Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Avaliação da Maturidade
República Federativa do Brasil
Tribunal de Contas da União
Ministros
Ministros-Substitutos
SEGECEX/ADGECEX/SEMEC
JANEIRO - 2018
© Copyright 2018,
Tribunal de Contas de União
<www.tcu.gov.br>
FOTOGRAFIA
Istock
Um instrumento relevante para lidar com esse desafio é a gestão de riscos, pro-
cesso estratégico e fundamental para as organizações do setor público. Geren-
ciar riscos de modo eficaz contribui para o aumento da confiança dos cidadãos
nas organizações públicas ao subsidiar informações para a tomada de decisão,
contribuir para um melhor desempenho na realização dos objetivos de políticas,
organizações e serviços públicos e auxiliar na prevenção de perdas e no gerencia-
mento de incidentes.
Ciente dos benefícios que uma boa gestão de riscos é capaz de proporcionar, o
Tribunal de Contas da União (TCU) vem adotando medidas para induzir melho-
rias nesse tema. Este Roteiro é parte do esforço do Tribunal para o aprimoramen-
to nessa área.
Além disso, o documento pode ser utilizado pelos gestores públicos como
instrumento de autoavaliação, tomando eles próprios a iniciativa de elaborar
e colocar em prática os planos de ação para aperfeiçoamento das práticas de
gestão de riscos.
Dessa forma, o TCU oferece mais uma contribuição para aprimorar a Administra-
ção Pública, o que possibilitará à coletividade acesso a informações relevantes
sobre o uso de recursos do Erário.
Raimundo Carreiro
Presidente do TCU
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 8
1.1 FUNDAMENTO E PROPÓSITO DO ROTEIRO 8
1.2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 9
1.3 ABORDAGENS DO RISCO EM TRABALHOS DO TCU 9
1.3.1 Avaliação de riscos para o plano de controle externo 10
1.3.2 Avaliação de riscos em levantamentos 10
1.3.3 Avaliação de riscos em auditorias 10
1.3.4 Auditoria de gestão de riscos 10
1.4 COMO USAR ESTE ROTEIRO 11
9. GLOSSÁRIO 82
10. REFERÊNCIAS 90
11. APÊNDICES 96
APÊNDICE I – Critérios para avaliação da maturidade em gestão de riscos 96
APÊNDICE II – Matriz de planejamento 114
1. INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
______
1 Para outros termos relacionados à terminologia de risco, consulte o Glossário adicionado ao final deste documento ou a
norma ABNT ISO GUIA 73: Gestão de Riscos: Vocabulário (ABNT, 2009a).
E
ste capítulo destaca a importância da estruturada e oportuna gera benefícios
gestão de riscos para apoiar os agen- que impactam diretamente cidadãos e ou-
tes da governança e da gestão das tras partes interessadas da organização ao
organizações públicas no cumprimento de viabilizar o adequado suporte às decisões
suas responsabilidades de gerar, preservar de alocação e uso apropriado dos recursos
e entregar valor público em benefício da so- públicos, o aumento do grau de eficiência
ciedade (accountability). e eficácia no processo de criação, prote-
ção e entrega de valor público, otimizando
A busca dos objetivos de uma organização o desempenho e os resultados entregues
pública envolve riscos decorrentes da natu- à sociedade.
reza de suas atividades, de realidades emer-
gentes, de mudanças nas circunstâncias e 2.1 RELAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS
nas demandas sociais, da própria dinâmica COM A ACCOUNTABILITY PÚBLICA
da administração pública, bem como da
necessidade de mais transparência e pres- O elemento basilar da accountability pú-
tação de contas e de cumprir variados re- blica é o dever que têm as pessoas ou enti-
quisitos legais e regulatórios. dades às quais se tenha confiado a gestão
de recursos públicos, de assumir respon-
Assim, as organizações públicas necessitam sabilidades pela realização de objetivos
gerenciar riscos, identificando-os, analisan- na implementação de políticas, no forne-
do-os e, em seguida, avaliando se eles de- cimento de bens e serviços de interesse
vem ser modificados por algum tratamento, público, e de prestar contas à sociedade
de maneira a propiciar segurança razoável e a quem lhes delegou essas responsabili-
para que os objetivos sejam alcançados. dades sobre o desempenho, os resultados
obtidos e o uso apropriado dos recursos. É
A gestão de riscos corretamente imple- ainda obrigação de demonstrar que admi-
mentada e aplicada de forma sistemática, nistrou ou controlou os recursos median-
cas, bens e serviços públicos que atendam Uma gestão de riscos eficaz melhora as
às suas necessidades e expectativas legíti- informações para o direcionamento estra-
mas, e apresentem um retorno condizente tégico e para as tomadas de decisões de
com os recursos colocados à sua disposi- responsabilidade da governança, contribui
ção, oriundos dos tributos arrecadados e para a otimização do desempenho na rea-
de outras fontes de recursos que oneram o lização dos objetivos de políticas e servi-
cidadão de forma direta ou indireta, como ços públicos e, consequentemente, para
o endividamento público. o aumento da confiança dos cidadãos nas
organizações públicas, além de prevenir
Para cumprir os objetivos inerentes às obri- perdas e auxiliar na gestão de incidentes e
gações de accountability, tanto a tomada no atendimento a requisitos legais e regu-
de decisão na definição da estratégia, por lamentares (BRASIL, 2014).
parte dos órgãos de governança e da alta
administração, como a sua implementação, Integrar a gestão de riscos como elemen-
por parte da gestão executiva, enfrentam to-chave da responsabilidade gerencial,
influências de fatores internos e externos, implantar uma abordagem de controle in-
que tornam incerto se e quando tais ob- terno baseada no risco e incluir a gestão de
jetivos serão atingidos. O efeito que essa riscos nos programas de apoio ao desen-
incerteza tem sobre os objetivos da organi- volvimento das competências dos gestores
zação é chamado de “risco” (ABNT, 2009). públicos são algumas das recomendações
do relatório “Avaliação da OCDE sobre o
2.2 RELAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS Sistema de Integridade da Administração
COM A GOVERNANÇA Pública Federal Brasileira - Gerenciando
riscos por uma administração pública mais
O desafio da governança nas organizações íntegra”, que também enfatiza a necessi-
públicas é determinar quanto risco aceitar dade de promoção de uma liderança com-
na busca do melhor valor para os cidadãos prometida com a criação de uma cultura
e outras partes interessadas, o que signifi- de gestão que promova a gestão de riscos
ca prestar o serviço de interesse público da como ferramenta estratégica do sistema
melhor maneira possível, equilibrando ris- de governança (OCDE, 2011). g
cos e benefícios (INTOSAI, 2007). O instru-
mento da governança para lidar com esse
desafio é a gestão de riscos, um processo
estratégico e fundamental para as organi-
zações do setor público, e um componente
relevante de seus sistemas de governança
(BRASIL, 2014).
E
ste capítulo descreve os fundamen- ciamento dos riscos nos diversos contextos
tos e os aspectos estruturais da ges- específicos em que os objetivos de uma or-
tão de riscos, visando fornecer um ganização são perseguidos (ABNT, 2009).
entendimento conceitual básico da gestão
de riscos como objeto de auditoria, sem a A gestão de riscos compreende todas as
pretensão de cobrir todo o conhecimento atividades coordenadas para dirigir e con-
necessário para uma equipe conduzir com trolar uma organização no que se refere
êxito uma auditoria de gestão de riscos. ao risco. Não é uma atividade autôno-
ma, separada das demais, mas sim par-
Os membros da equipe designada para te de todos os processos organizacionais,
realizar uma auditoria de gestão de riscos incluindo o planejamento estratégico, os
devem possuir, coletivamente, o conheci- projetos e processos de gestão em todos
mento, as habilidades e a competência ne- os níveis da organização (ABNT, 2009). É
cessários para concluir com êxito a auditoria parte integrante e indissociável das res-
(ISSAI 100, 39; NAT, 52). Portanto, deve-se ponsabilidades administrativas e inclui ati-
buscar satisfazer esses requisitos por meio vidades como:
de treinamento, compartilhamento de ex-
periências e outros recursos oferecidos pelo a) estabelecer o ambiente
Tribunal, como tutorias, e, principalmente, apropriado, incluindo a estrutura
por meio do estudo do material indicado para gerenciar riscos;
nas referências deste roteiro.
b) definir, articular e comunicar os
Em termos gerais, “gestão de riscos” refe- objetivos e o apetite a risco;
re-se à arquitetura (princípios, estrutura e
processo) para gerenciar riscos eficazmen- c) identificar potenciais ameaças ou
te, enquanto “gerenciar riscos” refere-se à oportunidades ao cumprimento
aplicação dessa arquitetura para o geren- dos objetivos;
lidades claras devem ser definidas para que saber até que ponto a administra-
cada grupo de profissionais (constante da ção estabeleceu um gerenciamento
ilustração da figura 3.1) entenda os limites de risco eficaz;
de suas responsabilidades e como os seus
cargos se encaixam na estrutura geral de estar ciente e de acordo com o ape-
gestão de riscos e controle da organização tite a risco;
(IIA, 2013).
revisar o portfólio de riscos assumi-
A alta administração e os órgãos de gover- dos em contraste com o apetite a
nança têm, coletivamente, a responsabili- risco; e
dade e o dever de prestar contas sobre o
estabelecimento dos objetivos da organi- ser notificado em relação aos ris-
zação, a definição de estratégias para al- cos mais significativos e saber se
cançá-los e o estabelecimento de estrutu- a administração está responden-
ras e processos de governança para melhor do a esses riscos adequadamente
gerenciar os riscos durante a realização dos (COSO, 2004).
objetivos (IIA, 2013). É, portanto, uma res-
ponsabilidade primária dessas instâncias A administração é diretamente respon-
assegurar a existência, o monitoramento e sável pela concepção, estruturação e
a avaliação de um efetivo sistema de ges- implementação da gestão de riscos. Em
tão de riscos e controle interno, bem como qualquer organização, o presidente ou di-
utilizar as informações resultantes desse rigente máximo é o depositário final des-
sistema para apoiar seus processos decisó- sa responsabilidade, cabendo-lhe assumir
rios (TCU, 2014). a iniciativa.
Sociedade
Conselho de
administração
ou equivalente
Instâncias
externas de Instâncias internas
apoio à Alta de apoio
governança Administração à governança
Auditoria Administração executiva Auditoria interna
independente
(autoridade máxima e Comissões e comitês
Controle social dirigentes superiores)
organizado Ouvidoria
Gestão tática
(dirigentes)
Gestão
operacional
(gerentes)
GESTÃO
nsolid e
Mante
ada
Orie forma co r riscos d
os r ção
Def
s
isco
r e des
ta a tra
end
R
De
s
r ta
la G
i
er a
spo min
sen
Repo
Re
envolv
e
vol
imp
vis
p
R
na r a a
s
-se
eG
ar
ver
dades de GR
lant
ag
od
ntar
r
er a es
est
Da
iza
es
e
ss
r
açã
são ga tão o
rat
bil
isc
ce
r
cor nt a r
pro
nsa
égi
de ea
o
trutura
ret ia d t
d
eti
ro
ris
ad
a
spo
aG
Ava m e p
ce
li
ele
a s- s soscos
R
Re
repo r o p e e os nir
stim risc cha e
R
efi
tab
õ
de GR
isco de adosos es ma p
s-cha To res
Dar ga iscos
rantia
dos pr
ves
s po stas aistrração
ocess ntar re dmi n
os de
GR Implanome da a
e m
Avaliar o proces cos
so de GR inistração de ris
Garan a adm
tir
Alta Administração
Auditoria Externa
Regulador
P
ara lidar com riscos e aumentar a chance a importância de gerenciar riscos e avança
de alcançar objetivos, as organizações com a implementação de práticas e estru-
adotam desde abordagens informais até turas necessárias à gestão eficaz dos riscos.
abordagens altamente estruturadas e sistema- O ápice desse processo se dá quando a or-
tizadas de gestão de riscos, dependendo do ganização conta com uma abordagem con-
seu porte e da complexidade de suas ope- sistente para gerenciar riscos em atividades
rações. Este capítulo apresenta os principais relevantes, e com uma cultura organizacio-
modelos reconhecidos internacionalmente, nal profundamente aderente aos princípios
que são utilizados pelas organizações para e práticas da gestão de riscos.
implementar e avaliar uma gestão de riscos
de forma consistente e sistematizada. Um princípio da gestão de riscos é que ela
deve ser feita sob medida, alinhada com o
Todavia, somente as características gerais contexto interno e externo da organização
desses modelos são apresentadas, deven- e com o seu perfil de riscos. O desenho e
do os membros da equipe designada para a implementação de estruturas e processos
realizar uma auditoria de gestão de riscos de gestão de riscos devem levar em consi-
aprofundar o seu entendimento a respeito deração as necessidades específicas da or-
de componentes, princípios e práticas re- ganização em face dos objetivos que dão
comendados por esses modelos, mediante suporte à sua missão e dos riscos associa-
estudo do material indicado nas referências dos, envolvendo aspectos como natureza,
deste roteiro e de outros recursos ofereci- complexidade, estratégia, contexto, estru-
dos pelo TCU. tura, operações, processos, funções, proje-
tos, produtos, serviços ou ativos e práticas
A implantação da gestão de riscos em uma empregadas (ABNT, 2009). Em qualquer si-
organização é um processo de aprendiza- tuação, é importante que a organização se
gem organizacional, que começa com o apoie em modelos reconhecidos como os
desenvolvimento de uma consciência sobre apresentados neste capítulo.
Unidade de Negócio
ntif ão I nt e
Subsidiária
ica de
O rno
benefícios desejados.
ç
Ava ã o d e b j e t i v
liaç Eve os
Nível de Organização
4.1 COSO GRC 2004 – Ati Res ão de ntos
Info vidad posta Risc
Divisão
GERENCIAMENTO DE RISCOS –
rma es d a R os
ESTRUTURA INTEGRADA çõe e C isc
s e on t o
C r
Mo omun ole
O COSO é o modelo de gestão de riscos nito ica
ram ções
predominante no cenário corporativo in- e nt
o
ternacional, especialmente na América
do Norte. Foi desenvolvido pela Pricewa-
terhouseCoopers LLP, sob encomenda do a) a face superior do cubo indica as
COSO – Comitê das Organizações Patro- categorias de objetivos que são co-
cinadoras (Committe Of Sponsoring Or- muns a todas as organizações, e que
ganizations of the Treadway Commission), a gestão de riscos deve fornecer se-
com o propósito de fornecer uma estraté- gurança razoável para seu alcance.
gia de fácil utilização pelas organizações
para avaliar e melhorar o gerenciamento b) a face frontal indica os compo-
de riscos. nentes que devem estar presentes
e em funcionamento para que a
O modelo é apresentado na forma de gestão de riscos seja eficaz. Esses
uma matriz tridimensional, demonstran- componentes foram derivados da
do uma visão integrada dos componen- maneira ideal como uma adminis-
tes que uma administração precisa adotar tração deveria conduzir o negócio
para gerenciar riscos de modo eficaz, no de uma organização.
g Figura 4.2: COSO Enterprise Risk Management – Integrating with Strategy and Performance –
(COSO 2016 Public Exposure; e COSO, 2017; tradução própria).
TO DE RISCOS COR
IAMEN POR
NC AT
RE I
VO
GE
OBJETIVOS
MISSÃO, VISÃO, DESEMPENHO
ESTRATÉGICOS
VALORES FUNDAMENTAIS OTIMIZADO
E DE NEGÓCIOS
4.3 ISO 31000 – GESTÃO DE RISCOS – O The Orange Book Management of Risk -
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES Principles and Concepts, produzido e pu-
blicado pelo HM Treasury Britânico, foi a
A ISO 31000 fornece princípios e diretri- principal referência do programa de geren-
zes para gerenciar qualquer tipo de risco ciamento de riscos do governo do Reino
em toda ou em parte de qualquer orga- Unido, iniciado em 2001. O modelo tem
nização. Trata-se de uma norma geral, in- como vantagens, além de ser compatível
dependentemente de indústria, setor ou com padrões internacionais de gerencia-
área, e não concorre com outras normas mento de riscos, como COSO e ISO 31000,
sobre gestão de riscos em áreas específi- apresentar uma introdução ao tema ge-
cas (ABNT, 2009). renciamento de riscos, tratando de forma
abrangente e simples um tema complexo.
Seus objetivos são servir como guia mestre
em matéria de gestão de riscos e harmoni- Com base no Orange Book, o então Minis-
zar os processos de gestão de riscos, forne- tério do Planejamento, Orçamento e Ges-
cendo uma abordagem comum, que pode tão produziu o Guia de Orientação para o
ser aplicada a uma ampla gama de ativida- Gerenciamento de Riscos, para apoiar o
des, incluindo estratégias, decisões, opera- Modelo de Excelência do Sistema de Ges-
ções, processos, funções, projetos, produ- tão Pública (GESPÚBLICA) e prover uma in-
tos, serviços e ativos (ABNT, 2009). Assim, trodução ao tema gerenciamento de riscos
sua lógica é bastante simples e estrutura-se (BRASIL, 2013).
em três partes fundamentais inter-relaciona-
das: os princípios, a estrutura e o processo Em 2009, oito anos após a edição do Oran-
de gestão de riscos, conforme ilustrado na ge Book, o governo britânico divulgou o Risk
Figura 4.3, a seguir. Management Assessment Framework: a Tool
for Departments (UK, 2009), uma ferramenta
Uma contribuição fundamental da ISO 31000 para aferir a gestão de riscos nas organiza-
é o detalhamento do processo de gestão de ções governamentais daquele país e identifi-
riscos, abordado no Capítulo 5 deste roteiro, car oportunidades de melhoria, derivada de
cujo propósito é fornecer uma abordagem um modelo de excelência de gestão utilizado
comum para a aplicação sistemática de po- por mais de trinta mil organizações, princi-
líticas, procedimentos e práticas às ativida- palmente na Europa – The EFQM Excellence
des de gestão de riscos em organizações de Model (EFQM, 2012). A ferramenta é estru-
qualquer área de atuação. turada em sete componentes (Figura 4.4) e,
a) Cria valor
d) Aborda Processo de
avaliação
explicitamente de riscos
a incerteza Concepção
da estrutura
e) Sistemática, para
estruturada e gerenciar Identificação
oportuna riscos de riscos
f) Baseada nas
melhores
informações
j) Dinâmica, Monitoramento
interativa e capaz e análise Tratamento
de reagir a mudanças crítica da de riscos
estrutura
k) Facilita a melhoria
contínua da
organização
assim como este roteiro do TCU, pode ser menta com a mesma finalidade pretendida
aplicada por examinadores externos ou auto pelo TCU (avaliar a gestão de riscos e iden-
aplicada pelos gestores. tificar oportunidades de melhoria), o mode-
lo foi considerado no desenvolvimento da
Por ter sido desenvolvido especificamente base conceitual do modelo de avaliação da
para o setor público e por tratar-se de ferra- maturidade em gestão de riscos do TCU. g
g Figura 4.4: Modelo de avaliação da gestão de riscos do Reino Unido (UK, 2009).
CAPACIDADES RESULTADOS
Pessoas
Parcerias
INOVAÇÃO E APRENDIZADO
E
ste capítulo descreve o processo de As etapas do processo de gestão de riscos
gestão de riscos, detalha as suas eta- são as apresentadas na ilustração a seguir,
pas e as principais atividades em cada descritas posteriormente nos subitens indi-
etapa, de acordo com a norma ISO 31000, cados entre parênteses na Figura 5.1.
uma vez que essa norma tem o propósito
de harmonizar os processos de gestão de g Figura 5.1: Processo de gestão de riscos da
riscos entre os diversos modelos e fornecer ISO 31000 (ABNT, 2009).
uma abordagem comum para aplicação em
ampla gama de atividades (ABNT, 2009).
Estabelecimento do contexto (5.3)
seus objetivos, bem como fornecer parâ- A documentação dessa etapa normalmen-
metros para a definição de como as ativi- te é feita por meio de:
dades subsequentes do processo de ges-
tão de riscos serão conduzidas. a) um relato conciso dos objetivos or-
ganizacionais, dos fatores críticos
Contexto é o ambiente no qual uma or- para o sucesso e uma análise dos
ganização2 busca atingir os seus objeti- fatores internos e externos do am-
vos e estes são uma parte importante da biente (SWOT, por exemplo);
definição daquele, pois a gestão de ris-
cos ocorre no contexto dos objetivos da b) análise de partes interessadas e
organização. Assim, os objetivos do pro- seus interesses (análise de stake-
cesso, do projeto ou da atividade que holder, RECI, matriz de responsa-
está sendo objeto do processo de ges- bilidades, por exemplo);
tão de riscos devem ser considerados
no contexto dos objetivos da organiza- c) critérios mais importantes com
ção como um todo, de modo a assegu- base nos quais os níveis de risco
rar a identificação dos riscos do objeto serão analisados e avaliados: es-
que sejam significativos para os objeti- calas de probabilidade; escalas
vos da organização. de consequências ou impactos;
como será determinado se o nível
Um dos primeiros passos da atividade de risco é tolerável ou aceitável e
de estabelecimento do contexto é iden- se novas ações de tratamento são
tificar os fatores do ambiente, interno e necessárias, isto é, diretrizes para
externo, no qual a organização persegue priorização e tratamento de (ou
seus objetivos. Não menos importante é resposta a) riscos.
a identificação das partes interessadas,
bem como a identificação e a apreciação 5.4 PROCESSO DE AVALIAÇÃO
das suas necessidades, expectativas legí- DE RISCOS
timas e preocupações, pois essas partes
interessadas devem ser incluídas em ca- O processo de avaliação de riscos é a parte
da etapa ou ciclo do processo de gestão do processo de gestão de riscos que com-
de riscos, por meio do processo de co- preende as atividades de identificação,
municação e consulta, abordado no tópi- análise e avaliação de riscos, descritas nos
co anterior. subitens a seguir.
______
2 Para outros termos relacionados à terminologia de risco, consulte o Glossário adicionado ao final deste documento ou a
norma ABNT ISO GUIA 73: Gestão de Riscos: Vocabulário (ABNT, 2009a).
Para produzir uma lista de riscos, deve-se A documentação dessa etapa geralmente
trabalhar com um processo sistemático e inclui pelo menos:
de modo estruturado (mapa de processos,
fluxogramas, estrutura analítica de projeto) a) o escopo do processo, projeto ou
porém, em situações não claramente estru- atividade coberto pela identificação;
turadas, como a identificação de riscos es-
tratégicos, utilizam-se processos de identifi- b) os participantes do processo
cação mais genéricos ou análise de cenários. de identificação;
o nível de risco, fornecendo a base para a ao nível de risco seja proporcional tanto em
avaliação e para as decisões sobre o trata- relação à probabilidade quanto ao impac-
mento de riscos (ABNT, 2009). to, a função ‘Risco’ será essencialmente um
produto dessas variáveis.
O risco é uma função tanto da probabilida-
de como das consequências, portanto, o ní- Risco = P x I
vel do risco é expresso pela combinação da
probabilidade de ocorrência do evento e de Contudo essa relação simples pode não re-
suas consequências, em termos da magnitu- fletir relações não lineares, sendo necessário,
de do impacto nos objetivos. assim, incluir um fator de ponderação para
uma das duas variáveis (probabilidade ou im-
Risco = ƒunção (Probabilidade e Impacto) pacto, de modo a atingir a escala relativa ne-
cessária entre eles) e ou um operador expo-
O resultado final do processo de análise nencial para uma ou para ambas as variáveis
de riscos será o de atribuir, para cada risco (DE CICCO, 2009, adaptado).
identificado, uma classificação tanto para
a probabilidade como para o impacto do Risco = (P)x x (I x fator de ponderação) y
evento, cuja combinação determinará o ní-
vel do risco. A identificação de fatores que Em sua forma qualitativa mais simples, a rela-
afetam a probabilidade e as consequências ção entre o nível de risco e as variáveis que o
também é parte da análise de riscos, in- compõe pode ser ilustrada por meio de uma
cluindo a apreciação das causas e as fontes matriz como a que segue.
de risco, suas consequências positivas ou
negativas, expressas em termos de impac- g Figura 5.2: Matriz de Riscos simples
tos tangíveis ou intangíveis. (BRASIL, 2010a).
ESCALA DE PROBABILIDADES
ESCALA DE CONSEQUÊNCIAS
Os resultados das combinações de proba- com a escala de níveis de risco, podem ser
bilidade e impacto, classificados de acordo expressos em uma matriz, como a seguir.
MATRIZ DE RISCOS
10 20 50 80 100
Muito
Alto
10
RM RM RA RE RE
8 16 40 64 80
Alto
8
RB RM RA RA RE
IMPACTO
5 10 25 40 50
Médio
5
RB RM RM RA RA
2 4 10 16 20
Baixo
2
RB RB RM RM RM
1 2 5 8 10
Muito
Baixo
1
RB RB RB RB RM
Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta
1 2 5 8 10
PROBABILIDADE
g Tabela 5.5: Registro de riscos parcial com níveis de risco inerente calculados (BRASIL, 2012, adaptado).
A avaliação das respostas a riscos e ativida- Uma forma de avaliar o efeito dos controles
des de controle correspondentes – ou sim- na mitigação de riscos consiste em deter-
plesmente controles – é parte integrante da minar um nível de confiança (NC), mediante
análise de riscos. Os controles incluem qual- análise dos atributos do desenho e da im-
quer processo, política, dispositivo, prática plementação dos controles, utilizando uma
ou outras ações e medidas que a gestão escala como a exemplificada a seguir.
g Tabela 5.6: Exemplo de escala para avaliação de controles (adaptado de Dantas et al, 2010; e Avalos, 2009).
Observe-se, no exemplo apresentado, que controles adotados pela gestão não sejam
o controle mais bem avaliado recebeu um eficazes para prevenir, detectar e permitir
NC = 80% (0,8). Isso se deve ao fato de que corrigir, em tempo hábil, a ocorrência de
controles têm limitações que lhe são ineren- eventos que possam afetar adversamente
tes, como a possibilidade de se tornarem a realização de objetivos. O RC é definido
ineficazes pela ação de conluio, de contor- como complementar ao NC:
no efetuado pela própria administração ou
simplesmente de falhar por erro humano RC = 1 – NC
na sua aplicação. Logo, não importa quão
efetivo seja o desenho e a implementação Pela fórmula é possível deduzir que quanto
de um controle, ele só poderá fornecer uma mais eficaz for o desenho e a implementa-
segurança razoável, nunca absoluta, quanto ção dos controles, ou seja, quanto maior for
ao cumprimento dos objetivos para os quais o NC, menor será o RC e vice-versa, porém
foi concebido. Portanto, não se deve atri- este nunca será “zero”, uma vez que o nível
buir 100% de confiança a um controle. de confiança jamais será 100%.
Uma vez determinado o nível de confiança Uma vez estabelecido o RC, é possível esti-
(NC), pode-se determinar o risco de con- mar o nível de risco residual (NRR), ou seja,
trole (RC), isto é, a possibilidade de que os o risco que permanece após o efeito das
g Tabela 5.7: Registro de riscos parcial com níveis de risco residual calculados (BRASIL, 2012, adaptado).
NÍVEL DE RIS-
RISCOS NÍVEL DE RISCO EFICÁCIA DO RISCO DE
P I CO RESIDUAL
IDENTIFICADOS INERENTE (NRI) CONTROLE CONTROLE (RC)
(NRR)
Risco 1 Alta - 8 M. Alto - 10 RE - 80 Inexistente 1,0 RE - 80
Risco 2 Média - 5 Alto - 8 RM - 40 Mediano 0,6 RM - 24
Risco 3 Baixa - 2 Alto - 5 RM - 10 Fraco 0,8 RB - 8
A Tabela 5.8 apresenta os riscos residuais níveis de risco inerente selecionados da Ta-
classificados por categorias, conforme os bela 5.4. O propósito é demonstrar o efeito
critérios da entidade para a classificação dos controles (RC) sobre os riscos inerentes
dos níveis de risco (Tabela 5.3) para alguns (NRI) (os valores foram arredondados).
g Tabela 5.8: Matriz de riscos residuais (adaptado de Dantas et al, 2010; e Avalos, 2009).
Baixo Médio Alto Extremo Extremo
100
20 RM 40 RA 60 RA 80 RE 100 RE
NÍVEL DE RISCO INERENTE (NRI)
16 RM 32 RM 48 RA 64 RA 80 RE
80
10 RM 20 RM 30 RM 40 RA 50 RA
50
5 RB 10 RM 15 RM 20 RM 25 RM
25
2 RB 3 RB 5 RB 6 RB 8 RB
8
0,2 Muito baixo 0,4 Baixo 0,6 Médio 0,8 Alto 1 Muito alto
RISCO DE CONTROLE (RC)
A extensão da documentação dos riscos Uma boa prática para apoiar o processo de
de níveis mais baixos pode ser menos de- avaliação de riscos é estabelecer critérios para
talhada, porém deve ser mantido regis- priorização e tratamento (apetite a risco, nível
tro do fundamento lógico para justificar recomendado de atenção, tempo de resposta
a determinação inicial dos níveis de risco requerido, comunicação etc.) associados aos
nesse patamar. níveis de risco. Segue-se um exemplo simples.
E
ste capítulo fornece a visão geral do Orange Book (UK, 2004 e 2009), bem como
modelo de avaliação da maturidade da IN-MP/CGU Nº 1/2016.
organizacional em gestão de riscos
desenvolvido pelo TCU, a partir das melho- O modelo é composto das quatro dimen-
res práticas internacionais em uso no setor sões ilustradas na Figura 6.1 e sua aplicação
público, oriundas dos modelos de gerencia- apoia-se nos critérios descritos no Apêndi-
mento de riscos COSO GRC (COSO, 2004 e ce I – Critérios para avaliação da maturida-
2016), ABNT NBR ISO 31000 Gestão de Ris- de em gestão de riscos, que também indica
cos – Princípios e Diretrizes (ABNT, 2009) e as fontes dos critérios.
g Figura 6.1: Modelo de avaliação da maturidade em gestão de riscos elaborado pelo TCU (BRASIL, 2013).
PROCESSOS
Identificação e Análise de riscos
Avaliação e Resposta a riscos
Monitoramento e Comunicação
AMBIENTE RESULTADOS
Liderança Eficácia da gestão de riscos
Políticas e Estratégias Resultados organizacionais
Pessoas
PARCERIAS
põem a questão. Por exemplo, para uma número entre 0% e 100%. Se, por exemplo,
questão com cinco itens, cada item poderá uma dimensão obtém 40 pontos de 76 pos-
receber de zero a no máximo 0,8 (4/5). síveis (19 questões x 4 pontos = 76 pontos),
então o índice de maturidade dessa dimen-
6.2.2 Avaliando os índices são seria de 52,6% (40/76 x 100).
de maturidade de cada dimensão
6.2.3 Determinando o nível
O índice de maturidade de cada dimensão de maturidade global
(Ambiente; Processos; Parcerias; e Resulta- da gestão de riscos
dos) é apurado tomando-se o somatório de
pontos do conjunto de questões que a com- O índice de maturidade global da gestão
põe e calculando-se a razão entre a pontu- de riscos é obtido pela média ponderada
ação alcançada e a pontuação máxima pos- dos índices de maturidade das dimensões
sível, expressando esse quociente com um (IMD) pelos seguintes pesos:
g Tabela 6.1: Pesos e exemplo de cálculo do índice de maturidade (adaptado de BRASIL, 2013).
EXEMPLO
DIMENSÃO PESO
IMD PESO PONDERADO
Os pesos de cada dimensão foram deter- quização de opções com base na opinião
minados usando-se a técnica AHP (Analytic de um grupo de pessoas acerca dos atribu-
Hierarchy Process, COYLE, 2004) aplicada tos de cada opção.
às respostas dadas por oito especialistas
do TCU a comparações duas-a-duas da im- O índice global derivado desse cálculo
portância relativa das quatro dimensões do permite classificar o nível de maturidade
modelo. A técnica AHP presta-se a facilitar de uma organização em uma das cinco fai-
a tomada de decisão por meio da hierar- xas mostradas na Tabela 6.2. g
De 0% a 20% Inicial
P
ara obter a segurança necessária para c) o trabalho seja adequadamente su-
emitir a conclusão geral sobre o nível pervisionado, nos termos prescritos
de maturidade da gestão de riscos da em NAT, 73-75, e revisado à medida
organização e as conclusões específicas e res- que a auditoria for se desenvolven-
pectivas recomendações sobre os aspectos do, conforme NAT, 76-77; e
que necessitam ser aperfeiçoados, o titular
da unidade de auditoria deve assegurar que: d) o relatório considere a perspectiva
dos dirigentes da entidade, obten-
a) a equipe de auditoria possua, co- do comentários dos gestores ao
letivamente, o conhecimento, as relatório preliminar, sobretudo em
habilidades e a competência neces- relação às ações corretivas que pre-
sários para concluir com êxito a au- tendem tomar (NAT, 144-148).
ditoria, incluindo um entendimento
abrangente sobre a organização e 7.1 OBJETO DA AUDITORIA
o seu contexto;
O objeto de uma auditoria de gestão de ris-
b) o trabalho seja adequadamente cos é a arquitetura – os princípios, a estrutu-
planejado e os procedimentos de ra ou os componentes e os processos - co-
auditoria planejados considerem, locada em prática para o gerenciamento de
necessariamente, elementos de co- riscos por toda a organização, nos diversos
nhecimento prévio sobre a entida- níveis e nos vários contextos específicos em
de, seus objetivos e riscos, comple- que seus objetivos são perseguidos, incluin-
xidade de suas operações, sistemas do o processo de planejamento estratégico
e estruturas (NAT, 94-95); e sua implementação pelas diversas áreas
g Tabela 7.1: Escala para avaliação de evidências quanto aos aspectos da gestão de riscos (adaptado
de BRASIL, 2013).
Dimensão 1
Prática realizada Prática realizada
Prática realizada
Prática realizada de acordo com de acordo
Prática de acordo com
de maneira infor- normas e pa- com normas e
inexistente, normas e padrões
mal e esporádica drões definidos padrões definidos
Dimensão 2 não em algumas áreas
definidos em
na maior parte em todas as
implementada algumas áreas
relevantes para os das áreas rele- áreas relevantes
ou não relevantes para os
objetivos-chaves vantes para os para os
funcional. objetivos-chaves
da organização. objetivos-chaves objetivos-chaves
da organização.
Dimensão 3 da organização. da organização.
Existem
Existem
indicadores
indicadores
Existe a percepção consistentes,
Não há Existem indicado- consistentes,
entre os gestores monitorados
evidências res definidos que monitorados
e o pessoal de periodicamente,
Dimensão 4 de que o que o resultado
mostram que o
que mostram
periodicamente,
resultado resultado descrito que mostram
descrito tenha que o resultado
descrito tenha vem sendo obtido que o resultado
sido obtido em descrito vem
sido obtido. em grau baixo. descrito vem
alguma medida. sendo obtido
sendo obtido em
em grau
grau elevado.
moderado.
P
ara realizar com êxito uma auditoria 8.1.1 Objetivos da obtenção
de gestão de riscos, que atenda aos de entendimento da organização
padrões gerais descritos no capítu-
lo anterior, a equipe de auditoria deve O objetivo principal dessa etapa é identificar
conduzir o trabalho seguindo as etapas o direcionamento estratégico da organização
e atividades apresentadas no fluxo da Fi- (missão, visão, valores fundamentais); os ob-
gura 8.1, detalhadas nos tópicos subse- jetivos-chaves, estratégicos e de negócios,
quentes, de modo a obter os produtos e os macroprocessos e processos relevan-
intermediários e finais indicados no lado tes para a sua realização; as áreas, funções
direito do fluxo. e atividades que concorrem de maneira re-
levante para a realização dos objetivos, bem
8.1 ENTENDIMENTO como os respectivos responsáveis em todos
DA ORGANIZAÇÃO os níveis; as medidas de desempenho (me-
tas, indicadores-chaves de desempenho, de
A equipe de auditoria deve obter um en- risco e variações aceitáveis no desempenho).
tendimento abrangente da organização e O objetivo secundário é reunir informações
do seu ambiente, a fim de conhecer como para fornecer a visão geral da organização,
ela se organiza e funciona para otimizar o de modo a oferecer ao leitor do relatório de
seu desempenho na entrega de valor públi- auditoria o conhecimento e a compreensão
co em benefício da sociedade, assim como necessários para bem entendê-lo.
os fatores relevantes do ambiente no qual
ela busca atingir os seus objetivos e cumprir O objetivo específico da obtenção dessas
a sua missão institucional. informações é formar uma base para esta-
Além disso, a combinação de outros textos cício de direito de defesa, o qual, se neces-
que constam do apêndice de critérios e da sário, poderá ser exercido nas etapas pro-
matriz de planejamento, pode ajudar o auditor cessuais posteriores. Deve, ainda, esclarecer
a descrever os achados de auditoria e as boas que a não apresentação dos comentários, no
práticas da organização, devendo o auditor, prazo estipulado, não impedirá o andamen-
neste caso, realizar as adaptações necessárias to normal do processo nem será considerada
ao contexto específico do trabalho, tomando motivo de sanção (NAT, 146)
o devido cuidado de não apenas realizar uma
cópia, mas utilizar os textos como inspiração. 8.4.2 Propostas de encaminhamento
Aceitar risco – ver Resposta a risco. Arranjos de contingência – acordos que es-
tabelecem como as partes devem proceder
Alta administração – gestores que inte- caso um ou mais riscos se concretizem.
gram o nível executivo mais elevado da or-
ganização com poderes para estabelecer Atividade – termo genérico utilizado para
as políticas, os objetivos e conduzir a im- expressar operações, ações ou transações
Risco residual – o risco retido de forma cons- Valor público – produtos e resultados ge-
ciente ou não pela administração, que rema- rados, preservados ou entregues pelas ati-
nesce mesmo após o tratamento de riscos. vidades de uma organização pública que
representem respostas efetivas e úteis às
Risco significativo – aquele com grande pro- necessidades ou demandas de interesse
babilidade de ocorrer e, se ocorrer, ter um im- público e modifiquem certos aspectos do
pacto relevante nos objetivos (LONGO, 2011). conjunto da sociedade ou de alguns grupos
específicos reconhecidos como destinatá-
Riscos-chaves – riscos estratégicos e ris- rios legítimos de bens e serviços públicos
cos operacionais relevantes para o ne- (SERRA, 2008). g
REINO UNIDO (UK). National Audit Office. _____. _____. Risk management assessment
Focus Groups. How to apply the technique framework: a tool for departments. Londres,
to vfm work. London: NAO, 1997. 2009. Disponível em: <https://www.gov.uk/
government/uploads/system/uploads/ at-
______. ______. Comptroller and Auditor tachment_data/file/191516/Risk_manage-
General. Supporting innovation: Managing ment_assessment_framework.pdf>. Acesso
risk in government departments. Londres, em: maio de 2012.
2000. Disponível em: <http://www.nao.org.
uk/wp-content/uploads/2000/08/9900864. SERRA, Alberto. Modelo aberto de gestão
pdf>. Acesso em: outubro de 2014. para resultados no setor público. tradução
de Ernesto Montes-Bradely y Estayes. – Se-
_____. HM Treasury. Management of Risk cretaria de Estado da Administração e dos
- Principles and Concepts - The Orange Recursos Humanos (SEARH/RN): Natal,
Book. HM Treasury do HM Government, RN, 2008.
2004._______._______. Risk management
assessment framework: a tool for departa- SINEK, Simon. Start with Why: How Great
ments. London, 2009. Disponível em: <ht- Leaders Inspire Everyone to Take Action.
tps://www.gov.uk/government/uploads/sys- Penguin Group: New York, 2011.
tem/uploads/attachment_data/file/191516/
Risk_management_assessment_framework.
pdf>. Acesso em: maio de 2012.
1. AMBIENTE
Nesta dimensão, busca-se avaliar as capacidades existentes na organização em termos de liderança,
políticas, estratégias e de preparo das pessoas, incluindo aspectos relacionados com cultura, a
governança de riscos e a consideração do risco na definição da estratégia e dos objetivos em todos os
níveis, para que a gestão de riscos tenha as condições necessárias para prosperar e fornecer segurança
razoável do cumprimento da missão institucional na geração de valor para as partes interessadas.
1.1. Liderança
Nesta seção, busca-se avaliar em que medida os responsáveis pela governança e a alta administração
exercem suas responsabilidades de governança de riscos e cultura, assumindo um compromisso forte e
sustentado e exercendo supervisão para obter comprometimento com a gestão de riscos em todos os níveis
da organização, promovendo-a e dando suporte, de modo que possam ter uma expectativa razoável de
que no cumprimento da sua missão institucional, a organização entende e é capaz de gerenciar os riscos
associados à sua estratégia para atingir os seus objetivos de agregar, preservar e entregar valor às partes
interessadas, tendo o cidadão e a sociedade como vetores principais.
Cultura
1.1.1.A alta administração e os responsáveis pela governança reconhecem IN-MP/CGU Nº
importância da cultura, integridade e valores éticos, e da consciência de 1/2016, Art. 8º, I e
riscos como aspectos-chaves para o reforço da accountability: II; Art. 11, I; Art. 16,
I e Art. 21;
a) fornecendo normas, orientações e supervisionando a inclusão desses
COSO GRC 2004, 2;
aspectos-chaves nos programas de apoio ao desenvolvimento de gestores;
COSO GRC Public
b) reforçando o comprometimento das lideranças com a cultura de gestão Exposure (PE) 2016,
baseada em riscos e com os valores fundamentais da organização; e Princípios 3, 4 e 5;
IN-MP/CGU Nº
a) os princípios e objetivos relevantes da gestão de riscos na organização e 1/2016, Art. 17, I.
as ligações entre os objetivos e políticas da organização com a política de
gestão de riscos; ISO 31000:2009,
4.3.2.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art.
17, II, “c”; ISO
e) diretrizes sobre como o desempenho da gestão de riscos, a adequação da
31000:2009, 4.3.2,
estrutura, a aplicação do processo de gestão de riscos e a efetividade da
4.3.3 e 4.5; COSO
política de gestão de riscos serão medidos e reportados; e
GRC 2004, 8 e 9;
COSO GRC PE 2016,
Princípios 20 e 21.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art. 17,
f) atribuição clara de competências e responsabilidades pelo II, “c” e III; ISO
monitoramento, análise crítica e melhoria contínua da gestão de riscos, 31000:2009, 4.3.3,
bem como diretrizes sobre a forma e a periodicidade como as alterações 4.5 e 4.6. COSO
devem ser efetivadas. GRC 2004, 9; COSO
GRC PE 2016, Princí-
pios 22 e 23.
IN-MP/CGU Nº
Comprometimento da gestão 1/2016, Art. 12
1.2.6. A alta administração e o corpo executivo da gestão (tática e operacional) e 16, § único; Art.
estão completa e diretamente envolvidos em estabelecer e rever a estru- 17, II, “e” e “f”;
tura e o processo de gestão de riscos e controles internos no âmbito de Art. 19 e 20; ISO
suas respectivas áreas de responsabilidade. 31000:2009, 4.2 e
4.3.3.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art. 17,
Alocação de recursos
II, “f”; Art. 23, II, III
1.2.7. A administração aloca recursos suficientes e apropriados (pessoas, estru-
e IX.
turas, sistemas de TI, programas de treinamento, métodos e ferramentas
para gerenciar riscos) para a gestão de riscos, considerando uma relação
ISO 31000:2009,
equilibrada com o tamanho da organização, a relevância das áreas, fun-
4.3.5.
ções e atividades críticas para a realização dos seus objetivos-chaves,
bem como com a natureza e o nível dos riscos.
COSO GRC PE 2016,
Princípio 2.
1.3. Pessoas
Nesta seção, busca-se avaliar em que medida as pessoas na organização estão informadas, habilitadas
e autorizadas para exercer seus papéis e suas responsabilidades no gerenciamento de riscos e controles;
entendem esses papéis e os limites de suas responsabilidades, e como os seus cargos se encaixam na
estrutura de gerenciamento de riscos e controle interno da organização.
IN-MP/CGU Nº
Reforço da Accountability
1/2016, Art. 11, IV e
1.3.1. Todo o pessoal na organização, inclusive prestadores de serviços e outras
II; e Art. 16, III a VI;
partes relacionadas, recebe uma mensagem clara da gestão quanto à
importância de se levar a sério suas responsabilidades de gerenciamento INTOSAI GOV
riscos, bem como é orientado e sabe como proceder para encaminhar 9130/2007, 2.7.3.
assuntos relacionados a risco às instâncias pertinentes. Ademais, o pes- ISO 31000:2009, 5.2.
soal designado para atividades de identificação, avaliação e tratamento
COSO GRC 2004, 2, 8 e
de riscos recebe capacitação suficiente para executá-las, inclusive no que
10; COSO GRC PE 2016,
diz respeito à identificação de oportunidades e à inovação.
Princípios 3, 5, 20.
IN-MP/CGU Nº
Estrutura de gerenciamento de riscos e controles
1/2016, Art. 2º,
1.3.2. Os grupos de pessoas que integram as três linhas de defesa na
III; e 3º e 6º; ISO
estrutura de gerenciamento de riscos e controles por toda a organização
31000:2009, 4.3.3.
têm clareza quanto aos seus papéis, entendem os limites de suas
COSO GRC 2004,
responsabilidades e como seus cargos se encaixam na estrutura geral de
10; COSO GRC PE
gestão de riscos e controles da organização, especialmente quanto aos
2016, Princípios 2, 5
seguintes aspectos:
e Apêndice B.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art. 2º, III;
a) Na primeira linha de defesa, os gestores:
e Art. 3º;
I. têm plena consciência de sua propriedade sobre os riscos, de sua
IIA 2013, As Três
responsabilidade primária pela identificação e gerenciamento dos
Linhas de Defesa no
riscos e pela manutenção de controles internos eficazes; e
gerenciamento eficaz
de riscos e controles.
II. são regularmente capacitados para conduzir o processo de gestão
COSO GRC 2004,
de riscos em suas áreas de responsabilidade e para orientar as suas
10; COSO GRC PE
equipes sobre esse tema.
2016, Princípios 2, 5
e Apêndice B.
IN-MP/CGU Nº
c) Na terceira linha de defesa, o pessoal que integra a auditoria interna,
1/2016, Art. 2º, III;
especialmente o dirigente dessa função:
IIA 2009, O papel da
I. tem conhecimento dos papéis fundamentais que a função de audi- Auditoria Interna no
toria interna deve assumir em relação ao gerenciamento de riscos, gerenciamento de
dos que não deve assumir e dos que pode assumir com salvaguar- riscos corporativo;
das à independência, previstos na Declaração de Posicionamento IIA 2013, As Três
do IIA: “O papel da Auditoria Interna no gerenciamento eficaz de Linhas de Defesa no
riscos corporativo”, e de fato exerce seus papéis em conformidade gerenciamento eficaz
com essas orientações; de riscos e controles;
II. tem compreensão clara da estratégia da organização e de como ela COSO GRC 2004,
é executada, incluindo objetivos, metas, riscos associados e como 10; COSO GRC PE
esses riscos são gerenciados, e alinha as atividades da auditoria 2016, Princípios 2, 5
interna com as prioridades da organização; e Apêndice B.
IIA IPPF Norma
III. detém as competências necessárias para utilizar uma aborda- 2010, 2100, 2110 e
gem sistemática e disciplinada baseada no risco, para avaliar e 2210.
melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos,
RES CNJ 171/2013,
controle e governança.
Art. 10 e 12.
2. PROCESSOS
Nesta dimensão, examinam-se os processos de gestão de riscos adotados pela gestão, procurando ava-
liar em que medida a organização dispõe de um modelo de processo formal, com padrões e critérios
definidos para a identificação, a análise e a avaliação de riscos; para a seleção e a implementação de
respostas aos riscos avaliados; para o monitoramento de riscos e controles; e para a comunicação sobre
riscos com partes interessadas, internas e externas.
IN-MP/CGU Nº
c. a comunicação e consulta com partes interessadas (internas e 1/2016, Art. 22;
externas) para assegurar que as suas visões e percepções, incluindo
necessidades, suposições, conceitos e preocupações sejam ISO 31000:2009,
identificadas, registradas e levadas em consideração no processo de 5.2.
gestão de riscos; COSO GRC PE 2016,
Princípio 20.
a. são envolvidas pessoas com conhecimento adequado, bem como os ISO 31000:2009,
gestores executivos das respectivas áreas; 5.4.2 e A.3.2.
b. são utilizadas técnicas e ferramentas adequadas aos objetivos e tipos ISO 31000:2009,
de risco; 5.4.2.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art. 14, III;
Avaliação e seleção das respostas a riscos
2.2.2. A avaliação e a seleção das respostas a serem adotadas para reduzir a
ISO 31000:2009,
exposição aos riscos identificados considera a relação custo-benefício
5.5.2;
na decisão de implementar atividades de controle ou outras ações e
medidas, além de controles internos, para mitigar os riscos.
COSO GRC PE 2016,
Princípio 15.
c. as respostas a riscos selecionadas e as razões para a seleção das opções ISO 31000:2009,
de tratamento, incluindo a justificativa de custo-benefício; 5.5.3 e 5.7.
IN-MP/CGU Nº
Informação e comunicação
1/2016, Art. 16, VII;
2.3.1. As atividades de informação e comunicação estão estabelecidas em
diretrizes e protocolos efetivamente aplicados durante o processo de
ISO 31000:2009,
gerenciamento de riscos:
5.2 e A.3.4;
a. diretrizes e protocolos estão estabelecidos para viabilizar o compartilha-
mento de informações sobre riscos e a comunicação clara, transparente,
COSO GRC 2004, 8;
tempestiva, relevante e recíproca entre pessoas e grupos de profissionais
no âmbito da organização, para que se mantenham informados e habilita-
COSO GRC PE 2016,
dos para exercer suas responsabilidades no gerenciamento de riscos; e
Princípio 20.
2.3.4. As funções que supervisionam riscos ou que coordenam as atividades COSO GRC 2004, 9;
de gestão de riscos (comitê de governança, riscos e controles; comitê de
auditoria ou grupos equivalentes da segunda linha de defesa): COSO GRC PE 2016,
Princípios 21/23.
a. exercem uma supervisão efetiva dos processos de gerenciamento
de riscos, inclusive das atividades de monitoramento contínuo e
autoavaliações da primeira linha de defesa; e
3. PARCERIAS
Nesta dimensão, examinam-se os aspectos relacionados à gestão de riscos no âmbito de políticas de
gestão compartilhadas (quando o alcance de objetivos comuns de um setor estatal ou de uma política
pública envolve parcerias com outras organizações públicas ou privadas), procurando avaliar em que
medida a organização estabelece arranjos com clareza sobre quais riscos serão gerenciados e por quem,
e como se darão as trocas de informações sobre o assunto, de modo a assegurar que haja um entendi-
mento comum sobre os riscos e o seu gerenciamento.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art. 8º,
Integração da gestão de riscos aos processos organizacionais II; Arts. 19, 20, 21,
4.1.1. Os responsáveis pela governança e a alta administração sabem até que parágrafo único, 22
ponto a administração estabeleceu uma gestão de riscos eficaz, integrada e 23;
e coordenada por todas as áreas, funções e atividades relevantes e
críticas para a realização dos objetivos-chaves da organização, tendo ISO 31000:2009,
consciência do nível de maturidade atual e do progresso das ações em 4.3.4 e A.3.5;
curso para atingir ao nível almejado. COSO GRC 2004, 10.
COSO GRC PE 2016,
Princípio 1.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art. 22;
4.1.2. Os objetivos-chaves, que traduzem o conjunto de valores a serem gerados,
preservados e/ou entregues à sociedade estão identificados e refletidos
ISO 31000:2009, 3
na cadeia de valor, na missão e visão e da organização e nos seus valores
“a” e 5.3.1;
fundamentais, formando a base para a definição da estratégia e a fixação
COSO GRC
de objetivos estratégicos e de negócios.
2004/2016,
Premissa.
IN-MP/CGU Nº
1/2016, Art. 20;
4.1.4. Estão identificados, avaliados e sob tratamento e monitoramento
os principais riscos relacionados a cada objetivo, meta ou
ISO 31000:2009,
resultado chave pretendido de todas as áreas, funções e atividades
A.2 e A.3.2.
relevantes para a realização dos objetivos-chaves da organização,
com o desempenho sendo comunicado aos níveis apropriados da
COSO GRC 2004, 4;
administração e da governança.
COSO GRC PE 2016,
Princípios 12 a 16.
1. AMBIENTE
Nesta dimensão, o objetivo da equipe de auditoria é avaliar as capacidades existentes na organização,
em termos de liderança, políticas & estratégias e preparo das pessoas, incluindo aspectos relacionados
com a cultura, a governança de riscos e a consideração do risco na definição da estratégia e dos
objetivos em todos os níveis, para que a gestão de riscos tenha as condições necessárias para prosperar
e fornecer segurança razoável do cumprimento da missão institucional na geração de valor para as
partes interessadas.
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Governança de riscos
1.1.2. Existem estruturas e processos definidos para apoiar as responsabilidades de
QUESTÃO
governança de riscos e assegurar que a gestão de riscos seja integrada aos
processos de gestão?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
PROCEDIMENTOS
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Direcionamento estratégico
QUESTÃO 1.2.1. A alta administração, com a supervisão dos responsáveis pela governança,
estabelece de modo explícito o direcionamento estratégico?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as orientações
PROCEDIMENTOS
constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Comprometimento da gestão
QUESTÃO
1.2.6. Toda a gestão da organização é comprometida com a gestão de riscos?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
PROCEDIMENTOS
DE COLETA orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Alocação de recursos
QUESTÃO
1.2.7. A administração aloca recursos suficientes e apropriados para a gestão riscos?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
PROCEDIMENTOS
DE COLETA orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Reforço da accountability
1.3.1. A gestão transmite uma mensagem clara quanto à importância de se levar a sério
QUESTÃO
as responsabilidades de gerenciamento riscos e o pessoal recebe orientação e
capacitação suficiente para exercer essas responsabilidades?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
PROCEDIMENTOS
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
2. PROCESSOS
Nesta dimensão, o objetivo da equipe de auditoria é examinar os processos de gestão de riscos adotados
pela gestão, procurando avaliar em que medida a organização dispõe de um modelo de processo formal,
com padrões e critérios definidos para a identificação, a análise e a avaliação de riscos; para a seleção e
a implementação de respostas aos riscos avaliados; para o monitoramento de riscos e controles; e para a
comunicação sobre riscos com partes interessadas, internas e externas.
Estabelecimento do contexto
QUESTÃO
2.1.1. A identificação de riscos é precedida de uma etapa de estabelecimento do contexto?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
PROCEDIMENTOS
DE COLETA orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
i. a descrição concisa dos objetivos-chaves e dos fatores críticos para que se tenha
êxito (ou fatores críticos para o sucesso) e uma análise dos fatores do ambiente
O QUE A interno e externo (por exemplo, análise SWOT);
ANÁLISE VAI
PERMITIR DIZER ii. a análise de partes interessadas e seus interesses (por exemplo, análise de
(CONCLUSÕES stakeholder, análise RECI, matriz de responsabilidades);
A CHEGAR)
iii. os critérios com base nos quais os riscos serão analisados, avaliados e
priorizados (como serão definidos a probabilidade e o impacto; como será
determinado se o nível de risco é tolerável ou aceitável; quais os critérios de
priorização para análise, avaliação e tratamento dos riscos identificados).
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
PROCEDIMENTOS
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
PROCEDIMENTOS
DE COLETA orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
O QUE A Se todas as áreas, funções e atividades relevantes para a realização dos objetivos-
ANÁLISE VAI
chaves da organização têm identificados os elementos críticos de sua atuação e têm
PERMITIR DIZER
(CONCLUSÕES
definidos planos e medidas de contingência formais e documentados para garantir a
A CHEGAR) recuperação e a continuidade dos seus serviços em casos de desastres.
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento do Roteiro.
PROCEDIMENTOS
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Informação e comunicação
2.3.1. Diretrizes e protocolos de informação e comunicação estão estabelecidos
QUESTÃO
e são efetivamente aplicados em todas as fases do processo de gestão
de riscos?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Sistema de informação
QUESTÃO 2.3.2. A gestão de riscos é apoiada por um registro de riscos ou sistema de
informação efetivo e atualizado?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
PROCEDIMENTOS DE
do Roteiro.
COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS DE
ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo
as orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
do Roteiro.
PROCEDIMENTOS DE
COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS DE
ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
PROCEDIMENTOS
DE COLETA do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
PROCEDIMENTOS
DE COLETA do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
O QUE A Se são designados responsáveis com autoridade e recursos para tomar e implementar de-
ANÁLISE VAI cisões relacionadas ao gerenciamento dos principais riscos relacionados a cada objetivo,
PERMITIR DIZER meta ou resultado esperado das políticas de gestão compartilhadas por meio de parcerias.
(CONCLUSÕES Se são definidas em quais condições e para quem cada responsável deve fornecer
A CHEGAR)
informações relacionadas a risco e desempenho.
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
O QUE A Se são designados responsáveis com autoridade e recursos para tomar e implementar de-
ANÁLISE VAI cisões relacionadas ao gerenciamento dos principais riscos relacionados a cada objetivo,
PERMITIR DIZER meta ou resultado esperado das políticas de gestão compartilhadas por meio de parcerias.
(CONCLUSÕES Se são definidas em quais condições e para quem cada responsável deve fornecer
A CHEGAR)
informações relacionadas a risco e desempenho.
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
O QUE A
ANÁLISE VAI Se o processo de gestão de riscos é aplicado para identificar, avaliar, gerenciar e
PERMITIR DIZER comunicar riscos relacionados a cada objetivo, meta ou resultado pretendido das
(CONCLUSÕES políticas de gestão compartilhadas.
A CHEGAR)
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
3.1.5. A gestão de riscos nas parcerias é apoiada por um registro de riscos único ou
QUESTÃO
sistema de informação efetivo e atualizado?
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
O QUE A
ANÁLISE VAI Se um registro de riscos único é elaborado na identificação e avaliação dos riscos e
PERMITIR DIZER é atualizado conjuntamente pelas organizações parceiras em função das atividades
(CONCLUSÕES de tratamento e monitoramento de riscos.
A CHEGAR)
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
O QUE A
ANÁLISE VAI Se há informação regular e confiável para permitir que cada organização parceira
PERMITIR DIZER monitore os riscos e o desempenho em relação a cada objetivo, meta ou resultado
(CONCLUSÕES esperado das parcerias.
A CHEGAR)
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
4.1. – Melhoria dos processos de governança A análise das subquestões 4.1.1 a 4.1.4 deve
e gestão permitir à equipe concluir se a organização
Em que medida a gestão de riscos tem sido integra a gestão de riscos em seus processos de
eficaz para a melhoria dos processos de governança e gestão e isso tem sido eficaz para a
governança e gestão? sua melhoria.
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
PROCEDIMENTOS
DE COLETA do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
O QUE A Se os responsáveis pela governança e a alta administração sabem até que ponto
ANÁLISE VAI a administração estabeleceu uma gestão de riscos eficaz, integrada e coordenada
PERMITIR DIZER por todas as áreas, funções e atividades relevantes para a realização dos objetivos-
(CONCLUSÕES chaves da organização, tendo consciência do nível de maturidade atual e do
A CHEGAR) progresso das ações em curso para atingir o nível almejado.
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS do Roteiro.
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS
do Roteiro.
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
PROCEDIMENTOS
DE COLETA do Roteiro.
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
do Roteiro.
PROCEDIMENTOS
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
INFORMAÇÕES
REQUERIDAS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
Estes campos devem ser preenchidos pela equipe de auditoria, seguindo as
orientações constantes do tópico Elaboração da Matriz de Planejamento
PROCEDIMENTOS do Roteiro.
DE COLETA
DE DADOS
PROCEDIMENTOS
DE ANÁLISE
DE DADOS
Elaborado por: / /
Revisado por: / /
Supervisionado por: / /
Responsabilidade Editorial
• Secretaria-Geral da Presidência (Segepres)
• Secretaria de Comunicação (Secom)
• Núcleo de Criação e Editoração (NCE)
Fotos
• Istock
Visão
Ser referência na promoção de uma Administração
Pública efetiva, ética, ágil e responsável.
www.tcu.gov.br