necessidades humanas não são supridas
sobrevém sentimento de frustração, agressividade, nervosismo, insônia, desinteresse,
passividade, baixa autoestima, pessimismo, resistência a novidades, insegurança e outros. Tais
sentimentos negativos podem ser recompensados por outros tipos de realizações.
Motivação 3.0
De acordo com Daniel Pink as teorias motivacionais apresentadas até então são falhas por serem
construídos em torno de motivadores extrínsecos. Para Pink a motivação possui três elementos
essenciais:

128
 Autonomia: desejo de dirigir nossa própria vida
 Excelência: premência de se tornar cada vez melhor em algo relevante
 Propósito: vontade de agir em nome de algo superior a nós
As pessoas são diferentes no que tange à motivação: as necessidades variam de indivíduo para
indivíduo, produzindo diferentes padrões de comportamento (CHIAVENATO, 2010).
Há três princípios importantes que explicam o comportamento humano:
 o comportamento é causado por estímulos internos ou externos;
 o comportamento é motivado, ou seja, há uma finalidade em todo comportamento humano;
 o comportamento é orientado para objetivos. Existe sempre impulso, desejo e necessidade
que servem para designar os motivos do comportamento.

Motivação vem de motivos que estão ligados simplesmente ao que você quer da vida, e seus
motivos são pessoais, intransferíveis e estão dentro da sua cabeça (e do coração também), logo
seus motivos são abstratos e só têm significado pra você, por isso motivação é algo tão pessoal,
porque vêm de dentro. O grande problema é definir os motivos verdadeiros, o que você quer,
para assim dar realmente significado a sua luta diária, e não mais somente viver das migalhas
dos motivos dos outros. Pare agora. Pense! Medite! Repita tudo de novo até descobrir a
essência de seu(s) motivo(s), aquele que você abdicaria a tudo para atingir, daria sua vida toda
por ele. Se você chegou a descobrir dentre os mais de 50 mil pensamentos gerados diariamente
pelos neurônios o seu motivo verdadeiro então agora dedique a sua vida para conquistá-lo e você
conseguira ser feliz, enxergar o mundo com outros olhos, conquistar resultados, superar
obstáculos, ser persistente, acreditar nos seus sonhos e muito mais.

129
SEMANAS 10
EIXO TEMÁTICO: Bullying
Ética
TEMA/TÓPICO (S):
Bullying
HABILIDADE (S):

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Ética, Assédio, Autoestima.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Interação humano-computador e Empreendedorismo
REFERÊNCIAS:
https://saobentodouna.augeeducacional.com.br/informes/ImprimeInforme.ew?idInforme=14568&id
Instituicao=69&idUnidadeFuncional=605610&idPaginaAvulsaPortal=&idAtor=

BULLYING

O bulliyng é hoje em dia muito combatido nas empresas por atrapalhar o bom ambiente de
trabalho e trazendo prejuízos incalculáveis para as vítimas deste tipo de assédio. Neste capítulo,
iremos saber como não o propagar e evitá-lo, além de compreender que este tipo de atitude não
cabe mais na nossa sociedade.
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a
todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e
repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um
ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar
ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se
defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou
poder.
O Bullying se divide em duas categorias:
a) Bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos.
b) Bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como
característica o isolamento social da vítima.
Em geral, a vítima teme o (a) agressor (a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da
violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O Bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual
as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer
também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a
ocorrência do Bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-
lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de
pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no Bullying os apelidos pejorativos
criados para humilhar os colegas.
130
As pessoas que testemunham o Bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e
se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço
escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o Bullying, o ambiente fica
contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando
sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem Bullying podem se tornar adultos com sentimentos
negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo,
inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou
cometer suicídio.
O(s) autor (es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes às
famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser
escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco
sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e
possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou
que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades
brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e
ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de
indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa
do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são
responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10
Motivação

1) De acordo com Maslow, as necessidades humanas estão arranjadas em uma pirâmide de


importância no comportamento humano. As necessidades mais elevadas e que levam o indivíduo
a desenvolver-se continuamente como criatura humana ao longo de toda a vida denominam-se
necessidades

131
2) A teoria sobre a hierarquia de necessidades, de A. Maslow (1943) foi fundamental para os
estudos sobre motivação. Se uma organização já tendo estruturado um plano de cargos e
salários, tem agora entre suas prioridades desenvolver um Plano de Carreira, está procurando em
relação aos seus colaboradores internos, atender à seguinte necessidade: .
3) Por que nos é informado que ninguém nos motiva? Estamos imunes à influência dos outros?
Explique sua resposta.
Bullyng

1) O fazer para evitar o bullying no ambiente escolar e no trabalho?


2) O que significa empatia?
3) Atos de bullying na escola e no ambiente de trabalho pode prejudicar a instituição? Explique.

DICAS

PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:


DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO,
OUTROS
Livro: Motivação 3.0 de Daniel H
PinkFilme: Extraordinário (2017)
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS


GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: ÉTICA PROFISSIONAL
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB.1M2 TURNO: Manhã
MÊS: AGO. SET. OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
PET = 60% CARGA HORÁRIA At. COMP = 40% CH

Nº DE AULAS POR SEMANA: 02 Nº DE AULAS POR MÊS: 08

NÚMERO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 04

NÚMERAÇÃO DA
LISTAGEM DAS ATIVIDADES
ATIVIDADE
COMPLEMENTARES
01/04 Sábados Letivos – Palestras – Atividades
02/04 Resenha sobre os vídeos “Dicas de Ética Profissional"

132
03/04 Game Revisão (Kahoot ou Ludoskit)
04/04 Avaliação Bimestral – Google

133
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: ÉTICA PROFISSIONAL
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA EM INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º MÓDULO
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB.1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. SET. E OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE PRÁTICAS DO BIMESTRE: 01
02
PRÁTICA
01
PERÍODO DATA: 15/09/2021
GÊNERO Código de Ética Profissional

OBJETIVO Aplicar os preceitos do código de ética profissional


Analisar e refletir sobre as consequências do descumprimento

HABILIDADES dos preceitos do código de ética do profissional da informática


para a sociedade e para o profissional.
CONTEÚDO Conduta antiética, crimes virtual.
S
RELACIONAD
OS

INTERDISCIPLINARIDA Interação humano-computador


DE

REFERÊNCIAS https://www.sbc.org.br/

PRÁTICA 01

Serão apresentadas para os alunos situações hipotéticas envolvendo o descumprimento de


artigos do código de ética do profissional de informática e eles serão instigados a refletir sobre
as consequências destes atos tanto para a sociedade quanto para o profissional.

134
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO – SET - OUT TOTAL DE SEMANAS: 10
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: N º DE AULAS POR MÊS: 12
03

BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você organize o seu tempo para o cumprimento das
atividades.Contamos com a sua valiosa colaboração!

DICA PARA O ALUNO


Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

135
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução à Lógica de Programação (parte 1)
HABILIDADE (S):
Aplicar a lógica formal e matemática na Programação de Computadores.
Definir o conceito de lógica e suas aplicações diárias.
Conceituar Algoritmos descrevendo passo a passo o processo de construção de um
algoritmo
para resolução de um problema clássico.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estruturas de dados e seus algoritmos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de Dados.
REFERÊNCIAS:
AGUILAR, Luis Joyanes. Programação em C++: Algoritmos, estrutura de dados e
objetos.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
BATISTA, Rogério da Silva. Lógica de programação. Teresina: Instituto Federal de
Educação,Ciência e Tecnologia do Piauí, 2013.

COMPONENTE: LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO


INTRODUÇÃO

Sem dúvida, o computador é uma das maiores invenções do homem e tem se mostrado uma
ferramenta versátil, rápida e segura para a manipulação de informações.

Para muitos, essa invenção é responsável pela intensificação da mecanização e descobertas


científicas na vida moderna. Esta afirmação dá um caráter autônomo ao computador, como se o
mesmo fizesse tudo sozinho. Entretanto cabe esclarecer que o computador não é criativo e nem
inteligente, na verdade, apenas reproduz o que lhe é ordenado por meio de seus programas de
computador, os quais são construídos para resolver algum problema específico e a solução
adotada é sempre uma solução lógica. Podemos entender essa “solução lógica” como uma
espécie de receita de bolo a ser adotada para a solução do problema. A Lógica de Programação
é então o passo inicial para a construção de um programa de computador.

Para usar a lógica, é necessário ter domínio sobre o pensamento, bem como saber pensar, ou
seja, possuir a “Arte de pensar”. Alguns definem o raciocínio lógico como um conjunto de estudos
136
que visa determinar os processos intelectuais que são as condições gerais do conhecimento
verdadeiro.

No contexto da informática, a Lógica de Programação é a técnica de encadear pensamentos para


atingir determinado objetivo previamente definido, ou seja, é a técnica que nos permite expressar
o que deve ser feito e em que ordem para que a solução seja alcançada.

A necessidade do uso da lógica

Sempre que pensamos estamos exercitando o uso da lógica. Toda vez que falamos também
estamos fazendo uso da lógica uma vez que a fala é apenas uma representação do que
pensamos. Quantas vezes em nosso cotidiano, dissemos afirmações do tipo: “Isso é lógico!”,
“...Não tem lógica alguma.”, “Não vejo lógica nisso.”. Saber o que é lógico, ou saber identificar
uma estrutura lógica em um contexto linguístico, é algo que nos é transmitido por meio da nossa
educação.

Além dessa lógica linguística, aplicamos outros tipos de raciocínio lógico em nosso dia-a-dia. Um
bom exemplo seria porque não colocamos nossa mão em uma superfície quente. Isso parece
lógico, não é? Na verdade, isso acontece porque nosso cérebro processa sentenças lógicas
como:
1. A pele humana não suporta altas temperaturas (ou algo mais simples como: “queimei minha
pele no último contato com uma superfície quente”);
2. A minha mão é coberta de pele;
3. Logo, a minha mão não suporta altas temperaturas.

Esse tipo de pensamento lógico se repete várias e várias vezes ao dia e graças à lógica,
evitamos certos tipos de problemas. Isso deixa claro que nós pensamos de forma lógica o tempo
todo. No entanto, temos uma grande dificuldade em formalizar este raciocínio lógico, pois não
somos acostumados a formalizar nosso pensamento.

O uso da lógica é um fator a ser considerado por todos, principalmente pelos profissionais da
área de Tecnologia da Informação (programadores, analistas de sistemas), pois seu dia-a-dia
dentro das organizações é solucionar problemas e atingir os objetivos apresentados por seus
usuários com eficiência e eficácia, utilizando recursos computacionais. Vale ressaltar que
ninguém ensina ninguém a pensar, pois todas as pessoas normais possuem esse “dom”. O
objetivo deste material é mostrar como desenvolver a aperfeiçoar melhor essa técnica para dizer
ao computador o que deve ser feito para atingir a solução de um determinado problema.
137
ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

Atividade 1 - Analise as seguintes sentenças, assinalando (V) para Verdadeiro e (F) para Falso.

( ) A Lógica de Programação é necessária para que o computador realize todas as tarefas de


forma autônoma e criativa, sem a necessidade da intervenção humana.
( ) A ordem em que os pensamentos são encadeados para se chegar a solução de um problema
é relevante para a Lógica de Programação.
( ) Um algoritmo representa uma sequência lógica de instruções.
( ) Um problema pode ser solucionado por mais de um algoritmo.
( ) Um algoritmo é criado para uma única Linguagem de Programação.
( ) Um programa pode ser considerado como a codificação de um algoritmo em uma linguagem
de programação.
Atividade 2 – Explique, com suas palavras, o que é lógica e porque ela é importante em nosso
dia-a-dia.

Atividade 3 – Por que é importante desenvolver a Lógica de Programação antes de realmente


elaborar um programa?

138
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução à Lógica de Programação (parte 2)
HABILIDADE (S):
Aplicar a lógica formal e matemática na Programação de Computadores.
Definir o conceito de lógica e suas aplicações diárias.
Conceituar Algoritmos descrevendo passo a passo o processo de construção de um
algoritmo
para resolução de um problema clássico.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estruturas de dados e seus algoritmos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de Dados.
REFERÊNCIAS:
AGUILAR, Luis Joyanes. Programação em C++: Algoritmos, estrutura de dados e
objetos.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
BATISTA, Rogério da Silva. Lógica de programação. Teresina: Instituto Federal de
Educação,Ciência e Tecnologia do Piauí, 2013.

INTRODUÇÃO

A construção de algoritmos é o primeiro passo para o desenvolvimento de programas de


computador. É uma das tarefas mais complexas da programação de computadores, mas também
uma das mais desafiadoras e empolgantes.

Algoritmos: aplicabilidade da lógica no desenvolvimento de programas

Muitas definições podem ser dadas à palavra algoritmo. Atualmente, tem-se associado algoritmo
à computação, mas este não é um termo restrito à computação ou que tenha nascido com ela. Na
realidade, a palavra algoritmo vem do nome do matemático iraniano Abu Abdullah Mohammad
Ibn Musa al-Khawarizmi, nascido em Khawarizmi (Kheva), ao sul do mar de Aral, que viveu no
século XVII. A influência de Khawarizmi no crescimento da ciência em geral, particularmente na
matemática, astronomia e geografia, é bastante reconhecida.

O termo algoritmo também é utilizado em outras áreas como: engenharia, administração, entre
outras. Algumas definições de algoritmo:
• Uma sequência de passos que visa a atingir um objetivo definido.

139
• Um procedimento passo a passo para a solução de um problema.
• Uma sequência detalhada de ações a serem executadas para realizar alguma tarefa.

Um exemplo clássico de algoritmo é uma receita culinária. Veja o exemplo a seguir de um bolo de
chocolate.

A receita tem todas as características de um algoritmo. Ela tem uma sequência detalhada de
passos, descrita no modo de preparo. Apresenta a tarefa a ser realizada, que no caso é o bolo de
chocolate. Além disto, podemos identificar na receita entradas (no caso, os ingredientes) e uma
saída, que é o próprio bolo.

140
Poderíamos, então, nos perguntar por que a palavra algoritmo ficou tão associada à computação?
Para compreendermos melhor os motivos, é preciso entender, mesmo que superficialmente, o
funcionamento dos programas de computador. A figura abaixo mostra uma representação gráfica
dos elementos de programa de computador.

O algoritmo não é a solução do problema, mas uma forma de solucioná-lo. Assim, para um
mesmo problema, podemos criar diferentes algoritmos usando diferentes abordagens. Em outras
palavras, podemos usar diferentes sequências de instruções para resolver o mesmo problema.
Em alguns casos, até mesmo diferentes instruções.

A construção de um algoritmo deve observar todos os passos necessários à execução da


atividade e evitar que passos desnecessários sejam executados ou que passos interdependentes
sejam executados fora de ordem.

Durante a construção de um algoritmo são realizadas constantes revisões a fim de identificar


novas situações ou exceções a serem tratadas. Quando temos um problema e precisamos
construir um algoritmo para resolvê-lo, devemos passar pelas seguintes etapas:
a) definir o problema;
b) realizar um estudo da situação atual e verificar qual(is) a(s) forma(s) de resolver o problema;
c) terminada a fase de estudo, descrever o algoritmo que deverá, a princípio, resolver o problema;
d) analisar junto aos usuários se o problema será resolvido. Se a solução não foi encontrada, ou
surgirem exceções a serem tratadas, deverá ser retomado para a fase de estudo para descobrir
onde está a falha.

O mais importante de um algoritmo é a sua correção, isto é, se ele resolve realmente o problema
proposto e o faz exatamente. Para se ter um algoritmo, é necessário:
1. Que se tenha um número finito de passos.
2. Que cada passo esteja precisamente definido, sem possíveis ambiguidades.
3. Que existam zero ou mais entradas tomadas de conjuntos bem definidos.
4. Que existam uma ou mais saídas.
5. Que exista uma condição de fim sempre atingida para quaisquer entradas e num tempo finito.

141
Programas de computador

O computador, a princípio, não executa nada. Para que ele faça uma determinada tarefa, calcular
uma folha de pagamento, por exemplo, é necessário que ele execute um programa. Um programa
é um conjunto de milhares de
instruções que indicam ao
computador, passo a passo, o que
ele tem que fazer. Logo, um
programa nada mais é do que um
algoritmo computacional descrito
em uma linguagem de
programação. Uma linguagem de
programação contém os
comandos que fazem o computador
escrever algo na tela, realizar cálculos
aritméticos, receber uma entrada de dados via teclado, e milhares de outras coisas, mas estes
comandos precisam estar em uma ordem lógica. A figura abaixo mostra as fases da
programação:

Todo programa fundamentalmente opera sobre um conjunto de entrada que representa os dados
iniciais necessários à resolução do problema. Essas entradas são então processadas a partir de
um conjunto de regras já definidas e, ao final, o programa gera um conjunto de saídas que
representa o resultado do processamento.

142
ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

Atividade 1 – Considere o algoritmo abaixo para troca de uma lâmpada:

1 - Ligue o interruptor;
2 - Se a lâmpada não acender, então:
a) pegue uma escada;
b) posicione-a embaixo da lâmpada;
c) busque uma lâmpada nova;
d) suba na escada;
e) retire a lâmpada velha;
f) coloque a lâmpada nova;
g) enquanto a lâmpada não acender:
––retire a lâmpada;
––coloque outra lâmpada.

Identifique os dados de entrada, do processamento e os dados de saída para o algoritmo da


“troca de uma lâmpada”.

2 - Construa um algoritmo simples para solucionar o problema de “trocar um pneu furado”.


Identifique os dados de entrada, processamento e saída.

3 - Construa uma sequência de instruções (processamento) de acordo com os dados de entrada


e saída abaixo:

Dados de entrada: ovo, gordura, sal


Dados de saída: ovo frito.

143
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Formas de representação de algoritmos (parte 1)
HABILIDADE (S):
Conhecer e identificar as diversas formas de representação de algoritmos existentes.
Aplicar a melhor forma de representação de acordo com o algoritmo fornecido.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estruturas de dados e seus algoritmos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de Dados.
REFERÊNCIAS:
AGUILAR, Luis Joyanes. Programação em C++: Algoritmos, estrutura de dados e
objetos.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
BATISTA, Rogério da Silva. Lógica de programação. Teresina: Instituto Federal de
Educação,Ciência e Tecnologia do Piauí, 2013.

INTRODUÇÃO

Com o passar do tempo e de estudos dos algoritmos, foram desenvolvidas inúmeras formas de
se representar um algoritmo de modo a facilitar o seu entendimento e, mais tarde, a sua tradução
para uma linguagem de programação específica. Entre as formas de representação de algoritmos
mais conhecidas, podemos citar:
• Descrição Narrativa.
• Fluxograma.
• Diagrama de Chapin.
• Pseudocódigo, também conhecido como Português Estruturado ou Portugol.

Descrição narrativa

Nesta forma de representação os algoritmos são expressos diretamente em linguagem natural.


Nessa forma de representação, os algoritmos são expressos diretamente em linguagem natural.
Esta forma de representação é a mesma utilizada em algoritmos não computacionais, como
receitas culinárias. Dessa forma, as instruções são descritas livremente, entretanto devemos
tomar alguns cuidados para manter a clareza do algoritmo. Para escrever um algoritmo,

144
precisamos descrever a sequência de instruções, de maneira simples e objetiva. Para isso
devemos obedecer a algumas regras básicas:
• Usar somente um verbo por frase;
• Imaginar que você está desenvolvendo um algoritmo para pessoas que não trabalham com
informática;
• Usar frases curtas e simples;
• Ser objetivo;
• Procurar usar palavras que não tenham sentido dúbio.

Como exemplo, têm-se os algoritmos seguintes:

Troca de um pneu furado:


1. Afrouxar ligeiramente as porcas.
2. Suspender o carro.
3. Retirar as porcas e o pneu.
4. Colocar o pneu reserva.
5. Apertar as porcas.
6. Abaixar o carro.
7. Dar o aperto final nas porcas.

Cálculo da média de um aluno:


1. Obter as notas da primeira e da segunda prova.
2. Calcular a média aritmética entre as duas notas.
3. Se a média for maior ou igual a 7, o aluno foi aprovado, senão ele foi reprovado.

Esta representação é pouco usada na prática porque o uso de linguagem natural muitas vezes dá
oportunidade a más interpretações, ambiguidades e imprecisões. Por exemplo, a instrução
“afrouxar ligeiramente as porcas” no algoritmo da troca de pneus está sujeita a interpretações
diferentes por pessoas distintas. Uma instrução mais precisa seria: “afrouxar a porca, girando-a
de 30º no sentido anti-horário”.

Fluxograma

Essa é a forma gráfica de representar um algoritmo mais conhecida e utilizada. O fluxograma nos
permite mostrar graficamente a lógica de um algoritmo, enfatizando passos individuais e o fluxo
de execução.
145
Para muitos autores, o fluxograma é a forma universal de representação, pois se utiliza de figuras
geométricas padronizadas para ilustrar os passos a serem seguidos para a resolução de
problemas. E o ideal é que um algoritmo seja entendido da mesma forma por diferentes pessoas
que o utilizarem. Para que um fluxograma seja interpretado corretamente, é necessário entender
sua sintaxe e sua semântica.

Sobre sintaxe de um fluxograma, devemos entender como a correta utilização dos seus símbolos
gráficos mostrados na Figura 2.1 e das expressões que podem ser escritas no seu interior. Já a
semântica diz respeito ao significado de cada símbolo, ou seja, como interpretá-lo corretamente.
Com isso é possível entender e simular o algoritmo representado. A interpretação de um
fluxograma, via de regra, se dá de cima para baixo e da esquerda para a direita. É importante
seguir essa regra, pois garante que o fluxo de instruções seja entendido corretamente.

Por se tratar de uma representação gráfica, o fluxograma não se mostra adequado para a
representação de algoritmos maiores e/ou mais complexos. Nesses casos, é comum o uso do
pseudocódigo como forma de representação (Figura 2.1).

Construindo um fluxograma

146
Para entendermos como um fluxograma é criado para representar um algoritmo, vamos discutir
passo-a-passo a criação de um fluxograma para representar um algoritmo que permita calcular a
média final de um aluno considerando que todo aluno realiza três provas no semestre. O aluno é
considerado “aprovado” se a sua média for igual ou superior a 7 (sete), senão é considerado
“reprovado”.

Antes de iniciarmos a construção do fluxograma, devemos formalizar o algoritmo para solucionar


o problema. É evidente que este é um problema de pouca complexidade e que envolve poucas
regras. Para resolver esse problema, fica claro que precisaremos conhecer as três notas do
aluno, que deverão ser informadas pelo usuário e, em seguida, calcular a média por meio do
cálculo de média aritmética simples para a qual devemos aplicar a fórmula média =
(nota1+nota2+nota3)/3. Após o cálculo da média, é necessário testar se o seu valor é igual ou
superior ao valor 7 (sete) e, nesse caso, deverá ser listada a mensagem “Aprovado”. Em caso
contrário deverá ser listada a mensagem “Reprovado”. Agora que conhecemos o algoritmo, é
possível representá-lo como um fluxograma.

Inicialmente a forma mínima de um fluxograma é dada pela


junção de seus terminadores de início e fim, como mostrado na
Figura 2.2. Na verdade, essa construção mínima executa
absolutamente nada. Os símbolos de INICIO e FIM, na verdade,
não representam instruções de fato, mas são marcadores
essenciais que permitem a correta interpretação do fluxograma
(Figura 2.2).

Entretanto, para nosso algoritmo, será necessário ler os


dados de entrada, nesse caso, as três notas do aluno. Com
isso, é necessário expandir o nosso fluxograma, como
mostra a Figura 2.3.

Por motivos didáticos, para cada variável foi utilizado um


símbolo de entrada manual. Na prática, entretanto, é comum a utilização de apenas um símbolo
contendo todas as variáveis a serem lidas. De posse do valor de cada uma das três notas, é
147
possível processar a média do aluno. Vamos representar esse processamento utilizando o
símbolo de processo, como mostra a Figura 2.4.

Em um fluxograma, devemos sempre representar a atribuição de valor a uma variável por meio
do símbolo “←“, na forma variável = valor. Em um fluxograma, a expressão variável = valor
representa o teste se o valor da variável é igual ao valor informado do lado direito da expressão e
não uma atribuição.

Agora que o valor da média já foi calculado, é hora de testar o valor a fim de definir se o aluno foi
aprovado ou reprovado. Nesse momento, sentimos a necessidade de controlar o fluxo de
instruções, pois caso o valor da média seja superior a 7 (sete) devemos executar a instrução de
impressão da mensagem “Aprovado”, senão devemos apresentar a mensagem “Reprovado”.
Para fazer isso é necessário utilizar o símbolo de decisão, como mostrado na Figura 2.5. Como
podemos notar, dependendo do resultado da condição media>=7, o fluxo de instruções é
devidamente desviado.

Agora o fluxograma mostrado na Figura 2.4 reflete o algoritmo criado, representando cada passo
de forma gráfica. Como já discutido na aula anterior, na maioria das vezes precisamos executar
um conjunto de passos repetidas vezes, sem alterações no conjunto de instruções. Para
representar esses casos em um fluxograma devemos construir um desvio no fluxo de instruções
que permita testar uma condição de parada e, dependendo do seu resultado, retomar a um passo
anterior a fim de repetir o conjunto de instruções desejado.

148
149
ATIVIDADES SEMANA 05 E 06

Atividade 1 – Algoritmo: Entrar com dois números inteiros e, após a leitura de cada número
individual, verificar se o segundo número é positivo (maior que zero). Em caso afirmativo, divida o
primeiro pelo segundo número mostrando em seguida o resultado na saída. Em caso negativo,
apresente o resultado na saída com a mensagem “Divisão não permitida”. Apresente em seguida
os dois números lidos na saída. Com base nesta descrição do algoritmo, represente-o nas
seguintes formas:

a) Descrição narrativa

b) Fluxograma

150
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Formas de representação de algoritmos (parte 2)
HABILIDADE (S):
Conhecer e identificar as diversas formas de representação de algoritmos existentes.
Aplicar a melhor forma de representação de acordo com o algoritmo fornecido.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estruturas de dados e seus algoritmos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de Dados.
REFERÊNCIAS:
AGUILAR, Luis Joyanes. Programação em C++: Algoritmos, estrutura de dados e
objetos.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
BATISTA, Rogério da Silva. Lógica de programação. Teresina: Instituto Federal de
Educação,Ciência e Tecnologia do Piauí, 2013.

INTRODUÇÃO

Nestas semanas continuaremos conhecendo as formas de representação de algoritmos, qual


será que você irá gostar mais?

Diagrama de Chapin

O diagrama de Chapin foi criado por Ned Chapin a


partir de trabalhos de Nassi-Shneiderman, os quais
resolveram substituir o fluxograma tradicional por um
diagrama que apresenta uma visão hierárquica e
estruturada da lógica do programa. A grande
vantagem de usar este tipo de diagrama é a
representação das estruturas que tem um ponto de
entrada e um ponto de saída e são compostas pelas
estruturas básicas de controle de sequência, seleção
e repetição. Embora o diagrama de Chapin ofereça
uma representação muito clara do algoritmo, à medida
que os algoritmos vão se tornando mais complexos,

151
fica difícil realizar os desenhos necessários numa única página, prejudicando a sua visualização.
A figura acima apresenta um exemplo do tipo de diagrama de Chapin para o algoritmo de cálculo
da média de um aluno.

Pseudocódigo

Esta forma de representação de algoritmos, também conhecida como português estruturado ou


portugol, é bastante rica em detalhes e, por assemelhar-se bastante à forma em que os
programas são escritos, tem muita aceitação, sendo, portanto, a forma de representação de
algoritmos mais utilizada.

O pseudocódigo é um código de escrita em que se utilizam termos convencionais para indicar as


instruções do programa. Esses termos são geralmente uma mistura de palavras da nossa
linguagem natural com palavras e notações típicas das linguagens de programação.

A utilização de pseudocódigo permite ao programador expressar as suas ideias sem ter de se


preocupar com a sintaxe da linguagem de programação. Para isso, são utilizadas primitivas
(comandos genéricos) que podem ser facilmente traduzidos para uma linguagem de programação
específica. As primitivas possuem a mesma função dos símbolos em um fluxograma, ou seja,
descrever as ações a serem executadas e garantir a correta interpretação do algoritmo.

Entre as principais primitivas usadas, podemos citar:

ALGORITMO <nome> - primitiva usada para nomear o algoritmo representado;

INICIO (do inglês START) - esta primitiva é usada para identificar o ponto inicial do algoritmo;

FIM (do inglês END) - identifica o ponto final do algoritmo;

LEIA <mensagem>, <variavel> (do inglês INPUT) - primitiva usada para a leitura de dados do
utilizador. Equivalente à entrada de dados manual do fluxograma;

ESCREVA <mensagem>, <expressão> (do inglês OUTPUT) – primitiva usada para a


apresentação de dados ao utilizador. Equivalente ao símbolo de exibição do fluxograma;

<variavel> <- <expressão> - atribuição do resultado da expressão à variável indicada;

SE <condição> ENTAO (do inglês IF ... THEN) <instruções a executar se condição verdadeira>

SENAO (do inglês ELSE) <instruções a executar se condição falsa>

152
FIM SE (do inglês END IF) - primitiva de controlo de fluxo equivalente à decisão dos fluxogramas;

ESCOLHA (<variavel» (do inglês SWITCH)


CASO <valor1>: <instruções a executar>
CASO <valor2>: <instruções a executar>
CASO <valorN>: <instruções a executar>
CASOCONTRARIO: <instruções a executar>

FIM ESCOLHA - Primitiva de controlo de fluxo, usada para representar uma estrutura de controle
de seleção múltipla;

ENQUANTO <condição> FAÇA (do inglês WHILE) <instruções a executar enquanto a condição
for verdadeira>

FIM ENQUANTO (do inglês END WHILE) - primitiva de controlo de fluxo, sem equivalência direta
em fluxogramas, que implementa um ciclo executado enquanto a condição referida seja
verdadeira;

REPITA (do inglês REPEAT) <instruções a executar enquanto a condição for verdadeira>

ATE <condição> (do inglês UNTIL) - primitiva de controle de fluxo, sem equivalência direta em
fluxogramas, que implementa um ciclo executado até que a condição referida seja verdadeira;
PARA <condição inicial> ATÉ <condição final> FAÇA [PASSO <incremento>] (do inglês FOR
... TO ... [STEP ... ] DO)

FIM PARA (do inglês END FOR) - primitiva de controlo de fluxo, que executa as instruções nela
contidas enquanto a condição final for falsa. O incremento pode ser omitido desde que seja
unitário positivo;

VAR <nome da variavel> [,]: <tipo da variavel> (neste caso é usado uma redução do termo
VARIÁVEL - do inglês VARIABLE) – primitiva utilizada na definição de variáveis. Os tipos de
variáveis são discutidos em uma aula à frente;

CONST <nome da constante> = <valor da constante> [,] (neste caso é usado uma redução do
termo CONSTANTE - do inglês CONSTAND - primitiva utilizada na definição de constantes. As
constantes serão discutidas à frente;

ESTRUTURA <nome da variável>: <tipo da variável> [,] (do inglês STRUCT)

153
FIM ESTRUTURA (do inglês END STRUCT) - primitiva utilizada na definição de estruturas de
variáveis. Os tipos de variáveis são definidos à frente;

FUNCAO <nome da função> «parâmetros da função» (do inglês FUNCTION) <instruções da


função> [RETORNA <variável>] (do inglês RETURN)

FIM FUNCAO (do inglês END FUNCTION) - primitiva utilizada na definição de funções. Por
parâmetros entende-se uma lista dentro da função. Em certas situações, como veremos mais à
frente, os parâmetros podem ser utilizados para a função exportar valores;

CHAMA <nome da função> «parâmetros da função» (do inglês CALL) - primitiva utilizada para
executar funções definidas com a primitiva anterior.

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

Atividade 1 – Algoritmo: Entrar com dois números inteiros e, após a leitura de cada número
individual, verificar se o segundo número é positivo (maior que zero). Em caso afirmativo, divida o
primeiro pelo segundo número mostrando em seguida o resultado na saída. Em caso negativo,
apresente o resultado na saída com a mensagem “Divisão não permitida”. Apresente em seguida
os dois números lidos na saída. Com base nesta descrição do algoritmo, represente-o nas
seguintes formas:

a) Diagrama de Chapin

b) Pseudocódigo
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SEMANAS 9 E 10
EIXO TEMÁTICO:
Informação e Comunicação
TEMA/TÓPICO (S):
Manipulação de dados
HABILIDADE (S):
Entender os conceitos de variável e de constante e suas
utilizações. Utilizar adequadamente cada tipo de dado disponível.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Estruturas de dados e seus algoritmos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Estrutura de Dados.
REFERÊNCIAS:
AGUILAR, Luis Joyanes. Programação em C++: Algoritmos, estrutura de dados e
objetos.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
BATISTA, Rogério da Silva. Lógica de programação. Teresina: Instituto Federal de
Educação,Ciência e Tecnologia do Piauí, 2013.

INTRODUÇÃO

Todo o trabalho realizado por um computador é baseado na manipulação das informações


contidas em sua memória. Estas informações podem ser classificadas em dois tipos:
• As instruções, usadas para determinar o funcionamento da máquina e a maneira como os dados
devem ser tratados. As instruções são específicas para cada arquitetura de computador, pois
estão diretamente relacionadas às características do hardware particular como, por exemplo, o
conjunto de instruções de cada processador;
• Os dados propriamente ditos, que correspondem às informações que deverão ser processadas
pelo computador.

Por isso, é necessário que haja formas de se trabalhar com diferentes tipos de dados em um
programa.

Tipo de dados

Podemos definir um tipo de dados como um conjunto de objetos que tem em comum o mesmo
comportamento diante de um conjunto definido de operações. Podemos dizer, por exemplo, que

155
os seres humanos são um tipo. Todas as pessoas formam um conjunto de objetos que se
comportam de forma similar quando comem, dormem, bebem, andam, etc. Essas ações são
comuns aos seres humanos e definem o conjunto de operações que pode atuar sobre o tipo “ser
humano”. Outro exemplo poderiam ser os aviões. Podemos identificar sobre todos os objetos
aviões operações similares como voar, pousar e decolar. Podemos representar o conjunto de
pessoas como:
Pessoas = {Maria, João, Ana Paula, Júlio César,...}

Porém nem todo conjunto de objetos é um tipo. Por exemplo, {1, „a‟, João Batista, Fusca} não é
um tipo, pois seus elementos não tem comportamento similar segundo algum conjunto de
operações.

Alguns tipos de dados são formados por números. Os números inteiros (Z) e os números reais
(R), por exemplo, são um conjunto de elementos que suportam operações matemáticas como
adição, subtração, multiplicação, etc. Esses tipos são particularmente importantes, visto que o
computador trabalha naturalmente com números. Também podemos considerar as letras como
um tipo, sobre as quais poderíamos definir operações como escrever, ler, concatenar, etc...

Infelizmente as linguagens de programação são limitadas e não podem manipular todos os tipos
de dados existentes no mundo real. Muito pelo contrário, apenas um conjunto restrito de dados
pode ser compreendido. A classificação apresentada a seguir não se aplica a nenhuma
linguagem de programação específica, pelo contrário, ela sintetiza os padrões utilizados na
maioria das linguagens.

Tipos inteiros

São caracterizados como tipos inteiros, os dados numéricos positivos ou negativos, excluindo-se
deste qualquer número fracionário. Como exemplo deste tipo de dado, tem-se os valores: 35, 0, -
56, 1024 entre outros.

Tipos reais

São caracterizados como tipos reais, aqueles que possuem parte decimal ou são números
fracionários, e podem ser positivos, negativos ou zero. Exemplos de dados do tipo real são 3.2
(real positivo), 0.00 (zero real) e -19.76 (real negativo).

156
Tipos caracteres

São caracterizados tipos caracteres, as sequências contendo letras, números e símbolos


especiais. Uma sequência de caracteres deve ser indicada entre aspas (“”). Este tipo de dado
também é conhecido como alfanumérico, string, literal ou cadeia. Como exemplo deste tipo de
dado, temos os valores: “Programação”, “Rua Alfa, 52 Apto 1”, “Fone 574-9988”, “04387- 030”, “
”, “7” entre outros.

Tipos lógicos

São caracterizados como tipos lógicos os dados com valor verdadeiro e falso, sendo que este tipo
de dado poderá representar apenas um dos dois valores. Ele é chamado por alguns de tipo
booleano, devido à contribuição do filósofo e matemático inglês George Boole na área da lógica
matemática.

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10

Atividade 1 – Com base no que foi estudado nesta aula, escolha a alternativa que apresenta,
respectivamente, os tipos de dados mais adequados para variáveis que deverão armazenar os
seguintes conteúdos: idade, temperatura, nome da cidade, número da carteira de identidade, nota
de um aluno.
( ) Inteiro, real, caractere, caractere, real.
( ) Inteiro, inteiro, caractere, caractere, inteiro.
( ) Inteiro, real, inteiro, caractere, real.
( ) Inteiro, real, real, caractere, inteiro.
( ) Inteiro, real, caractere, real, real.

157
Atividade 2 – Classifique os conteúdos das variáveis abaixo de acordo com seu tipo, assinalando
com (I) para Inteiro, (R) para Real, (C) para caractere e (L) para lógico.
( )0 ( ) “abc” ( ) “João”
( ) 5.7 ( ) 1012 ( ) FALSO
( ) -49 ( ) +342 ( ) 569
( ) “Lucas” ( ) ( )
“VERDADEIRO” 0.00001
( ) VERDADEIRO ( ) -545 ( ) “ 444 “

Atividade 3 – Por que é importante definirmos os tipos de dados ao elaborar um programa?

DICAS

PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:


DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO,
OUTROS

1 – Curso de Lógica de Programação

Aprender Algoritmos e Lógica de Programação não é difícil! O professor Gustavo Guanabara,


com mais de 20 anos de experiência, vai mostrar os passos para aprender a programar em 15
aulas bem descontraídas.

Acesse seu curso no Canal Curso em Vídeo no Youtube através do link:

https://youtube.com/playlist?list=PLHz_AreHm4dmSj0MHol_aoNYCSGFqvfX

V2 - Documentário sobre Lógica de Programação

Lógica computacional é o uso da lógica para executar ou raciocinar sobre computação. Ela
tem uma relação com a ciência da computação e a engenharia semelhante à relação da
lógica
matemática com a matemática, ou à da lógica filosófica com a filosofia.
158
Conheça mais sobre Lógica neste documentário no link: https://youtu.be/cNYu8LWBGI0

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS


GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES

CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET


COMPONENTE CURRICULAR: LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

ANO DE ESCOLARIDADE: 1º
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º

ESTUDANTE:
TURNO: MANHÃ
TURMA: 1INF.WEB1M2
MÊS: AGO – SET – OUT TOTAL DE SEMANAS: 10
PET = 60% CARGA HORÁRIA ATIV. COMPLEMENTARES
=40% CH
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE AULAS POR MÊS: 12
03
NÚMERO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 04
NÚMERAÇÃO
DA LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE

01/04 Exercícios, atividades

02/04 Sábados Letivos

03/04 Simulação, Prática,


Palestras.

159
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 1º
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB.1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO – SET – OUT TOTAL DE SEMANAS: 10
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE PRÁTICAS DO BIMESTRE:
03 01

PRÁTICA
01
PERÍODO DATA: XX/XX/2021

GÊNERO
Algoritmo.
(ASSUNTO)

OBJETIVO Entender a importância de elaboração do Algoritmo.

Elaborar um Algoritmo, fazer uma programação básica e testar


HABILIDADES
seu funcionamento.

CONTEÚDOS
Princípios e linguagens de programação aplicadas ao CLP.
RELACIONADOS

INTERDISCIPLINARIDADE Automação Industrial.

LEGO FUNDATION et al. Scratch. Página inicial. Disponível


REFERÊNCIAS em:https://scratch.mit.edu/

PRÁTICA 01

160
1. Acesse o site Scratch no link: https://scratch.mit.edu/

2. Faça seu cadastro no botão inscreva-se no canto superior direito da tela.

3. Depois clique em Criar no canto superior esquerdo da tela.

4. Elabore, em seu caderno, um algoritmo utilizando uma das quatro formas aprendidas
neste PET para animar o Gato. Neste algoritmo você poderá movimentá-lo, mudar sua
aparência ou até mesmo emitir som.

161
5. Utilizando seu algoritmo criado elabore uma programação no Scratch utilizando os
diagramas em bloco correspondentes ao algoritmo que você criou.

6. Teste sua programação para ver se o Gato está executando as tarefas conforme seu
algoritmo.

7.

8. Altere seu algoritmo e repita os passos 5 e 6 para verificar se sua programação está
funcionando conforme planejado.

162
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: INTERAÇÃO HOMEM-COMPUTADOR
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 02/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB.1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: N º DE AULAS POR MÊS: 08
02

BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

163
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO:
Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução ao IHC (Interface Homem Computador) e seus benefícios
HABILIDADE (S):
Obter conhecimento sobre a relação Interface Homem Computador.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
História, evolução da IHC e conceitos
INTERDISCIPLINARIDADE:
Arquitetura de Computadores
REFERÊNCIAS:

BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. 2010. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

Interface humano-computador [recurso eletrônico] / Jeanine dos Santos Barreto...[et al.]; [revisão
técnica: Maria de Fátima Webber do Prado Lima]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-737-4

COMPONENTE: INTERAÇÃO HOMENM X COMPUTADOR

INTRODUÇÃO -> INTRODUÇÃO AO IHC (INTERFACE HOMEM COMPUTADOR)

Antes dos estudos iniciais da IHC (Interface Homem Computador), para utilizar os sistemas, era
preciso conhecer toda a complexidade dos computadores e do sistema computacional utilizado.

Na década de 80, a IHC é lançada, visando a permitir que usuários leigos façam uso dos
sistemas computacionais. Atualmente, os estudos de IHC já estão bem mais avançados. No início
da história dos computadores, quem se atravesse a utilizar um computador era obrigado a ter um
conhecimento profundo das entranhas deste e seus sistemas complexos.

Portanto, um usuário que necessitava realizar operações consideradas finais nos computadores
deveria ter entendimento de toda a complexidade deles. Por operações finais, entenda qualquer
atividade que deveria ser simples ao usuário final, que só deseja ou necessita utilizar o sistema e
não ter conhecimento completo de todas as vertentes intrínsecas ao ambiente computacional
inserido.
Exemplos de sistemas destinados a usuários finais:

 calculadora;
164
 planilha;
 editor de texto;
 navegador de internet;
 editor de imagem.
Imagine se, para um grande escritor de livros, ao utilizar um editor de textos eletrônico, fosse
necessário entender toda a complexidade do software escolhido, bem como toda a parte física do
computador. Bem difícil evoluir nesse cenário, certo?

De acordo com Moran (1981), a interface de usuário é entendida como sendo a parte de um
sistema computacional com a qual uma pessoa entra em contato — física, perceptiva ou
conceitualmente. Portanto, a relação entre o sistema e o usuário foi objeto de estudo de forma
ampla e maximizada durante toda a década, atribuindo a expressão interação humano-
computador para essa ciência.

Não se esqueça: antes do estudo de IHC, para utilizar os sistemas, era necessário entender toda
a complexidade por trás tanto dos computadores como do sistema computacional utilizado.

A Interação Humano Computador é a disciplina relacionada com o desenho, avaliação e


implementação de sistemas informáticos interativos para o uso de seres humanos, e com o
estudo dos fenômenos mais importantes com os que estão relacionados. [Special Interest Group
in Computer Human Interaction-ACM,1992]

Com a evolução da IHC, a psicologia não foi a única ciência que participou dessa importante
atividade. Podemos destacar também por outras frentes:

- Sociologia; Antropologia; Sistemas de informação; Ciência da computação; Design gráfico;


Ergonomia.

165
A resposta está no conjunto de ensinamentos que as diversas ciências não exatas trouxeram
junto das ciências exatas. Um dos ensinamentos é que o ser humano tem como avanço o lado
direito e o retrocesso o lado esquerdo. Ao instalar um programa ou contratar um novo serviço on-
line ou, ainda, realizar alguma compra virtual, os botões de continuar, finalizar e/ou concluir
sempre se encontra do lado direito da tela.

Esses são só alguns exemplos da importância que as outras ciências desempenharam na área
de IHC. E o resultado? Simples: consumidores felizes e compreendidos, com acesso facilitado ao
seu objetivo, tendem a comprar mais, usar mais o sistema ou interagir mais com o software que é
apresentado.

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

1) Relate sobre a importância dessa ciência Interface Homem Máquina para a sociedade?
Exemplifique se necessário.

2) Comparando-se os computadores do passado com os computadores do presente, qual é a


importância da evolução dessa ciência conhecida como Interface Homem Máquina?
Disserte sobre.

166
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S): Design de Interação
HABILIDADE (S):
Reconhecer o design de interação e suas metas e descrever os princípios e os modelos
conceituais do design de interação.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Interação, design e interface.

INTERDISCIPLINARIDADE:
Arquitetura de Computadores

REFERÊNCIAS:

BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. 2010. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

Interface humano-computador [recurso eletrônico] / Jeanine dos Santos Barreto...[et al.]; [revisão
técnica: Maria de Fátima Webber do Prado Lima]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-737-4

O que é interface?

Desenvolver um sistema simples, fácil de usar e ao mesmo tempo esteticamente agradável,


criativo e empolgante é uma meta do design de interação. Essa área se preocupa em estudar as
melhores formas de permitir ao usuário usabilidade e, ao mesmo, tempo uma ótima experiência
no âmbito da interação. O sucesso de um sistema está diretamente ligado à sua eficiência, mas
também está ligado a como o usuário percebe e interage com esse sistema. Atualmente, não
basta que um software seja útil, eficiente e seguro, ele precisa, dentre outras coisas, ser
agradável.

167
Design de interação e suas metas

Imagine que você pegou uma caneta dessas em que é necessário pressionar um botão para que a
ponta apareça e esteja pronta para escrever. Você pega a caneta e sem pensar pressiona a parte
superior para que a ponta apareça. Para sua surpresa, a parte superior da caneta não é um botão
e consequentemente você não consegue ativar a caneta para escrever. Essa ação foi certamente
“automática”, você não analisou a caneta antes de pressionar o suposto botão na parte superior
do dispositivo. Agora, como sua primeira tentativa praticamente automática não deu certo, você
vai pensar sobre como habilitar a caneta para escrever.

Uma próxima possibilidade seria girar a parte superior da caneta na espe-rança de que isso
fizesse a ponta descer e a caneta estivesse pronta para escrever. Para sua surpresa, essa ação
também não funciona porque a caneta não foi projetada para mostrar a ponta. Imediatamente
você pensa que a caneta está com defeito, pois as tentativas possíveis para ativar a ponta já
foram esgotadas.

Essas tentativas são realizadas com base na experiência que você já teve com outras canetas e
com os modelos mentais disponíveis no seu aparato cognitivo acerca da ativação de canetas
para escrever. Nesse momento, você pede ajuda a um colega, informando que você acha que a
caneta está estragada e que já tentou as possibilidades comuns para a ativação da ponta da
caneta. O colega, que já conhece esse modelo de canetas, mostra que para ativar a ponta é
necessário acionar um orifício na parte lateral da caneta, indo contra qualquer outro tipo de
caneta que você já viu.

Nessa história, percebemos que você sentiu muita dificuldade para ativar a caneta para escrever,
porque o design da caneta não segue um padrão já estabelecido pelos seus modelos mentais.

168
Nesse caso, percebemos que o design da caneta é certamente inovador, mas ele é fácil de usar?
Se por um lado o design da caneta é inovador e diferenciado, por outro ele não permite que
facilmente o usuário identifique e aprenda a forma de usar. Nesse sentido, percebemos que o
design da caneta não apresentou uma usabilidade ideal, já que se você estivesse sozinho iria,
provavelmente, substituir a caneta por outra convencional. Esses problemas de design são
tratados pelo design de interação.

O design de interação coloca o usuário como elemento central do processo de concepção do


design. No âmbito da interface humano-computador (IHC), significa pensar em como o usuário
iria interagir com aquela interface antes mesmo de ela ser projetada. Preece, Rogers e Sharp
(2005) afirmam que o design de interação basicamente desloca a preocupação no âmbito da
engenharia para a usabilidade, trazendo os princípios da usabilidade para dentro do processo de
design.

Importante: O usuário precisa ser sempre o centro do processo de design de interação. Isso
significa que a interface precisa ser projetada sempre pensando em quem é o usuário, como ele
pode interagir e quais serão as suas expectativas. Colocar o usuário no centro do processo de
design aumenta as chances de sucesso de um sistema

Essa preocupação do design de interação permite classificar, por exemplo, produtos, não apenas
no âmbito de software, com um bom ou com um mal design. Se voltarmos ao exemplo da caneta,
é certo que, do ponto de vista da engenharia, a caneta realiza bem o seu papel. Ela
possivelmente está bem desenvolvida e após a ponta estar ativa, irá escrever de forma razoável.
Contudo, do ponto de vista do design de interação, ela não tem um bom design, pois o usuário
precisou recorrer a um terceiro para saber como utilizar a caneta.

Preece, Rogers e Sharp (2005, p. 27) listam alguns elementos que podemos considerar ao
pensarmos no design de interação são eles:

derar o que pode ajudar o usuário na maneira de fazer as coisas;

aprovadas baseadas no usuário durante o processo de design.

169
O design de interação é um campo interdisciplinar, assim sendo, se relaciona com diversas
outras áreas de computação e ainda outras como psicologia, ergonomia, ciências sociais, etc. Ela
tem uma estreita relação, por exemplo, com a engenharia de software.

ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

1) Qual é a importância do design de interação no desenvolvimento de tecnologias para a


utilização do ser humano?

2) Para desenvolver um design de interação, cite e explique no mínimo quatro elementos que
podem ser considerados.

3) Na sua rotina diária dentro de casa ou do trabalho, observe pelo menos quatro tecnologias
ao seu entorno e identifique quais tecnologias tem a aplicação do design de interação.
Justifique a escolha e a aplicação do design de interação na tecnologia escolhida.

170
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S): Projeto de Interface de usuário

HABILIDADE (S):
Introduzir os conceitos de interação humano-computador (IHC) em ambientes web.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Processo, projeto, design e interface.

INTERDISCIPLINARIDADE:
Arquitetura de Computadores

REFERÊNCIAS:

BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. 2010. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

Interface humano-computador [recurso eletrônico] / Jeanine dos Santos Barreto...[et al.]; [revisão
técnica: Maria de Fátima Webber do Prado Lima]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-737-4

PROCESSO DE PROJETO DE INTERFACE

A interação humano-computador (IHC) é uma área que estuda o projeto, a avaliação e a


implementação de sistemas computacionais interativos e sua relação com seu uso por seres
humanos, em que o foco são os fenômenos associados a essa interação. Seus estudos estão
relacionados com a construção de interfaces de alta qualidade que possibilitem uma boa
experiência aos usuários. Para isso, a IHC define métodos, modelos e diretrizes que orientam
todo o processo de desenvolvimento de softwares, bem como a avaliação de softwares prontos.

O processo de comunicação entre pessoas e sistemas interativos é denominado interação. Esse


processo envolve as ações que o usuário realiza usando a interface de um sistema e suas
interpretações relativas às respostas transmitidas pelo sistema por meio de sua interface. Nesse
contexto, a interface é toda a parte de um sistema com a qual um usuário pode manter contato ao

171
utilizá-lo. Assim, a interface se refere tanto ao software, propriamente dito, como ao hardware,
dispositivos de entrada e saída utilizados para interagir com o sistema.

Ao fazer o projeto de uma interface, deseja-se obter qualidade de uso, e isso está relacionado
com a facilidade disponibilizada aos usuários para que possam atingir suas metas com eficiência
e satisfação. Logo, o projeto de interface é uma importante etapa do projeto de um sistema, a fim
de que se construam softwares que possibilitem uma boa experiência de uso aos usuários.

Interação humano-computador em ambientes web

A experiência do usuário refere-se às sensações e às emoções que os usuários vivenciam ao


utilizar um produto de tecnologia, como, por exemplo, um sistema computacional. Essa interação
entre o usuário e o computador é mediada por uma interface, que é um dos focos de estudo,
projeto e avaliação da área de interação humano-computador (IHC). A evolução dessa área tem
evidenciado a relevância dos fatores subjetivos para a compreensão de como as pessoas se
relacionam com dispositivos tecnológicos. De forma mais ampla, a experiência do usuário é um
conceito holístico e interdisciplinar dentro do qual se encontram os desdobramentos e as
questões específicas para garantir uma boa experiência do usuário.

Para fazer o design de interação, você precisa:

sitos – identificando os requisitos funcionais


e não funcionais;
– identificando todos os tipos de usuários e usos
que farão do sistema;
– é necessário construir versões interativas para cada tipo
de usuário e uso;
– verificar se cada alternativa atende aos requisitos,
usos e tipos de usuários para que foi proposta;

Quem são as pessoas/os usuários dos sistemas?

Pela frequência de uso ou a relação com o sistema, os usuários podem ser classificados em:

 usuários primários (diretamente relacionados com o sistema e com uso frequente);

172
 usuários secundários (diretamente relacionados com o sistema e com uso ocasional);
 usuários terciários (não estão diretamente relacionados com o sistema, mas são afetados
pelo seu uso).

Os usuários são denominados também como stakeholders, que são todos aqueles que tem
alguma participação ou interesse no uso do sistema

Importante: Para fazer o design de interação, é necessário conhecer todos os usuários que irão
interagir com o sistema, compreendendo suas semelhanças e diferenças, e considerando-as no
projeto.

Na prática, a experiência (positiva ou não) que cada usuário terá está relacionada com todos os
aspectos de sua interação com a empresa/produto/ serviço, considerando-se os impactos da
publicidade, de suas buscas, da opinião de seu ciclo social, da qualidade do atendimento, das
facilidades de uso, entre outros. Mas a que se refere a experiência do usuário?

―Design de Interação é a arte de facilitar ou fomentar interações entre humanos (ou seus
agentes), mediadas por artefatos (produtos) e serviços.‖ (SAFFER, 2009, p. 19, tradução nossa).

ATIVIDADES SEMANA 05 E 06

1) Como os diversos tipos de usuários que fazem uso de um sistema web ou um sistema de
informação podem ser classificados? Exemplifique.
2) Qual é a importância de desenvolver um protótipo para validação dos usuários antes de
colocar em produção o produto final?
3) Porque os usuários são conhecidos também como stakeholders do projeto? Exemplifique.

173
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S): Análise e modelagem de interfaces

HABILIDADE (S):
Introduzir os conceitos de interação humano-computador (IHC) em ambientes web.

CONTEÚDOS RELACIONADOS: Processo, projeto, design e interface.

INTERDISCIPLINARIDADE: Arquitetura de Computadores

REFERÊNCIAS:

BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. 2010. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

Interface humano-computador [recurso eletrônico] / Jeanine dos Santos Barreto...[et al.]; [revisão
técnica: Maria de Fátima Webber do Prado Lima]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-737-4

Entender o modelo mental do usuário é diferente do modelo que o projetista/desenvolvedor tem


em mente. Diante desse impasse, faz-se necessário compreender bem o usuário antes de iniciar
o desenvolvimento do projeto.

A atividade análise e modelagem de interfaces foca no perfil dos usuários que interagem com o
sistema. Antes de os engenheiros de software se preocuparem com as questões técnicas, é
necessário que eles entendam o que o usuário deseja.

O design de interação envolve diversas áreas (FIGURA 1) e é muito importante para o projeto de
qualquer sistema ou site web.

174
Como obter um bom design de interação? Conhecendo os usuários, seguindo heurísticas,
avaliando o protótipo e o sistema e refazendo parte deste.

Heurísticas de Nielsen

Nielsen (1999) propôs um conjunto de heurísticas que orientam o design de sistemas e sites web,
ajudando a obter um melhor resultado. São cuidados que o projetista deve ter ou avaliar:

1. visibilidade do estado do sistema;


2. correspondência entre o sistema e o mundo real;
3. liberdade e controle do usuário;
4. consistência e padrões;
5. prevenção de erros (design defensivo);
6. reconhecimento, em vez de memorização;
7. flexibilidade e eficiência de uso;
8. estética e design minimalista;
9. ajudar os usuários a reconhecerem, diagnosticarem e recuperarem-se de erros;
10. ajuda e documentação.

Mais heurística:
1. Visibilidade do estado do sistema
O sistema precisa informar ao usuário sobre o que está acontecendo, para que este não se sinta
perdido e entenda o que o sistema está fazendo. Por exemplo: quando você usa uma playlist no
site do YouTube, ele informa claramente qual a playlist, e, onde se vê os seus elementos,
também está bem visível qual o vídeo que está sendo exibido e qual é o próximo, além de indicar
quais já foram assistidos ou não.

Correspondência entre o sistema e o mundo real


O mundo real é o que o usuário percebe por meio de seus sentidos e o significado que isso tem
para ele. Esse significado depende do seu conhecimento e do uso que faz de suas percepções.
Ele percebe: textos, sons, cores, tons, imagens, símbolos, ícones, etc.

Um site web ou sistema precisa se comunicar com o usuário, de modo que ele compreenda, da
forma mais simples possível. Assim, percebe-se o quanto é importante saber quem é o usuário
que utilizará o sistema ou site. Lembre-se de que são significados que são padronizados
universalmente ou para alguns contextos de utilização.
175
Liberdade de controle fácil para o usuário
As regras de navegação e operação do sistema devem ser mínimas, somente aquelas que são
estritamente necessárias ao negócio. Dessa forma, um site ou sistema web deve ser projetado
para dar liberdade para o usuário fazer o que achar melhor, navegar por onde for de sua vontade,
desistir da operação que iniciou, desfazer ou refazer as operações, etc.

Essa liberdade deve ser assistida pela visibilidade, pois assim o usuário sabe o que está
acontecendo, e pela correspondência com o mundo real, pois assim o usuário entende o que está
fazendo.

Consistência e padrões

Um site ou sistema web deve ser consistente em sua comunicação com o usuário e apresentação
dos elementos de interação. Ou seja, se um botão com a informação adicionar é utilizado para
criar uma nova playlist, esse mesmo botão deverá ser utilizado para criar outros objetos que
sejam permitidos. Essa consistência gera segurança para o usuário, que passa a perceber que
entende o que está fazendo e novos elementos, pois são consistentes com elementos já
utilizados.

2. Prevenção de erros
O erro é uma situação desconfortável para o usuário, principalmente se ocorre e o usuário não
sabe o por quê. Portanto, o melhor é ajudar o usuário a evitar os erros, prevenindo-os ou
orientando sobre como realizar o processo, de modo a que não ocorram erros.

O ideal é que a interface não permita que o usuário erre, e, quando ele for fazer algo errado, a
interface já sugira o caminho correto.
3. Reconhecimento, em vez de memorização:

176
O usuário se sente confortável quando, ao repetir um processo, ele reconhece o que já fez e
consegue atingir o seu objetivo.

4. Flexibilidade e eficiência de uso:


O sistema web deve considerar os diversos tipos de usuários que terá, desde o mais leigo até o
mais experiente, possuindo alternativas flexíveis e eficientes de interação para cada um deles.

5. Estética e design minimalista:


O excesso de informação não ajuda o usuário a compreender melhor o sistema web, pelo
contrário, polui e gera dúvidas. Dessa forma, o design deve ser limpo, ter a menor quantidade de
elementos possíveis, somente o necessário para as funções serem realizadas. Um exemplo de
aplicação dessa heurística é o Nubank.

6. Ajude os usuários a reconhecerem, diagnosticarem e recuperarem-se de erros:


Os sistemas devem ajudar os usuários a evitar erros, mas os impedir por completo pode não ser
possível. Então, quando um erro ocorrer, a mensagem deve ser clara, explicando o que
aconteceu e o que deve ser feito para resolver o problema, ou seja, qual ação o usuário precisa
fazer, qual informação precisa ser alterada, etc.

7. Ajuda e documentação:
Normalmente, é chato fazer a documentação e implementar a ajuda de um sistema (web ou não),
então alguns pensam que isso não é necessário.

A atividade do projeto de interface define um conjunto de objetos e ações de interface que


permite ao usuário realizar todas as tarefas definidas para atender as metas de usabilidade do
sistema.

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

1) Qual é a relevância da documentação no desenvolvimento de um projeto de interface?


Justifique e exemplifique.
2) Narre a importância dos sistemas ajudarem os usuários a evitar erros durante o uso do
sistema utilizado.
3) Relate a importância de uma nova tecnologia desenvolvida e sua correspondência com a
necessidade do mundo real.
4) Disserte sobre a importância da estética e do design minimalista na modelagem das
interfaces. Justifique e exemplifique com um produto real já disponível no mercado.

177
SEMANAS 9 E 10
EIXO TEMÁTICO:
Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S):
Padrões de Design de Interação – Construção de Interfaces

HABILIDADE (S):
Compreender os padrões de design de interação.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Processo, projeto, design e interface.

INTERDISCIPLINARIDADE:
Arquitetura de Computadores

REFERÊNCIAS:

BARBOSA, S. D. J.; SILVA, B. S. 2010. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010

Interface humano-computador [recurso eletrônico] / Jeanine dos Santos Barreto...[et al.]; [revisão
técnica: Maria de Fátima Webber do Prado Lima]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-737-4

Navegação clara e eficiente


O usuário precisa saber onde está e para onde quer ir. Dessa forma, uma boa navegação deve
ajudá-lo nessa orientação. Assim, você precisa de:
– separar as áreas mais relevantes, destacando-as no triângulo de ―ouro‖;
– deixar espaço para o conteúdo; usar rótulos (labels) curtos.
Padrões de design de interação
Padrões de design de interação podem ser aplicados em todo o projeto do design, desde o nível
da aplicação até o nível do componente. Podem ser divididos em três tipos: postural, estrutural e
comportamental.

omportamento de uso.

Os padrões de interação comportamental são muito importantes para o design de interação. A


seguir, pode-se identificar as categorias de uso.

-se seguro para realizar


ações nunca realizadas e identificando que consegue realizar eficientemente suas funções.

178
o acesso a grandes volumes de informações, permitindo a navegação por meio de
hierarquia de dados.

campos, não se limitando a buscas pré-definidas.

precisam ser comunicadas, facilitando o processo e disponibilizando recursos, como auto


completar, ajudar, etc.
a o usuário os elementos principais e utiliza
recursos para organizar a apresentação das informações.
es e ajuda contextual para guiar o usuário durante a
execução de uma tarefa.
ntre em contato com outros usuários, para que
troque experiências com outros e aprenda sobre o sistema.

ATIVIDADES SEMANA 09 E 10

1) Relate porque o padrão de interação comportamental é muito importante para o design de


interação. Exemplifique se necessário.
2) Dentro do design de interação de um software, justifique a necessidade de uma navegação
clara e eficiente.
Com relação a construção de interfaces, por exemplo para um game, relate e justifique porque é
necessário a elaboração de um protótipo de alta fidelidade que permite avaliar os cenários
desejados.
3) Com relação a construção de interfaces, por exemplo para um game, relate e justifique
porque é necessário a elaboração de um protótipo de alta fidelidade que permite avaliar os
cenários desejados.

179
DICAS

PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:


DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO, OUTROS

Site 1: Temas para TCC Interação Humano Computador Ihc - Artigos Científicos Acadêmicos
(academicoo.com)

Site 2: reltec.dvi (unicamp.br)

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: INTERFACE HOMEM COMPUTADOR
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: PREENCHER TURNO: PREENCHER
MÊS: AGOSTO – SETEMBRO –OUTUBROTOTAL DE SEMANAS: 10

Nº DE AULAS POR SEMANA: 02 N º DE AULAS POR MÊS: 08

NÚMERAÇÃO DA
LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE

01/04 Sábados Letivos – Palestras – Atividades


02/04 Lista Exercícios e/ou Simulação Práticas
03/04 Avaliação Formativa SEE
04/04 Avaliação Bimestral - Google
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: INTERFACE HOMEM COMPUTADOR
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021 BIMESTRE: 2º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
180
Nº DE AULAS POR SEMANA: 02 Nº DE PRÁTICAS DO BIMESTRE:
02

PRÁTICA 01
PERÍODO DATA: 16/09/2021
GÊNERO Projeto de Interface – Análise e modelagem das interfaces
(ASSUNTO)

OBJETIVO Entender o problema antes de tentar desenvolver uma solução.

HABILIDADES Desenvolver boas práticas de IHC.

CONTEÚDOS Interface, projeto, design, análise e modelagem


RELACIONADOS

INTERDISCIPLINARIDADE Arquitetura de Computadores

REFERÊNCIAS Interface humano-computador [recurso eletrônico] / Jeanine dos


Santos Barreto...[et al.]; [revisão técnica: Maria de Fátima Webber
doPrado Lima]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-737-4

PRÁTICA 01 – Mão na massa

Pesquisar cases de projetos voltados para o desenvolvimento de interfaces. Cada equipe fará
a apresentação dos cases com o tempo máximo de 15 minutos. O case deverá ser
apresentado de forma minuciosa por cada equipe de acordo com o conteúdo lecionado em
sala de aula.

Cada equipe deverá desenvolver a apresentação do case no power point. O nome dos alunos
deverá estar em ordem alfabética.

181
PRÁTICA 02
PERÍODO DATA: A DEFINIR
GÊNERO Projeto de Interface
(ASSUNTO)

OBJETIVO Entender o problema antes de tentar desenvolver uma


solução.
HABILIDADES Avaliar os princípios e as boas práticas de IHC.
CONTEÚDO Interface, design e projeto
S
RELACIONAD
OS
INTERDISCIPLINARIDA Arquitetura de Computadores
DE
REFERÊNCIAS Interface humano-computador [recurso eletrônico] / Jeanine dos
Santos Barreto...[et al.]; [revisão técnica: Maria de Fátima Webber
doPrado Lima]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-737-4

PRÁTICA 02 – Mão na massa

Hora de praticar – Vamos montar uma interface (com todas as telas) de um aplicativo.

A sala será dividida por equipes e cada equipe será responsável por elaborar e montar uma
interface (com todas as telas) de um aplicativo voltado para gerenciar um dos 17 ODS da ONU.

182
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: ARQUITETURA DE COMPUTADORES
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 01/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF. WEB TURNO: Manhã
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: N º DE AULAS POR MÊS: 12
03

BOAS VINDAS
Olá Estudante, seja bem-vindo (a)!

Enquanto as aulas presenciais não retornam, você irá estudar utilizando diferentes
ferramentas e recursos. O PET – Plano de Estudo Tutorado é uma delas. Ele é um conjunto
de atividades organizadas em componentes curriculares, a novidade é que nesse ano eles
serão enviados a cada bimestre. Nele você vai encontrar atividades dos componentes
curriculares.
Ah! Você contará também com a ajuda de seus professores por meio de alguns canais de
comunicação como o APP Conexão 2.0.
ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS
Diante da situação atual mundial causada pela COVID-19, as aulas presenciais estão
suspensas. Entretanto, como incentivo à continuidade das práticas de estudo,
preparamos para nossos estudantes um plano de estudo dividido por bimestre (atividades por
semanas e aulas que deverá ser realizado em casa). Os conceitos principais de cada aula
serão apresentados e em seguida o estudante será desafiado a resolver algumas atividades.
Para respondê-las, ele poderá fazer pesquisas em fontes variadas disponíveis em sua
residência e/ou internet.
É de suma importância que você auxilie seu (s) filho (s) na organização do tempo e no
cumprimento das atividades.
Contamos com a sua valiosa colaboração!
DICA PARA O ALUNO
Para ajudá-lo (a) nesse período conturbado, em que as aulas foram suspensas a fim de evitar
a propagação da COVID-19, preparamos algumas atividades para que você possa dar
continuidade ao seu aprendizado.

Seguem algumas dicas para te ajudar:


a) siga uma rotina;
b) tenha equilíbrio;
c) peça ajuda a sua família, ao professor;
d) defina um local de estudos;
e) conecte com seus colegas;
f) use a tecnologia a seu favor.

Contamos com seu esforço e dedicação para continuar aprendendo cada dia mais!

183
SEMANAS 1 E 2
EIXO TEMÁTICO:
Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S):
Introdução aos computadores, evolução dos computadores
HABILIDADE (S):
Obter conhecimento sobre os computadores e sua evolução.

CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Computadores, evolução dos computadores, conceitos e terminologias
INTERDISCIPLINARIDADE:
Rede de Computadores, Interação Humano Computador
REFERÊNCIAS:

BALTZAN, Paige. Tecnologia orientada para gestão [recurso eletrônico] /


Paige Baltzan; tradução: Rodrigo Dubal; revisão técnica: Ângela Freitag Brodbeck. – 6. ed. –
Porto Alegre: AMGH, 2016

DELGADO, José. Arquitetura de computadores. 5. Rio de Janeiro LTC 2017 1 recurso online ISBN
9788521633921

STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 10.ed. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2017. xvi, 709 p

PAIXÃO, Renato Rodrigues. Arquitetura de computadores: PCs. São Paulo: Érica, 2014 192 p. ISBN
9788536518848.

TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 6. ed. São Paulo, SP:


PearsonPrentice Hall, 2013. xvii, 605 p. ISBN 9788581435398.

COMPONENTE: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

INTRODUÇÃO -> Introdução aos computadores Computador

Um computador é uma máquina essencialmente eletrônica, com uma ou mais unidades de


processamento e diversos equipamentos periféricos que pode resolver problemas para as
pessoas executando instruções que lhe são dadas.

Já uma sequência de instruções que descreve como realizar uma tarefa é denominada programa.

Funções:
184
Processamento de dados.
 Armazenamento de dados.
 Movimentação de dados.
 Controle

Evolução dos computadores

Computadores Mecânicos (1642 – 1945)


- Máquina de Calcular Operacional desenvolvida pelo cientista francês Blaise Pascal (1623 –
1662)

Primeira Geração

Computadores Eletrônicos - Válvulas (1642 – 1945)


O estímulo para o computador eletrônico foi a segunda guerra mundial.
- O matemático britânico Alan Turin projeta o “Colossos” em laboratório ultrassecreto para
decodificar códigos do “ENIGMA”

John Von Neumann que participou do projeto do ENIAC constrói a máquina “IAS”.

Von Neumann era um gênio, da mesma estirpe de “Leonardo Da Vince” (Tanenbaum – 2007).
Von Neumann verificou que programar computadores com quantidades imensas de chaves e
cabos era tarefa lenta, tediosa e mecânica. Percebeu que o programa podia ser representado em
forma digital na memória do computador, junto com os dados.

Viu também que a aritmética decimal serial usada pelo ENIAC, com cada dígito representado por
10 válvulas (1 acesa e 9 apagadas) podia ser substituída usando Aritmética Binária.

185
O Projeto Básico ficou conhecido como Máquina de Von Neumann, o primeiro computador com
programa armazenado, que é a base de quase todos os computadores digitais (Tanenbaum –
2007).

Em 1950 Surge a indústria dos computadores Comerciais com a Sperry e IBM.

Modelo do computador hipotético de Von Neumann

- Na memória são armazenados dados e instruções;


- A CPU – Unidade central de processamento é formada pela Unidade de Controle, Unidade
Lógica e Aritmética e pelos Acumuladores. Na CPU os dados são processados e passados
aos acumuladores que podem armazená-los na memória ou enviá-los aos dispositivos de
saída.
- Os dispositivos de Entrada e Saída possibilitam a entrada e saída de dado.

Segunda Geração

Computadores Eletrônicos - Transístores (1955 – 1965)


O Transistor foi inventado no Bell Labs em 1948 e seus inventores receberam o Prêmio Nobel de
Física de 1956.

186
O Transistor é menor, mais barato e dissipa menos calor do que a válvula, mas pode ser usado
da mesma forma que a válvula para a construção de computadores.

Terceira Geração
Computadores Eletrônicos – Circuitos Integrados (1965 – 1980)
Um transistor isolado, autocontido, é chamado de componente discreto. Pelos anos de 1959 e
início dos anos 1960, o equipamento eletrônico era composto principalmente de componentes
discretos.
Os primeiros computadores da segunda geração continham cerca de 10.000 transistores. Este
número cresceu para milhares tornando a manufatura de máquinas mais novas e mais poderosas
cada vez mais difícil. (Stallings – 2010)

Quarta Geração
Computadores Eletrônicos – VLSI (1980 – ? )
Na década de 1980 a VLSI (Very Large Scale Integrator – Integração em escala muito grande)
tinha possibilitado colocar primeiro dezenas de milhares, depois centenas de milhares e, por fim,
milhões de transistores em um único chip.

187
Este desenvolvimento logo levou a computadores menores e mais rápidos (Tanenbaum – 2007).

ATIVIDADES SEMANA 01 E 02

1) Quais foram os principais fatores que determinaram a evolução dos computadores?

2) Descreva os tipos de computadores contemporâneos, classificados após o ano 2000, e a


aplicação de cada tipo de computador descrito.

3) Do ponto de vista do programador, qual a linguagens de programação são mais utilizadas,


as linguagens de baixo nível ou as linguagens de alto nível? Justifique sua resposta.

188
SEMANAS 3 E 4
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S): Classificação dos computadores
HABILIDADE (S): Entender como os computadores eram classificados.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Computadores, evolução dos computadores, classificação dos computadores
INTERDISCIPLINARIDADE: Rede de Computadores, Interação Humano Computador
REFERÊNCIAS:
BALTZAN, Paige. Tecnologia orientada para gestão [recurso eletrônico] /
Paige Baltzan; tradução: Rodrigo Dubal; revisão técnica: Ângela Freitag Brodbeck. – 6. ed. –
Porto Alegre: AMGH, 2016.

DELGADO, José. Arquitetura de computadores. 5. Rio de Janeiro LTC 2017 1 recurso online ISBN
9788521633921

STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 10.ed. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2017. xvi, 709 p

PAIXÃO, Renato Rodrigues. Arquitetura de computadores: PCs. São Paulo: Érica, 2014 192 p. ISBN
9788536518848.

TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 6. ed. São Paulo, SP:


PearsonPrentice Hall, 2013. xvii, 605 p. ISBN 9788581435398.

INTRODUÇÃO -> CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES ATÉ A DÉCADA DE 1990

Para a classificação dos computadores eram utilizados a quantidade de instruções por segundo
(IPS) ou operações por ponto flutuante (FLOPS).
Os computadores eram classificados como:
1 – Super computadores
2 – Mainframes
3 – Minicomputadores
4 – Computadores
5 – Microcomputadores

Classificação dos Computadores após os anos 2000


Os computadores passaram a ser classificados como:
1 – Super computadores
2 – Mainframes
3 – Máquinas RISC (ou Mini Computadores)

4 – Servidores
5 – Computadores Pessoais (PC)

189
6 – Notebooks
7 – Netbooks e Ultrabooks
8 – Dispositivos de mão ou Dispositivos pessoais como: Smartphones, HandHealds, Palm,
Agenda Eletrônica, Leitores eletrônicos, calculadoras e calculadoras científicas.
No topo os computadores mais rápidos e mais abaixo os dispositivos mais lentos.

Linguagem de Programação

 Linguagem de Alto Nível (C, C++, Java, Python dentre outras)


 Linguagem de Baixo Nível (Assembly)

A técnica de programação tradutora: as instruções do programador são traduzidas em linguagem


de máquina e posteriormente são executadas.

A técnica de programação interpretadora: o código escrito pelo programador, depende de um


programa (uma ferramenta) que interpreta esse código para a linguagem de máquina para
posteriormente ser processado.

Componentes do Computador
• Dispositivos de entrada de dados.
• Placa Mãe.
• Processador.
• Memória Principal.
• Memória secundária.
• Barramentos.
• Dispositivos de saída de dados.

190
191
UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO

A unidade central de processamento (CPU – Central Processing Unit), ou micro-


processador, é o hardware que interpreta e executa as instruções do programa (software) e
coordena como todos os outros dispositivos de hardware irão funcionar em conjunto. A CPU é
construída sobre uma pequena camada de silício e pode conter o equivalente a vários milhões de
transistores. As CPUs são, inquestionavelmente, um dos maiores avanços tecnológicos do século
XX.
A CPU contém duas partes principais: unidade de controle e unidade aritmética/lógica. A
unidade de controle interpreta as instruções de software e, literalmente, diz a outros dispositivos
de hardware o que fazer, com base nas instruções do software. A unidade lógica e aritmética
(ULA – Arithmetic-Logic Unit) realiza todas as operações aritméticas (adição e subtração, por
exemplo) e todas as operações lógicas (como classificação e comparação de números). A
unidade de controle e a ULA desempenham funções diferentes. A unidade de controle recebe
instruções do software. Em seguida, interpreta as instruções, decide quais as tarefas os outros
dispositivos devem executar e, por fim, diz a cada dispositivo para executar a tarefa. A ULA
responde à unidade de controle e faz o que lhe for mandado, realizando operações aritméticas ou
lógicas.

O número de ciclos de CPU por segundo determina o quão rápido a CPU executa as
instruções do software: mais ciclos por segundo significam um processamento mais rápido, e
CPUs mais rápidas custam mais que seus equivalentes mais lentos.

A velocidade da CPU é geralmente medida em megahertz e gigahertz. Megahertz (MHz) é


a quantidade de milhões de ciclos por segundo da CPU. Gigahertz (GHz) é a quantidade de
bilhões de ciclos por segundo da CPU.

192
FIGURA 1 – Visão de Hardware e Software

FIGURA 2 – Dispositivos de entrada e saída

193
FIGURA 3 – Componentes de hardware de um sistema de computador

ATIVIDADES SEMANA 03 E 04

1) Como podemos diferenciar os dispositivos de entrada dos dispositivos de saída?


Exemplifique.

2) Explique a importância da componente “placa mãe” para um computador.

3) Diferencie linguagem de programação de baixo nível de linguagem de programação de


alto nível.

4) Mencione e exemplifique pelo menos 3 diferenças básicas de hardware e software.

194
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO:
Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S):
Classificação dos tipos de memórias
HABILIDADE (S):
Compreender os diferentes tipos de memórias
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Memórias, classificação dos computadores
INTERDISCIPLINARIDADE:
Rede de Computadores
REFERÊNCIAS:

DELGADO, José. Arquitetura de computadores. 5. Rio de Janeiro LTC 2017 1 recurso online ISBN
9788521633921

STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 10.ed. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2017. xvi, 709 p

PAIXÃO, Renato Rodrigues. Arquitetura de computadores: PCs. São Paulo: Érica, 2014 192 p. ISBN
9788536518848.

INTRODUÇÃO -> MEMÓRIAS TIPOS DE MEMÓRIA

 Voláteis – Armazenamento temporário de dados, os dados são apagados na falta de


alimentação elétrica.
 Não voláteis – Armazenamento permanente de dados, os dados não são apagados
na falta de alimentação elétrica.

195
HIERARQUIA DA MEMÓRIA
À medida que descemos na hierarquia três parâmetros aumentam:
• O tempo de acesso.
• A capacidade de armazenamento.
• O número de bits armazenados por dólar.

À medida que subimos na hierarquia diminuem:


• A Velocidade de acesso.
• A capacidade de armazenamento.
• O número de bits armazenados por dólar.

Solução tradicional para armazenar grandes quantidades de dados.


 No topo estão os registradores de CPU, que podem ser acessados à velocidade total da
CPU.
 Em seguida estão as memórias cache que variam de 32 KB a alguns megabytes.
 A memória RAM, (memória Principal) vem em seguida, com tamanhos variados que vão de
16MB até dezenas de GB.
 Memória eletrônica, com tamanhos variando de alguns GB (Pen Drive) a algumas
centenas de GB (SSD).
 Memórias secundárias, com tamanho variando de alguns MB a alguns TB (HD, CD, DVD,
fitas magnéticas).

ATIVIDADES SEMANA 05 E 06
1) Como as memórias podem ser classificadas? Exemplifique.

2) Diante da composição de um computador, diferencie memória RAM de memória


secundária.
3) Caracterize e exemplifique uma memória eletrônica. Cite as aplicações de memória
eletrônica.

196
SEMANAS 7 E 8
EIXO TEMÁTICO:
Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S):
Processadores
HABILIDADE (S):
Compreender a funcionalidade e aplicabilidade dos processadores
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Processadores, memórias, computadores
INTERDISCIPLINARIDADE:
Rede de Computadores
REFERÊNCIAS:

DELGADO, José. Arquitetura de computadores. 5. Rio de Janeiro LTC 2017 1 recurso online ISBN
9788521633921

STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 10.ed. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2017. xvi, 709 p

PAIXÃO, Renato Rodrigues. Arquitetura de computadores: PCs. São Paulo: Érica, 2014 192 p. ISBN
9788536518848.

INTRODUÇÃO -> PROCESSADORES

Processador é o dispositivo eletrônico principal de um computador. Ele é usado para que sejam
executados procedimentos específicos a partir de programas e sistemas criados para auxiliar o
homem. Nesse contexto, existem diversos tipos de processador, cada qual com objetivos de
processamento.

Funções de um processador

Um processador possui as seguintes funções:


I. Executar programas armazenados na memória.
II. Buscar instruções.
III. Emitir sinais de controle para os demais componentes do computador para que realizem
alguma tarefa.

197
Vamos considerar que todos os dados e instruções estejam armazenados na memória RAM,
assim sendo, os processadores executam os seguintes procedimentos:

 Leem o conteúdo da memória para, então, processar.


 Escrevem o conteúdo processado na memória.

I. Busca a próxima instrução na memória, uma de cada vez,


para o registrador de instrução.

II. Atualiza o contador de programa para que ele aponte a


instrução seguinte.

III. Determina o tipo de instrução, que pode ser a soma de dois


números, uma multiplicação, uma operação de entrada ou
saída de dados, ou ainda uma operação de movimentação de
um dado de uma célula para outra.

IV. Busca dados, onde eles estiverem armazenados, para a


UCP.

V. Executa a instrução.

VI. Armazena os resultados (se houver algum) no local


determinado na instrução.

VII. Reinicia o processo para executar a próxima instrução.

Componentes de um processador

- ULA (Unidade lógica e aritmética): é o componente que executa efetivamente uma instrução.

- Clock (relógio): é o dispositivo que gera pulsos, cujo período é chamado de ciclo de clock.

- UC (unidade de controle): é o dispositivo que emite sinais de controle informando qual tipo de operação
será realizada.

- RI (registrador de instrução): armazena a instrução que será executada pela CPU.

- DI (decodificador de instrução): identifica qual operação será realizada pela CPU.

- ACC (acumulador): registrador que armazena variáveis e valores excedentes de uma operação (vai 1
numa operação de soma).

198
- CI (contador de instrução): sua função é armazenar o endereço da próxima instrução que será executada
pela CPU.

- RDM ou MBR (registrador de dados da memória): armazena as informações lidas da memória principal
ou que serão escritas na memória principal.

- REM ou MAR (registrador de endereços da memória): armazena os endereços de onde os dados serão
lidos ou escritos na memória principal.

- Barramentos de dados, de endereços e de controle: o barramento de dados é usado para transferir os


dados de um local para outro; o barramento de endereços é usado para transportar os endereços que
serão lidos ou escritos da memória principal; o barramento de controle é usado para transferir os sinais de
controle enviados da CPU para a memória principal e os demais dispositivos.

ATIVIDADES SEMANA 07 E 08

1) Dentre o objetivo do componente processador, relate como é calculado a velocidade do


mesmo. Se for necessário, pode exemplificar.

2) Se considerarmos que os dados e as instruções estejam armazenados na memória RAM,


qual deve ser a função do processador? Se for necessário, pode exemplificar.

3) Como se relaciona o componente ULA e o componente UC com o processador? Favor


exemplificar.

4) Qual é a função da aplicação da pasta térmica na montagem de um processador na placa


mãe? Justifique.

199
SEMANAS 9 E 10
EIXO TEMÁTICO:
Gestão e Negócios
TEMA/TÓPICO (S):
Noções básicas de hardware
HABILIDADE (S):
Aprender como montar e desmontar um computador.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Processadores, memórias, periféricos, hardware
INTERDISCIPLINARIDADE:
Rede de Computadores
REFERÊNCIAS:

BALTZAN, Paige. Tecnologia orientada para gestão [recurso eletrônico] /


Paige Baltzan; tradução: Rodrigo Dubal; revisão técnica: Ângela Feita Brodbeck. – 6. ed. –
Porto Alegre: AMGH, 2016.

DELGADO, José. Arquitetura de computadores. 5. Rio de Janeiro LTC 2017 1 recurso online ISBN
9788521633921

STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. 10.ed. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2017. xvi, 709 p

PAIXÃO, Renato Rodrigues. Arquitetura de computadores: PCs. São Paulo: Érica, 2014 192 p. ISBN
9788536518848.

INTRODUÇÃO -> Desmontagem e Montagem de Computador

Em muitas indústrias, aproveitar o hardware de computador é a chave para obter vantagem


competitiva. A Frito-Lay obteve vantagem competitiva usando dispositivos portáteis para
acompanhar o posicionamento estratégico e a venda de itens em lojas de conveniência. Os
representantes de vendas podiam acompanhar o preço de venda, as informações sobre a
concorrência, a quantidade de itens vendidos e a localização do item na loja a partir de seus
dispositivos portáteis.

Um computador é um dispositivo eletrônico sob o controle de instruções armazenadas em sua


memória própria, que pode aceitar, manipular e armazenar dados. Os dois componentes
principais de um computador: hardware e software. Um sistema de computador consiste em seis
componentes de hardware. Esses componentes trabalham em conjunto para formar um sistema
de computador.

Os avanços no design do computador

200
Os fabricantes de chips estão colocando mais funcionalidades na tecnologia de CPU. A maioria
das CPUs são chips de computador com um conjunto complexo de instruções (CISC – Complex
Instruction Set Computer), um tipo de CPU que pode reconhecer 100 ou mais instruções, o
suficiente para realizar a maioria dos cálculos diretamente. O chip de computador com conjunto
reduzido de instruções (RISC – Reduced Instruction Set Computer) limita o número de instruções
que a CPU pode executar para aumentar a velo- cidade de processamento. O propósito do RISC
é reduzir o conjunto de instruções ao mínimo, enfatizando as instruções usadas na maioria das
vezes e otimizando-as para a mais rápida execução possível. Um processador RISC é mais
rápido que um processador CISC.

Você sabia?

1. O armazenamento primário é a principal memória do computador, que compreende a


memória RAM, a memória cache e a memória ROM que é acessível diretamente pela
CPU.

2. A memória de acesso aleatório (RAM – Random Access Memory) é a principal memória


operacional do computa- dor, na qual as instruções e dados dos programas são
armazenados de forma que possam ser acessados diretamente pela CPU através do
barramento externo de dados de alta velocidade do processador. A memória RAM é muitas
vezes chamada de memória de leitura/gravação.

3. Na memória RAM, a CPU pode gravar e ler os dados. A maioria dos programas reserva
uma parte da memória RAM como espaço de trabalho temporário para os dados, de modo
que se pode modificar (regravar) conforme necessário até que os dados estejam prontos
para impressão ou armazenamento em mídias de armazenamento secundário, como um
disco rígido ou pen drive. A memória RAM não retém seu conteúdo quando a alimentação
do computador é desligada, por isso as pessoas devem salvar seu trabalho com
frequência. Quando o computador é desligado, tudo na memória RAM é apagado.
Volatilidade é a capacidade de um dispositivo para funcionar com ou sem energia. A
memória RAM é volátil, ou seja, precisa de energia constante para funcionar; seu conteúdo
é perdido quando o fornecimento de energia elétrica do computador falha.

4. Memória somente de leitura (ROM) é a parte do armazenamento principal de um


computador que não perde seu conteúdo quando acaba a energia. A memória ROM não é
volátil, o que significa que não precisa de energia constante para funcionar. A memória

201
ROM contém programas essenciais do sistema que nem o usuário nem o computador
podem apagar. Como a memória interna do computador está em branco durante a
inicialização, o computador não pode executar qualquer função a não ser por meio das
instruções dadas na inicialização. Essas instruções são armazenadas na memória ROM.

Armazenamento secundário

O armazenamento compõe uma área de grande interesse na arena de negócios, uma vez que as
organizações têm dificuldades para organizar volumes de dados cada vez maiores. O
armazenamento secundário consiste em um equipamento projetado para armazenar grandes
volumes de dados no longo prazo. Os dispositivos de armazenamento secundário são não
voláteis e não perdem seu conteúdo quando o computador é desligado. Alguns dispositivos de
armazenamento, como o disco rígido, oferecem recursos de fácil atualização e grande
capacidade de armazenamento. Outros, como CD-ROMs, oferecem recursos de atualização
limitados, mas possuem grandes capacidades de armazenamento

Uma das primeiras formas de meio magnético desenvolvida foi a fita magnética. A fita magnética
é o meio de armazenamento secundário mais antigo que utiliza uma tira de plástico fina, revestida
com um meio de gravação magneticamente sensível.

O tipo mais popular de meio magnético é o disco rígido. Disco rígido é o meio de armazenamento
secundário que utiliza vários discos rígidos revestidos com um sensível material magnético e
hospedados junto com os cabeçotes de gravação em um mecanismo hermeticamente fechado. O
desempenho do disco rígido é medido em termos de tempo de acesso, tempo de busca,
velocidade de rotação e a taxa de transferência dos dados.

Colocando a mão na massa – Hora de praticar

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ATIVIDADES SEMANA 09 E 10

ATIVIDADE 1 – É hora da revisão

Item 1 - Sobre os três elementos básicos do computador, escolha qual você acha mais
importante e justifique sua resposta.

Item 2 - Relacione a primeira com a segunda coluna:

1. Memória ( ) É onde estão instaladas as partes do computador responsáveis


por armazenar e processar as informações.

2. Processador ( ) É um dispositivo encarregado de armazenar e guardar


informações (dados + cálculos) usadas pelo processador.

3. Gabinete ( ) Tem a função de permitir que o processador se comunique


comtodos os periféricos instalados.

4. Placa Mãe ( ) É ele que executa os programas, faz os cálculos e toma as


decisões, de acordo com as instruções armazenadas na memória.

Item 3 - Cite 3 periféricos de entrada e 3 periféricos de saída que não estão escritos neste PET.

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DICAS

PARA ENRIQUECER SEUS CONHECIMENTOS:


DICAS DE LEITURA, FILME, DOCUMENTÁRIO, OUTROS

- Documentário: Atanasoff o Pai do Computador – O primeiro computador do mundo – Indústria


4.0

- Filme: Jobs (2013) – Piratas do Vale do Silício (1999)

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS


PLANO DE ESTUDO TUTORADO

ESCOLA ESTADUAL TÉCNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES


CURSO TÉCNICO EM: INFORMÁTICA PARA INTERNET
COMPONENTE CURRICULAR: ARQUITETURA DE COMPUTADORES
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 02/2021
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF. WEB1M2 TURNO: Manhã
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
Nº DE AULAS POR SEMANA: 03 N º DE AULAS POR MÊS: 12

NÚMERAÇÃO
DA LISTAGEM DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ATIVIDADE

01/04 Sábados Letivos – Palestras – Atividades

02/04 Lista Exercícios e/ou Simulação Práticas

03/04 Avaliação Formativa SEE

04/04 Avaliação Bimestral - Google

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
SIMULAÇÃO DE PRÁTICAS
ESCOLA ESTADUAL TECNICO INDUSTRIAL PROFESSOR FONTES
COMPONENTE CURRICULAR: INFORMÁTICA PARA INTERNET
CURSO TÉCNICO EM: ARQUITETURA DE COMPUTADORES
ANO DE ESCOLARIDADE: 2021
PET VOLUME: 02/2021 BIMESTRE: 1º
ESTUDANTE:
TURMA: 1INF.WEB 1M2 TURNO: MANHÃ
MÊS: AGO. – SET. – OUT. TOTAL DE SEMANAS: 10
Nº DE AULAS POR SEMANA: Nº DE PRÁTICAS DO BIMESTRE:
03 01
PRÁTICA
01
PERÍODO DATA: a definir
GÊNERO Desmontagem e montagem dos computadores de mesa
(Computador)

OBJETIVO Ensinar por meio da prática a montagem e desmontagem


doscomputadores de mesa.

HABILIDADES Aprender a montar e desmontar um computador.

CONTEÚDOS Dispositivos de entrada e de saída, componentes da placa


RELACIONADOS mãe,memória e processador.

INTERDISCIPLINARIDA Rede de Computadores – Interface Homem Computador


DE
REFERÊNCIAS PAIXÃO, Renato Rodrigues. Arquitetura de
computadores: PCs. São Paulo: Érica, 2014 192 p.
ISBN9788536518848.

PRÁTICA 01
Parte 1.1
Hora de aprofundar os conhecimentos

De acordo com os estudos nas referências disponibilizadas acima e de acordo com a


orientação do professor, cada equipe (de no máximo 10 pessoas) deverá apresentar um
trabalho relatando a evolução dos componentes nos últimos 20 anos, como o processador, as
memórias, a placa mãe e os discos rígidos.

Cada equipe será responsável por um dos temas propostos pelo professor.

Parte 1.2
Hora de praticar – Vamos aprender a montar e desmontar um computador

A sala será dividida por equipes e cada equipe deverá desmontar um computador e
posteriormente montá-lo. Após a desmontagem inicial, cada equipe apresentará cada
componente e discursará sobre as funcionalidades do mesmo.

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