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SUMÁRIO
Bibliografia.
1. Equação de Bernoulli.
2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de geração
em usinas hidrelétricas.
3. Exemplo.
3
Bibliografia.
http://www.eletrobras.com/elb/data/Pages/LUMIS4AB
3DA57PTBRIE.htm
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1. Equação de Bernoulli.
1. Equação de Bernoulli.
Equação da continuidade.
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1. Equação de Bernoulli.
▪Teorema de Bernoulli: “No movimento em regime
permanente de uma partícula de um líquido perfeito,
homogêneo e incompressível, a soma das alturas
representativas da sua posição acima de um plano de
referência, da sua pressão e da sua velocidade, é constante
ao longo da trajetória”.
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1. Equação de Bernoulli.
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1. Equação de Bernoulli.
▪As equações de Bernoulli e da continuidade permitem
resolver quase todos os problemas do movimento dos
líquidos em regime permanente.
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1. Equação de Bernoulli.
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1. Equação de Bernoulli.
▪A equação de Bernoulli tem uma interpretação geométrica
muito simples, pois permite transformar as relações de energia
em relações de altura.
▪Efetivamente, todos os termos da equação têm dimensão linear,
pois
▪ z = a cota da partícula acima do plano de referência;
▪ é a pressão existente nesse ponto, expressa em altura
do líquido (altura piezométrica) e
▪ é a altura representativa da velocidade (taquicarga) de
que está animada a partícula. Essas grandezas lineares são
chamadas cargas e a sua soma é chamada carga real ou efetiva.
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1. Equação de Bernoulli.
▪A soma:
1. Equação de Bernoulli.
1. Equação de Bernoulli.
▪A posição do plano de referência é arbitrária, mas o plano
dinâmico deve ser especificamente determinado em cada
problema, pois as grandezas são próprias
das condições do movimento.
linha piezométrica ou de pressão
ou greide hidráulico ou ainda cota
piezométrica.
1. Equação de Bernoulli.
1. Equação de Bernoulli.
▪Se o líquido possuir superfície livre, sendo z0 a cota do
ponto sujeito à pressão atmosférica:
1. Equação de Bernoulli.
▪ O Teorema de Bernoulli e os líquidos naturais:
Perda de Carga.
O Teorema de Bernoulli foi deduzido considerando o líquido
perfeito, não sendo considerado, portanto, o atrito devido
à viscosidade, assim como outras causas que determinam
uma degradação da energia mecânica, pela sua
transformação em calor.
Esses fenômenos não podem ser desprezados no estudo do
movimento dos líquidos reais e as equações, válidas
anteriormente, devem ser modificadas.
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1. Equação de Bernoulli.
1. Equação de Bernoulli.
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1. Equação de Bernoulli.
1. Equação de Bernoulli.
1. Equação de Bernoulli.
▪Exemplos Aplicação do Teorema de Bernoulli
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1. Equação de Bernoulli.
▪Exemplos Aplicação do Teorema de Bernoulli
1. Equação de Bernoulli.
▪Exemplos Aplicação do Teorema de Bernoulli
▪Se o ponto B não é o extremo do conduto, a pressão aí não
é nula.
1. Equação de Bernoulli.
▪Aplicação do Teorema de Bernoulli em condutos
sob pressão.
1. Equação de Bernoulli.
▪Exemplos Aplicação do Teorema de Bernoulli
▪Condutos sob pressão com trechos de diâmetros
diferentes e perdas localizadas.
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1. Equação de Bernoulli.
Kg = coeficiente de
perda de carga cujo valor depende das
dimensões da grade. No quadro a seguir apresentam-se os valores
mais comuns.
TIPO DAS e1/b(*) Kg
BARRAS
Retangulares ≥5 2,42
Circulares ≥5 1,79
c) Perda em Canais
Para os canais de seção uniforme com escoamento em superfície
livre, sem curvas acentuadas (em cotovelo), deve ser computada
somente a perda de carga devido ao atrito (ha). Deve-se utilizar a
fórmula de Manning:
2 1
1 ha = JL
V= R J 3 2
n
35
2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de
geração em usinas hidrelétricas.
ESTIMATIVA DAS PERDAS DE CARGA
2
V
he = ke
2g
Onde
V = velocidade média imediatamente a jusante da entrada (m/s);
Ke = coeficiente variável em função da forma da boca do conduto
2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de
geração em usinas hidrelétricas.
ESTIMATIVA DAS PERDAS DE CARGA
saliente boca em
interno campânula
Ke=0,78 Ke=0,04
b) d)
aresta
aresta viva
ligeiramente
Ke=0,50
arredondada
Ke=0,23
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2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de
geração em usinas hidrelétricas.
ESTIMATIVA DAS PERDAS DE CARGA
2
L v
ha = f
Onde D 2g
f = coeficiente de atrito;
L = comprimento da tubulação;
D = diâmetro da tubulação;
V = velocidade em m/s.
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2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de
geração em usinas hidrelétricas.
ESTIMATIVA DAS PERDAS DE CARGA
V2
hc = kc
, 2g
Onde
V = velocidade média imediatamente a jusante da entrada (m/s);
Kc = coeficiente que varia com o valor do ângulo de deflexão da
curva, isto é, o ângulo de mudança de direção entre as partes retas de
montante e de jusante de curva, como apresentado no quadro a seguir.
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2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de
geração em usinas hidrelétricas.
Ângulo de deflexão Kc
< 10 ° 0
10 ° a 15 ° 0,03
15° a 30° 0,06
30° a 45° 0,09
,
> 45° 0,13
Esses valores são válidos para curvas nas quais:
R
2 Onde R = raio da curva (m);
D D = diâmetro do conduto (m).
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2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de
geração em usinas hidrelétricas.
V2
, hr = kr
2g
Onde
V = velocidade média no conduto, a jusante da redução (m/s);
Kr = coeficiente de perda de carga nas reduções cônicas, que varia de
0,005 a 0,010.
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2. Perda de carga em circuitos hidráulicos de
geração em usinas hidrelétricas.
ht = hl + ha
H L = HB − ht
P = 9,81rt rg QH L
onde P = potência instalada da UHE;
Hl = queda líquida total da UHE (m);
HB = altura bruta (NAmontante – NAjusante)
Q = vazão de projeto da UHE (m3/s);
rt = rendimento da turbina;
rg = rendimento do gerador;
3. Exemplo
Determinar a potência a ser instalada em um aproveitamento hidrelétrico com 47
25 m queda bruta e uma descarga de projeto de 3 m3/s, sabendo-se que o
rendimento do grupo turbina-gerador vale 0,85, a unidade turbogeradora é
alimentada por um sistema adutor constituído de um canal entre a barragem e
a câmara de carga e de uma tubulação forçada em aço alimentando uma única
unidade geradora, entre a câmara de carga e a casa de máquinas, apresentando
as seguintes dimensões:
Tomada d’água do canal
- Grade constituída com barras de ferro redondas, 3/8” diâmetro,
espaçadas de 30 mm, inclinadas de 850 em relação ao piso da tomada d’água,
cobrindo uma área bruta de 1,0 m de altura x 2,0 m de largura.
Canal
- Em concreto, com acabamento de argamassa de cimento na proporção 1:3,
seção retangular uniforme, com área útil de 1,0 m de altura x 2,0 m de
largura, 500 m de comprimento e com curvas suaves.
3. Exemplo
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Tomada d’água da tubulação forçada, na câmara de carga
- Grade construída com barras de ferro com arestas vivas, de seção
retangular 10 mm x 60 mm, espaçadas de 35 mm, inclinadas de 900 em
relação ao piso da tomada d’água, cobrindo uma área bruta de 2,0 m de altura
x 1,5 m de largura.
- Boca da tubulação forçada em forma de campânula.
Tubulação forçada
- Construída em chapa de aço soldada, diâmetro nominal 36” (91,44 cm
externo), espessura de parede 1/4” (0,635 m) e 40 m de comprimento.
3. Exemplo
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❑Cálculo das perdas de carga no sistema adutor
Q 3,0
Velocidade da água v= = = 1,5m / s
A 2,0
2
Perda de carga h = 0,10
1 ,5
i
'
= 0,0115m
2 x9,81
3. Exemplo
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❑Cálculo das perdas de carga no sistema adutor
▪ Perda de carga na grade (fórmula de Kirshmer)
4
e
3 v 2
hg' = K g 1 sen 1
e2 2g
Descarga Q = 3,0m3 / s
Inclinação da grade 1 = 85 0
Q 3,0
v
Velocidade da água a montante da grade g = = = 1,5m / s
Ag 2,0
Espessuras das barras (diâmetro) (3/8”) e1 = 9,53mm
3. Exemplo
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Q 3,0
v= = = 1,50m / s
A 2,0
J = 0,00069 m/m
Adotando-se uma declividade = 0,7 m/km tem-se:
Descarga Q = 3,0m / s
3
D 2 3,1416 x0,9017 2
Área interna da seção transversal A = 4 = 4
= 0,6386m 2
Q 3,0
Velocidade da água no interior da tubulação v = = = 4,70m / s
A 0,6386
A perda de carga na entrada da tubulação será:
4,70 2
he = 0,04 = 0,045m
2 x9,81
❑Cálculo das perdas de carga na tubulação forçada
▪ Perda de carga por atrito
Dados:
-tubulação nova em chapas de aço soldadas K a = 0,32
Q = 3,0m3 / s
H L = 23,844m
rt rg = 0,85
P = 9,81rt rg QH L
Fonte: https://docplayer.com.br/43767931-Avaliacao-de-risco-de-morte-de-peixes-em-usinas-hidreletricas.html
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Fonte:
https://www.kobelco-
welding.jp/portuguese/educ
ation-center/technical-
highlight/vol05.html
Os pólos do rotor
magnetizados por
corrente contínua,
passam pelas bobinas do
estator, induzindo nelas a
corrente alternada.
Fonte:
https://www.usgs.gov/media/ima
ges/a-turbine-connected-a-
generator-produces-power-
inside-a-dam
Turbina Francis da Voith (azul) acoplada a gerador Westinghouse
de 117,6 kW (vermelho)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador
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5. Turbinas.
Francis
A propeller-type Kaplan runner rated 28,000 hp
http://en.wikipedia.org/wiki/Water_turbine
Conceitos apresentados nessa aula
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