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1. Introdução
2. Definição de um Sistema
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BACHARELADO em SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – EaD UAB/UFSCar
Fundamentos de Sistemas de Informação 1
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No dia-a-dia, o tipo de sistema mais comum com que nos deparamos são os
sistemas físicos. Na tabela 2.1 são apresentados alguns exemplos de sistemas físicos.
Para cada caso são apresentados alguns exemplos de possíveis entradas, de
processamento, de saídas e de objetivos.
Os objetivos para sistemas semelhantes podem ser diferentes. Por exemplo, uma
universidade pública tem objetivos que não necessariamente são os mesmos que os
objetivos de uma universidade particular. Há autores (Stair & Reynolds, 2002), que
incluiriam giz nas entradas do exemplo Universidade, enquanto que outros (Davis &
Olson, 1985), não. O importante é diferenciar o que será transformado e que gera as
saídas, daquilo que é meio e que é utilizado para o processo de geração. Observe
também que nesta tabela 2.1 temos exemplos de possíveis objetivos.
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5. Tipos de sistemas
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h) social / técnico: sistemas sociais são sistemas em que os seus elementos são
pessoas (ser humano), enquanto nos sistemas técnicos os elementos são apenas
equipamentos e/ou programas computacionais.
Estes exemplos foram selecionados, pois correspondem àqueles com que mais
temos contato no dia-a-dia, indicando que em geral os sistemas são do tipo físico,
complexo, aberto, adaptável, probabilístico e sócio-técnico.
6. Modelagem de um sistema
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Um modelo pode ser definido como uma representação da realidade que se quer
analisar.
Lembrando a definição de um sistema, os “elementos interdependentes” e o
“objetivo em comum” devem ser considerados nesta representação. Assim, a análise de
um modelo de um sistema deve permitir, por exemplo, uma avaliação de como o uso
adequado destes elementos interdependentes permitirá atingir os objetivos do sistema.
Segundo Stair & Reynolds (2002), existem diversos tipos de modelos, como, por
exemplo:
i. Narrativos: são modelos que descrevem um sistema ou parte dele apenas com o
uso de palavras. Exemplos deste tipo de sistema são: um relatório escrito em
uma empresa ou uma explicação verbal de um funcionário sobre como ele
executa um determinado trabalho.
ii. Físicos: é uma representação física (ou tangível) de um sistema. Uma maquete
de um prédio construído para ajudar nas vendas de apartamentos ou um dente de
plástico que um dentista desenvolve para mostrar ao cliente, são exemplos de
modelos físicos.
iii. Esquemáticos: são modelos que utilizam algum tipo de representação gráfica.
Assim, qualquer figura, desenho, fotos, gráfico ou fluxogramas, correspondem a
um exemplo deste tipo de modelo. Estes modelos são muito usados na área de
sistemas de informação.
iv. Matemáticos: consideram representações aritméticas da realidade. A área de
pesquisa operacional utiliza vários tipos de modelos matemáticos, os quais são
resolvidos por meio do uso de computadores. Os modelos de pesquisa
operacional serão introduzidos no ciclo 2 e são importantes para os sistemas de
apoio à decisão, que também serão vistos no ciclo 2.
Um modelo para ser visto como correto não precisa representar 100% o sistema,
pois isto raramente é possível. O comum é algum aspecto da realidade não ser
representado em um modelo, pelas próprias limitações do modelo em si. Por exemplo,
um modelo matemático dificilmente conseguirá captar todos os aspectos subjetivos
relevantes, que são comuns nos sistemas sócio-técnicos.
É por isto que a análise de um sistema, a partir de um modelo, deve contar
também com o julgamento dos analistas, que acabam considerando, em suas análises,
aquilo que eventualmente não foi possível considerar na representação do sistema feita
pelo modelo.
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Referências Bibliográficas
LAUDON, K.C. & LAUDON, J.P. Sistemas de Informação Gerenciais. 7.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
STAIR, R.M. & REYNOLDS, G.W. Princípios de Sistemas de Informação. 4.ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2002
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