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Simulado

Criado em: 25/09/2021 às 14:51:41

Texto para as questões 1 a 15

Cultura alimentar nas políticas culturais do Brasil

------------==A ideia de que "comida é cultura" talvez seja facilmente compreendida, pois o ato de se
alimentar constrói sentidos,

----significados, memórias, silenciamentos, violências, opressões e apagamentos em cada indivíduo e


na coletividade. A cultura,

----assim como a comida, por estar presente em diferentes dimensões da vida e das práticas sociais,
corre o risco de, muitas vezes,

----ser deslocada e realocada na produção de conhecimento e na ação política. Com isso,


desconsidera-se a centralidade da cultura

5 ----no desenvolvimento da humanidade, que vai desde o surgimento da técnica e da linguagem à


sua inclusão nas políticas públicas.

------------==O antropólogo Jesus Contreras e a antropóloga Mabel Gracia compreendem a cultura


alimentar como um conjunto de

----representações, crenças, conhecimentos e práticas. Pode ser herdada ou aprendida e está


associada à alimentação

----compartilhada por indivíduos de uma cultura. De igual forma, a compartilharmos uma cultura,
Contreras e Gracia afirmam que

----tendemos a atuar de forma similar como fazemos com a comida, ou seja, somos guiados por
orientações, preferências e sanções

10 ----autorizadas por determinada cultura.

------------==Em diálogo com essa perspectiva, a antropóloga Maria Emília Pacheco, assessora da
ONG Fase e integrante do Fórum

----Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), enfatiza o papel


substantivo e político da cultura nos

----sistemas alimentares, e não como um adjetivo. Considera que a alimentação se expressa em


representações, envolve escolhas,
----símbolos e classificações que mostram as visões sobre a história e as tradições alimentares.

15 ------------É também no contexto histórico de lutas por direitos sociais que o sentido político da
cultura vem sendo construído. Em

----2016, a carta política do li Seminário Nacional de Educação em Agroecologia, organizado pela


Associação Brasileira de

---- Agroecologia (ABA), destacou a cultura como "elemento político de diálogo com os territórios,
uma vez que é a representação

----da diversidade e dos saberes populares" e a definiu como memória por denotar a necessidade de
reconhecer os saberes

----ancestrais, aprender com eles e renová-los.

20 ------------Essas ideias sobre a cultura dialogam com as do pensador francês Edgar Morin; ao
entendê-la como "memória

----generativa depositária das regras de organização social, ela é fonte produtora de saberes,
competências e programas de

----comportamento". Morin a considera como um patrimônio informacional, pois organiza a


experiência humana. De acordo com

----esse autor, a cultura abrange os conhecimentos acumulados por gerações sobre o ambiente, o
clima, as plantas, os animais,

----as técnicas do corpo, as técnicas de fabricação e de manejo dos artefatos, as crenças, a visão de
mundo etc., em que se

25 ----retempera e se regenera a comunidade.

------------==Morin afirma que a cultura fornece ao pensamento suas condições de formação e


concepção. Para esse pensador, a

----cultura e a sociedade, via cultura, estão no interior do conhecimento humano e produz


conhecimento. A comida é uma prática

----cultural que contribui para enxergar a complexidade da vida e a condição humana no seu
conjunto - ecossistema e biosfera.

---- Alimenta todo o complexo vivo do nosso organismo, das células às moléculas. Nutre a mente, as
redes neuronais, psíquicas,

30 ----sociais e espirituais. É uma via concreta - e comestível - para compreender o mundo e nos
auxiliar na criação de estratégias

----para intervir em realidades.

------------==Ao longo dos últimos 20 anos, diferentes povos e organizações da sociedade civil têm
forjado coletivamente a

----compreensão do que entendem por cultura alimentar, bem como têm criado estratégias para sua
inserção nas políticas públicas.

----A essas concepções de cultura, geradas nas lutas sociais e com pensadores da complexidade e das
ciências sociais, trazemos

35 ----a reflexão sobre o lugar da comida nas políticas culturais no Brasil.

------------==( ... )

(Juliana Dias e André Luzzi. Le Monde Diplomatique. 30 de novembro de 2020, com alterações)

1. [Q1834752]

Em constrói (linha 1 ), há a necessidade de acentuação gráfica.

Com relação a essas regras, assinale a alternativa que apresente uma palavra com acentuação
INCORRETA, por excesso ou falta do acento gráfico.

a) papéis

b) anzóis

c) ideia

d) colmeia

e) heróico
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Ortografia oficial e acentuação gráfica, Regras de
acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2021 / Perícia Forense do Estado do Ceará
PEFOCE - CE / Auxiliar de Perícia / Questão: 5

Leia o texto abaixo do educador e intelectual Arnaldo Niskier e responda às questões abaixo.

A EDUCAÇÃO ENTRE PROMESSAS E SONHOS

Arnaldo Niskier

Como é natural, os quatro principais candidatos à Presidência da República prometem mundos e


fundos para o

aperfeiçoamento da educação, nos seus quatro anos de mandato. Não há exatamente preocupação
se tudo caberá nesse
período, relativamente curto, muito menos se haverá recursos financeiros para tantos sonhos. Como
estes ainda não pagam

impostos, ninguém será punido se boa parte das promessas ficar na saudade. Não foi sempre assim?
Exemplo curioso é o

5do ensino médio. De repente, virou moda, na campanha. É certo que o número de alunos cresce em
progressão geométrica,

revelando interesse inusitado. Estamos perto dos 9 milhões de jovens, que se formarão para um
mercado de trabalho retraído.

Consequência natural da política econômica de um governo que cita sempre JK, mas na prática está
a quilômetros de

distância do que realizou o criador de Brasília. Fernando Henrique Cardoso deixará o governo
devendo aproximadamente 3

milhões de empregos à nossa sociedade. Injustificável.

10Repito: sonhar não custa. Por iniciativa da Fiesp, do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)
e da revista

"Sentidos", coordenei um encontro sobre as propostas do próximo governo federal para a educação,
inclusão social e

preparação de recursos humanos para o mercado de trabalho. Foram enviados representantes de


alto nível dos candidatos,

resultando num debate extremamente oportuno e rico em sugestões.

Algumas das ideias serão aqui tratadas. Quem sabe, assim, poderão se transformar em
compromissos de execução.

15A primeira delas refere-se à empregabilidade com qualificação, o que depende da educação.
Lembrou-se que, sob esse

aspecto, deve-se respeitar o trabalho do "sistema S", que já formou milhões de jovens para o
complexo mercado de trabalho

brasileiro. Como não se pode deixar de considerar, de forma positiva, os milhares de estágios
proporcionados pelo CIEE,

nesse processo. Mas é preciso mais, retirando da nossa educação qualquer laivo de elitização.

Não pode dormir tranquila uma nação que tem 15 milhões de analfabetos puros e mais de 30
milhões de analfabetos

20funcionais. De que modo o mercado de trabalho poderá absorver essa mão-de-obra, assim
desqualificada, se as exigências

do desenvolvimento científico e tecnológico são cada vez maiores?

No país das desigualdades, há um enorme abismo entre ricos e pobres em matéria de educação.
Diferença que a

quantidade não resolve. Universalizar sem dar qualidade à educação tem pouco efeito sobre a nossa
competitividade. Temse

feito muito pouco para melhorar o trabalho dos professores e especialistas, no país inteiro. Precisam
ser mais bem

25formados, treinados, atualizados e remunerados de forma compatível com a dignidade humana.

Mesmo com a criação do Fundef, que foi um avanço, estamos longe de uma solução à altura do
problema. Até

porque 20% das nossas prefeituras aplicaram equivocadamente os recursos do fundo, para não
proclamar outra coisa.

Aliás, vale a pena registrar que o programa de distribuição de livros (uma iniciativa louvável) teve
incríveis tropeços, como o

próprio reconhecimento do MEC de que um terço de 60 milhões de livros do programa Literatura em


Casa jamais foi entregue

30aos alunos. Quem fiscaliza isso, que é proveniente do dinheiro público?

Deseja-se que 20% das crianças que se encontram nas escolas públicas alcancem o sonhado tempo
integral. Mas

não se afirmou como. A realidade é que faltam professores em quase todas as unidades da
Federação. Se não são abertos

concursos, qual é a mágica que se prevê?

Foi citada a sugestão de cursinhos pré-vestibulares gratuitos para alunos carentes. Idéia altamente
discutível, pois

35o que se deseja é o aperfeiçoamento da educação básica. O cursinho é um desvio dessa


preocupação e poderá servir como

facilitário indesejável. Deseja-se que os recursos para educação subam de R$ 66 bilhões para R$ 93
bilhões ao ano, criando

a possibilidade de evitar os malefícios da reprovação e da evasão.

Pensou-se num programa de valorização dos professores, na doação de livros para alunos de nível
médio, na

ampliação da nossa escolaridade de seis para 12 anos, na unificação da gestão dos recursos
humanos na educação, nos

40cuidados com a universidade pública (hoje, sucateada), no fortalecimento das escolas técnicas
federais, na ampliação da

assistência ao pré-escolar (mais 4 milhões de vagas), na maior atenção aos alunos deficientes, na
maior participação dos
empresários no processo de ensino/aprendizagem e numa articulação mais adequada entre os
ministérios da Educação e

da Ciência e Tecnologia.

Algumas ideias parecem sonhos. Muitas outras não. Dependem só da vontade política dos que
detiverem o poder.

Arnaldo Niskier, 67, educador, é membro da Academia Brasileira de Letras e Conselheiro do Imae
(Instituto Metropolitano de Altos Estudos).

(https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2009200210.htm)

2. [Q1560675]

Em última análise do excerto “Exemplo curioso é o do ensino médio.” (linhas 4-5), pode-se afirmar
que o signo linguístico "o" funciona morfologicamente como

a) artigo.

b) advérbio.

c) pronome.

d) preposição.

e) conjunção.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Análise Morfológica.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Universidade Federal do Vale do São
Francisco UNIVASF - BR / Administrador / Questão: 8
Leia o texto e responda às questões de 1 a 9.

3. [Q1177036]

Com base em seus conhecimentos em ortografia oficial, é correto afirmar que a palavra “além”
(linha 23), presente no texto, recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que

a) café.

b) assembleia.

c) pôde.

d) cantem.

e) têm.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Regras de acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA - BR / Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Área: Física / Questão: 5

Para o professor Pasquale, é preciso ler para escrever bem

Um dos requisitos para que uma pessoa escreva claramente é ler bastante, especialmente os
textos clássicos. A recomendação é do professor de língua portuguesa Pasquale Cipro Neto,
idealizador do programa

5 “Nossa língua portuguesa”, exibido pela TV Cultura. Pasquale, que é colunista do jornal Folha de
São Paulo, esteve na Unicamp na tarde desta terça-feira (25), onde ministrou palestra sobre o tema
“Redação fluente e raciocínio: requisitos essenciais em textos acadêmicos”.

10 O convite para que Pasquale viesse à Universidade partiu do professor Celso Dal Re Carneiro,
coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra (PEHCT) do
Instituto de Geociência (IG). A palestra foi apresentada no contexto da programação que

15 comemora os 50 anos da Unicamp. De acordo com Pasquale, os clássicos são sempre uma ótima
referência para quem quer aprender a escrever bem, a despeito de seus autores serem brasileiros ou
estrangeiros.

20 “Uma sociedade que despreza os clássicos é uma sociedade burra, seja ela acadêmica ou não. O
Brasil, infelizmente, tem desprezado os clássicos. Muita gente acha que para escrever bem basta ter
o conhecimento linguístico do dia a dia, o que é uma tolice profunda. Além dos clássicos, é preciso
ler outros textos: jornal, bula de

25 remédio, rótulo de sucrilhos etc. É fundamental estar informado de tudo o que for possível e
compreender as linguagens todas. Obviamente, para escrever também é preciso pensar. O exercício
mental constante nos faz descobrir a concatenação mental das coisas e também das palavras, das
frases, dos textos”.

30 Sobre o uso da internet como ferramenta para o exercício da leitura e da escrita, Pasquale citou o
filósofo, linguista e escritor Umberto Eco, falecido em fevereiro deste ano, que afirmou que a rede
mundial de

35computadores deu voz aos imbecis. “A internet é muito mal utilizada, embora tenha tudo para ser
uma ferramenta maravilhosa. Ela é um arquivo monumental, mas as pessoas preferem, por exemplo,
ler somente o título de um texto jornalístico – que muitas vezes é mal construído –,
40tirar conclusões e já sair escrevendo o diabo”. A linguagem da internet, disse Pasquale, é ótima
para uma dada situação, mas as pessoas não podem achar que, ao dominar somente esse código, a
vida estará resolvida. “Não é possível escrever um texto acadêmico com a

45linguagem da internet. É preciso ter um guarda-roupa linguístico amplo. Não dá para achar que
com uma roupa apenas eu posso ir a todas as situações”.

Leia o texto e responda às questões de 1 a 9.

4. [Q1176220]

Com base em seus conhecimentos em ortografia oficial, é correto afirmar que a palavra “além”
(linha 23), presente no texto, recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que

a) café.

b) assembleia.

c) pôde.

d) cantem.

e) têm.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Regras de acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA - BR / Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Área: Agronomia / Questão: 3

Texto para as questões 1 a 9

CAPÍTULO XI / O MENINO É PAI DO HOMEM

Cresci; e nisso é que a família não interveio; cresci

naturalmente, como crescem as magnólias e os gatos.

Talvez os gatos são menos matreiros, e com certeza, as

magnólias são menos inquietas do que eu era na minha

5 infância. Um poeta dizia que o menino é pai do homem.

Se isto é verdade, vejamos alguns lineamentos do

menino.

Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de


“menino diabo”; e verdadeiramente não era outra coisa;

10 fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto,

traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a

cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do

doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o

malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não

15 satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a

escrava é que estragara o doce “por pirraça”; e eu tinha

apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o

meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão,

recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu

20 trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigavao,

dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, —

algumas vezes gemendo, — mas obedecia sem dizer

palavra, ou, quando muito, um — “ai, nhonhô!” — ao que

eu retorquia: — “Cala a boca, besta!” — Esconder os

25 chapéus das visitas, deitar rabos de papel a pessoas

graves, puxar pelo rabicho das cabeleiras, dar beliscões

nos braços das matronas, e outras muitas façanhas deste

jaez, eram mostras de um gênio indócil, mas devo crer

que eram também expressões de um espírito robusto,

30 porque meu pai tinha-me em grande admiração; e se às

vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples

formalidade: em particular dava-me beijos.

(Joaquim Maria Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas

5. [Q1175577]

Com base nos conhecimentos em ortografia oficial, é correto afirmar que a palavra “família” (linha
1) recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que
a) destróier.

b) céu.

c) xampú.

d) café.

e) dói.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Ortografia oficial e acentuação gráfica, Regras de acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA - BR / Contador / Questão: 5
6. [Q1175421]

Com base nos conhecimentos em ortografia oficial, é correto afirmar que a palavra “família” (linha
1) recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que

a) destróier.

b) céu.

c) xampú.

d) café.

e) dói.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Ortografia oficial e acentuação gráfica, Regras de acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA - BR / Administrador / Questão: 3

7. [Q1115834]

Ainda sob o excerto “Sobre o uso da internet como ferramenta para o exercício da leitura e da
escrita, Pasquale citou o filósofo, linguista e escritor Umberto Eco, falecido em fevereiro deste ano,
que afirmou que a rede mundial de computadores deu voz aos imbecis.” (linhas 31 a 35), pode-se
afirmar que as orações “falecido em fevereiro deste ano” e “que afirmou” possuem

a) função diferente: a primeira, substantiva; a segunda, adjetiva.

b) função diferente: a primeira, adjetiva; a segunda, adverbial.

c) a mesma função: substantiva.

d) a mesma função: adjetiva.

e) função diferente: a primeira, adjetiva; a segunda, substantiva.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA - BR / Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Área: Biologia / Questão: 10

Para o professor Pasquale, é preciso ler para escrever bem


Leia o texto e responda às questões de 1 a 9.
8. [Q1115826]

Com base em seus conhecimentos em ortografia oficial, é correto afirmar que a palavra “além”
(linha 23), presente no texto, recebe acento gráfico pelo mesmo motivo que

a) café.

b) assembleia.

c) pôde.

d) cantem.

e) têm.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Regras de acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA - BR / Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Área: Biologia / Questão: 5
9. [Q1113277] No segmento acima, as palavras
sublinhadas são cognatas, ou seja, originam-se a partir de uma mesma raiz. A palavra que
apresenta um processo de formação distinto dos demais é

a) chuvadeira

b) chuvadonha
c) chuvinhenta

d) chuvil

e) pluvimedonha
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Estrutura das Palavras.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Paraíba IFPR - BR / Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Área: Letras - Lingua Portuguesa /
Questão: 41

10. [Q1064669] Com base no poema de Manuel Bandeira e em seus conhecimentos sobre sintaxe,
gênero poético e ortografia, podese afirmar que

a) a invenção a que se refere o autor dá-se por um processo de neologismo verbal, no qual o
objeto direto, representado por um pronome oblíquo átono, é fundido a um verbo, de modo a
formar outro verbo de regência própria.

b) o sujeito do verbo inventar em “inventei (...) o verbo teodorar” é “verbo teodorar”.

c) os verbos “beijar” e “falar”, no texto, são transitivos diretos.

d) o verbo “inventar”, no texto, é intransitivo.

e) o pronome relativo “que”, em “que traduzem a ternura mais funda” funciona sintaticamente
como objeto direto da oração adjetiva.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfossintaxe do período, Neologismo.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Paraíba IFPR - BR / Administrador / Questão: 18
11. [Q1064666] O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é responsável pelo
direcionamento de grande parte da Ortografia Oficial. O TEXTO II, excerto de verbete extraído do
Dicionário Houaiss, prevê um signo cuja ortografia foi modificada pelo Novo Acordo Ortográfico.
Assinale a alternativa em que o signo também foi alterado pelo Novo Acordo.

a) oi (interjeição)

b) dói (presente do indicativo do verbo doer)

c) apóio (presente do indicativo do verbo apoiar)

d) apoio (substantivo)

e) destróier (substantivo)
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acento diferencial, Indicativo.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2019 / Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia da Paraíba IFPR - BR / Administrador / Questão: 15

TEXTO I

Meu valor

Como todo homem tem seu preço e a corrupção é o que mais dá dinheiro no Brasil, hoje, decidi
calcular o meu valor para o caso de quererem me comprar. É bom ter o nosso preço na ponta da
língua e sempre atualizado, pois – para usar a frase-lema do Brasil dos nossos dias – nunca se sabe.

Nossa autoavaliação deve ser objetiva. Costumamos nos dar mais valor do que realmente temos
e há o perigo de, por uma questão de amor próprio, nos colocarmos fora do mercado. Também
tendemos a valorizar coisas que, no mundo eminentemente prático da corrupção, não valem muito,
como bons hábitos de higiene e a capacidade de mexer as orelhas. O que vale é o que podemos
oferecer para o lucro imediato de quem nos comprar.

As pessoas se queixam da falta de ética no Brasil e não se dão conta de que isso se deve à pouca
oportunidade que o brasileiro comum tem de escolher ser ético ou não. Eu tenho tanto direito a ser
corrupto quanto qualquer outro cidadão, mas não tenho oportunidade de sequer ouvir uma proposta
para decidir se aceito. A corrupção continua ao alcance apenas de uns poucos privilegiados. Por que
só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a maioria
permanece condenada à ética compulsória, por falta de alternativas? Quando me perguntam se sou
ético, a única resposta que posso dar é a mesma que dou quando me perguntam se gosto do vinho
Chateau Petrus: não sei. Nunca provei.

Quem me comprar pode não lucrar com minhas conexões no governo ou com o conteúdo,
inclusive, dos meus bolsos. Mas e o casco? Quanto me dão pelo vasilhame? Pagando agora eu
garanto a entrega do corpo na hora da minha morte, com os sapatos de brinde. Tenho muitos anos
de uso, mas todos os sistemas em razoável estado de conservação, precisando apenas de alguns
ajustes das partes que se deterioraram com o tempo. Meus cabelos são poucos, mas os que ficaram
são da melhor qualidade, do contrário não teriam ficado. Não dão para uma peruca inteira, mas
ainda dão para um bom bigode.

Meu cérebro, vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante
semanas. Prejudicaria um pouco seu desempenho no labirinto, mas em compensação eles saberiam
toda a letra do bolero No Sé Tú. Minhas entranhas dariam um bom preço em qualquer feira de
órgãos usados, dependendo, claro, do poder de persuasão do leiloeiro (“Leve um sistema
cardiovascular e eu incluo uma caixa de Isordil!”). Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado.

Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo aí uns, deixa ver… Mas é melhor
não me anunciar. Vai que aparece um corruptor em potencial e eu descubra que não só não valho
nada como estou lhe devendo.

Luís Fernando Veríssimo

http://contobrasileiro.com.br/meu-valor-cronica-de-luis-fernando-verissimo/

12. [Q1563917]

As vírgulas empregadas no período “Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo
aí uns” foram necessárias para

a) Isolar orações adverbiais da oração principal.

b) Separar orações que apresentam sujeitos diferentes.

c) Isolar orações adjetivas explicativas da oração principal.

d) Isolar orações reduzidas de particípio da oração principal.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Análise Morfológica.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2018 / Câmara de Araguari Camara de
Araguari - MG / Assessor de Comunicação / Questão: 4

13. [Q991429] Na frase “Passo a observá-los”, o verbo observar recebeu acento porque:

a) É uma paroxítona terminada em LOS.

b) É uma oxítona terminada em LOS.

c) É uma oxítona terminada em A.

d) É uma paroxítona terminada em A.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica, Regras de
acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2018 / Instituto de Previdência dos
Servidores Públicos do Município de Cariacica IPC - ES / Procurador Previdenciário I / Questão: 5

Texto para responder às questões 31 e 32.


Diálogo final

– É tudo que tem a me dizer? – perguntou ele.

– É – respondeu ela.

– Você disse tão pouco.

– Disse o que tinha pra dizer.

– Sempre se pode dizer mais alguma coisa.

– Que coisa?

– Sei lá. Alguma coisa.

– Você queria que eu repetisse?

– Não. Queria outra coisa.

– Que coisa é outra coisa?

– Não sei. Você devia saber.

– Por que eu deveria saber o que você não sabe?

– Qualquer pessoa sabe mais alguma coisa que outro não sabe.

– Eu só sei o que sei.

– Então não vai mesmo me dizer mais nada?

– Mais nada.

– Se você quisesse...

– Quisesse o quê?

– Dizer o que você não tem pra me dizer. Dizer o que não sabe, o que eu queria ouvir de você. Em
amor é o que há de mais importante: o que a gente não sabe.

– Mas tudo acabou entre nós.

– Pois isso é o mais importante de tudo: o que acabou. Você não me diz mais nada sobre o que
acabou? Seria uma forma de continuarmos.

(Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.)

14. [Q1578532]

A escolha da estrutura linguística apresentada no texto “Diálogo final” demonstra:


I. Estar relacionada ao conteúdo textual.

II. Insistência diante de respostas que não se mostram satisfatórias ao interlocutor.

III. O estabelecimento de ironia através da repetição de frases curtas e de uma linguagem


truncada.

IV. Que a função fática, utilizada de forma predominante, cria as condições básicas para que a
interação verbal alcance seu objetivo.

Estão corretas apenas as afirmativas

a) I e II.

b) III e IV.

c) I, II e IV.

d) I, III e IV.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Análise sintática, Análise das estruturas linguísticas do texto, Análise
Morfológica.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2017 / Prefeitura de Tenente Ananias
Prefeitura de Tenente Ananias - RN / Professor de Letras / Questão: 31

O caminho a seguir

Como é inútil o exercício de dourar a pílula, convém enfrentar a realidade: os desafios do Brasil
para 2017 são imensos. O país precisa voltar a crescer para elevar o padrão de vida material do seu
povo e explorar nossa energia criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais
para modernizar-se e competir com qualidade no mundo globalizado. Precisa civilizar a vida política,
estabelecendo um padrão ético aceitável, e superar as feridas de uma profunda divisão de ideologia
e método. Precisa, enfim, reencontrar o caminho da estabilidade institucional, arranhada nos últimos
tempos.

Nada disso é fácil, mas há dois aspectos que autorizam os brasileiros a nutrir certo otimismo: o
Brasil tem um potencial tão vasto, mas tão vasto que às vezes até gera efeitos prejudiciais à medida
que nos permite relaxar, adiar, procrastinar tarefas que todos sabemos essenciais. Mas o potencial
está aí, pujante, latente, só parcialmente aproveitado. Está na esplêndida diversidade étnica do
Brasil, talvez o único país de dimensões continentais com tamanha capacidade para absorver e
assimilar tudo e todos, eliminando diferenças com naturalidade. O Brasil, nunca é irrelevante
lembrar, fala a mesma língua, com variações que acrescentam graça em vez de incompreensão.
Comunga de valores muito semelhantes, não importam a região de procedência, a cor da pele, o
gênero, a religião. Tudo isso – somado à tradição pacifista que cancelou conflitos regionais há
séculos e à possibilidade de alçar-se à condição de uma potência ecológica –, tudo isso, repita-se,
empresta ao Brasil uma notável originalidade a ser explorada.

Para que todo esse potencial seja posto em movimento, é preciso mais tolerância com as
divergências, honestidade de princípios, disposição para o trabalho e, em grande medida, clareza
sobre nossa missão como nação: a missão de construir um país livre da pobreza abjeta e da
desigualdade obscena e pleno de justiça e oportunidades – um país, enfim, que possa oferecer a
todos os seus cidadãos a possibilidade de ter uma vida feliz. [...]

(Carta do Editor. Veja, 28 de dezembro de 2016.)

15. [Q1578030]

O emprego do acento grave pode apresentar diferentes justificativas, em “às vezes até gera efeitos
prejudiciais” (2o§) o seu uso justifica-se de acordo com o mesmo motivo visto em:

a)

b) (Disponível em:
http://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com.br/2016/08/ocorrencia-de-crase-em-tirinha-
do-calvin.html.)

c)

d)
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Regras de acentuação, Acento grave.
Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2017 / Prefeitura de Tenente Ananias
Prefeitura de Tenente Ananias - RN / Assistente Social / Questão: 4

Feliz aniversário

Ela sabe que é um pensamento improdutivo, mas mesmo assim se preocupa com a passagem
do tempo, parece uma menina assustada diante do acúmulo de números que sua idade vem
ganhando. Não entende onde foram parar seus 16 anos, seus 21, seus 29, seus 35, seus 42.

Ora, onde eles podem estar? Todos ainda dentro dela.

Ao assoprar as velas, a sensação é a de que o passado também se apaga e um presente


totalmente novo é inaugurado. Sendo virgem da nova idade, é como se estivesse nascendo naquele
específico dia com pequenas rugas e manchas surgidas subitamente, e não trazidas do antes. Como
se estivesse vindo ao mundo na manhã do festejado dia com os quilos, as dores e os limites de um
adulto recém-nascido e com uma expectativa de vida mais curta, sem nenhum registro do tempo
transcorrido até ali, aquele tempo que sumiu.

Sumiu nada.

Você tem seus 16 anos para sempre. Seus 21. Seus 25 e todos os outros números que
contabilizou a cada aniversário: você tem 8 anos, você tem 19, você tem 37. Você só ainda não tem o
que virá, mas os anos que viveu ainda estão sendo vividos, são eles que, somados, lhe transformaram
no que é hoje. Sua idade atual não é uma estreia, você não nasceu com esses anos todos que sua
carteira de identidade diz que você tem. Só o dia do seu nascimento foi uma estreia. Desde então
você nunca mais saiu de cena. Ainda estão em curso seus primeiros minutos de vida.

Você ainda sente o nervosismo das primeiras vezes, as mesmas dúvidas diante das escolhas, o
afeto por pessoas que foram importantes lá atrás, a adrenalina dos riscos corridos. Nada disso
evaporou. O ontem segue agindo sobre você, segue interferindo na sua trajetória. É a mesma
viagem, a mesma navegação. O meio de transporte é seu, e ele ainda não atracou.

Mas e todo aquele peso extra que você um dia jogou ao mar? Não muda nada. A viajante que
durante o percurso vem se desfazendo de algumas coisas continua sendo você. Aquele instante aos
19 anos ou aos 26 em que você cruzou o olhar com alguém que modificaria seu futuro continua
acontecendo, o ponteiro continua se mexendo, o tempo não parou. Desiludem-se os amantes
apaixonados que, quando se instalam num amor maduro, não encontram mais a mágica anterior que
fazia o tempo parar, mas não se deve ser tão fatalista, você não tem 18 anos, ou 37, ou 53. Você tem
18, 37 e 53. No que tange o tempo vivido, não há “ou”. São várias idades contidas numa frequência
cardíaca ininterrupta.

Você chegou a uma idade gloriosa, a idade de entender que não existe perda, só ganhos. Não
existe envelhecimento, e sim desenvolvimento constante. O tempo não passa, ele está sempre
conosco. O novo não ficou para trás, ao contrário, o novo está adiante: na vida que ainda está por
vir.

(Martha Medeiros – Revista O Globo – 31 de agosto de 2014.)


16. [Q1571058]

O acento diferencial é aquele utilizado para distinguir certas palavras homógrafas, ou seja, que
têm a mesma grafia. Assinale a alternativa em que ocorre esse tipo de acento.

a) Pôr.

b) Você.

c) Também.

d) Acúmulo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Regras de acentuação, Acento diferencial.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2017 / Prefeitura de Manhumirim
Prefeitura - MG / Professor de Anos Finais no Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) - Área: Português / Questão: 34

Leia o texto para responder às questões de 01 a 07.

Brasil gasta mais de 20 bilhões de reais para tratar doenças relacionadas ao tabaco

O Brasil gastou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para tratar doenças relacionadas
ao tabaco, conforme levantamento feito pela organização não governamental Aliança do Controle do
Tabagismo (ACT). Os gastos somaram quase 21 bilhões de reais no ano passado. O Dia Nacional de
Combate ao Fumo é lembrado nesta quarta (29) em todo o país.

De acordo com os dados da ACT, 82% dos casos de câncer de pulmão no país são causados pelo
fumo. Outros problemas de saúde também são provocados pelo cigarro: 83% dos casos de câncer de
laringe estão relacionados ao tabagismo, 13% dos casos de câncer do colo do útero e 17% dos casos
de leucemia mieloide.

No Distrito Federal (DF), por exemplo, a arrecadação, em média, é 6,2 milhões de reais mensais
com a venda de cigarros (o valor corresponde a 25% do preço por maço). Por outro lado, o governo
local gasta 18 milhões por mês com o tratamento de doenças vinculadas ao fumo, segundo o
pneumologista e coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde do
Distrito Federal, Celso Rodrigues.

Para o médico, os números mostram o impacto do vício na saúde. De acordo com Rodrigues, o
tabagismo cria dependência química, física e psicológica, o que influencia no tratamento. “É muito
importante que a pessoa entenda a relação dela com o cigarro. Ela tem que entender por que fuma,
por que deseja parar de fumar e onde está a dificuldade, por que não parou até agora”, explica.

A secretaria oferece terapia em grupo, durante um ano e três meses, em 62 unidades de saúde e
em 47 empresas habilitadas a atender funcionários interessados em parar de fumar. Ações de
prevenção e promoção de saúde também são promovidas em escolas.

Em média, 500 fumantes iniciam o tratamento nas unidades de saúde a cada mês. Cerca de 400
pacientes conseguem deixar o fumo, sendo que 200 têm recaídas durante a terapia – quando os
pacientes são orientados a buscar a secretaria novamente caso voltem a fumar.
O cigarro vicia porque o principal componente – a nicotina – faz com que o cérebro libere
dopamina, hormônio que dá uma sensação agradável. O organismo do fumante passa a pedir doses
maiores de nicotina para que a sensação se repita e a pessoa sente necessidade de fumar cada vez
mais.

Os males causados pelo fumo não são apenas relacionados ao sistema respiratório. Segundo
Mônica Andreis, vice-diretora da ACT, as pessoas ligam o cigarro somente ao câncer de pulmão. “Ele
também causa câncer de bexiga, boca, língua, faringe, problemas de fertilidade e derrame cerebral.”

(Disponível em
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/brasil-gasta-mais-de-20-bilhoes-de-reais-para-tratar-doenc
as-relacionadas-aotabaco/# todos-comentarios.)

17. [Q1566434]

Assinale a alternativa em que há uma palavra cujo prefixo assume valor reiterativo.

a) Explica.

b) Bilhões.

c) Recaída.

d) Impacto
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Significado dos Morfemas (radicais, afixos, prefixos).

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2017 / Câmara de Coronel Fabriciano
Camara de Coronel Fabriciano - MG / Agente Administrativo / Questão: 5

Festa íntima

Nem todos têm a fortuna de comemorar o décimo aniversário de seu automóvel. Os que têm não
se podem furtar ao prazer de uma festa íntima, com recordações amáveis e o elogio do
aniversariante.

O nosso encontro deu-se numa pequena e adorável cidade da Holanda. Pela avenida principal,
vejo-lhe ainda as árvores, o vento que descia os degraus dourados do sol. Muitos adolescentes a
caminho da escola. Um ritmo de alegria matinal, simples e comunicativo.

O automóvel resplandecia na perfeição intacta da sua recente fabricação. O vendedor fitava-o


com orgulho, amava-o com um amor de especialista, grave e sincero. Nós o amávamos timidamente,
ainda, contemplando-lhe linhas, esmaltes, metais, forro... – mas o vendedor proclamava, acima de
tudo, a excelência da máquina. Era um homem sensível e engenhoso. Até nos queria vender um
dispositivo especial que fazia descer uma leve cortina d’água para lavar o vidro da frente.

Partimos emocionados. O vendedor dizia-nos adeus com bondade. Recomendava-nos certo óleo,
moderação na rodagem... E quando nos voltamos, na derradeira despedida, continuava a
acompanhar o carro com olhos de pai despedindo-se de um filho.
Ele aprendeu a rodar pela terra da Holanda, e seu padrinho foi um holandês. Entre as nuvens de
bicicletas daquelas encantadoras cidades, sua presença era um pouco escandalosa. [...]

Em cada posto de gasolina, todos o vinham observar por dentro e por fora. Os entendidos em
máquinas caíam em êxtase. Era um assombro, o que viam e o que adivinhavam.

E assim foi ele vivendo a sua infância pelos campos floridos da Bélgica, fazendo levantar os
olhos aos belos cavalos brancos que pasciam; e conheceu os castelos do Loire e a luz formosa do sul
da França; e deslumbrou as donzelinhas espanholas que passavam pela tarde, abraçadas e risonhas,
e deslizou pelas estradas de Portugal. [...]

E assim chegou ao Brasil, viu as paisagens cariocas, fluminenses, mineiras e paulistas. Talvez
estranhasse, às vezes, o clima (ah! os patrões obrigam a tanto)!

Mas logo as distâncias o seduziam e atirava-se por elas feliz e leve como se fosse voar.

Carro tão sensato jamais houve: não cometeu nunca a menor infração e até se desvia a temo
para que os outros não as cometam. Com o tempo, tem tido suas pequenas crises: mas os mecânicos
continuam a amá-lo tanto quanto seu vendedor, e tratam-no com o carinho de um médico devotado
por um paciente precioso.

E eis que agora cumpre dez anos. E jamais nos ocorreria trocá-lo por outro mais novo, fosse
qual fosse a atração do modelo. Nós o amamos como a uma pessoa viva, a um amigo fiel, a um
companheiro impecável. Faz parte da família. Vence todos os obstáculos das estradas e das ruas,
resiste a todas as gasolinas; quando enguiça é porque as adversidades são enormes. Outros,
quebravam-se. Ele pára, espera que o ajudem, e logo recupera seu alento, sua coragem, sua vontade
de bem servir. Mesmo entre as criaturas humanas, poucos se lhe podem comparar.

Eis porque festejamos com ternura este aniversário. Que lhe podemos oferecer de presente?
Uma boa lubrificação, um bom passeio por uma bela estrada, ao longo da qual se possa expandir seu
coração trabalhador. E buzinaremos a nossa alegria por onde passarmos, celebrando as suas
virtudes e proclamando-lhe a nossa gratidão.

(MEIRELES, Cecília – Inéditos, 1968 – Literatura Comentada – Ed. Abril.)

18. [Q1600818]

Em relação à acentuação das palavras “sensível”, “até”, “nós”, “obstáculo” é correto afirmar que

a) todas elas foram acentuadas pelo mesmo motivo.

b) apenas uma delas é acentuada por ser proparoxítona.

c) apenas duas delas foram acentuadas pelo mesmo motivo.

d) apenas uma delas é acentuada por apresentar um ditongo.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Regras de acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2016 / Prefeitura de Simonésia - MG /
Professor - Área: Português / Questão: 38
História de passarinho

Um ano depois os moradores do bairro ainda se lembravam do homem de cabelo ruivo que
enlouqueceu e sumiu de casa.

Ele era um santo, disse a mulher abrindo os braços. E as pessoas em redor não perguntaram
nada e nem era preciso, perguntar o que se todos já sabiam que era um bom homem que de repente
abandonou casa, emprego no cartório, o filho único, tudo. E se mandou Deus sabe para onde.

Só pode ter enlouquecido, sussurrou a mulher, e as pessoas tinham que se aproximar inclinando
a cabeça para ouvir melhor. Mas de uma coisa estou certa, tudo começou com aquele passarinho,
começou com o passarinho. Que o homem ruivo não sabia se era um canário ou um pintassilgo. Ô,
Pai! caçoava o filho, que raio de passarinho é esse que você foi arrumar?!

O homem ruivo introduzia o dedo entre as grades da gaiola e ficava acariciando a cabeça do
passarinho que por essa época era um filhote todo arrepiado, escassa a plumagem de um amarelo-
pálido com algumas peninhas de um cinza-claro.

Não sei, filho, deve ter caído de algum ninho, peguei ele na rua, não sei que passarinho é esse.

O menino mascava chicle. Você não sabe nada mesmo, Pai, nem marca de carro, nem marca de
cigarro, nem marca de passarinho, você não sabe nada.

Em verdade, o homem ruivo sabia bem poucas coisas. Mas de uma coisa ele estava certo, é que
naquele instante gostaria de estar em qualquer parte do mundo, mas em qualquer parte mesmo,
menos ali. Mais tarde, quando o passarinho cresceu, o homem ruivo ficou sabendo também o quanto
ambos se pareciam, o passarinho e ele.

Ai!, o canto desse passarinho, queixava-se a mulher. Você quer mesmo me atormentar, Velho. O
menino esticava os beiços tentando fazer rodinhas com a fumaça do cigarro que subia para o teto,
Bicho mais chato, Pai, solta ele.

Antes de sair para o trabalho, o homem ruivo costumava ficar algum tempo olhando o
passarinho que desatava a cantar, as asas trêmulas ligeiramente abertas, ora pousando num pé ora
noutro e cantando como se não pudesse parar nunca mais. O homem então enfiava a ponta do dedo
entre as grades, era a despedida e o passarinho, emudecido, vinha meio encolhido oferecer-lhe a
cabeça para a carícia. Enquanto o homem se afastava, o passarinho se atirava meio às cegas contra
as grades, fugir, fugir. Algumas vezes, o homem assistiu a essas tentativas que deixavam o
passarinho tão cansado, o peito palpitante, o bico ferido. Eu sei, você quer ir embora, você quer ir
embora, mas não pode ir, lá fora é diferente e agora é tarde demais. A mulher punha-se então a
falar, e falava uns cinquenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não
lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela
noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido,
porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada. Não sei mesmo onde
estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o
tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro
e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-
lo na palma da mão. Decorridos os cinquenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo,
ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca
pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa
dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola
(era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela
madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se
da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz.
Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento
delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas
não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho
burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato?

Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e
levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria
depois à Mãe. Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A
mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou
importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha
reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto,
mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu,
deixou o portão aberto e não olhou para trás.

(TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.)

19. [Q1600034]

O emprego do acento grave indicador de crase em: “Enquanto o homem se afastava, o passarinho
se atirava meio às cegas contra as grades, fugir, fugir.” (9º§) possui a mesma justificativa do
emprego visto em:

a) Parece ser alérgico à qualidade.

b) Não foi à toa que alcançou tal posição.

c) Sua fala não fez referência às candidatas.

d) Voltamos à antiga casa, cenário de nossa infância.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Regras de acentuação, Acento grave, Ortografia.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2016 / Prefeitura de Simonésia - MG /
Professor - Área: História / Questão: 8

Como e por que as línguas mudam

Segundo Saussure, a língua possui duas características aparentemente contraditórias entre si:
a imutabilidade e a mutabilidade. Para ele, a língua é dada aos falantes como uma realidade que
nenhum indivíduo pode transformar por sua própria vontade; a língua é fruto de uma convenção
social, e mudá-la exigiria o consenso social. Além disso, é uma instituição herdada de gerações
anteriores e não um contrato firmado entre os falantes no presente. Saussure insiste na
arbitrariedade dos signos linguísticos (as palavras) como uma escolha e, ao mesmo tempo, uma
coerção. Por outro lado, a mutabilidade dos signos – e, portanto, da língua – está ligada à própria
inconsciência que os falantes têm das leis que regem o sistema, assim como à própria tensão entre a
língua como bem social e os atos de fala individuais, com seu caráter particular e transitório.

Mas, se a língua é produtora e produto da cultura, a diversidade cultural é causa da diversidade


linguística e vice-versa. Além da mudança temporal, decorrente da evolução histórica, há também a
diversidade geográfica, em que os diferentes habitats condicionam diferentes formas de cultura.
Assim, a separação dos grupamentos humanos no tempo e no espaço conduz à sua diferenciação.
Mais ainda, em sociedades complexas e extremamente heterogêneas como as pós-industriais,
estratificadas pela organização política e a especialização das atividades econômicas, a classe social,
o grupo profissional e a própria situação de comunicação levam à diferenciação.

Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística: o tempo histórico, o
espaço geográfico, a divisão das classes sociais e a variedade das situações de discurso, entendidas
como os diferentes ambientes sociais, ligados às diversas práticas profissionais, religiosas,
recreativas, culturais, etc., que condicionam diferentes formas de expressão do pensamento (isto é,
diferentes escolhas de vocabulário e construção sintática), como é o caso dos discursos científico,
político, jurídico, jornalístico, publicitário, dos jargões e das gírias específicas de cada grupo social
(os médicos, os economistas, os surfistas...).

Na mudança histórica, o aspecto que mais chama a atenção é a mutação fonética. A alteração da
pronúncia ao longo do tempo pode, muitas vezes, ser mascarada pela grafia: o português cozer era
pronunciado na Idade Média como codzer, distinguindo-se perfeitamente de seu hoje homófono
coser. Uma alteração de pronúncia pode implicar mudança no sistema de sons distintivos da língua,
os fonemas, pelo acréscimo, supressão ou reorganização das relações entre as unidades. Uma
mudança ao nível dos fonemas pode, por sua vez, acarretar alterações em categorias morfológicas,
como no caso da flexão de número em latim.

Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia, mas também no


significado. É assim que muitas palavras, independentemente da conservação ou mutação de sua
forma fonética ou gráfica, adquirem novos significados, podendo manter ou não os antigos.
Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua, fruto de criação interna ou de empréstimo,
enquanto outras caem em desuso e desaparecem.

A mudança espacial é resultado da diferente evolução temporal da língua em comunidades


linguísticas separadas geograficamente. A distância geográfica, responsável pela falta de
comunicação entre dois grupos de falantes de uma mesma língua, produz em cada um dos grupos
uma evolução histórica independente, que, a longo prazo, poderá resultar na não intercompreensão
entre os grupos. As migrações humanas também são outro fator que conspira a favor da mudança
espacial. Ocorre assim o fenômeno da dialetação, que pode, com o tempo, fazer surgirem novas
línguas.

A separação entre classes sociais, tanto do ponto de vista físico quanto em termos do modo de
vida, faz com que indivíduos pertencentes a classes sociais distintas se expressem de formas
diferentes e reproduzam visões de mundo parcialmente diversas. Surgem então os socioletos, ou
formas de expressão particulares de cada classe social. Finalmente, os diferentes grupos sociais
(grupos profissionais, religiosos, etários, etc.) existentes numa sociedade complexa tendem a
produzir discursos privativos desses grupos. Temos aí os vários idioletos e tecnoletos de uma
sociedade.
(Aldo Bizzocchi – Revista Língua Portuguesa – Editora Escala. Adaptado.)

20. [Q1595781]

Considerando as funções sintáticas dos termos sublinhados, identifique aqueles que se


DIFERENCIAM dos demais quanto à função exercida.

a) “Finalmente, novas palavras são introduzidas na língua,…” (5º§)

b) “Frequentemente, a mudança histórica se dá não apenas na pronúncia,…” (5º§)

c) “Existem, portanto, quatro fatores responsáveis pela mudança linguística:...” (3º§)

d) “A distância geográfica (...) produz em cada um dos grupos uma evolução histórica
independente,...” (6º§)
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Análise sintática, Interpretação de Texto, Pressupostos e subentendidos,
Análise Morfológica.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2016 / Prefeitura de Cariacica ES - ES /
Professor - Área: Língua Portuguesa / Questão: 48

Texto para responder às questões de 01 a 07.

Para que serve a poesia?

[...] Neste tempo de destituição e mesmo de destruição de toda e qualquer alteridade, neste
tempo que poderia ter no pau de selfie um de seus símbolos, neste tempo que, mais séria, pertinente
e responsavelmente, está sendo chamado de tempo do antropoceno, a poesia é, desde sempre e
ainda agora, dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade. Quer saber quem é o outro,
quer se abrir ao outro, quer se misturar ao outro, quem quer que seja esse outro (mesmo que o outro
em nós mesmos), leia a poesia. Há certamente uma pedagogia poética, uma política poética, ainda
que instáveis, indeterminadas e dificilmente detectáveis. [...]

Que a impotência da poesia (o fato de ela estar fora do mercado, fora do egocentrismo, fora do
antropocentrismo, fora de todo absoluto, fora do hegemônico) deixe alguma de sua potência
comparecer, questionando os poderes totalitários, alterando nossas vidas ou nos dando elementos
para transformações, que ela nos ofereça, mesmo que instável e microscopicamente, o que pode
oferecer, mesmo que sejamos movidos sem compreender muito dessa força. E, sobretudo, que a
poesia — e/ou as apresentações da poesia — nos afete; que este seja, preferencialmente, um espaço
que deseja se deixar e nos deixar afetados pela poesia. [...]

Da poesia, Barthes já disse “Poesia = prática da sutileza num mundo bárbaro. Daí a necessidade
de lutar hoje pela poesia: a poesia deveria fazer parte dos ‘Direitos do Homem’; ela não é
‘decadente’, ela é subversiva: subversiva e vital”. Lutar pela poesia para se submeter e submeter
quem quer que seja a seus cuidados sutis, subversivos, vitais.

Se há algo que a minha vida me mostrou desde há muito, como talvez nenhuma outra de minhas
experiências, é que, onde há poesia, a dose de saúde é maior, ou, dizendo de outra maneira, que a
poesia é um receptáculo de intensidades, um arquivo de intensidades, uma disponibilidade de
intensidades que em algum lugar se encontram com as nossas, ditas e caladas, esforçando-se ao
máximo em criar em nós subjetividades mais porosas.

(Por Alberto Pucheu. Disponível em:


http://revistacult.uol.com.br/home/2016/09/para-que-serve-a-poesia/. Adaptado.)

21. [Q1595336]

O acento grave no trecho destacado “[...] dentre outras possibilidades, uma abertura à alteridade.”
(1º§) justifica-se, pois,

a) o termo diante do qual ocorre a crase exerce a função sintática de adjunto adnominal.

b) a ausência do artigo “a” antes do termo dependente torna obrigatório o uso do acento.

c) diante da elipse de um termo, faz-se necessário o emprego do acento grave indicador de


crase.

d) resulta da contração da preposição “a” exigida pelo termo subordinante com o artigo feminino
“a” reclamado pelo termo dependente.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Regras de acentuação, Acento grave, Ortografia.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2016 / Prefeitura de Cariacica ES - ES /
Professor - Área: Língua Portuguesa / Questão: 3

Passeio à infância

Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegamos dois pequenos carás dourados. E como faz
calor, veja, os lagostins saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer ingá? Ou vamos ficar
bestando nessa areia onde o sol dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas redondas
para a atiradeira, porque é urgente subir no morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É
janeiro, grande mês de janeiro!

Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim
até a beira do açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é no mês que
vem, vamos apanhar tabatinga para fazer fôrmas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do
outro lado do jardim tem pé de saboneteira. Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha,
numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa infância de uma terra longe. É
verdade que jamais comeu angu de fundo de panela?

Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu
cortarei uma forquilha com o canivete. Mas não consigo imaginá-la assim; talvez se na praia ainda
houver pitangueiras... Havia pitangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à
praia. Iremos catar conchas cor-de-rosa e búzios crespos, ou armar o alçapão junto do brejo para
pegar papa-capim. Quer? Agora devem ser três horas da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejando
de sono, você gosta de fruta-pão amassada com manteiga? Eu lhe dou aipim ainda quente com
melado. Talvez você fosse como aquela menina rica, de fora, que achou horroroso o nosso pobre
doce de abóbora e coco.

Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra fria do bambual; ali pescarei piaus. Há
rolinhas. Ou então ir descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente dar um galope na
correnteza, passando rente às pedras, como se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar afora
até não poder mais e depois virar e ficar olhando as nuvens brancas. Bem pouca coisa eu sei; os
outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe. Lembro-me que vi o ladrão
morrer afogado com os soldados de canoa dando tiros, e havia uma mulher do outro lado do rio
gritando.

Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela
capoeira? Uma vez vi uma urutu junto de um tronco queimado; e me lembro de muitas meninas.
Tinha uma que era para mim uma adoração. Ah, paixão de infância, paixão que não amarga. Assim
eu queria gostar de você, mulher estranha que ora venho conhecer, homem maduro. Homem
maduro, ido e vivido; mas quando a olhei, você estava distraída, meus olhos eram outra vez os
encantados olhos daquele menino feio do segundo ano primário que quase não tinha coragem de
olhar a menina um pouco mais alta da ponta direita do banco.

Adoração de infância. Ao menos você conhece um passarinho chamado saíra? É um passarinho


miúdo: imagine uma saíra grande que de súbito aparecesse a um menino que só tivesse visto
coleiros e curiós, ou pobres cambaxirras. Imagine um arco-íris visto na mais remota infância, sobre
os morros e o rio. O menino da roça que pela primeira vez vê as algas do mar se balançando sob a
onda clara, junto da pedra.

Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração de infância. Na minha adolescência você
seria uma tortura. Quero levá-la para a meninice. Bem pouca coisa eu sei; uma vez na fazenda riram:
ele não sabe nem passar um barbicacho! Mas o que eu sei lhe ensino; são pequenas coisas de mato e
de água, são humildes coisas, e você é tão bela e estranha! Inutilmente tento convertê-la em menina
de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés.

Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência me torturaria; mas sou
um homem maduro. Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços bicando cajus de meu
cajueiro, um cardume de peixes dourados avançando, saltando ao sol, na piracema; um bambual com
sombra fria, onde ouvi silvo de cobra, e eu quisera tanto dormir. Tanto dormir! Preciso de um
sossego na beira do rio, com remanso, com cigarras. Mas você é como se houvesse demasiadas
cigarras cantando numa pobre tarde de homem.

(BRAGA, Rubem. 50 crônicas escolhidas – 3ª edição – Rio de Janeiro: BestBolso, 2011.)

22. [Q1595154]

Em todo o texto apresentado, o emprego do acento grave é registrado por quatro vezes. Dentre os
trechos destacados a seguir, a exigência da regência de acordo com a norma padrão da língua só
NÃO faz parte da justificativa para tal ocorrência em:

a) “Passeio à infância.”

b) “[...] passando rente às pedras, [...]” (4º§)


c) “Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto à praia.” (3º§)

d) “Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços [...]” (8º§)


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Regras de acentuação, Acento grave, Pressupostos
e subentendidos.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2016 / Prefeitura de Cariacica ES - ES /
Professor - Área: Função Pedagógica / Questão: 2

O sino de ouro

Contaram-me que, no fundo do sertão de Goiás, numa localidade de cujo nome não estou certo,
mas acho que é Porangatu, que fica perto do rio de Ouro e da serra de Santa Luzia, ao sul da serra
Azul – mas também pode ser Uruaçu, junto do rio das Almas e da serra do Passa Três ( minha
memória é traiçoeira e fraca; eu esqueço os nomes das vilas e a fisionomia dos irmãos; esqueço os
mandamentos e as cartas e até a amada que amei com paixão) – mas me contaram em Goiás, nessa
povoação de poucas almas, as casas são pobres e os homens pobres, e muitos são parados e doentes
e indolentes, e mesmo a igreja pequena, me contaram que aí tem – coisa bela e espantosa – um
grande sino de ouro.

Lembrança de antigo esplendor, gesto de gratidão, dádiva ao Senhor de um grã-senhor – nem


Chartres, nem Colônia, nem São Pedro ou Ruão, nenhuma catedral imensa com seus enormes
carrilhões tem nada capaz de um som tão lindo e puro como esse sino de ouro, de ouro catado e
fundido na própria terra goiana nos tempos de antigamente.

É apenas um sino, mas é de ouro. De tarde seu som vai voando em ondas mansas sobre as matas
e os cerrados, e as veredas de buritis, e a melancolia do chapadão, e chega ao distante e deserto
carrascal, e avança em ondas mansas sobre os campos imensos, o som do sino de ouro. E a cada um
daqueles homens pobres ele dá cada dia sua ração de alegria. Eles sabem que de todos os ruídos e
sons que fogem do mundo em procura de Deus – gemidos, gritos, blasfêmias, batuques, sinos,
orações, e o murmúrio temeroso e agônico das grandes cidades que esperam a explosão atômica e
no seu próprio ventre negro parecem conter o germe de todas as explosões – eles sabem que Deus,
com especial delícia e alegria ouve o som alegre do sino de ouro perdido no fundo do sertão. E então
é como se cada homem, o mais pobre, o mais doente e humilde, o mais mesquinho e triste, tivesse
dentro da alma um pequeno sino de ouro.

Quando vem o forasteiro de olhar aceso de ambição e propõe negócios, fala em estradas,
bancos, dinheiro, obras, progresso, corrução – dizem que esses goianos olham o forasteiro com um
olhar lento e indefinível sorriso e guardam um modesto silêncio. O forasteiro de voz alta e fácil não
compreende; fica, diante daquele silêncio, sem saber que o goiano está quieto, ouvindo bater dentro
de si, com um som de extrema pureza e alegria, seu particular sino de ouro. E o forasteiro parte, e a
povoação continua pequena, humilde e mansa, mas louvando a Deus com sino de ouro. Ouro que não
serve para perverter, nem o homem nem a mulher, mas para louvar a Deus.

E se Deus não existe não faz mal. O ouro do sino de ouro é neste mundo o único ouro de alma
pura, o ouro no ar, o ouro da alegria. Não sei se isso acontece em Porangatu, Uruaçu ou outra
cidade do sertão. Mas quem me contou foi um homem velho que esteve lá; contou dizendo: “eles têm
um sino de ouro e acham que vivem disso, não se importam com mais nada, nem querem mais
trabalhar; fazem apenas o essencial para comer e continuar a viver, pois acham maravilhoso ter um
sino de ouro”.
O homem velho me contou isso com espanto e desprezo. Mas eu contei a uma criança e nos seus
olhos se lia seu pensamento: que a coisa mais bonita do mundo deve ser ouvir um sino de ouro. Com
certeza é esta mesma a opinião de Deus, pois ainda que Deus não exista ele só pode ter a mesma
opinião de uma criança. Pois cada um de nós quando criança tem dentro da alma seu sino de ouro
que depois, por nossa culpa e miséria e pecado e corrução, vai virando ferro e chumbo, vai virando
pedra e terra, e lama e podridão.

(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

23. [Q1592802]

Assinale a alternativa em que todas as palavras foram acentuadas pela mesma razão.

a) Até – dá – só.

b) Também – agônico – único.

c) Dádiva – silêncio – indefinível.

d) Memória – Colônia – negócios.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Regras de acentuação.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2016 / Prefeitura de Apiacá Prefeitura de
Apiaca - ES / Professor - Área: Língua Portuguesa / Questão: 31
24. [Q1135430]

Em relação ao processo de formação da palavra velocissimamente, é INCORRETO afirmar que

a) deriva de palavra atemática.

b) possui radical alomórfico.

c) apresenta vogal de ligação.

d) se forma por acréscimo de afixos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Estrutura das Palavras.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2015 / Colégio Pedro II - BR / Professor de
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Área: Letras - Lingua Portuguesa / Questão: 26
25. [Q1136155]

Em “[...] esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, [...]” (9º§), o verbo
flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado está em:
a) “[...] serão recompensados com o paraíso.” (15º§)

b) “[...] muda o amor a Deus em ódio aos infiéis.” (16º§)

c) “[…] não segue as palavras sagradas do Corão.” (14º§)

d) “[...] não hesitam em suicidar-se inutilmente, [...]” (15º§)

e) “[…] a questão religiosa caiu para segundo plano, […]” (10º§)


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2014 / Colégio Pedro II - BR / Estatístico /
Questão: 13

26. [Q1136160]

Assinale a alternativa em que as três palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão.

a) é – só – também

b) porém – islâmico – século

c) daí – contrário – indivíduos

d) atêm – intolerância – infiéis

e) psíquica – ideológico – político


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Acentuação gráfica, Tônico.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2014 / Colégio Pedro II - BR / Estatístico /
Questão: 15

*O texto a seguir foi publicado na revista Veja, em 1999, mas o tema discutido continua
sendo bastante atual.

Viva a dona Maria

Pesquisas confirmam que a mulher é melhor ao volante que o homem

Na próxima vez que você, leitor do sexo masculino, disputar espaço com uma mulher no
trânsito, pense duas vezes antes de soltar aquela frase machista: “Vai pra casa, dona Maria!”. A
quantidade de pesquisas que atestam a superioridade feminina ao volante é impressionante. Pelo
menos no que diz respeito à capacidade de evitar acidentes. O mais recente desses levantamentos,
feito por uma firma paulista especializada em vistoria de automóveis acidentados, mostra que as
mulheres causam apenas 25% das ocorrências. E, em geral, as batidas são pequenas. Essas duas
razões estão fazendo com que elas sejam contempladas com descontos maiores na hora de fazer o
seguro do carro. A mesma pesquisa traça um perfil do motorista ideal: mulher, com mais de 35 anos,
casada e mãe de filhos pequenos.

De acordo com um estudo feito pelo professor de estatística David Duarte Lima, da
Universidade de Brasília, a proporção de mortes em decorrência de acidentes de trânsito é de
quatro homens para uma mulher. Cerca de 80% das ocorrências graves são causadas por
imprudência. Incluem-se aqui aquelas práticas execráveis como dirigir embriagado, abusar da
velocidade e andar colado ao veículo da frente. “Esse é o comportamento típico de homens que
começam a dirigir”, afirma o psicólogo Salomão Rabinovich, diretor do Centro de Psicologia
Aplicada ao Trânsito, Cepat, de São Paulo. Para a maioria dos marmanjos, o carro é uma
continuidade de seu próprio ser, uma forma de afirmar a virilidade. Por isso mesmo, as campanhas
publicitárias enfatizam tanto o papel do automóvel como um instrumento de sedução. Ao pisar
fundo, eles se sentem mais potentes, mais desejáveis. As mulheres, por seu turno, costumam ter
apenas uma visão utilitária do automóvel. Isso não impede, no entanto, que elas também extravasem
suas neuroses ao volante. “Em geral, as mulheres são muito fominhas quando estão na direção”,
admite a piloto de corridas Valéria Zoppello.

Os especialistas são unânimes em afirmar que elas poderiam evitar os pequenos acidentes se
treinassem um aspecto no qual apresentam grande deficiência – o reflexo. E se prestassem mais
atenção aos trajetos. Muitos dos acidentes envolvendo mulheres acontecem porque as motoristas
tentam virar à direita ou à esquerda repentinamente, sem dar chance ao carro de trás de frear a
tempo. Além disso, elas estão abusando do telefone celular enquanto dirigem – o que é uma infração
prevista no Código Nacional de Trânsito. Conhecer as características gerais de homens e mulheres
ao volante só tem sentido se um estiver disposto a copiar o que o outro tem de melhor. Do contrário,
a discussão cairá no vazio sexista. O piloto Luiz Carreira Junior, colega de competições de Valéria
Zoppello, é quem dá a receita. “Os homens teriam a ganhar se fossem tão prudentes quanto as
mulheres. E elas seriam melhores motoristas se fossem mais atentas ao que acontece à sua volta”,
diz ele.

(Disponível em: http://veja.abril.com.br/101199/p_210.html. Acesso em: 20/04/2014.)

27. [Q735852]

Relacione adequadamente as classes gramaticais às respectivas classificações das palavras


destacadas.

1. Vocativo.

2. Aposto.

3. Adjetivo.

4. Adjunto adverbial.

( ) “Na próxima vez que você, leitor do sexo masculino, disputar espaço com uma mulher no
trânsito, pense duas vezes antes de soltar aquela frase machista:...” (1º§)

( ) “Incluem-se aqui aquelas práticas execráveis como dirigir embriagado, abusar da velocidade e
andar colado ao veículo da frente.” (2º§)

( ) “Vai pra casa, dona Maria!” (1º§)

( ) “Muitos dos acidentes envolvendo mulheres acontecem porque as motoristas tentam virar à
direita ou à esquerda repentinamente,...” (3º§)
A sequência está correta em

a) 1, 2, 3, 4.

b) 2, 1, 4, 3.

c) 2, 3, 1, 4.

d) 3, 2, 1, 4.

e) 3, 4, 1, 2.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Morfossintaxe do período.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2014 / Departamento Estadual de Trânsito
de Rondônia DETRAN RO - RO / Analista em Trânsito - Área Arquiteto / Questão: 2

28. [Q1134185]

Em “O chapéu panamá” o trecho “Produzido com palha da planta Cardulovica palmata, é


tecido em trama fechada.”, classifica-se como

a) aposto explicativo.

b) oração coordenada assindética.

c) oração subordinada adverbial causal.

d) oração subordinada adjetiva explicativa.

e) oração subordinada substantiva subjetiva.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia, Morfossintaxe do período.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2013 / Prefeitura de Vilhena - RO /
Professor de Língua Portuguesa / Questão: 12
29. [Q488419]

Relacione os vocábulos com suas respectivas classes gramaticais.

A sequência está correta em

a) 3, 2, 1, 5, 4

b) 3, 1, 5, 4, 2

c) 5, 3, 1, 4, 2

d) 2, 4, 3, 5, 1

e) 1, 3, 2, 4, 5
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2012 / Prefeitura de Carangola - MG /
Assistente Social / Questão: 4

30. [Q488422]

Na frase “a ética se torna mais sensível”, o se surge na frase como

a) pronome apassivador.
b) pronome reflexivo.

c) conjunção condicional.

d) índice de indeterminação do sujeito.

e) conjunção integrante.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Morfologia.

Fonte: Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional - IDECAN 2012 / Prefeitura de Carangola - MG /
Assistente Social / Questão: 7

Gabarito
Criado em: 25/09/2021 às 14:51:41

(1 = e) (2 = c) (3 = a) (4 = a) (5 = a) (6 = a) (7 = d) (8 = a) (9 = e) (10 = a) (11 = c) (12 = d) (13 = c)


(14 = a) (15 = d) (16 = a) (17 = c) (18 = b) (19 = b) (20 = d) (21 = d) (22 = d) (23 = d) (24 = c) (25
= e) (26 = e) (27 = c) (28 = d) (29 = a) (30 = b)

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