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Aula III – Política Nacional das relações de consumo e Direitos básicos do consumidor
Consiste no estabelecimento de alguns parâmetros previstos pela lei, a serem observados pela
sociedade, que servem de diretrizes para todo e qualquer ato de governo, seja no âmbito do
legislativo, executivo ou judiciário, quanto ao tratamento das relações de consumo. Esta política
visa à harmonia das relações de consumo.
Preocupa-se com o atendimento das necessidades básicas dos consumidores – dignidade, saúde,
segurança e aos seus interesses econômicos, além de visar proteger as boas relações comerciais,
a proteção da livre concorrência, do livre mercado, da tutela das marcas e patentes, programas
de qualidade e produtividade, etc
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1.3) Harmonização das Relações de Consumo (art. 4°,III CDC)
Todo o esforço do Estado ao regular os contratos de consumo tem que ter por base o princípio
da boa-fé, que pode ser entendida como o princípio máximo orientador do CDC, devendo se
destacar também o princípio da transparência.
A boa-fé objetiva pode ser definida como o dever das partes de agir conforme certos parâmetros
de honestidade e lealdade, a fim de se estabelecer o equilíbrio nas relações de consumo.
O fornecedor está obrigado a prestar todas as informações acerca do produto e do serviço, suas
características, qualidades, riscos, preços, etc, de maneira clara e precisa, não se admitindo
falhas ou omissões.
1.5) Controle de qualidade e mecanismos de atendimento pelas próprias empresas (art. 4°, V
CDC)
O princípio da qualidade e segurança está cercado dos seguintes preceitos: dever de bem
informar sobre a qualidade e segurança; informação ostensiva e adequada sobre a nocividade e
periculosidade; vedado o alto grau de nocividade e periculosidade e dever de comunicar da
periculosidade por anúncios publicitários
1.7) Racionalização e melhoria dos serviços públicos (art. 4°, VII CDC)
O serviço tem de ser realmente eficiente, ou seja, tem de cumprir sua finalidade na realidade
concreta. O significado de eficiência remete ao resultado: é eficiente aquilo que funciona.
Refletem claramente os princípios estampados no art. 4° CDC e podem ser definidos como
“aqueles interesses mínimos, materiais ou instrumentais, relacionados a direitos fundamentais
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universalmente consagrados que, diante de sua relevância social e econômica, pretendeu o
legislador ver expressamente tutelados”
2.2) Direito à liberdade de escolha e igualdade nas contratações (art. 6°, II CDC)
2.4) Direito à proteção contra as práticas comerciais e contratuais abusivas (art. 6°, IV CDC)
O CDC traz dois direitos ao consumidor que, implicitamente, visam garantir a preservação do
contrato de consumo: modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais e revisão das cláusulas em razão de fatos supervenientes que as tornem
excessivamente onerosas.
A efetiva prevenção e a efetiva reparação abrange: danos patrimoniais; danos morais; danos
individuais (incluídos os individuais homogêneos) e danos coletivos;
A proteção de acesso aos órgãos administrativos e judicias para prevenção e garantia de seus
direitos enquanto consumidores é ampla, o que implica abono e isenção de taxas e custas
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A facilitação da defesa do consumidor em juízo tem como principal manifestação de ordem
processual a inversão do ônus probante. Pode o juiz proceder à inversão do ônus da prova
quando verossímil a alegação do consumidor ou em face da sua hipossuficiência.