Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO......................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
SEGURANÇA DE VOO............................................................................................................... 9
UNIDADE II
LEGISLAÇÃO........................................................................................................................................ 48
CAPÍTULO 1
REGULAMENTAÇÃO................................................................................................................ 48
UNIDADE III
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO........................................................................................................... 68
CAPÍTULO 1
LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS (LAIA)............................................... 68
UNIDADE IV
GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO.............................................................................................. 127
CAPÍTULO 1
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS)............................................................... 127
CAPÍTULO 2
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL....................................................................................................... 145
Caro aluno,
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno de
Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
No Brasil e no mundo o número de voos aéreos cresceu exponencialmente.
Mesmo diante de crise econômica, insegurança ou lotação, a quantidade de
pacotes turísticos, voos domésticos, negócios ou ponte aérea tem movimentado
os aeroportos em todos os lugares.
Objetivos
» Apresentar a Agência Nacional de Aviação Civil, bem como a Força Aérea
Brasileira e todas as suas atribuições.
7
8
BASES DA
REGULAÇÃO DO UNIDADE I
TRÁFEGO AÉREO
CAPÍTULO 1
Segurança de voo
Missão
Visão
Valores
9
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
» Incentivamos a inovação.
Competências
A Lei de Criação da ANAC (Lei n o 11182) estabelece que cabe à Agência
regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e da infraestrutura
aeronáutica e aeroportuária, observadas as orientações, políticas e
diretrizes do Governo Federal. Dentre as principais competências
destacam-se:
10
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Em 2005 foi criada a ANAC por força de lei n o 11182 do dia 27 de setembro,
como sendo entidade integrante da Administração Pública Federal indireta,
submetida a regime autárquico especial, vinculada ao Ministério de Defesa, com
prazo de duração indeterminado. A ANAC terá sede e foro no Distrito Federal,
podendo instalar unidades administrativas regionais.
Atuação internacional
O desenvolvimento do transporte aéreo internacional está baseado diretamente
na harmonização de procedimentos e compartilhamento de informações entre
autoridades de aviação civil, empresas aéreas, operadores aeroportuários e
provedores de serviços de navegação aérea. Apenas com estreita cooperação
entre estes agentes pode ser produzido, especialmente no campo internacional,
um sistema de aviação eficiente, seguro, acessível e ambientalmente sustentável
(ANAC, 2019).
11
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Acordos internacionais
» Acordos Bilaterais.
12
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Nos termos da Lei no 11.182, de 27 de setembro de 2005, os Acordos sobre Serviços Aéreos
(ASAs) são negociados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), observadas as
orientações, diretrizes e políticas estabelecidas pelo Governo Federal. Após a rubrica do
texto pelas autoridades aeronáuticas das respectivas partes envolvidas no processo, o
acordo passa pelo rito de aprovação, que inclui:
13
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Frequências internacionais
» Frequências alocadas.
» Frequências subutilizadas.
14
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Liberdades do ar
Primeira liberdade
Exemplo: voo de uma companhia aérea brasileira saindo de São Paulo com destino
a Montreal – Canadá, sobrevoando o espaço aéreo dos Estados Unidos.
Segunda liberdade
Regra: direito de escala técnica no território da outra parte para fins não
comerciais. As duas primeiras liberdades são chamadas “liberdades técnicas”.
Direito de realizar pouso técnico no país B. Não embarcam ou desembarcam
passageiros, cargas e mala postal no país B.
Terceira liberdade
15
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Quarta liberdade
Exemplo: voo de uma companhia aérea brasileira saindo de Los Angeles – Estados
Unidos com destino a Manaus.
Quinta liberdade
Exemplo: voo de uma companhia aérea brasileira saindo de Brasília, com escala
em Atlanta - Estados Unidos, e destino final em Lisboa – Portugal. Em todos os
pontos a empresa pode embarcar/desembarcar passageiros e/ou cargas.
Sexta liberdade
Exemplo: voo de uma companhia aérea brasileira que sai de Montevidéu – Uruguai,
com escala em Porto Alegre e destino final em New Orleans – Estados Unidos. Em
todos os pontos a empresa pode embarcar/desembarcar passageiro e/ou carga.
16
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Sétima liberdade
Exemplo: voo de uma companhia aérea brasileira que parte de Boston – Estados
Unidos com destino a Londres – Inglaterra, sem que o serviço tenha início ou fim
no território brasileiro.
Oitava liberdade
Exemplo: voo de uma companhia aérea brasileira que sai de São Paulo com
escala em San Diego – Estados Unidos, e o destino final em Los Angeles –
Estados Unidos (trecho doméstico). Em todos os pontos a empresa brasileira
pode embarcar/desembarcar passageiro e ou carga.
Nona liberdade
Os atuais acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil com outros países
contemplam direitos de até 6ª liberdade (direito de empresa transportar passageiros,
18
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
mala postal e carga entre dois outros países, com pouso intermediário no país de
bandeira da aeronave) tanto para serviços mistos (passageiros e carga) como para
serviços exclusivamente cargueiros. Será mantida a orientação para direitos de
tráfego de até 6ª liberdade para serviços mistos (INFRAESTRUTURA, 2019).
Designação
A designação é ato de Governo a Governo, estabelecida por via diplomática. A
solicitação da designação é necessária para que uma empresa brasileira possa
realizar um serviço de transporte aéreo regular internacional, assim como para
que uma empresa estrangeira regular possa operar serviços aéreos no Brasil.
Dessa forma, a empresa brasileira deve requerer a designação da ANAC para tal
operação. A partir do pedido da empresa interessada, caso não haja restrição, a
ANAC solicita ao Ministério de Relações Exteriores que informe a outra Parte
sobre a referida designação.
19
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Organismos internacionais
20
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Dinamarca Djibuti
Dominica República Dominicana
Equador * Egito *
El Salvador Guiné Equatorial
Eritreia Estônia
Eswatini Etiópia
Fiji Finlândia
França* Gabão
Gâmbia Geórgia
Alemanha* Gana
Grécia Granada
Guatemala Guiné
Guiné-Bissau Guiana
Haiti Honduras
Hungria Islândia
Índia* Indonésia
Irã (República Islâmica do Irã) Iraque
Irlanda * Israel
Itália * Jamaica
Japão * Jordânia
Cazaquistão Quênia*
Kiribati Kuwait
Quirguistão República Democrática Popular do Laos
Letônia Líbano
Lesoto Libéria
Líbia Lituânia
Luxemburgo Madagáscar
Malawi Malásia*
Maldivas Mali
Malta Ilhas Marshall
Mauritânia Maurícia
México* Micronésia (Estados Federados da)
Mônaco Mongólia
Montenegro Marrocos
Moçambique Myanmar
Namíbia Nauru
Nepal Holanda
Nova Zelândia Nicarágua
Níger Nigéria*
Macedônia do Norte Noruega
Omã Paquistão
Palau Panamá*
Papua Nova Guiné Paraguai
Peru Filipinas
Polônia Portugal
Catar República da Coreia*
República da Moldávia Romênia
Federação Russa* Ruanda
São Cristóvão e Nevis Santa Lúcia
São Vicente e Granadinas Samoa
San Marino São Tomé e Príncipe
Arábia Saudita * Senegal
Sérvia Seychelles
Serra Leoa Singapura *
Eslováquia Eslovênia
Ilhas Salomão Somália
África do Sul * Sudão do Sul
21
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
A história da OACI
22
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
23
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
O Brasil na CLAC
A história da CLAC
24
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
O Comitê Executivo, por sua vez, é o órgão gestor da CLAC responsável por
exercer as funções executivas da entidade, em particular administrar, coordenar
e dirigir o programa de trabalho aprovado pela Assembleia. No exercício de
suas funções, o Comitê Executivo poderá formar comitês e grupos de trabalho
ou de especialistas.
25
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
História da CAACL
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BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
História do SRVSOP
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UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
28
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
História do RASG-PA
29
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
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BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
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BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Objetivo de Desenvolvimento
Objetivos Específicos
34
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
O projeto foi auditado pela OACI em 2019, depois de passar alguns anos em fase
de revisão (2016 à 2019), que foi feita de forma tripartite pela ABC/MRE, a ANAC
e a AAC de Cabo Verde, sendo um projeto visando a atualizar a lista de cursos de
treinamento e capacitação (AAC, 2019).
35
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Regulamentação do setor
A ANAC possui uma abrangência grande e especificidade única de leis, normas,
portarias e outros do setor, como boletim de pessoal e serviço; CE/SC condição
especial; DAVSEC; Decisões; Decretos; Decretos-Leis; IAC e IS; instruções
normativas; leis; medidas provisórias; planos e programas; portarias; RBHA
e RBAC; resoluções e súmulas administrativas. Todo esse compêndio está
disponível na página da ANAC para consulta uma a uma (ANAC, 2019).
36
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
37
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Foi no final dos anos 1960 que o gravador de voo viria a ser essencial em rotas
comerciais. Desde então, a indústria de helicópteros, navios e trens também passou
a desenvolver equipamento semelhante. A maioria dos modelos tem o tamanho
médio de uma caixa de sapato e pesa cerca de 5 quilos (FAB, 2019).
Os principais tipos:
38
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Para planejar, gerir e executar essas atividades, no âmbito dos cerca de 22 milhões
de Km2 de espaço aéreo sob responsabilidade do País, a organização incorpora
recursos humanos altamente especializados e detém expertise e tecnologias
indispensáveis para a execução dos complexos procedimentos atinentes às
estratégias do SISCEAB (DECEA, 2019).
Missão
39
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Visão
Valores
40
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
» segurança;
» qualidade e facilitação;
» acessibilidade;
» conectividade;
» eficiência;
O PAN apresenta uma nova classificação para a rede de aeroportos do Brasil, sendo
essa classificação matricial, por função na rede e por porte de operação, ou seja, cada
aeroporto é classificado de duas maneiras distintas.
41
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Ministério da defesa
Criado em 1999, para reforçar a articulação das Forças Armadas e dar mais
fluidez à sua relação com outras áreas do Estado, o ministério tem sob a sua
responsabilidade uma vasta e diversificada gama de assuntos.
Também fazem parte de seu escopo de atuação temas de grande alcance, como
o Serviço Militar, o orçamento de defesa, as operações militares e a cooperação
internacional em defesa, entre outros (MINISTÉRIO DA DEFESA, 2019).
42
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Rede de aeroportos
O Brasil tem 2.499 aeródromos registrados pela ANAC, sendo 1.911 privados e
588 públicos. Dos públicos, 10 foram concedidos à iniciativa privada e outros
13 estão em processo de concessão. 98% das movimentações de passageiros
aéreos (embarques e desembarques) no país estão concentrados em 65
aeroportos (internacionais, nacionais e regionais) - entre os 31 localizados
nas capitais, todos os que têm volume de passageiros acima de 1 milhão e os
principais terminais regionais (INFRAESTRUTURA, 2018).
» 10 aeroportos concedidos;
43
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
Aviação regional
O Programa de Aviação Regional foi lançado em dezembro de 2012 com o objetivo
de conectar o Brasil e levar desenvolvimento e serviços sociais a lugares distantes
dos grandes centros – como é o caso da Amazônia Legal.
Formação e capacitação
44
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Outorgas aeroportuárias
Atualmente existem cerca de 580 aeródromos civis públicos homologados no
Brasil. A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu artigo 21, que compete
à União a exploração da infraestrutura aeroportuária do país, sendo que tais
ativos configuram universalidades, equiparadas a bens públicos federais,
enquanto mantida a sua destinação específica (INFRAESTRUTURA, 2019).
45
UNIDADE I │ BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO
que tem por objetivo selecionar os aeródromos de interesse que estarão aptos a
receber investimentos e definir as diretrizes de desenvolvimento para os aeroportos
selecionados, nos horizontes de curto, médio e longo prazos, bem como quantificar os
custos relativos das obras e serviços necessários ao desenvolvimento dos aeroportos.
Drone legal
Inicialmente, é preciso estar atento às normas DECEA, ANAC e ANATEL. Em
alguns casos específicos, devem ainda ser respeitadas as regras publicadas pelo
Ministério da Defesa.
46
BASES DA REGULAÇÃO DO TRÁFEGO AÉREO │ UNIDADE I
Campanha educativa
Grupo de trabalho
O Brasil, assim como outros países, tem se preocupado em atualizar as regras para
utilização de aeronaves remotamente pilotadas (RPA ou Drones) de maneira viável
diante dos interesses para possibilitar o uso desses equipamentos de maneira
recreativa e/ou não recreativa. Em fevereiro de 2015, foi criado o grupo de trabalho
(GT), coordenado pela SAC, com o objetivo de promover a inserção dessas aeronaves
de forma segura e harmonizada, por meio da atualização da regulamentação, ações
de fiscalização e campanha de conscientização junto à população.
47
LEGISLAÇÃO UNIDADE II
CAPÍTULO 1
Regulamentação
Lei do abate
48
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
49
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
Com a implantação do SIVAM, pode-se ter a real dimensão das violações sofridas
pelo Brasil em seu espaço aéreo. A região amazônica se apresentava como “rota
segura e aberta” para violação da soberania. Contudo, a Aeronáutica viu-se
impossibilitada de combater essas violações por conta da falta da previsão legal
de medidas adequadas a coibir estas práticas (CAMBESES JÚNIOR, 2005).
Em resumo, o SIVAM contará com um CCG (Brasília), três CRV (Manaus, Porto
Velho e Belém) e diversos Órgãos Remotos e sensores espalhados por toda
a Região Amazônica, os quais terão os seus dados agrupados e processados
nos CRV.
50
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
Este projeto civil (com algumas aplicações da lei) foi lançado para estabelecer
uma rede abrangente de radares de vigilância, sensores ambientais, sistemas de
comunicação, um centro de controle de tráfego aéreo e centros de coordenação
espalhados por uma região como nenhuma outra: a vasta Amazônia brasileira.
O SIVAM inclui recursos de serviço de tráfego aéreo, mas oferece muito mais.
Também foi estabelecido para interdição de drogas, proteção de reservas indígenas,
controle de saúde, desenvolvimento regional e controle ambiental da Amazônia
brasileira, cobrindo 2 milhões de milhas quadradas (5,2 milhões de quilômetros
quadrados) e incluindo a maior floresta tropical do mundo. A Amazônia é o lar de
30% das espécies vegetais e animais conhecidas da Terra e 20% da água doce do
mundo.
51
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
Os dados que o SIVAM gera são provenientes de sensores terrestres, aéreos e por
satélite. A forma como esses dados são usados depende das várias agências do
governo brasileiro. Para os serviços de tráfego aéreo brasileiro, o SIVAM monitora
o espaço aéreo em uma vasta área que o tráfego de transporte aéreo evitou em
grande parte porque a região amazônica carecia de recursos de comunicação e
vigilância.
Os dados derivam de uma matriz inicial de 424 pequenos terminais de abertura, também
produzidos pela Hughes (o governo brasileiro planeja adquirir mais de 900 terminais).
Os locais dos terminais, que possuem antenas de antena parabólica conectadas,
permitem computadores pessoais (CÂMARA, 2008).
52
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
Originalmente, três centros de vigilância aérea deveriam ser alocados nos centros
regionais de vigilância ambiental. Eles deveriam corresponder às três regiões de
informações de voo (FIRs) no norte do Brasil, mas o governo brasileiro decidiu
consolidar a função de controle do espaço aéreo em rota em Manaus. Por conta
da rede de telecomunicações, descobriu-se que não eram necessários três centros.
O centro de Manaus abriga 16 estações de trabalho controladoras: seis cobrindo
a região de Manaus, seis para a região de Belém e quatro para a região de Porto
Velho (CAMARÂ, 2004).
Vinte e cinco sites de radar terrestre estão ligados ao centro de Manaus por um
sistema de satélite Comtech/ Alcatel. Cinco sites que possuem radares Thomson
CSF - instalados em 1994 - serão integrados à rede SIVAM. Além disso, a Raytheon
forneceu sete radares primários em estado sólido ASR-23, banda L, bidimensional
(azimute e alcance) com radar secundário monopulsor integrado e sete radares
secundários monopulsos Condor Mk 2 independentes. E a Lockheed Martin,
sob contrato com a Raytheon, forneceu seis radares primários/ secundários
transportáveis TPS-B34 portáteis tridimensionais (elevação, alcance e azimute),
que podem ser transportados em dois C-130s.
Se uma concentração de tráfico de drogas for detectada em uma área, por exemplo,
o governo brasileiro poderá transportar os radares (TPS-B34). Eles têm capacidade
3D para monitorar aeronaves que não estão equipadas com transponders. Há testes
de aceitação em andamento em vários locais fixos de radar (ASR-23 e Condor Mk 2)
(CÂMARA, 2004).
53
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
dados entre os ativos terrestres e aéreos do SIVAM. Além disso, três estações
de alta frequência estão posicionadas perto dos três centros regionais. As
instalações nos centros de telecomunicações do SIVAM estão em andamento
(CÂMARA, 2002).
O centro de Manaus também terá sistemas de comutação por voz Litton Denro.
Como outras instalações do ATC, o centro de Manaus e os locais de radar são
controlados pela força aérea do país.
Quatro sistemas ILS foram instalados nos aeroportos de Boa Vista, Porto Velho,
Cuiabá e Santarém. As instalações nos três primeiros aeroportos estão em processo.
Santarém será o último a receber ILS (CÂMARA, 2004).
54
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
rastrear aeronaves que voam abaixo da detecção de radar ATC para se envolver
em atividades ilegais.
Eles foram equipados com materiais de missão fornecidos pela Raytheon, incluindo
um sensor infravermelho e um scanner multiespectral (MSS), além de um radar de
abertura sintética MacDonald Dettwiler, que detecta radiação. A primeira entrega
dessas aeronaves de sensoriamento remoto foi realizada em junho de 2002.
Ativos SIVAM
Sensores
55
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
» 10 Radares Meteorológicos.
Telecomunicações
Processamento de dados
Ensaio e certificação
Missões SIVAM
» Proteção ambiental.
56
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
» Mapeamento.
» Aplicação da lei.
57
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
58
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
Em seguida, foi dada a ordem ao piloto da aeronave suspeita para que pousasse
na pista da cidade de Cacoal. A aeronave desobedeceu novamente e baixou a
altitude de voo para 300 pés (100 metros). Com isso, o caça A-29 Super Tucano
realizou o tiro de aviso. Foi a partir dessa medida que o piloto da aeronave
suspeita passou a ser colaborativo, informaram os militares, ao afirmar que iria
obedecer às ordens (CECOMSAER, 2009).
59
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
A lei do abate (tiro de destruição) trata dos casos em que uma aeronave de
envolvimento com o tráfico de drogas pode ser submetida à detenção, à interdição
e à apreensão por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal.
Antes de ser classificada como hostil e, portanto, sujeita à medida de destruição,
a aeronave deverá ser considerada como suspeita e submetida a procedimentos
específicos, detalhados e seguros (CECOMSAER, 2009).
1. Reconhecimento à Distância.
2. Confirmação de Matrícula.
7. Mudança de rota.
8. Pouso Obrigatório.
Caso o piloto da aeronave suspeita não responda e não atenda a nenhuma das
medidas já enumeradas, passa-se ao segundo nível de medidas coercitivas
(intervenção), executado pela aeronave de interceptação tanto pelo rádio como
por sinais visuais.
9. Tiros de Advertência.
60
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
Caso o piloto da aeronave suspeita não atenda a nenhuma das medidas anteriores,
a ação consiste na realização de tiros de advertência, com munição traçante,
lateralmente à aeronave suspeita, de forma visível e sem atingi-la.
61
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
Atualmente, o Código Penal livra quem provar que agiu em legítima defesa. Ainda
assim, o agente poderá responder na Justiça caso sejam constatados indícios de
excesso. O projeto de Medeiros cria uma espécie de legítima defesa da sociedade e
transforma o ato de portar uma arma de uso restrito (ainda que ela não esteja em
uso) em motivo suficiente para que a pessoa seja abatida (BERTA, 2018).
Aos que pensam que essa é só mais uma iniciativa folclórica dos políticos que
habitam Brasília, fica o alerta: a proposta de alteração no Código Penal foi
apresentada em setembro de 2018 e, se aprovada pela CCJ, será enviada à Câmara
dos Deputados. Segundo o autor, a votação na comissão deve acontecer ainda esta
semana.
O relator do projeto na CCJ, senador Wilder Morais (PP-GO), aprovou com louvor
a ideia, tecendo rasgados elogios em sua análise: “Frise-se de antemão, este projeto
atende a uma necessidade urgente dos corajosos homens e mulheres policiais em
todo o país, que estão amarrados pela burocracia na guerra ao tráfico de drogas”
(BERTA, 2018).
Numa enquete feita no site do Senado, a proposta tem ampla maioria favorável
entre os participantes. Até o início da tarde de 12 de março de 2018, havia pouco
mais de 30 mil pessoas apoiando o projeto e apenas 696 contra.
Um ponto adicional, porém, é que 2016 também foi o ano em que policiais mais
mataram na história: 4.224 vezes, um aumento de 25,8% em relação a 2015.
Houve ainda 437 mortes de policiais no mesmo ano, um aumento de 17,5% em
relação a 2015 (BERTA, 2018).
62
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
Aberração
Conselheiro do Fórum de Segurança Pública, economista e pesquisador do IPEA,
Daniel Cerqueira considera o projeto uma “verdadeira aberração em um estado
democrático de direito”:
Para Cerqueira, um projeto como esse vai estimular os excessos e ainda tende a
colaborar com o aumento da corrupção policial:
63
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
Não creio que essa guerra se torne mais sangrenta. É preciso que
a sociedade, através dos agentes públicos, retome, a curto prazo, a
área de segurança pública. Mas, para isso, nesse primeiro momento,
o combate terá de acontecer de forma igual. Eles conseguem
armamentos que a polícia não possui. Portanto, quem tem tornado
a guerra sangrenta têm sido os traficantes e suas milícias, e não o
policial (BERTA, 2018).
64
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
Apesar de nenhum refém ter sido alvejado ou sofrido alguma lesão, a polícia do
Rio de Janeiro viu por bem tomar uma atitude um pouco mais agressiva. Segundo
o coronel Mauro Fliess, “a operação foi um sucesso”, dividindo opiniões, já que
muitos aplaudiram e outros criticaram (VENTURELI, 2019).
65
UNIDADE II │ LEGISLAÇÃO
De acordo com o Ministro da Defesa, José Viegas, a lei não se aplica aos aviões
militares, mas os aviões clandestinos civis, nacionais ou estrangeiros, suspeitos
do tráfico de drogas, poderão ser derrubados, após o descumprimento de nove
procedimentos, efetuados pela FAB. O Ministro negou, peremptoriamente, que se
trate de uma condenação à morte, sem julgamento, “porque se trata de resistência
à prisão e as aeronaves somente serão destruídas se os seus pilotos não obedecerem
às ordens dos pilotos da FAB” (LIMA, 2004). Além disso, somente os aviões que
estivessem transportando drogas seriam derrubados (LIMA, 2004).
No entanto, se o motorista tentasse fugir, nem por isso poderia ser morto, o que
às vezes acontece, embora não exista, ainda, uma lei autorizando –, porque a
fuga, exceto mediante violência contra a pessoa (art. 352 do Código Penal), nem
ao menos constitui crime. Aliás, mesmo que a fuga fosse tipificada como crime,
não seria, certamente, punida com a pena de morte, proibida pela Constituição
e considerada cláusula pétrea, que não pode ser alterada nem mesmo através de
emenda constitucional. O Estado tem a obrigação de prender os suspeitos, não
podendo matá-los. Evidentemente, poderá ocorrer que, no encalço do delinquente,
a autoridade policial seja obrigada a matá-lo, na hipótese de legítima defesa, caso o
criminoso atente contra a vida do policial (art. 25 do Código Penal) (LIMA, 2004).
66
LEGISLAÇÃO │ UNIDADE II
de obedecer à ordem de pouso, por diversas razões, como, por exemplo, a falta de
equipamentos adequados. Mesmo assim, os pilotos e passageiros não poderiam ser
condenados à morte, e muito menos por uma simples suspeita, sem direito à defesa
e sem julgamento (LIMA, 2004).
Como se sabe, o Brasil tem fronteiras com onze países da América do Sul, incluindo
países produtores e exportadores de cocaína, como a Colômbia, a Bolívia e o Peru, e
a floresta amazônica é uma das principais rotas dos traficantes de drogas. Por essa
razão, talvez, o Supremo Tribunal Federal não tenha sido provocado, até hoje, para
apreciar a constitucionalidade da Lei do Abate.
67
O MEIO AMBIENTE UNIDADE III
NA AVIAÇÃO
CAPÍTULO 1
Levantamento dos aspectos e impactos
ambientais (LAIA)
Dito isso, uma pergunta natural que pede para ser feita é: que efeito a aviação
global está tendo no meio ambiente?
68
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
A aviação tem uma série de impactos ambientais que são sentidos pelos
residentes locais em proximidade de aeroportos e em trajetórias de voo. O
ruído tem sido o foco de preocupação nos últimos 20 anos de crescimento
na aviação e, mais recentemente, a poluição do ar e os efeitos na saúde
causados pela poluição de aeronaves e transportes terrestres começaram a
causar preocupação.
Prevê-se que esses efeitos cresçam à medida que a economia e a demanda por
transporte aéreo aumentam. Se não forem abordados, os impactos ambientais
podem muito bem ser a restrição fundamental no ar, no crescimento do transporte
no século XXI.
As preocupações vão muito além da costa Americana. Por exemplo, dentro da União
Europeia (UE), os impactos climáticos da aviação são identificados como os mais
significativos impactos da aviação, em contraste com os Estados Unidos e muitas
outras nações onde a qualidade do ar e o ruído são o foco atual das atenções. Como
resultado, há crescentes chamadas da EU para regulamentação – negociação,
impostos e taxas, gerenciamento de demanda e dependência reduzida de aviação
– embora exista uma grande incerteza na compreensão dos efeitos climáticos das
aeronaves e meios adequados para mitigar esses efeitos.
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
apropriados com outras nações, embora esse quadro tenha mudado através de
pesquisas e desenvolvimentos. Exemplo disso é a Air Act, a Lei do Ar Limpo,
uma lei federal dos Estados Unidos destinada a controlar a poluição do ar em
nível nacional. É uma das primeiras e mais influentes leis ambientais dos Estados
Unidos e uma das leis de qualidade do ar mais abrangentes do mundo.
2 Em processo de combustão, o azoto reage com o oxigênio, produzindo maioritariamente monóxido de azoto – NO (cerca de
90%), oxidado posteriormente a dióxido de azoto – NO2, pelos oxidantes presentes na atmosfera.
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Muitas das tecnologias empregadas para fontes terrestres não são aplicáveis a
aeronaves por causa do peso, volume e segurança havendo severas restrições.
Assim, embora a aviação seja um pequeno contribuinte geral para os impactos
locais na qualidade do ar, estão crescendo ações sustentáveis distintas para
balancear às emissões de outras fontes.
3 Situação em que há conflito de escolha, se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema, mas acarreta
outro, obrigando uma escolha.
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países Parte da UNFCCC para reduzir
emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento
sustentável. O compromisso ocorre no sentido de manter o aumento da
temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais
e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos
níveis pré-industriais (MMA, 2017).
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
O primeiro acordo do mundo para conter a poluição por gases de efeito estufa da
aviação foi atingido por 195 nações em um acordo das Nações Unidas, embora
grupos ambientalistas tenham advertido que o acordo não vai longe o suficiente.
O acordo, que visa reduzir o impacto climático crescente das viagens de avião,
segue anos de desacordo entre as nações sobre como reduzir as emissões do
setor. Em vez de enfrentar um limite ou cobrar as emissões, as companhias
aéreas estarão envolvidas em um esquema de compensação pelo qual as áreas
florestais e as atividades de redução de carbono serão financiadas, custando
cerca de 2% das receitas anuais do setor. As emissões da aviação global em
2020 serão usadas como referência, com cerca de 80% das emissões acima dos
níveis de 2020 compensadas até 2035 (MMA, 2017).
O novo sistema será voluntário até 2027, mas dezenas de países, incluindo os dois
maiores emissores do mundo, os EUA e a China, prometeram se unir em 2020. Os
ativistas esperam que isso aumente a ambição de tornar a emissão de carbono da
aviação neutra.
Olumuyiwa Bernard Aliu, presidente da ICAO, disse que o acordo é uma “decisão
ousada e um momento histórico” (MMA, 2017). Mas grupos verdes reclamaram
que o acordo pouco contribuirá para reduzir as emissões da aviação, que
respondem por 1,3% do total global de gases de efeito estufa hoje. Espera-se que
esta parcela salte para um quarto de todas as emissões até 2050, à medida que
mais e mais pessoas optam por fazer voos. Atualmente, 10 milhões de pessoas
por dia são transportadas ao redor do mundo em aviões (MMA, 2017).
Bill Hemmings, diretor de aviação do grupo verde Transport & Environment, disse:
74
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
No entanto, o acordo inclui períodos de revisão a cada três anos e exclui a “dupla
contagem” de compensações para garantir que os esforços de proteção florestal
em outros lugares não sejam usados para negar as emissões das aeronaves.
Há um forte sinal de que você tem que ter bons créditos de carbono,
não os falsos. A falta do texto de Paris coloca mais pressão sobre os
países para intensificarem e entregarem. Como uma abordagem a
longo prazo, isso não funcionará, mas, felizmente, temos os períodos
de revisão (MMA, 2017).
As promessas de redução de emissões feitas por nações em Paris em 2018 não vão,
por si só, cumprir o objetivo declarado do acordo de evitar um limite de 1,5ºC ou
mesmo 2ºC no aumento da temperatura.
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
jatos particulares. O casal, que falou sobre a crise climática – mesmo dizendo
publicamente que só terá dois filhos por conta de suas preocupações com o
planeta – foi acusado de hipocrisia.
Elton John, que convidou Harry, Meghan e o bebê Archie para ficar em
sua casa no sul da França, defendeu a reserva de um Cessna de 12 lugares,
citando a necessidade de segurança e privacidade. Estima-se, no entanto,
que a viagem tenha emitido sete vezes mais CO 2 por pessoa do que um
voo comercial.
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
De acordo com o CBA “nenhum aeródromo poderá ser construído sem prévia
autorização da autoridade aeronáutica” (art. 34) (MILARÉ, 2015).
4 Representa um terreno tendo conta as medidas planas e ainda relevo, ângulos ou diferenças de nível.
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Homologação
O interessado em operar um aeródromo civil público, após a conclusão de sua
construção deverá ingressar com pedido de Homologação junto à ANAC, que,
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Com a edição da Lei 11.182, de 27/9/2005, foi criada a ANAC - Agência Nacional de
Aviação Civil, dentre outras, para o desenvolvimento das seguintes competências:
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Nos dias atuais, a exploração de aeródromos civis públicos deve obedecer às normas e
disposições contidas no Plano Geral de Outorgas (Portaria SAC 183/2014), aprovado
pela Secretaria de Aviação Civil, que estabelecem diretrizes e modelos para a
exploração dos aeródromos civis públicos, em conformidade com a Política Nacional
de Aviação Civil – PNAC (MILARÉ, 2015).
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Nem todo o impacto ambiental das viagens aéreas vem do voo, já que os aeroportos
têm pegadas de carbono altas. Toda a infraestrutura envolvente – terminais,
pistas, transporte terrestre, instalações de manutenção e centros comerciais –
utiliza quantidades significativas de terra, água, energia e outros recursos.
89
UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Entretanto, os trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos pela CE não se esgotam
na implementação de medidas de mercado. A criação do Céu Único Europeu, a
par da modernização dos sistemas de gestão de tráfego aéreo e a prossecução do
90
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
programa “Clean Sky” são alguns exemplos de uma abordagem mais abrangente
por parte do setor visando melhorar o seu desempenho ambiental (ANAC, 2015).
Ruído
O problema do ruído das aeronaves centra-se fundamentalmente nas imediações
dos aeroportos, designadamente nas áreas residenciais envolventes suscitando uma
grande preocupação, não só das respectivas populações, como também das entidades
responsáveis pelo desenvolvimento daquelas infraestruturas.
Neste domínio a OACI tem desenvolvido ao longo dos tempos SARPs, estabelecendo
no Vol. I do Anexo 16 à Convenção de Chicago, os princípios para o tratamento mais
adequado desta matéria. Em 2001, esta organização aprovou um conceito de “abordagem
equilibrada”, consistindo, numa primeira fase na identificação do problema e em fase
subsequente nas diversas medidas para o seu tratamento (ANAC, 2015).
Elementos principais:
4. Procedimentos operacionais.
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Alterações climáticas
Qualidade do ar
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Muitos voos em companhias aéreas comerciais estão longe de estar cheios, e assentos
vazios em um avião significam combustível desperdiçado e emissões de carbono
desnecessárias.
Algumas companhias aéreas são melhores do que outras para garantir que seus
aviões tenham o maior número possível de pessoas, portanto, escolha uma
companhia aérea que faça o melhor para garantir assentos com capacidade.
No Reino Unido, 93% das pessoas voam menos de uma vez por ano a nível
nacional, e 54% das pessoas em voos internacionais. Isso significa que uma parte
relativamente pequena da população está voando muito mais do que o resto, e
tendo um impacto ambiental correspondentemente maior.
Vamos lá, você também pode calcular a sua pegada de carbono. Basta acessar a
calculadora disponível no seguinte link: https://applications.icao.int/icec.
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) define a AIA como
uma ferramenta usada para identificar os impactos ambientais, sociais e econômicos
de um projeto antes da tomada de decisões. Seu objetivo é prever os impactos
ambientais em um estágio inicial do planejamento e design do projeto, encontrar
formas e meios para reduzir os impactos adversos, moldar os projetos de acordo com
o ambiente local e apresentar as previsões e opções para os tomadores de decisão.
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
A AAE pode ser aplicada a todo um setor (por exemplo, uma política nacional
de energia) ou a uma área geográfica (por exemplo, no contexto de um esquema
de desenvolvimento regional). A AAE não substitui nem reduz a necessidade
de AIA ao nível do projeto (embora em alguns casos o possa), mas pode ajudar
a simplificar e focar a incorporação de preocupações ambientais (incluindo a
biodiversidade) no processo de tomada de decisões, nível EIA um processo mais
eficaz.
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Aspecto ambiental
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Nas etapas a seguir, você encontrará uma abordagem básica e sistemática para
identificar, avaliar e gerenciar os aspectos ambientais.
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Várias técnicas podem ser usadas para compilar uma lista abrangente de
aspectos e impactos ambientais em uma instalação – por exemplo, método de
cadeia de valor, método de fluxo de processo, identificação de materiais, método
de conformidade com requisitos legais etc.
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Um SGA geralmente pode ser mais complicado do que o necessário. A chave para
qualquer SGA eficaz é obter os aspectos ambientais logo no início. Identificar os
aspectos ambientais corretamente não só economizará o tempo, mas também
possibilitará que sejam obtidos grandes benefícios com o SGA, uma vez
implementado.
Emissões para o ar
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Poluição do solo
Diretriz para o gerenciamento de água e esgoto: como evitar que a água indesejada
entre nos esgotos? Que resíduos podem ser eliminados através do sistema de
drenagem? Como se desfazer do esgoto que não é para ir pelo ralo?
Resíduos perigosos
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Com efeito, o papel da alta direção e seu compromisso com o SGA devem
ser evidentes ao longo do processo de definição dos objetivos e metas. No
entanto, a análise gerencial propriamente dita pode ser um dos primeiros
e mais importantes lugares em que essa liderança pode ser demonstrada e
formalmente registrada de maneira a deixar todos os interessados seguros
quanto ao compromisso da equipe com a melhoria ambiental (BARBIERI,
2016). Então, como isso é feito e por que isso é considerado importante o
suficiente para fazer parte da nova norma ISO 14001:2015?
102
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
capaz de falar sobre como o SGA é medido e melhorado, e quão eficaz isso tem
sido. Portanto, um foco maior em ter metas e objetivos precisos, significativos
e sustentáveis surgirá. Uma expectativa maior de liderança demonstrável e
mensurável será esperada do auditor da ISO 14001:2015 (BARBIERI, 2016).
A equipe de alta gerência de uma organização deve agora tomar cuidado extra
ao definir suas metas, objetivos e autoridades ambientais dentro dos negócios.
A equipe pode demonstrar liderança em todo o processo, desde a definição do
objetivo, passando pela comunicação até a entrega e a análise do desempenho,
garantindo, finalmente, que a melhoria contínua é possível e de fato fornecida?
Todos os funcionários e partes interessadas estão cientes dos objetivos e o que
deve ser feito para alcançá-los?
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Aumentando a sustentabilidade
Ação legislativa
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Estratégias de reciclagem
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
As causas do problema
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O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
O poder da indústria
Greenwashing
As pessoas são confrontadas cada vez mais com uma imagem verde da aviação.
A indústria sustenta as promessas de crescimento neutro em carbono da
aviação, fomentando a crença em futuras soluções técnicas que permanecem
meras ilusões. A indústria também quer substituir mais e mais querosene
fóssil por biocombustíveis perigosos, levando a monoculturas e à destruição da
biodiversidade.
Além disso, a indústria alega que não é necessário reduzir suas próprias
emissões, mas que é suficiente para compensá-las: a partir de 2020, o setor de
aviação poderá se tornar o maior comprador de créditos de compensação de
carbono através da nova estratégia climática, CORSIA (Regime de Compensação
e Redução das Emissões de Carbono para a Aviação Internacional ou Esquema
de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional).
109
UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Estas falsas soluções enganam o público acerca das soluções reais que deveriam
ser adotadas e, em vez disso, levam a mais problemas, nomeadamente a
apropriação de terras. Por exemplo, para compensar as emissões de voo, créditos
de compensação de carbono serão criados através de projetos no Sul Global como
barragens hidrelétricas, que muitas vezes correm o risco de deslocar pessoas
locais, destruindo ecossistemas e, finalmente, comprometendo a existência de
uma comunidade. Estamos em um ponto na história em que essas estratégias de
greenwashing são novas e estão surgindo rapidamente, com a consequência de
que elas desviam das soluções reais e das mudanças sistêmicas que precisamos.
Compensação de carbono
Integridade ambiental
Há muitas maneiras de obter reduções de CO2 que podem ser usadas como
compensação, muitas das quais trazem outros benefícios sociais, ambientais ou
110
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
111
UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Evitando o patchwork
Este manual deve ser revisado periodicamente sob a supervisão do Grupo Diretor
do CAEP e tem a intenção de disponibilizar as informações mais recentes às
autoridades administrativas, operadores de aeronaves, órgãos de verificação e
112
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
outras partes interessadas de maneira oportuna, visando alcançar o mais alto grau
de harmonização possível.
Os operadores de aviões podem utilizar a versão 2018 do AOCI CORSIA CERT para os
seguintes fins:
Documento AOCI “Metodologia CORSIA para o cálculo dos valores reais das
emissões do ciclo de vida”.
114
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
Documentação da AOCI:
Documentação Externa:
Expansão do aeroporto
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
Nesta condição, está voltado para a proteção dos interesses do Estado, enquanto
organização burocrática, e não para a defesa dos interesses da cidadania que, em tese,
estaria representando o próprio Estado. Eros Roberto Grau aponta, com clareza, a
dicotomia ideológica e teórica que informa o Direito Administrativo, vejamos:
Sem dúvida alguma, o aspecto mais importante do Direito Ambiental é a sua difícil
e necessária relação com o Direito Administrativo (ANTUNES, 2002).
116
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
A licença ambiental, in casu, não pode ser entendida como se fosse uma
simples licença de Direito Administrativo. Assim é porque as licenças de Direito
Administrativo, uma vez concedidas, passam a condição de direito adquirido para
aquele que as recebeu. Em tais circunstâncias, somente poderão ser revogadas
pela infração às normas legais por parte de seu titular. Celso Antonio Bandeira
de Mello afirma, sobre a licença, que: “Uma vez cumpridas as exigências legais, a
Administração não pode negá-la” (ANTUNES, 2002).
117
UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
local e obrigada a instalar equipamentos contra a poluição que não eram exigíveis
quando da concessão da primitiva licença. Isto decorre do fato de que a ordem
pública do meio ambiente tem natureza muito mais dinâmica do que os prazos
eventualmente estabelecidos nas licenças, que, aliás, são concedidas a termo o
não com duração indeterminada.
A situação, portanto, deve ser posta nos seguintes termos: enquanto uma licença
for vigente, a eventual modificação de padrões ambientais não pode ser obrigatória
para aquele que esteja regularmente licenciado segundo os padrões vigentes à
época da concessão da licença (ANTUNES, 2002).
5 De qualquer maneira.
118
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
119
UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
120
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
121
UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
III. Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas
os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos,
avaliando a eficiência de cada uma delas.
122
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
2.4. Alternativas tecnológicas e/ou locacionais. Nesta parte dos estudos ambientais
deve ser apresentado, de forma clara e inequívoca, se as tecnologias propostas são
as mais adequadas para a atividade pretendida e se o local em que se pretende
desenvolvê-la é propício para tanto, considerando, inclusive, a hipótese de não o
implantar nos moldes ou no local propostos.
3.1. Indicação dos limites geográficos das áreas a serem afetadas direta ou
indiretamente, com a justificativa da definição das mesmas.
123
UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
5.4. Qualidade ambiental. Exposição das interações dos fatores físicos, biológicos
e socioeconômicos, descrevendo e caracterizando as possíveis alterações
decorrentes das mesmas.
Por último, importa observar que o EIA/RIMA deve ser elaborado por equipe
técnica multidisciplinar, com formação compatível com as áreas de conhecimento
abordadas, em que os profissionais respondem pelas informações e análises
124
O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ O MEIO AMBIENTE NA AVIAÇÃO
126
GERENCIAMENTO
DE RESÍDUO UNIDADE IV
SÓLIDO
CAPÍTULO 1
Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS)
127
UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi estabelecida pela Lei Federal
no 12.305 em agosto de 2010, e pode ser considerado um marco para a gestão de
resíduos no Brasil. Os objetivos desta lei são a redução, reutilização, reciclagem,
tratamento e disposição apropriada de RSU, incluindo sistemas de recuperação de
energia, a fim de evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública.
Esta lei proíbe o despejo de resíduos sólidos de RSU e está estipulado que todos os
estados e municípios devem ter fechado seus lixões até 2014. No entanto, a situação
em relação aos RSU no Brasil mudou muito pouco desde a introdução da PNRS e
grande parte ainda se oriunda de destinos finais inadequados.
129
UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
Na última década, o Brasil se tornou uma das economias que mais crescem no
mundo apesar da recessão econômica em todo o país em 2015 e 2016 (HANSON,
2012). O Brasil é também a nona maior economia do mundo em produto interno
bruto nominal (FMI, 2017) e o oitavo maior por paridade de poder aquisitivo.
Além disso, o Brasil é o quinto país mais populoso, assim como o quinto maior,
portanto a quantidade de RSU gerada é representativa em termos de impactos
ambientais globais e de saúde humana associados à gestão de resíduos.
130
GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
» capacitação técnica.
Com base nessa nova política, todos os conselhos municipais do Brasil têm que
promover a educação ambiental, bem como estimular a população e empresas
apropriadas a implementar práticas sustentáveis destinadas a eliminar ou reduzir
131
UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
Logística reversa
Além disso, com a logística reversa, há também uma obrigação ética de cuidar do
meio ambiente: quem produziu o resíduo deve assumir a responsabilidade pelo
seu descarte adequado.
132
GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
» Mercadoria danificada.
» Inventário sazonal.
» Reabastecimento
» Consignação
» Reciclagem
» Material perigoso.
» Recuperação de ativos.
À medida que os clientes se tornam cada vez mais sofisticados em suas decisões
de compra e as leis ambientais se estabelecem, muitos varejistas buscam novas
maneiras de desenvolver ou aprimorar seus sistemas de devolução. Algumas
empresas transformaram as suas redes em vantagem competitiva ao assumir uma
posição ativa que aumenta o valor para os clientes e cria lealdade.
133
UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
Quando os produtos são devolvidos a um fabricante (ou a um terceiro que lida com a
logística reversa do fabricante), geralmente ocorrem vários cenários:
135
UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
» O produto não funciona mais, mas pode ser colhido para peças que
ainda têm valor.
Uma das partes mais ecológicas da logística reversa é transformar o material que
costumava acabar no aterro em algo útil, empresa que fornece serviços de reparo,
reforma e logística reversa. No depósito da empresa, por exemplo, é onde se pode
encontrar um valor ou um uso para tudo o que passa por suas portas.
Por fim, sejam os produtos reais devolvidos ou o processo pelo qual uma empresa
os devolve, a logística reversa pode – e deve ser – ecológica e econômica. O
benefício da logística reversa ecológica é tangível. A maioria das empresas está
percebendo que ser ecológico significa também ser mais rentável.
136
GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
Entidades autogerenciadas
No Brasil, mais de 90% dos materiais que são eventualmente reciclados são
coletados por mais de um milhão de coletores de materiais recicláveis. Um dos
pilares da PNRS é a racionalização da reciclagem, que gera empregos e renda para
catadores de materiais recicláveis. Reciclagem é um setor industrial que cresce em
média 12% ao ano. O mercado desse setor toma a forma de uma oligopsônia – isto
é, alguns grandes compradores e muitos pequenos vendedores.
Não está claro o que a administração pretende fazer com relação ao setor de gestão
de resíduos. No entanto, dados os cortes orçamentários que impactam diversas
políticas sociais, dos quais os catadores de materiais recicláveis são beneficiários
diretos, as perspectivas não são animadoras.
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
› Responsabilidades e autoridades.
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
Você será capaz de demonstrar aos stakeholders que sua estratégia de gerenciamento
de resíduos irá:
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CAPÍTULO 2
Legislação ambiental
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
MELHORIA
CONTÍNUA
ACTION PLAN
(4) (1)
CHECK DO
(3) (2)
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
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UNIDADE IV │ GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUO SÓLIDO │ UNIDADE IV
151
Referências
ANAC. Agência Nacional de Aviação Civil. 10 anos. 2016. Disponível em: https://
www.anac.gov.br/livroanac10anos.pdf. Acesso em: 26 ago. 2019.
152
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 6. ed. rev. amp. atu. Rio de Janeiro:
Ed. Lumen Juris, 2002.
153
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS
155
REFERÊNCIAS
156
REFERÊNCIAS
MMA. Ministério do Meio Ambiente. Acordo de Paris. 2017. Disponível em: https://
www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris. Acesso em:
26 ago. 2019.
NBR ISO 14001. Sistema de Gestão Ambiental. São Paulo: ABNT, 2015.
STM. Superior Tribunal Militar. Você conhece a lei do abate? 2014. Disponível em:
https://www.stm.jus.br/informacao/agencia-de-noticias/item/2326-voce-conhece-a-
lei-do-abate. Acesso em: 30 ago. 2019.
157