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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Materiais de Construção Civil A

Relatórios 2º Bimestre

Bruna Régio RA:2081350

Larissa Borges RA:2081504

Leandro de Oliveira RA:2081911

Sarah Tieme RA:2081920

Isabela Volski

05 de dezembro de 2019

CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 05 de dezembro de 2019

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Materiais de Construção Civil A

Ensaio: Blocos Cerâmicos

Ensaio de Dimensões dos Blocos Cerâmicos e Teste de Compressão

Bruna Régio RA:2081350

Larissa Borges RA:2081504

Leandro de Oliveira RA:2081911

Sarah Tieme RA:2081920

Isabela Volski

05 de dezembro de 2019

CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 05 de dezembro de 2019

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SUMÁRIO 1º RELATÓRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................04

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................05

3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................06

3.1 MATERIAIS ..........................................................................................06

3.2 MÉTODOS ...........................................................................................08

4 RESULTADOS E ANÁLISES ............................................................................08

5 CONCLUSÃO ....................................................................................................13

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................15

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OBJETIVO

Este relatório tem como objetivo determinar as características geométricas,


assim como a planeza, a absorção e a resistência a compressão de blocos
cerâmicos para vedação de obras da construção civil com relação às
especificações estabelecidas pela norma ABNT NBR 15270-1/05, seguindo os
métodos de ensaio contidos na NBR 15270-3.

1. INTRODUÇÃO

O relatório a seguir descreve o estudo teórico e experimental de quatro


características, geometria, planeza, absorção, e resistência a compressão, do
bloco cerâmico de vedação. Para tal, foram realizados ensaios no laboratório de
engenharia civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus
Guarapuava (UTFPR-GP), e seguido de ensaios do laboratório de engenharia
mecânica da UTFPR- GP, sobre orientação da professora Isabella Volski da
disciplina de Materiais de Construção Civil A. Todos os procedimentos foram
norteados por normas, onde estão contidos detalhadamente a metodologia
necessária para realizar o ensaio de maneira correta e, com isso, realizar análises
e discussões bem definidas sobre o assunto.

Para prosseguirmos, devemos entender melhor o que é um bloco


cerâmico de vedação, absorção e resistência a compressão.

O bloco cerâmico trata-se do tijolo de barro comum, utilizado em grande


parte das obras de construção civil no Brasil, tendo como matéria prima a argila,
aqui será estudado as propriedades de blocos cerâmicos de vedação, sendo
aqueles que devem ser projetados para aguentarem o seu próprio peso e de
pequenas instalações como quadros, armários, televisões entre outros

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Já a absorção de água é uma propriedade do corpo cerâmico, é função


direta da porosidade e permeabilidade da peça cerâmica, e é essencial que a
absorção de água permaneça nos limites estabelecidos pela norma técnica, visto
que a elevada absorção de água dos tijolos e por consequência são
excessivamente porosos, tendem a reduzir a resistência à compressão das
paredes da alvenaria

Por fim, a resistência a compressão é a determinação da resistência de


um corpo ao receber uma aplicação de uma força de compressão a um material,
resultando em uma redução de uma de suas dimensões, axial com a atuação da
força, e um aumento da seção transversal a este mesmo eixo.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para a realização dos ensaios analisados neste relatório foi tomado como
base teórica as NBR 15270-3:2005 que dita os métodos de ensaios dos Blocos
cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação. Assim como também foi
utilizado os conteúdos apresentados em sala de aula pela Professora Isabela
Volski, na aula 17 de Matérias Cerâmicos - Tijolos e Telhas.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1.1 Materiais – ensaio de geometria e planeza

 6 tijolos cerâmicos

 Paquímetro

 Esquadro metálico

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 Régua Metálica

 Caderno para anotações

3.1.2 Materiais – ensaio de teor absorção

 Estufa temperatura ajustável a (105 ± 5)ºC.

 Câmera úmida

 6 tijolos cerâmicos

 Balança digital com resolução de até 5 g;

3.1.3Materiais – ensaio de resistência a compressão

 6 tijolos

 Traço de argamassa

 Prensa – maquina universal de ensaios emic

3.2 MÉTODOS

3.2.1 Métodos de ensaio de geometria e planeza

- Colocar os blocos sobre uma superfície plana

- Medir com o auxílio de paquímetro os septos internos e externos dos


tijolos

- Medir com o auxílio da régua metálica a largura, altura e comprimento


dos tijolos

- Realizar a média de dimensões entre os 6 tijolos estudados

- Analisar se as dimensões médias e unitárias se enquadram na norma


técnica
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- Com o auxílio de um esquadro metálico, analisar a planeza dos tijolos


estudados

Figura 1 Figura 2

3.2.2 Métodos e procedimentos de ensaio de absorção

- Identificar e limpar os corpos de prova(tijolos)

- Submeter os corpos-de-prova à secagem em estufa a (105 ± 5)ºC;

- Pesar o valor da amostra a pós acabar o tempo de estufa

- Imersão completa dos corpos-de-prova em água à temperatura ambiente


durante 24 h.

- Pesar novamente os tijolos após as 24h imersos em água

- Calcular o índice de absorção de água (AA) através da fórmula(1) :

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𝑚𝑢 −𝑚𝑠
𝐴𝐴(%) = 𝑚𝑠

Fórmula 1

3.2.3 Métodos de ensaio de resistência a compressão

- Preparar uma porção de argamassa

- Limpar os corpos de prova(tijolos)

- Aplicar uma camada de argamassa nas laterais dos tijolos, a fim de


regularizar

- Logo que a pasta (ou argamassa) estiver endurecida, retirar com


espátulas o excesso de pasta existente

- Após o endurecimento das camadas de capeamento, imergir os corpos-


de-prova em água no mínimo durante 6 h;

- Levar os tijolos curados até a prensa

-Iniciar o processo de compressão

- Analisar os resultados

4 RESULTADOS E ANÁLISES

4.1 Ensaio de Geometria e planeza

Depois de realizado o ensaio e com os já dados coletados, o próximo


passo é analisar os resultados obtidos. Na tabela abaixo, contam os dados do
ensaio:

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Septo Septo
Largura Altura Comprimento
Tijolo externo interno Aprovado
(cm) (cm) (cm)
(cm) (cm)

01 8,8 13,6 18,2 0,78 0,94 Não

02 8,7 13,9 18,8 0,96 0,84 Sim

03 9,1 13,8 18,5 0,95 0,80 Sim

04 8,9 14,1 18,9 0,82 0,88 Sim

05 9,0 14,0 18,5 0,73 0,80 Sim

06 8,9 13,9 18,7 0,93 0,63 Sim

Média 8,9 13,9 18,6 0,86 0,82 Não

Tabela 1 - Dimensões turma 1

Septo Septo
Largura Altura Comprimento
Tijolo externo interno Aprovado
(cm) (cm) (cm)
(cm) (cm)

07 9,1 13,8 18,2 0,78 0,94 Não

08 9,0 13,8 18,8 0,96 0,84 Sim

09 9,0 13,9 18,9 0,95 0,80 Sim

10 8,9 13,6 18,0 0,82 0,88 Não

11 9,0 13,9 18,7 0,73 0,80 Sim

12 8,9 14,1 18,8 0,93 0,63 Sim

Média 9,0 13,9 18,6 0,86 0,82 Não

Tabela 2 - Dimensões turma 2

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Os tijolos aqui estudados são do tipo mais comum, contam com 6


furos e suas dimensões devem ser 9x14x19.

Todo lote de fabricação pode ser dividido em lotes de fornecimento


de 1000 até 100 000 bloco, na execução da inspeção de lotes, pode-se
tomar a amostragem simples, onde será inspecionada apenas uma amostra
de 12 corpos-de-prova.

A aceitação ou rejeição do lote fica sob influência das incertezas


individuais ou médias dos corpos de prova, para as medidas individuais de
altura, largura e comprimento os valores podem variar em +- 5mm (figura 4)
e para as mesmas medidas, porém agora sendo medias, podem variar em
+-3mm (figura 5) de acordo com a NBR 15720: 1. Já os septos não possuem
variação exata, o requisito é que os externos sejam de no mínimo 7mm e os
internos de no mínimo 6mm.

Figura 3

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Figura 4

No experimento realizado, verificou-se que o tijolo de número um


não se enquadra na norma pelo fato de seu comprimento variar -8mm da
medida padrão. Analisando a média de grandezas dos tijolos, é identificado
que ela não se enquadra na norma também, visto que seu comprimento tem
uma variação de -4mm da medida padrão, não se enquadrando assim nos
requisitos das normas.

Quanto a planeza a norma NBR 15270-1 diz que o desvio em


relação ao esquadro deve ser no máximo 3 mm. Os tijolos da amostra
analisada obtiveram um desvio inferior a 3mm, desse modo, todos são
aprovados nesse requisito.

4.2 Resultados e análises do ensaio de absorção


Após a realização do ensaio de índice de absorção, e com os dados já
coletados, o próximo passo é realizar os cálculos e identificar o teor absorção do
material e classificá-lo conforme a norma NBR 15270-1.
O índice de absorção é dado pela formula (1) os valores de massa seca e
massa úmida encontram-se na tabela(3) logo abaixo:

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Tijolo Massa seca Massa úmida Índice de


absorção

01 1796,46 2150 20%

02 1775,63 2150 20%

03 1831,46 2150 17%

04 1788,57 2200 23%

05 1855,19 2000 08%

06 1765,09 2050 16%

Tabela 3 - Índice de absorção de água

O ensaio de índice de absorção de água de tijolos cerâmicos é ditada


pela NBR 15270, na NBR 15270-1 é descrito que para o ensaio de determinação
do índice de absorção d’água, a amostra é constituída de seis corpos-de-prova
além de que se índice de absorção de água for inferior a 8% ou superior a 22% o
tijolo é rejeitado. Desse modo, analisando os 6 tijolos utilizados no ensaio,
apenas o tijolo 05 não se encaixa nos padrões da norma.
4.3 Resultados e análises do ensaio de resistência à
compressão:

Tijolo Resistência (MPa)

01 0,11

02 0,18

03 0,15

04 0,39

05 0,15

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06 0,16

Tabela 4: Resultados do ensaio de resistência à compressão

A resistência à compressão individual (fb) e seus limites mínimos estão

ditados na NBR 15270 -1 conforme na figura 6. Os blocos utilizados durantes o


experimento são do tipo com furos na horizontal.

Figura 5

Sendo assim, os blocos cerâmicos utilizados deveriam ter atingido uma


resistência a compressão maior ou igual a 1,5MPa, no então nenhum conseguiu
atingir os padrões da norma.

5 CONCLUSÕES

O material estudado é a alvenaria mais utilizada para vedação na


construção civil, e os procedimentos descritos nesse relatório visam inspecionar
as características básicas do bloco cerâmico no menor tempo e menor custo
possível, sempre procurando a situação crítica. Isso condiz com a realidade de
uma obra na qual sempre se busca a melhor relação custo -benefício.

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Porém, com esse experimento pode-se perceber a baixa qualidade desse


componente cerâmico, pois foi rejeitado na Inspeção Geral, e também nas
características geométricas, o que demonstra a desobediência à norma do
produto e também o cunho artesanal desse fabricante, que sequer passou na
identificação.

Os blocos cerâmicos de vedação, por não ter função estrutural podem ter
resistência à compressão mais baixa, porém o fabricante não atendeu as
especificações exigidas em norma.

O único ensaio que resultou em aceitação do lote foi o de absorção de


água do fabricante, onde apenas um tijolo ficou fora da norma, e de acordo com a
norma NBR 15270 – 1 para ocorrer a rejeição do lote, dois tijolos devem ser
rejeitados, conforme descrito na figura (6):

Figura 6

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Acesso em: 15/11/2019. Disponível em:


http://ceramicapalmadeouro.com.br/geral/patologias-associadas-excessiva-
absorcao-dagua-de-blocos-ceramicos/

 Acesso em: 15/11/2019. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfor%C3%A7o_de_compress%C3%A3o

 ABNT NBR 15270-1. Acesso em: 15/11/2019. Disponível em:


http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/m
aterial/NBR_15270_1_2005.PDF

 ABNT NBR 15270-2. Acesso em: 15/11/2019. Disponível em:


http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/m
aterial/NBR_15270_2_2005.PDF

 ABNT NBR 15270-3. Acesso em: 15/11/2019. Disponível em:


http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/m
aterial/NBR_15270_3_2005.PDF

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SUMÁRIO 2º RELATÓRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................18

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................18

3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................19

3.1 MATERIAIS ..........................................................................................19

3.2 MÉTODOS ...........................................................................................20

4 RESULTADOS E ANÁLISES ............................................................................23

5 CONCLUSÃO ....................................................................................................23

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................24

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Ensaio: Madeiras

Ensaio de umidade e densidade, Teste de compressão

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1. INTRODUÇÃO
O relatório a seguir visa o estudo da madeira, realizado em laboratório
referente à disciplina de Materiais de Construção Civil A.
Para prosseguirmos, devemos entender melhor sobre as propriedades deste
material. As suas propriedades físicas, químicas e mecânicas são:

 Propriedades químicas da madeira:


A composição química da madeira é constituída principalmente por dois
tipos de compostos: os componentes estruturais e os componentes não
estruturais. Nos componentes estruturais incluem-se a celulose, as
hemiceluloses e a lenhina, que são macromoléculas responsáveis pelas
propriedades mecânicas da madeira.
 Propriedades físicas da madeira:
Flexibilidade – Capacidade da madeira para flectir por acção de forças
exercidas sobre si, sem quebrar.
Durabilidade – Propriedade que mede a resistência temporal da
madeira aos agentes prejudiciais, sem putrificar.

 Propriedades mecânicas da madeira:


Resistência à compressão – Resistência da madeira a forças que
tendem a encurtar o seu comprimento.
Resistência à tração – Resistência da madeira a forças com tendência a
estender o seu comprimento.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Sendo um material naturalmente resistente e relativamente leve, é


frequentemente utilizado para fins estruturais e de sustentação de construções. É

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um material orgânico, sólido, de composição complexa, onde predominam as


fibras de celulose e hemicelulose unidas por lenhina.

Caracteriza-se por absorver facilmente água (higroscopia) e por apresentar


propriedades físicas diferentes consoante a orientação espacial (ortotropia). As
plantas que produzem madeira (árvores) são perenes e lenhosas, caracterizadas
pela presença de caules de grandes dimensões, em geral denominados troncos,
que crescem em diâmetro ano após ano. Pela sua disponibilidade e
características, a madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela
humanidade, mantendo, apesar do aparecimento dos materiais sintéticos, uma
imensidade de usos diretos e servindo de matéria-prima para múltiplos outros
produtos. É também uma importante fonte de energia, sendo utilizada como lenha
para cozinhar e outros usos domésticos numa parte importante do mundo.

Todos os procedimentos adotados nesse ensaio foram norteadas e


embasadas na NBR 7190.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais
Os materiais necessários para a execução do ensaio são as seguintes:
 Paquímetro;
 Régua metálica;
 Esquadro metálico;
 Balança;
 Corpos de prova de quatro espécies de madeira.

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Figura 1: Corpos de prova

3.2 Métodos
Seguindo as normas vigentes da NBR 7190, foi necessário para começar,
medir as dimensões dos corpos de prova (Pinheiro, Eucalipto, Pinus e Cambará)
com o auxílio do paquímetro e da régua. Vale ressaltar que haviam três corpos de
prova menores de cada espécie para realizar o procedimento das dimensões e
umidade e um corpo de prova maior de cada espécie para a execução do teste de
resistência à compressão. Logo após os corpos menores foram pesados. Todos
os procedimentos mencionados foram realizados antes dos materiais serem
submetidos à estufa. Em seguida, as madeiras foram retiradas da estufa e
pesados novamente para analisarmos o percentual de umidade retirada nos
corpos.

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Já os corpos de prova maiores, foram utilizados para o teste de resistência à


compressão, na qual foi realizada no laboratório de Ensaios Mecânicos com o
auxílio da máquina de ensaios universal EMIC.

Figura 2: Corpo de prova (Pinheiro) rompido após teste de compressão

Figura 3: Corpo de prova (Eucalipto) rompido após teste de compressão

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Figura 4: Corpo de prova (Cambará) rompido após teste de compressão

Figura 5: Corpo de prova (Pinus) rompido após teste de compressão

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4. RESULTADOS E ANÁLISES
Após os ensaios terem sido realizados, foi possível obter os seguintes
resultados expostos na tabela abaixo:

Dimensões dos corpos de prova menores


Espécie Amostra Altura Largura Comprimento Volume Média
do
volume
Cambará 1 3 1,95 5 29,25
2 3,1 1,95 5 30,225 29,9
3 3,1 1,95 5 30,225
Eucalipto 1 2,9 2 5 29
2 3 1,95 5 29,25 28,98667
3 2,9 2 4,95 28,71
Pinheiro 1 2,94 2 5 29,4
2 2,95 1,98 5 29,205 29,15239
3 2,95 1,96 4,99 28,85218
Pinus 1 2,95 2 5 29,5
2 3 1,95 5 29,25 29,41667
3 2,95 2 5 29,5

Tabela 1: Dimensões dos corpos de prova menores

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Pesos dos corpos de prova menores


Espécie Amostra Antes da Depois
Estufa da estufa
Pinheiro 1 17,52 16,09
2 17,13 15,79
3 16,36 15,08
Pinus 1 18,50 16,65
2 18,25 16,52
3 18,35 16,35
Cambará 1 17,29 15,86
2 18,31 16,87
3 18,01 16,52
Eucalipto 1 21,34 20,07
2 21,29 20,01
3 20,80 19,56

Tabela 2: Pesos dos corpos de prova menores

Resistência dos corpos de prova maiores


Espécie Resistência à compressão
(Mpa)
Pinheiro 50,37
Eucalipto 46,06
Pinus 30,66
Cambará 40,09

Tabela 3: Resistência dos corpos de prova maiores

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Figura 6: Resultados do ensaio de compressão

5. CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos após os ensaios de umidade, dimensionamento
e resistência, conclui-se que o teor de umidade é diretamente proporcional ao
peso do corpo de prova, visto que após a estufa, o peso dos mesmos diminuiu.
Assim como as dimensões, que pouco variaram em torno da média. Por fim,
através do ensaio de resistência à compressão, foi possível constatar que as

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madeiras apresentam resistências diferentes que variam conforme sua espécie,


sendo assim a mais resistente o Pinheiro e a menos resistente o Pinus.
Com isso, vale ressaltar a importância da realização destes ensaios com a
finalidade de aquisição de um maior conhecimento a respeito das propriedades
dos diferentes espécimes de madeira, levando em consideração a relevância das
mesmas no âmbito da construção civil.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/721468/mod_resource/content/0/N
BR%207190%20-%20Projeto%20de%20estruturas%20de%20madeira.pdf
 http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/721467/mod_resource/content/0/Au
la%2022%20-%20Madeiras.pdf

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SUMÁRIO 3º RELATÓRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................29

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................29

3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................30

3.1 MATERIAIS ..........................................................................................30

3.2 MÉTODOS ...........................................................................................32

4 RESULTADOS E ANÁLISES ............................................................................33

5 CONCLUSÃO ....................................................................................................34

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................35

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Ensaio: Blocos de Concreto

Ensaio de Dimensões dos Blocos de Concreto

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1 INTRODUÇÃO
O relatório a seguir visa o estudo dos blocos de concreto, realizado em
laboratório referente à disciplina de Materiais de Construção Civil A. O bloco de
concreto é empregado em larga escala no Brasil. Foi o primeiro bloco a possuir
uma norma brasileira para cálculo de alvenaria estrutural. Por outro lado, como
existem muitos fornecedores sofre um problema de falta de qualidade. Possui boa
resistência a compressão sendo a faixa de produção entre a mínima 4,5MPa
exigida pelas normas e 16MPa.
A resistência alta só é disponibilizada por algumas fábricas e o bloco é mais
pesado. O Brasil já tem um prédio de mais de 20 pavimentos com alvenaria
estrutural de blocos de concreto. Como para as outras unidades, a parede
construída com blocos desempenha as funções de estrutura de fechamento
eliminando pilares e vigas, reduzindo a utilização de armaduras e formas.
Um bloco deve oferecer qualidade e economia para as edificações. Isso
significa que deve apresentar: dimensões e formas adequadas, compacidade,
resistência, bom acabamento geométrico, boa aparência visual, sobretudo
quando o projeto não prevê revestimento. Além disso, deve garantir isolamento
termo acústico. Estes parâmetros são determinantes para a qualidade dos blocos
e tem seus limites estabelecidos em normas técnicas apropriadas.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Os blocos detêm dimensões precisas, oferecem maior produtividade da mão
de obra e economia em revestimento.
Na alvenaria estrutural, vedação e estrutura funcionam como uma só. Cada
bloco de cimento estrutural é organizado de forma a ser capaz de suportar todas
as cargas da construção.

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É importante ressaltar que as paredes têm função primordial em qualquer


projeto, já que proporcionam a proteção termo acústica dos ambientes, delimitam
os espaços e recebem as instalações elétricas e hidráulicas.
O bloco de concreto é composto por cimento, água e agregados. A
combinação de agregados pode ser entre pedrisco, areia natural ou artificial, ou
ainda pó de pedra. A massa formada é um concreto seco com aspecto de “farofa”.
A mistura de materiais é preparada e passa por um equipamento de vibração e
prensagem. E a última etapa é o processo de cura para evitar a perca de umidade
do concreto para o ambiente, e quando realizada de forma apropriada acelera o
ganho de resistência.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais
Os materiais necessários para a execução do ensaio são as seguintes:
 Paquímetro;
 Régua metálica;
 Esquadro metálico;
 Blocos de Concreto.

Figura 1: Blocos de concreto e pavers

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Figura 2: Blocos de concreto

Figura 3: Pavers e bloco de cimento

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Figura 4: Blocos de concreto

Figura 5: Bloco de concreto


3.2 Métodos
Seguindo as normas vigentes da NBR 15270-3, foi necessário para começar,
medir as dimensões dos diferentes modelos de blocos de concreto com o auxílio
do paquímetro e da régua. Vale ressaltar que os blocos eram de diferentes
dimensões e cada um com funções variadas. Estudou-se também, os pavers,
porém os mesmos não foram medidos.

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As dimensões coletadas foram: largura, comprimento, espessura e altura,


assim como mostra na imagem abaixo:

Figura 6: Dimensões do bloco de concreto

4 RESULTADOS E ANÁLISES
Após as medições terem sido realizadas, foi possível obter os seguintes
resultados expostos na tabela abaixo:
Família de 19 cm
Tipo Septo (cm) Altura Largura Comprimento
Bloco Interno: 2,7 19,2 18,8 39,2
Externo:2,77
Meio Bloco Interno: 2,7 18,9 18,9 19
Externo:2,77
Tabela 1: Dimensões da família de 19 cm
Dimensões Família de 14 cm
Tipo Espessura Altura(cm) Largura Comprimento
(cm)
Canaleta - 18,9 14 39
Meio bloco 2,35 19 14 19,3
Bloco 2,1 19 14 39

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Blocos 2,1 19 14 39
estrutural
Tabela 2: Dimensões família de 14 cm

5 CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos após os ensaios de dimensões, concluiu-se
que as medidas dimensionais dos blocos de concreto variam dos valores
esperados estabelecidos na norma, que podem ser observados na imagem a
seguir:

Figura 7: Dimensões dos blocos de concreto

Como pode-se analisar, as dimensões obtidas no ensaio variam poucos


milímetros das dimensões esperadas, mostrando que o ensaio foi satisfatório e
que os blocos passaram no teste de qualidade estabelecido pela norma.
Com isso, vale ressaltar a importância da realização destes ensaios com a
finalidade de aquisição de um maior conhecimento a respeito das propriedades

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dos diferentes blocos de concreto e suas usabilidades, levando em consideração


a relevância das mesmas no âmbito da construção civil.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/721469/mod_resource/conte
nt/0/Aula%2024%20-%20Artefato%20de%20Cimento.pdf

 https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/bloco-de-cimento-
estrutural-vantagens/

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