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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


Câmpus Guarapuava

Trabalho 2: ensaios de caracterização de agregados


Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
28/07/2021

Agregado miúdo - Determinação da massa específica e NBR NM 52


massa específica aparente

Condições necessárias para o ensaio:


- A amostra precisa ser coletada de acordo com o procedimento mostrado na NM 26 e
reduzida de acordo com a NM 27;
- A amostra deve ser de 1 kg de agregado miúdo, obtido por quarteamento;
- Colocar a amostra em um recipiente e cobrir o mesmo com água e deixar em repouso por
24 h;
- Após 24h, é preciso retirar a amostra da água e estendê-la em uma superfície plana, para
que aconteça a secagem, onde os agregados não fiquem fortemente aderidos entre si;
- Colocar o agregado em um molde, sem comprimi-lo;
- Compactar sua superfície com 25 golpes de forma suave;
- Levantar o molde de forma vertical, caso ainda haja humidade o agregado conserva a
forma do molde. Nesse caso, continuar a secagem até que o cone de agregado miúdo
desmorone ao retirar o molde.
Materiais necessários:
- Água;
- Agregados miúdos;
Equipamentos necessários:
- Balança (capacidade para 1kg e resolução de 0,1g);
- Frasco aferido (500±5cm³ de capacidade, calibrado a 20ºC);
- Molde tronco-cônico;
- Haste de compactação;
- Estufa;
- Bandeja metálica;
- Espátula de aço;

1
- Circulador de ar regulável;
- Dessecador.

Passo a passo para a realização do ensaio:


- Pesar 500(± 0,1) g de amostra;
- Colocar a amostra no frasco aferido e registrando a massa deste conjunto;
- Acrescentar água até a marca de 500ml mexa o frasco para remoção de bolhas de ar;
- Quando não houver mais bolhas de ar é preciso colocar o frasco em banho em uma
temperatura constante de 21(±2) °C;
- Após aproximadamente 1h, é necessário completar com água até a marca de 500 cm³ e
determinar a massa com uma precisão de 0.1g;
- Retirar o agregado do frasco e levá-la para a secagem na estufa (105 ± 5) °C;
- Esfriar à temperatura ambiente em dessecador e pesar com uma precisão de 0,1 g.
Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):
- Para obter os resultados deste experimento é necessário a utilização de algumas
fórmulas;
- Para calcular a massa específica do agregado seco devemos utilizar a fórmula abaixo:

Em que:

d1 é a massa específica aparente do agregado seco, em g/cm³;


m é a massa da amostra seca em estufa, em g;
V é o volume do frasco, em cm³;
Va é o volume de água adicionada ao frasco, dada pela fórmula a seguir, em cm³:

Em que:
m1 é a massa do conjunto (frasco + agregado), em g;
m2 é a massa total (frasco + agregado + água), em g;
é a massa específica da água, em g/cm³.

Para calcularmos a massa específica do agregado saturado superfície seca, é preciso


utilizar a fórmula:

2
Em que:
d2 é a massa específica do agregado saturado superfície seca, em g/cm³;
ms é a massa da amostra na condição saturada superfície seca, em g;
V é o volume do frasco, em cm³;
Va é o volume de água adicionada ao frasco, em cm³.

A massa específica é dada por:

Em que:
d3 é a massa específica do agregado, em g/cm³;
m é a massa da amostra seca em estufa, em g;
V é o volume do frasco, em cm³;
Va é o volume de água adicionado ao frasco, em cm³;
Ms é a massa da amostra na condição saturada superfície seca, em g;
é a massa específica da água, em g/cm³.

Os resultados obtidos para uma mesma amostra não devem diferir em mais de 0,02g/cm³
para a massa específica.

Tomar como valor definitivo a média dos valores obtidos e registrar com aproximação de
0,01 g/cm³.

Considerações finais:
Para análise de resultado podemos utilizar como base de dados e pesquisa, os slides da
aula da semana 5, passado pela professora Marcela Maier Farias Czap, onde o valor
aproximado para massa específica é de: 2,6 g/cm³, para areia comum. Também podemos
analisar os dados obtidos através do pdf colocado nos links de fonte de consulta, em que,
observando o quadro 3, onde possui dados para agregados miúdos e graúdos, levando em
consideração apenas os miúdos, podemos perceber que os mesmos tem uma certa
compatibilidade, estando aproximadamente entre 2,6 e 2,9 g/cm³.

Fontes de consulta:

3
NBR NM 52. Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa específica
aparente. Rio de Janeiro, 2009, 06 p

MOEMA, Castro. Agregados massa específica, 2017. Disponível em:


https://moemacastro.weebly.com/uploads/5/7/9/8/57985191/aula_09_-_maco_ii_-
_agregados_-_massa_espec%C3%ADfica.pdf. Acesso em: 28 de jul. de 2021.

FARIAS, Marcela Maier. Agregados – Ensaios. Moodle UTFPR, 2021. Disponível em:
https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/1323660/mod_resource/content/0/Agrega
dos%20-%20Ensaios.pdf. Acesso em: 28 de jul. de 2021.

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Trabalho 2: ensaios de caracterização de


agregados
Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
28/07/2021

Agregado miúdo – Determinação da absorção de água NBR NM 30

Condições necessárias para o ensaio:


- A amostra precisa passar pelo processo de quarteamento, onde é preciso colocar a amostra em
uma superfície rígida, limpa e plana onde não ocorra perda ou contaminação do material;
- Homogeneizar a amostra, envolvendo a mesma pelo mínimo três vezes e na última virada, juntar
a amostra em forma de cone;
- Dividir em quatro partes, com uma pá ou colher de pedreiro e em seguida eliminar duas partes
e agrupar as outras duas;
- É necessário repetir este processo até reduzir a quantidade da amostra, até a necessária para
o procedimento.

Materiais necessários:
- Água;
- Agregado miúdo;
Equipamentos necessários:
- Balança (capacidade para 1kg e resolução de 0,1g);
- Molde tronco-cônico, metálico;
- Haste de compactação;
- Estufa;
- Bandeja metálica;
- Espátula de aço;
- Circulador de ar quente regulável;
- Dessecador.
Passo a passo para a realização do ensaio:
- Usar aproximadamente 1 kg de amostra do agregado que foi obtida por quarteamento
anteriormente;
- Colocar a amostra em recipiente e levar a estufa (105 ± 5) °C para secar até que a diferença de
massa seja menor do que 0,1 g;
- A secagem é dispensável caso o teste seja feito com agregado úmido;
- Cobrir a amostra com água e deixar repousar por 24 h;
- Retirar a amostra da água e a coloca-la sobre uma superfície plana e utilize o circulador de ar
quente regulável, mexendo a amostra para garantir uma secagem uniforme;
- Fazer a secagem até que os grãos de agregado miúdo não fiquem aderidos entre si de forma
marcante;
- Sem comprimir coloque o agregado miúdo em um molde;
- Aplicar 25 golpes suavemente a sua superfície com a haste de compactação e levantar o molde
verticalmente, se existir umidade superficial o agregado se conservara em forma de molde;
- Continue o processo de secagem removendo amostras e realizando ensaios frequentes até que
o cone de agregado miúdo desmorone ao ser retirado do molde;
- Neste momento o agregado terá chegado à condição de saturado superfície seca. Determine a
massa com aproximação de 0,1 g.
Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):
- Para obter os resultados deste experimento é necessário a utilização de algumas fórmulas;
- Para calcular a absorção e água mediante, devemos utilizar a seguinte fórmula:
𝑚𝑠 − 𝑚
𝐴= × 100
𝑚
Em que:

A é a absorção de água, em %;
ms é a massa ao ar da amostra na condição saturado e de superfície seca, em g;
m é a massa da amostra seca em estufa, em g.

Considerações finais:
Para análise de resultado podemos utilizar como base de dados e pesquisa, o TCC de Gabriel
Otavio Figueiredo Boaretto, em que vemos que o resultado obtido para absorção de agregado
miúdo (areia natural), foi de 0,37%.

Fontes de consulta:
OTAVIO FIGUEIREDO BOARETTO, GABRIEL. ESTUDO COMPARATIVO DA
SUBSTITUIÇÃO GRADATIVA DE AGREGADO GRAÚDO NA FORMA LAMELAR PELA
FORMA CÚBICA NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO. Orientador: Profª. Ma. Valéria
Bennack. 2017. 54 f. Dissertação (Bacharelado em Engenharia de Infraestrutura) - Universidade
Federal de Santa Catarina, Joinville, 2017. Disponível em:
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/181781/TCC%20-
%20Gabriel%20Boaretto.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 28 jul. 2021.
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Trabalho 2: ensaios de caracterização de


agregados
Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
22/07/2021

Agregado miúdo - determinação de impurezas orgânicas NBR NM 49

Condições necessárias para o ensaio:


- Coletar a amostra de campo conforme a NM 26 e reduzir a mesma para ensaio de acordo com a
NM 27;
- Formar a amostra de ensaio, com cerca de 200g, sempre que possível com o material úmido a
fim de evitar a segregação da fração pulverulenta.

Materiais necessários:
- Água destilada ou deionizada;
- Hidróxido de sódio com 90% a 95% de pureza;
- Ácido tânico p.a;
- Álcool 95%;
- Agregado miúdo.
Equipamentos necessários:
- Balança (capacidade mínima de 1kg e resolução de 0,01g);
- Béquer de aproximadamente 1000cm³;
- Provetas graduadas de 10 cm³ e 100 cm³;
- Frascos erlenmeyer com rolha esmerilhada, de aproximadamente 250 cm³;
- Funil de haste longa;
- Papel filtro qualitativo;
- Dois tubos Nessler ou tubos de ensaio, de mesma capacidade.
Passo a passo para a realização do ensaio:
- Preparar as soluções que serão utilizadas no ensaio com antecedência;
- Identificar bem as soluções e elas devem ser estocadas em frascos de vidro escuro em um local
protegido da luz;
- A solução de hidróxido de sódio a 3% deve ser feita com: 30 gramas de hidróxido de sódio, 970
gramas de água;
- A solução padrão de ácido tânico a 2% deve ser preparada com: 2 gramas de ácido tânico, 10
cm³ de álcool, 90 cm³ de água;
- Adicionar (200±5) g de agregado miúdo seco ao ar e 100cm³ da solução de hidróxido de sódio
em um frasco de erlenmeyer;
- Em seguida agitar vigorosamente e deixar o mesmo em repouso por (24±2) h em um ambiente
escuro;
- Após este período de repouso, é necessário filtrar a solução, recolhendo-a em um tubo Nessler,
ou no tubo de ensaio, empregando papel filtro;
- De maneira simultânea com o primeiro passo ((200±5) g de agregado miúdo seco ao ar e 100cm³
da solução de hidróxido de sódio em um frasco de erlenmeyer), é necessário preparar uma solução
padrão, adicionando 97 cm³ da solução de hidróxido de sódio, 3 cm³ da solução de ácido tânico a
2%;
- Agitar e deixar em repouso por (24±2) h também em ambiente escuro;
- Após este período transferir essa solução para outro tubo de Nessler ou tubo de ensaio;
- E por último é necessário avaliar a quantidade de matéria orgânica comparando a cor da solução
obtida no primeiro tubo, com a solução padrão;
- Anotar se a cor é mais escura, clara ou igual a da solução padrão.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):


- Os resultados devem incluir a identificação da amostra e a avaliação do índice de cor.
Considerações finais:
- Utilizando a palestra do professor Flávio André da Cunha Munhoz como base de dados, podemos
dizer que a solução obtida através do ensaio deve ser mais clara que a solução padrão;
- Caso a solução seja mais escura, isso indica que há presença de matéria orgânica acima de
300mg/kg.
Fontes de consulta:
MUNHOZ, Flávio André da Cunha, Agregados Para Concreto, Associação Brasileira de Cimento
Portland, 2020. Disponível em: https://abcp.org.br/wp-
content/uploads/2020/07/Agregados_concreto_ABCPoLINE_20200907.pdf. Acesso em: 22 de jul.
de 2021.
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Câmpus Guarapuava

Trabalho 2: ensaios de caracterização de


agregados
Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
28/07/2021

Agregados - Determinação do inchamento de agregado miúdo - NBR 6467


Método de ensaio

Condições necessárias para o ensaio:


- A amostragem dos agregados e sua redução para ensaio deve ser realizada, respectivamente,
de acordo com as ABNT NBR NM 26 e ABNT NBR NM 27;
- Deve ser enviada ao laboratório uma quantidade no mínimo igual a duas vezes o volume do
recipiente de ensaio;
- Secar a amostra de agregado durante 24h ou até massa constante, em uma estufa mantida a
(105 ± 5) °C, e depois resfriá-la até a temperatura ambiente.

Materiais necessários:
- Água;
- Agregado miúdo;
Equipamentos necessários:
- Encerado de lona;
- Duas balanças: Uma com resolução de 100g e capacidade mínima de 50kg e outra com uma
resolução de 0,01g e capacidade mínima de 200g;
- Recipiente;
- Pá ou concha;
- Régua rígida;
- Estufa;
- Cápsula;
- Proveta;
- Itens opcionais (misturador mecânico e bandejas metálicas).
Passo a passo para a realização do ensaio:
- Colocar a amostra seca sobre o encerado de lona ou dentro do misturador mecânico,
homogeneizar e determinar a massa unitária do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251.;
- Adicionar água em quantidades sucessivas, de modo a obter teores de umidade próximos aos
seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%, realizando a cada adição de água
as seguintes operações:
 A cada adição de água faça a homogeneização cuidadosa da amostra, faça isso de forma
manual ou com o auxílio do misturador mecânico evitando a perda de material da amostra;
 Retirada de uma porção da amostra homogeneizada para determinação da massa unitária
do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251, registrando os resultados obtidos;
 Identificando cada capsula as preencha com outras porções da amostra.
- As cápsulas contendo o agregado com diferentes teores de umidade devem ser submetidas às
seguintes operações:
 Determine a massa de cada cápsula contendo o agregado, registrando os resultados
obtidos;
 Colocar as cápsulas destampadas e identificadas em estufa mantida a (105 ± 5) °C durante
24h ou para massa constante, para a secagem do agregado;
 Retirar as cápsulas da estufa e determinar sua massa.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):


- Para obter os resultados deste experimento é necessário a utilização de algumas fórmulas;
- Para calcular o cálculo do teor de umidade do agregado contido em cada uma das cápsulas
devemos utilizar a fórmula abaixo:
𝑚𝑖 − 𝑚𝑓
ℎ= × 100
𝑚𝑓 − 𝑚𝑐
Em que:

h é o teor de humidade do agregado, em %;


mi é a massa inicial da cápsula com o material em ensaio, em g;
mf é a massa após a secagem da cápsula com o material em ensaio, em g;
mc é a massa da cápsula, em g.

Para cada teor de umidade é preciso calcular o coeficiente de inchamento com a equação:
𝑉ℎ 𝛾𝑠 100 + ℎ
= ×( )
𝑉𝑠 𝛾ℎ 100
Em que:
Vh é o volume do agregado com um determinado teor de umidade (h), em cm³;
Vs é o volume do agregado seco em estufa, em cm³;
Vh/Vs é o coeficiente de inchamento do agregado;
ᵞs é a massa unitária do agregado seco em estufa, em g/cm³.

- Após é preciso formar um gráfico de h x Vh/Vs e traçar a curva de inchamento, para obter uma
representação aproximada do fenômeno;
- Determinar a umidade crítica na curva de inchamento;
- O coeficiente de inchamento será dado pela média aritmética entre os coeficientes de
inchamento máximo e aquele em que corresponderá à umidade crítica.

Considerações finais:
O aluno do TCC analisado realizou o ensaio em cinco amostras diferentes nomeadas A, B, C, D
e E. O coeficiente de inchamento médio de cada amostra foi:
A: 1,665, B: 1,55, C: 1,7, D: 1,4, E: 1,7.
Já para a umidade crítica temos:
A: 3,2%, B: 2,9%, C: 3,4%, D: 2,8%, E: 3,5%.

Fontes de consulta:
MEIER, Denis. ANÁLISE DA QUALIDADE DO AGREGADO MIÚDO FORNECIDO EM
CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA. Orientador: Prof. Rodrigo C. Kanning. 2011. 73 f.
Dissertação (Bacharelado em Tecnologia do Concreto) - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, Curitiba, 2011. Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1402/1/CT_TCC_2011_2_04.pdf. Acesso
em: 28 jul. 2021.
Ministério da Educação
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Câmpus Guarapuava

Trabalho 2: ensaios de caracterização de


agregados
Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
28/07/2021

Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de NBR NM 45


vazios

Condições necessárias para o ensaio:


- A amostra do ensaio deve ser de acordo com as normas NM 26 e NM 27, para que esteja dentro
do padrão aceitável.
Materiais necessários:
- Água;
- Agregado;
Equipamentos necessários:
- Balança (resolução de 50g);
- Haste de adensamento;
- Recipiente em formato cilíndrico;
- Pá ou concha;
- Placa de calibração;
- Estufa.

Passo a passo para a realização do ensaio:


- Primeiro é necessário a calibração do recipiente e para realizar este passo é necessário encher
o recipiente com água a temperatura entre 18° C e 25° C e cobrir com a placa de calibração, para
que sejam eliminadas as bolhas de ar e a água em excesso;
- É preciso determinar a massa de água no recipiente, depois determinar a temperatura da água
e em seguida obter a massa específica por meio da tabela a baixo:
Temperatura (ºC) Massa específica (kg/m³)
15,6 999,01
18,3 998,54
21,1 997,97
23,0 997,54
23,9 997,32
26,7 996,59
29,4 995,83

- Em seguida calcular o volume do recipiente, dividindo a massa específica de água necessária


para encher o recipiente por sua massa específica;
- Deve-se prosseguir realizando a seleção do método que deve ser empregado;
- Existem três métodos: o método A para agregados com dimensão máxima de 37,5 mm ou
menor, o método B para agregados que tem dimensão máxima superior a 37,5 mm ou inferior a
75 mm e o método C é empregado para o material em estado solto.

 Método A:
- Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. Após, é preciso encher o recipiente
até um terço e nivelar a superfície dos dedos;
- O segundo passa é por meio da utilização da haste de adensamento, por meio de 25
golpes realizar o adensamento da camada de agregado;
- Continuar o enchimento até completar dois terços do recipiente da mesma maneira como
descrito anteriormente. Em seguida terminar de encher o recipiente;
- Após a compactação da primeira camada do agregado, a haste de adensamento não
pode encostar no fundo do recipiente. E ao compactar a segunda e terceira camada evitar
que a haste passe para a camada abaixo;
- Após o processo de compactação é necessário nivelar a camada superficial com as mãos
ou por meio da utilização de uma espátula;
- Assim determinar a massa do recipiente mais seu conteúdo, e registrar esse dado.

 Método B:
- Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. Em sequência encher o mesmo em
três camadas aproximadamente iguais de agregado, da mesma maneira indicada no
método A;
- Para realizar o adensamento do agregado, é necessário colocar o recipiente em uma
base firma, e elevar alternadamente os lados opostos em 50 mm e deixando cair, de
maneira que o adensamento ocorra pela ação de golpes secos;
- Onde cada camada deve passar pelo processo descrito acima, golpeando o recipiente
em 50 golpes, sendo 25 de cada lado;
- Para nivelar a camada superficial, deve-se seguir o mesmo procedimento do método A;
- Após estes processos determinar e registrar a massa do recipiente e de seu conteúdo.

 Método C:
- Como nos métodos acima, o primeiro passo é determinar e registrar a massa do
recipiente vazio;
- Em seguida encher o recipiente, até que ele transborde, utilizando uma pá ou concha,
despejando o agregado de uma altura que não supere 50 mm acima da borda superior do
recipiente, evitando ao máximo a segregação dos agregados da amostra;
- Nivelar pelo mesmo processo dos métodos A e B;
- Determinar e registrar a massa do recipiente e de seu conteúdo.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):


- Para obter os resultados deste experimento é necessário a utilização de algumas fórmulas;
- Para calcular a massa unitária dos métodos A, B e C pelas seguintes fórmulas:
𝑚𝑎𝑟 −𝑚𝑟
𝜌𝑎𝑝 = ou 𝜌𝑎𝑝 = (𝑚𝑎𝑟 − 𝑚𝑟 ) × 𝐹
𝑉
Em que:

𝜌𝑎𝑝 é a massa unitária do agregado, em kg/m³;


mar é a massa do recipiente mais o agregado, em kg;
mr é a massa do recipiente vazio, em kg;
V é o volume do recipiente, em m³;
F é o fator para o recipiente, em 1/m³.

Para calcular o índice do volume de vazios nos agregados utilizando a massa unitária, é
necessário utilizar a fórmula:
100⌊(𝑑1 𝜌𝑤 ) − 𝜌𝑎𝑝 ⌋
𝐸𝑉 =
𝑑1 𝜌𝑤
Ev é o índice de volume de vazios nos agregados, em %;
d1 é a massa específica relativa do agregado seco, determinada de acordo com as NM 52 e NM
53;
𝜌𝑤 é a massa específica de água, em kg/m³;
𝜌𝑎𝑝 é a massa unitária média do agregado, kg/m³.

Considerações finais:
Por definição, segundo o slide de número dois da aula referente aos ensaios dos agregados dado
pela professora Marcela Maier Farias Czap, os valores habituais para a massa unitária dos
agregados miúdos (areia comum) é de aproximadamente 1,4 g/m³ e para os agregados graúdos
(brita comum) é de aproximadamente 1,5 g/m³.

Fontes de consulta:

FARIAS, Marcela Maier. Agregados – Ensaios. Moodle UTFPR, 2021. Disponível em:
https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/1323660/mod_resource/content/0/Agrega dos%20-
%20Ensaios.pdf. Acesso em: 28 de jul. de 2021.
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Trabalho 2: ensaios de caracterização de agregados


Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
26/07/2021

Título do ensaio Norma de referência:


NBR NM 248
Agregados - Determinação da composição granulométrica

Condições necessárias para o ensaio:

- Coletar a amostra de agregado de acordo com a NM 26;

- Logo após de úmida, afim de impossibilitar a segregação e de ser atenciosamente


misturada. Deve-se reunir duas amostras para o ensaio de acordo com a NM 27;

- A massa mínima por amostra de ensaio é determinada pela tabela 1.

Tabela 1 – Massa mínima, por amostra de ensaio

Dimensão máxima nominal do Massa mínima da amostra de ensaio(kg)


agregado(mm)
<4,75 0,3*
9,5 1
12,5 2
19 5
25 10
37,5 15
50 20
63 35
75 60
90 100
100 150
125 300
Materiais necessários:

- Apenas o agregado é o material necessário para esse experimento.

Equipamentos necessários:

- Balança;
- Estufa;

1
- Peneiras;
- Agitador mecânico de peneiras;
- Bandejas;
- Escova ou pincel (com cerdas macias);
- Fundo avulso de peneira.

Passo a passo para a realização do ensaio:

- Deve-se secar as amostras de ensaio na estufa, em seguida deixar esfriar até a


temperatura ambiente para determinar suas massas (m1 e m2), pegar a amostra m1 e
reservar a m2;

- Com as peneiras limpas encaixe todas formando o conjunto, provendo um fundo de


peneiras para o conjunto;

- Coloque sua amostra m1 sobre a primeira peneira do conjunto impossibilitando a


formação de uma camada espessa do material. Se o seu material apresentar uma grande
quantidade de materiais pulverulentos, ensaiando previamente pela NM 46;

- A concentração do material impede a entrada igual de todos os grãos à tela como


também pode causar deformações permanentes a tela. Para podermos evitar estes
problemas, para peneiras com aberturas menores que 4,75 mm a quantidade retida sobre
cada pereira deve ser menor que 7 kg/m2 de superfície de peneiramento, para peneiras
com malha maior ou igual 4,75 mm a quantidade de material deve ser calculada pela
expressão:

m=2,5×a×s

Onde:
- m, é a máxima quantidade de material sobre cada peneira, em quilogramas(kg);
- a, é a abertura da malha, em milímetros(mm);
- s, é a superfície efetiva de peneiramento, em metros quadrados(m²);

- Continuar com a agitação mecânica por um tempo para que se possa haver a completa
separação dos diferentes tamanhos de grãos da amostra. Caso não se tenha uma
máquina de agitação mecânica, deve se prosseguir de forma manual peneira por peneira
com um tempo mínimo de 2 min de agitação;

- Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto por cerca de 1 min, a


massa de material passante deve ser menor que 1% da massa de material retido. Os
movimentos de agitação devem ser laterais e circulares alternados, tanto no plano
horizontal como inclinado;

- Reserve o material retido na peneira em uma bandeja identificada, para limpar a peneira
escove-a dos dois lados, o material removido no lado interno é considerado como retido e
o desprendido na parte inferior é passante. Repita o processo pra as peneiras seguintes
até que todas as peneiras do conjunto tenham sido limpas;

- Determine as massas e sua somatória não deve diferir mais do que 0,3% da massa m1;

2
- Repita todo o processo para m2.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):

- Para cada uma das amostras calcular a porcentagem retida, em massa, em cada peneira,
com uma aproximação de 0,1 %;

- Calcular as porcentagens médias, retida e acumulada, em cada peneira, com uma


aproximação de 1 %;

- Determinar o módulo de finura, com aproximação de 0,01;

- A partir do relatório analisado, concluímos que o módulo de finura é 8,34.

Considerações finais:

- Os resultados deste ensaio são variáveis pois eles dependem da quantidade de agregado
que o pesquisador decide utilizar para o teste, a partir do momento em que temos massa
inicial para o experimento temos que seu valor final pode no máximo variar 0,3% da massa
inicial;

- Devemos também utilizar a NBR 7211 para saber a zona utilizável e zona ótima entre as
peneiras de malha 9,5 mm e 150 µm. Para limites inferiores e superiores dos agregados
miúdos (Tabela 2);

- Ainda utilizando a NBR 7211 agora temos as zonas granulométricas esperadas nas
peneiras 75 a 2,36 mm. (Tabela 6).

Fontes de consulta:

- NBR NM 248. Agregados - Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro.


2003, 06 p.

- RODRIGUES MARTINS, Matheus. DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO


GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO (NBR NM – 248/2003). Orientador: Fabio
H. de Melo. 2010. 10 f. Dissertação (Bacharelado em Engenharia Civil) - Centro
Universitário Luterano de Palmas, [S. l.], 2010. Disponível em:

https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/32217094/Determinacao_da_composicao_granulomet
rica_-_Agregado_graudo..pdf?1383390166=&response-content-
disposition=inline%3B+filename%3DFlavio_Andre_Raimundo_Alves_dos_Santos.pdf&Expi
res=1627393378&Signature=c4NUgdz8pLu0ypF0oIm02sI81IJfv3yFgG8Z~MEJnr2PY-
VjaQCVEesLpgwoJoacjzg2KiqcPJIkEeH5RjH9p1dpFHtfLK2qeBm~JEa6qIvI1LZ~Dy-
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6N~BzYMBO2HsDEBPvFLtJAaZiBa7rKwI-4eO9RprsH2-6yuDWwPaXY-
1bh6Tv~fS7evdcn5PnEdVWhzkLMwuk0hkEW9-
SUvO1U4wC5N48iysQQcVd1gSKq1dcG9H2FrHsicY~QpUBD3fc3a1Anw2KeOtngn0ENz2r
CNzzw__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em: 27 jul. 2021.

3
Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Guarapuava

Trabalho 2: ensaios de caracterização de agregados


Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
26/07/2021

Título do ensaio Norma de referência:


NBR NM 53
Agregado graúdo - Determinação da massa específica,
massa específica aparente e absorção de água.

Condições necessárias para o ensaio:

- Coletar a amostra segundo a NM 26 e reduzi-la de acordo com a NM 27;

- Eliminar todo o material passante pela peneira de 4,75 mm por via seca, exceto quando o
agregado contém mais que 2% de material que passa na referida peneira ou quando o
material apresentar sinais de alteração mineralógica;

- A massa mínima por amostra de ensaio é determinada pela tabela 1.

Tabela 1 – Massa mínima, por amostra de ensaio

Dimensão máxima característica (mm) Massa mínima da amostra de ensaio (kg)


12,5 2
19 3
25 4
37,5 5
50 8
63 12
75 18
90 25
100 40
112 50
125 75
150 125
Materiais necessários:

- O agregado graúdo;

- Água.

Equipamentos necessários:

1
- Uma balança com capacidade mínima de 10 kg e precisão de 1 g;

- Um recipiente, para uma amostra de dimensão de 37,5 mm, o recipiente deve ter uma abertura de
malha igual ou inferior a 3,35 mm e capacidade de 4 dm³ e 7 dm³;

- Um tanque de água;

- Peneiras de ensaio.

Passo a passo para a realização do ensaio:

- Pesar sua amostra conforme a tabela 1, em seguida colocar o agregado em água a


temperatura ambiente por 24 h (± 4);

- Retire sua amostra da água e a envolva em um pano absorvente até que toda a água
visível seja eliminada, limpe os fragmentos grandes individualmente, enquanto estiver
enxugando a amostra evite a evaporação da água dos poros do agregado;

- Pesar a amostra com precisão de 1 g imediatamente após ser enxugada. Coloque sua
amostra no recipiente e leve a água em uma temperatura 23 ± 2 °C e pesar em água com
precisão de 1 g;

- Seque a amostra a uma temperatura de 105 (± 5) °C, após a secagem deixe o material
esfriar de 1 a 3 horas para chegar à temperatura ambiente ou que seja possível a sua
manipulação e pesar com precisão de 1g.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):

- Para calcular a massa específica do agregado seco devemos utilizar a seguinte fórmula:

d= m/m-ma;

- d; massa específica do agregado seco, em gramas por centímetro cúbico;


- m; massa do ar da amostra seca, em gramas;
- ma; massa em água da amostra, em gramas;

- Para realizar o cálculo da massa específica do agregado na condição saturado superfície


seca devemos utilizar a fórmula a baixo:

d= ms/ms-ma;

- d; massa específica do agregado seco, em gramas por centímetro cúbico;


- ms; massa do ar da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas;
- ma; massa em água da amostra, em gramas;

- O cálculo da massa específica aparente e por meio da seguinte fórmula:

da=m/ms-ma;

- da; massa específica aparente do agregado seco, em gramas por centímetro cúbico;
2
- m; massa do ar da amostra seca, em gramas;
- ms; massa do ar da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas;
- ma; massa em água da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas;

- A massa específica média deve ser calculada pela fórmula a baixo:

dp=1/P1/d1+P2/d2+...Pn/dn;

- dp= massa específica média, em gramas por centímetro cúbico;


- P1,P2,Pn; porcentagens em massa de cada fração, presentes na amostra original;
- d1,d2,dn; valores em massa específica de cada fração;

- Para realizar o cálculo da absorção de água utilizamos a seguinte fórmula:

A=ms-m/m*100;

- A; absorção de água, em porcentagem;


- ms; massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas;
- m; massa ao ar da amostra seca; em gramas;

- A absorção média pela seguinte expressão:

Â=P1A1/100 + P2A2/100 + ...+ PNAN/100;

- Â; absorção média, em porcentagem;


- P1,P2,PN; porcentagens em massa de cada fração do agregado presentes na amostra
original;
- A1,A2,AN; porcentagens de absorção de cada fração de agregado.

- Observando o trabalho do aluno, onde o mesmo encontrou a massa específica de acordo


com a NBR NM 53, em diferentes estabelecimentos, onde os resultados estão entre 2,37
g/cm³ a 2,96 g/cm³;

- E a absorção de água teve como resultados entre 0,56 a 2,19 %. Para os resultados de
absorção podemos notar que foram elevados, mas dentro do aceitável.

Considerações finais:

- Repetitividade; a diferença entre dois resultados individuais obtidos a partir de uma


mesma amostra submetida a ensaio, por um operador empregando um mesmo
equipamento, em um curto intervalo de tempo, não de ser maior que:
0,02g/cm³ para o ensaio de massa específica;

- Reprodutibilidade; a diferença entre dois resultados individuais, e independentes, obtidos


a partir de uma mesma amostra, submetida a ensaio por dois operadores em laboratórios
diferentes em um curto intervalo de tempo não deve ser maior que:
0,05g/cm³ para o ensaio de massa específica;
0,7% para o ensaio de absorção de água de agregados com absorção menor que 2,0%.

Fontes de consulta:

3
- NBR NM 53. Agregado graúdo - Determinação da massa específica, massa específica
aparente e absorção de água. Rio de Janeiro. 2009, 08 p.

ALVES CARLETE, BRUNO. CARACTERIZAÇÃO DE AGREGADOS MINERAIS


PROVENIENTES DE RESÍDUOS GROSSEIROS DE ROCHAS ORNAMENTAIS.
Orientador: NURIA FERNÁNDEZ CASTRO. 2016. 5 f. Dissertação (Bacharelado em
Engenharia de Minas) - CETEM, [S. l.], 2016. Disponível em:
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1880/1/33%20Bruno%20Alves%20Carlete.pdf.
Acesso em: 28 jul. 2021.

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Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Guarapuava

Trabalho 2: ensaios de caracterização de agregados


Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
26/07/2021

Título do ensaio Norma de referência:


Agregados - Determinação do índice de forma pelo NBR 7809
método do paquímetro – Método de ensaio.

Condições necessárias para o ensaio:

- Comprimentos dos grãos c, devem ser de maior dimensão possível de ser medida em
qualquer direção.

- Espessura dos grãos e, menor distância possível entre os planos paralelos entre si, em
qualquer direção do grão.

Materiais necessários:

- Apenas o agregado graúdo é o material necessário para esse experimento.

Equipamentos necessários:

- Para a realização de tal experimento é necessário a utilização de peneiras de ensaio de -


acordo com a NBR NM ISO 3310-1, das séries normal e intermediária, como estabelecido
na NBR NM 248;

- Paquímetro calibrado;

- Estufa que seja capaz de manter a temperatura em (105±5) ° C.

Passo a passo para a realização do ensaio:

- Para dar início ao experimento primeiro é necessário preparar a amostra;

- Secando a amostra em estufa mantida a (105 ± 5) °C até massa constante ou pelo menos
por 24 h.

-Em seguida realizar a análise granulométrica da amostra, de acordo com a NBR NM 248,
utilizando peneiras de séries normal e intermediária, a partir da peneira de abertura de 9,5
mm;

1
- Desprezar as frações passantes na peneira de abertura de 9,5 mm e aquela com
porcentagens, retidas individuais em massa, sejam iguais a 5 % ou menores que isso;

- E para dar sequência ao procedimento do ensaio, cada fração obtida pela preparação da
amostra deve ser quarteada de acordo com a NBR NM 27, até a obtenção do número de
grãos resultante do cálculo pela fórmula a baixo:

Ni=200/F1+F2+...+Fi...Fn * Fi;

Onde:

-200- Representa o número de grãos necessários para a realização do ensaio;

-Ni- é o número de grãos a serem medidos na fração i; Fi- é a porcentagem de massa retida
em cada fração i de maneira individual;

-F1+f2+...+fi+fn é a soma das porcentagens, retidas individuais, em massa, das frações


obtidas;

Observação: quando ni for fracionário deve ser arredondado ao inteiro mais próximo.
Efetuar, com auxílio de um paquímetro, a medida, em milímetros, do comprimento (c) e da
espessura (e) de cada um dos grãos obtidos.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):

- Para calcular o índice de forma devemos utilizar a seguinte equação:

I=cmédio/emédio;

I; índice de forma do agregado;


cmédio; comprimento médio, expresso em milímetros (mm) dos 200 grãos;
emédio; é a espessura média. Expressa em milímetros (mm) dos 200 grãos;

- Determinação do índice de forma pelo método do paquímetro.

- Pelo trabalho analisado foi obtido o índice de forma no intervalo de 1,89 a 2,35, dentro do
limite permitido.

Considerações finais:

- Com o ensaio terminado e com os cálculos resolvidos partimos para sua análise que deve
ser feita utilizando a NBR 7211 que especifica os valores esperados para a determinação
do índice de forma pelo método do paquímetro e temos que o índice de forma dos grãos do
agregado não deve ser superior a 3.

2
Fontes de consulta:

- NBR 7809. Agregado graúdo – Determinação do índice de forma pelo método do


paquímetro – Método de ensaio. Rio de Janeiro. 2019, 03 p.

- NBR 7211. Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro, 2019, 09 p.

ALVES CARLETE, BRUNO. CARACTERIZAÇÃO DE AGREGADOS MINERAIS


PROVENIENTES DE RESÍDUOS GROSSEIROS DE ROCHAS ORNAMENTAIS.
Orientador: NURIA FERNÁNDEZ CASTRO. 2016. 5 f. Dissertação (Bacharelado em
Engenharia de Minas) - CETEM, [S. l.], 2016. Disponível em:
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1880/1/33%20Bruno%20Alves%20Carlete.pdf.
Acesso em: 28 jul. 2021.

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Câmpus Guarapuava

Trabalho 2: ensaios de caracterização de agregados


Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
26/07/2021

Título do ensaio Norma de referência:


Agregados - Método de ensaio de partículas friáveis NBR NM 32
Condições necessárias para o ensaio:

- A amostra deve ser suficientemente grande de maneira que permita obter quantidades
mínimas do material, especificado na tabela 1;

- O material retido na peneira de 53 mm será descartado assim como o passante na


peneira de 9,5 mm;

- Para cada faixa granulométrica terá uma amostra, e cada amostra deve ser reduzida por
quarteamento até alcançar a massa desejada, conforme a tabela 1.

Tabela 1 – Quantidade mínima de material para o ensaio.

Abertura de malha da peneira (mm) Massa mínima de agregados (g)


9,5 a 13,2 200
13,2 a 19 600
19 a 26,5 1500
26,5 a 37,5 4500
37,5 a 53 12000

Materiais necessários:

- Apenas o agregado gráudo é o material necessário para esse experimento.

Equipamentos necessários:

- Esclerômetro;
- Peneiras;
- Balança;
- Recipientes;
- Estufa.

Passo a passo para a realização do ensaio:

1
- No esclerômetro cada partícula da amostra do ensaio é submetida a um movimento
esclerométrico de maneira que a vareta aplique uma força de aproximadamente 8,9N,
separando as partículas friáveis.

- As seguintes partículas serão consideradas friáveis:

- A que apresentar um sulco, sem que haja visivelmente o depósito do metal da vareta;

- A que se desagregar por efeito da ação da vareta, separando fragmentos do corpo da


rocha;

- Quando houve depósito do metal da vareta nos grãos individualmente duros e ao mesmo
tempo ocorrer separação das partículas do corpo da rocha devido a uma ligação fraca.
Tais partículas devem também ser consideradas friáveis.

- A que apresentar sulco, sem que haja visivelmente o depósito do metal da vareta; A que
se desagregar por efeito da ação da ação da vareta, separando fragmentos do corpo da
rocha;

- Quando acontecer a separação das partículas do corpo da rocha devido a uma fraca
ligação ao mesmo tempo houver depósito do metal da vareta nos grãos individualmente
duros;

- Verifique a massa e a quantidade de partículas consideradas friáveis;

- Se ainda houver dúvida a respeito da dureza do material, deve ser feito um ensaio de
dureza na superfície da partícula rompida recentemente exposta.

- Se a partícula for parcialmente dura e parcialmente friável e se partícula contiver mais de


um tipo de rocha, está só deverá ser classificada como friável se a parcela friável
representar um terço ou mais do volume da partícula.

- Uma partícula que possuir uma capa externa delgada e friável e que for interiormente
dura, deve ser classificada como friável.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):

- Para chegar ao resultado é necessário a realização de alguns cálculos, para cada


amostra deve ser considerado a massa(G) e o número de partículas ensaiadas(N) assim
como a massa(g) e as partículas(n) consideradas friáveis durante o ensaio.

-Assim o resultado é obtido pelas seguintes fórmulas:


P= (100 x g/G) e p= (100 x n/N);
Onde:
- P, é a porcentagem da massa das partículas friáveis;
- p, é a porcentagem do número de partículas friáveis.

Considerações finais:

2
Fontes de consulta:

- NBR NM 32. Agregado graúdo - Método de ensaio de partículas friáveis

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Trabalho 2: ensaios de caracterização de agregados


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26/07/2021

Título do ensaio Norma de referência:


Agregados - Ensaio de abrasão “Los Ángeles”. NBR NM 51

Condições necessárias para o ensaio:

- A amostra do ensaio deve ser obtida separando, por peneiramento, as diferentes frações
do agregado, conforme a tabela 1;

- Em seguida lavar e secar separadamente cada fração do agregado em estufa a (107,5 ±


2,5) °C, até obter, em duas passagens de maneira sucessiva, massa constante (±0,5 g);

- Verificar qual o tipo de material pela tabela 1 que mais se aproxima do agregado em
estudo, pesar as quantidades correspondentes das frações obtidas para que seja possível
completar a massa total da amostra, nas proporções da tabela 1 e misturá-las entre si.

Materiais necessários:

- Apenas o agregado graúdo é o material necessário para esse experimento.

Equipamentos necessários:

- Máquina “Los Ángeles”, que é construída por um tambor;

- Um levantador e carga abrasiva;

- Uma balança;

- Uma estufa que seja capaz de manter a temperatura no intervalo de (107,5 ± 2,5) °C;

- Um jogo de peneiras com as seguintes aberturas: 75 mm, 63 mm, 50 mm, 37,5 mm, 25
mm, 19 mm, 12,5 mm, 9,5 mm, 63, mm, 4,75 mm, 2,36 mm e 1,70 mm;

- Uma bandeja metálica;

- Uma colher retangular ou uma pá de cabo curto;

- Uma escova de fibra.

1
Passo a passo para a realização do ensaio:

- Com sua amostra obtida conforme os passos explicados nas condições necessárias para
o ensaio, pese-a com precisão de 1g, seque-a em estufa e coloque-a junto com a carga
abrasiva, dentro do tambor. Ligue o tambor e faça o girar entre 30 e 33 rpm, até que se
complete 500 rotações para graduações A, B, C e D e para graduações E, F e G serão
1000 rotações de acordo com a tabela 2;

- Retire o material do tambor e coloque-o em uma perneira de malha 1,7 mm e o peneire;

- Com a fração retina na peneira lave-a e leve para secagem na estufa, com o material seco
pesar com precisão de 1 g

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):

- A partir do trabalho de Bruno Alves Carlete para agregados de várias empresas diferentes
temos que a perda de abrasão está entre 18,77 a 65,15 % para os testes 1 e para os testes
2 temos que os resultados estão entre 26,78 a 64,59 %. Podemos observar que quase
todas as medidas ultrapassam 50%, limite máximo estabelecido pela norma.

Considerações finais:

- Quando este método é aplicado a amostra constituídas de fragmentos escolhidos entre os


de forma mais aproximada da cúbica, proveniente do britamento manual a partir de blocos
de pedra, os resultados da abrasão são, em geral, numericamente menos que os obtidos
em agregados da mesma rocha, proveniente de britamento mecânico;

- A interpretação do resultado deve levar em conta a composição mineralógica, a estrutura


e a respectiva aplicação do agregado.

Fontes de consulta:

- NBR NM 51. Agregado graúdo - Ensaio de abrasão “Los Ángeles”

ALVES CARLETE, BRUNO. CARACTERIZAÇÃO DE AGREGADOS MINERAIS


PROVENIENTES DE RESÍDUOS GROSSEIROS DE ROCHAS ORNAMENTAIS.
Orientador: NURIA FERNÁNDEZ CASTRO. 2016. 5 f. Dissertação (Bacharelado em
Engenharia de Minas) - CETEM, [S. l.], 2016. Disponível em:
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/1880/1/33%20Bruno%20Alves%20Carlete.pdf.
Acesso em: 28 jul. 2021.

2
Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Guarapuava

Trabalho 2: ensaios de caracterização de agregados


Leandro Henrique da Silva RA: 2081512
Sarah Tieme Maciel Muraoka RA: 2081920
26/07/2021

Título do ensaio Norma de referência:


Agregados - Determinação do teor de umidade total – NBR 9939
Método de ensaio.

Condições necessárias para o ensaio:

- Coletar a amostra de acordo com a NBR NM 26, e reduzi-la de acordo com a NBR NM
27.
- E os processos de transporte, coleta, acondicionamento, redução, pesagem e outros
necessários devem ser realizados de maneira que minimizem a perda de água da amostra.

Materiais necessários:

- Agregado graúdo;

- Água.

Equipamentos necessários:

- Uma balança;

- Uma estufa que seja capaz de manter a temperatura entre (105 ± 5) °C;

- Recipientes;

- Bandejas metálicas inoxidáveis de bordos rasos ou similares e hastes de mistura de


tamanho conveniente.

Passo a passo para a realização do ensaio:

- Para realizar o ensaio é necessário verificar a massa mínima da amostra, utilizando a


tabela 1.

Tabela 1 – Massa mínima de amostra para o ensaio.

1
Dimensão máxima característica do Massa mínima da amostra de ensaio(g)
agregado(mm)
9,5 1500
12,5 2000
19 3000
25 4000
38 6000
50 8000
76 13000

- Em seguida determinar a massa inicial da amostra de ensaio;

- Secar a amostra em estufa a (105 ± 5) °C até massa constante. Onde a massa constante
é obtida quando a diferença entre as duas passagens sucessivas, em intervalos de pelo
menos 2 h, não indicar mais 0,1 %, de perda de massa;

- Efetuar as determinações assim que a temperatura da amostra estiver próxima à


ambiente para não danificar a balança.

Resultados esperados (com valores estimados de acordo com o material ensaiado):

- Para calcular o teor de umidade total devemos utilizar a fórmula abaixo:

h=mi-mf/mf * 100;

- h; teor de umidade total, expresso em porcentagem (%). O resultado deve ser


arredondado ao décimo mais próximo;

- mi; massa inicial da amostra, expressa em gramas (g);

- mf; massa final da amostra seca, expressa em gramas (g);

- Verificando o trabalho sobre o teor da umidade da areia, dos alunos Tiago Rafael Bohn,
Thiana Dias Herrmann e Mirian Testa. Observamos que os mesmos, por meio do ensaio
segundo a NBR 9939, obtiveram uma umidade média maior que 17 %, que é considerada
uma alta umidade, sendo assim, para a utilização da amostra para produção de concreto,
deve haver um certo controle.

Considerações finais:

Fontes de consulta:

- NBR 9939. Agregado graúdo – Determinação do teor de umidade total – Método de


ensaio. Rio de Janeiro. 2012, 03 p.

2
- BOHN, Tiago Rafael, HERMANN, Thiana Dias, TESTA, Mirian. Determinação da umidade
da areia. Publicações eventos, 2011. Disponível em:

https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/articl
e/view/16660/15342 . Acesso em 27 de jul. De 2021

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