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Trabalho de Prática Forense Trabalhista

8 anos como serviços gerais; 6 anos 3 meses e 9 dias como vigilante/recepcionista.


Cada Tópico do trabalho eu marquei com seta e respondi.
►Devemos afastar a Súmula 331, inciso III, do TST onde a terceirização é lícita em se tratando de
serviços de limpeza e vigilante, para isso sustentaremos q não era só limpeza e vamos reforçar a atividade de
recepcionista. Vide:

TST Enunciado nº 331


I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de
03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de
emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da
CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância
(Lei nº 7.102, de 20-06-1983), de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação
direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto
aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e
das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem
também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).

Por isso vamos falar q exercia atividade-meio e, pela fraude ao vínculo, pedir reconhecimento com a
empresa Morumbi, de acordo com o Art. 9º da CLT. A responsabilidade com a Nedved será subsidiária.

►O trabalhador trabalhava em turno de revezamento, já que é caracterizado por mudança


(revezamento) de horário na sua prestação, que é o fator determinante, tendo em vista os transtornos trazidos
ao empregado, tanto em relação a sua saúde quanto aos seus afazeres diários.
Sendo assim 6 horas entram como hora normal e as 2 horas a mais feita na jornada será hora extra,
adicionadas de, no mínimo, 50%.
O intervalo interjonadas é um intervalo em que se garante 11 horas, no mínimo, entre uma jornada e
outra, começando a contar quando cessa a jornada. Então as horas que forem trabalhadas nesse intervalo
entrarão como hora extra tb (50 %).
O intervalo intrajornada é aquele assegurado para descanso, como a jornada dele era de 6 horas então o
intervalo será de 15 minutos, que por não terem sido pagos entrarão como hora extra proporcional.
Caso não se defenda q ele não tinha intervalo por ser vigia, já que pra ele não tem intervalo, deve só
pleitear as horas extra sobre a época em que ele era trabalhava como serviços gerais (vi no livro, mas não
falou a lei q regulamenta a atividade de vigia)
►Se pleiteará as horas extras acima faladas. E pode-se sustentar que ele trabalhava mais de 8 horas
algumas vezes.
► Adicional de 30% por periculosidade sobre o salário contratual pago, conforme o Art. 193 da CLT,
pedindo para ser reconhecido como habitual para fins de integração de 13º, férias, aviso prévio; FGTS, e a
indenização.
►Como ele recebia auxílio acidentário ele deve voltar ao trabalho com estabilidade provisória de 12
meses, conforme disciplina o Art. 118 da Lei nº 8.213/91, só que poucos dias após o seu retorno ele foi
demitido. O tempo em q ficou em auxilio é contado para fins previdenciários e trabalhistas. Porém tempo
superior a 6 meses não conta para fins de férias.
Pode, devido a isso, pleitear pra converter para demissão para sem justa causa e ele receber por todo o
período de estabilidade, mas o q é devido.
“todos os direitos” com base no Art 483. Súmula 378, II, do TST.
AIRR - 348/2007-030-04-40
PUBLICAÇÃO: DEJT - 16/10/2009

Ou ainda pode pleitear o retorno à empresa.


► Não sei como ficaria, uma vez q não tem a participação do sindicato. Sei q não tem natureza de
salário.
► Faz parte do salário, devendo ser corrigido na medida do aumento do mesmo. Mas ainda falta acha
mais coisa.

Por fim, a gente pode pedir danos morais, devido aos transtornos sofridos.

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