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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL
PROFESSOR: FLÁVIO HENRIQUE CALHEIROS CASIMIRO
DISCENTE: RAFAEL BRANDÃO GUILHERME VIESTEL
“Em vez de a economia estar embutida nas relações sociais, são as relações sociais que
estão embutidas no sistema econômico. ” (p. 77).
“Os mercados não são instituições que funcionam principalmente dentro de uma
economia, mas fora dela. ” (p. 78).
A troca local ente cidade e campo e o comércio não implica competição necessariamente,
e se a competição levasse a desorganização do comércio não haveria contradição em
eliminá-la ” (p. 80)
“Os dois significados da palavra "conter" talvez expressem melhor esta dupla função das
cidades em relação aos mercados, que elas tanto envolviam corno impediam de se
desenvolver.”(p. 83)
“Um separação tão constante entre o comércio local e de longa distância dentro da
organização da cidade deve parecer mais um choque para o evolucionista, para quem as
coisas sempre parecem se imiscuir facilmente umas nas outras.” (p. 84)
privrlegiada, era agora chamada a lidar com dois perigos estreitamente ligados, os quais
a cidade havia contornado com sucesso, a saber, o monopólio e a competição.” (p. 87)
O comércio portava-se antes apenas como um acessório social, refém dos burgos uma
vez que de cidade em cidade os burgueses controlavam o mercado para não criarem
monopólio e nem grande competição. Apenas com a intervenção do estado pode-se
desenvolver um comércio nacional.
“Uma economia de mercado só pode existir numa sociedade de mercado. ” (p. 93)
“Trabalho é apenas um outro nome para atividade humana que acompanha a própria
vida que, por sua vez, não é produzida para venda mas por razões inteiramente
diversas, e essa atividade não pode ser destacada do resto da vida, não pode ser
armazenada ou mobilizada. Terra é apenas outro nome para a natureza, que não é
produzida pelo homem. Finalmente, o dinheiro é apenas um símbolo do poder de
compra e, como regra, ele não é produzido mas adquire vida através do mecanismo dos
bancos e das finanças estatais.” (p. 94)
“Os mercados de trabalho, terra e dinheiro são, sem dúvida, essenciais para uma
economia de mercado. Entretanto, nenhuma sociedade suportaria os efeitos de um tal
sistema de grosseiras ficções, mesmo por um período de tempo muito curto, a menos
que a sua substância humana natural, assim como a sua organização de negócios,
fosse protegida contra os assaltos desse moinho satânico.” (p. 95)
Há uma ruptura de tendência, uma vez que agora o estado se torna um empecilho
para o mercado que visa uma auto regulação, criando mercadorias fictícias para o seu
funcionamento, como o dinheiro, terra e o trabalho. Assim destruindo as relações
sociais nesse “moinho satânico”, sem pautas de políticas sociais, uma vez que o
estado só tem o papel de promover a auto regulação desse mercado.