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O videoclipe acompanhante de "Discothèque" foi dirigido pelo Produção Mark "Flood" Ellis
fotógrafo francês Stéphane Sednaoui, que já havia anteriormente Cronologia de singles de U2
dirigido o vídeo para o single "Mysterious Ways" (1991), e "Miss Sarajevo" "Staring at the
filmado em Londres em dezembro de 1996. Ele estreou na (1995) Sun"
MTV no mês seguinte em uma maratona intitulada U2 A-to-Z. (1997)
Ele é ambientado dentro de uma bola de espelhos, com os
membros do grupo tocando a canção dentro dela. No final do clipe, a banda aparece vestindo figurinos que
se assemelham às do grupo de música disco Village People. O vídeo recebeu críticas mistas, sendo
considerado "divertido" e ao mesmo tempo "forçado".
O U2 apresentou a faixa em todos os concertos da Popmart Tour (1997–98), turnê que promoveu Pop. Na
apresentação, eles desciam de uma bola de espelhos em formato de limão para tocarem a faixa; alguns
problemas técnicos aconteceram durante a performance durante a excursão, com os membros da banda
ficando presos dentro da bola em cidades como Osaka e Sydney. O grupo continuou a inclui-la nos
repertórios das turnês Elevation Tour (2001) Vertigo Tour (2005 06) e mais recentemente tocou excertos
repertórios das turnês Elevation Tour (2001), Vertigo Tour (2005–06) e, mais recentemente, tocou excertos
durante a U2 360° Tour (2009–11), mas nunca em todos os shows das respectivas excursões.
Índice
Antecedentes e desenvolvimento
Composição
Vazamento e lançamento
Recepção da crítica
Crítica profissional
Retrospectiva e reconhecimento
Vídeo musical
Antecedentes e lançamento
Recepção
Apresentações ao vivo
Lista de faixas
Desempenho nas tabelas musicais
Paradas semanais
Fim de ano
Certificações
Créditos
Ver também
Notas
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Antecedentes e desenvolvimento
Para o nono álbum de estúdio da banda, Pop, o U2 resolveu continuar
explorando seus experimentos sonoros realizados nos álbuns anteriores
Achtung Baby (1991) e Zooropa (1993); o grupo recrutou o produtor Mark
"Flood" Ellis para cuidar da produção do disco, enquanto Mark "Spike"
Stent e Howie B eram os engenheiros principais. Flood descreveu seu
trabalho em Pop como "coordenador criativo", dizendo: "Havia algumas
faixas onde eu não tinha necessariamente um maior envolvimento... mas no
final, a responsabilidade parou em mim. Eu tinha o papel de supervisor
criativo que julgava o que funcionava e o que não funcionava" no
trabalho.[2] A banda e Howie B regularmente saíam a clubes de dança para
conhecer a cultura e a música dos clubes.[2] A principal meta para o álbum
era criar um novo som para a banda que ainda fosse reconhecível como
U2.[2]
"Discothèque" foi gravada
As sessões começaram em novembro de 1995 em Dublin, mas logo no e mixada por Howie B
início do processo o baterista Larry Mullen Jr. ficou impossibilitado de (foto).[1]
[3][4]
participar das gravações do disco devido uma cirurgia,[3][4] fazendo com
que os outros membros adotassem diferentes abordagens para composição musical, como por exemplo o
uso da programação de loop na bateria e reprodução de amostras fornecidas por Howie B.[2] Após o
retorno de Mullen em fevereiro de 1996, o grupo começou a trabalhar novamente em grande parte do
material, esforçando-se para completarem as faixas, acabando por perder o prazo estipulado para completar
o disco.[5] Para complicar ainda mais, a banda permitiu que o empresário da banda na época, Paul
McGuinness, marcasse o início da turnê Popmart Tour com o álbum incompleto;[6] Bono afirmou
posteriormente que foi "a pior decisão do U2 já feita."[7] Pressionados para completarem o material,
adiaram sua data de lançamento pela segunda vez, de dezembro de 1996 a março de 1997,[5][8]
interrompendo o tempo de ensaio da turnê.[9][10]
"Discothèque" surgiu de uma sessão de improvisação entre Howie B, The Edge e Bono, na qual o primeiro
havia programado uma seleção de batidas, e no final de uma noite ele começou a brincar com uma das que
ele julgou uma de suas favoritas. The Edge, que estava por perto, pegou um baixo e começou a tocá-lo,
enquanto Bono juntou-se com vocais improvisados.[11] Em entrevista com a Q, o vocalista disse que
"quando estávamos a gravando, enfeitamos todo o estúdio em bolas de espelhos e luzes de discoteca",
como forma de obter a vibração certa para a música.[12] Quando foi decidido que "Discothèque" seria o
primeiro single de Pop, ficou mais difícil de finalizá-la. Segundo o baterista Adam Clayton, a música "seria
a primeira declaração pública, a primeira faixa que as pessoas iriam ouvir, então foi preciso verificar muito
para ter certeza de que iria se sustentar como tal",[11] com a mixagem perdurando por vários dias.[13] Já
durante o processo de masterização do álbum, Bono decidiu que queria uma nova introdução para a
música, de modo que desse uma nova introdução para o disco como um todo. Mesmo com apertado tempo
para a finalização do trabalho, Howie B dirigiu-se ao estúdio de gravação The Hit Factory, em Nova
Iorque, para adicionar um som de redemoinho à canção.[14]
Composição
Musicalmente, "Discothèque" é uma canção rock eletrônico, cuja
versão do álbum dura cinco minutos e dezenove segundos.[15][16]
Elementos de música techno,[17] dance,[18] e funk também foram
notados em sua composição.[19][20] Dave Simpson do periódico
The Guardian descreveu-a como "a faixa mais dance de seu álbum
mais dance."[18] Amostras da canção "Fane", de Freeform,
também estão contidas na composição da música.[1] De acordo
com a partitura publicada no website Musicnotes.com pela
Universal Music Publishing Group, "Discothèque" é definida em
"Discothèque" apresenta uma nota
tempo comum e está escrita na chave de ré maior. A música tem
de guitarra processada por um
um andamento acelerado de 120 batidas por minuto.[21] Como a
sintetizador ARP 2600 (foto).
banda não ficou satisfeita com o produto final de Pop, uma versão
retrabalhada de "Discothèque" foi incluída no álbum de
compilação The Best of 1990-2000. Andy Greene da revista Rolling Stone descreveu tal versão como não
sendo radicalmente diferente da faixa original, mas destacou que "é um pouco mais polida e mostra como a
música se desenvolveu na estrada" durante a Popmart Tour.[22]
A versão original da música começa com uma nota de guitarra "enganosamente virtiginosa,
desorientadora",[23] que passa por um amplificador alto e um pedal de filtro, processado por um
sintetizador ARP 2600.[2] Depois de alguns segundos, uma batida techno dance começa.[24] No meio da
faixa, no lugar onde seria normalmente reservado para um solo de guitarra, ouve-se um zumbido eletrônico,
descrito como "um ruído abrasivo que soa como um garoto de escola soprando uma framboesa",[25] e
Bono executando um falsete durante a ponte.[26] A música finaliza com gritos de "huh!".[27] Kevin
C t d Th I i h Ti li B " t ti d d lt
Courtney do The Irish Times analisou que Bono "canta como se estivesse apenas dando voltas na
esperança de ter uma ideia lírica",[28] enquanto Robert Hilburn do Los Angeles Times comentou que "com
exceção da palavra título, é difícil entender exatamente o que Bono está cantando nas primeiras vezes que
você ouve a música ou vê o vídeo", afirmando também que a banda "usa a experiência inebriante de
danceteria — onde os ritmos opressores tornam difícil ouvir a pessoa ao seu lado e as luzes piscantes e
berrantes muitas vezes tornam difícil ver claramente o que está acontecendo — para sublinhar alguns dos
mistérios e obsessões da própria vida" na música.[23]
Embora Bono tenha afirmado que a letra de "Discothèque" era "um enigma sobre o amor. Uma vez que
você sabe disso, muda a forma como ouve a música",[29] várias interpretações foram dadas à ela. Sua linha
inicial "você pode alcançar, mas não pode pegar/ Você não pode segurar, controlar, você não pode
embrulhar"[nota 1] foi identificada por Greg Kot do Chicago Tribune como sendo sobre negação,[25]
enquanto Richard Harrington do The Washington Post constatou que na linha havia um "anseio espiritual
que é palpável."[20] Enquanto alguns revisores declararam que a letra "você sabe que está mascando
chiclete / Você sabe o que é isso mas você ainda quer um pouco / Você não consegue ter o suficiente
daquela coisa agradável"[nota 2] poderia ser sobre drogas,[18][30] Neil Strauss, do The New York Times,
disse que ela era um comentário sobre a cultura pop americana.[31] Mark Wrathall, autor do livro U2 and
Philosophy: How to Decipher an Atomic Band, declarou que o mesmo verso abordava "a falta de espírito
que sentimos quando o nivelamento destruiu todas as distinções significativas, mas, no entanto, nos deixou
viciados nos poucos prazeres banais que nos restaram."[32] Adicionalmente, Annie Zaleski do The A.V.
Club destacou que a letra de "Discothèque" capturava "obliquamente a exuberância de um caso de apenas
uma noite",[33] enquanto Angus Batey, escrevendo para o The Quietus, comentou que ela tratava sobre
"um fã de música se perdendo nos sons que ama na pista de dança."[34]
Vazamento e lançamento
Em 26 de outubro de 1996, trechos de 30 segundos de "Discothèque" e
"Wake Up Dead Man", outra canção de Pop, foram vazados através de
um fã-site húngaro da banda. O interesse pelas faixas cresceu rapidamente
à medida que as estações de rádio tocavam os trechos como um meio de
dar aos ouvintes uma amostra do disco, enquanto cópias piratas eram
vendidas.[35][36] Tais gravações foram retiradas de um vídeo promocional
feito em maio daquele ano para presidentes da gravadora. "As faixas não
estavam finalizadas e não era desejo do U2 de que elas saíssem. Nada
assim havia acontecido na história de 16 anos da banda, mas isso era antes
da internet", disse o diretor de gerenciamento da Island Records, Marc
Marot.[36] Em 27 de dezembro, a versão completa de "Discothèque"
acabou sendo vazada por algumas rádios, antecipando a data oficial de
lançamento do single.[37] Uma fonte do U2 comentou que a faixa "deveria Dave Fanning (foto), disc
sair no início de janeiro, mas as estações sempre vazam essas coisas uma jockey da estação RTÉ 2fm,
foi o primeiro a tocar a
semana antes. E não demorou muito para os fãs começarem a dizer uns aos
canção oficialmente através
outros como baixar a música em um arquivo MP3 ou RealAudio."[38]
da rádio.
Tais vazamentos foram originados de um executivo da Polygram, que
havia compartilhado a fita com as prévias das faixas para gerentes de marketing em todo o mundo. De lá,
ela caiu nas mãos de um amigo de um funcionário da gravadora, que extraiu os áudios das músicas e as
publicou na internet.[35][39] "Discothèque" foi executada oficialmente pela primeira vez em 7 de janeiro de
1997 pela RTÉ 2fm, após o empresário do grupo Paul McGuinness entregá-la pessoalmente ao disc jockey
Dave Fanning.[39] O single foi lançado comercialmente em 3 de fevereiro de 1997, juntamente com o lado
B "Holy Joe", através da Island Records,[40][41] e liberado no dia seguinte nos Estados Unidos, deppis da
canção ter sido enviada às rádios do país em 8 de janeiro.[42] Em relação ao vazamento, Marot comentou
que "tivemos que antecipar nossa data de lançamento para 'Discothèque' e fazer tudo em um tempo
que tivemos que antecipar nossa data de lançamento para Discothèque e fazer tudo em um tempo
inacreditável. Todo o início de Pop foi bagunçado."[39]
Recepção da crítica
Crítica profissional
Para Paul Verna da Billboard, "Discothèque", juntamente com as faixas "Staring at the Sun", "Last Night
on Earth" e "The Playboy Mansion", eram "todas canções atraentes com letras provocantes."[49] Larry
Flick da mesma publicação deu uma revisão mais detalhada para a canção, escrevendo: "Vinte segundos
neste single experimental e divertido, e você achará difícil lembrar que esta é a mesma banda que gravou
'Sunday Bloody Sunday'." Ele disse que a música "se contorce com uma disparada intensidade techno-
funk" e que o gancho "se aproxima furtivamente de você enquanto você se contorce ao som da batida
dance percolada ou agarrando o saboroso arranhão de guitarra oferecido por The Edge."[19] Russell Baillie
do jornal The New Zealand Herald disse que o "açoitado primeiro single Discothéque chega estremecendo
tudo como aconteceu com The Fly, com seus zumbidos de metal, vocais de oitava cortados, [e] as guitarras
tratadas por Edge mudando de linhas super distorcidas para dedilhadas ambient."[27] John Sakamoto do
website Jam! destacou a música como uma das melhores de Pop.[50] Segundo Greg Kot do Chicago
Tribune, "Discothèque" foi "calculada para derrubar o último vestígio de auto-importância da imagem do
U2 e reformulá-los como pós-modernistas nervosos que se entregam ao camp festeiro e ao ritmo boom-
shaka-laka pela pura diversão de sacudir o quadril.[25] Patrick Macdonald do The Seattle Times viu a faixa
como "um distanciamento quase cômico para a banda frequentemente séria e politicamente preocupada", e
que "apenas indica a sátira social inclinada e a dinâmica barulhenta e ensurdecedora de Pop."[51]
Enquanto analisava o álbum como um todo, Kevin Courtney do The Irish Times comentou que a faixa
"deve ficar presa na cabeceira da cama do seu cérebro como um pedaço grudento de chiclete", elogiando a
"batida feroz de Larry Mullen e nas guitarras de vidro esmagado de The Edge", mas afirmou que ela não
era uma evolução do single anterior "The Fly" (1991).[28] Em uma revisão separada do single, Courtney
escreveu que "único problema é que o U2 parece tão preocupado em acertar o som e o estilo que se
esqueceu de fazer beicinho para nós mortais cantarmos junto. Nada inovador aqui, então, e não vai dar ao
Prodigy nenhuma noite sem dormir, mas ainda é uma tentativa bem corajosa de acompanhar o zeitgeist em
rápida mudança."[52] John Harris da revista Select comentou que ela era "quase brilhante, mas por que se
importar se a Terra já tem The Prodigy, The Chems e The Grape?"[53] Escrevendo para o Hartford
Courant, Roger Catlin disse que "Discothèque" foi a maneira mais desanimadora de anunciar um novo
Cou a t, oge Cat d sse que D scot èque o a a e a a s desa ado a de a u c a u ovo
grande trabalho desde "The Fly". [54] Keith Moerer, do Phoenix New Times, afirmou que depois de ouvir
algumas vezes, a música se desgastava, e que "por mais que eu goste da gagueira distorcida da guitarra de
The Edge e do barulho de sino de vaca de Larry Mullen Jr., a música é na verdade muito mais superficial
do que o disco do final dos anos 70 que ela satiriza."[55] Barney Hoskyns da Rolling Stone chamou-a de
uma faixa de abertura "volúvel" que trazia "emoção superficial", comentando também que ela não era mais
do que um bom trabalho do grupo INXS, o que não era bom o suficiente.[56]
Retrospectiva e reconhecimento
Análises em retrospecto de "Discothèque" foram em sua maioria positivas. Enquanto revisava o álbum, Sal
Cinquemani, da Slant Magazine, afirmou que "com uma colagem desordenada de riffs de guitarra, efeitos e
loops de bateria, a música é tão cafona e aparentemente sem sentido quanto George Michael procurando
masturbar alguém em um banheiro de Los Angeles", mas que "ainda assim, é muito divertida."[57] De
acordo com Bobby Olivier da Billboard, o "som ameaçador" e a "batida esmagadora" da música foram, no
mínimo, distanciamentos bem-vindas dos hinos supersaturados para rádio que sucederam a breve era
Pop.[58] Para Sassan Niasseri da edição alemã da revista Rolling Stone, a faixa é "um exemplo do próprio
pop, que é leve, sem casca, intangível, uma goma de mascar, uma bolha."[59] Segundo Evan Sawdey do
PopMatters, a música tentou mesclar os lados pop e rock da personalidade da banda e, no final das contas,
funcionou. Brice Ezell da mesma publicação escreveu: "Mas quando Pop está no ponto, é ótimo. A extensa
'Discotheque' — apesar do videoclipe ridículo — apresenta um ótimo riff e uma evocação efetiva da
atmosfera do título."[60]
Enquanto listava os melhores álbuns do U2, Dave Hanratty do website irlandês Joe posicionou Pop em
quinto lugar, comentando que "Discotheque é absolutamente espantosa, o tipo de aventura arch pop que
você imploraria à banda para experimentar hoje em dia."[61] Andrew Unterberger escrevendo para a Stylus
Magazine afirmou que a faixa não era tão frenética quanto "Mofo", outra faixa de Pop, mas era
provavelmente a melhor delas. Ele também disse que "dizer que o público não estava pronto para isso em
1997 seria um eufemismo grosseiro. Ou apenas uma afirmação incorreta em geral, uma vez que é duvidoso
que o mundo algum dia estaria pronto para uma música tão em oposição a tudo que a banda, ou você sabe,
a música rock parecia representar um dia", finalizando escrevendo que "eu nem me lembro o que pensei
dessa música quando a ouvi pela primeira vez em 1997, mas eu a amo mais a cada ano que passa."[62]
David Harris do Spectrum Culture deu uma crítica posterior mais negativa, dizendo que "embora enérgica e
totalmente diferente de qualquer música anterior do U2, 'Discothèque' não pode deixar de parecer datada
agora."[24]
Caryn Rose do Vulture.com a posicionou no número 63 em uma lista compreendendo todas as 218 canções
da banda, escrevendo: "É 'Where the Streets Have No Name' or 'New Year's Day'? Não, mas tem uma boa
batida e você pode dançar", e que "pelo menos, é um pouco divertida."[63] Um conglomerado de
jornalistas da Rolling Stone listou "Discothèque" na posição de número 31 em uma lista contendo as 50
melhores músicas do grupo, dizendo que "como o primeiro single de Pop de 1997, 'Discothèque' foi o
voleio inicial da breve incursão da banda na música eletrônica no final dos anos 90, talvez o momento mais
polarizador da carreira do U2."[64] De forma semelhante, Dave Simpson do The Guardian colocou a faixa
no nono lugar em seu rol das dez melhores do U2, e afirmou que "os anos 90 foram uma década de
transformação para a banda, pois eles repetidamente desmontaram e reconstruíram seu som e imagem", e
que "Discothèque fez ambos, como consequência, dividindo opiniões entre os fãs."[18] Por fim, listando as
100 melhores músicas pop de 1997 para a Billboard, o jornalista Andrew Unterberger a incluiu no número
60, destacando que "hoje, a música soa muito menos ostentosa e muito mais natural do que você deve se
lembrar", e apesar do título, era na verdade, "um exemplo muito menos covarde e mais criativo de uma
deslocada banda de rock tentando encontrar refúgio no disco e Europop do que qualquer outra banda
popular de agora."[65]
Vídeo musical
Antecedentes e lançamento
"Fizemos o vídeo de 'Discothèque' vestidos como o Village People. Era uma brincadeira. Tive
algumas dúvidas porque às vezes esse tipo de brincadeira pode sair pela culatra. Acho que
conseguimos, mas foi outro ponto de afastamento entre a banda e alguns de nossos fãs
americanos. Eu acho que se você é um fã de rock de dezessete anos do Meio-Oeste, você
simplesmente não quer ver sua banda favorita atuando como trupes de discoteca. Gosto de
pensar que estávamos perigosamente à frente de nosso tempo. É um ótimo vídeo, e foi
copiado por várias vezes desde então."[71]
Duas novas versões do vídeo, feitas para promover os remixes de Steve Osborne e David Morales, foram
lançadas sob a direção de John Bland e misturaram cenas já existentes na versão oficial com outras inéditas,
geradas por computador.[72] Em um dos vídeos, uma bola de espelhos gigante flutua através de um túnel de
cores e luzes, enquanto os membros do grupo aparecem dentro do jogo de videogame Space Invaders,
enquanto um limão atira neles.[72] Em uma entrevista contida no vídeo de of 1990–2000, o diretor
Sednaoui afirmou que a versão original do videoclipe era inacabada, pois ele não estava contente com ela
por não ter tido tempo de gravar uma cena com Bono cantando dentro de um tubo de metal, onde sua boca
refletiria dentro do tubo. Ele atribuiu isso à falta de tempo para gravar as cenas, devido à agenda apertada
da banda.[67] No entanto, uma versão intitulada "New Director's Cut" foi incluída no DVD The Work of
Director Stéphane Sednaoui (2005) incluiu tomadas de Bono dublando a música dentro do tubo de
metal.[73]
Recepção
Recepção
Caryn Rose do Vulture.com descreveu o videoclipe como "hilário", notando "Larry fazendo cara feia,
Adam com uma bola de espelhos gigante sobre sua virilha e grande homoerotismo entre Edge e Bono."[63]
Richard Harrington do jornal The Washington Post chamou-o de "muito divertido".[20] Annie Zaleski do
The A.V. Club disse que no vídeo a banda estava fazendo graça de si mesma,[33] enquanto Kevin Courtney
do The Irish Times analisou que o tributo ao Village People era o clímax do vídeo.[28] Keith Moerer do
Phoenix New Times afirmou que o vídeo era uma "boa piada visual", e "mas o que, exatamente, devemos
pensar quando Bono canta, 'Boom! Cha! Boom! Cha!' e joga sua pélvis para nós enquanto dá uma
piscadela? Eu sei: Cale a boca e dance!."[55] Por sua vez, Patrick Macdonald do The Seattle Times
defendeu que o "vídeo colorido e em ritmo acelerado da faixa ressalta sua iconoclastia ousada."[51]
Dennis O'Dell da BBC Music comentou que o single "pode ter tido um vídeo com uma alegre brincadeira
camp com bola de espelhos, mas a ironia parecia forçada."[74] Andrew Unterberger da Stylus Magazine
afirmou que o videoclipe era "metade 2001: A Space Odyssey e metade 'Sex Over the Phone'", e que era
"simplesmente a coisa mais espalhafatosa, chamativa e, para ser um tanto redutivo, mais gay visualmente
tentada por uma banda de rock mainstream, ainda mais uma da estatura do U2 [...] Ele funciona como um
símbolo para este período em geral — extremamente arriscado, mais do que um pouco embaraçoso, mas
meio que incrível e infinitamente preferível a uma antiga banda certeira que acertaria tudo pelo resto de sua
carreira."[62] Roger Catlin do Hartford Courant comentou que "o fato de a própria banda ter tentado
transformar tudo em uma piada, aparecendo no vídeo de 'Discothèque' como Village People, não foi
reconfortante."[54] Também com uma visão negativa, Joe Marvilli do Consequence of Sound escreveu que
o clipe era "terrível. Por que o U2 se vestiu como o Village People? Eles perderam uma aposta com
alguém?"[26]
Apresentações ao vivo
"Discothèque" foi incluída no bis da Popmart Tour, que percorreu
vários continentes entre abril de 1997 e março de 1998.[75] O bis
começava com uma versão remixada de "Lemon" (1993). Após
cinco minutos de espera,[76] descia uma bola espelhada em
formato de um limão, que se abria no meio para revelar a banda,
posando com os braços cruzados e cobertos por uma fumaça
amarela, descendo através de uma escada em direção ao palco
B.[77][78][79] Em algumas apresentações, The Edge vestia uma
camiseta preta brilhante escrito "Edge", enquanto Bono vestia Apresentação da banda durante a
calças e jaqueta de couro revestidas com bolas, e Adam Clayton performance da canção, na qual os
membros saiam de dentro da bola
vestia um macacão branco sem mangas e camiseta laranja.[79] A
espelhada em formato de limão,
performance gravada em 3 de dezembro de 1997 na Cidade do
durante a Popmart Tour, em agosto
México foi incluída no álbum de vídeo Popmart: Live from
de 1997.
Mexico City (1998),[80] e posteriormente no álbum ao vivo
disponível apenas para o fã clube da banda, Hasta la Vista Baby!
(2000).[81]
Para Brian Blair do The Daily Universe, a "inesquecível" entrada da banda dentro do limão foi o ponto alto
do concerto.[77] Segundo Geoff Carter do Las Vegas Sun, "a multidão ficou pasma" com a abertura da bola
espelhada.[79] J.D. Considine do The Baltimore Sun ficou impressionado com a estrutura do palco, dizendo
que "francamente, o espetáculo de ver a banda emergir para o bis de uma bola de discoteca gigante em
forma de limão foi muito mais impressionante do que ouvi-la tocar 'Discotheque'."[82] Françoise-Marie
Santucci do Libération, descreveu a performance como "super kitsch. O público, no entanto, permanece
impassível."[83] Segundo Jon Pareles do The New York Times, "músicas aparentemente infalíveis", como
"Di thè " ã f " ólid it " h [84]
"Discothèque", não foram "sólidas em seus ritmos" no show.[84]
Durante a turnê, algumas performances de "Discothèque" foram afetadas por problemas técnicos. Por
exemplo, na noite de estreia em Las Vegas, a equipe inundou o palco com muita fumaça.
Consequentemente, The Edge não podia ver os pedais de sua guitarra durante a apresentação da
música.[75] Em Oslo, quando a banda estava prestes a sair do limão, ele falhou, prendendo os membros
dentro dela e forçando-os a sair por uma pequena escotilha nos fundos. Este incidente foi posteriormente
listado como uma das "15 palhaçadas de palco mais embaraçosas do Rock 'n' Roll" pelo website
Spinner.[85] O incidente acabou se repetindo em Sydney e Osaka.[59][86]
Lista de faixas
Todas as letras escritas por Bono e The Edge, todas as músicas compostas por U2.
Nº Título Duração
1. "Discothèque" 5:19
2. "Holy Joe" (Garage Mix) 4:21
3. "Holy Joe" (Guilty Mix) 5:09
Duração total: 15:21
EP – Remixes[nota 3]
Nº Título Duração
1. "Discothèque" (DM Deep Club Mix) 6:58
2. "Discothèque" (DM Deep Extended Club Mix) 10:00
3. "Discothèque" (DM Deep Instrumental Mix) 6:58
4. "Discothèque" (DM Radio Edit) 4:07
5. "Discothèque" (DM Deep Beats Mix) 4:00
6. "Discothèque" (DM Tec Club Mix) 7:20
7. "Discothèque" (Howie B, Hairy Mix) 7:40
8. "Discothèque" (Hexidecimal Mix) 7:21
9. "Discothèque" (DM Tec Radio Mix) 3:46
Duração total: 58:16
A faixa também foi bem sucedida em outros territórios da Europa. Na Alemanha e na Áustria,
"Di hè " l l [99][100] Bél i f i d d i l d
"Discothèque" alcançou o nono lugar,[99][100] enquanto na Bélgica, a faixa estreou na parada de singles de
Flandres no número 33 em 15 de fevereiro de 1997. Uma semana depois, subiu para o número 14.[101]
"Discothèque" também foi bem-sucedida na tabela de singles da Valônia, onde alcançou o número
cinco.[102] A França foi um dos únicos países que a música não alcançou o top dez, atingindo o número
12.[103] Em outros países do continente, a música alcançou o topo das tabelas em vários lugares, como na
Finlândia, Irlanda, Itália e Noruega,[104][105][106][107] o segundo lugar na Islândia, República Checa e
Suécia,[108][106][109] e o quarto lugar na Dinamarca.[106] Na parada que contabilizava todos os países da
Europa, "Discothèque" atingiu o terceiro lugar.[110]
Nos Estados Unidos, a faixa foi adicionada em playlists de 343 estações de rádio locais;[39] ela estreou na
décima posição da Billboard Hot 100, permanecendo por 11 semanas na tabela.[111][112] Ela recebeu um
certificado de ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA) pela distribuição de 500 mil
unidades do single no país.[113] No Canadá, a canção também se mostrou um sucesso, atingindo o segundo
lugar.[114] Na Austrália, "Discothèque" estreou em 16 de fevereiro de 1997 em terceiro lugar. Ela
permaneceu por sete semanas na tabela,[115] sendo posteriormente certificada como platina pela Australian
Recording Industry Association (ARIA) por distribuição de 70 mil cópias no território.[116] Na Nova
Zelândia, a canção estreou no topo da tabela em 23 de fevereiro de 1997, passando oito semanas na
parada.[117]
Austrália (ARIA)[131] 97
Canadá (Dance/Urban)[133] 2
Canadá (Rock/Alternative)[134] 3
Suécia (Sverigetopplistan)[138] 65
Austrália (ARIA)[115] 3
Canadá (Dance/Urban)[118] 1
Canadá (Rock/Alternative)[119] 1
Dinamarca (Tracklisten)[106] 4
França (SNEP)[103] 12
Hungria (MAHASZ)[127] 3
Noruega (VG-lista)[107] 1
Suécia (Sverigetopplistan)[109] 2
Suíça (Schweizer Hitparade)[130] 6
Certificações
País/Região Certificação Unidades
Créditos
Créditos adaptados do encarte de Pop.[1]
U2 Técnica
Ver também
Lista de versões cover de "Discothèque"
Notas
1. No original: "You can reach, but you can't grab it / You can't hold it, control it, you can't grab
it".[25]
2. No original: "You know you're chewing bubble gum / You know what it is but you still want
some / You just can't get enough of that lovie-dovie stuff".[18]
3. Inclui os remixes de David Morales, Steve Osborne, Howie B e David Holmes.[92][93]
Referências
1. U2 (1997). Pop (Compact Disc). Londres: Island. 524 334-2
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Ligações externas
«Discothèque» (https://www.u2.com/music/singles/4045) (em inglês). U2.com
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