Você está na página 1de 344

CENTRO DE TREINAMENTO

STEMAC

MÓDULO SISTEMAS SINGELOS


VOLUME I
Vol. I – Motor Diesel Seção

Manual Motor Diesel........................................................01


Reguladores de Velocidade.............................................02

Gerador

Apresentação....................................................................03
Reguladores de Tensão....................................................04
Manual WEG.....................................................................05
Manual Cramaco...............................................................06
Motores Diesel

Índice
1- Apresentação de Motores.
1.1 Motores Diesel
1.2 Motores Estacionários
1.3 Motores Industriais
1.4 Motores Veiculares
1.5 Motores Marítimos
2- Conceitos de Motores Diesel.
2.1 Potência
2.2 Cilindradas
2.3 HP, CV, KW .
2.4 Torque;
2.5 Relação de Compressão
2.6 Motores de 4 Tempos
2.7 Motores de 2 Tempos
2.8 Defasagem de Queima
3- Reconhecimento de Peças.
3.1 Peças Fixas
3.2 Peças Moveis
4- Combustão.
4.1 Combustão Normal
4.2 Câmara de Combustão
4.3 Relação Ar/Combustível
5- Sistemas que constituem os Motores.
5.1 Admissão de Ar
5.2 Combustível e injeção
5.3 Lubrificação
5.4 Arrefecimento
5.5 Exaustão e Escape
6- Componentes Elétricos.
6.1 Sensores de proteção

7- Metrologia.
7.1 Teoria da medição
7.2 Paquímetro
7.3 Micrometro
7.4 Relógio comparador
8- Básico de Montagem de Motores.
9- Diagnósticos e Falhas.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 1
Motores Diesel

Itens de segurança
Atenção:
Para assegurar a integridade física dos usuários, mecânicos e de todas
as pessoas envolvidas com a manutenção de produtos mecânicos bem
como a segurança dos mesmos, é necessário observar os itens de
segurança mencionados a seguir.
Diversos serviços requerem a utilização de equipamentos e ferramentas
especiais.
-Antes de realizar qualquer manutenção em um motor , certifique-se que
o mesmo esta localizado em um local seguro e bem fixado.
- Utilize corretamente as ferramentas e equipamentos. Observe sempre
que sejam adequados aos serviços a serem executados e que estejam
em perfeitas condições.
- Ao executar serviços de manutenção ou reparo, no compartilhamento do
motor ou no sistema elétrico, desligue os cabos de bateria e ou a chave
geral (quando existente).
- Tenha muito cuidado ao executar serviços com o motor em
funcionamento.
- Se necessário use todos equipamentos de proteção como: sapatos de
proteção, protetor auricular, luvas e capacetes.
- Se o motor estiver em funcionamento mantenha-se atento com mangas
compridas, cabelos longos, crachás entre outros que poderão se enroscar
em peças moveis do motor.
- Tenha cuidado com o manuseio de peças aquecidas para não ter
queimaduras.
- Não faça mito esforço físico, pois no futuro terá problemas de saúde.
- Óleos lubrificantes e solventes drenados devem ser coletados e
armazenados em recipientes apropriados.
- Qualidade do serviço e dedicação ao mesmo lhe trará reconhecimentos
futuros e evitará acidentes de trabalho tanto físico quanto material.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 2
Motores Diesel

Motor Diesel

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 1
Motores Diesel

Índice
1- Apresentação de Motores.
1.1 Motores Diesel
1.2 Motores Estacionários
1.3 Motores Industriais
1.4 Motores Veiculares
1.5 Motores Marítimos
2- Conceitos de Motores Diesel.
2.1 Potência
2.2 Cilindradas
2.3 HP, CV, KW .
2.4 Torque;
2.5 Relação de Compressão
2.6 Motores de 4 Tempos
2.7 Motores de 2 Tempos
2.8 Defasagem de Queima
3- Reconhecimento de Peças.
3.1 Peças Fixas
3.2 Peças Moveis
4- Combustão.
4.1 Combustão Normal
4.2 Câmara de Combustão
4.3 Relação Ar/Combustível
5- Sistemas que constituem os Motores.
5.1 Admissão de Ar
5.2 Combustível e injeção
5.3 Lubrificação
5.4 Arrefecimento
5.5 Exaustão e Escape
6- Componentes Elétricos.
6.1 Sensores de proteção

7- Metrologia.
7.1 Teoria da medição
7.2 Paquímetro
7.3 Micrometro
7.4 Relógio comparador
8- Básico de Montagem de Motores.
9- Diagnósticos e Falhas.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 2
Motores Diesel

Itens de segurança
Atenção:
Para assegurar a integridade física dos usuários, mecânicos e de todas
as pessoas envolvidas com a manutenção de produtos mecânicos bem
como a segurança dos mesmos, é necessário observar os itens de
segurança mencionados a seguir.
Diversos serviços requerem a utilização de equipamentos e ferramentas
especiais.
-Antes de realizar qualquer manutenção em um motor , certifique-se que
o mesmo esta localizado em um local seguro e bem fixado.
- Utilize corretamente as ferramentas e equipamentos. Observe sempre
que sejam adequados aos serviços a serem executados e que estejam
em perfeitas condições.
- Ao executar serviços de manutenção ou reparo, no compartilhamento do
motor ou no sistema elétrico, desligue os cabos de bateria e ou a chave
geral (quando existente).
- Tenha muito cuidado ao executar serviços com o motor em
funcionamento.
- Se necessário use todos equipamentos de proteção como: sapatos de
proteção, protetor auricular, luvas e capacetes.
- Se o motor estiver em funcionamento mantenha-se atento com mangas
compridas, cabelos longos, crachás entre outros que poderão se enroscar
em peças moveis do motor.
- Tenha cuidado com o manuseio de peças aquecidas para não ter
queimaduras.
- Não faça mito esforço físico, pois no futuro terá problemas de saúde.
- Óleos lubrificantes e solventes drenados devem ser coletados e
armazenados em recipientes apropriados.
- Qualidade do serviço e dedicação ao mesmo lhe trará reconhecimentos
futuros e evitará acidentes de trabalho tanto físico quanto material.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 3
Motores Diesel

Apresentações dos Motores

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 4
Motores Diesel

Apresentação dos Motores

MOTORES DIESEL:
- Motores estacionários;
- Motores industriais;
- Motores veiculares;
- Motores marítimos;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 5
Motores Diesel

Motores Diesel

Motores do início do século, construído pela fábrica


francesa ASTER, o 1º refrigerado a ar com 3,5HP, o
2º com 3,5HP e o terceiro com 12HP, ambos
refrigerados a água.

- MOTORES DIESEL
São máquinas térmicas alternativas, de combustão interna, destinadas ao
suprimento de energia mecânica ou força motriz de acionamento. O nome
é devido a Rudolf Diesel, engenheiro francês nascido em Paris, que
desenvolveu o primeiro motor, em Augsburgh - Alemanha, no período de
1893 a 1898.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 6
Motores Diesel

Motores Estacionários

-ESTACIONÁRIOS
Destinados ao acionamento de máquinas estacionárias, tais como
Geradores, máquinas de solda, bombas ou outras máquinas que operam
em rotação constante.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 7
Motores Diesel

Motores Marítimos

-MARÍTIMOS
Destinados à propulsão de barcos e máquinas de uso naval. Conforme o
tipo de serviço e o regime de trabalho da embarcação, existe uma vasta
gama de modelos com características apropriadas, conforme o uso.
(Laser, trabalho comercial leve, pesado, médio-contínuo e contínuo).

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 8
Motores Diesel

Motores Veiculares

-VEICULARES
Destinados ao acionamento de veículos de transporte em geral, tais como
caminhões e ônibus.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 9
Motores Diesel

Conceitos de motores Diesel

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 10
Motores Diesel

Conceitos de motores diesel

- Características;
- Potência;
- Cilindradas;
- HP, CV e KW;
- Relação de Compressão;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 11
Motores Diesel

Conceitos de motores diesel

Características

Os motores de combustão interna, segundo o tipo de combustível que


utilizam, são classificados em motores do ciclo Otto e motores do ciclo
Diesel, nomes devidos aos seus descobridores.
Para os combustíveis líquidos, existem diferenças principais entre os
motores do ciclo Otto e do Ciclo Diesel.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 12
Motores Diesel

Conceitos de Motores Diesel

Cilindrada
D= Diâmetro

R= Raio
R².π.h.N°
Ct= R² h.N° Cilindros

Ct= Cilindrada Total;


R= Raio;
π= 3,1416
h= altura PMI - PMS
N° Cilindros

A cilindrada é o volume interno de um cilindro multiplicado pelo número de


cilindros existentes no motor de forma que o mesmo seja conhecido pela sua
cilindrada total. Normalmente os motores veiculares levam a identificação 1.8,
2.0 informando a cilindrada do motor, bem como motores diesel com
nomenclaturas como KTA50, DC12 e assim seguindo. Quando se lê 2.0, algumas
pessoas falam em Litros. Para saber corretamente o volume do motor em litros,
deve-se dividir o resultado final correspondente, o qual é dado em cm³, por 1000.

Exemplo de cilindrada: (kit 2000)

Ct= R². π.h.N° Cilindros

R= 5,05 cm (Usa-se cilindro de 10,1 cm)


π= 3,1416
h= 12,7 cm
N° de Cilindros= 4

Ct= (5,05cm)² x 3,1416 x 12,7cm . 4


Ct= 4.070 cm³
L= 4070/1000= 4,07 Lts

Motor MWM-International MS 4.1L

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 13
Motores Diesel

Conceitos de Motores Diesel

Aplicações

Regime de Potência
120%
Carga do motor

100%
80%
60% 110% 100%
40% 70% 70%
20%
0%
Stand by Prim e Prim e Continuos

Stand by Prime Prime Continuos

Obs: Dados baseados no motor Scania DC1253A

Ex: Grupo gerador Stemac 500/456/320 kVA (400/364/256 kW), com motor Scania
DC1253A:
Stand by power 400kW de demanda máxima, atendendo cargas variáveis, em
partidas eventuais, para suprir as instalações do cliente na falta da concessionária, por
até 300 horas/ano;
Prime power limitado 364kW de demanda contínua, em partidas programadas ou
eventuais, para suprir as instalações do cliente durante o horário de ponta ou na falta
da concessionária, por até 1000 horas/ano;
Prime power ilimitado 364kW de demanda máxima, atendendo cargas variáveis,
com demanda média de 256 kW, por tempo ilimitado, para atender cargas como fonte
única, em horário de ponta ou na falta da concessionária;
Continuos 256kW de demanda contínua, por tempo ilimitado, para atender cargas
como fonte única ou fornecendo energia a um barramento “infinito” (PPR ou PPU).

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 14
Motores Diesel

Conceitos de motores diesel

Conceitos

- HP= lb-ft/seg

- CV= Kg-m/seg

- 1CV= 0.736KW

TEORIA DO MOTOR

O motor tem sua capacidade definida em termos de potência, em HP


(Horsepower) ou CV (Cavalo Vapor). É a indicação da quantidade de
trabalho que ele é capaz de realizar na unidade de tempo.

Por definição, 1 HP é a potência necessária para elevar a altura de um


pé, em um segundo, uma carga de 550 libras e 1 CV é a potência
necessária para elevar a altura de um metro, em um segundo, uma carga
de 75 quilogramas. Ou seja: 1 HP = 550 lb-ft/seg e 1 CV = 75 kgm/seg.
Se a unidade de tempo utilizada for o minuto, multiplicamos 550 x 60 e
temos 1 HP = 33.000 lb-ft/min e 1 CV = 75 x 60 = 4.500 kgm/min.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 15
Motores Diesel

Conceito de Motores Diesel

Torque

Torque pode ser definido como uma força sobre uma alavanca que se
movimenta em torno de um eixo e que pode ser calculado: T = F x D,
onde T = torque, F = força e D = distância

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 16
Motores Diesel

Conceitos de Motores Diesel


Torque (lb-ft)

Torque (N.m)
Torque de saída

Velocidade (RPM)

Motor Cummins ISC 225

Torque corresponde à força de giro exercida em determinado braço de alavanca.


Ele é a medida da capacidade que o motor tem de desenvolver força. O torque
máximo, ou máxima capacidade do motor suportar uma carga, sempre ocorre
numa rotação inferior à máxima. É por isso que quando um motor recebe uma
determinada carga, sua rotação tende a diminuir. Isso ocorre porque o motor
necessita de mais torque para aquela situação e o encontra numa rotação inferior
à qual estava. Nessa situação, se a rotação do motor continuar caindo após ter
passado pela rotação de torque máximo, a carga deve ser reduzida sob pena do
motor parar. Manuais e catálogos de motores sempre informam sobre potência
máxima, torque máximo e a rotação onde cada um deles ocorre.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 17
Motores Diesel

Relação de compressão

1/18

RELAÇÃO DE COMPRESSÃO: Também chamada de taxa de


compressão, é a razão do volume total do PMI ao PMS em relação a
câmara de combustão.
A relação também pode ser medida com o motor em funcionamento para
verificar se esta correta.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 18
Motores Diesel

Conceitos de Motores Diesel

4 Tempos

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 19
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Processo por Injeção

Processo por injeção


O gás de combustão aspirado ou induzido sob pressão é tão comprimido
(temperatura entre 550 e 600° C), que se dá a auto-ignição. Uma parte
do combustível, injetado em primeiro lugar, queima rapidamente e o que
é injetado em seguida, em maior quantidade, queima a pressão
aproximadamente constante. A combustão não ocorre inteiramente, caso
não se sucedam no tempo certo o aquecimento do combustível e a
ignição. A injeção começa antes do pistão atingir o PMS, no tempo de
compressão. Só se consegue uma boa combustão, quando há a melhor
mistura possível entre as gotículas de combustível e o ar necessário à
combustão.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 20
Motores Diesel

Reconhecimento de Peças
Aftercooler Turbo-
Turbo-Compressores

Válvulas

Pistão
Distribuição
Dianteira

Volante
Filtros de Óleo
Combustível

Virabrequi Comando Cárter


m

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 21
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

O conceito da mecânica
explica que as peças são
reconhecidas como:

- Peças fixas:
- Peças móveis:

-Peças Fixas:
Bloco;
Cabeçotes;
Tampa Traseira;
Tampa Dianteira;
Cárter;
-Peças Móveis:
Virabrequim;
Bielas;
Pistões;
Comando, entre outros.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 22
Motores Diesel

Reconhecimento de peças
Bloco

Bloco de cilindros
Onde se alojam os conjuntos de cilindros, compostos pelos pistões com
anéis de segmento, camisas, bielas, árvores de manivelas e de comando
de válvulas, com seus mancais e buchas. Na grande maioria dos
motores, construído em ferro fundido e usinado para receber a montagem
dos componentes. Grandes motores navais tem bloco construído em
chapas de aço soldadas e alguns motores de pequeno porte tem bloco de
liga de alumínio.
Os blocos de motores são dotados de galerias como: galerias de água,
galerias de óleo lubrificante e alguns com galeria de combustível e ar,
estas galerias tem total importância para o funcionamento de motor.
Dito a maior peça de um motor é responsável pela fixação das peças
moveis.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 23
Motores Diesel

Reconhecimento de peças
Cabeçotes

Cabeçotes
Funcionam, essencialmente, como “tampões” para os cilindros e
acomodam os mecanismos das válvulas de admissão e escape, bicos
injetores e canais de circulação do líquido de arrefecimento. Dependendo
do tipo de construção do motor, os cabeçotes podem ser individuais,
quando existe um para cada cilindro, ou múltiplos, quando um mesmo
cabeçote cobre mais de um cilindro.

O cabeçote de cilindro trinca entre as válvulas de exaustão por


superaquecimento, causado pelos depósitos de incrustações minerais,
que se acumulam nas passagens de água.
As guias, sedes e molas das válvulas são substituíveis e oferecem
vantagens.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 24
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

Distribuição dianteira

Seção dianteira
É a parte dianteira do bloco, onde se alojam as engrenagens de
distribuição de movimentos para os acessórios externos, tais como
bomba d’água, ventilador, alternador das baterias (via transmissão por
correia) e para sincronismo da bomba de combustível e da árvore de
comando de válvulas.

A distribuição dianteira é responsável por todos movimentos das peças


moveis do motor.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 25
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

Sessão Traseira

Seção traseira.
Também chamado em outras aplicações como capa-seca.

Onde se encontra o volante e respectiva carcaça, para montagem do


equipamento acionado.

Volante, peça fundamental no funcionamento do motor.

O volante tem varias funções no motor tais como:

- Garantir o torque do motor em relação a sua velocidade através da força


inércia.

- Acoplamento da cremalheira que por sua vez é engrenada no motor de


partida, a cremalheira transmite sinal para o pick - up.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 26
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

- Cilindro:
Câmara onde
se movimenta
o pistão

A camisa ou cilindro como é chamada, é uma câmera onde o pistão se


movimenta, nela ocorre os quatro tempos dos motores.
É construída de aço ou ferro com alto teor de carbono para suportar as
explosões que ocorrem durante o ciclo do motor.
Um colar na parte superior da camisa é responsável pela vedação dos
gases e anéis de borracha vedam água e óleo lubrificante.
Os anéis de borracha superiores não deixam que a água dessa para o
cárter e o anel inferior veda o óleo lubrificante para não subir para as
galerias de água.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 27
Motores Diesel

Reconhecimento de Peças

Acabamento Interno do Cilindro

Brunimento
correto original Brunimentos não originais

Os ângulos errados podem


gerar um consumo
O ângulo correto demasiado de óleo gerando
assegura a drenagem do fumaça e pouca lubrificação
óleo na velocidade
correta

Ñ Vedação: ao reter parte do óleo lubrificante, este óleo também auxilia na


vedação, impedindo que os gases de escape passem pelos anéis e aumentem a
pressão do cárter;
Ñ Controle do consumo de lubrificante: sem este acabamento, o óleo passaria
mais facilmente pelos anéis, chegando até a câmara de combustão, onde seria
queimado junto com o combustível, aumentando assim o consumo do mesmo;
ÑDissipação do calor entre os anéis e camisas: possibilita a refrigeração do
pistão por facilitar a troca de calor entre a camisa e os anéis;
ÑAuxilia na lubrificação dos anéis e camisa (cilindro): estes acabamentos nas
paredes da camisa permitem que uma pequena quantidade de óleo fique retida
nas suas ranhuras, formando uma fina película de lubrificante, capaz de lubrificar
os anéis e a camisa.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 28
Motores Diesel

Reconhecimento de Peças

Acabamento do diâmetro interno do cilindro

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 29
Motores Diesel

Sistema de Exaustão

TRABALHO COM BAIXA CARGA

Um fato prejudicial para o a vida útil do motor, é o fato do motor trabalhar


em marcha lenta, com baixa carga. Nesta condição, temos muito pouca
pressão de carga sobre o pistão. Com isto o pistão sofre com vibrações e
com a inércia da biela, que força o pistão contra a parede do cilindro,
causando desgaste prematuro do conjunto. Além disto, quando o motor
trabalha em marcha lenta, a pressão de óleo é muito baixa, causando
falha na lubrificação.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 30
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

Biela
Pistão
Anéis Bronzina

Pistão
É o componente responsável para transmitir e ampliar a energia
(resultante da expansão dos gases queimados ao eixo do motor).O pistão
é usinado de forma especial: é ovalizado, cônico e tem o diâmetro maior
na sua saia.
Biela
A biela é a peça que interliga o pistão à árvore de manivelas sendo
responsável pela transmissão da força do movimento alternativo para o
rotativo (princípio da manivela).
Anéis
A função dos anéis de seguimentos é a de vedar em dois sentidos, tanto
a pressão da compressão como a passagem de óleo lubrificante para a
câmara de combustão, com a ajuda do próprio lubrificante.
Bronzinas
As bronzinas tem a função de proteger a árvore de manivelas e bielas do
desgaste provocado pela fricção entre os componentes móveis.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 31
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

Virabrequim

Árvore de manivelas (virabrequim)


A árvore de manivelas, popularmente conhecida como virabrequim ou
girabrequim, é o eixo do motor responsável pela transformação do
movimento retilíneo do êmbolo em movimento rotativo (princípio da
manivela).Ela é bastante pesada, para poder suportar os esforços e
também para armazenar uma parte da energia gerada no tempo da
combustão “força da inércia”,em conjunto com o volante, que veremos
mais adiante.A árvore de manivelas é formada pelos munhões, (colos
fixos), e os moentes (colos móveis), onde trabalham as bielas.Um dos
munhões serve de apoio ao deslocamento axial (longitudinal) da árvore
de manivelas.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 32
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

Virabrequim:
Geralmente construído de ferro fundido ou forjado, é extremamente duro
e frágil após seu tratamento térmico.
A quebra do virabrequim tem acontecido com alguma freqüência, no caso
do virabrequim, este sofre esforços de torção e flexão, devido às
explosões na câmara de compressão. A flexão ocorre no mesmo lugar,
porém tem pouca influência na quebra deste.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 33
Motores Diesel

Reconhecimento de Peças

Árvore de Comando de Válvulas

VARETA
S

CAME
COMANDO
DE VÁLVULAS

As arvores de cames tem um papel fundamental no funcionamento dos motores,


pois controlam a abertura e o fecho das válvulas por uma certa ordem e no ângulo
certo. A forma e ângulos dos componentes da arvore de cames são determinantes
para as suas performances. Normalmente alterando-se a arvore de cames por uma
mais desportiva consegue-se ganhar alguma potência a altos regimes,
normalmente a partir das 4000rpms. As árvores de cames de alta performance são
desenvolvidas com recurso a computadores e tem como objetivo otimizar a
potência e binário na faixa de rotações mais alargada possível, algumas marcas
oferecem vários perfis diferentes de modo a que o utilizador possa escolher se dá
preferência a potência a baixos regimes ou por outro lado se pretende ganhos a
altas rotações.
Aspectos que influem no desgaste:
- Materiais e sua compatibilidade.
- Tratamentos superficiais.
- Rugosidade superficial.
- Pressão entre ambas superfícies.
- Óleo de motor diferente do recomendado pelo fabricante.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 34
Motores Diesel

Reconhecimento de peças

Válvulas Guias

Sedes de
válvulas

As válvulas são responsáveis pela aspiração de mistura ar-combustível


(no caso das válvulas de admissão) para os cilindros e pela exaustão
(saída) dos gases queimados (pelas válvulas de escapamento). Para que
o motor atinja altos regimes de rotação com bom enchimento dos cilindros
-- condição para que se obtenha potência elevada --, é preciso que a área
das válvulas de admissão e de escapamento seja grande.
As guias mantém as válvulas centradas e evitam suas vibrações.
As sedes servem como assentamento das válvulas.
Guias e sedes de válvulas substituíveis oferecem vantagens na
manutenção do motor e alta durabilidade.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 35
Motores Diesel

Combustão

Combustão

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 36
Motores Diesel

Combustão

O que é Combustão?
Definimos a combustão como uma reação química
entre o oxigênio e hidrocarbonetos, esta reação irá O2 N2
liberar calor, gases residuais e força mecânica. CH4 H2O
Exemplo e uma reação:
CH4 + 2O2→ CO2 + 2 H2O + calor
Resultado da combustão

Para que a combustão, três componentes


básicos devem estar presentes:
• Oxigênio
• Combustível
• Calor

CH4= Gás metano


2O2= 2 moléculas de oxigênio
CO2= Dióxido de carbono
2H2O= Vapor de água
C12H23= Óleo diesel
Comburente: Conhecido como Gás oxigênio - O2
Combustível: diesel, gasolina, gás e álcool.
Fonte de ignição: Proveniente da compressão
Combustão ou queima é uma reação química entre uma substância (o combustível) e um gás
(o comburente), geralmente o oxigênio, para liberar calor. Em uma combustão completa, um
combustível reage com um comburente, e como resultado se obtém compostos resultantes
da união de ambos, além de energia, sendo que alguns desses compostos são os principais
agentes causadores do efeito estufa.

Para entendermos como se da origem a uma combustão é necessário sabermos que 99% de
nossa atmosfera é composta por gases como Nitrogênio (Nn 78%) e Oxigênio (O2 20,9%), o
restante de divide em gases traços.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 37
Motores Diesel

Sistemas que constituem os Motores

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 38
Motores Diesel

- Admissão de ar;
- Combustível e injeção;
- Lubrificação;
- Arrefecimento;
- Exaustão e escapamento;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 39
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar

O Sistema de Admissão de Ar
depende de fatores como:

- Pressão Atmosférica;
- Temperatura ambiente;

Para compreendermos o funcionamento do sistema de admissão, temos


que estudar um pouco sobre pressão atmosférica e temperaturas.
A medida em que aumenta a altitude, a pressão do ar diminui, e junto
com ela a quantidade de oxigênio.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 40
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar

Neste gráfico temos amostras do comportamento da potência do motor


em relação as diferentes faixas altitudes.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 41
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar
Elemento de Ar (Filtro)

O sistema de admissão tem muita relação com o desempenho do motor.


O sistema de admissão começa pelo filtro de ar, retirando as impurezas
do ar aspirado para o interior do motor, a operação sem este elemento
pode causar danos ao motor por admitir no interior do cilindro uma grande
quantidade de sujeira ou ainda, danificar o turbo, no caso de motores
turbinados.

Sempre inspecione o filtro novo, para qualquer dano de transporte,


antes da instalação.
Inspecionar quanto a alguma deformação, bem como danos na junta do
elemento do filtro. Filtros danificados podem permitir que a poeira entre no
motor e cause vários danos.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 42
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar
Indicadores de restrição

indicador

Como já foi dito antes, o motor tem seu desempenho afetado pelo estado
em que se encontra o sistema de admissão do motor.
Com o passar do tempo, o filtro começa a ficar obstruído, quando isto
ocorre, a restrição deste filtro à passagem do ar aumenta. No interior do
cilindro, a quantidade de ar para combinar com o combustível na queima
diminui, e o motor começa a trabalhar com a mistura rica, ou seja, muito
combustível e temos o surgimento de fumaça preta. Neste caso, o motor
perde rendimento (potência).

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 43
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar

- Motores Aspirados;

- Motores Turbo Alimentados;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 44
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar
Motores aspirados

Motores Aspirados
São chamados de aspirados motores que não precisão de auxílio de
pressão de ar. Para a combustão completa de cada partícula de
combustível, requer-se, da mistura, de acordo sua composição química,
uma determinada quantidade de oxigênio, ou seja, de ar: é o ar teórico
necessário.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 45
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar

Turbo
Quente

Frio

Turbo
Normalmente denominado por turbina,turbocompressor,
sobrealimentador, supercarregador, turboalimentador ou simplesmente
turbo, o que mais importa são os seus efeitos sobre o desempenho do
motor. No caso dos motores Diesel, tem a finalidade de elevar a pressão
do ar no coletor de admissão acima da pressão atmosférica, fazendo com
que, no mesmo volume, seja possível depositar mais massa de ar, e,
conseqüentemente, possibilitar que maior quantidade de combustível seja
injetada, resultando em mais potência para o motor.
O combustível que o motor de combustão interna queima precisa de ar
para completar o seu ciclo de combustão. Uma vez atingida a perfeita
relação ar/combustível (ar/fuel ratio), o incremento de mais combustível
não produz mais potência, apenas fumo preto ou a combustível não
queimado a ser expelido para a atmosfera. Um turbo é um compressor
movido pelos gases de escape que força a entrada de mais ar para o
motor.
Com o motor em funcionamento os gazes de escape passam pelo coletor
de descarga fazendo com que o rotor do caracol quente do turbo gire em
alta rotação, que por sua vez é acoplado a outro caracol (caracol frio)
através de um eixo, este caracol frio tem a função de aspirar o ar que é
forçado no coletor de admissão sendo distribuído para os cilindros.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 46
Motores Diesel

Exaustão saída para escape

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 47
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar
TEMPERATURA DO AR DE ADMISSÃO

QUENTE FRIO

Outro fator muito importante para o bom desempenho do motor, é a


temperatura de entrada do ar no motor. Assim como ocorre com a água, o
ar expande com temperaturas altas, neste caso, ele vai ocupar volume,
mas a quantidade de moléculas de oxigênio para se combinar com o
combustível na queima é pequena.
Esta elevação de temperatura na admissão ocorre principalmente em
motores turboalimentados, pois o turbo, ao elevar a pressão do ar, eleva
junto a sua temperatura para cerca de 130°C.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 48
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar

DISPOSITIVOS DO SISTEMA DE ADMISSÃO

- Intercooler;

- Aftercooler;

O intercooler é um radiador de ar acoplado a frente do motor no qual


recebe o fluxo de ar gerado pelo ventilador fazendo a troca de calor ar
com ar.
Outros motores passaram a ser então equipados com o chamado
aftercooler, este dispositivo promove a troca de calor do ar de admissão
com o líquido de arrefecimento, como se fosse uma espécie de radiador,
o ar então entra na câmara de combustão a uma temperatura de cerca de
60°C.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 49
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar
Turbo alimentador

Motor Turbo

Intercooler

Entrada de
oxigênio

Saída de
gases

Eficiência de um Intercooler mede-se pela razão entre a temperatura


removida pelo intercooler e o aumento de temperatura causada pelo
turbo. Mede-se em percentagem.
Tipos de intercooler: os intercoolers podem ser do tipo ar/ar ou ar/água. O
primeiro é mais simples, tem melhor eficiência a altas velocidades, maior
fiabilidade e menor manutenção assim como o custo que é também
menor. Os do tipo ar/água tem maior eficiência a baixas velocidades,
provocam menor perda de pressão do turbo e a resposta do acelerador é
melhor.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 50
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar

- Aftercooler

Resfriador, também chamado pelo nome em inglês (aftercooler), é um


simples trocador de calor que reduz a temperatura do ar, provocando a
condensação da umidade que é removida pelo separador.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 51
Motores Diesel

Sistema de admissão de ar

- Intercooler

As vantagens do intercooler são:


1- o arrefecimento do ar quente comprimido que sai do turbo, aumentando
a sua densidade e dessa forma conseguindo entregar uma maior massa
de ar ao motor, desta forma aumentando a potência do motor;
2- redução das temperaturas e carga térmica do motor, por conseguinte
até se pode aumentar a pressão do turbo para valores mais elevados. Os
intercoolers são importantes para todos os motores turbocomprimidos.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 52
Motores Diesel

Sistema de Injeção

Sistema de combustível e injeção

- Combustíveis;
- Tipos de Injeção;
- Sistema de Injeção;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 53
Motores Diesel

Sistema de Injeção

Tipos de Bombas Injetoras;

- Bomba Bosch;

- Bomba PT;

- Bomba Rotativa Delphi Diesel;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 54
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Bombas Injetoras

As bombas injetoras, rotativas ou em linha, para que funcionem, são


instaladas no motor sincronizadas com os movimentos da árvore de
manivelas. Ao processo de instalação da bomba injetora no motor dá-se o
nome de calagem da bomba. Cada fabricante de motor adota, segundo o
projeto de cada modelo que produz, um processo para a calagem da
bomba injetora. Na maioria dos casos, a coincidência de marcas
existentes na engrenagem de acionamento da bomba com as marcas
existentes na engrenagem acionadora é suficiente para que a bomba
funcione corretamente. Em qualquer caso, porém, é absolutamente
necessário consultar a documentação técnica fornecida pelo fabricante,
sempre que se for instalar uma bomba injetora, pois os procedimentos
são diferentes para cada caso.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 55
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Sistema Bosch

Bomba injetora
A injeção do combustível Diesel é controlada por uma bomba de pistões
responsável pela pressão e dosagem para cada cilindro, nos tempos
corretos. Na maioria dos motores Diesel, utiliza-se uma bomba em linha
dotada de um pistão para cada cilindro e acionada por uma árvore de
cames que impulsiona o combustível quando o êmbolo motor (pistão)
atinge o ponto de início de injeção, no final do tempo de compressão.
Alguns motores utilizam bombas individuais para cada cilindro e há outros
que utilizam uma bomba de pressão e vazão variáveis, fazendo a injeção
diretamente pelo bico injetor acionado pela árvore de comando de
válvulas. Há ainda aqueles que utilizam bombas rotativas, que distribuem
o combustível para os cilindros num processo semelhante ao do
distribuidor de corrente para as velas utilizado nos motores de
automóveis.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 56
Motores Diesel

Sistema de Injeção

Bicos Injetores

Introduz de forma pulverizada


e a alta pressão o combustível
enviado pela bomba injetora
na câmara de combustão.

Bicos injetores
Normalmente instalados nos cabeçotes, tem a finalidade de prover o
suprimento de combustível pulverizado em forma de névoa. A agulha do
injetor se levanta no começo da injeção devido ao impacto da pressão na
linha de combustível, suprida pela bomba injetora. Durante os intervalos
de tempo entre as injeções, se mantém fechado automaticamente pela
ação de uma mola. Uma pequena quantidade de combustível, utilizada
para lubrificar e remover calor das partes móveis dos injetores é retornada
ao sistema de alimentação de combustível. Os bicos injetores, assim
como as bombas, são fabricados para aplicações específicas e não são
intercambiáveis entre modelos diferentes de motores. Em muitos casos,
um mesmo modelo de motor, em decorrência de alguma evolução
introduzida na sua produção, utiliza um tipo de bico injetor até um
determinado número de série e outro a partir de então, sem que sejam
intercambiáveis entre si.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 57
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Entrada de combustível
Retorno do combustível

Mola de fechamento

Agulha do injetor

Assentamento da agulha

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 58
Motores Diesel

Sistema de Injeção

Bombas injetoras com sincronismo

Na figura acima temos exemplos de bombas injetoras rotativa de


sincronismo, na parte de fixação da bomba é acoplada uma engrenagem
centrada por chaveta.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 59
Motores Diesel

Sistema de Injeção

Bomba injetora PT

Este equipamento é especialmente para motores Cummins, e não precisa


de sincronismo com o motor. Ela envia o fluxo de combustível até os
injetores que fazem a injeção através do comando de válvulas.
O fluxo do combustível inicia-se no reservatório de combustível, fluxo
esse gerado pela Bomba de Engrenagens, ou bomba de transferência,
que é parte integrante da bomba de combustível do motor.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 60
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Sistema PT
Unidades injetoras

Os injetores são dispositivos mecânicos que recebem o combustível


sob certa pressão enviando pela bomba de combustível. Sua função é
dosar, injetar e atomizar o combustível, que é introduzido na câmara
de combustão, em finíssimas partículas, por meio de seu copo ou
"bico" de injeção, provido para isso de finíssimos furos de atomização.
O combustível excedente retorna para o reservatório de combustível.
Nos motores Big Cam III utilizam-se Injetores de Alimentação Direta.

1 Injetor
2 Haste do injetor
3 Balanceiro de injetor
4 Vareta
5 Seguidor de ressalto
6 Árvore de comando

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 61
Motores Diesel

Sistema de Combustível
SISTEMA COM BOMBA PT

ACIONAMENTO DO BICO INJETOR


Com rotação contínua do comando de válvulas, o rolete do seguidor
(came) dirige-se para rampa de injeção, empurrando a vareta impulsora
para cima, e através do balancim, empurra a agulha do injetor para baixo
injetando o combustível para o cilindro
O combustível será injetado na câmara de combustão quando a pressão
exercida sobre o combustível exceder a pressão de compressão dentro
da câmara de combustão. A injeção terminará quando a agulha se
assentar no fundo do copo . Pouco antes de atingir PMS.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 62
Motores Diesel

Sistema de Combustível
SISTEMA COM BOMBA PT

O combustível será injetado na câmara de combustão quando a pressão


exercida sobre o combustível exceder a pressão de compressão dentro da
câmara de combustão. A injeção terminará quando a agulha se assentar
no fundo do copo . Pouco antes de atingir PMS.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 63
Motores Diesel

Sistema de Combustível

BOMBA PT Bico Injetor

Tubos de alta
pressão
Retorno

Bomba
Injetora

Tanque

Filtros

SISTEMA COM BOMBA PT


O fluxo do combustível inicia-se no reservatório de combustível, fluxo
esse gerado pela Bomba de Engrenagens ou Bomba de Transferência,
que é parte integrante da Bomba de Combustível. A bomba PT usada em
motores Cummins, caracteriza-se por possuir uma única linha de
alimentação de combustível para os bicos injetores.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 64
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Injeção Direta

Injeção direta
O combustível é injetado diretamente sobre a cabeça do pistão mediante
um bico injetor, com um ou vários pequenos furos (diâmetros de 0,1 a 0,3
mm) direcionados segundo um ângulo apropriado. Funciona com pressões
muito elevadas (até 400 at) para conseguir uma pulverização muito fina e
uma distribuição adequada do combustível no ar de carburação.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 65
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Filtros de Combustível

A função do filtro é remover as impurezas e a água contida no óleo


diesel. Se a troca não for procedida de maneira correta, isto é, no tempo
certo e com um filtro original, o sistema de injeção (bomba injetora e
bicos injetores) será prejudicado. Para evitar esses problemas, troque
sempre o filtro.
Sempre devemos utilizar filtros recomendados pelo fabricante, pois alguns
filtros tem uma porosidade diferente, e filtros com porosidade muito
aberta, podem deixar passar impurezas que venham a entupir o sistema.
Por outro lado, filtros com porosidade muito fechada, podem apresentar
uma restrição muito alta, impedindo que o fluxo de combustível seja
suficiente para a demanda exigida pelo motor, causando perda de
eficiência e o surgimento de fumaça branca devido ao excesso de
oxigênio para ser queimado na câmara de combustão. Um outro fato, é
que o combustível possui uma evaporação natural, agravada em
ambientes quentes e úmidos, esta evaporação por vezes se deposita nas
paredes do tanque, uma vez que o mesmo nem sempre está cheio,
quando isto ocorre, gotas de água condensada escorrem para o
combustível e se depositam no fundo do tanque, por isso se aconselha a
utilização de filtros com dreno para água.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 66
Motores Diesel

Sistema de Injeção

Filtros separadores
de água

Os filtros coalescentes de remoção de partículas em suspensão são


compostos de um conjunto de obstáculos projetados para maximizar o
efeito dos três processos de coalescência. Ao contrário dos filtros
convencionais de linha, os filtros coalescentes direcionam o fluxo de ar de
dentro para fora. Os contaminantes são capturados na malha do filtro e
reunidos em gotículas maiores através de colisões com as microfibras.
Por fim, essas gotículas passam para o lado externo do tubo do elemento
filtrante, onde são agrupadas e drenadas pela ação da gravidade.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 67
Motores Diesel

Sistema de Injeção
Tanque de combustível
respiro retorno

correto errado

70ºc 70ºc

35ºc 55ºc 55ºc

Linha de alimentação

Umas das falhas mais comuns cometidas nas instalações, é o fato do


retorno de combustível ser montado junto a linha de sucção do
combustível em um tanque, neste caso, o retorno estará, pelo processo
de gotejamento no interior do tanque, inserindo bolhas de ar no sistema
de combustível, causando falhas e podendo até parar o funcionamento de
um motor. Além deste problema, ainda temos um outro inconveniente,
alguns motores utilizam o combustível para arrefecer o sistema de
combustível e até mesmo os próprios injetores, neste caso a temperatura
do combustível de retorno pode chegar até 70°C, se a linha de sucção
estiver perto deste retorno, o motor irá puxar um combustível cada vez
mais quente, o que pode provocar falhas no funcionamento, a emissão de
fumaça pela alteração da relação ar combustível devido a densidade do
mesmo e a diminuição considerável da vida útil do sistema.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 68
Motores Diesel

Sistema de lubrificação

Lubrificantes

Todos os lubrificantes possuem um número considerável de aditivos, a


grande maioria destes aditivos tem um prazo de validade determinado,
que após este período passa a não fazer mais efeito, e o lubrificante
passa a não exercer corretamente todas as suas funções. O prazo de
validade do lubrificante é de seis meses, mesmo que o equipamento em
questão não tenha trabalhado (o que não é aconselhável).
O motor apresenta outras características que indicam um certo desgaste,
uma delas é o consumo de óleo lubrificante, é considerado um nível
máximo aceitável de lubrificante para a maioria dos motores de até 0,5%
em relação ao consumo de combustível ou conforme especificação do
fabricante. Valores de consumo superiores a este, devem ser
interpretados como desgaste elevado do conjunto ou algum problema
isolado, como um vazamento de lubrificante, por exemplo.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 69
Motores Diesel

Sistema de lubrificação

Função do Óleo

- Atrito Seco;

- Atrito Úmido;

- Atrito Líquido;

Como foi mostrado acima, o principal atributo do óleo é diminuir o atrito


entre as diversas peças que se movimentam dentro do motor. Daí vem a
importância da característica de viscosidade citada anteriormente.
Quando duas superfícies de contato se deslocam uma em relação a
outra, há atrito. Consideram-se três tipos de atrito.
Atrito seco: Sem a presença de lubrificante;
Atrito Úmido: Em que uma pequena película de lubrificante favorece a
fricção sem impedir que as superfícies entrem em contato pela crista de
suas rugosidades;
Atrito líquido: Em que a película de lubrificante é contínua e homogênea,
impedindo assim que as duas superfícies entrem em contato.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 70
Motores Diesel

Sistema de lubrificação
Distribuição do Óleo

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 71
Motores Diesel

Sistema de lubrificação

Cárter

O cárter, além de ser um reservatório do óleo para o motor, serve para


ajudar no arrefecimento do mesmo, geralmente construído em aço ou
alumínio, o cárter esta disposto de maneira a receber o fluxo de ar para o
melhor arrefecimento de suas paredes, consequentemente, arrefecendo o
óleo. Note que nos motores estacionários o cárter tem sua posição
invertida em relação ao mesmo modelo de motor veicular, o motivo é que
nos motores estacionários, o motor “sopra” o ar para frente, como
veremos mais adiante, no sistema de arrefecimento.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 72
Motores Diesel

Sistema de lubrificação
Bomba de Óleo

A maioria das bombas de óleo tem o mesmo sistema de funcionamento,


são bombas de engrenagem acionadas pelo virabrequim do motor.
Nos primeiros automóveis, bastava existir um reservatório de óleo (o
cárter) no qual o virabrequim mergulhava durante o funcionamento: o
atrito gerava espirros que lubrificavam o motor. Os novos regimes de
trabalho, porém, logo exigiram a evolução para os "pescadores" e mais
tarde para a atual bomba de óleo, que conduz o lubrificante para canais
que o levam aos pistões, válvulas, comando e outros componentes.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 73
Motores Diesel

Sistema de lubrificação

Lubrificação e Refrigeração por jatos

Nesta animação temos uma demonstração de um motor que possui um


sistema de arrefecimento do pistão utilizando o óleo lubrificante para
realizar esta troca de calor e também a lubrificação do mesmo.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 74
Motores Diesel

Sistema de lubrificação
Filtro de Óleo

ELEMENTO FILTRANTE PARA ÓLEO LUBRIFICANTE


O que é um filtro para óleo lubrificante?
É um conjunto formado por tampa, caneca, elemento filtrante, válvulas e juntas de
vedação, cuja peça tem um sentido de entrada e saída do óleo, fazendo parte do
sistema de lubrificação.
Como funciona o filtro para óleo lubrificante?
O filtro funciona preso diretamente ao bloco do motor ou a uma tubulação que
circula o óleo bombeado pela bomba que é ligada ao movimento de rotação do
motor.
Como é o processo da filtragem do óleo nos filtros?
Através da pressão da bomba, o óleo passa pelo meio filtrante que pode ser de
superfície ou de profundidade, onde ficam retidas as impurezas.
Quais os tipos de sistemas de filtração usados em motores?
Existem dois sistemas:
1) O sistema de fluxo total, no qual o óleo bombeado passa pelo filtro, lubrifica as
partes do motor e retorna para o cárter (reservatório do óleo).
2) O sistema de fluxo parcial, no qual uma porcentagem entre 10% e 20% do
óleo passa pelo filtro. A maior parte retorna ao cárter através de um "by pass" na
bomba do óleo, que mantém equilibrada a pressão do sistema.
Qual a pressão de lubrificação dos sistemas nos motores?
A pressão, em média, varia em torno de 4.5 kgf/cm2 a 7.0 kgf/cm2, em condições
normais, nunca ultrapassando os 7 kgf/cm2, que é a regulagem de abertura do "by
pass" da bomba. Se o mesmo emperrar, a pressão irá subir até que um ponto do
sistema se rompa. Normalmente, acontece com o filtro que funciona como um
fusível, para não romper partes mais caras do motor.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 75
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento

Sistema de
Arrefecimento:

Função

O Sistema de Arrefecimento tem a função de absorver o calor do motor e


controlar sua temperatura de operação.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 76
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Radiador

Termostáticas
Motor

Radiador de Óleo

Bomba de Água

A água de arrefecimento é sugada do tanque inferior do radiador pela


bomba de água integralmente montada no bloco. A bomba de água
descarrega a água para a cavidade do arrefecedor de óleo, através de
uma passagem integralmente fundida no bloco. Isto faz com que o
arrefecedor de óleo seja suprido com água na sua mais baixa temperatura
possível dentro do circuito.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 77
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Radiador

O radiador serve como reservatório para grande parte do líquido de


arrefecimento do motor, mas a sua principal função, é a de ser como um
grande trocador de calor para o líquido, onde o mesmo circula por um
circuito fechado de serpentinas e troca calor com o ar frio que é soprado
através do mesmo.
Alguns radiadores já possuem um próprio tanque de expansão junto a ele,
que é responsável por absorver o volume de água do aquecimento.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 78
Motores Diesel

Desenho do Radiador/Pós-Resfriador

Tanques Painel
Tubos
Aletas

1“

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 79
Motores Diesel

Recomendações de Ventilador e
Defletor

Largura
Projetada de

Imersão do
Ventilador

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 80
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Bomba de Água

A bomba d´ água é um componente de baixa manutenção, cuja vida útil


depende diretamente da qualidade do líquido de arrefecimento. Sua
função no sistema é a de recalcar o líquido contido no radiador para o
motor, possibilitando as trocas de calor.
Com o passar do tempo, a bomba poderá vir a ter vazamentos,
principalmente por corrosão. Outro fator que interfere na sua vida útil é a
regulagem (tensionamento) da correia. Uma correia muito tensionada
poderá provocar o desgaste prematuro das gaxetas provocando ruídos ou
vazamentos.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 81
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Trocador de calor

Um dos papéis do sistema de arrefecimento, além de trocar calor das


partes móveis e quentes do motor, também serve para realizar troca de
calor com o lubrificante e nos motores que utilizam o aftercooler, o
refrigerante é utilizado também para refrigerar o ar que vem sob alta
pressão e temperatura do turbo.
O sistema de arrefecimento deve ser dimensionado para trabalhar com
todos estes sistemas, pois cada um deles joga uma quantidade
considerável de calor do sistema que deve ser eliminado de alguma
forma.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 82
Motores Diesel

Válvula Termostática

A válvula termostática tem função muito importante no sistema de arrefecimento, em


algumas “oficinas” se diz que a termostática não é necessária, e a mesma acaba sendo
removida do sistema, um grande erro.
A válvula termostática tem como principal função manter regulada a temperatura de
funcionamento do motor.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 83
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Válvula fechada para o radiador

Um dos pontos mais críticos para o sistema de arrefecimento é a região


das camisas. É justamente neste ponto que temos a maior concentração
térmica do motor e onde se faz necessária a boa concentração do líquido
de arrefecimento, pois se a água entrar em ebulição neste ponto, haverá
o surgimento de bolhas de ar, podendo causar cavitação na parede das
camisas e o surgimento de grandes bolhas de ar, onde a temperatura
poderá se elevar até a fusão ou trinca do componente.
Na figura cima o líquido de arrefecimento está circulando apenas pela
“água do motor” ou simplesmente pelo bloco do motor, sem circular pelo
radiador.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 84
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Válvula aberta para o radiador

No quadro acima, temos a situação em que o motor esta trabalhando


aquecido, ou seja, na sua temperatura de trabalho, neste caso a válvula
termostática está aberta, permitindo a circulação do líquido de
arrefecimento entre o bloco e o radiador, promovendo o arrefecimento
para controle da temperatura do motor.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 85
Motores Diesel

Inibidores

Termo genérico para descrever vários tratamentos


químicos de proteção do sistema de arrefecimento.

• Necessário em TODOS os sistemas.

• Finalidade dos vários inibidores:


- Proteger os metais do motor, prevenindo incrustações,
corrosão e cavitação.
- Mantém sólidos em solução.
- Mantém sólidos em suspensão, para remoção pelo
filtro.

Os inibidores são necessários em todos os sistemas de arrefecimento, para proteger os


diversos metais do sistema contra corrosão, incrustações minerais e depósitos de sujeira
(lama), erosão por cavitação, etc. Os inibidores (carga -) são adicionados na forma de sais
(não ácidos) para proteger os metais (os metais têm sempre uma carga +). Alguns dos
inibidores mais comuns estão listados mais adiante neste caderno.
Se o Glicol não for necessário, os inibidores podem ser utilizados com água pura.
Adicionando inibidores a água não irá modificar muito a eficiência na transferência de
calor da água.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 86
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento

Problemas no sistema de arrefecimento

- Depósitos;

- Corrosão;

- Cavitação.

Os inibidores são necessários em todos os sistemas de arrefecimento, para


proteger os diversos metais do sistema contra corrosão, incrustações minerais
e depósitos de sujeira (lama), erosão por cavitação, etc. Os inibidores (carga -)
são adicionados na forma de sais (não ácidos) para proteger os metais (os
metais têm sempre uma carga +).

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 87
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Depósitos de incrustações

Os depósitos de incrustações minerais, são depósitos duros, formados


quando o líquido de arrefecimento não suporta mais a dissolução dos
minerais. Os depósitos de incrustações minerais são, principalmente, de
Cálcio e Magnésio.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 88
Motores Diesel

Cavitação

Vazamento do
Vibração da Líquido de
Camisa Camis Arrefecimento
a

Bolhas
de Vapor

À medida que o pistão se movimenta verticalmente, ele também se movimenta


horizontalmente devido à inércia e carga da combustão e causa impactos na camisa,
fazendo-a vibrar. Quando a vibração é severa, o líquido de arrefecimento não pode
‘seguir’ os movimentos rápidos da parede da camisa. Bolhas de vapor se formam devido
à criação de uma baixa pressão instantânea no líquido de arrefecimento à medida que a
camisa de movimenta para longe do líquido de arrefecimento. Imediatamente após a
formação das bolhas de vapor, o movimento da superfície da camisa inverte a direção,
criando uma alta pressão localizada no líquido de arrefecimento, desfazendo as bolhas de
vapor. As forças resultantes das bolhas em colapso atuam sobre a superfície da camisa,
junto com a corrosão, para o metal como se fosse ferrugem.
As bolhas se formam em áreas de baixa pressão no líquido de arrefecimento. As bolhas
entram em colapso em áreas de baixa pressão, atuando sobre a superfície do metal,
ocasionando corrosão.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 89
Motores Diesel

Erosão por Cavitação Típica

Face da camisa
limpa

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 90
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento

CUIDADOS AO MANUSEAR LIQUIDO DE


ARREFECIMENTO

- Uma substância controlada;

- Manusear com cuidado.(Usar luvas de


borracha);

- EG é mais prejudicial que PG;

- Glicol e inibidores tornam o liquido de


arrefecimento tóxico.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 91
Motores Diesel

Sistema de Arrefecimento
Tampa do Radiador

A tampa do radiador, apesar de não parecer, tem uma função muito


importante, ela serve para aliviar a pressão do sistema de arrefecimento,
quando esta pressão atinge valores muito elevados, a fim de evitar danos
aos componentes do sistemas, tais como juntas, selo da bomba, etc.
Além disso, a tampa possui uma segunda válvula que serve para permitir
a entrada do ar no sistema, quando o motor esfria, pois nesta condição a
água perde densidade e volta ao seu volume original, causando uma
pressão negativa no interior do sistema.
Um erro muito comum de ser encontrado, é o uso de tampas com
pressões diferentes da especificada pelo fabricante, geralmente a pressão
da tampa é maior que o recomendado, neste caso a pressão interna no
sistema aumenta muito, danificando alguns componentes, como já vimos
antes.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 92
Motores Diesel

Tampa do Radiador

Força devido a pressão


atmosférica e mola

Força devido a pressão


do radiador

A temperatura operacional, o líquido de arrefecimento do motor está está


quente e sob pressão. Remova a tampa do bocal de enchimento
lentamente para aliviar a pressão, somente quando o motor estiver estiver
parado e a tampa do radiador estiver suficientemente fria para ser
ser tocada
com as mãos.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 93
Motores Diesel

Componentes Elétricos

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 94
Motores Diesel

Componentes elétricos
Sensores de Proteção

- Sobrevelocidade (Pick-up);

- Alta Temperatura;

- Baixa Pressão de Óleo;

- Baixo nível de Água;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 95
Motores Diesel

Componentes elétricos

Sessão Traseira

Pick-up

O POSICIONAMENTO DO PICK-UP DEVE SER FEITO DA SEGUINTE


MANEIRA:ROSQUEIE O PICK-UP ATÉ ENCOSTAR NOS DENTES DA
CREMALHEIRA, EM SEGUIDA VOLTE ¾ DE VOLTA;

O PICK-UP TRABALHA COM TENSÃO ENTRE 5 A 24 Vca ,E É


IMPORTANTE LEMBRAR QUE A AMPLITUDE DA TENSÃO DENTRO
DESTAS FAIXAS NÃO INTERFEREM NA LEITURA DE ROTAÇÃO ;

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 96
Motores Diesel

Componentes elétricos

Pick-up

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 97
Motores Diesel

Componentes elétricos

Alta Temperatura

Um dos sensores mais importantes para o motor é o sensor de


temperatura, este sensor serve de proteção para o caso do motor
trabalhar em altas temperaturas. Existem várias configurações de
sensores de temperatura para os diversos tipos de motores que
utilizamos.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 98
Motores Diesel

Componentes elétricos
Pressão de Óleo

Outro sensor vital para o motor é o sensor de pressão de óleo, este tipo
de sensor serve para proteção do motor no caso de baixa pressão de
óleo.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 99
Motores Diesel

Componentes elétricos
Sensor de Nível de Água

Sensor de nível: Este tipo de sensor é utilizado em alguns motores,


geralmente é instalado na parte superior esquerda do radiador do grupo
(junto ao taque de expansão), este sensor serve para alarmar caso o
nível de água do radiador esteja muito baixo, evitando o
superaquecimento.

STEMAC S/A Grupos Geradores


Treinamento 100
REGULADOR ELETRÔNICO
DE VELOCIDADE

1
Função do REV

Componentes

- Pick-up;

- REV;

- Atuador;

REGULADORES ELETRÔNICOS

Os reguladores eletrônicos de rotação para Grupo Motor-Gerador


(GMG), são usados para manter a freqüência gerada precisamente na
freqüência nominal do sistema alimentado pelo GMG, independentemente
das alterações de potência da carga, variando momentaneamente apenas
em função de variações bruscas da mesma, porém dentro de uma faixa
limitada.
Essa regulação de freqüência é necessária para o GMG estar apto a
alimentar cargas críticas como inversores, no-breaks, elevadores,
retificadores, bem como cargas motóricas que acionem equipamentos
sensíveis a variações de rotação.
O sistema de controle de rotação é constituídos por três elementos
básicos:
Ñ Pick-up - sensor magnético de RPM;
Ñ Regulador eletrônico - módulo eletrônico responsável pelo
controle de rotação;
Ñ Atuador - Componente eletromecânico e sua construção pode
variar, conforme o fabricante, mas todos funcionam segundo os mesmos
princípios.

2
Sensor magnético Pick-up

Pick-up

Freq. Pick-up = Nº Dentes x


Rpm

Freq. nominal

Sensor magnético Pick-up


O pick-up magnético é uma bobina enrolada sobre um núcleo
ferromagnético e instalado na capa seca do motor, com a proximidade
adequada dos dentes da cremalheira. Com o motor em funcionamento,
cada dente da cremalheira, ao passar próximo ao pick-up, aumenta o
campo magnético e quando passar no vão existente entre os dentes o
campo magnético diminui gerando um sinal alternado, a freqüência deste
sinal pode ser definida através da fórmula:

Freq. Pick-up = Nº Dentes x Rpm


Freq. nominal

Como o sinal gerado pelo pick-up magnético é de baixa


intensidade e alta freqüência os cabos que ligação do pick-up ao rev
devem ser blindados para evitar interferências e ruídos.

3
Regulador eletrônico

ÑFunção do REV;

Ñ MODELOS
-REV2000;
- GAC.

Regulador Eletrônico Velocidade


Os reguladores digitais utilizados atualmente, possuem recursos e
funções de controle PID (Proporcional Integral Derivada), porém todos os
reguladores de rotação, ajustam a quantidade de combustível por meios
mecânicos. Utiliza-se sempre um dispositivo atuador, que nos
governadores eletrônicos é acionado eletricamente, para fazer variar a
quantidade de combustível injetada e corrigir a rotação para o valor
nominal.

4
Atuador

Função do Atuador;
- Woodward - EFC

Atuador
O atuador e formado por uma bobina e um sistema mecânico que
é acionado conforme o campo magnético gerado pelo enrolamento
(eletroimã). Há atuadores que trabalham ligados à haste de aceleração da
bomba injetora, e outros que são instalados no interior da bomba e atuam
diretamente sobre o fluxo de combustível. Os atuadores externos mais
conhecidos são os fabricados pela Woodward, (governadores modelo
EPG), Synchro-start, Ambac e os internos são os utilizados nos motores
Cummins (governador EFC).

5
Funcionamento

Funcionamento
O sinal gerado pelo Pick-up é enviado ao regulador eletrônico
velocidade(REV) e a freqüência deste sinal é comparada com o valor utilizado
como referência ajustado no regulador (Setpoint). Se houver diferença (Erro), o
regulador corrige a rotação do motor através do valor de tensão aplicado sobre
o atuador, que efetua as correções do débito de combustível.
Na figura acima o responsável pelo elemento de controle propriamente dito
é composto pelos elementos P (Proporcional), I (Integral) e D (Derivativo). O
elemento Integral, em conjunto com o Proporcional, que o estabiliza, executa a
função de regulação, servindo o elemento Derivativo para melhorar a
performance do regulador com respeito a variações bruscas de velocidade. Cada
um dos elementos pode ser parametrizado separadamente.
Esta função amplifica o sinal de erro resultante da comparação do sinal de
freqüência proveniente do pickup do motor com o da referência do setpoint de
freqüência, fixo ou analógico, dependendo do momento. A saída desta função é
um sinal que vai através da função PWM controlar a corrente entregue ao
atuador da válvula que regula o fluxo na bomba de combustível do motor.

6
Verificações

Ñ Pontos de medição;
Ñ Diagnósticos de
falhas;
Ñ Exemplos.

7
Exemplos de ajustes:

8
REV2000

Ñ Parâmetros;

9
GAC

Ñ Características;
1. Controle de ganho (GAIN);
2. Ajuste de Marcha-
Marcha-lenta (IDLE);
3. Controle da velocidade de
operação (SPEED);
4. Controle da diferença entre a
alta-
alta-livre e a máxima rpm com
carga (DROOP);
5. Ajuste de combustível inicial
(STARTING FUEL);
6. Ajuste da rampa de aceleração
(SPEED RAMPING);
7. Controle de estabilidade
(STABILITY);

10
ENGINE
GOVERNING
SYSTEMS

ESD5500E SERIES

SPEED CONTROL UNIT

MEMBER

GOVERNORS AMERICA CORP. • 720 Silver Street • Agawam, MA 01001-2907, USA


PTI 1002E
ESD5500E SERIES PRODUCT
TECHNICAL
SPEED CONTROL UNIT INFORMATION JUNE 2000
MPC

INTRODUCTION A summing circuit receives the speed sensor signal along with
The ESD5500E Series speed control unit is an all electronic the speed adjust set point input. The speed range has a ratio
device designed to control engine speed with fast and precise of 8:1 and is adjusted with a 25 turn potentiometer. The output
response to transient load changes. This closed loop control, from the summing circuit is the input to the dynamic control
when connected to a proportional electric actuator and sup- section of the speed control unit. The dynamic control circuit,
plied with a magnetic speed sensor signal, will control a wide of which the gain and stability adjustments are part, has a
variety of engines in an isochronous or droop mode. It is control function that will provide isochronous and stable per-
designed for high reliability and built ruggedly to withstand the formance for most engine types and fuel systems.
engine environment.
The speed control unit circuit is influenced by the gain and
Simplicity of installation and adjustment was foremost in the stability performance adjustments. The governor system sen-
design. Non-interacting performance controls allow near opti- sitivity is increased with clockwise rotation of the gain adjust-
mum response to be easily obtained. ment. The gain adjustment has a range of 33:1. The stability
The primary features of the ESD5500E Series speed control adjustment, when advanced clockwise, increases the time
unit are the engine STARTING FUEL and SPEED RAMPING rate of response of the governor system to match the various
adjustments. The use of these features will minimize engine time constants of a wide variety of engines. The speed control
exhaust smoke experienced prior to attaining engine operat- unit is a P I D device, the “D”, derivative portion can be varied
ing speed. when required. (See Instability section.)
Other features include adjustable droop and idle operation, During the engine cranking cycle, STARTING FUEL can be
inputs for accessories used in multi-engine or special applica- adjusted from an almost closed, to a nearly full fuel position.
tions, protection against reverse battery voltage, transient Once the engine has started, the speed control point is
voltages, accidental short circuit of the actuator and fail safe determined, first by the IDLE speed set point and the SPEED
design in the event of loss of speed sensor signal or battery RAMPING circuit. After engine speed ramping has been
supply. completed, the engine will be at its governed operating speed.
The ESD5500E Series speed control unit is compatible with all At the desired governed engine speed, the actuator will be
GAC proportional actuators except the ACB2000 electric energized with sufficient current to maintain the desired en-
actuator. When the ESD5500E Series speed control unit is gine speed, independent of load (isochronous operation).
used with a ADC100 Series electric actuator, the DROOP
The output circuit provides switching current at a frequency of
adjustment range will be less due to this actuator's low current
about 500 Hz. to drive the actuator. Since the switching
demand.
frequency is well beyond the natural frequency of the actuator,
there is no visible motion of the actuator output shaft. Switch-
DESCRIPTION ing the output transistors reduces its internal power dissipation
Engine speed information for the speed control unit is usually for efficient power control. The output circuit can provide
received from a magnetic speed sensor. Any other signal current of up to 10 amps continuous at 25˚C for 12 and 24 VDC
generating device may be used provided the generated fre- battery systems. The actuator responds to the average current
quency is proportional to engine speed and meets the voltage to position the engine fuel control lever.
input and frequency range specification. The speed sensor is
typically mounted in close proximity to an engine driven ferrous In standard operation, the speed control unit performance is
gear, usually the engine ring gear. As the teeth of the gear pass isochronous. Droop governing can be selected by connecting
the magnetic sensor, a signal is generated which is propor- terminals K and L and the percent of droop governing can be
tional to engine speed. varied with the droop adjustment control. The droop range can
be decreased by connecting Terminals G and H.
Signal strength must be within the range of the input amplifier.
An amplitude of 0.5 to 120 volts RMS is required to allow the The speed control unit has several performance and protec-
unit to function within its design specifications. The speed tion features which enhance the governor system. A speed
signal is applied to Terminals C and D of the speed control unit. anticipation circuit minimizes speed overshoot on engine start-
Between these terminals there is an input impedance of over up or when large increments of load are applied to the engine.
33,000 ohms. Terminal D is internally connected to Terminal Engine idle speed can be remotely selected and is adjustable.
E, battery negative. Only one end of the shielded cable should Accessory inputs to achieve variable speed operation and
be connected. multi-engine control can be accepted by the ESD5500E Series
When a speed sensor signal is received by the controller, the speed control unit from GAC load sharing modules, automatic
signal is amplified and shaped by an internal circuit to provide synchronizers, ramp generators and other accessory engine
an analog speed signal. If the speed sensor monitor does not control modules. Protection against reverse battery voltage
detect a speed sensor signal, the output circuit of the speed and transient voltages is provided. The design is fail-safe in the
control unit will turn off all current to the actuator. event of loss of speed sensor signal or battery supply.

–2–
ESD 5500E SERIES SPEED CONTROL UNITS
ESD 5500E ..........................................Standard Unit ESD 5520E ................ Suitable for low inertia actuators

SPECIFICATIONS
PERFORMANCE
Isochronous Operation/Steady State Stability ........................................................................................ ± 0.25% or better
Speed Range/Governor ............................................................................................................... 1K–7.5K Hz continuous
Speed Drift with Temperature .................................................................................................................... ± 1% Maximum
Idle Adjust CW ....................................................................................................................................... 60% of set speed
Idle Adjust CCW ................................................................................................................................. Less than 1200 Hz.
Droop Range ...................................................................................................................................... 1 – 5% regulation*
Droop Adj. Max. (K-L Jumpered) ............................................................................. 400 Hz., ± 75 Hz. per 1.0 A change
Droop Adj. Min. (K-L Jumpered) .................................................................................. 15 Hz., ± 6 Hz. per 1.0 A change
Speed Trim Range .............................................................................................................................................. ± 200 Hz.
Remote Variable Speed Range ..................................................................................... 500 – 7.5 Hz. or any part thereof
Terminal Sensitivity
J .................................................................................................... 100 Hz., ± 15 Hz / Volt @ 5.0 K Impedance
L ..................................................................................................... 735 Hz., ± 60 Hz / Volt @ 65 K Impedance
N ................................................................................................ 148 Hz., ± 10 Hz / Volt @ 1 Meg. Impedance
P ....................................................................................................................... 10 VDC Supply @ 20 ma Max.

ENVIRONMENTAL
Ambient Operating Temperature Range ......................................................................... -40˚ to +180˚F (-40˚ to +85˚C)
Relative Humidity ............................................................................................................................................. up to 95%
All Surface Finishes ............................................................................................. Fungus Proof and Corrosion Resistant

INPUT POWER
Supply ..................................................... 12 or 24 VDC Battery Systems (Transient and Reverse Voltage Protected)**
Polarity ........................................................................................................................ Negative Ground (Case Isolated)
Power Consumption .......................................................................................... 50 ma continuous plus actuator current
Actuator Current Range @ 77°F (25°C) - (Inductive Load) ....................... Min. 2.5 Amps ...... Max. 10 Amps continuous***
Speed Sensor Signal ........................................................................................................................... 0.5–120 Volts RMS

RELIABILITY
Vibration ................................................................................................................................................ 1G @ 20–100 Hz.
Testing ...................................................................................................................................... 100% Functionally Tested

PHYSICAL
Dimensions ................................................................................................................................. See Outline (FIGURE 1)
Weight ............................................................................................................................................... 1.2 lbs (545 grams)
Mounting ........................................................................................................................ Any Position, Vertical Preferred

*Droop is based on a speed sensor frequency of 4000 Hz. and an actuator current change of 1 amp from no load
to full load. Applications with higher speed sensor signals will experience less percentage of droop. Applications
with more actuator current change will experience higher percentages of droop. See droop description for specific
details on operation of droop ranges. When used with the ADC100 actuator the droop percentage will be less due
to the actuators low current consumption.
**Protected against reverse voltage by a series diode. A 15 amp fuse must be installed in the positive battery lead.
***Protected against short circuit to actuator (shuts off current to actuator), unit automatically turns back on when
short is removed.

–3–
DIAGRAM 1. ESD5500E Series Wiring Diagram and Outline

APPLICATION AND INSTALLATION


INFORMATION WARNING
The speed control unit is rugged enough to be placed in a An overspeed shutdown device, independent of the
control cabinet or engine mounted enclosure with other dedi- governor system, should be provided to prevent loss of
cated control equipment. If water, mist, or condensation may engine control which may cause personal injury or
come in contact with the controller, it should be mounted equipment damage. Do not rely exclusively on the
vertically. This will allow the fluid to drain away from the speed governor system electric actuator to prevent overspeed.
control unit. A secondary shutoff device, such as a fuel solenoid must
be used.
Extreme heat should be avoided.

–4–
WIRING
Basic electrical connections are illustrated in Diagram 1. B. Rotate the STABILITY adjustment clockwise until instabil-
Actuator and battery connections to Terminals A, B, E, and F ity develops. Gradually move the adjustment counterclock-
should be #16 AWG (1.3 mm sq.) or larger. Long cables wise until stability returns. Move the adjustment one division
require an increased wire size to minimize voltage drops. further to insure stable performance.

The battery positive (+) input, Terminal F, should be fused for C. Gain and stability adjustments may require minor changes
15 amps as illustrated. after engine load is applied. Normally, adjustments made at no
load achieve satisfactory performance. A strip chart recorder
Magnetic speed sensor connections to Terminals C and D can be used to further optimize the adjustments.
MUST BE TWISTED AND/OR SHIELDED for their entire
length. The speed sensor cable shield should be ideally If instability cannot be corrected or further performance im-
connected to terminal D. The shield should be insulated to provements are required, refer to the section on SYSTEM
insure no other part of the shield comes in contact with engine TROUBLESHOOTING.
ground, otherwise stray speed signals may be introduced to
the speed control unit. With the engine stopped, adjust the gap Starting Fuel Adjustment
between the magnetic speed sensor and the ring gear teeth. The engine’s exhaust smoke at start-up can be minimized by
The gap should not be any smaller than 0.020 in. (0.45 mm). completing the following adjustments.
Usually, backing out the speed sensor 3/4 turn after touching
the ring gear tooth will achieve a satisfactory air gap. The 1. Place the engine in idle by connecting Terminals M & G.
magnetic speed sensor voltage should be at least 1 VAC RMS
during cranking. 2. Adjust the IDLE speed for as low a speed setting as the
application allows.
ADJUSTMENTS
3. Adjust the STARTING FUEL CCW until the engine speed
Before Starting Engine begins to fall. Increase the STARTING FUEL slightly so that
Check to insure the GAIN and STABILITY adjustments, and the idle speed is returned to the desired level.
if applied, the external SPEED TRIM CONTROL are set to mid
position. 4. Stop the engine.

Preset the ESD5500E as follows: One of two methods of operation for the ESD5500E may
STARTING FUEL ................ FULL CW (Maximum Fuel) now be selected.
SPEED RAMPING .............. FULL CCW ( Fastest)
Method 1: Start the engine and accelerate directly to the
Start Engine operating speed (Gen Sets, etc.).
The speed control unit governed speed setting is factory set at or
approximately engine idle speed. (1000 Hz., speed sensor Method 2: Start the engine and control at an idle speed for a
signal) period of time prior to accelerating to the operating speed. This
method separates the starting process so that each may be
Crank the engine with DC power applied to the governor optimized for the lowest smoke emissions.
system. The actuator will energize to the maximum fuel
position until the engine starts. The governor system should Method 1
control the engine at a low idle speed. If the engine is unstable Remove the connection between Terminals M & G. Start the
after starting, turn the GAIN and STABILITY adjustments engine and adjust the SPEED RAMPING for the least smoke
counterclockwise until the engine is stable. on acceleration from idle to rated speed. If the starting smoke
is excessive, the STARTING FUEL may need to be adjusted
slightly CCW. If the starting time is too long, the STARTING
Governor Speed Setting FUEL may need to be adjusted slightly CW.
The governed speed set point is increased by clockwise
rotation of the SPEED adjustment control. Remote speed
Method 2
adjustment can be obtained with an optional 5K Speed Trim
Control. (See Diagram 1.) Replace the connection between Terminals M & G with a
switch, usually an oil pressure switch. Start the engine. If the
Governor Performance starting smoke is excessive, the STARTING FUEL may need
Once the engine is at operating speed and at no load, the to be adjusted slightly CCW. If the starting time is too long, the
following governor performance adjustment can be made. STARTING FUEL may need to be adjusted slightly CW.

A. Rotate the GAIN adjustment clockwise until instability When the switch opens, adjust the SPEED RAMPING for the
develops. Gradually move the adjustment counterclockwise least amount of smoke when accelerating from idle speed to
until stability returns. Move the adjustment one division further rated speed.
counterclockwise to insure stable performance.

–5–
Idle Speed Setting Wide Range Remote Variable Speed Operation
If the IDLE speed setting was not adjusted as detailed in Simple and effective remote variable speed can be obtained
“Starting Fuel Adjustment” section, then place the optional with the ESD5500E Series control unit.
external selector switch in the IDLE position. The idle speed
set point is increased by clockwise rotation of the IDLE A single remote speed adjustment potentiometer can be used
adjustment control. When the engine is at idle speed, the to adjust the engine speed continuously over a specific speed
speed control unit applies droop to the governor system to range. Select the desired speed range and the corresponding
insure stable operation. potentiometer value. (Refer to TABLE 1.) If the exact range
cannot be found, select the next higher range potentiometer.
Speed Droop Operation An additional fixed resistor may be placed across the potenti-
Droop is typically used for the paralleling of engine driven ometer to obtain the exact desired range. Connect the speed
generators. range potentiometer as shown in Diagram 2.

Place the optional external selector switch in the DROOP To maintain engine stability at the minimum speed setting, a
position, DROOP is increased by clockwise rotation of the small amount of droop can be added using the DROOP
DROOP adjustment control. When in droop operation, the adjustment. At the maximum speed setting the governor
engine speed will decrease as engine load increases. The performance will be near isochronous, regardless of the droop
percentage of droop is based on the actuator current change adjustment setting.
from engine no load to full load. A wide range of droop is
available with the internal control. Droop level requirements Contact the factory for assistance if difficulty is experienced in
above 10% are unusual. obtaining the desired variable speed governing performance.

If droop levels experienced are higher or lower than those


required, contact the factory for assistance.
TABLE 1. Variable Speed Range Potentiometer Value
After the droop level has been adjusted, the rated engine Speed Range Potentiometer Value
speed setting may need to be reset. Check the engine speed
900 Hz. 1K
and adjust the speed setting accordingly.
2,400 Hz. 5K
Accessory Input 3,000 Hz. 10K
The AUXilary Terminal N accepts input signals from load 3,500 Hz. 25K
sharing units, auto synchronizers, and other governor system
3,700 Hz. 50K
accessories, GAC accessories are directly connected to this
terminal. It is recommended that this connection from acces-
sories be shielded as it is a sensitive input terminal.
DIAGRAM 2.
If the auto synchronizer is used alone, not in conjunction with G J K L
a load sharing module, a 3 M ohm resistor should be con-
nected between Terminals N and P. This is required to match
the voltage levels between the speed control unit and the
synchronizer.

When an accessory is connected to Terminal N, the speed will


decrease and the speed adjustment must be reset.

When operating in the upper end of the control unit frequency


range, a jumper wire or frequency trim control may be required
between Terminals G and J. This increases the frequency
range of the speed control to over 7000 Hz.

Accessory Supply ▲
The + 10 volt regulated supply, Terminal P, can be utilized to
provide power to GAC governor system accessories. Up to 20 CW
ma of current can be drawn from this supply. Ground reference
is Terminal G. Caution: a short circuit on this terminal can
damage the speed control unit. *Select Proper Potentiometer Value from Table 1.

–6–
SYSTEM TROUBLESHOOTING
SYSTEM INOPERATIVE
If the engine governing system does not function, the fault may be determined by performing the voltage tests described in
Steps 1, 2, 3, and 4. (+) and (-) refer to meter polarity. Should normal values be indicated as a result of following the trouble
shooting steps, the fault may be with the actuator or the wiring to the actuator. See the actuator publication for testing details.

STEP TERMINALS NORMAL READING PROBABLE CAUSE OF ABNORMAL READING

1 F(+) & E(-) Battery Supply Voltage (12 or 24 VDC) 1. DC battery power not connected. Check for blown fuse.
2. Low battery voltage.
3. Wiring error.

2 C&D 1.0 VAC RMS min., while cranking 1. Gap between speed sensor and gear teeth too great.
Check gap.
2. Improper or defective wiring to the speed sensor.
Resistance between terminals C and D should be 30
to 1200ohms.
3. Defective speed sensor.

3 P(+) & G(-) 10 VDC, Internal Supply 1. Short on terminal P. (This will cause a defective unit.)
2. Defective Speed Control.

4 F(+) & A(-) 1.0 - 2.0 VDC while cranking 1. SPEED adjustment set too low.
2. Short/open in actuator wiring.
3. Defective speed control.
4. Defective actuator. See Actuator Troubleshooting.

UNSATISFACTORY PERFORMANCE
If the governing system functions poorly, perform the following tests.
SYMPTOM TEST PROBABLE FAULT

Engine overspeeds 1. Do not crank. Apply DC power to the 1. Actuator goes to full fuel. Then, disconnect speed
governor system sensor at Terminals C & D.
If actuator still at full fuel – speed control unit defective.
If actuator at minimum fuel position - erroneous speed
signal. Check speed sensor data.

2. Manually hold the engine at the 1. If the voltage reading is 1.0 to 2.0 VDC,
desired running speed. Measure the a) SPEED adjustment set above desired speed.
DC voltage between Terminals A (-) b) Defective speed control unit.
& F(+) on the speed control unit. 2. If the voltage reading is above 2.0 VDC,
a) Actuator or linkage binding.
3. If the voltage reading is below 1.0 VDC,
a) Defective speed control unit.
4. Gain set too low.

Actuator does not 1. Measure the voltage at the battery 1. If the voltage is less than 7V for a 12V system, or
energize fully. while cranking. 14V for a 24V system, replace the battery if it is weak
or undersized.

2. Momentarily connect Terminals A and 1. Actuator or battery wiring in error.


F. The actuator should move to the full 2. Actuator or linkage binding.
fuel position. 3. Defective actuator. See actuator troubleshooting.
4. Fuse opens. Check for short in actuator or actuator
wiring harness.

Engine remains 1. Measure the actuator output. 1. If voltage measurement is within approximately 2 volts
below desired Terminals A & B, while running under of the battery supply voltage, then fuel control
governed speed. governor control. restricted from reaching full fuel position. Possibly due
to interference from the mechanical governor,
carburetor spring or linkage alignment.
2. Speed setting too low.

–7–
SYSTEM TROUBLESHOOTING
Insufficient Magnetic Speed Sensor Signal sinusoidal and at a regular rate. NON-PERIODIC is a random
A strong magnetic speed sensor signal will eliminate the wandering or an occasional deviation from a steady state band
possibility of missed or extra pulses. The speed control unit will for no apparent reason.
govern well with 0.5 volts RMS speed sensor signal. A speed
sensor signal of 3 volts RMS or greater at governed speed is Switch C1 controls the “Lead Circuit” found in the ESD5500.
recommended. Measurement of the signal is made at Termi- The normal position is “ON.” Move the switch to the “OFF”
nals C and D. position if there is fast instability in the system.

The amplitude of the speed sensor signal can be raised by Switch C2 controls an additional circuit added in the ESD5500
reducing the gap between the speed sensor tip and the engine that is designed to eliminate fast erratic governor behavior,
rind gear. The gap should not be any smaller than 0.020 in caused by very soft or worn couplings in the drive train
(0.45 mm). When the engine is stopped, back the speed between the engine and generator. The normal position is
sensor out by 3/4 turn after touching the ring gear tooth to “OFF.” Move to the “ON” position if fast erratic engine behavior
achieve a satisfactory air gap. due to a soft coupling is experienced.

Electromagnetic Compatibility (EMC) The PERIODIC type can be further classified as fast or slow
instability. Fast instability is a 3 Hz. or faster irregularity of the
EMI SUSCEPTIBILITY – The governor system can be ad- speed and is usually a jitter. Slow periodic instability is below
versely affected by large interfering signals that are conducted 3 Hz., can be very slow, and is sometimes violent.
through the cabling or through direct radiation into the control
circuits. If fast instability occurs, this is typically the governor respond-
ing to engine firings. Raising the engine speed increases the
All GAC speed control units contain filters and shielding frequency of instability and vice versa. In this case, placing
designed to protect the units sensitive circuits from moderate switch C1 in the “OFF” position will reduce the speed control
external interfering sources. unit’s sensitivity to high frequency signals. Readjust the GAIN
and STABILITY for optimum control. Should instability still be
Although it is difficult to predict levels of interference, applica- present, the removal of E1 to E2 jumper may help stabilize the
tions that include magnetos, solid state ignition systems, radio engine. Post locations are illustrated in Diagram 1. Again,
transmitters, voltage regulators or battery chargers should be readjust the GAIN and STABILITY for optimum control. Inter-
considered suspect as possible interfering sources. ference from powerful electrical signals can also be the cause.
Turn off the battery chargers or other electrical equipment to
If it is suspected that external fields, either those that are see if the system disappears.
radiated or conducted, are or will affect the governor systems
operation, it is recommended to use shielded cable for all Slow instability can have many causes. Adjustment of the
external connections. Be sure that only one end of the shields, GAIN and STABILITY usually cures most situations by match-
including the speed sensor shield, is connected to a single ing the speed control unit dynamics. If this is unsuccessful, the
point on the case of the speed control unit. Mount the speed dead time compensation can be modified. Add a capacitor
control unit to a grounded metal back plate or place it in a from posts E2 to E3 (negative on E2). Post locations are
sealed metal box. illustrated in Diagram 1. Start with 10 mfds. and increase until
instability is eliminated. The control system can also be opti-
Radiation is when the interfering signal is radiated directly mized for best performance by following this procedure.
through space to the governing system. To isolate the gover-
nor system electronics from this type of interference source, a If slow instability is unaffected by this procedure, evaluate the
metal shield or a solid metal container is usually effective. fuel system and engine performance. Check the fuel system
linkage for binding, high friction, or poor linkage. Be sure to
Conduction is when the interfering signal is conducted through check linkage during engine operation. Also look at the engine
the interconnecting wiring to the governor system electronics. fuel system. Irregularities with carburetion or fuel injection
Shielded cables and installing filters are common remedies. systems can change engine power with a constant throttle
setting. This can result in speed deviations beyond the control
As an aid to help reduce the levels of EMI of a conductive of the governor system. Adding a small amount of droop can
nature, a battery line filter and shielded cables are conve- help stabilize the system for troubleshooting.
niently supplied by GAC in KT130. To reduce the levels of EMI
of a radiated nature, a shielded container P/N CA114 can be NON-PERIODIC instability should respond to the GAIN con-
sourced from GAC and its distributors. trol. If increasing the gain reduces the instability, then the
problem is probably with the engine. Higher gain allows the
In severe high energy interference locations such as when the governor to respond faster and correct for disturbance. Look
governor system is directly in the field of a powerful transmit- for engine misfirings, an erratic fuel system, or load changes
ting source, the shielding may require to be a special EMI class on the engine generator set voltage regulator. If the throttle is
shielding. For these conditions, contact GAC application engi- slightly erratic, but performance is fast, move switch C1 to the
neering for specific recommendations. “OFF” position. This will tend to steady the system.
Instability If unsuccessful in solving instability, contact the factory for
Instability in a closed loop speed control system can be assistance.
categorized into two general types. PERIODIC appears to be

720 Silver Street • Agawam, MA 01001-2907, USA • (413) 786-5600


FAX (413) 786-5666
e-mail: info@governors-america.com
Internet: www.governors-america.com
GOVERNADOR ELETRÔNICO DE VELOCIDADE
Descrição Geral

O sistema de governador eletrônico consiste de uma unidade que controla a rotação do


motor. Suas tarefas são:
-manter a marcha lenta no valor especificado
-manter a velocidade de operação dentro de valor especificado independente da
solicitação de carga.

Diferentemente do governador mecânico, o governador eletrônico não tem pesos dentro


do governador. A velocidade é controlada pela unidade de controle (1,fig1) “sentindo” a
diferença entre o valor especificado e o valor da velocidade real em cada instante.

O valor da diferença é convertido em um sinal para um eletromagneto (atuador) que


ajusta a cremalheira da bomba injetora para aumentar ou diminuir a quantidade de
combustível injetado.
O texto seguinte descreve os componentes que compõem o sistema, suas funções
separadamente.

Certos motores tem bombas injetoras com governador RQ utilizados como limitadores de
velocidade. Nestes casos o atuador é fixado numa bancada separada. O sensor e a
proteção eletrônica de sobrevelocidade são omitidos nestes casos, e o solenóide de
parada/válvula “shut-off” é usada apenas para desligar o motor normalmente.

Figura 1: Motor acoplado a um governador eletrônico (diagrama do sistema)

1. Unidade de Controle 5.1. Solenóide de parada


2. Pickup de rpm do motor 5.2. Válvula de corte de combustível
3. Atuador 6. Baterias
4. Pickup de rpm para sobrevelocidade
SENSOR DE VELOCIDADE
Página 1 de 15
O sensor de velocidade é um eletromagneto colocado na carcaça do volante logo acima
dos dentes engrenagem da volante. Com o passar dos dentes da engrenagem sob o
eletromagneto uma corrente alternada é induzida (um ciclo por dente).
A voltagem do pulso está entre 1V AC a 30V (AC.RMS.)
As roscas dos pickups são 5/8”-18 UNF-2A

Figura 2: Localização dos pickups de rpm

1. Pickup de rpm.
2. Cremaleira do volante

UNIDADE DE CONTROLE

A unidade de controle eletrônica (fig 3) compara os sinais de entrada com o sinais


padronizados, e então um sinal corretivo ou não é enviado para o atuador.

A unidade de controle tem uma série de possibilidade de ajustes que serão descritas
abaixo. Os ajustes podem ser feitos após serem retiradas as capas de borracha da unidade
de controle.

Figura 3: Unidade de controle ESD5500E com capas


de borracha removidas.

1. Controle de ganho (GAIN)


2. Ajuste de Marcha-lenta (IDLE)
3. Controle da velocidade de operação (SPEED)
4. Controle da diferença entre a alta-livre e a máxima
rpm com carga (DROOP)
5. Ajuste de combustível inicial (STARTING FUEL)
6. Ajuste da rampa de aceleração (SPEED
RAMPING)
7. Controle de estabilidade (STABILITY)

Página 2 de 15
1.Ajustando a marcha lenta (marcado “IDLE”), (2, fig3) é feito com um potenciômetro
de uma volta. A marcha lenta pode ser ajustada “jumpeando” os terminais “G” e “M” no
barramento.
A gama para ajuste é 1200-4100 Hz abaixo da frequência para rotação de funcionamento
do motor. Girando o potenciômentro na direção horária irá aumentar a marcha lenta.

2. Ajustando a velocidade de operação (“SPEED”), (3, fig 3) é feito através de um


potenciômetro de 22 voltas.
A gama para ajuste é 100-6000 Hz. Girando o potenciômentro na direção horária irá
aumentar a velocidade de operação.

A frequência do sensor magnético (sensor de velocidade) é dependente do número de


dentes da cremalheira do volante e da velocidade de operação desejada, i.e. a velocidade
de operação em r/s (revoluções por segundo) multiplicada pelo número de dentes da
engrenagem.

Motor No. de dentes


6/7 litros 140
10/12 litros 156
16 litros 153

Exemplo: Motor TWD1630 ajustado para 1500 r/min (25 r/s):


25 X 153 = 3825 Hz

3.Sensitividade do Governador. A sensitividade do governador é ajustada através de


um potenciômetro de uma volta (“GAIN”),(1, fig3). Uma pequena mudança de
frequência pode ser sentida quando se ajusta a sensitividade. Isto pode ser ajustado
através do potenciômetro “SPEED” (3).

4.Controle de Estabilidade. A constante de tempo do governdor pode ser ajustada por


um potenciômetro de uma volta (“STABILITY”), (7, fig3)
A constante de tempo é o tempo que o motor leva para retornar a rotação ajustada depois
de uma mudança de carga.

5.Droop. O controle de queda (4, fig3) marcado “DROOP” está funcionando quando os
terminais “K” e “L” estão conectados. A gama de ajuste é de 1 a 5 %. Girando na
direção horária irá aumentar o seu valor.

“Jumpeando” os terminais “G” e “H” um maior droop pode ser conseguido.

6. Ajuste do combustível de partida. Girando o ajuste “STARTING FUEL” (5, fig.3)


na direção horária irá aumentar a quantidade de combustível enviada para o motor
quando da partida. Girando o ajuste totalmente na direção anti-horária, a quantidade de
combustível será mínima ou zero. Girando o ajuste totalmente na direção horária a
quantidade de combustível será máxima durante a partida.

7.Ajuste da rampa de aceleração. Girando “SPEED RAMPING” (6, fig.3) na direção


horária irá diminuir a aceleração da rotação do motor. Girando o ajuste totalmente na
Página 3 de 15
direção horária, a aceleração pode ter até 20 segundos dependendo da rotação de
trabalho. Com o ajuste totalmente anti-horário, a rampa será efetivamente eliminada, ou
seja, a rotação do motor sobe quase que instantaneamente à de trabalho.

DIAGRAMAS ELÉTRICOS

Figura 8. Conexões do solenóide de parada ou válvula de corte de combustível, energizados durante a


operação, sistema 24V.
Nota: Nas versões mais novas o solenóide de parada tem uma proteção transiente interna. Portanto, apenas uma
proteção transiente (7) é necessária para a unidade de controle.

1. Unidade de controle 5. Fusível de 15 A (rápido) 9. Sensor de rpm para sobrevelocidade


2. Atuador 6. Chave principal 10. Chave (switch) de rpm (proteção contra
sobrevelocidade
3. Pickup magnético 7. Solenóide de parada (Não se aplica ao ACD175) 11. Relé
4. Ajuste de rpm externo (5kΩ) 8. Válvula de corte de combustível 12. Bateria: 12 ou 24V

Página 4 de 15
Procedimentos

Antes da primeira partida

Checar o seguinte antes de conectar as baterias:

1. Que a voltagem do sistema é correta (12 ou 24V)

2. Que a polaridade está correta nos terminais “E” (negativo) e “F” (positivo) da unidade
de controle.
Observação! A unidade de controle tem uma série de proteções internas. Qualquer
possível curto circuito no atuador ou nos cabos parará o motor. Depois das baterias
serem desconectadas e a causa remediada, a unidade irá funcionar corretamente de
novo.

3. Checar se a fiação está correta. Ver diagrama elétrico nas figuras 8, 9, 10 e 11.

4.Colocar os potenciômetros “GAIN” (ganho) e “STABILITY” da unidade de controle


na posição central.

5. Temporariamente jumpear os terminais “G” e “M” na unidade de controle para ajustar


a marcha lenta (aprox. 600 - 800 RPM)

Primeira Partida

1. Conectar as baterias e partir o motor. O governador deve manter o motor em marcha


lenta. Se desejado, a marcha lenta pode ser aumentada girando o potenciômetro “IDLE”
na direção horária. Gire o potenciômetro suavemente, não o leve direto para sua posição
final.

2. Após o motor checado e o se seu funcionamento estiver normal, remover o “jumper”


entre os terminais “G” e “M” na unidade de controle. A rotação deve aumentar para cerca
de 1567 RPM ou 1870 RPM dependendo da velocidade de operação desejada.
Para unidades de controle novas ou previamente ajustadas, o potenciômetro “SPEED”
deve ser girado aproximadamente 12 voltas na direção horária da sua posição final para
que se obtenha a velocidade de 1500 RPM.

3. Fazer o ajuste final do ganho (“GAIN”) e da estabilidade (“STABILITY”) na unidade


de controle:
- Partir o motor sem carga e girar o controle “GAIN” na direção horária até que
ocorra instabilidade. Então gire na direção anti-horária até que se obtenha estabilidade e
então gire mais 1/8 volta.
- Ajustar o controle “STABILITY” da mesma maneira que o ganho (“GAIN”)
acima. Veja também a figura 17.
Observação: Quando se está ajustando o ganho (“GAIN”) a velocidade de ajustada
pode mudar. Ajuste se necessário, usando o potenciômetro “SPEED”.

Página 5 de 15
Após estes ajustes serem completados, pode ser aplicada carga. Pode ser necessário
repetir os ajustes anteriores. Normalmente existe um ponto crítico para estes ajustes com
o motor frio e sem carga.

Nota!
Girando o controle “GAIN” na direção horária irá aumentar a reação do motor para
mudanças de carga. Girando na direção anti-horária irá retardar esta reação.

Girando o controle “STABILITY” na direção horária irá diminuir o tempo de


recuperação do sistema após uma mudança de carga. Girando na direção anti-horária
irá aumentar o tempo de reação do sistema.

Freqüência

Tempo
Figura 17. Processo de estabilização
Linha pontilhada = melhor ajuste

Página 6 de 15
Ajustando os SWITCHES C1 e C2:

O switch do lado esquerdo C1 substitui e funciona como os jumpers E6 e E7


encontrados nas unidades de controle antigas. A posição normal é “ON”, correspondente
ao jumper na posição na unidade antiga. Mova o switch para “OFF” caso haja uma
instabilidade rápida no sistema.

O switch do lado direito C2 controla um circuito adicional que afeta a sensibilidade da


unidade de controle. Com o switch na posição “ON” a sensibilidade será reduzida. Esta
função foi adicionada para eliminar um comportamento errático rápido que pode ser
causado por um acoplamento muito suave ou desgastado na carga entre o motor e o
acionador.

Observação: Quando o switch C1 está na posição “ON” e o C2 na posição “OFF” o


ESD5131 opera exatamente igual ao ESD5111.

OPERAÇÃO EM PARALELO

Para uma boa divisão de cargas para 2 ou mais geradores sendo usados em paralelo,
existem dois métodos:

1. Como o sistema de governador eletrônico funciona rápida e exatamente, sua vantagem


pode ser usada para operações em paralelo onde se divide a carga. Caso seja necessárias
mais informações contacte a VOLVO PENTA.
2. O método mais fácil para se utilizar divisores de carga é utilizar o mesmo droop dos
governadores mecânicos. Para o droop de 4,5% (ajustados pela Volvo Penta) os terminais
“K” e “L” devem ser conectados.
Página 7 de 15
SOLUCIONANDO PROBLEMAS

1. O MOTOR NÃO IRÁ FUNCIONAR

A. Voltagem da bateria

Cheque a voltagem da bateria nos


terminais “E” (-) e “F” (+) da unidade de
controle. As voltagens mais baixas que
podemos ter são:

- 8 V DC para sistemas de 12V;


-17V DC para sistemas de 24V.

Cheque se o fusível (posição 5, figura 8)


está intacto.

B. Atuador

Corte a alimentação da unidade de


controle. Afrouxe o conector angulado no
atuador e cheque o mesmo através da
medida de resistência entre os diferentes
pinos, usando um ohmímetro. Movimente
o flap do governador para frente e para
trás e anote as leituras obtidas no
ohmímetro.

Se o atuador estiver operando


normalmente, os seguintes valores
devem ser obtidos:

ACB225, ACB275 ACD175


Entre os pinos A-B 3±1 ohms* -
C-D 3±1 ohms* -
G-H - 7±1 ohms*
A-C Infinito -
A-Carcaça do atuador Infinito
C-Carcaça do atuador Infinito

*Nota: Valores a 25ºC.

Recoloque o conector e ligue a


alimentação da unidade.

Desconecte o fio do terminal “A” da


unidade de controle e temporariamente
conecte um amperímetro entre o fio e o
terminal “F”. O atuador deve mover
rapidamente a cremalheira da bomba para
Página 8 de 15
a posição de máxima injeção de
combustível. Se necessário, remova a
tampa do atuador para ver o movimento.
As correntes lidas devem ser 4A (12V) ou
2,5A (24V).

NOTA: Para remover a tampa do atuador,


um selo deve ser rompido. Isso só deve
ser efetuado por pessoal autorizado
(ACB275 e ACD175-24 apenas).

A garantia do motor será cancelada se o


selo for rompido por pessoal não
autorizado.

Se o atuador se mover devagar apesar de o


valor da corrente estar correto, a razão
para isto deve ser investigada (por
exemplo, a cremalheira pode estar sendo
obstruída).

Cheque as conexões elétricas se o atuador


não se mover. Se as mesmas estiverem
corretas e mesmo assim o atuador não se
mover, este deve ser substituído.

C. O sensor de rpm (pickup)

Conecte um voltímetro aos terminais “C”


e “D” da unidade de controle. Ligue o
motor utilizando o motor de arranque e
leia a voltagem. A mesma deve ser 1,0V
(AC, RMS).

Se não houver voltagem: desconecte os


fios dos terminais “C” e “D” e ligue o
motorde novo. Se a voltagem for medida
no sensor, então a unidade de controle
está avariada.

Se não houver sinal vindo do sensor


(pickup): meça a resistência entre os
terminais “C” e “D” na unidade de
controle. A resistência deve estar en tre 50
e 250 ohms. Caso contrário, cheque a
fiação e conexões. Se as mesmas
estiverem corretas, então se deve checar a
distância entre o sensor e a cremalheira do

Página 9 de 15
volante. A mesma deve estar entre 0,6 e
1,0 mm (3/4 de volta da posição inferior).

Uma redução na distância ocasionará


um sinal mais forte (maior voltagem)
vindo do sensor.

D. A unidade de controle.

1. Cheque as regulagens básicas.

2. Cheque a voltagem entre os terminais


“G” (-) e “P” (+) na unidade de controle.
Cheque a polaridade do voltímetro.
O valor correto de leitura é 10V DC
(motores com sistemas 12 e 24V)
Um valor incorreto pode ser causado por
curto circuito no terminal “P” ou um
potenciômetro SPEED avariado.

3. Conecte um voltímetro entre os


terminais “A” (-) e “F” (+). Cheque a
polaridade do instrumento.
Ligue o motor através do motor de
arranque e com o solenóide de parada
engatado. Cheque o voltímetro, pois o
valor correto deve ser 1,5 a 2,5V DC
(motores 12 ou 24V).
Um valor incorreto pode ser causado
por:
- Potenciômetro SPEED com regulagem
muito baixa;
- Ligações elétricas incorretas ao atuador;
- Potenciômetro SPEED avariado.

2. O MOTOR ATINGE
SOBREVELOCIDADE (DISPARA –
OVERSPEED)

Nota: Não ligue o motor.

1. Conecte o suprimento de energia à


unidade de controle. O atuador deve se
mover à posição de máxima injeção de
combustível.
2. Meça a voltagem entre “A” (-) e “F”
(+) na unidade de controle.
Se a voltagem estiver entre 1,0 a 2,0V
DC, então:
Página 10 de 15
- O ajuste de velocidade (SPEED) está
alto demais;
- A unidade está defeituosa;

Se a voltagem for maior que 2,0V DC,


então:
- Há muita restrição ao curso das
alavancas de acionamento do atuador.

Se a voltagem estiver menor que 1,0V


DC, então:
- A unidade de controle está defeituosa.

Nota: Os valores acima se aplicam a


sistemas 12 ou 24V.

3. Desconecte os fios do sensor de rpm


entre os terminais “C” e “D”.

- Se o atuador ainda estiver em sua


posição de máxima injeção de
combustível, então a unidade de controle
está defeituosa.
- Se o atuador está na posição de mínima
injeção, então o sinal de rpm do motor
está correto. Cheque o cabeamento entre o
sensor e a unidade de controle, e também
a blindagem.

3. O MOTOR NÃO ATINGE A


VELOCIDADE DESEJADA

1. Meça a voltagem nos cabos das baterias


principais quando o motor estiver sendo
rodado através do motor de arranque. A
voltagem não deve ser menor que 8V para
sistemas de 12V ou 17V para sistemas em
24V.

- Carregue/substitua as baterias se a
voltagem for muito baixa. Certifique-se de
que as baterias não estão sub-
dimensionadas.
- As ligações para o atuador podem estar
incorretas.

2. “Jumpeie” temporariamente os
terminais “A” e “F” da unidade de
controle. O atuador deve ser deslocado
Página 11 de 15
para a posição demáxima injeção de
combustível. Se não for, a causa pode ser:
- Ligações incorretas para a unidade de
controle vindo da bateria ou do atuador.
- Alavancas de acionamento podem estar
presas.
- Atuador defeituoso.

3. Meça a voltagem no atuador entre os


terminais “A” e “B” na unidade de
controle na velocidade em que o motor
estiver operando.

Se a voltagem estiver até 2V menor que a


voltagem na bateria, a falha pode ser
provocada por cremalheira emperrada,
molas de sobrevelocidade incorretas
(aplica-se a governadores RQ), ou alguma
alavanca presa entre o atuador e a bomba.

Se o problema persistir após todos estes


itens terem sido checados e tudo parecer
estar em ordem, tente ajustar o
potenciômetro de velocidade “SPEED” .

4. Interferência elétrica e declínio (Droop)


indesejado

Se houver equipamentos instalados que


emitam ondas de rádio (RFI), como
eletro-ímãs, sistemas de ignição do tipo
semi-condutor, carregadores de baterias
ou outros governadores elétricos, isto
pode causar controle instável ou declínio
indesejado. A unidade de controle tem
filtros internos que promovem alguma
proteção contra isto, mas altos níveis de
interferência devem ser tratados
separadamente. A fonte de interferência
deve ser isolada. Além disso, os chicotes
para a unidade de controle deve ter seu
curso o mais longe possível destas fontes.

O chicote do sensor de conta-giros


(pickup) para a unidade de controle deve
ser blindado em toda a sua extensão. Note
que a blindagem SÓ DEVE SER
CONECTADA AO TERMINAL

Página 12 de 15
“TERRA” DA UNIDADE DE
CONTROLE, E NUNCA AO PICKUP.

4.CONTROLE INSTÁVEL

O controle instável é um problema que


requer especial atenção. Caso isto ocorra,
pode existir diversas possíveis razões para
este problema.
Caso o sistema não funcione
satisfatoriamente deve-se responder as
seguintes perguntas:

1. Qual a frequência aproximada de


instabilidade? (lenta ou rápida)

2. Quais as posições dos potenciômetros


“GAIN” e “STABILITY” na unidade de
controle.

3. A instabilidade aumenta quando se gira


o potenciômetro “GAIN” para a direção
horária?

4. A instabilidade desaparece se a rotação


do motor é aumentada ou diminuída?

5. A instabilidade aumenta ou diminui


quando se aumenta a carga?

6. O que acontece quando se o jumper


“A” entre “E1” e “E2” na unidade de
controle é cortado?

7. O que acontece se um capacitor


adicional (“B”), valor 10μF, é conectado
entre os terminais “E2” e “E3” de acordo
com a figura? OBS! E3 é positivo (+).

8. O sistema completo do governador,


incluindo todos os componentes move-se
suavemente sem prender ou engripar ?

9. A corrente do atuador foi medida de


sem carga até carga total de acordo com a
figura ?

Dependendo das respostas para as


questões acima, instabilidade pode ser
Página 13 de 15
causada por:

1. Potenciômetros “GAIN” e
“STABILITY” ajustados muito alto.

2. Unidade de Controle com sensitividade


muito alta com relação a massa e a inércia
das unidades movidas.

3.Caso um acoplamento flexível seja


conectado, rigidez, folga ou vibração
torsocional.

4. A bomba injetora

5. O sistema de ligação

6. O regulador de voltagem do alternador

7. O sinal do sensor.

Página 14 de 15
STEMAC S/A GRUPOS GERADORES

REGULADOR ELETRÔNICO DE VELOCIDADE


REV2000
REGULADOR DE VELOCIDADE

ÍNDICE

1. DEFINIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................5


1.1. Norma Aplicada..................................................................................................................................................... 5
1.2. Área de Abrangência............................................................................................................................................. 5
1.3. Condições Físicas e de Meio Ambiente ................................................................................................................ 5
1.3.1. Temperatura .................................................................................................................................................................... 5
1.3.2. Umidade Relativa ............................................................................................................................................................ 5
1.3.3. Grau de Poluição............................................................................................................................................................. 5
1.3.4. Imunidade a Corrosão ..................................................................................................................................................... 5
1.3.5. Altitude ............................................................................................................................................................................ 5
1.3.6. Distância do ponto de leitura e controle ........................................................................................................................... 5
1.3.7. Condições de Ruído Elétrico............................................................................................................................................ 5
1.3.8. Condições de Descarga Eletrostática .............................................................................................................................. 5
1.3.9. Categoria de sobretensão................................................................................................................................................ 5
1.3.10. Grau de isolação ............................................................................................................................................................. 5
1.3.11. Exigências e Condições de Serviço Mecânico ................................................................................................................. 5
1.3.12. Vibrações ........................................................................................................................................................................ 5
1.3.13. Impactos.......................................................................................................................................................................... 6
1.4. Requisitos para Transporte e Armazenamento ..................................................................................................... 6
1.4.1. Temperatura .................................................................................................................................................................... 6
1.4.2. Umidade Relativa ............................................................................................................................................................ 6
1.4.3. Pressão Atmosférica........................................................................................................................................................ 6
1.4.4. Queda Livre..................................................................................................................................................................... 6

2. DESCRIÇÃO DOS SINAIS ...............................................................................................................6


2.1. Entrada de Alimentação ........................................................................................................................................ 6
Características da Alimentação ......................................................................................................................................................... 6
2.1.2. Características Gerais ..................................................................................................................................................... 6
2.2. Interface Serial RS232 .......................................................................................................................................... 7
2.3. Entrada de Pickup ................................................................................................................................................. 7
2.4. Entrada Digital....................................................................................................................................................... 7
2.4.1. Níveis Lógicos ................................................................................................................................................................. 7
2.5. Entrada Analógica CC Programável...................................................................................................................... 7
2.6. Saídas Digitais ...................................................................................................................................................... 8
2.6.1. Saídas de sinalização ...................................................................................................................................................... 8
2.6.2. Saída de atuador ............................................................................................................................................................. 8
2.7. Display .................................................................................................................................................................. 8
2.8. Teclado ................................................................................................................................................................. 8
3. DESCRIÇÃO FUNCIONAL ...............................................................................................................8
3.1. Integridade do Hardware....................................................................................................................................... 8
3.1.1. Watchdog ........................................................................................................................................................................ 8
3.1.2. Falha de calibração ......................................................................................................................................................... 8
3.2. Controle de Setpoint de Rotação .......................................................................................................................... 8
3.3. Detecção de Perda de Sinal do Pickup ................................................................................................................. 9
3.4. Detecção de Circuito - aberto na Entrada de Controle.......................................................................................... 9
3.5. Medição de Rotação ............................................................................................................................................. 9
3.5.1. Proteção de Sobrevelocidade .......................................................................................................................................... 9
3.6. Saída de Atuador .................................................................................................................................................. 9
3.6.1. Proteção de Sobrecorrente de Atuador............................................................................................................................ 9
3.6.2. Detecção de Circuito - aberto/Fusível queimado de Atuador.......................................................................................... 10
3.7. Saídas de sinalização ......................................................................................................................................... 10
3.7.1. Saída 1 – Proteção Taquimétrica ou Falha no sistema de Regulação de Velocidade .................................................... 10
3.7.2. Saída 2 – Proteção de Sobrevelocidade ou Falha do Sistema de Regulação de Velocidade ......................................... 10
3.8. Sequência de Operações .................................................................................................................................... 11
3.9. Droop .................................................................................................................................................................. 12
3.10. Ajustes do Controlador........................................................................................................................................ 12
4. DISPLAY E ELEMENTOS DE OPERAÇÃO .......................................................................................12
4.1. LED’s................................................................................................................................................................... 12
4.2. Teclas.................................................................................................................................................................. 12
4.3. Display ................................................................................................................................................................ 13
4.4. Interfaces............................................................................................................................................................. 13

5. DESCRIÇÃO DE PARÂMETROS ....................................................................................................13


5.1. Parâmetro “Versão”............................................................................................................................................. 14
5.2. Parâmetros “Dinâmica” ....................................................................................................................................... 14
STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 3 de 1
REGULADOR DE VELOCIDADE

5.2.1. Parâmetros do Controlador [dinâmica conjunto 1] ..........................................................................................................14


5.2.2. Parâmetros do Controlador [dinâmica conjunto 2] ..........................................................................................................14
5.2.3. Parâmetros Comuns ......................................................................................................................................................15
5.3. Parâmetros “Motor” .............................................................................................................................................16
5.4. Parâmetros “Sistema”..........................................................................................................................................17
5.5. Parâmetros “Saídas” ...........................................................................................................................................17
6. APÊNDICE .................................................................................................................................18
6.1. Dados Técnicos...................................................................................................................................................18
6.2. Dimensões...........................................................................................................................................................19
6.3. Diagrama de conexão .........................................................................................................................................20

7. LISTA DE PARÂMETROS..............................................................................................................20

8. TABELA DE REGISTROS MODBUS ...............................................................................................21


8.1. Características.....................................................................................................................................................21
8.2. Tabela de Comunicação......................................................................................................................................21
8.2.1. Tabelas de Escrita ModBus – Referência 4x ..................................................................................................................21
8.2.2. Tabelas de Leitura ModBus – Referência 3x ..................................................................................................................23

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 4 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

1. DEFINIÇÕES GERAIS

Este item tem o propósito de definir os requisitos mínimos necessários para a fabricação, aplicação, proteção e
serviço do controlador STEMAC.

1.1. Norma Aplicada


Todas as definições aqui registradas tomam como base geral as prescrições contidas na IEC 1131-2.

1.2. Área de Abrangência


Todo território nacional.

1.3. Condições Físicas e de Meio Ambiente

1.3.1. Temperatura
O controlador será fixado ou instalado em caixa metálica fechada sem ventilação forçada junto com outros
componentes de comando e força e barramentos de carga.
Faixa de temperatura: 0 – 60 °C.

1.3.2. Umidade Relativa


Nível de intensidade: 5 – 95 %, não condensante.

1.3.3. Grau de Poluição


Ambiente submetido a gases provenientes da combustão de combustíveis fósseis e de processos em geral, bem
como, partículas em suspensão.

1.3.4. Imunidade a Corrosão


Ambientes sujeitos a maresia e de processos como curtume.

1.3.5. Altitude
Altitude de operação: até 2000 m.

1.3.6. Distância do ponto de leitura e controle


Distância máxima de operação do Pick-up e Atuador: até 5 m.

1.3.7. Condições de Ruído Elétrico


Verificar categoria conforme norma IEC 1131-4, se possível, visto não dispor de alojamento metálico.

1.3.8. Condições de Descarga Eletrostática


Verificar categoria conforme norma IEC 801-2, se possível, visto não dispor de alojamento metálico.

1.3.9. Categoria de sobretensão


Categoria II conforme norma IEC 364-4-443.

1.3.10. Grau de isolação


Isolação de 1,5 kV em corrente continua e 1 kV em corrente alternada.
Para os testes de isolação, os elementos de proteção como varistores, TranZorbs, etc... poderão ser retirados.

1.3.11. Exigências e Condições de Serviço Mecânico


Equipamento será instalado em painel do tipo Skid, ou seja, montado junto ao GMG, sobre a mesma base
metálica do GMG, ou sobre o próprio gerador (em cima da bazeta ou caixa de ligações do gerador).

1.3.12. Vibrações
Faixa de freqüência: 57 – 150 Hz.
Continuidade: 0,5 g de aceleração constante.
Ocasional: 1,0 g de aceleração.
STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 5 de 1
REGULADOR DE VELOCIDADE

1.3.13. Impactos
Requisitos para imunidade são: excursão ocasional a 15 G, 11 ms, meio ciclo senoidal, em cada um dos eixos
mutualmente perpendiculares. Conforme norma IEC 68-2-27.

1.4. Requisitos para Transporte e Armazenamento

1.4.1. Temperatura
Faixa de temperatura: - 20 – 70 °C.

1.4.2. Umidade Relativa


Nível de intensidade de 5 % a 95 %, não condensante.

1.4.3. Pressão Atmosférica


A pressão atmosférica mínima para transporte não deve ser menor que 70 kPa, equivalente 3000 m de altitude.

1.4.4. Queda Livre


Queda livre sobre piso de concreto.
Pesado sem embalagem: <10 kg.
Altura pré - determinada de queda livre: 1 m.
Número de quedas: 5.
O estado do controlador após as quedas deve respeitar os requisitos citados na norma IEC1131-2 item 2.3.4.
Deverá ser considerado que após as quedas o controlador manterá o seu funcionamento, sendo ignoradas as
evidências de danos físicos.

2. DESCRIÇÃO DOS SINAIS

2.1. Entrada de Alimentação

2.1.1. Características da Alimentação

Curva de Tensão de uma bateria de 24V


no momento da partida.

Limites de tensão em regime normal: 8 – 32 VCC.


Limites de transitório de tensão: 6 – 36 VCC.
Transitório em regime normal no momento do arranque do motor : 79% da nominal (≅ 18,96 V).
Transitório em regime excedendo a normalidade no momento do arranque do motor: 58,33 % da nominal
(≅ 13,99 V).

2.1.2. Características Gerais


Variação do tempo máximo do transitório: TMÁX ≤ 200 ms.
Proteção contra inversão de polaridade (diodo Schottcky).
Proteção por TranZorbs ligados de forma a proteger contra sobretensão diferencial e modo comum.
STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 6 de 1
REGULADOR DE VELOCIDADE

Ripple máximo de entrada: 10 %


Spikes: utilizar limitadores de sobretensão.
Fonte de alimentação primária: banco de baterias chumbo ácidas de arranque de motor Diesel.
Controlador com Fonte Única: faixa de operação de 8 – 32 V e transitórios de 6 – 36 V

2.2. Interface Serial RS232


Protocolo ModBus RTU Slave.
RS232 - 3 fios (Tx, Rx e Gnd).
As características de comunicação são fixas.
Endereço do Slave: 10.
Rotação de comunicação: 9600 bps.
Paridade: Par.
Bits de dados: 8.
Stop Bits: 1.

2.3. Entrada de Pickup


Amplitude do sinal: 1,5 – 36 VCA.
Faixa de freqüência: 0,5 – 10 kHz.
Isolação capacitiva: 160 VCA / 250 VCC.

2.4. Entrada Digital


Lógica positiva (tipo Sink) ou negativa (tipo Source) com um pino comum para todas as entradas.
Impedância de entrada: conforme IEC 1131-2 item 3.3.1.
Isolação galvânica.
Tensão de isolação: 1,5 kV.
Freqüência máxima de entrada: 50 Hz.
Duração mínima de pulso: 5 ms.

2.4.1. Níveis Lógicos


Nível lógico 0: VENTRADA ≤ 2,4 VCC.
Nível lógico 1: 5,6 VCC ≤ VENTRADA ≤ 36 VCC.

2.5. Entrada Analógica CC Programável


Resolução: 10 bits.
Tipo: ± 3 V, 0 – 20 mA e 4 – 20 mA. Configurável em software.
Entrada protegida contra surtos de tensão.
Taxa de amostragem: 12 amostras por segundo.
Impedância de entrada para tensão: 250 kΩ.
Impedância de entrada para corrente: 50 Ω.
Proteção contra sobretensão na entrada: ± 15 VCC.

PODERÃO SER INCLUÍDAS OUTRAS INFORMAÇÕES PELO FORNECEDOR REFERENTE AOS ÍTENS
ABAIXO QUANDO PROTÓTIPO ESTIVER PRONTO

Banda de passagem: 4 Hz.


Deslocamento de zero: ± 6 mV / °C.
Deslocamento de ganho: ± 25 ppm / °C.
Rejeição de modo comum em 50/60 Hz: 150 dB.
Rejeição de modo normal em 50/60 Hz: 100 dB.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 7 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

2.6. Saídas Digitais

2.6.1. Saídas de sinalização


Lógica Configurável em software (NA / NF) com um comum para cada saída.
Coletor aberto (tipo Sink Darlington) : VMÁX conforme especificado no item 2.1 “Entrada de Alimentação”
Máxima Corrente de saída: 100 mA
Sem proteção de sobrecarga na saída.
Isolação galvânica.

2.6.2. Saída de atuador


Lógica negativa (tipo Sink), ver item 3.6 “Saída de Atuador”.
Coletor aberto: VMÁX conforme especificado no item 2.1 “Entrada de Alimentação”
Máxima Corrente de saída: 7 A ± 5 %, com trip conforme item 3.6.1 “Proteção de Sobrecorrente de Atuador”, à
página 9.

2.7. Display
Display de 7-segmentos, 4 dígitos x 1 linha (ver item 4 “Display e Elementos de Operação”).

2.8. Teclado
Teclas do tipo táctil miniatura selada (ver item 4.2 “Teclas”).

3. DESCRIÇÃO FUNCIONAL

O REV2000 é um regulador de rotação para motor, usado para controlar um atuador acoplado mecanicamente a
um alimentador de combustível num motor de combustão interna. O Regulador pode operar tanto como
regulador de frequência stand-alone como regulador subordinado em conjunto com um controlador de GMG. O
controle é feito por um algoritmo de controle PID onde os componentes P, I e D podem ser separadamente
ajustados.

3.1. Integridade do Hardware


O hardware esta capacitado de monitorar suas funcionalidades básicas possibilitando detecção de problemas
específicos de fabricação.

3.1.1. Watchdog
Caso o REV2000 venha a entrar em uma condição não prevista, o timeout de seu temporizador de Watchdog
interno causará seu reset, voltando assim ao estado seguro, indicando no display o código de falha número 1
respectivo ao Time out por watchdog.

3.1.2. Falha de calibração


Ao ser alimentado o Regulador, caso o REV2000 detecte a inexistência da calibração de fabrica, checando os
dados da memória para checar sua consistência, será acionado o alarme de falha de calibração, indicando no
display o código de falha número 7 respectivo a Falha de calibração.
A calibração é feita no processo industrial de fabricação do REV2000. Isto garante o funcionamento correto das
entradas e saídas analógicas proporcionando um controle mais eficaz.

3.2. Controle de Setpoint de Rotação


Dependendo da escolha do modo de operação (stand-alone ou subordinado), a referência de rotação do
regulador é determinada por três diferentes métodos. Quando operando em modo stand-alone, a referência de
rotação é determinada pelo valor fixo de ajuste de setpoint. A referência variável de rotação é usada quando
operar como regulador subordinado. O Regulador ajustará a referência de rotação com base no valor da entrada
analógica.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 8 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

O valor de setpoint é armazenado numa memória não - volátil (Flash RAM), para operação como regulador
stand-alone. Onde o Regulador opera como regulador subordinado, o controlador de GMG define o valor de
setpoint.
A entrada analógica de controle do valor de setpoint é alternativamente uma entrada 0/4 – 20 mA ou ±3 V.
A entrada digital de Droop ativa o comportamento em droop do regulador. A característica droop pode ser
configurada com o Programa de Configuração. Neste modo de funcionamento, o setpoint corresponde à rotação
a 100% da potência nominal do motor. A vazio, a referência interna corresponderá ao setpoint de rotação mais o
percentual de programado para a função Droop.

3.3. Detecção de Perda de Sinal do Pickup


A detecção de perda de sinal do Pickup é ativada quando, durante o funcionamento do motor, o sinal do pickup
sair abruptamente da faixa operacional de tensão e/ou freqüência (ver item 2.3 “Entrada de Pickup”). Quando isto
ocorrer, a Saída 1 ou 2 de sinalização (ver item 3.7 ”Saídas de sinalização" à pagina 10) deverá ser
imediatamente ativada, de acordo com a configuração da saída, a fim de que o motor seja parado imediatamente
pelo controlador de GMG, indicando o código da falha no display (03).
Esta condição mantém-se memorizada até que seja pressionada a tecla “SET” no frontal do Regulador quando o
motor estiver parado, (ver item 4.2 “Teclas”) ou se o Regulador for desalimentado.

3.4. Detecção de Circuito - aberto na Entrada de Controle


A detecção de circuito - aberto só é ativada para a seleção de entrada analógica de setpoint de 4 - 20 mA abaixo.
O circuito - aberto é detectado se valor da entrada cair abaixo de 2 mA; o regulador é desligado. Quando isto
ocorrer, a saída 1 ou 2 de sinalização (ver item 3.7 ”Saídas de sinalização" à pagina 10) deverá ser
imediatamente ativada, de acordo com a configuração da saída, a fim de que o motor seja parado imediatamente
pelo controlador de GMG. Indicando o código da falha no display (05).
A operação do controlador pode somente ser retomada quando o circuito - aberto tenha sido corrigido, o motor
esteja parado e pressionada a tecla "SET" no frontal do Regulador (ver item 4.2 "Teclas") ou se o regulador for
desalimentado. Se a entrada analógica for selecionada para 0 - 20 mA ou ±3 V, não haverá detecção de circuito -
aberto.

3.5. Medição de Rotação


A rotação real é informada por um Pickup magnético de entrada.

3.5.1. Proteção de Sobrevelocidade


Esta falha é ativa quando o motor atingir a rotação (configurável) de sobrevelocidade e se manter por mais de
100ms. O Regulador cortará a saída de atuador (ver item 4.3 “Display”). Quando isto ocorrer, a Saída 2 de
sinalização (ver item 3.7 ”Saídas de sinalização" abaixo) deverá ser imediatamente ativada, independente da
configuração da saída, a fim de que o motor seja parado imediatamente pelo controlador de GMG. Indicando o
código da falha no display (02).
Esta condição mantém-se memorizada até que seja pressionada a tecla “SET” no frontal do Regulador, quando o
motor estiver parado (ver item 4.2 “Teclas”), ou se for configurado no regulador um nível de RPM mínimo para o
auto reset, ou se o Regulador for desalimentado.

3.6. Saída de Atuador


A variável de controle do regulador é emitida pela saída de atuador. A saída de sinal pulso modulado em largura
(PWM) gerada pelo microprocessador é enviada a um transistor de potência. Este energiza o terminal negativo
do atuador. Uma corrente de controle de pulso modulado em largura é assim gerada como variável de controle
para o atuador.

3.6.1. Proteção de Sobrecorrente de Atuador


Caso a corrente de atuador, por qualquer motivo, venha a ultrapassar a máxima corrente de atuador permitida
(valor de pico, ver 6.1 “Dados Técnicos”, pág. 18), o Regulador cortará a saída de atuador (ver item 4.3
“Display”). Quando isto ocorrer, a Saída 1 ou 2 de sinalização (ver item 3.7 ”Saídas de sinalização" abaixo)
deverá ser imediatamente ativada, de acordo com a configuração da saída, a fim de que o motor seja parado
imediatamente pelo controlador de GMG. Indicando o código da falha no display (06). Em caso de falha desta
função, o transistor de saída será então protegido em última instância pelo fusível de saída.
Esta condição mantém-se memorizada até que seja pressionada a tecla “SET” no frontal do Regulador, quando o
motor estiver parado (ver item 4.2 “Teclas”) ou se o Regulador for desalimentado.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 9 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

3.6.2. Detecção de Circuito - aberto/Fusível queimado de Atuador


O Regulador continuamente monitora a corrente de atuador. Se este valor permanecer em zero quando o sinal
de PWM do atuador é existente, após um retardo acontece a detecção de circuito-aberto na saída (ver item 4.3
“Display”). Quando isto ocorrer, a Saída 1 ou 2 de sinalização (ver item 3.7 ”Saídas de sinalização" abaixo)
deverá ser imediatamente ativada, de acordo com a configuração da saída, a fim de que o motor seja parado
imediatamente pelo controlador de GMG. Indicando o código da falha no display (04).
Esta condição mantém-se memorizada até que seja pressionada a tecla “SET” no frontal do Regulador, quando o
motor estiver parado (ver item 4.2 “Teclas”) ou se o Regulador for desalimentado.

3.7. Saídas de sinalização


São duas saídas a transistor, Podendo ser configurado via modbus, o tipo de sinalização e a lógica de operação
(NA / NF), sendo porém ambas programadas default para lógica de falha - segura, ou seja, (NF) quando o
Regulador é alimentado, ambas são ligadas (fechadas), desligando quando suas respectivas funções forem
ativadas.
Veja a seguir o tipo de falha para cada saída:

3.7.1. Saída 1 – Proteção Taquimétrica ou Falha no sistema de Regulação de Velocidade


Esta função ativa de acordo com a configuração das saídas (ver item 5.5 "Parâmetros “Saídas”, à página 17).

3.7.1.1. Proteção Taquimétrica habilitada


Esta função ativa quando o motor atingir a rotação configurável de corte de arranque (ver capítulo 5.5
“Parâmetros “Saídas”, à página 17)

3.7.1.2. Proteção taquimétrica desabilitada


Sempre que uma das funções abaixo for ativada, o display mostrará o respectivo numero da falha exceto a de
sobrevelocidade (ver item 4.3 “Display”, à página 13):
• Timeout de Watchdog: caso o microcontrolador venha a entrar em uma condição não
prevista, o timeout de seu temporizador de Watchdog interno
causará seu reset, voltando assim ao estado seguro;
• Perda de Pickup: quando o Regulador detectar a perda do sinal proveniente do
pickup, (ver item 2.3 “Entrada de Pickup”, à página 7);
• Circuito-aberto/Fusível de atuador: quando o Regulador detectar a abertura do circuito do atuador,
seja por mau-contato ou por queima do fusível de saída da
unidade (ver item 3.6.2 “Detecção de Circuito - aberto/Fusível
queimado de Atuador” acima);
• Circuito-aberto de entrada de controle: quando o Regulador detectar a perda do sinal da entrada
analógica de setpoint, (ver item 3.4 “Detecção de Circuito -
aberto na Entrada de Controle”, à página 9).
• Sobrecorrente na saída de atuador: quando o Regulador detectar uma corrente de atuador acima da
máxima permitida (ver item 3.6.1 “Proteção de Sobrecorrente de
Atuador” acima);
• Autocheque: ao ser alimentado o Regulador, o microcontrolador efetuará uma
checagem dos dados da memória para checar sua consistência;
3.7.2. Saída 2 – Proteção de Sobrevelocidade ou Falha do Sistema de Regulação de Velocidade
Esta saída se ajusta de acordo com a configuração da saída 1(ver item 5.5 "Parâmetros “Saídas”").

3.7.2.1. Proteção Taquimétrica habilitada


Sempre que uma das funções abaixo for ativada, o display mostrará o respectivo numero da falha (ver item 4.3
“Display”, à página 13):
• Timeout de Watchdog: caso o microcontrolador venha a entrar em uma condição não
prevista, o timeout de seu temporizador de Watchdog interno
causará seu reset, voltando assim ao estado seguro;
• Sobrevelocidade: quando o motor atingir a rotação (configurável) de
sobrevelocidade;
• Perda de Pickup: quando o Regulador detectar a perda do sinal proveniente do
pickup, (ver item 2.3 “Entrada de Pickup”, à página 7);
• Circuito-aberto/Fusível de atuador: quando o Regulador detectar a abertura do circuito do atuador,
seja por mau-contato ou por queima do fusível de saída da
unidade (ver item 3.6.2 “Detecção de Circuito - aberto/Fusível
queimado de Atuador” acima);

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 10 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

• Circuito-aberto de entrada de controle: quando o Regulador detectar a perda do sinal da entrada


analógica de setpoint, (ver item 3.4 “Detecção de Circuito -
aberto na Entrada de Controle”, à página 9).
• Sobrecorrente na saída de atuador: quando o Regulador detectar uma corrente de atuador acima da
máxima permitida (ver item 3.6.1 “Proteção de Sobrecorrente de
Atuador” acima);
• Autocheque: ao ser alimentado o Regulador, o microcontrolador efetuará uma
checagem dos dados da memória para checar sua consistência;
3.7.2.2. Proteção taquimétrica desabilitada
Ativa quando o motor atingir a rotação (configurável) de sobrevelocidade, indicando o código da falha falha (ver
item 4.3 “Display”, à página 13).

3.8. Sequência de Operações


A sequência de partida do motor pode ser dividida em 4 sessões de acordo com a
rotação:
Condição Ação
A rotação é menor do que a rotação de Sem corrente de saída de atuador (condição
ativação configurada para o estado de partida. Parada de operação).
A rotação atingiu a Rotação Mínima para Saída do atuador em estado de partida
ativação. (configurável), com subsequente aumento
ajustável no estado de partida.
A rotação é maior do que a Rotação Mínima Modo de controle é ativado: o Regulador inicia no
para ativação do Regulador. "valor de setpoint para ativação do regulador".
Este valor de setpoint então aumenta de acordo
com o "valor de setpoint rampa de partida" até o
valor de setpoint nominal.
O valor de setpoint atingiu o Valor Fixo de Transição para modo regulador.
Setpoint ou o correspondente valor ajustável de
setpoint controlado pela entrada analógica.

 O motor arranca e a rotação torna-se maior do que a mínima rotação de partida;


atuador abre ao estado do ajuste de partida do atuador.
 O atuador abrirá mais, de acordo com o ajuste da rampa de partida.
 O motor parte e começa a acelerar.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 11 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

 A rotação do motor atinge a rotação mínima de ativação do regulador, o controle


PID de rotação assume e ajustará o atuador para manter a rotação do motor de
acordo com a variável de setpoint.
 A rotação do motor é incrementada em rampa de rampa durante a partida.
 A rotação do motor atinge o valor do setpoint nominal, sendo mantida nessa
rotação.
A transição de qualquer fase à condição de Parada de operação é somente possível se a
rotação de ativação novamente cai abaixo daquela requerida pelo estado de partida.

3.9. Droop
O regulador pode ser comutado pela entrada digital de
Droop para comportamento em modo droop. A inclinação
da curva característica de droop pode ser modificada por
meio do parâmetro “Característica de Droop”.
Neste modo de funcionamento, o parâmetro “Valor fixo de
setpoint” corresponde à rotação a 100 % da potência
nominal do motor, ou seja, saída de PWM ligada 100 % do
tempo (débito máximo de combustível), como no exemplo
da figura ao lado, correspondendo a uma frequência elétrica
de 60 Hz. A vazio, a referência interna corresponderá ao
setpoint de rotação mais o percentual do parâmetro
“Característica de Droop”, ou 5 % no exemplo da figura,
correspondendo a 63 Hz elétricos.
O modo Droop lida com o fato de que o valor interno de
setpoint a qualquer momento é afetado em função do ajuste
do atuador (o qual pode ser relacionado com a potência
saída). Isto significa que o valor do setpoint interno de
rotação é reduzido ao passo que a potência de saída da
unidade aumenta.
Esta característica é muito benéfica à operação em paralelo com a Rede ou operação isolada em paralelo com
outro GMG’s. Um ponto de operação mais estável pode então ser ajustado com a Rede ou outro(s) GMG(s),
principalmente em caso de cargas muito oscilantes, quando PID de controle de velocidade do controlador do
GMG encontra-se em “cascata” com PID do Regulador de velocidade, o que eventualmente acaba causando
uma instabilidade no sistema.

3.10. Ajustes do Controlador


O controlador analógico PID forma um loop fechado de controle com o sistema controlado (geralmente um
elemento em atraso de primeira-ordem). Os parâmetros do controlador PID (coeficiente KPR da ação-
proporcional, tempo TV da ação-derivativa e tempo de reset Tn) podem ser individualmente ajustados.

4. DISPLAY E ELEMENTOS DE OPERAÇÃO

4.1. LED’s
O LED “DG” indica muda com cada pulso do sensor de pick-up de forma que a presença de um sinal válido na
entrada de pick-up do Regulador.
O LED “SET” acende para indicar a entrada no modo Ajuste e que os valores mostrados no display podem ser
modificados.

4.2. Teclas
A tecla “SET” é usada para selecionar os parâmetros a serem mostrados no display ou também para ressetar
uma condição de falha memorizada pelo Regulador (ver tabela abaixo), caso este não tenha sido ainda
desalimentado.
As teclas "↑" (subir) e "↓" (descer) são usadas para ajustar o valor do parâmetro selecionado. A transição do
valor do parâmetro, do ajuste anterior para o novo, se dará imediatamente após a liberação da tecla pressionada.
Se essa tecla for mantida pressionada, o valor vai sendo incrementado ou decrementado, respectivamente,
enquanto estiver pressionada, porém a transição se inicia também após sua liberação, sempre gradual e
linearmente, na taxa definida pelo parâmetro “Rampa de Setpoint analógico”.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 12 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

Nota
O ato de reajuste de qualquer parâmetro não poderá, pôr si só, causar nenhum distúrbio ao sistema quando em
funcionamento do motor, exceto aqueles inerentes à variação propriamente dita do valor do parâmetro em ajuste.

4.3. Display
O display normalmente indica a rotação em RPM. Selecionando-se pelas teclas os parâmetros ajustáveis de 1 a
0, o primeiro dígito indica piscando o número do parâmetro, conforme lista abaixo. Em caso de detecção de
alguma falha, seu código é indicado ao lado do caracter “F” (piscante):

Display Parâmetro Un. Descrição Faixa


100,0 Setpoint fixo #1 % Percentual do Setpoint fixo do Regulador 0 – 120
Modo da entrada analógica:
Desligada (setpoint interno) 0
1__# Analógica 0 – 20 mA 1
4 – 20 mA 2
± 3 VCC 3
2%%% R> % Limiar de ativação taquimétrico 0 – 120
3%%% Droop % Característica Droop do controlador 0,0 – 20,0
#2
4XXX P Componente Proporcional KP do controlador 0,0 – 99,9
#2
5sss I S Componente Integral TN do controlador (tempo de reset) 0,0 – 12,0
#2
6sss D S Componente Derivativa TV do controlador (tempo de Ação) 0,00 – 3,00
7%%% Rampa %/s Taxa da rampa do controlador 0,0 – 99,9
8%%% Partida % Estado inicial do atuador ao atingir a mínima rotação 0,0 – 99,9
9### Dentes Número de dentes na cremalheira do motor 02 – 500
#3
0%%% R>> % Limiar de sobrevelocidade 0 – 120
Código de falha atual:
Timeout de Watchdog 01
Sobrevelocidade 02
Perda de sinal do pickup 03
F_## Falha Circuito-aberto/Fusível queimado na saída de atuador 04
Circuito-aberto na entrada 4 – 20 mA 05
Sobrecorrente na saída de atuador 06
Autocheque 07
#1
se todos os quatro dígitos piscam, o setpoint interno fixo pode ser ajustado em %. Se nenhuma tecla é pressionada
por 20 segundos, o display retornará ao display de rotação (nenhum dígitos piscando).
#2
se a entrada digital "Droop" (terminal 11) é ativada, os parâmetros para a operação em modo Droop são mostrados e
podem ser mudados. Neste caso, o parâmetro RNOM mostrará, quando em ajuste, a rotação a 100 % da potência do
motor.
#3
a possibilidade de alteração do limiar de sobrevelocidade (piscante zero) pode ser ativada/desativada na
configuração via software.

Nota
A descrição detalhada dos parâmetros pode ser encontrada no capítulo 5 “Descrição de Parâmetros”, à página
13.

4.4. Interfaces
O Regulador é equipado com uma interface de comunicação operando nos seguintes parâmetros:
• RS232: 9600 baud (8 bits, paridade par, 1 bit de stop)
A interface de serviço é utilizada para a parametrização do Regulador, sendo necessários um cabo de
configuração direta conectado a um PC/laptop e um Programa de Configuração, utilizando o protocolo ModBus.

5. DESCRIÇÃO DE PARÂMETROS

O Regulador é configurado via um PC e o Programa de Configuração. Alguns dos mais importantes parâmetros
do Regulador podem também ser modificados usando as teclas no controle (ver item 4.3 “Display”).

ADVERTÊNCIA
A configuração enquanto o motor está em operação é possível. Entretanto, os parâmetros críticos de Rotação
Nominal e Número de Dentes, somente podem ser modificados quando o motor estiver parado.
Os parâmetros são divididos em 5 sessões, descritos como segue:

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 13 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

5.1. Parâmetro “Versão”

Versão do software Versão de saída do software


A versão do software é mostrada em quatro dígitos "xx.xx".

5.2. Parâmetros “Dinâmica”


Os parâmetros descritos neste bloco são relativos à resposta dinâmica do regulador.
Valor fixo de setpoint Valor fixo de setpoint 12,5 – 120,0 %
Se o Regulador for operado como um regulador stand-alone, o valor de setpoint deve
ser ajustado aqui como uma percentagem da rotação nominal. Na maioria dos casos
este item será ajustado para 100 %, o qual será a rotação nominal. Se o Regulador é
operado por um setpoint externo, este valor somente é necessário em um caso
especial: se o Regulador foi operado com um setpoint fixo digital em operação droop
(entrada digital “Droop” ativada) e retorna à operação normal este valor será assumido
como setpoint. Após o Regulador retornar à operação normal, este valor será ignorado.
No caso da operação em modo Droop, este valor corresponde à rotação a 100 % da
potência nominal do motor.

5.2.1. Parâmetros do Controlador [dinâmica conjunto 1]

Ganho KP 0,0 – 99,9


Ganho Kp Ganho proporcional do controlador (componente P). Este parâmetro pode também ser
modificado usando-se as três teclas e o display, parâmetro .
Tempo Tn Integral Tempo TN da Ação Integral 0,0 – 12,0 s
Tempo de reset do controlador (componente I). Ajustar o valor "Tn = 0,0" faz com que a
componente integral (tempo de reset) seja inibida. Este parâmetro pode também ser
modificado usando-se as três teclas e o display, parâmetro .
Tempo Tv Derivativo Tempo TV da Ação Derivativa 0,000 – 0,999 s
Tempo da Ação Derivativa do controlador (componente D). Ajustar o valor "TV = 0,00"
faz com que componente derivativa seja inibida. Este parâmetro pode também ser
modificado usando-se as três teclas e o display, parâmetro .

5.2.2. Parâmetros do Controlador [dinâmica conjunto 2]


Se a entrada digital “Droop” é ativada, um segundo conjunto de parâmetros será ativado. Esses parâmetros são
mostrados no display e podem ser mudados com o Programa de Configuração, independentemente, um conjunto
de parâmetros do outro. O segundo conjunto de parâmetros pode ser usado, por exemplo, para definir uma ação
de controle diferente para operação em paralelo com a Rede, ou também, para operar com dois tipos de
combustível.

normal  droop / droop  normal Para mudar de operação isolada (operação normal) para operação droop,
e vice-versa, a transição dos valores de um conjunto de parâmetros para o outro se dará gradualmente, via uma
rampa linear com taxa de variação fixa.
Ganho Kp droop Ganho KP em modo Droop 0,0 – 99,9
Ganho proporcional do controlador (componente P) em modo Droop. Este parâmetro
pode também ser modificado usando-se as três teclas e o display, parâmetro . Para
isso a entrada digital “Droop” deve ser ativada.
Tempo Tn Integral droop Tempo TN da Ação Integral em modo Droop 0,0 – 12,0 s
Tempo de reset do controlador (componente I) em modo Droop. Ajustar o valor
"Tn = 0,0" faz com que a parte integral (tempo de reset) seja desativada. Este
parâmetro pode também ser modificado usando-se as três teclas e o display,
parâmetro . Para isso a entrada digital “Droop” deve ser ativada.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 14 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

Tempo Tv Derivativo droop Tempo TV da Ação Derivativa em modo Droop 0,000 – 0,999 s
Ação Derivativa tempo do controlador (componente D) em modo Droop. Ajustar o valor
"TV = 0,00" faz com que a componente derivativa to ser parado. Este parâmetro pode
também ser modificado usando-se as três teclas e o display, parâmetro . Para isso a
entrada digital “Droop” deve ser ativada.

5.2.3. Parâmetros Comuns

Rampa de Setpoint analógico Inclinação da rampa do valor de setpoint analógico 0,0 – 99,9 %/s
É a taxa de variação máxima do valor de setpoint, em operação normal, especificada
como uma percentagem da rotação nominal, por segundo.
Setpoint rampa de partida Inclinação da rampa de setpoint na partida 0,0 – 99,9 %/s
É a taxa de variação máxima do valor de setpoint, durante a partida, especificado como
uma percentagem da rotação nominal por segundo. Este parâmetro pode também ser
modificado usando-se as três teclas e o display, parâmetro .
Estado de partida do atuador Estado de partida do atuador 0,0 – 99,9 %
O estado de partida é o ajuste de atuador no qual a unidade é ativada. O atuador é
levado a este estado se uma rotação mínima ajustável for ultrapassada. Este
parâmetro pode também ser modificado usando-se as três teclas e o display,
parâmetro .

Nota:
O estado de partida do atuador pode ser configurado tal que este estado aumente com
o tempo. (Ver “Setpoint rampa de partida” acima).
Mínima rotação para partida Mínima rotação de ativação para o estado de partida 5,0 – 120,0 %
O atuador será aberto ao ajuste de estado de partida descrito acima quando esta
rotação é atingida, permitindo a unidade ser ativada. Esta rotação é ajustada como
uma percentagem da rotação nominal.

Nota:
Deve-se assegurar que o motor de arranque atinja esta rotação.
Mínima rotação para ativação Rotação de ativação do controlador 12,5 – 120,0 %
do controlador
O controlador é ativado quando esta rotação é atingida. O Regulador adota o ajuste de
atuador previamente enviado como estado de partida. O Regulador então começa sua
rampa de partida usando um valor de setpoint que pode ser ajustado. Esta rotação é
ajustada como uma percentagem da rotação nominal.

Nota:
A rotação de ativação do regulador deve corresponder à rotação atingida quando o
estado de partida é enviado para garantir partida contínua.
Característica Droop Característica da curva de droop do Controlador 0,0 – 20,0 %
O valor de setpoint de rotação é governado por um característica da curva de droop
quando a entrada digital “Droop” é ativada. Se, por exemplo, um droop de 5 % é
especificado, o valor de setpoint diminuirá em 2,5 % do valor nominal se o sinal do
atuador aumentar em 50 % (isto é, aproximadamente metade da potência nominal). Se
o valor é ajustado em 0 %, a componente integral (tempo de reset) do regulador será
desativada tão logo a entrada digital seja ativada. Este parâmetro pode também ser
modificado usando-se as três teclas e o display, parâmetro .

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 15 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

Rampa para estado de partida Rampa para estado de partida 0,0 – 99,9 %
Este percentual determina quão rapidamente o estado de partida da saída deve
aumentar. Este ajuste é útil se uma unidade deve ser partida a frio. A saída de controle
começará no estado de partida do atuador e então aumentará constantemente durante
o procedimento de partida em função desta taxa, até que a rotação do motor atinja a
rotação mínima para o regulador ativar, ponto em que o sinal do atuador será variado
para controlar na rotação correta.

Nota:
Este comportamento pode ser indesejável num motor a gás, uma vez que o "processo
preliminar de purga " é executado no motor a gás. A taxa é ajustada a zero em tais
casos.

5.3. Parâmetros “Motor”


Neste bloco, serão ajustados os parâmetros relacionados ao motor.
Rotação Nominal na frequência Rotação Nominal na freqüência nominal 100 – 3600 RPM
nominal
Rotação nominal do motor em revoluções pôr minuto.
Número de dentes (cremalheira) Número de dentes da cremalheira 2 – 500
Número de dentes (cogs) na cremalheira do motor para gerar o sinal de Pickup. Este
parâmetro pode também ser mudado via as três teclas e via o display, parâmetro
.
Sinal mínimo de controle do Sinal mínimo de controle do atuador 0 – 100 %
atuador
O sinal da saída de controle do Regulador pode ser limitado durante o modo de
controle a um nível mínimo de controle se, por exemplo, tempos - mortos devem ser
eliminados no loop de controle. A limitação do sinal de controle é especificada como
uma percentagem da máxima modulação.

Exemplo:
Um tempo - morto se originaria se, por exemplo, a alimentação de combustível
estivesse já completamente fechada a 10 % do sinal de controle, isto é, uma redução
adicional do sinal de controle não teria efeito nenhum na rotação do motor.
Sinal máximo de controle do Sinal máximo de controle do atuador 0 – 100 %
atuador
Um limite superior pode ser ajustado no sinal de controle exatamente da mesma
maneira como um limite inferior, especificado como uma percentagem da máxima
modulação.
Ajuste manual de Liberação do ajuste manual de sobrevelocidade SIM/NÃO
sobrevelocidade
Este ajuste determina se é possível mudar manualmente o parâmetro de Limiar de
sobrevelocidade usando as teclas, parâmetro .
SIM ............... possibilidade de ajustar o limiar de sobrevelocidade é liberada.
NÃO ............. possibilidade de ajustar o limiar de sobrevelocidade não liberada, sendo
somente mostrado o valor no display. O ajuste só é possível via Software
de Configuração.
Sobrecorrente de Atuador Sobrecorrente da saída de Atuador 0,0 – 7,0 A
Este parâmetro determina o valor de trip de sobrecorrente de atuador, o qual faz com
que o Regulador desligue a referida saída. A função é descrita no capítulo 3.6.1
“Proteção de Sobrecorrente de Atuador”, à página 9.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 16 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

5.4. Parâmetros “Sistema”


Neste bloco são descritos os parâmetros relativos ao valor de setpoint.
Modo da entrada analógica Modo da entrada analógica Desliga | 0 – 20 mA | 4 – 20 mA | ± 3 V
Se 4 – 20 mA é ativado, um circuito-aberto é detectado a uma corrente de entrada
< 2 mA.
Desliga ........ Valor de setpoint interno;
0 – 20 mA .... Valor de setpoint como um sinal 0 – 20 mA;
4 – 20 mA .... Valor de setpoint como um sinal 4 – 20 mA;
± 3 V............. Valor de setpoint como um sinal ± 3 V.
Rotação do valor mínimo Valor mínimo de setpoint de rotação 0,0 – 100,0 %
analógico
Percentual da rotação nominal, ajusta a rotação mínima correspondente ao valor de 0
ou 4 mA, ou - 3 V da entrada analógica, conforme sua configuração.
Rotação do valor máximo Valor máximo de setpoint de rotação 50,0 – 150,0 %
analógico
Percentual da rotação nominal, ajusta a rotação máxima correspondente ao valor de
20 mA ou + 3 V da entrada analógica, conforme sua configuração.
Nível de Proteção do Atuador Nível de Proteção da saída de Atuador 0|1|2|3
Define as funções ativadas de proteção da saída de Atuador.
0 ................... Proteções desabilitadas;
1 ................... Circuito aberto do Atuador;
2 ................... Sobrecorrente no Atuador;
3 ................... Circuito aberto e Sobrecorrente.

5.5. Parâmetros “Saídas”


Neste bloco, parâmetros relativos às saídas:
Configuração da sinalização Lógica das saídas em função do controle taquimétrico
das saídas
00 – Controle taquimétrico desabilitado
Saída 1 Watchdog, Perda do sinal de Pick-up, Atuador desconectado, Sinal de
corrente aberto (somente 4 – 20mA), sobrecorrente no atuador, Falha de
calibração
Saída 2 Sobrevelocidade
01 – Controle taquimétrico habilitado
Saída 1 Controle para corte do motor de arranque
Saída 2 Watchdog, Sobrevelocidade, Perda do sinal de Pick-up, Atuador
desconectado, Sinal de corrente aberto (somente 4 – 20mA), Sobrecorrente
no atuador, Falha de calibração
Lógica Saída 1 Seleção de lógica da Saída 1 NA/NF
Quando a função de proteção taquimétrica For habilitada (ver item 3.7.1.1,
"Proteção Taquimétrica habilitada" à página 10).
Quando a função de proteção taquimétrica For desabilitada (ver item 3.7.1.2
"Proteção taquimétrica desabilitada" à página 10).
Lógica:
NA ............... desligada;
NF ................ (default) ligada.
Lógica Saída 2 Seleção de lógica da Saída 2 NA/NF
Quando a função de proteção taquimétrica For habilitada (ver item 3.7.2.1
"Proteção Taquimétrica habilitada" à página 10).
Quando a função de proteção taquimétrica For desabilitada (ver item 3.7.2.2
"Proteção taquimétrica desabilitada" à página 11).
Lógica:
NA ............... desligada;
NF ................ (default) ligada.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 17 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

Ativação taquimétrico Saída 1 Limiar de ativação do relé taquimétrico Saída 1 0 – 120 %


Este parâmetro só é valido se o controle taquimétrico for habilitado.
Ajusta o valor de rotação em que o relé atuará. O limiar é ajustado como uma
percentagem da rotação nominal. Este parâmetro pode também ser mudado via as três
teclas e o display, parâmetro . A saída 1 será então ativada ou desativada de acordo
com o parâmetro “Lógica Saída 1” (Lógica) acima.
Histerese taquimétrico Saída 1 Limiar de desativação do relé taquimétrico Saída 1 0 – 100 %
Este parâmetro só é valido se o controle taquimétrico for habilitado.
Este parâmetro ajusta o diferencial de rotação, abaixo do ponto de ativação, em que o
relé desatuará. A histerese é ajustada como uma percentagem da rotação nominal. A
saída 1 será então desativada ou ativada de acordo com o parâmetro “Lógica Saída 1”
(Lógica) acima.
Ativação de sobrevelocidade Limiar de ativação do relé de sobrevelocidade Saída 2 100 – 120 %
Saída 2
Este parâmetro ajusta o valor de rotação onde o relé atuará. O limiar é ajustado como
uma percentagem da rotação nominal. A saída 2 será então ativada ou desativada de
acordo com o parâmetro “Lógica Saída 2” (Lógica) acima. Este parâmetro pode
também ser mudado via as três teclas e o display, parâmetro .
Desativação de Limiar de desativação do relé de sobrevelocidade Saída 2 0 – 100 %
sobrevelocidade Saída 2
Este parâmetro ajusta o valor de rotação onde o relé desatuará. O limiar é ajustado
como uma percentagem da rotação nominal. A saída 2 será então desativada ou
ativada de acordo com o parâmetro “Lógica Saída 2” (Lógica) acima, sendo respeitado
o parâmetro “Tempo de reset de sobrevelocidade” abaixo.
Se este parâmetro for mantido em 0 %, este relé se comportará como as demais
proteções, ou seja, uma vez ativado o relé por sobrevelocidade, só será desativado
pressionando-se a tecla “SET” ou desalimentando-se o Regulador.
Tempo de reset da proteção de Tempo de reset de sobrevelocidade 1 – 30 s
sobrevelocidade
Se o relé de sobrevelocidade atuou e a rotação da unidade caiu abaixo da rotação de
partida, este retardo de tempo ocorre antes do relé ser ressetado.

6. APÊNDICE

6.1. Dados Técnicos

Variáveis medidas Sinal de Pickup:............................................................................ isolado capacitivamente


- Isolação................................................................................................160 VCA / 250 VCC
- Mínima amplitude (senoidal) .............................................................1,5 Vef (0,2 – 6 kHz)
- Máxima amplitude (senoidal)............................................................. 36 Vef (CC – 6 kHz)
- Precisão (medida) ..........................± 0,12 % – ± 0,25 % (dep. da pos. na faixa de med.)
Controle do Atuador Sinal PWM:
- Amplitude .......................................................................... aprox. tensão de alimentação
- Regime continuo máximo............................................................................................ 6 A
- Regime de Pico ............................................................................. não deve exceder 7 A

Variáveis de Ambiente Alimentação:.......................................................................................................8 – 32 VCC


- Tipo de alimentação .............................................................................................. Bateria
- Temperatura Ambiente.................................................................................. - 20 – 70 °C
- Umidade Ambiente...................................................... máximo 95 %, não - condensante

Entrada digital Galvanicamente isolada:


- Faixa de entrada ..............................................................................................8 – 32 VCC
- Resistência de entrada...........................................................................................4,3 kΩ

Saídas digitais Transistor chaveador NPN ou FET:............................................... galvanicamente isolada


- Tensão nominal de chaveamento ......................................................................... 24 VCC
STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 18 de 1
REGULADOR DE VELOCIDADE

- Corrente de carga (carga ôhmica) ....................................................................... 100 mA


Entradas analógicas Entrada de corrente ...................................................................................... 0/4 – 20 mA
- Carga ........................................................................................................................50 Ω
- Resolução ..............................................................................................................12 Bits
Entrada de tensão ................................................................ medição diferencial, ± 3 VCC
- Resistência de entrada ........................................................................................... 50 kΩ
- Resolução ..............................................................................................................12 Bits

6.2. Dimensões

Módulo - Dimensões (L × P × A).......................................................................122 × 108 × 43 mm


- Conexão...................................................................................... term. parafuso 2.5 mm²

Proteção .......................................................... resina protetora adequada contra poeira e umidade


- Nível de Proteção..................................................................................................... IP 00

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 19 de 1


REGULADOR DE VELOCIDADE

6.3. Diagrama de conexão

Pino/Conector Função Descrição


1 – Cn1 - 1 Ref.
Entrada de sinal do Pick-up
2 – Cn1 - 2
3 – Cn1 - 3 Massa
Alimentação
4 – Cn1 - 4 +
5 – Cn1 - 5 +
Atuador (saída PWM)
6 – Cn1 - 6
7 – Cn1 - 7 +
Entrada de Controle (AUX): 0/4 – 20 mA
8 – Cn1 - 8 Ref.
9 – Cn1 - 9 +
Entrada de Controle (AUX): ± 3 V
10 – Cn1 - 10 Ref.
11 – Cn2 - 1
Entrada de habilitação de modo Droop
12 – Cn2 - 2 Comum
13 – Cn2 - 3 -
Saída Digital 2
14 – Cn2 - 4 +
15 – Cn2 - 5 Não utilizado
16 – Cn2 - 6 -
Saída Digital 1
17 – Cn2 - 7 +
18 – Cn2 - 8 Não utilizado
19 – Cn2 - 9
Reserva
20 – Cn2 - 10

7. LISTA DE PARÂMETROS

AJUSTE AJUSTE
ITEM
PARÂMETRO FAIXA DE AJUSTE DEFAULT DEFAULT
DISPLAY
SINGELO PARALELO
“Dinâmica”
Valor fixo de setpoint - 12,5 – 120,0 100,0 % 100,0 %
Ganho fator Kp  0,0 – 99,9 35,0 11,0
Tempo Tn Integral  0,0 – 12,0 s 1,0 s 1,0 s
Tempo Tv Derivativo  0,000 – 0,999 s 0,100 s 0,080 s
Ganho Kp droop  0,0 – 99,9
Tempo Tn Integral droop  0,0 – 12,0 s
Tempo Tv Derivativo droop  0,000 – 0,999 s
Rampa de setpoint analógico - 0,0 – 99,9 %/s - 30,0 %/s
Setpoint rampa de partida  0,0 – 99,9 %/s 50,0 %/s 15,0 %/s
Estado de partida do atuador 0,0 – 99,9 % 80,0 % 48,0 %
Mínima rotação para partida - 5,0 – 120,0 % 8,0 % 8,0 %
Mínima rotação para ativação do controlador - 12,5 – 120,0 % 40,0 % 40,0 %
Característica Droop  0,0 – 20,0 % 5,0 % 10,0 %
Rampa para estado de partida - 0,0 – 99,9 % 10,0 % 30,0 %

“Motor”
Rotação Nominal na frequência nominal - 100 – 3600 RPM 1800 RPM 1800 RPM
Número de dentes (cremalheira)
2 – 500 115 118
Sinal mínimo de controle do atuador - 0 – 100 % 0% 0%
Sinal máximo de controle do atuador (80,0% para 12VCC) - 0 – 100 % 100 % 100 %
Ajuste manual de sobrevelocidade - SIM | NÃO SIM SIM
Controle do limite de corrente - 0,0 – 7,0 A 7,0 A 7,0 A

“Sistema”
Modo da entrada analógica:  0|1|2|3 0 1|2|3
00 – Setpoint externo Desabilitado
01 – 0 – 20 mA
02 – 4 – 20 mA
03 – ± 3 V
Rotação no valor mínimo analógico - 0 – 100,0 % - 85,0 %
Rotação no valor máximo analógico - 50,0 – 150,0 % - 115,0 %
STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 20 de 1
REGULADOR DE VELOCIDADE

Nível de Proteção da saída de Atuador: - 0|1|2|3 3 3


00 – Proteções Desabilitadas
01 – Circuito aberto do Atuador
02 – Sobrecorrente no Atuador
03 – Sobrecorrente e circuito aberto

“Saídas”
Modo das Saídas Digitais: - 0|1 0 0
00 – Controle taquimétrico desabilitado
Saída 1 Watchdog, Perda do sinal de Pick-up, Atuador
Desconectado, Sinal de corrente aberto (somente 4 – 20mA),
Sobrecorrente no atuador, Falha de calibração
Saída 2 Sobrevelocidade
01 – Controle taquimétrico habilitado
Saída 1 Controle para corte do motor de arranque
Saída 2 Watchdog, Sobrevelocidade, Perda do sinal de Pick-up,
Atuador desconectado, Sinal de corrente aberto (somente 4 –
20mA), Sobrecorrente no atuador, Falha de calibração
Lógica Saída 1 - NA/NF NF NF
Lógica Saída 2 - NA/NF NF NF
Ativação taquimétrico saída 1  0 – 120 % 25 % 25 %
Histerese taquimétrico saída 1 - 0 – 100 % 5% 5%
Ativação sobrevelocidade saída 2 100 – 120 % 110 % 110 %
Desativação sobrevelocidade saída 2 - 0 – 100 % 0% 0%
Tempo de ativação saída 2 - 1 – 30 s 30 s 30 s

8. TABELA DE REGISTROS MODBUS

8.1. Características
As configurações do protocolo modbus e da serial são fixas conforme segue abaixo:

PROTOCOLO Modbus - RTU SLAVE

ENDEREÇO SLAVE 10

HARDWARE RS232 - 3 fios (RX , TX e GND)

BITS DE DADOS 8 Bit

STOP BIT 1

Velocidade 9600bps

Paridade Par

FUNÇÕES 03 - Read Holding Registers (Referencia 4x);


04 - Read Input Registers (Referencia 3x);
16 - Preset Multiple Registers (Referencia 4x).

8.2. Tabela de Comunicação

As tabelas de comunicação estão descritas separadas por categorias. Dentro de cada categoria está
especificado quais os tipos de funções que acessam a área em questão identificadas no item 8.1 desta seção.

8.2.1. Tabelas de Escrita ModBus – Referência 4x


Esta área poderá ser lida e escrita através das funções Modbus 03 e 16 respectivamente.
STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 21 de 1
REGULADOR DE VELOCIDADE

Poderão ser lidos e escritos até no máximo 33 words.

8.2.1.1. Dinâmica
Memória Descrição Unid.
4x0001 Valor fixo de setpoint 12,5 – 120,0
4x0002 Ganho fator Kp 0,0 – 99,9
4x0003 Tempo Tn Integral 0,0 – 12,0 s
4x0004 Tempo Tv Derivativo 0,000 – 0,999 s
4x0005 Ganho Kp droop 0,0 – 99,9
4x0006 Tempo Tn Integral droop 0,0 – 12,0 s
4x0007 Tempo Tv Derivativo droop 0,000 – 0,999 s
4x0008 Rampa de setpoint analógico 0,0 – 99,9 %/s
4x0009 Setpoint rampa de partida 0,0 – 99,9 %/s
4x0010 Estado de partida do atuador 0,0 – 99,9 %
4x0011 Mínima rotação para partida 5,0 – 120,0 %
4x0012 Mínima rotação para ativação do controlador 12,5 – 120,0 %
4x0013 Característica Droop 0,0 – 20,0 %
4x0014 Rampa para estado de partida 0,0 – 99,9 %

8.2.1.2. Motor
Memória Descrição Unid.
4x0015 Rotação Nominal na frequência nominal 100 – 3600 RPM
4x0016 Número de dentes (cremalheira) 2 – 500
4x0017 Sinal mínimo de controle do atuador 0 – 100 %
4x0018 Sinal máximo de controle do atuador 0 – 100 %
4x0019 Ajuste manual de sobrevelocidade SIM | NÃO
4x0020 Controle do limite de corrente 0,0 – 7,0 A

8.2.1.3. Sistema
Memória Descrição Unid.
4x0021 Modo da entrada analógica 0|1|2|3
4x0022 Rotação no valor mínimo analógico 0 – 100,0 %
4x0023 Rotação no valor máximo analógico 50,0 – 150,0 %
4x0024 Nível de Proteção da saída de Atuador 0|1|2|3

Índice do Modo da Entrada Analógica


Código Descrição
00 Desliga (Setpoint Interno)
01 Modo 0 – 20 mA
02 Modo 4 – 20 mA
03 Modo ± 3 V

Índice do Nível de Proteção da Saída do Atuador


Código Descrição
00 Proteções Desabilitadas
01 Circuito aberto do Atuador
02 Sobrecorrente no Atuador
03 Sobrecorrente e circuito aberto

8.2.1.4. Saídas
Memória Descrição Unid.

STEMAC S/A Grupos Geradores Manual REV2000.doc Página 22 de 1


GERADOR

Geradores

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


1
GERADOR

Índice
Histórico ...............................................................................................................03
Gerador elementar ...............................................................................................03
Princípio de funcionamento...................................................................................04
Números de pólos.................................................................................................05
Geração de Energia Trifásica...............................................................................07
Ligações no Sistema Trifásico..............................................................................08
Tipos de Carga ....................................................................................................09
Excitação..............................................................................................................13
RAT......................................................................................................................14
Modelos de geradores WEG ..................................................................................15
Gerador DL ..........................................................................................................16
Gerador DKBH .....................................................................................................17
Gerador BTA/GTA ...............................................................................................18
Ponte de diodos girantes .....................................................................................19
Potência Elétrica ..................................................................................................20
Fator de Potência .................................................................................................21
Potência Instantânea ...........................................................................................22
Rolamentos...........................................................................................................24
Alinhamento..........................................................................................................25
Acoplamentos.......................................................................................................27

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


2
GERADOR

Definições e conceitos

Gerador Elementar
Gerador Elementar de
de Rotor
Rotor Girante
Girante

HISTÓRICO

O gerador elementar foi inventado na Inglaterra em 1831 por


MICHAEL FARADAY, e nos Estados Unidos , mais ou menos na mesma
época, por JOSEPH HENRY.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O gerador síncrono, ou gerador, tem como função transformar a


energia mecânica fornecida por uma máquina primária (turbina, motor
diesel ou gás) em energia elétrica.
O funcionamento está baseado na lei da indução eletromagnética
de Faraday. Toda vez que uma espira ficar imersa em um campo
magnético variável será induzida uma força eletromotriz(f.e.m.) e
aparecerá uma tensão CA.
As partes principais de um gerador são:
ROTOR: A parte móvel do gerador cujo campo magnético é gerado e
excita o gerador. São os pólos da máquina. É alimentado em corrente
contínua com uma baixa tensão, gasta de 1% a 7% da potência nominal
da gerador.
ESTATOR: A parte fixa do gerador. Local onde ficam as bobinas que
geram a tensão ao serem aplicadas uma f.e.m. sobre elas.
ANÉIS COLETORES e ESCOVAS: Tem por função levar alimentação
ao rotor. Atualmente os geradores são fabricados com excitatriz que
substitui o sistema de escovas.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


3
GERADOR

Definições e conceitos

Gerador
Gerador Elementar
Elementar

Construtivamente, o gerador pode ser de duas formas: Armadura


girante e pólos estacionários ou armadura estacionária e pólos
girantes .
Armadura estacionária e pólos girantes é a forma construtiva mais
difundia, porque apresenta uma série de vantagens, entre as quais pode-se
citar:
Maior facilidade de isolação das bobinas para altas tensões. É mais
fácil isolar um elemento estacionário do que um rotativo, devido ao peso,
tamanho e forças centrifugas. Como o campo funciona com baixas tensões,
sendo mais fácil isolá-lo.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


4
GERADOR

Definições e conceitos

Números
Números de
de Pólos
Pólos
•Freqüência e velocidade estão diretamente relacionados

Hz = N*P
60

A cada giro do rotor teremos um ciclo completo da tensão gerada,


para uma máquina de um par de pólos. Os enrolamentos podem ser
construídos com um número maior de pares de pólos, que se distribuirão
alternadamente (um norte e um sul). Neste caso, teremos um ciclo a cada
par de pólos. Sendo ” N " a rotação da máquina em "rpm" e ” f " a
freqüência em ciclos por segundo (Hz = Herz)
teremos:

Hz = N*P
60
Onde:
N = velocidade em RPM;
P = Par de pólos;
60 = Constante.

Então:
3600 RPM
Hz = (3600 * 1)/60 = 60 Hz.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


5
GERADOR

Definições e conceitos

Números
Números de
de Pólos
Pólos
•Gerador de quatro pólos

Para um Gerador de quatro pólos:


1500 RPM
Hz = (1500 * 2)/60 = 50 Hz

1800 RPM
Hz = (1800 * 2)/60 = 60 Hz

Pelos resultados acima, podemos concluir que existe uma relação


fixa entre freqüência da f.e.m. gerada e a rotação da máquina primária.
Devido ao fato da rotação e da freqüência estarem sincronizadas, esta
máquina é denomina de gerador síncrono.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


6
GERADOR

Geração de energia trifásica

Geração trifásica
O sistema trifásico é formado pela associação de três sistemas
monofásicos de tensões U1 , U2 e U3 tais que a defasagem entre elas seja
de 120º. O enrolamento desse tipo de gerador é constituído por três
conjuntos de bobinas dispostas simetricamente no espaço, formando entre
si também um ângulo de 120º. Para que o sistema seja equilibrado isto é,
U1 = U2= U3 o número de espiras de cada bobina também deverá ser igual.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


7
GERADOR

Geração de energia trifásica

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


8
GERADOR

Configurações

Ligações no Sistema Trifásico

Tensão nominal múltipla

Nos sistemas trifásicos, a tensão entre fases é determinada pelas


ligações de fechamento que forem executadas. Normalmente os geradores
são fornecidos com 12 terminais de bobinas do induzido para serem
ligados de forma a gerar tensão em 220/127 V, 380/220 V ou 440/254 V.
Os diferentes valores possíveis de tensão são o resultado do arranjo das
bobinas, que são construídas em grupos, resultando para cada fase um
conjunto de 2 bobinas que podem ser ligadas em:
• Ligação estrela paralelo;
• Ligação estrela série;
•Ligação zig-zag;

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


9
GERADOR

Configurações

Ligação Estrela Paralelo


220/127 Vca

Observar que a numeração das extremidades das bobinas se faz em


espiral, de fora para dentro, em sentido horário, de forma que os números 1 e
4, assim como 2 e 5 são extremidades da mesma bobina. O arranjo da
numeração na caixa de terminais que utiliza barras de ligação é feito iniciando
pelo número 11 no canto superior esquerdo, terminando com o número 3, no
canto inferior direito. Em geral, há outros terminais na caixa, para ligação dos
circuitos de excitação. Existem geradores que apresentam 10 pontas ao invés
de 12. Neste caso, os pontos 10, 11 e 12 já estão fechados internamente e o
gerador não permite a ligação 380/220 V. Se for necessário utilizar 380/220 V,
duas soluções podem ser adotadas:
a) Utilizar o fechamento de 440/220 V e regular a tensão para 380 V no
regulador de tensão;
b) Abrir a ligação interna das pontas 10, 11 e 12 e alterar o fechamento para o
esquema acima. Sempre que o fechamento das bobinas do gerador for
modificado, deve-se verificar se é necessário mudar a ligação do R.A.T. nos
terminais E1 ou E2;
É extremamente importante atentar-se com relação aos n° 6 e 9 das bobinas
do gerador, para evitar o fechamento errado, gerando inclusive a queima do
equipamento. Normalmente o n° 6 é pintado de vermelho, nos geradores da
linha WEG, mas o fato é que eles são sempre diferenciados um do outro de
alguma forma, cabendo ao técnico identificá-los corretamente antes de realizar
a ligação.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


10
GERADOR

Configurações

Ligação Estrela Série


440/254Vca, 380/220 Vca

É comum em geradores o fornecimento em três tensões


220/380/440. O procedimento nestes casos para se obter 380V é ligar o
gerador em 440 V, e alterar a referência no regulador de tensão, de modo
a se obter a redução de tensão (redução da indução magnética). Deste
modo, poderemos obter três tensões na ligação Y, que é a mais comum
em geradores.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


11
GERADOR

Configurações

Ligação Zig-Zag
380/220 Vca

É importante salientar que esta ligação só deve ser


executada sob orientação do suporte técnico da STEMAC, pois
implica em algumas modificações nas características técnicas do
equipamento.
Este tipo de ligação visa melhorar o desempenho do
equipamento com relação à presença de harmônicas no sistema,e de
cargas desbalanceadas, porém existe uma perda de potência em função
deste fechamento, cerca de 15% a 20% da nominal do GMG.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


12
GERADOR

Configurações

Tabela WEG de torque para aperto de conexões

O aperto das conexões deve ser feita de acordo com a


tabela acima, retirada do manual de instalação e manutenção linha G
plus, da WEG.
Este procedimento visa evitar a fadiga do material, bem
como não danificá-lo no momento do aperto.
Deve-se também, quando da revisão das conexões, verificar
a fixação do(s) TC(s) instalado(s) na bazeta do gerador e o sentido do(s)
mesmo(s), que pode(m) estar(em) invertido(s) e gerar(em) erro de leitura
pelo sistema.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


13
GERADOR

Isolação
Tabela WEG da resistência de isolamento

A resistência de isolamento do enrolamento deve ser medida


antes da entrada em serviço. Se o equipamento for armazenado, deve-se
fazer uma verificação periódica, durante este período.
A tabela acima indica a ordem de grandeza dos valores que
podem ser esperados ao utilizar o Meghômetro em máquina limpa e seca,
a 40ºC, quando a tensão de ensaio (1000 V) é aplicada durante 1 minuto.
O valor mínimo admissível para a resistência Rm do isolamento é dada
pela fórmula:
Rm = Un + 1
Onde:
Rm - resistência de isolamento mínima recomendada em Mega Ohm com
o enrolamento à temperatura de 40ºC.
Un - tensão nominal da máquina, em kV. Se o ensaio for feito em
temperatura ambiente diferente de 40ºC, será necessário corrigir a leitura
para 40ºC, utilizando-se uma curva de variação da resistência do
isolamento em função da temperatura, levantada com a própria máquina.
Estes dados são fornecidos pelo fabricante.
Se os valores de resistência forem diferentes dos mostrados
na tabela acima, o gerador deverá ser submetido ao processo de
secagem descrito no manual do equipamento.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


14
GERADOR

Tipos de carga

CARGA RESISTIVA

CARGA INDUTIVA

CARGA CAPACITIVA

COMPORTAMENTO DO GERADOR
VAZIO E SOB CARGA
Em vazio (rotação constante), a tensão de armadura depende do fluxo
magnético gerado pelos pólos de excitação, ou ainda da corrente que circula
pelo enrolamento de campo (rotor). Isto porque o estator não é percorrido por
corrente, portanto é nula a reação da armadura cujo efeito é alterar o fluxo total.
Carga puramente resistiva:
Se o gerador alimenta um circuito puramente resistivo, a corrente de
carga gera um campo magnético no estator. Campo magnético induzido produz
dois pólos defasados de 90º em atraso em relação aos pólos principais do rotor,
e estes exercem sobre os pólos uma força contrária ao movimento, gastando-se
potência mecânica para se manter o rotor girando. Devido a perda de tensão
nos enrolamentos da armadura será necessário aumentar a corrente de
excitação para manter a tensão nominal.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


15
GERADOR

Carga puramente indutiva:


Neste caso, a corrente de carga está defasada em 90º em
atraso em relação a tensão, e o campo de reação do armadura (estator)
estará consequentemente na mesma direção do campo principal, mas em
polaridade oposta. O efeito da carga indutiva é desmagnetizante. As
cargas indutivas armazenam energia no seu campo indutor e a devolvem
totalmente ao gerador, não exercendo nenhum conjugado frenante sobre
o induzido. Neste caso, só será necessário energia mecânica para
compensar as perdas. Devido ao feito desmagnetizante será necessário
um grande aumento da corrente de excitação para se manter a tensão
nominal.

Carga puramente capacitiva:


A corrente de armadura para uma carga capacitiva está
defasada de 90º em adianto em relação a tensão. O campo de reação da
armadura consequentemente estará na mesma direção do campo principal
e com a mesma polaridade. O campo induzido, neste caso, tem um efeito
magnetizante. As cargas capacitivas armazenam energia em seu campo
elétrico e a devolvem totalmente ao gerador, não exercendo também,
como no caso anterior, nenhum conjugado e frenagem sobre o induzido.
Devido ao efeito magnetizante será necessário reduzir a corrente de
excitação para manter a tensão nominal.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


16
GERADOR

EXCITAÇÃO

EXCITAÇÃO
Para manter constante a tensão de saída do gerador, é necessário regular
o sistema de excitação, pois é a intensidade do campo magnético induzido que
determina este valor, dessa forma, é aplicado o regulador de tensão no sistema,
que é o equipamento que monitora as variações de tensão de saída do gerador e
atua diretamente na excitatriz para que esta aumente ou diminua o fluxo do campo
magnético, mantendo constante a tensão para qualquer solicitação de carga.
Quanto a forma construtiva, duas são as configurações básicas para o
sistema de excitação do gerador; EXCITAÇÃO DINÂMICA e EXCITAÇÃO
ESTÁTICA. O primeiro, denominado excitação dinâmica, é montado no próprio
eixo do gerador com ponte de diodos girantes. O segundo, denominado excitação
estática, é constituído por um retificador utiliza a própria energia gerada pelo
gerador para alimentar o campo com corrente continua.
Nos geradores antigos este gerador de corrente contínua era um dínamo,
com escovas e coletor de lâminas de cobre. Atualmente utiliza-se um pequeno
gerador de pólos fixos, cuja corrente alternada gerada no induzido rotativo é
retificada por uma ponte retificadora de onda completa, também girante, que
transfere a corrente retificada diretamente ao campo do gerador, sem a
necessidade de escovas. Este sistema é denominado “Brushless” e é largamente
utilizado.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


17
GERADOR

RAT

REGULADOR AUTOMÁTICO DE TENSÃO

O regulador de tensão é um equipamento eletrônico e tem


por finalidade manter a tensão de saída da máquina
constante, independente da carga.

TEMPO DE REGULAGEM DE TENSÃO

É o tempo transcorrido desde o


início da queda de tensão até o
momento em que a tensão entra
no intervalo de tolerância
estacionária (por exemplo ±0.5 e
permanece.

O regulador de tensão compara a tensão de saída do gerador com


o padrão ajustado no potenciômetro de ajuste de tensão e efetua as
correções atuando no campo da excitatriz.
No sistema de excitação estática, a corrente que alimenta o campo
do gerador é retificada e controlada por uma excitatriz eletrônica. A
condução da corrente se faz por meio de um par de anéis com escovas
montado no eixo do gerador. Como utiliza a tensão gerada pelo gerador,
necessita de um mínimo de tensão inicial, gerada pelo magnetismo
remanente do gerador durante a partida, para iniciar o processo de
retificação e alimentação do campo. Este processo de início de geração é
denominado escorva do gerador.
É importante salientar que existem níveis de queda de tensão para
geradores quando da entrada de carga, considerados aceitáveis e que
estes valores dependem de fatores, tais como tipos de carga e percentual
de carga aplicada. O importante é que este valor não ultrapasse
7%.Porém existem casos em que valores superiores a este são
considerados normais. Para valores diferentes deste, deve se consultar o
suporte técnico da STEMAC.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


18
GERADOR

Modelos WEG

DL - Com escovas

DKBH - Sem escovas / Com excitatriz auxiliar

BTA/GTA - Sem escovas / Com bobina auxiliar

Atualmente a WEG MÁQUINAS produz duas linhas básicas de


máquinas síncronas: linha S e linha GTA. A linha S foi criada para atender
aplicações mais específicas e é composta de produtos engenheirados
(motores e geradores) com carcaças a partir da 355 até 2000 em baixa ou
alta tensão. São fabricados em chapas de aço soldadas, abertos ou
fechados com trocador de calor a ar ou água. Acionadas geralmente por
turbinas hidráulicas ou a vapor. A linha GTA é uma evolução das extintas
linhas DK e BTA, composta somente de máquinas seriadas (geradores)
normais, telecomunicações e navais, com carcaças a partir da 200 até 400,
somente em baixa tensão. São fabricadas em chapas de aço calandradas.
Acionadas geralmente por motores diesel.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


19
GERADOR

Modelos WEG

Gerador DL

Geradores com excitação por escovas


No gerador DL, o campo é alimentado em corrente contínua por
escovas e anéis coletores, e a tensão alternada é retirada do estator,
neste sistema normalmente o campo é alimentado por uma excitatriz
chamada de excitatriz estática. A tensão de saída do gerador é mantida
constante para qualquer carga e fator de potência, pois esta verifica
constantemente a tensão de saída. Quando acionado na rotação nominal
o processo de escorvamento se inicia pela pequena tensão residual do
gerador.
VANTAGENS: Menor tempo de resposta na recuperação de tensão.
Menor queda de tensão na partida de motores de indução.
DESVANTAGENS: Exige manutenção periódica no conjunto escovas e
porta escovas. Não é aconselhável a utilização em centro de
processamento de dados, telecomunicações, devido a possibilidade de
gerar rádio interferência em função de mau contato das escovas.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


20
GERADOR

Modelos WEG

Gerador DKBH

Geradores com excitação sem escovas (Brushless


(Brushless))
Os geradores BRUSHLESS, são compostos por um estator, um
rotor, uma ponte de diodos girantes, uma excitatriz principal e uma
excitatriz auxiliar, esta última com imãs permanentes em alguns modelos.
O processo de excitação do gerador começa pela excitatriz auxiliar que
alimenta o regulador de tensão com uma tensão alternada. Esta tensão é
retificada e enviada a um gerador de pólos fixos (excitatriz principal). A
excitatriz principal envia uma tensão alternada para a ponte retificadora
girante. Então, essa tensão é retificada e é aplicada ao rotor da máquina.
Neste sistema as escovas e porta escovas são eliminados pois a tensão
de alimentação do campo do gerador é obtida através da tensão induzida
na excitatriz e o único elemento de interação é o campo magnético.
A antiga linha D possuía duas variações:
- DKBH: excitatriz auxiliar sem ímãs, montada internamente ao
gerador. Neste tipo de excitatriz, se a máquina ficar parada por longos
períodos, pode-se ter dificuldade de se iniciar o escorvamento.
- DKBP: excitatriz auxiliar com ímãs, montada externamente o
gerador (montada na tampa traseira).
- SS (antigo DKBL) - No gerador tipo SS a alimentação do
regulador é obtida através de TAP's do próprio enrolamento para baixa
tensão ou TP's (trafos de potencial) para alta tensão. Então, no regulador,
a tensão é retificada e enviada a um gerador de pólos fixos (excitatriz
principal) e ponte retificadora girante.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


21
GERADOR

Modelos WEG

Gerador BTA/GTA

Gerador brushless (sem escovas) sem excitatriz auxiliar. Utiliza


um enrolamento auxiliar independente, alojado nas ranhuras da armadura
(bobina auxiliar). Serve para fornecer a tensão de alimentação para o
regulador de tensão. A bobina auxiliar é um bobinado auxiliar que fica
alojado em algumas ranhuras do estator principal da máquina. Sua função
é fornecer potência para alimentar o campo da excitatriz principal,
regulada e retificada pelo regulador de tensão. Em condições normais de
operação do gerador, é produzida uma tensão monofásica de freqüência
nominal do gerador, sofrendo pequenas distorções na forma de onda,
dependendo do tipo de carga (resistiva, indutiva ou capacitiva). Em
situações de curto-circuito na saída do gerador, é produzida uma tensão
monofásica de terceira harmônica que alimenta o regulador de tensão e
mantém o curto-circuito.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


22
GERADOR

Nomenclatura linha G

Exemplo: G T A . 3 1 5 S I 3 1

Código complementar

Aplicação(Industrial)
Comprimento da carcaça

Carcaça IEC

Aberto auto ventilado

Gerador brushless com bobina auxiliar

Máquina síncrona linha G

A ilustração acima mostra o significado da nomenclatura


utilizada pela WEG como exemplo, porém existem outros códigos, que
podem ser consultados diretamente no manual do equipamento.
Geradores de outros fabricantes, tais como CRAMACO,
NEW AGE / STAMFORD também podem ser consultados nos respectivos
manuais.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


23
GERADOR

Diodos

PONTE DE DIODOS GIRANTES

DIODOS

Normalmente as falhas nos diodos são provocadas por fatores externos


(surtos de tensão, carga capacitiva e etc) No caso de ocorrer a queima de um
diodo girante, é necessário também, verificar as condições dos demais.
Quando um diodo é danificado fica impossível determinar o estado exato dos
demais diodos, mesmo que o teste indique bom estado. Devido o conjunto de
diodos fazer parte do circuito de excitação da máquina síncrona, recomenda-se
a substituição de todos os diodos. Reduzindo o risco de novas paradas
motivadas pela danificação dos demais diodos.
Observar na instalação dos diodos as polaridades, pois três diodos
possuem catodo na carcaça e três possuem anodo na carcaça.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


24
GERADOR

Diodos

PONTE DE DIODOS GIRANTES

Para efetuar a manutenção nos diodos


é necessária a abertura da tampa
traseira do gerador.

Teste nos Diodos


A condução de corrente deve acontecer apenas no sentido anodo-catodo,
ou seja, na condição de polarização direta.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


25
GERADOR

Diodos

Tabela WEG de torque para aperto de diodos e tipos de diodos

A tabela acima determina a medida da chave do torquímetro


e o torque a ser aplicado nos diodos, de acordo com suas dimensões.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


26
GERADOR

Potência Elétrica

POTÊNCIA ATIVA

POTÊNCIA APARENTE

POTÊNCIA REATIVA

P(w) = E.I. V3.fp (KVA)² = (kW)² + (KVAr)²

POTÊNCIA ATIVA

Potência Ativa, que realiza o trabalho propriamente dito, gerando calor,


iluminação, movimento, etc., e é medida em KW.

POTÊNCIA REATIVA

A energia elétrica reativa é normalmente expressa em kVAr. Por


convenção, quando ela é dada em valores positivos ela é indutiva, e quando
negativa ela é capacitiva.

A energia reativa indutiva é necessária ao funcionamento de motores.


Ela é responsável pela magnetização dos enrolamentos de motores e
transformadores.

A energia reativa capacitiva é normalmente fornecida ao sistema


elétrico por capacitores. Outra forma de se explicar energia reativa é
considerando-se o sincronismo entre tensão e corrente. Quando temos apenas
cargas resistivas, a tensão e a corrente estão em fase. Ao ligarmos uma carga
indutiva (motor), a corrente está defasada 90º em atraso com relação a tensão.
Já as cargas capacitivas quando são alimentadas, a corrente é defasada 90º
em adianto com relação a tensão.

POTÊNCIA APARENTE

A energia total (ou aparente) é a soma vetorial da energia reativa


(indutiva e capacitiva) com a energia ativa.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


27
GERADOR

O que é fator de potência?

O fator de potência representa a eficiência no aproveitamento de energia e


é determinado da relação, potência ativa/potência aparente. Como a maioria das cargas
de uma instalação elétrica são indutivas, elas exigem um campo eletromagnético para
funcionar. Campos eletromagnéticos armazenam energia num semi-ciclo da tensão C.A.
e devolvem-na, sem aproveitamento no semi-ciclo seguinte. A energia devolvida é parte
da potência aparente que foi entregue ao sistema .

Fator de Potência

Exemplo de um GMG Scania 450/405KVA, com gerador


com fechamento em 380V:
1° Passo:extrair o valor em KW a 100%;
2° Passo:aplicar a fórmula base para cálculo de potência:
P = E x I x 1,73 x FP
3° Passo:calcular a corrente nominal do GMG;
4° Passo:calcular as correntes para cargas com f.p.=0,72 e
0,92;
5° Passo:calcular o Kvar máximo deste equipamento;
6° Conclusões e casos práticos.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


28
GERADOR

Potência instantânea

POTÊNCIA INSTANTÂNEA
P = V.I
Quando a corrente percorre um circuito de resistência pura, corrente se
mantém em fase com a tensão e o ângulo de fase é zero (ϕ
ϕ = 0). Todos os valores
de potência são positivos.

Quando a corrente percorre um circuito


com carga indutiva ou capacitiva, há uma
defasagem da corrente em relação à
tensão e (ϕϕ ≠ 0). Neste caso, potência
instantânea negativa. Quanto maior o
ângulo de fase, maior o valor negativo
instantâneo.

Para o valor do ângulo de fase igual a 90º,


as somas das potências instântaneas se
anulam e a potência média é zero.
Embora com os mesmos valores de
tensão e corrente circulando não há
utilização de energia.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


29
GERADOR

Curva de capabilidade

A curva de capabilidade mostra o limite térmico da máquina


sendo atingido com diferentes fatores de potência, sendo ele indutivo ou
capacitivo. No gráfico fica evidente que, quanto menor o FP, menor será a
potência que o gerador atingirá o seu limite térmico, limitando o
funcionamento da máquina.
O gráfico acima foi alterado para fins de
treinamento,contendo apenas informações sobre os tópicos estudados,
sendo que para visualizar todas as informações contidas no gráfico
original, o mesmo deve ser consultado no seu respectivo manual do
gerador.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


30
GERADOR

GMG HÍBRIDO

Denomina-se GMG híbrido aquele que a potência do


gerador é superior a do motor. Utiliza-se este tipo de GMG em casos de
cargas reativas muito elevadas.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


31
GERADOR

Aspectos mecânicos do gerador

1 - Disco de Acoplamento
2 - Bucha de acoplamento
3 - Flange
4 - Ventilador
5 - Rotor Principal
6 - Rotor da Excitatriz
7 - Caixa de Ligação
8 - Carcaça
9 - Tampa da caixa de ligação
10 - Estator da Excitatriz
11- Tampa Traseira
12 - Veneziana

As entradas e saídas de ar devem ser mantidas


desobstruídas a fim de que a troca de calor seja eficiente. Caso haja
deficiência na troca de calor, o gerador irá sobre aquecer podendo
danificar a bobinagem (queima do gerador).

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


32
GERADOR

Rolamentos

O rolamento blindado até a


carcaça 315 tem vida útil de
20.000 horas.

Os geradores até a carcaça 315 (inclusive) possuem rolamentos


blindados, com isso não se faz necessário a relubrificação dos mesmos. Ao
final da vida útil do lubrificante, o rolamento deve ser substituído. Para os
geradores acima da carcaça 315, os rolamentos são relubrificáveis, nestes
casos é necessário seguir rigorosamente as instruções quanto a
relubrificação (periodicidade, quantidade e tipo de graxa), contidos no
manual do gerador.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


33
GERADOR

Rolamentos

Tabela WEG para manutenção de rolamentos

A tabela acima informa o intervalo de manutenção, o tipo de


rolamento, posição e a quantidade de graxa a ser colocada para
geradores de carcaça superior a 315.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


34
GERADOR

Alinhamento

Um alinhamento incorreto pode causar defeito nos rolamentos , vibrações e


mesmo ruptura do eixo.
Para conseguir um alinhamento correto são utilizados os relógios
comparadores, colocados um em cada semi-luva, um apontando
radialmente e outro axialmente, assim é possível verificar simultaneamente
o desvio de paralelismo e o de concentricidade, ao dar-se uma volta
completa nos eixos.

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


35
GERADOR

Acoplamento

CENTRO DE TREINAMENTO STEMAC STEMAC S/A Grupos Geradores


36
BS 004 / 03
REV.01
BOLETIM DE SERVIÇO
QUALIDADE DIVISÃO DE SERVIÇOS
Av. Pernambuco, 925 - POA/RS DATA: 20/05/04
FONE (051) 3358-6100 FAX (051) 3358-6188
e- mail: charles.leal@stemac.com.br

REFERENTE: PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS EM GERADORES

DE: PARA:
¾ DEPARTAMENTO TÉCNICO DSP ¾ TÉCNICOS DE CAMPO
¾ QUALIDADE DSP ¾ TÉCNICOS DE DIAGNOSE

O objetivo deste documento é orientar os técnicos de campo no diagnóstico e solução de


falhas em geradores.
Serão apresentados os possíveis problemas e as verificações a serem feitas em cada caso.

1) DURANTE O ACIONAMENTO E FUNCIONAMENTO SEM CARGA


NÃO GERA TENSÃO
Desconectar o regulador de tensão e aplicar teste de excitação manual
SE GERAR SE NÃO GERAR
Verificar a ponte de diodos (diodos em curto)
Verificar o regulador de tensão (ligações, conexões e
Verificar o varistor da ponte de diodos (varistor em curto)
substituir)
Verificar o estator da excitatriz (Isolação e bobina)
Verificar o fusível da bobina auxiliar (fusível queimado)
Verificar o rotor da excitatriz (Isolação e visual)
Verificar bobina auxiliar (isolação e tensão)
Verificar o campo girante (Isolação e curto entre espiras)
Verificar o estator principal (Curto entre bobinas)

NÃO ATINGE A TENSÃO NOMINAL


Verificar a ponte de diodos (diodos abertos)
Verificar o regulador de tensão (tensão de realimentação e ligações)

DISPARANDO A TENSÃO
Verificar o regulador de tensão (saída em curto)
Verificar a ponte de diodos (um diodo em curto)
Verificar a alimentação do regulador de tensão
2) DURANTE O FUNCIONAMENTO COM CARGA
CAINDO A TENSÃO
Verificar o campo girante (curto entre espiras)
Verificar a alimentação do regulador de tensão

DISPARANDO A TENSÃO
Verificar Fator de Potência da carga (banco de capacitores)

ORIENTATIVOS
TESTE DE EXCITAÇÃO MANUAL
Após desconectar o regulador de tensão, aplicar por um instante 1,5Vcc* nos
*
terminais I e K do gerador, observando a polaridade ( I = + e K = - ) e verificar se o
mesmo irá gerar**.
* Para geradores com escovas, aplicar 12Vcc nos terminais da excitatriz
estática.
** Observar a tensão de saída do gerador durante a excitação, evitando
ultrapassar os valores nominais.
LIGAÇÕES DO REGULADOR
Verificar o modelo do regulador e observar em seu manual a correta ligação para a
tensão desejada.
TESTE DE DIODOS
Desconectar pelo menos um terminal do diodo e utilizar o teste de diodo do Fluke87
para verificar se o mesmo está em curto ou aberto.
TESTE DO VARISTOR
Desconectar o varistor e medir a resistência ôhmica com o Fluke87, o mesmo deve
apresentar resistência elevada.

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES página 1 de 2


DIVISÃO DE SERVIÇOS E PEÇAS BS 004/03 rev. 01
QUALIDADE emissão inicial em: 16/06/2003
BS 004 / 03
REV.01
BOLETIM DE SERVIÇO
QUALIDADE DIVISÃO DE SERVIÇOS
Av. Pernambuco, 925 - POA/RS DATA: 20/05/04
FONE (051) 3358-6100 FAX (051) 3358-6188
e- mail: charles.leal@stemac.com.br

REFERENTE: PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS EM GERADORES

TESTE DE ISOLAÇÃO
Utilizar primeiramente o Fluke87 para medir a resistência dos terminais das bobinas em relação a carcaça do gerador e também
entre bobinas independentes no gerador, a resistência deve ser superior as escalas do Fluke87. Caso o Fluke87 indique alguma
resistência é importante utilizar um megôhmetro para verificar a isolação.
• Megôhmetro com tensão entre 100V e 500V:
- Gerador com isolação superior a 50MΩ está OK
- Gerador com isolação entre 10 e 50MΩ está crítico
- Gerador com isolação inferior a 10MΩ está avariado

TESTE DO REGULADOR EM CURTO


Verificar no acionamento do gerador a tensão de excitação (I - K)

TESTE DE CURTO ENTRE ESPIRAS


Aplicar 12Vcc provenientes da bateria diretamente aos terminais da bobina do campo girante do gerador e medir a corrente DC
comparando com a tabela 01, caso os valores sejam superiores existe um provável curto entre as espiras da bobina.
OBS.: ESTE TESTE É APLICADO PARA O CAMPO GIRANTE E TAMBÉM PODE SER APLICADO PARA O ESTATOR DA EXCITATRIZ,
CONFORME ABAIXO.

CORRENTE DO BOBINAS DO ESTATOR PRINCIPAL


CORRENTE DO
kVA ESTATOR DA GERADOR
CAMPO GIRANTE
EXCITATRIZ
10 32 3
10 2 WEG AUTO REG
10 3,8 CRAMACO
10,5 4,3 CRAMACO 160 2 PÓLOS
15 38 3,2
20 2,5 - CRAMACO
25 6,9 - ONAN
30 50 3
33 8,8 WEG LIGAÇÕES
40 21 3 440/254VCA
220/127VCA
40 16,5 WEG GTA 380/220VCA
44 7,3 WEG DL
54 18,6 WEG BTA
55 5,4 CRAMACO
60 20 3
60 7,6 NEGRINI ATX
110 30 3,1
114 4,7 CRAMACO
135 30 4
180 9 7
180 8,4 WEG GTA 250
180 9,9 NEGRINI ATE
210 9 6
230 3,4 CRAMACO
275 9 6
285 12,4 NEGRINI ATE
310 8,9 WEG DKBH
330 10,8 WEG BTA
375 9 10
450 9 WEG
450 6,4 WEG GTA MI
495 4,3 CRAMACO
563 4,1 CRAMACO
1125 6,1 ONAN
1875 7,3 ONAN

TERMINAIS AUXILIARES
ESTATOR DA EXCITATRIZ (I - K)
BOBINA AUXILIAR (13 – 14)

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES página 2 de 2


DIVISÃO DE SERVIÇOS E PEÇAS BS 004/03 rev. 01
QUALIDADE emissão inicial em: 16/06/2003
BS 009 / 04
REV.00
BOLETIM DE SERVIÇO
DATA: 20/10/2004

REFERENTE: MANUTENÇÃO EM GERADORES WEG CARCAÇA 200

DE: PARA:
¾ GEATÃO DA QUALIDADE ¾ TÉCNICOS DE CAMPO
¾ TÉCNICOS DE SUPORTE

1) Objetivo:
Este Boletim tem como objetivo demonstrar o processo de
manutenção nos novos geradores WEG modelo GTA carcaça 200.

Os testes foram feitos na linha de montagem, simulando uma situação


de campo em que o técnico necessitaria medir e substituir os diodos
girantes do equipamento supracitado.

2) Procedimento:
a) Medição dos diodos
No caso de uma falha no gerador, os técnicos seguem as
instruções do Boletim de Serviço BS 004/03 (Procedimentos para
diagnóstico de defeitos em geradores). Este documento é uma
compilação de manuais de geradores, reguladores de tensão e
práticas de campo.
Dentre estes procedimentos, consta o seguinte:
- No caso do GMG não gerar: possibilidade de diodos em curto;
- GMG não atinge tensão nominal: possibilidade de diodos abertos;
- Disparando a tensão de saída do GMG: possibilidade de diodos em curto.
Portanto, ao encontrar alguma das situações mencionadas acima o técnico necessita
verificar as condições dos diodos girantes, conforme procedimento abaixo:

1 2
Remover os 04 parafusos sextavados M10 Retirar a tampa traseira que dá acesso ao
da traseira do gerador interior do gerador

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES página 1 de 4


BS 009/04 rev. 00
GESTÃO DA QUALIDADE emissão inicial em: 20/10/2004
3

Retirar a grade de proteção da ventoinha


para possibilitar o giro do gerador.
4

Girar o gerador pela ventoinha para acessar


os terminais do regulador de tensão (I - K)

5 6

Afrouxar os parafusos que fixam a fiação do Remover o terminal utilizando um alicate de


regulador de tensão (I - K) e retirar o terminal bico

Medir os diodos e girar o gerador para ter


acesso aos demais diodos, conforme passo
6.

Para a retirada dos terminais I - K sem riscos


de danificar as conexões, é necessário ter
cuidado, pois a fiação é muito curta.
Caso não seja possível retirar as fiações de I-
K, deve ser retirada a tampa traseira,
conforme os passos abaixo.
7

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES página 2 de 4


BS 009/04 rev. 00
GESTÃO DA QUALIDADE emissão inicial em: 20/10/2004
b) Substituição dos diodos
Após a medição dos diodos, pode ser identificada a necessidade de substituição dos
mesmos. Para isso é necessário retirar a chapa de fixação dos diodos, porém, sem a
remoção dos terminais I - K isto não é possível. Sendo assim devem ser seguidos os passos
abaixo:

Soltar cabos de
força de saída

1 2
Retirar o parafuso de fixação da base Retirar a caixa de ligações do gerador com
utilizando uma chave 24 uma chave canhão 13, soltando também os
cabos de força do GMG (detalhe da foto acima)

3 4

Soltar os parafusos da tampa traseira do Calce o gerador com tocos ou se possível


gerador utilizando uma chave canhão 13. com o macaco do carro. Se disponível na
obra utilize uma talha para fixar o gerador.
Utilizando um dos calços de madeira, desloque
Terminal K
a tampa do gerador para que esta possa ser
removida.
Tenha cuidado ao retirar a tampa para não
danificar o rotor e o estator, evitando também
acidentes pessoais.

Após abrir o gerador, é possível retirar os


terminais de I-K e a chapa de montagem dos
diodos (para a remoção dos mesmos).
5

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES página 3 de 4


BS 009/04 rev. 00
GESTÃO DA QUALIDADE emissão inicial em: 20/10/2004
c) Remontagem do gerador
Após as manutenções necessárias ao sistema, faça a montagem do gerador conforme
orientações abaixo (para esta tarefa são necessárias duas pessoas):

1 2
Recoloque a tampa traseira tomando Posicionar a tampa de acordo com a correta
cuidado com o posicionamento dos cabos de posição dos parafusos.
saída do gerador e a fixação do rolamento
no seu alojamento.

3 4

Com a tampa devidamente alinhada, faça com Reaperte os parafusos da tampa.


que a mesma assuma sua posição original.

Recoloque a caixa de ligações e reconecte o


regulador de tensão e os cabos de força.

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES página 4 de 4


BS 009/04 rev. 00
GESTÃO DA QUALIDADE emissão inicial em: 20/10/2004
REGULADORES DE TENSÃO

RAT

Regulador Automático de Tensão RAT

O regulador de tensão é um equipamento eletrônico e tem por


finalidade manter a tensão de saída da máquina constante,
independente da carga.
Possui um circuito de retificação trifásico, baseado em diodos e
SCRs de potência, que retificam a tensão proveniente da bobina
auxiliar ou estator da excitatriz. Possui também circuitos de proteção
para assegurar um controle confiável do gerador.

1
GRT7-TH4

MODELO GRT7-TH4

Características técnicas

• Corrente nominal de Operação de 7,0A.

• Freqüência de operação de 50 e 60Hz.

• Proteção de Subfreq. (U/F): Ajustável.

• Ajuste Droop p/ Oper. Paralela de: 0 a 5% (Comp. de reativos).

• Ajuste externo de Tensão de +/- 15% (Via pot. 5kΩ/3W).

2
MODELO GRT7-TH4

Função dos Trimpots:


Vista de cima

P1: Ajuste de Tensão


P1

P2: Ajuste de Droop P4


P3 100,0

P3: Ajuste da Estabilidade - 2 P5


P2
P4: Ajuste da Estabilidade - 1
P5: Ajuste de Subfreqüência

145,0

MODELO GRT7-TH4

Descrição dos Bornes de conexão:

• E1: Entrada da realimentação 170 a 280Vca.


• E2: Entrada da realimentação 340 a 560Vca.
• 1 e 2: Entrada de transformador de corrente In/5A , fase “S” do gerador.
• 6 e 7: Potenciômetro 5kΩ/3W de fio ou jumper.
• F+ e F-: Campo do gerador.
• 3 e E3/4: Alimentação via Bobina Auxiliar ou conforme diagrama de ligação.
• J1: Com jumper 60Hz e sem jumper 50Hz.

Vista de frente

E1 E2 1 2 7 6 F+ F- 3 E3/4

3
MODELO GRT7-TH4

• Ligação em geradores com bobina auxiliar, em geradores de


tensões múltiplas ou de tensão única 220Vca:

N
Vide legenda das ligações

R
Gerador P1 P2 Carga
170 – 560 S
Vca
S1 S2
50/60 Hz
T

Bob.
Campo da
Excitatriz Auxiliar

E1 E2 3 E3/ 1 2
Legenda das ligações:
4
GRT7-TH4
F+ 7 Lig. P/ 170 a
F- 6 280Vca
Lig. P/ 340 a
J1 560Vca

MODELO GRT7-TH4

• Ligação em gerador sem bobina auxiliar, de tensão única 220Vca (Lig.


fase-fase) ou tensão única 380Vca ou 440Vca (Lig. fase-neutro)
N
Vide legenda das
ligações
R
Gerador Carga
170 – 560 P1 P
Vca 2 S
50/60 Hz S S
1 2
T

Campo
da
Excitatriz Legenda das ligações:
E1 E2 3 E3 1 2
/4 Lig. P/ 170 a
280Vca
F 7 Lig. P/ 340 a
+
F- 6
GRT7-TH4 560Vca

J1

4
GRT7-TH4R2 7A AM/220M

MODELO GRT7-TH4 R2 7A AM/220M

Características Técnicas:
• Corrente Nominal de Campo de 7,0A.
• Corrente Nominal de Pico de 10 A.
• Fusível para proteção da entrada de alimentação de 5A.
• Tensão nominal de alimentação (Val) de 220Vca Monofásica..
• Freqüência de operação 50 e 60Hz.
• Tensão de campo máxima (Vc). 76,5Vdc (Val mín), 112,5Vdc (Val máx).
• Proteção de Subfreq. (U/F): Ajustável.
• Queda de tensão para variação de freqüência de 7,5V/Hz.
• Ajuste Droop p/ Oper. Paralela de 0 a 5% (Comp. de reativos).
• Ajuste externo de Tensão de +/-15% (Viapot. 5k Ω/3W).
• Possui uma Entrada Analóg de 0-10Vcc e uma Entrada Digital.

5
MODELO GRT7-TH4 R2 7A AM/220M

Nomenclatura

MODELO GRT7-TH4 R2 7A AM/220M

6
MODELO GRT7-TH4 R2 7A AM/220M
Descrição dos terminais de conexão
• E1 / E2 : Realimentação de tensão AM/220M
• 3: Alimentação de tensão.
• E3 / 4: Alimentação de tensão, e referência (ou comum) do regulador.
Comum também às entradas E1 e E2.
• A- : Entrada analógica de tensão 0 Vcc.
• A+: Entrada analógica de tensão + 10 Vcc
• UP: Aumenta a tensão via entrada digital.
• CM: Comum da entrada digital.
• DW: Diminui a tensão via entrada digital.
• S1: Conexão para pólo S1 do TC.
• S2: Conexão para pólo S2 do TC.
• F+ e F- : Conexão para campo do gerador.
Conector do potenciômetro de ajuste externo de tensão.

• JHz : Jumper 50/60 Hz (JHz 1-2 = 50Hz, JHz 2-3 = 60Hz).

MODELO GRT7-TH4 R2 7A AM/220M

Conexão do gerador com bobina auxiliar

7
1) Características técnicas:
3) Função dos Trimpots:
Modelo: : GRT7-TH5
P1: Ajuste de Tensão
Realimentação : 170 a 280Vca (1∅ ou 2∅)
P2: N.D.
Aliment. circuito de Potência : 170 a 280Vca (1∅ ou 2∅)
P3: Ajuste da Estabilidade - 2
Corrente nominal de Operação : 7,0A
Corrente de Pico (Máx. 10 seg.): 10,0A P4: Ajuste da Estabilidade - 1
Regulação Estática : 0,5% P5: Ajuste de Subfreqüência
Resposta Dinâmica ajustável: : 8 a 500ms
Freqüência de operação : 50 e 60Hz
Proteção de Subfreq. (U/F) : Ajustável 4) Descrição dos Bornes de conexão:
Ajuste Interno de Tensão : +/- 15%
Temperatura de operação : 0º a 60ºC
E1 : Entrada da realimentação 170 a 280Vca (Saída do gerador)
Massa aproximada : 420g
F+ e F- : Campo do gerador
3
Alimentação via Bobina Auxiliar ou conforme diagrama de ligação do item “2b”
E3/4
2) Diagramas de ligação: J1 : Com jumper 60Hz e sem jumper 50Hz

a) Ligação em geradores com bobina auxiliar, em geradores de tensões


múltiplas ou de tensão única 220Vca:
N
Vide legenda das ligações

Gerador
R
6) Desenho dimensional (mm):
Carga
170 – 280 Vca
50/60 Hz S
Vista de cima Vista de frente
T

Bob.
115,0
Campo da Auxiliar
Excitatriz
35,0
E1 3 E3/4 Legenda das ligações: E1 E2 1 2 7 6 F+ F- 3 E3/4

Com bobina auxiliar


F+
GRT7-TH5 P1
F- Sem bobina auxiliar J1
P4
J1

164,0 P3 100,0 Detalhe do furo de fixação


b) Ligação em gerador sem bobina auxiliar, de tensão única 220Vca (Lig. fase- P5
fase) ou tensão única 380Vca ou 440Vca (Lig. fase-neutro): 4 x ∅5,5
N
Vide legenda das ligações
R
Gerador
Carga
170 – 280 Vca
50/60 Hz S

145,0
T
Escala: %
Campo da
Excitatriz
Legenda das ligações:
E1 3 E3/4
Lig. em gerador 220Vca
F+
GRT7-TH5 Lig. em gerador 380/440Vca
F- GRAMEYER Equipamentos Eletrônicos Ltda.
J1
Fone/Fax: 55 (047) 374-1356 / 1344 - E-mail: grameyer@netuno.com.br - Site: http://www.grameyer.com.br
• REV. 00 – 10/03/99 •
Regulador de Tensão GRT7-TH2

G
GRAMEYE
ER

Manual de instalação

do Regulador de Tensão

GRT7-TH2 e GRT7-TH2/T

Revisão: 05 de 20/05/1999
Regulador de Tensão GRT7-TH2

1) PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:

O regulador eletrônico de tensão modelo GRT7-TH2, foi desenvolvido para ser aplicado em
geradores com ou sem escovas (Vide item 2), sua principal função é manter a tensão de saída do
gerador constante independente das variações de carga e rotação dentro das condições nominais
do gerador.
O regulador compara a tensão de saída do gerador com um valor de referência de precisão, a
diferença entre estes dois valores irá provocar alterações na corrente de excitação do gerador
mantendo desta forma o valor de tensão gerada dentro dos limites toleráveis.

2) CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:

Realimentação............................................... Trifásica ou Monofásica (Cfme. esq. assinalado pg. 03)


Alimentação circuito de Potência ................. 170 a 250Vca
Corrente nominal de Operação .................... 10,0A
Corrente de Pico (Máx. 5 seg.) .................... 16,0A
Regulação Estática ...................................... 0,5%
Resposta Dinâmica ajustável ....................... 8 a 500ms
Proteção contra Subfreqüência ajustável ..... 0 a 30% de Fn
Operação U/F=Cte. configurável .................. 0 a 30% de Fn
Proteção contra Sobre Tensão (*) ................ 30% acima de Un
Ajuste Interno de Tensão...............................+/- 15%
Ajuste externo de Tensão .............................+/- 15%
Ajuste de Droop p/ Operação em paralelo .... 0 a 5%
Estabilidade Térmica ................................... 0,5% de 0º até 60ºC
Massa aprox. encapsulado / Caixa Met. ....... 715g / 1.480 g

(*) O circuito de proteção contra sobre tensão fica inoperante em caso de pane do circuito eletrônico,
podendo desta forma a tensão do gerador subir a níveis críticos. Isto poderá ser contornado
utilizando-se relé de sobre tensão no sistema.

3) FUNÇÃO DOS TRIMPOTS:

P1 - Ajuste de Tensão
P2 - Ajuste de Estabilidade
P3 - Ajuste do início da faixa de operação da proteção U/F=Cte.
P4 - Ajuste do Droop

4) CONSTRUÇÕES POSSÍVEIS:

GRT7-TH2/T - Montado em caixa metálica, contendo potenciômetro de ajuste fino de tensão, fusível
de proteção e chave liga/desliga (Padrão Telebrás).
GRT7-TH2 - Encapsulado em resina epóxi, resistente à vibrações e a maresia
GRT7-TH2 S/C/E – Somente a placa de controle envernizada, resistente a maresia

5) AJUSTE DOS TRIMPOTS:

P1 = Girando no sentido horário aumenta a tensão e anti-horário diminui


P2 = Girando no sentido horário resposta mais lenta e anti-horário mais rápida
P3 = Girando no sentido horário diminui a faixa de U/F e anti-horário aumenta
P4 = Girando no sentido horário aumenta a faixa de compensação de reativos e anti-horário diminui

Nota: Nos reguladores da versão encapsulada, poderá ser conectado potenciômetro para ajuste fino
de tensão (5kΩ/3W) nos bornes A e B.
A etiqueta de identificação encontra-se fixada na parte inferior dos reguladores.

2
Regulador de Tensão GRT7-TH2

6) ESQUEMAS DE LIGAÇÃO:
Lig. do regulador em gerador sem Enrolam. Auxiliar, Ligação do regulador em gerador sem Enrolamento
3 tensões ou tensão única de 170 a 250Vca Auxiliar, tensão única de 350 a 400Vca

GRT7-TH2 5
GRT7-TH2
5
6 6
1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T 1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T

Campo TC In/5A Saída do Neutro Campo TC In/5A Saída do


Fase “S” gerador do Fase “S” gerador
do (**) gerador do 350 a
gerador gerador 400Vca

Ligação do regulador em gerador sem Ligação do regulador em gerador sem


Enrolamento Auxiliar, tensão única de 440 a Enrolamento Auxiliar, tensão única de 110 a
480Vca 180Vca

GRT7-TH2 5
GRT7-TH2
5
6 6
1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T 1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T

Relação
Un/220Vca

Campo TC In/5A Saída do Enrolamento Campo TC In/5A Saída do


R T Fase “S” gerador Auxiliar 170 a Fase “S” gerador
440 a do 440 a 250Vca do 110 a
480Vca gerador 480Vca gerador 180Vca

Ligação do regulador em gerador sem Enrolamento Lig. do regulador em gerador com Enrolam. Auxil., 3
Auxiliar, 2 tensões ou tensão única (monof.) de 100 tensões ou tensão única de 170 a 250Vca (**)
a 250Vca

GRT7-TH2 GRT7-TH2
5 5
6 6
1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T 1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T

Campo Saída do Enrolam. Campo TC In/5A Saída do


gerador Auxiliar Fase “S” gerador
100 a 170 a do (**)
250Vca 250Vca gerador

(**) Para ligação em gerador de 3 tensões (220/380/440Vca - YY/Y/Y) nas tensões de 380 ou 440Vca,
conectar nos meios de bobina.
3
Regulador de Tensão GRT7-TH2

PROCEDIMENTOS PARA LIGAÇÃO DE DOIS OU MAIS GERADORES EM PARALELO:

7.1) Verificar existência de Regulador de Velocidade e Distribuidor de Carga Ativa, ligado ao


acionamento da máquina primária. Normalmente no acelerador ou em válvulas, no caso de
turbinas. O Distribuidor iguala os torques das máquinas acionadas, ou seja, a potência ativa na
saída de cada gerador. Este controle não depende do Regulador de Tensão (não distribui
potência ativa). O Regulador de Tensão é responsável apenas pelo controle da tensão (quando
o gerador está operando singelo) ou controle da potência reativa (quando o gerador está
operando em paralelo com outro(s) gerador(es));
7.2) Conectar o secundário do TC (relação In/5A) aos bornes S1 e S2 do Regulador de Tensão
(Cfme. esq. assinalado pg. 03);
7.3) Fazer as demais conexões conforme. esquemas assinalado pg. 03;
7.4) Colocar o gerador em funcionamento à rotação nominal, sem carga e operando singelo,
ajustando a tensão do gerador através do trimpot P1 (ajuste de tensão) e ajustando o trimpot P4
(DROOP) para 40% de seu curso, girando no sentido horário;
7.5) Aplique aproximadamente 30% de carga ao gerador. A tensão de saída deverá diminuir. Para
se certificar, gire suavemente o trimpot P4 no sentido horário, a tensão deverá diminuir. Caso
não diminua, inverter a polaridade do TC, invertendo S1 por S2;
7.6) Repita os passos acima também para o segundo gerador, independentemente do primeiro;
7.7) Coloque as duas máquinas em paralelo;
7.8) Aplique carga aos geradores já em paralelo, a tensão poderá cair de 0,5 à 1% (as vezes é
imperceptível)

4
Regulador de Tensão GRT7-TH2

7) DIMENSIONAL DO REGULADOR ENCAPSULADO

147,0

14,5

181,0

4 x ∅ 6,0

36,5

15,0 115,0

Altura Total≈
≈ 31 mm (Base até o terminal do Tiristor)

Dimensões em milímetros
Escala: %

5
Regulador de Tensão GRT7-TH2

8) DIMENSIONAL DO REGULADOR EM CAIXA METÁLICA:

TC SAÍDA
CAMPO
GERADOR

1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T
95,0

177,7

GRAMEYER
Equipamentos Eletrônicos Ltda.

||||||||||
FREQ.
SOBRE TENSÃO

REG. LIGADO

LIGA / DESLIGA AJ. FINO FUSÍVEL


DE TENSÃO

139,5
180,0

REGULADOR ELETRÔNICO
PARA GERADOR BRUSHLESS

MODELO: GRT7-TH2/T

165,0

Dimensões em milímetros
Escala: %

6
Regulador de Tensão GRT7-TH2

9) DEFEITOS, CAUSAS E SOLUÇÕES:

Defeito Causa Solução


- Há circulação de reativos entre - Seqüência das fases (R-S-T) - Conectar a seqüência das
os geradores quando operando conectados errados. fases corretamente.
em paralelo. - TC conectado invertido. - Polarizar TC na fase
- Ajuste do Droop muito baixo. corretamente, conforme abaixo:
S1 S2

Gerador Carga
P1 P2

- Aumentar o ajuste do Droop


girando P4 para o sentido horário

- Tensão gerada diminui quando - Queda na rotação da máquina - Corrigir reg. de velocidade.
aplicada carga e, não retorna acionante - Ajustar proteção de
- Proteção de subfreqüência subfreqüência, girando o trimpot
atuando (Led.L1 acende) P3 no sentido horário

- Gerador não escorva - Tensão residual muito baixa. - Com o regulador ligado, usar
- Bornes I (+) e K (-) invertidos bateria externa (12Vcc) para
forçar excitação (*)
- Inverter I (+) e K (-).
- Tensão gerada oscila a vazio - Dinâmica desajustada - Ajustar trimpot P2
- Tensão de excitação do gerador - Colocar resistor 10Ω/100W em
muito pequena série com o campo.

- Tensão oscila em um ponto de - Terceira harmônica da bobina - Eliminar bobina auxiliar e


carga específico auxiliar elevada proceder a conexão conforme
diagramas da página anterior

- Tensão dispara - Falta de realimentação - Verificar se as fases (3 para


- Relé com defeito gerador trifásico e 1 mais neutro
- Circuito eletrônico com defeitos para gerador monofásico) do
gerador estão presentes na
realimentação
-Trocar relé
- Para regulador encapsulado
efetuar a troca do mesmo

(*) Para bateria de grupo gerador diesel onde o neutro do gerador estiver aterrado, deverá
sempre ser utilizada bateria independente.

7
Regulador de Tensão GRT7-TH2

GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA.


Rua Marechal Castelo Branco , 4015
89275-000 Schroeder - SC. CGCMF:79.669.354/0001-83
Fones: +55 47 374-1356 / 1499 / 1714
OU 374-1344
E-MAIL: grameyer@netuno.com.br

TERMO DE GARANTIA:

O equipamento ou serviço é garantido pelo período de 12 (Doze) meses à contar da data de


emissão da Nota Fiscal, contra qualquer defeito de fabricação ou de material, desde que o defeito
seja devidamente comprovado.
O equipamento deve ser entregue e retirado pelo cliente.
Os requisitos abaixo deverão ser observados e satisfeitos:
- O transporte, manuseio e armazenagem deverão ser adequados;
- A instalação deverá ser feita da forma correta e dentro das condições ambientais especificadas
sem a presença de agentes agressivos;
- As condições da rede onde o equipamento for instalado, deve estar dentro dos limites
especificados;
- Realização periódica das devidas manutenções preventivas;
- Não tenha sofrido sobre tensões ou sobre correntes acima dos limites especificados;
- Não tenha sofrido descargas atmosféricas;
- A realização de reparos e/ou modificações somente poderão ser efetuados por pessoas
autorizadas por escrito pela GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA.;
- O equipamento, na ocorrência de alguma anomalia esteja disponível para o fornecedor por um
período mínimo necessário à identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
- Aviso imediato, por parte do comprador dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam
posteriormente comprovados pela GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. como
defeitos de fabricação;
- O julgamento destes requisitos será de responsabilidade do corpo de engenharia da GRAMEYER
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA., com base nas informações que obtiver junto ao cliente e
após análise da peça danificada;

Não estão inclusos na Garantia:


- Serviços de desmontagem nas instalações do comprador;
- Custos de transportes e serviços de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal de
assistência técnica, quando solicitado pelo cliente, serão cobrados;
- Componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de garantia;
- Excluem-se também os seguintes componentes: FUSÍVEIS, LÂMPADAS, TIRISTORES,
TRANSISTORES DE POTÊNCIA, DIODOS DE POTÊNCIA E VARISTORES (QUANDO HOUVER);
- O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da GRAMEYER EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS LTDA., durante o período de garantia, não prorrogará o prazo de garantia original;
- A presente garantia limita-se ao produto fornecido, não se responsabilizando a GRAMEYER
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA., por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos
ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes.
A remoção da etiqueta de identificação e/ou do número de série, ocasionará a perda da garantia.
A GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. reserva-se o direito de alterar as
características técnicas de seus produtos, bem como informações, sem prévio aviso.

8
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

Manual de instruções

da Excitatriz Estática

GRT7-TH2 35A e 50A

Revisão: 06 de 03/08/2000
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

ÍNDICE

1) Informações de Segurança.......................................................................................................2

2) Princípio de funcionamento....................................................................................................3

3) Características técnicas .........................................................................................................3

4) Função dos Trimpots .............................................................................................................3

5) Construções possíveis............................................................................................................3

6) Ajuste dos Trimpots: .............................................................................................................3

7) Indicação dos leds ................................................................................................................3

8) Esquema de conexões...........................................................................................................4
8.1) Conexão da Excitatriz Estática em gerador de 3 tensões, ligado em 380 ou 440Vca ............4
8.2) Conexão da Excitatriz Estática em gerador de 3 tensões, ligado em 220Vca .......................4
8.3) Ligação da Excitatriz Estática em gerador de tensão única 220Vca ....................................5
8.4) Ligação da Excitatriz Estática em gerador de tensão única 380Vca ou 440Vca ....................5
9) Desenho dimensional ............................................................................................................6
9.1) Dimensional da Excitatriz Estática sem caixa metálica .......................................................6
10) Defeitos, causas e soluções ................................................................................................8

11) Termo de Garantia.............................................................................................................9

1) Informações de Segurança

Durante os serviços, algumas partes ficam expostas com eletricidade e altas


temperaturas, podendo provocar sérios acidentes tanto pessoais quanto
materiais, se manuseadas incorretamente sem levar em conta as normas de
operação.
As responsabilidades de segurança e de instalação precisam ser garantidas
por:
 Pessoas qualificadas e equipamentos apropriados para execução dos
trabalhos;
 As pessoas devem sempre realizar os trabalhos com o compromisso de
observar rigorosamente as instruções de serviço, normas e documentação
específica do produto;
 Proteção apropriada contra quedas, batidas e outros agressores, que
possam em risco a segurança das pessoas;
A não observância das normas de instalação e segurança, pode anular a
garantia do produto.

No caso de perda do manual de instruções a GRAMEYER poderá fornecer


exemplar avulso, e se houver necessidade de informações adicionais, estas
poderão ser solicitadas, sempre informando o número de série do equipamento.

-2-
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

2) Princípio de funcionamento
A Excitatriz Estática modelo GRT7-TH2 de 35A ou 50A, foi desenvolvida para ser aplicada em
geradores com escovas, sua principal função é manter a tensão de saída do gerador constante
independente das variações de carga e rotação dentro das características nominais do gerador.
A Excitatriz Estática compara a tensão de saída do gerador com um valor de referência de precisão,
a diferença entre estes dois valores irá provocar alterações na corrente de excitação do gerador
mantendo desta forma o valor da tensão gerada dentro dos limites toleráveis.

3) Características técnicas
Realimentação.................................................:Trifásica (vide esq. assinalado pgs. 03 e 04)
Alimentação circuito de Potência.......................: 170 a 254Vca (vide esq. assinalado pgs. 03 e 04)
Corrente nominal de Operação .........................: 35,0A ou 50A
Corrente de Pico (Máx. 5 seg.) .........................: 63,0A ou 110A
Regulação Estática...........................................: 0,5%
Resposta Dinâmica ajustável ............................: 8 a 500ms
Proteção contra Subfreqüência ajustável ...........: 0 a 30% de Fn
Operação U/F=Cte. Configurável ......................: : 0 a 30% de Fn
Proteção contra Sobre Tensão (*) ....................: 30% acima de Un
Ajuste Interno de Tensão .................................: +/- 15%
Ajuste externo de Tensão.................................: 15%
Ajuste de Droop p/ Operação em paralelo .........: 0 a 5%
Estabilidade Térmica ........................................: 0,5% de 0º até 60ºC
Massa aproximada ...........................................: sem caixa metálica: 1.960 g
com caixa metálica: 3.280 g
(*) O circuito de proteção contra sobre tensão fica inoperante em caso de pane do circuito
eletrônico, podendo desta forma a tensão do gerador subir a níveis críticos. Isto poderá ser
contornado utilizando-se relé de sobre tensão no sistema.

4) Função dos Trimpots

P1 - Ajuste de Tensão
P2 - Ajuste de Estabilidade
P3 - Ajuste do início da faixa de operação da proteção U/F=Cte.
P4 - Ajuste do Droop

5) Construções possíveis
Montado sobre o dissipador de calor sem caixa (vide pg. 05) ou com caixa metálica (vide pg. 06)

6) Ajuste dos Trimpots:

P1 : Girando no sentido horário aumenta a tensão e anti-horário diminui


P2 : Girando no sentido horário resposta mais lenta e anti-horário mais rápida
P3 : Girando no sentido horário diminui a faixa de U/F e anti-horário aumenta
P4 : Girando no sentido horário aumenta a faixa de compensação de reativos e anti-horário diminui

7) Indicação dos leds


L1: Proteção de Subfreqüência atuada
L2: Proteção de Sobre tensão atuada
L3: Excitatriz Estática ligada
Nota: poderá ser conectado potenciômetro para ajuste fino de tensão (5kΩ/3W) nos bornes 5 e 6
da placa de controle.

-3-
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

8) Esquema de conexões

8.1) Conexão da Excitatriz Estática em gerador de 3 tensões, ligado em 380 ou 440Vca

Placa de controle
5
6
GRT7-TH2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
+ -
Liga/Desliga

- R
S1 S2
S
P1 P2
+ T
N
TC In/5A
Conectado somente
para operação
paralela

8.2) Conexão da Excitatriz Estática em gerador de 3 tensões, ligado em 220Vca

Placa de controle
5
6
GRT7-TH2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
+ -
Liga/Desliga

R
-
S1 S2
S
P1 P2
+
T

TC In/5A
Conectado somente
para operação
paralela

Nota: Sugerimos a instalação de fusíveis na entrada da excitatriz (bornes 3 e 4), sendo:


- Para GRT7-TH2 35A fusível retardado de 35A
- Para GRT7-TH2 50A fusível retardado de 50A

-4-
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

8.3) Ligação da Excitatriz Estática em gerador de tensão única 220Vca

Placa de controle
5
6
GRT7-TH2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
+ -
Liga/Desliga

- R
S1 S2
S
P1 P2
+ T
N
TC In/5A
Conectado somente
para operação
paralela

8.4) Ligação da Excitatriz Estática em gerador de tensão única 380Vca ou 440Vca

Placa de controle
5
6
GRT7-TH2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
+ -
Liga/Desliga

- R
S1 S2
S
P1 P2
+ T
N

TC In/5A
Conectado somente
para operação
paralela

Nota: Sugerimos a instalação de fusíveis na entrada da excitatriz (bornes 3 e 4), sendo:


- Para GRT7-TH2 35A fusível retardado de 35A
- Para GRT7-TH2 50A fusível retardado de 50A

-5-
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A
9) Desenho dimensional

9.1) Dimensional da Excitatriz Estática sem caixa metálica

Dissipador de calor
4 x φ 6,0

P1

P2

P3
L1

L2
P4

L3

250,0 220,0

5 G

1 2 3 4 I+ K- S1 S2 R S T

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

155,0
170,0

Profundidade: 130 mm
Dimensões em milímetros
Escala: %

-6-
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

9.2) Dimensional da Excitatriz Estática montada em caixa metálica

193,0
183,0

4 x ∅ 6,0

GRAMEYER
Equipamentos Eletrônicos Ltda.

160,0
Excitatriz Estática
GRT7-TH2 250,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Vista de cima

145,0

Vista lateral esquerda

Dimensões em milímetros
Escala: %

-7-
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

10) Defeitos, causas e soluções

Defeito Causa Solução


- Há circulação de reativos entre - Seqüência incorreta das fases - Conectar a seqüência das
os geradores quando operando (R-S-T) fases corretamente.
em paralelo. - TC conectado invertido. - Polarizar TC na fase
- Ajuste do Droop muito baixo. corretamente, conforme abaixo:
S1 S2

Gerador Carga
P1 P2

- Aumentar o ajuste do Droop


girando P4 para o sentido horário

- Tensão gerada diminui quando - Queda na rotação da máquina - Corrigir reg. de velocidade.
aplicada carga e, não retorna acionante - Ajustar proteção de
- Proteção de subfreqüência subfreqüência, girando o trimpot
atuando (Led L1 acende) P3 no sentido horário

- Gerador não escorva - Tensão residual muito baixa. - Com a excitatriz ligada, usar
- Bornes + e - invertidos bateria externa (12Vcc) para
forçar excitação (*)
- Inverter o + pelo -
- Tensão gerada oscila a vazio - Dinâmica desajustada - Ajustar trimpot P2
- Tensão de excitação do gerador
muito pequena

- Tensão dispara - Falta de realimentação - Verificar se as fases do gerador


- Relé com defeito estão presentes na realimentação
- Circuito eletrônico com defeitos - Trocar relé

(*) Para bateria de grupo gerador diesel onde o neutro do gerador estiver aterrado,
deverá sempre ser utilizada bateria independente.

-8-
Excitatriz Estática GRT7-TH2 35A e 50A

GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA.


Rua Marechal Castelo Branco , 4015
89275-000 Schroeder - SC. CGCMF:79.669.354/0001-83
Fones: +55 47 374-1356 / 1499 / 1714
Fax: +55 47 374-1344
E-mail: grameyer@grameyer.com.br

11) Termo de Garantia

O equipamento ou serviço é garantido pelo período de 12 (Doze) meses à contar da data de


emissão da Nota Fiscal, contra qualquer defeito de fabricação ou de material, desde que o defeito
seja devidamente comprovado.
O equipamento deve ser entregue e retirado pelo cliente.
Os requisitos abaixo deverão ser observados e satisfeitos:
- O transporte, manuseio e armazenagem deverão ser adequados;
- A instalação deverá ser feita da forma correta e dentro das condições ambientais especificadas sem
a presença de agentes agressivos;
- As condições da rede onde o equipamento for instalado, deve estar dentro dos limites
especificados;
- Realização periódica das devidas manutenções preventivas;
- Não tenha sofrido sobre tensões ou sobre correntes acima dos limites especificados;
- Não tenha sofrido descargas atmosféricas;
- A realização de reparos e/ou modificações somente poderão ser efetuados por pessoas
autorizadas por escrito pela GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA.;
- O equipamento, na ocorrência de alguma anomalia esteja disponível para o fornecedor por um
período mínimo necessário à identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
- Aviso imediato, por parte do comprador dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam
posteriormente comprovados pela GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. como
defeitos de fabricação;
- O julgamento destes requisitos será de responsabilidade do corpo de engenharia da GRAMEYER
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA., com base nas informações que obtiver junto ao cliente e
após análise da peça danificada;

Não estão inclusos na Garantia:


- Serviços de desmontagem nas instalações do comprador;
- Custos de transportes e serviços de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal
de assistência técnica, quando solicitado pelo cliente, serão cobrados;
- Componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de garantia;
- Excluem-se também os seguintes componentes: FUSÍVEIS, LÂMPADAS, TIRISTORES,
TRANSISTORES DE POTÊNCIA, DIODOS DE POTÊNCIA E VARISTORES (QUANDO
HOUVER);
- O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da GRAMEYER EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS LTDA., durante o período de garantia, não prorrogará o prazo de garantia original;
- A presente garantia limita-se ao produto fornecido, não se responsabilizando a GRAMEYER
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA., por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos
ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes.
A remoção da etiqueta de identificação e/ou do número de série, ocasionará a perda da garantia.

A GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. reserva-se o direito de alterar as


características técnicas de seus produtos, bem como informações, sem prévio aviso.

-9-
INSTRUCTIONS
FOR
Basler Electric VOLTAGE REGULATOR Power Systems Group
Phone 618 654-2341 Fax 618 654-2351
MODEL: AVC63-7
Route 143 Box 269 http://www.basler.com
9 3028 00 100
Highland IL 62249 USA info@basler.com

INTRODUCTION Storage Temperature Reactive Droop Compensation


For reactive droop compensation, connect the CT
The Basler AVC 63-7 Voltage Regulator is an -65C (-85F) to +85C (+185F). to its respective regulator as shown on Figures 4
encapsulated unit contained in a plastic case. Vibration and 5.
The regulator controls the dc exciter field power of Withstands 1.2 Gs at 5 to 26 Hz; 0.036" double
conventional, 50 or 60 Hz brushless generators amplitude at 27 to 53 Hz; 5 Gs at 53 to 1000 Hz. A unit-parallel switch shorts the parallel CT
that have a 63 Vdc exciter field to regulate the secondary to prevent any droop signal from being
Shock injected into the regulating system during single
generator output voltage.
Withstands up to 15 Gs in each of three mutually unit operation. The switch may not be required on
Regulation is provided by sensing the generator perpendicular axes. parallel droop compensation applications where a
output voltage, converting it to a dc signal and voltage drop is not objectionable.
Weight
comparing the signal to a reference voltage signal.
1.1 lb (0.5 kg) net.
An error signal is developed and used to control Reactive Differential Compensation
the dc field power in order to maintain a constant INSTALLATION On parallel reactive differential compensation
generator output. applications a contact should be used to short out
Mounting
the paralleling CT secondary when that generator
ELECTRICAL SPECIFICATIONS The regulator may be mounted in any position.
is not paralleled to the bus. If the switch is not
Refer to the outline drawing (Figure 2). The
Dc Output Power used, a voltage droop will be introduced into the
regulator may be mounted directly on the
7 Adc at 63 Vdc maximum continuous with a 240 system. This is due to the unloaded generator
generator set using 1/4" hardware. Select the
Vac input. parallel CT not supplying its compensating signal,
proper hardware to withstand any expected
but allowing a voltage drop to occur across it.
Exciter Field DC Resistance shipping/transportation and operating conditions.
Lack of this shorting contact will also cause the
9.0 ohms minimum.
Interconnection voltage of the incoming generator to fluctuate prior
Ac Power Input Refer to Figures 3 and 4. to paralleling. Ideally, this contact is an auxiliary
170 to 305 Vac, single-phase, 50/60 Hertz. a. Connect a jumper from COM to the 50 Hz on the circuit breaker contactor that opens when
Burden: 900 VA maximum at 240 Vac power. terminal for 50 Hz operation, or leave the two the circuit breaker is closed.
Ac Sensing Voltage terminals unconnected for 60 Hz operation.
For reactive differential compensation, connect
170 to 264 Vac, single-phase, 50/60 Hertz. b. If an external voltage adjust control is being
each CT to its respective regulator. Then connect
Burden: 5 VA. used, connect the potentiometer to terminals
the finish of the first CT to the start of the second
6 and 7 as shown. If not, connect a jumper
Voltage Adjust Range CT, the finish of the second CT to the start of the
between terminals 6 and 7.
170 to 264 Vac using the internal voltage adjust. c. Connect the exciter field to terminals F+ and third CT, etc. Continue until all CT’s are
The external voltage adjust provides a ±10% connected in series. The final step will be to
F-. Be sure to observe polarity. connect the finish of the last CT to the start of the
adjustment of the nominal value determined by the d. Connect the input power to the generator
internal voltage adjust. first CT. (See Figure 5).
stator to provide power to terminals 3 and
Regulation Accuracy E3/4. Fuse both leads. Install the optional Reactive differential compensation cannot be used
Plus/minus 0.25%. shutdown switch, if desired. when paralleled with the utility or any infinite bus.
e. Connect the sensing input to E1 and E3/4. If this compensation system is used, a switching
Voltage Drift circuit must be used to convert the system to a
<±1% voltage variation for a 50°C (90°F) change. The sensing should be connected "line-to-
line". reactive droop compensation system. Contact the
Response Time factory for additional information.
<16mSec. Parallel Compensation
When it is required to operate the regulator in OPERATION
Frequency Compensation parallel with an isolated or utility bus, in addition to
Refer to Figure 1. General
the regulator provisions, a 10 VA current
The below procedures provide instructions for
Voltage Build-Up transformer (CT) is required (See Figures 3 and 4.)
setting up, starting, operating, and adjusting the
Internal provisions for automatic build-up from This CT is connected in a generator line and AVC 63-7 Voltage Regulator. Symptoms of
generator residual voltages as low as 6 Vac at 25 should deliver from 3 to 5 amperes secondary problems occurring during start-up that result from
hertz. current at rated load.
incorrect regulator adjustment and certain
Power Dissipation The phase relationship of CT signal to the generator system problems that resemble faulty
35 W maximum. regulator sensing voltage must be correct or the regulation, are included together with possible
system will not parallel properly. The CT must be solutions.
Paralleling Provisions
installed in the line of the three-phase generator
CT input for customer supplied 5 Amp nominal CT. Preliminary Set-Up
that does not supply sensing to the regulator.
Adjustable droop from 0 to 6% with 5 Amps input To prevent damage to the regulator, complete the
at 0.8 power factor. Figures 4 and 5 show the correct CT polarity for A- following steps before proceeding with system
B-C phase rotation sequence. If the phase rotation start-up.
PHYSICAL SPECIFICATIONS
sequence is A-C-B, the CT’s secondary leads
a. Verify that the voltage regulator specifications
Operating Temperature must be interchanged.
conform with the generator system re-
-40C (-40F) to +60C (+140F). quirements.

Publication: Rev First Printing 06/96 Copyright


9 3028 00 990 B Revised - 12/2001 1996 - 2001
b. Ensure that the regulator has been installed (negative) in series with a limiting resistor. Use adjustment to vary the generator nominal voltage
and connected in accordance with the one ohm of resistance for each volt from the dc over the range shown in the Specifications.
paragraphs on installation. power source with a power rating of least one watt b. A 1500 ohm, 2 watt rheostat may be
Operation At Reduced Speeds per ohm. EXAMPLE: If using a 24 Vdc source, connected to terminals 6 and 7. This will allow
During periods of prime mover idling, use the use a 24 ohm, 24 watt resistor. approximately +10% adjustment via the
shutdown switch to remove power from the regu- b. Allow the field to be flashed for approximately remote, 1500 ohm rheostat.
lator. ten seconds before removing the dc source.
Droop Adjustment. The droop adjustment allows
c. If voltage build-up does not occur after for adjustment of the amount of droop which will
System Start-Up performing steps a and b, verify the polarity of
a. Perform preliminary set-up as described in the occur in the generator output voltage for a given
the dc source used in steps a and b and amount of reactive load current. A CT should be
above paragraphs. perform again.
b. Start the prime mover and bring up to rated selected which will supply the AVC with 3 to 5
speed. Frequency Roll-Off Adjustment. The AVC 63-7 amperes of current with rated load and power
Result: Voltage should build up. If not, underfrequency adjust is factory preset to cause factor on the generator. With 5 amperes of current
perform field flashing. an average 1 volt drop in the generator's line input supplied by the CT, at 0.8 power factor, the
voltage to the regulator when the frequency is amount of droop can be adjusted from 0 to 6% of
c. Slowly adjust VOLT adjustment or external between 54.5 and 55.5 Hz (for 60 Hz applications). nominal generator voltage.
voltage adjust rheostat until the generator For 50 Hz applications, the frequency roll-off is a. Determine the amount of droop desired; 3% to
output voltage reaches the nominal value. factory preset to between 44 and 46 Hz. To reset 5% is common. Adjust the droop potentio-
d. Apply and remove load to check stability. the frequency roll-off, proceed as follows:. meter fully CCW.
a. Adjust the prime mover RPM to the desired b. Bring the generator up to rated speed and
e. Check the regulator under normal operating
frequency compensation (corner frequency rated voltage. Apply full load at rated power
conditions.
roll-off) point. factor.
Result: If regulation is not within range,
b. Adjust the front panel FREQ control CW until c. Adjust the droop potentiometer until the
verify the prime mover is at rated speed.
the output voltage starts to drop off. desired amount of droop is achieved.
f. Reduce generator frequency to approxi- c. Bring the prime mover up to rated speed. The
mately 5 Hz below nominal. output voltage should return to normal. OPERATIONAL TEST
Result: Generator output voltage should To operationally test any AVC 63-7, refer to Figure
Stability Adjustment. An oscilloscope or other 6 and perform the following steps.
decrease at desired frequency.
voltage recording device should be used if a a. Connect the voltage regulator as shown in
Adjustments stability setting is desired that will provide the Figure 6 and apply 240 Vac.
Field Flashing. When the regulator is operated fastest possible voltage response with good gen- b. Adjust the front panel VOLT control fully
with the generator for the first time, the polarity of erator stability. counter-clockwise (CCW).
the residual magnetism may not be correct or of a. Rotation of the front panel STAB control in the RESULT: Observe that the lamp does not
sufficient magnitude. If the residual voltage at clockwise (CW) direction will slow response light.
terminals 3 and 4 is greater than 6 Vac, replace time. c. Adjust the front panel VOLT control fully
the regulator. If generator residual voltage is less b. Rotation of the front panel STAB control in the clockwise (CW).
than 6 Vac at terminals 3 and 4, shut down the counter-clockwise (CCW) direction will speed RESULT: Observe that the lamp is now lit.
prime mover and proceed with the following steps. response time. If rotated too far CCW, the d. Adjust the front panel VOLT control until the
generator voltage may oscillate (hunt). lamp just goes out.
CAUTION c. Rotate the front panel STAB control CCW until
Do not flash the field with the generator in the system starts oscillating and then rotate Regulator operation is satisfactory if the above
motion. The regulator may be damaged. CW just past the point where oscillation results are obtained. Stability, however, must be
occurred. tested with the generator and regulator operating.
a. With the prime mover at rest, apply a dc
Voltage Adjustment..
source (ungrounded), of not more than 48
a. Installation of a jumper across terminals 6 and
Vdc, to terminals F+ (positive) and F-
7 allows the internal (front panel) VOLT

120
Corner Frequency
GENERATOR OUTPUT VOLTAGE

100
50 Hz
(% OF NOMINAL)

80

60 Hz
60

40

20

0 10 20 30 40 50 60
P0004-19.vsd
FREQUENCY (HZ) 10-26-00

Figure 1. Typical AVC 63-7 Frequency Compensation Curves


5.517 .228 DIA. 2.983
4 PLCS
(137.9)
(5.7) (MAX.)
(74.5)

DROOP

U/F
4.917 3.928
(122.9) 1 (98.2)
STAB +

VOLT

.70
(17.5)

.492
2 .35 TYP. (12.3)
2
(8.7)
.51 (10 PLCS)
(12.7)
4.528 .492
(113.2) (12.3)

TERM., QC, MALE NOTES:


.032 X .250 1.) DIMENSIONS ARE IN INCHES (MILLIMETERS).
(.8 X 6.25) 2 DIMENSIONS TO TERMINALS ARE APPROXIMATE.
3.) NET WEIGHT = 1 LB. 1 OZ.
4.) WATTS DISSIPATED = 35 MAX.

1.10
P0004-20.vsd
1 2 7 6 50 COM E1 E3/4 3 F+ F- (27.5)
10/31/00

Figure 2. AVC 63-7 Outline Drawing

1 A

PARALLELING CT
GENERATOR 1 2 5A SEC NOMINAL TO LOAD
B OR
200 - 240 VAC CIRCUIT
50/60 HZ BREAKER
C

EXCITER
2 2
FIELD
UNIT/PARALLEL SWITCH
CLOSE FOR SINGLE UNIT REMOTE 3
OPEN TO PARALLEL VOLT. ADJ.
RHEOSTAT

1.5K
2W

4
E3 CW
F- F+ E1 3 4 1 2 50 COM 6 7

AVC63-7 P0004-21.vsd
11-02-00

1 Phase rotation A-B-C.


2 Item not supplied by Basler Electric Co.
3
If remote voltage adjust is not used, short terminals 6 and 7 together.
4 Short terminals 50 and COM together for 50 Hz operation. Leave unconnected for 60 Hz operation.

Figure 3. Typical Shunt-Powered Interconnection Diagram


1 A
Regulator 1
PARALLELING CT
GENERATOR 1 2 5A SEC NOMINAL TO LOAD
B OR E3
200 - 240 VAC CIRCUIT
E1 1 2
4
50/60 HZ BREAKER
C

EXCITER A
2 2
FIELD AUXILIARY
WINDING UNIT/PARALLEL SWITCH
CLOSE FOR SINGLE UNIT REMOTE 3
OPEN TO PARALLEL VOLT. ADJ.
RHEOSTAT GENERATOR B
1
CT

1.5K C
2W

F- F+ E1 3
E3
4 1 2 50 COM 6 7 CW Regulator 2
E1 E3 1 2
AVC63-7 P0004-22.vsd
4
11-02-00

1 Phase rotation A-B-C.


2 Item not supplied by Basler Electric Co. A
3
If remote voltage adjust is not used, short terminals 6 and 7 together.
4 Short terminals 50 and COM together for 50 Hz operation. Leave unconnected for 60 Hz operation.
GENERATOR B
1
Figure 4. Typical Auxiliary Winding Powered CT

Interconnection Diagram C

Regulator 3
E1 E3 1 2
4

120 V
LIGHT BULB 240 VAC A

GENERATOR B
10 OHM
10 WATT 1
CT

E3 C
F- F+ E1 3 4 6 7
NOTES:
1) When more than 3 generators are to be paralled,
AVC63-7 P0004-24.vsd continue connections as shown.
11-02-00 2) Paralleling CT polarities are shown A-B-C 11-02-00
phase rotation. P0004-23.vsd

Figure 6. Operational Test


Figure 5. Reactive Differential (Cross Current)
Compensation CT Interconnection
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

Prefácio Foreword Prefacio

Esta publicação não poderá em hipótese This manual may in no way be Esta publicación no podrá en hipótesis
alguma ser reproduzida, armazenada ou reproduced, filed or transmitted through alguna ser reproducida, almacenada o
transmitida através de nenhum tipo de any type of media, whether it be transmitida a través de ningún tipo de
mídia, seja eletrônica, impressa, electronically, by printing, medios de comunicación, sea electrónico,
fonográfica ou qualquer outro meio phonographically or any other audiovisual impreso, fonográfico o cualquier otro
audiovisual, sem a prévia autorização da means without prior consent from WEG. medio audiovisual, sin la previa
WEG. Os infratores estarão sujeitos às Infringement is subject to prosecution autorización de WEG. Los infractores
penalidades previstas em lei. under the law. estarán sujetos a las penalidades
previstas en ley.
Esta publicação está sujeita a alterações Due to the continuous improvement of
e/ou atualizações que poderão resultar Weg products, the present manual may Esta publicación está sujeta a
em novas revisões dos manuais de be modified and/or updated without prior alteraciones y/o actualizaciones que
instalação e operação, tendo em vista o notice which may result in new revisions podrán resultar en nuevas revisiones de
contínuo aperfeiçoamento dos produtos of the installation and maintenance los manuales de instalación y operación,
WEG. manuals for the same product. teniendo en vista el contínuo
perfeccionamiento de los productos
A WEG se reserva o direito da não Weg reserves itself the right not to WEG.
obrigatoriedade de atualização automática update automatically the information
das informações contidas nestas novas included in this manual. However, WEG se reserva el derecho de no
revisões. Contudo, em qualquer tempo o customers may at any time request any obligatoriedad de actualización
cliente poderá solicitar material atualizado updated version of the manual, which will automática de las informaciones
que lhe será fornecido sem encargos be supplied to them free of charge. contenidas en estas nuevas revisiones.
decorrentes. Sin embargo, en cualquier momento el
If requested, WEG can supply an extra cliente podrá solicitar material
Em caso de perda do manual de copy of this manual. The equipment actualizado que le será suministrado sin
instruções, a WEG poderá fornecer serial number and model should be costos consecuentes.
exemplar avulso, e se necessário, informed by the customer, when making
informações adicionais sobre o produto. the request. En caso de pérdida del manual de
As solicitações poderão ser atendidas, instrucciones, WEG podrá suministrar
desde que informado o número de série e ejemplar avulso, y si necesario,
modelo do equipamento. informaciones adicionales sobre el
producto. Las solicitaciones podrán ser
atendidas, desde que sea informado el
número de serie y modelo del equipo.

2
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

Índice Analítico / Index / Indice Analítico


1 - Informações Sobre Segurança / Safety Information / Informaciones Sobre Seguridad.............7
2 - Informações Sobre Armazenamento e Transporte / Transport and Storage Information /
Informaciones Sobre Almacenaje y Transporte..........................................................................7
3 - Introdução / Introduction / Introducción.............................................................................8
4 - Características Técnicas / Technical Characteristics / Características Técnicas........................9
5 - Nomenclatura dos Reguladores Analógicos de Tensão / Nomenclature of WEG Analog Voltage
Regulators / Nomenclatura de los Reguladores Analógicos de Tensión WEG..............................10
6 - Diagrama de Blocos / Block Diagram / Diagrama de Bloques..............................................11
7 - Etiqueta de Identificação / Identification Label / Etiqueta de Identificación...........................12
8 - Fusíveis / Fuses / Fusíbles.................................................................................................12
8.1 - Fusível de Proteção / Protection Fuse / Fusible de Protección......................................................12
8.2 - Fusível Para a Fonte Interna / Fuse for the Internal Power Supply / Fusible Para la Fuente Interna 12
9 - Função dos Trimpots / Trimpots Function / Función de los Trimpots...................................13
10 - Ajuste dos Trimpots / Trimpots Adjustment / Ajuste de los Trimpots.................................13
11 - Indicação dos LEDs/ LED Indication / Indicación de los LEDs............................................13
12 - Operação / Operation / Operación..................................................................................13
12.1 - Regulador de Tensão / Voltage Regulator / Regulador de Tensión.............................................13
12.2 - Conexão do Circuito de Potência / Power Circuit Connection / Conexión del Circuito de Potencia. 13
12.3 - Aumento da Tensão do Gerador / Voltage Built Up / Aumento de la Tensión del Generador........14
12.4 - Operação Paralela de Dois ou Mais Geradores / Parallel Operation With Two or More
GeneratorsParallel Operation With Two or More Generators / Operación Paralela de Dos o Más
Generadores.....................................................................................................................................14
13 - Proteções / Protections / Protecciones.............................................................................15
13.1 - Proteções – U/F / U/F Protection / Protección – U/F.................................................................15
13.2 - Entrada Analógica / Analog Input / Entrada Analógica...............................................................16
13.3 - Entrada Digital / Digital Input / Entrada Digital.........................................................................16
14 - Primeira utilização / First Use / Primera Utilización...........................................................16
15 - Diagrama de conexão WRGA-02 / Connection Diagram WRGA-02 / Diagrama de Conexión
WRGA-02.............................................................................................................................17
15.1 - Conexão no Gerador Com Bobina Auxiliar e Realimentação Trifásica / Connection in a Generator
With Auxiliary Coil and Three-Phase Sensing Voltage / Conexión en Generador Con Bobina Auxiliar y
Realimentación Trifásica....................................................................................................................17
15.2 - Conexão no Gerador Sem Bobina Auxiliar e Realimentação Trifásica / Connections in a Generator
Without Auxiliary Coil and Three-Phase Sensing Voltage / Conexión en Generador Sin Bobina Auxiliar y
Realimentación Trifásica....................................................................................................................19
15.3 - Conexão no Gerador Com Bobina Auxiliar e Realimentação Monofásica / Connectios in a Generator
With Auxiliary Coil and Single-Phase Sensing Voltage / Conexión en Generador Con Bobina Auxiliar y
Realimentación Monofásica................................................................................................................20
15.4 - Conexão no Gerador Sem Bobina Auxiliar e Realimentação Monofásica / Connection in the
Generator Without Auxiliary Coil and Single-Phasesensing Voltage / Conexión en Generador Sin Bobina
Auxiliar y Realimentación Monofásica.................................................................................................21
15.5 - Diagrama de Ligação Para Operação em Paralelo (Modo Cross-Current) Com Realimentação
Trifásica / Connection Diagram for Paralell Operation (Cross-Current Mode) With Three-Phase Sensing
Voltage / Diagrama de Conección para Operación en Paralelo (modo Cross-Current) Con Realimentación
Trifásica...........................................................................................................................................22
16 - Diagrama de conexão WRGA-02/D / Connection Diagram WRGA-02/D / Diagrama de
Conexión WRGA-02 /D...........................................................................................................23

3
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

16.1 - Conexão no Gerador Com PMG e Realimentação Trifásica / Connections in a Generator With PMG
and Three-Phase Sensing Voltage / Conexión en Generador Con PMG y Realimentación Trifásica...........23
16.2 - Conexão no Gerador Com PMG e Realimentação Monofásica / Connection in Generator With PMG
and Single-Phase Sensing Voltage / Conexión en Generador Con PMG y Realimentación Monofásica......24
16.3 - Diagrama de Ligação Para Operação em Paralelo (Modo Cross-Current) Com Realimentação
Trifásica / Connection Diagram for Paralell Operation (Cross-current Mode) With Three-Phase Sensing
Voltage / Diagrama de Conexión para Operación en Paralelo (modo Cross-Current) con Realimentación
Trifásica...........................................................................................................................................25
17 - Dimensional dos Modelos WRGA-02 (mm) / Dimensions of WRGA-02 Models(mm) /
Dimensiones de los Modelos WRGA-02 (mm)..........................................................................26
18 - Descrição dos Terminais de Conexão e Jumpers do Modelo WRGA-02 / Description of the
Terminals and Jumpers Connections for WRGA-02 Model / Descripción de los Terminales de
Conexión y Puentes del Modelo WRGA-02...............................................................................27
19 - Identificação de Componentes do Modelo WRGA-02 / WRGA-02 Model Component
Identification / Identificación de los Componentes del Modelo WRGA-02.................................27
20 - Diagrama Para Teste Sem Gerador Para o WRGA-02 / Diagram for Testing the WRGA-02
Without Generator / Diagrama para Prueba Sin Generador para el WRGA-02.............................28
21 - Dimensional dos Modelos WRGA-02 /D (mm) / Dimensions of Model WRGA-02 /D (mm) /
Dimensiones de los Modelos WRGA-02 /D (mm)......................................................................29
22 - Descrição dos Terminais de Conexão e Jumpers do Modelo WRGA-02 /D / Description of
Terminal and Jumper Connections for WRGA-02/D Model / Descripción de los Terminales de
Conexión y Puentes del Modelo WRGA-02 /D...........................................................................31
23 - Identificação de Componentes do Modelo WRGA-02/D / Component Identification of the
WRGA-02/D Model / Identificación de Componentes del Modelo WRGA-02/D.............................31
24 - Diagrama Para Teste Sem Gerador Para o WRGA-02/D / Diagram for Testing the WRGA-02/D
Without Generator / Diagrama para Prueba Sin Generador para el WRGA-02/D..........................32
25 - Especificação do TP Para Alimentação da Potência / PT specification for Power Supply /
Especificación del TP para Alimentación de Potencia................................................................33
26 - Especificação do TP Para Realimentação / PT Specification for Sensing Voltage /
Especificación del TP para Realimentación...............................................................................33
27 - Especificação do TC de Paralelismo / CT Specification for Parallelism / Especificación del TC
de Paralelismo......................................................................................................................33
28 - Defeitos, Causas e Soluções / Defects, Causes and Solutions / Defectos, Causas y Soluciones
...........................................................................................................................................34
29 - Manutenção Preventiva / Preventive Maintenance / Mantenimiento Preventivo....................34
30 - Garantia / Warranty / Garantía .......................................................................................34

Índice de Figuras / Figure Index / Indice de Figuras


Figura 6.1 - Diagrama de blocos do regulador de tensão / Voltage regulator block diagram /
Diagrama de bloques del regulador de tensión........................................................................10
Figura 6.2 - Diagrama de controle do WRGA-02 WRGA-02/D / Control diagram of WRGA-02 /
Diagrama de control del WRGA-02..........................................................................................10
Figura 7.1 - Etiqueta de identificação / Identification Label / Etiqueta de identificación...............11
Figura 10.1 - Ajuste dos trimpots / Trimpots adjustment / Ajuste de los trimpots.......................12
Figura 12.4.1 - Diagrama fasorial / Phase diagram / Diagrama fasorial......................................13
Figura 13.1.1 - Ponto de atuação da proteção U/F / Actuation point for U/F protection / Punto de
actuación de la protección U/F...............................................................................................14
4
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

Figura 13.1.2 - Ponto de atuação da proteção U/F / Actuation point for U/F / Punto de actuación
de la protección U/F..............................................................................................................14
Figura 15.1.1 - Tensão de realimentação 160 a 300Vca e 320 a 600Vca / Sensing voltage 160 to
300Vac and 320 to 600Vac / Tensión de realimentación 160 a 300Vca y 320 a 600Vca...............16
Figura 15.2.1 - Tensão de realimentação 320 a 600Vca / Sensing voltage 320 to 600Vac / Tensión
de realimentación 320 a 600Vca.............................................................................................17
Figura 15.3.1 - Tensão de realimentação 160 a 300Vca e 320 a 600Vca / Sensing voltage 160 to
300Vac and 320 to 600Vac / Tensión de realimentación 160 a 300Vca y 320 a 600Vca...............18
Figura 15.4.1 - Tensão de realimentação 160 a 300Vca / Sensing voltage 320 to 600Vac / Tensión
de realimentación 320 a 600Vca.............................................................................................19
Figura 15.5.1 - Operação em paralelo com realimentação trifásica / Paralell operation with three-
phase sensing voltage / Operación en paralelo con realimentación trifásica................................20
Figura 16.1.1 - Diagrama de conexão para o WRGA-02/D utilizando PMG e conexão de
realimentação trifásica / WRGA-02/D connection diagram using PMG and three-phase sensing
voltage / Diagrama de conexión para el WRGA-02/D utilizando PMG y conexión de realimentación
trifásica................................................................................................................................21
Figura 16.2.1 - Diagrama de conexão para o WRGA-02 /D utilizando PMG trifásica e conexão de
realimentação monofásica / WRGA-02/D connection diagram using three-phase PMG and single-
phase sensing voltage / Diagrama de conexión para el WRGA-02 /D utilizando PMG trifásica y
conexión de realimentación monofásica..................................................................................22
Figura 16.3.1 - Operação em paralelo com realimentação trifásica / Paralell operation with three-
phase sensing voltage / Operación en paralelo con realimentación trifásica................................23
Figura 17.1 - Dimensional WRGA-02 / Dimensional WRGA-02 / Dimensional WRGA-02...............24
Figura 19.1 - Identificação de jumpers e Led's / Jumpers and LED identification / Identificación de
jumpers y Led's.....................................................................................................................26
Figura 20.1 - Ligação do regulador sem gerador / Regulator connection without generator /
Conexión del reguladro sin generador.....................................................................................27
Figura 21.1 - Dimensional WRGA-02/D / Dimensional WRGA-02/D / Dimensional WRGA-02/D.....28
Figura 23.1 - Identificação de jumpers e Led's / Jumpers and LEDs identification / Identificación
de los jumpers y Led's...........................................................................................................29
Figura 24.1 - Ligação do regulador sem gerador / Regulator connection without generator /
Conexión del regulador sin generador.....................................................................................30

Índice de Tabelas / Table Index / Indice de Tablas


Tabela 4.1 - Características técnicas / Technical characteristics / Características técnicas..............9
Tabela 8.1.1 - Tempo para abertura do fusível / Fuse opening time / Tiempo para apertura del
fusible..................................................................................................................................11
Tabela 28.1 - Defeitos, Causas e Soluções / Defects, Causes and Solutions / Defectos, Causas y
Soluciones............................................................................................................................32

5
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

1 - INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA / SAFETY INFORMATION / INFORMACIONES SOBRE SEGURIDAD

Para garantir a segurança dos operadores, a To guarantee the safety of the operators, the Para garantizar la seguridad de los operadores,
correta instalação do equipamento e sua correct installation and proper operation of the la correcta instalación del equipo y su
preservação, as seguintes precauções deverão equipment, the following precautions must be preservación, las siguientes precauciones
ser tomadas: taken: deberán ser tomadas:

• Os serviços de instalação e manutenção • Installation and maintenance services should • Los servicios de instalación y mantenimiento
deverão ser executados somente por pessoas be performed only by qualified personnel, using deberán ser ejecutados solamente por
qualificadas e com a utilização dos appropriate equipment; personas calificadas y con la utilización de los
equipamentos apropriados; equipos apropiados;
• The product instruction manual and specific
• Deverão sempre ser observados os manuais product documentation must always be • Deberán siempre ser observados los
de instrução e a etiqueta de identificação do consulted before proceeding with its manuales de instrucción y la etiqueta de
produto antes de proceder a sua instalação, installation, handling and parameter setting; identificación del producto antes de proceder a
manuseio e parametrização; su instalación, manuseo y parametrização;
• Adequate precautions should be taken to
• Deverão ser tomadas as devidas precauções avoid drops, knocks and/or risks to the • Deberán ser tomadas las debidas
contra quedas, choques físicos e/ou riscos à operators and the equipment. precauciones contra caídas, choques físicos y/o
segurança dos operadores e do equipamento; riesgos a la seguridad de los operadores y del
Always disconnect the main power supply and equipo;
Sempre desconecte a alimentação geral e wait for the generator to come to a complete
aguarde a parada total da máquina antes de stop, before touching any electrical component Siempre desconecte la alimentación general y
tocar em qualquer componente elétrico associated with the equipment including the aguarde la parada total de la máquina antes de
associado ao equipamento, isto inclui também control connectors. Do not touch the input and tocar en cualquier componente eléctrico
os conectores de comandos. Não toque nos output connectors since high voltages may be asociado al equipo, esto incluye también los
conectores de entradas e saídas pois altas present even after the power has been conectores de comando. No toque en los
tensões podem estar presentes mesmo após a switched off and keep them isolated from the conectores de entradas y salidas pues altas
desconexão da alimentação e mantenha-os rest of the principal command circuit of the tensiones pueden estar presentes mismo
sempre isolados do restante do circuito de generator. después de la desconexión de la alimentación y
comando principal do gerador. manténgalos siempre aislados del restante del
circuito de comando principal del generador.

2 - INFORMAÇÕES SOBRE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE / TRANSPORT AND STORAGE INFORMATION /


INFORMACIONES SOBRE ALMACENAJE Y TRANSPORTE

Em caso de necessidade de armazenagem do If the generator needs to be stored for a short En caso de necesidad de almacenaje del
regulador por um breve período de tempo que period of time before its installation and/or regulador por un breve período de tiempo que
anteceda a sua instalação e/ou colocação em start-up, the following measures should be anteceda su instalación y/o colocación en
funcionamento, deverão ser tomadas as taken: funcionamiento, deberán ser tomadas las
seguintes precauções: siguientes precauciones:
• The regulator must remain in its original
• O regulador deverá ser mantido na sua package or in a similar package which provides • El regulador deberá ser mantenido en su
embalagem original ou embalagem que satisfaça the same safety conditions against mechanical embalaje original o embalaje que satisfaga las
as mesmas condições de segurança contra damages, excessive temperature and humidity mismas condiciones de seguridad contra daños
danos mecânicos, temperatura e umidade so as to avoid rusting of contacts and metallic mecánicos, temperatura y humedad excesivas
excessivas para prevenir a ocorrência de parts, damages to integrated circuits or any para prevenir la ocurrencia de oxidación de
oxidação de contatos e partes metálicas, danos other damage arising from improper storage; contactos y partes metálicas, daños a circuitos
a circuitos integrados ou outros danos integrados u otros daños provenientes de mala
provenientes da má conservação; • Properly packaged, the regulator must be conservación;
kept in a dry and well-ventilated area away
• O regulador devidamente acondicionado from direct sunlight, rain, wind and other • El regulador debidamente acondicionado
deverá ser abrigado em local seco, ventilado em adverse weather conditions in order to ensure deberá ser guardado en local seco, ventilado y
que não ocorra a incidência direta dos raios the preservation of its operational functions; que no tenga la incidencia directa de los rayos
solares, bem como a chuva, vento e outras solares, bien como lluvia, viento y otras
intempéries, para garantir a manutenção de • After the regulator is properly packed and intemperies, para garantizar el mantenimiento
suas características funcionais; secured in such a way as to absorb shock and de sus características funcionales;
vibrations during shipment, the same will be
• Após o regulador estar devidamente embalado ready for most means of transportation. • Después del regulador estar debidamente
e acomodado de tal forma que não absorva as embalado y acomodado de tal forma que no
vibrações e impactos sofridos durante o Failure to comply with the above mentioned absorba las vibraciones e impactos sufridos
transporte, este estará apto a ser transportado recommendations could exempt the supplier of durante el transporte, el regulador estará apto
pelos diferentes meios existentes. the equipment from any responsibilities and a ser transportado por los diferentes medios
liabilities from any resulting damages as well as existentes.
A não observância das recomendações acima, voiding the warranty on the equipment or
poderá eximir a empresa fornecedora do damaged part. Si no se siguen las recomendaciones
equipamento de quaisquer responsabilidades mencionadas anteriormente, esto podrá eximir
pelos danos decorrentes, bem como a perda da a la empresa suministradora del equipo de
garantia sobre o equipamento ou parte cualquier responsabilidad por los daños
danificada. consecuentes, bien como la pérdida de la
garantía sobre el equipo o parte damnificada.

6
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

3 - INTRODUÇÃO / INTRODUCTION / INTRODUCCIÓN

Os reguladores eletrônicos de tensão analógicos The WRGA-02 and WRGA-02/D compact Los reguladores electrónicos de tensión
WRGA-02 e WRGA-02 /D são equipamentos electronic Automatic Voltage Regulators are analógicos WRGA-02 y WRGA-02/D son
compactos de alta confiabilidade e de baixo highly reliable and low cost products which equipos compactos de alta confiabilidad y de
custo, os quais foram desenvolvidos dentro da were developed using state of the art bajo costo, los cuales fueron desarrojados
mais alta tecnologia, para regulação de tensão technology for voltage regulation of single- dentro de la más alta tecnología, para
em geradores síncronos sem escovas phase and three-phase brushless synchronous regulación de tensión en generadores síncronos
(brushless) monofásicos e trifásicos com e sem generators, with and without PMG. sin escobillas (brushless) monofásicos y
PMG. trifásicos con y sin PMG.
The control and regulation circuit of this AVR
Seu circuito de controle e regulação utiliza uses semiconductors and integrated circuits Su circuito de control y regulación utiliza
semicondutores e circuitos integrados testados tested within the highest quality standards. It semiconductores y circuitos integrados testados
dentro dos mais rígidos padrões de qualidade. doesn’t have mechanical components to start adentro de los más rígidas padrones de calidad.
Não possui componentes mecânicos para generating and the system is totally static and No poseem componentes mecánicos para
escorvamento e seu sistema é totalmente encapsulated with epoxy resin, which makes it encendido de campo y su sistema es
estático e encapsulado em resina resistente à resistant to maritime environments, able to totalmente estático y encapsulado en resina
maresia, apto a suportar vibrações de até 1g. withstand vibrations of up to 50 mm/s. It has epóxi resistente à salinidad. Apto a soportar
Possui ajuste de tensão interno via trimpot e internal voltage adjustment via trimpot and vibraciones de hasta 50mm/s. Poseem ajuste
externo via potenciômetro. external voltage adjustment via potentiometer. de tensión interno a través de trimpot y
externo a través de potenciómetro.
Seu sistema de controle é ajustado através de The control system is adjusted by one trimpot,
um trimpot que faz o ajuste da estabilidade, which adjusts the stability, making possible a Su sistema de control es ajustado por medio de
possibilitando assim uma ampla faixa de ajuste, large adjustment range that allows the un trimpot que hace el ajuste de la estabilidad,
o que permite operação com os mais diversos operation with all kinds of generators and with posibilitando así una amplia banda de ajuste, lo
tipos de geradores, e com as mais variadas several dynamic characteristics. It also has que permite operación con los más diversos
características dinâmicas. Dotado de proteção under-frequency protection (U/F limiter). Its tipos de generadores, y con las más variadas
contra sub freqüência (limitador U/F), seu ponto intervention point is adjustable via trimpot, and características dinámicas. Equipado
de intervenção é ajustável via trimpot, e a the nominal operation frequency can be conprotección contra subfrecuencia (limitador
freqüência nominal de operação é configurável configured for 50 or 60 Hz. U/F), su punto de intervención es ajustable por
para 50 ou 60 Hz. trimpot, y la frecuencia nominal de operación
The base is made with a plastic material with puede ser configurada para 50 o 60 Hz.
A base plástica é feita de material de ótima high creep strenght which provides excellent
resistência à fluência e possui excelente dimensional stabillity under low loads. The La base plástica es hecha de material de
estabilidade dimensional sob baixa carga. As changes in the plastic properties under óptima resistencia a la fluencia y posee
variações das propriedades do plástico sob a temperature variations are low and the same excelente estabilidad dimensional con baja
variação de temperatura são baixas e o mesmo holds true for the coefficient of thermal carga. Las variaciones de las propiedades del
ocorre com o coeficiente de expansão térmica, e expansion, and most importanto of all, its plástico bajo la variación de temperatura son
o mais importante, as suas características não characteristics are not affected by the electrical bajas y lo mismo ocurre con el coeficiente de
são afetadas pelas variações elétricas. Os variations. The base material of the regulator expansión térmica. Y lo más importante, sus
material da base do regulador possui também a also meets UL94-VO flame retardant spec. características no son afectadas por las
característica anti-chamas (classificação UL94- variaciones eléctricas. El material de la base del
V0). regulador posee también la característica anti-
llamas (clasificación UL94-V0).

7
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

4 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS / TECHNICAL CHARACTERISTICS / CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS


Modelos / Models / Modelos
WRGA-02 WRGA-02 /D
Características / Characteristics / Características
Corrente nominal de operação
Rated current of operation 5A 5A
Corriente nominal de operación
Corrente de pico (máx. 10s)
Peak Current (máx. 10s) 7A 7A
Corriente de pico (máx. 10s)
Fusível de proteção 5A/250V, tipo bulbo 5A/250V, tipo bulbo
Power protection fuse 5A/250V, glass fuse 5A/250V, glass fuse
Fusible de protección 5A/250V, tipo bulbo 5A/250V, tipo bulbo
Fusível para fonte interna 1,25A/250V, tipo bulbo 1,25A/250V, tipo bulbo
Fuse for internal power supply 1,25A/250V, glass fuse 1,25A/250V, glass fuse
Fusible para fuente interna 1,25A/250V, tipo bulbo 1,25A/250V, tipo bulbo
Controle externo de tensão Via potênciometro 5kΩ/3W Via potênciometro 5kΩ/3W
External voltage control By 5kΩ/3W potentiometer By 5kΩ/3W potentiometer
Control externo de tensión Por potenciómetro 5kΩ/3W Por potenciómetro 5kΩ/3W
Ajuste Droop p/ operação paralela Via trimpot Via trimpot
Droop Adjustment for parallel operation Adjustable by trimpot Adjustable by trimpot
Ajuste Droop p/ operación paralela Por trimpot Por trimpot
Faixa de tensão de Realimentação (selecionado através de jumper) (Vral) 160-300 ou 320-600Vca 160-300 ou 320-600Vca
Sensing voltage band (selected by jumper) (Vral) 160-300 or 320-600Vac 160-300 or 320-600Vac
Banda de tensión de realimentación (elegible por jumper) (Vral) 160-300 ou 320-600Vca 160-300 ou 320-600Vca

Ligação da realimentação Monofásica / Trifásica, selecionável via jumper Monofásica / Trifásica, selecionável via jumper
Sensing voltage connection Single-phase / Three-phase selectable by jumper Single-phase / Three-phase selectable by jumper
Conexión de la realimentación Monofásica / Trifásica, elegible por puente Monofásica / Trifásica, elegible por puente
Alimentação da potência (Val) 170 a 250Vca (+/- 15% da tensão nominal) 93 a 127Vca (+/- 15% da tensão nominal)
Power supply (Val) 170 up to 250Vac (+/- 15% of the rated voltage) 93 up to 127Vac (+/- 15% of the rated voltage)
Alimentación de la potencia (Val) 170 a 250Vca (+/- 15% de la tensión nominal) 93 a 127Vca (+/- 15% de la tensión nominal)
Ligação da alimentação Monofásica Trifásica
Power supply connection Single-phase Three-phase
Conexión de la alimentación Monofásica Trifásica
Faixa de freqüência da alimentação
Power supply frequency range 48 - 85Hz 40 - 400Hz
Banda de frecuencia de la alimentación
Relação de ganho do retificador (Kc) 0,45 (retificador monofásico meia onda) 1,35 (retificador trifásico onda completa)
Rectifier gain relation (Kc) 0,45 (single-phase half wave rectifier) 1,35 (three-phase complete wave rectifier)
Relación de ganancia del rectificador (Kc) 0,45 (rectificador monofásico media onda) 1,35 (rectificador trifásico onda completa)

Tensão de campo 76,5 Vcc / Vdc / Vcc (Val min) 125 Vcc / Vdc / Vcc (Val min)
Field voltage
Tensión de campo 112 Vcc / Vdc / Vcc (Val max) 170 Vcc / Vdc / Vcc (Val max)
Resistência de campo a 20ºC
Field resistance to 20ºC 6 - 50Ω 6 - 50Ω
Resistencia de campo a 20ºC
Regulação estática
Static regulation < +/- 0,5% < +/- 0,5%
Regulación estática
Resposta dinâmica ajustável
Adjustable dynamic answer 8 - 500ms 8 - 500ms
Respuesta dinámica ajustable
Pré-ajustes do U/F (selecionável via jumper)
U/F pre-setting (selectable by jumper) 50 / 60Hz 50 / 60Hz
Pre-ajustes del U/F (elegible por jumper)
Faixa de freqüência de operação
Band of sensing voltage frequency 48 - 85Hz 48 - 85Hz
Banda de frecuencia de la realimentación
Proteção de sub freqüência (U/F) Ajustável via trimpot Ajustável via trimpot
Under frequency protection (U/F) Adjustable by trimpot Adjustable by trimpot
Protección de subfrecuencia (U/F) Ajustable por trimpot Ajustable por trimpot
Queda de tensão média para variação de freqüência
Average output voltage drop for frequency variation 7,5V/Hz 7,5V/Hz
Caída de tensión media para variación de frecuencia
Ajustável via trimpot para toda a faixa de variação da Ajustável via trimpot para toda a faixa de variação da
tensão Vral, 160 a 300V ou 320 a 600V. tensão Vral, 160 a 300V ou 320 a 600V.
Percentual de ajuste interno de tensão
Adjustable by trimpot for full voltage range Vral, 160 Adjustable by trimpot for full voltage variation range
Internal voltage adjustment
to 300V or 320 to 600V Vral, 160 to 300V or 320 to 600V
Porcentual de ajuste interno de tensión
Ajustable por trimpot para toda la banda de variación Ajustable por trimpot para toda la banda de variación
de la tensión Vral, 160 a 300V o 320 a 600V. de la tensión Vral, 160 a 300V o 320 a 600V.

Percentual de ajuste externo de tensão +/- 15% de Vral +/- 15% de Vral
External Voltage percentage adjustment +/- 15% of Vral +/- 15% of Vral
Porcentual de ajuste externo de tensión +/- 15% de Vral +/- 15% de Vral
Temperatura de operação -40ºC a +70ºC -40ºC a +70ºC
Operation temperature -40ºC to +70ºC -40ºC to +70ºC
Temperatura de operación -40ºC a +70ºC -40ºC a +70ºC
Temperatura de armazenamento -20ºC a +60ºC -20ºC a +60ºC
Storage temperature -20ºC to +60ºC -20ºC to +60ºC
Temperatura de almacenaje -20ºC a +60ºC -20ºC a +60ºC
Supressão de EMI Filtro EMI Filtro EMI
EMI suppressionf EMI filter EMI filter
Supresión de EMI Filtro EMI Filtro EMI

8
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

Peso aproximado
Approximated weight 825g +/- 50g 825g +/- 50g
Peso aproximado
L1 – Funcionamento OK L1 – Funcionamento OK
L3 – U/F atuando L3 – U/F atuando
LEDs indicadores
L1 – Operation OK L1 – Operation OK
LED indicators
L3 – U/F actuating L3 – U/F actuating
LEDs indicadores
L1 – Funcionamiento OK L1 – Funcionamiento OK
L3 – U/F actuando L3 – U/F actuando
Entrada Digital Presente Presente
Digital input Present Present
Entrada Digital Presente Presente
Faixa de ajuste da entrada digital +/-15% da tensão ajustada +/-15% da tensão ajustada
Digital input range adjustment +/-15% of the adjusted voltage +/-15% of the adjusted voltage
Banda de ajuste de la entrada digital +/-15% de la tensión ajustada +/-15% de la tensión ajustada
Entrada Analógica -10 a 10Vcc -10 a 10Vcc
Analog input -10 to 10Vdc -10 to 10Vdc
Entrada analógica -10 a 10Vcc -10 a 10Vcc
Faixa de ajuste da entrada analógica +15% da tensão ajustada. +15% da tensão ajustada.
Analog digital input range adjustment +/-15% of the adjusted voltage +/-15% of the adjusted voltage
Banda de ajuste de la entrada analógica +15% de la tensión ajustada +15% de la tensión ajustada
Operação paralela Presente – TC externo 5A Presente – TC externo 1A
Parallel operation Present – 5A external CT Present – 1A external CT
Operación paralela Presente – TC externo 5A Presente – TC externo 1A
Vibração Senoidal (IEC 60068-2-6) 20Hz a 100Hz; 1g; Eixos X, Y, Z 20Hz a 100Hz; 1g; Eixos X, Y, Z
Sinusoidal Vibration (Standard IEC 60068-2-6) 20Hz to 100Hz; 1g; Axes X, Y, Z 20Hz to 100Hz; 1g; Axes X, Y, Z
Vibración Senoidal ( Norma IEC 60068-2-6) 20 a 100Hz; 1g; Ejes X, Y, Z. 20 a 100Hz; 1g; Ejes X, E, Z
Forma de onda meio-seno; Amplitude 25g; Polaridade Forma de onda meio-seno; Amplitude 25g; Polaridade
positiva-negativa; Eixos X, Y, Z positiva-negativa; Eixos X, Y, Z
Choque (IEC 60068-2-27)
Half sine wave form; Amplitude 25g; positive-negative Half sine wave form; Amplitude 25g; positive-negative
Shock (Standard IEC 60068-2-27)
polarity; Axes X, Y, Z polarity; Axes X, Y, Z
Choque (Norma IEC 60068-2-27)
Forma de onda medio-seno; Amplitud 25g; Polaridad Forma de onda medio-seno; Amplitud 25g; Polaridad
positiva-negativa; Ejes X, Y, Z positiva-negativa; Ejes X, Y, Z
Duração 20h; Temperatura de -40 a 70ºC; Umidade Duração 20h; Temperatura de -40 a 70ºC; Umidade relativa
Climático (IEC 60068-2-1, IEC 60068-2-2 e IEC 60068-2-30)
relativa até 90% até 90%
Environmental Standards ( Standard IEC 60068-2-1, IEC
Duration 20h; Temperature from -40 to 70ºC; relative Duration 20h; Temperature from -40 to 70ºC; relative
60068-2-2 and IEC 60068-2-30)
humidity until 90% humidity until 90%
Climático (Normas IEC 60068-2-1, IEC 60068-2-2 y IEC
Duración 20h; Temperatura de -40 a 70ºC; Humedad Duración 20h; Temperatura de -40 a 70ºC; Humedad
60068-2-30 )
relativa hasta 90% relativa hasta 90%

Tabela 4.1 - Características técnicas / Technical characteristics / Características técnicas

5 - NOMENCLATURA DOS REGULADORES ANALÓGICOS DE TENSÃO / NOMENCLATURE OF WEG ANALOG


VOLTAGE REGULATORS / NOMENCLATURA DE LOS REGULADORES ANALÓGICOS DE TENSIÓN WEG

Esta nomenclatura pode ser utilizada caso This nomenclature can be used if the Esta nomenclatura puede ser utilizada
tenha necessidade dos jumpers serem pré jumpers need to be pre-setup. caso tenga necesidad de que los jumpers
configurados. precisen ser pre-configurados.

WRGA – 02 /D AM/115

Tensão nominal de alimentação / Rated power supply voltage / Tensión


nominal de alimentación.
M = Monofásico / Single-phase / Monofásico
T = Trifásico / Three-phase / Trifásico
Classe de Realimentação / Sensing voltage Class / Clase de Realimentación
: A – 160-300V / 320-600V (selecionado através de jumper /
selected by jumper / elegible por jumper)
/D- Identifica regulador para gerador com PMG / Identifies regulator for
generator with PMG / Identifica regulador para generador con PMG.

9
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

6 - DIAGRAMA DE BLOCOS / BLOCK DIAGRAM / DIAGRAMA DE BLOQUES


Saída do gerador
Generator output
Aumento de tensão automático Estágio de potência
Referência Salida del generador
Automatic voltage increase Power stage
Reference + PI Aumento de tensión automático Etapa de potencia G
Referencia +- +

U/F Campo de excitação


Excitation field
Campo de excitación
Realimentação
Sensing
Realimentación

DROOP

Figura 6.1 - Diagrama de blocos do regulador de tensão / Voltage regulator block diagram / Diagrama de bloques
del regulador de tensión
O funcionamento é baseado na comparação do Operation is based in the comparison of the the El funcionamiento es basado en la comparación
valor eficaz da tensão de realimentação com a RMS sensing voltage with the reference del valor eficaz de la tensión de realimentación
referência de tensão, ajustada pela soma do voltage, adjusted by the sum of the voltage con la referencia de tensión, ajustada por la
trimpot de ajuste de tensão com o adjustment trimpots and the external suma del trimpot de ajuste de tensión con el
potenciômetro externo. O erro é processado potentiometer. The error is processed by the potenciómetro externo. El error es procesado
pela malha de realimentação cujo valor sensing grid, and this value determines the por la malla de realimentación cuyo valor
determina a tensão aplicada na excitatriz, firing angle of the thyristor, controlling in this determina el ángulo de disparo del tiristor,
controlando desta forma a tensão de saída do way the output voltage of the generator. controlando de esta forma la tensión de salida
gerador. del generador.
Generation starts through the generator
O início de geração se dá através da tensão residual voltage. After the voltage has reached El inicio de generación se dá a través de la
residual do gerador. Após a tensão atingir approximately 10% of the rated value, the tensión residual del generador. Después Que la
aproximadamente 10% da nominal, o regulador regulator controls the voltage of the generator tensión alcanza aproximadamente 10% de la
controla a tensão do gerador fazendo com que a causing the voltage to increase in nominal, el regulador controla la tensión del
tensão suba através da rampa inicial em approximately 1 second, until it reaches rated generador, haciendo que la tensión ascienda a
aproximadamente 1 segundos, até atingir a voltage. From this moment on, the control grid través de la rampa inicial en aproximadamente
tensão nominal. A partir deste momento, a will maintain constant output voltage of the 1 segundo, hasta alcanzar la tensión nominal.
malha de controle manterá a tensão de saída do generator within the adjusted value. Desde este momento, la malla de control
gerador constante dentro do valor ajustado. mantendrá la tensión de salida del generador
constante dentro del valor ajustado.

Vc máx.
Máx. Vc
Sinal de erro Vc máx. Tensão de campo
Error signal Field voltage
Referência de tensão
Señal de error Retificador Tensión de campo
Sensing voltage
Referencia de tensión + PI Rectifier
+- + Rectificador
Tensão do gerador 0
Generator voltage
Tensión del generador

Ajuste U/F
s KC
+ 1 + s Tf
U/F adjust -
Ajuste U/F
Freqüência do gerador
Generator frequency
Frecuencia del generador
Figura 6.2 - Diagrama de controle do WRGA-02 WRGA-02/D / Control diagram of WRGA-02 /
Diagrama de control del WRGA-02

Na figura 6.2 apresenta-se o diagrama de On the figure 6.2 the control diagram of the La figura 6.2 muestra el diagrama de control
controle do regulador de tensão WRGA-02. O lei WRGA-02 voltage regulator is shown. The del regulador de tensión WRGA-02. El modelo
de controle é o modelo ST1A, apresentado pela control is similar to ST1A, shown by IEEE de control es el modelo ST1A, presentado por
IEEE, aplicado a sistemas onde o retificador é applied to systems where the rectifier is fed la IEEE, aplicado a sistemas donde el
alimentado a partir da saída do gerador (Type from the generator output (Type ST - Static rectificador es alimentado desde la salida del
ST – Static Excitation Systems), transformadores Excitation Systems), directly or through PMG or generador (Type ST – Static Excitation
ou PMG. by transformer. Systems), sea directamente, por PMG

10
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

7 - ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO / IDENTIFICATION LABEL / ETIQUETA DE IDENTIFICACIÓN

Modelo
Model
Modelo
Alimentação de Potência
Power input
Alimentación de Potencia
Corrente Nominal
Rated Current
Corriente Nominal

Tensão de Excitação
Freqüência PMG Excitation Voltage
PMG Frequency Freqüência Saída Maquina Tensión de Excitación
Frecuencia PMG Operation Frequency
Frecuencia Operación

Figura 7.1 - Etiqueta de identificação / Identification Label / Etiqueta de identificación


O exemplo acima mostra as principais The example above shows the main El ejemplo arriba muestra las principales
características a serem observadas antes da characteristics to be observed before características que deben ser observadas antes
instalação. installation. de la instalación.
Nota: A etiqueta de identificação encontra-se Note: The identification sticker is located under Nota: La etiqueta de identificación se
fixada na parte inferior do regulador. the regulator. encuentra fijada en la parte inferior del
regulador.

8 - FUSÍVEIS / FUSES / FUSÍBLES

8.1 - FUSÍVEL DE PROTEÇÃO / PROTECTION FUSE / FUSIBLE DE PROTECCIÓN


O fusível F1 (WRGA-02) e F1A e F1B (WRGA-02 El fusibles F1 (WRGA-02) y los F1A y F1B
/D) é utilizado para limitar a corrente da entrada The F1 (WRGA-02) fuse and the F1A and F1B (WRGA-02 /D) son utilizados para limitar la
de alimentação com o objetivo de proteger o (WRGA-02 /D) fuses are used to limit the power corriente de entrada de alimentación con el
campo do gerador. supply input current with the purpose of objetivo de proteger el campo del generador.El
O equipamento WRGA-02 é dotado de um protectingthe generator field. equipo WRGA-02 es dotado de un rectificador
retificador o qual controla a tensão de campo do The F1 WRGA-02 posesses a rectifier that que controla la tensión de campo del
gerador. Para a maior tensão de campo, a controls the field voltage of the generator. For generador. Para la mayor tensión de campo, la
corrente da entrada de alimentação é metade the highest field voltage, the power supply corriente de la entrada de alimentación es
da corrente de campo, sendo que a corrente input current is half the field current, which mitad de la corriente de campo, siendo que la
máxima do fusível deve ser pouco mais que a means that the maximum current of the fuse corriente máxima del fusible debe ser un poco
metade da corrente fornecida pelo regulador. has to be a little more than half of the current más que la mitad de la corriente suministrada
O equipamento WRGA-02/D possui um supplied by the regulator. por el regulador
retificador tipo ponte trifásica completa, sendo .El equipo WRGA-02/D posee un rectificador
que a relação entre a tensão de campo contínua The WRGA-02/D regulator posesses a complete tipo puente trifásico completo, siendo que la
e a tensão de alimentação eficaz é de 1,35, bridge three phase rectifier with a ratio of 1.35 relación entre la tensión de campo contínua y la
sendo a corrente de entrada aproximadamente for continuous field voltage vs the efficient tensión de alimentación eficaz es de 1,35,
1,35 vezes a corrente de campo. Para este caso, power supply voltage and with a input current siendo la corriente de entrada
utiliza-se um fusível de mesmo valor que a 1.35 times the firld current. For this case, a aproximadamente 1,35 veces la corriente de
corrente de campo. Abaixo estão listadas fuse with tha same rating as the field current is campo. Para este caso, se utiliza un fusible del
algumas características. used. Bleow are listed some of the mismo valor que la corriente de campo. Abajo
characteristics. están listadas algunas características.
Fabricante Recomendado: LittelFuse Recommended manufacturer: LittelFuse
(ordering code: 235003) (ordering code: 235003) Fabricante Recomendado: LittelFuse
Características: Fusível de atuação rápida. Characteristics: Fast acting fuse. (ordering code: 235003)
Dimensões: 5x20 mm. Dimensions: 5x20 mm. Características: Fusible de actuación rápida.
Corrente / Tensão: 5A/250V. Current / Voltage: 5A/250V. Dimensiones: 5x20 mm.
Tempo para abertura: Opening time: Corriente / Tensión: 5A/250V.
Tiempo para apertura:
% da corrente máxima / % of maximum current / % de la corriente máxima Tempo para abertura / Opening time / Tiempo para apertura
110% Mínimo de 4 horas / 4 hour, minimum / Mínimo de 4 horas.
135% Máximo de 1 hora / 1 hour, maximum / Máximo de 1 hora.
200% Máximo de 1 segundo / 1 second, maximum / Máximo de 1 segundo.

Tabela 8.1.1 - Tempo para abertura do fusível / Fuse opening time / Tiempo para apertura del fusible

8.2 - FUSÍVEL PARA A FONTE INTERNA / FUSE FOR THE INTERNAL POWER SUPPLY / FUSIBLE PARA LA FUENTE INTERNA
O fusível F2 para proteção da fonte interna tem The fuse F2 for internal power supply El fusible F2 para protección de la fuente
por objetivo proteger somente a fonte auxiliar protection is intended to protect only the interna tiene por objetivo proteger solamente la
do circuito o qual não tem alto consumo de auxiliary power supply of the circuit which does fuente auxiliar del circuito el cual no tiene alto
energia. O mesmo deve ser de 1,25A/250V. not have high energy consumption. This fuse consumo de energía. El mismo debe ser de
must be for 1,25A/250V. 1,25A/250V.

11
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

9 - FUNÇÃO DOS TRIMPOTS / TRIMPOTS FUNCTION / FUNCIÓN DE LOS TRIMPOTS

Vad: Ajuste de Tensão. Vad: Voltage adjustment. Vad: Ajuste de Tensión.


Stb: Ajuste de Estabilidade. Stb: Stability adjustment. Stb: Ajuste de Estabilidad.
U/F: Limitador U/F (proteção de sub U/F: U/F limiter (under frequency protection). U/F: Limitador U/F (protección de
freqüência). Drp: Droop adjustment. subfrecuencia).
Drp: Ajuste de Droop. Drp: Ajuste de Droop.

10 - AJUSTE DOS TRIMPOTS / TRIMPOTS ADJUSTMENT / AJUSTE DE LOS TRIMPOTS

Vad = Girando no sentido horário, aumenta a Vad: Rotating it clockwise, the voltage Vad = Girando en sentido horário, aumenta la
tensão; increases; tensión;
Stb = Girando no sentido horário, a resposta Stb: Rotating it clockwise, the response slows Stb = Girando en sentido horário, la respuesta
torna-se mais lenta; down; se torna más lenta;
U/F = Girando no sentido horário, aumenta a U/F: Rotating it clockwise, increases the U/F = Girando en sentido horário, aumenta la
freqüência de atuação do U/F; frequency for U/F actuation; frecuencia de actuação del U/F;
Drp = Girando no sentido horário, aumenta a Drp: Rotating it clockwise, increases the Drp = Girando en sentido horário, aumenta la
faixa de compensação de reativos. reactive compensation range. banda de compensación de reactivos.
Note: A potentiometer can be connected to the
Nota: Poderá ser conectado um potenciômetro terminals of the external potentiometer.to Nota: Podrá ser conectado um potenciómetro
para ajuste fino de tensão (5KΩ/3W) nos bornes perform fine voltage adjustment. (5KΩ/3W) para ajuste fino de tensión (5KΩ/3W) en los
de potenciômetro externo. bornes de potenciómetro externo.

Figura 10.1 - Ajuste dos trimpots / Trimpots adjustment / Ajuste de los trimpots

11 - INDICAÇÃO DOS LEDS/ LED INDICATION / INDICACIÓN DE LOS LEDS


Ok: Regulador com funcionamento OK. OK: Regulator with operation OK. OK: Regulador con funcionamiento OK;
Hz: Baixa rotação – atuação da proteção de Hz: Low speed – Under frequency protection Hz: Baja rotación – actuación de la protección
sub-freqüência. actuating de subfrecuencia.

12 - OPERAÇÃO / OPERATION / OPERACIÓN

12.1 - REGULADOR DE TENSÃO / VOLTAGE REGULATOR / REGULADOR DE TENSIÓN


Compara o valor real de tensão proveniente da It compares the real voltage value coming from Compara el valor real de tensión proveniente
saída do gerador com o valor teórico ajustado the generator output with the theoretical value de la salida del generador con el valor teórico
através do trimpot de ajuste de tensão, mais o adjusted through the voltage adjustment ajustado a través del trimpot de ajuste de
ajuste externo de tensão (caso houver). O erro trimpot, plus the external voltage adjustment (if tensión, más el ajuste externo de tensión (caso
é processado pela malha de realimentação cujo available). The error is processed by the haya). El error es procesado por la malla de
valor determina a tensão de excitação, sensing grid, which value determinate the realimentación cuyo valor determina la tensión
controlando desta forma a tensão de saída do excitation voltage, controlling this way the de excitación, controlando de esta forma la
gerador. generator voltage output. tensión de salida del generador.

12.2 - CONEXÃO DO CIRCUITO DE POTÊNCIA / POWER CIRCUIT CONNECTION / CONEXIÓN DEL CIRCUITO DE POTENCIA
WRGA02 - A tensão proveniente da bobina WRGA02 - The voltage originated from the WRGA02 - La tensión proveniente de la
auxiliar do gerador, é conectada aos bornes 3 e generator auxiliary coil, is connected to 3 and bobina auxiliar del generador es conectada a
E3/4/N. E3/4/N terminals. los bornes 3 y E3/4/N.
WRGA02/D - A tensão proveniente da PMG, é WRGA02/D - The voltage originated from the WRGA02/D - La tensión proveniente de la
conectada aos bornes Ax1, Ax2 e Ax3. PMG, is connected to Ax1, Ax2 and Ax3 PMG es conectada a los bornes Ax1, Ax2 y Ax3.
Esta tensão passa pelo retificador controlado e é terminals. This voltage passes by the controlled Esta tensión pasa por el rectificador controlado
aplicado ao campo da excitatriz do gerador. rectifier and is applied to the generator field. y es aplicada al campo de la excitatriz del
generador.

12
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

12.3 - AUMENTO DA TENSÃO DO GERADOR / VOLTAGE BUILT UP / AUMENTO DE LA TENSIÓN DEL GENERADOR
WRGA02 - Inicia a excitação através da tensão WRGA02 - The excitation starts through the WRGA02 - Inicia la excitación a través de la
residual do gerador. Com a tensão de saída do residual voltage of the generator. When the tensión residual del generador. Con la tensión
gerador muito baixa, o controle fornece toda a generator output voltage is very low, the de salida del generador muy baja, el control
tensão de alimentação no campo. Quando a control supplies all the input field voltage. When suministra toda la tensión de alimentación en el
tensão de saída atingir valores aceitáveis, a the output voltage reaches an acceptable value campo. Cuando la tensión de salida alcanza
malha de controle PI começa a atuar. Se a the PI control starts actuating. If the residual valores aceptables, la malla de control PI
tensão residual não for suficiente, é necessário voltage is not enough, it becomes necessary to empieza a actuar. Si la tensión residual no es
aplicar uma tensão no campo do gerador, com o apply voltage to the generator field, in order to suficiente, es necesario aplicar una tensión en
intuito de aumentar a tensão de saída para increase the output voltage to supply the el campo del generador, para aumentar la
alimentar o regulador. regulator tensión de salida para alimentar el regulador.
WRGA02/D - Utiliza tensão da PMG para WRGA02/D - Utiliza tensión de la PMG para
alimentar a potência, desta forma não depende WRGA02/D – The PMG voltage is used for alimentar la potencia, de esta forma no
da tensão residual para iniciar a excitação. supplying the power, therefore it does not depende de la tensión residual para empezar la
Características de escorvamento similar ao depend on the residual voltage to start the excitación. Características para encender el
WRGA02. excitation. The ramp up and field flashing campo similar a del WRGA02.
characteristics are similar to the WRGA02
model.

12.4 - OPERAÇÃO PARALELA DE DOIS OU MAIS GERADORES / PARALLEL OPERATION WITH TWO OR MORE
GENERATORSPARALLEL OPERATION WITH TWO OR MORE GENERATORS / OPERACIÓN PARALELA DE DOS O MÁS
GENERADORES
O sistema de compensação de reativos adotado The reagent compensation system adopted is El sistema de compensación de reactivos
é denominado composição fasorial (ver figura named phase diagram composition (see Figure adoptado es denominado composición fasorial
12.4.1). Neste tipo de sistema, toma-se o sinal 12.4.1). In this kind of system, the generator (ver figura 12.4.1). En este tipo de sistema, se
de tensão de saída do gerador e faz-se a output voltage signal is taken and the toma la señal de tensión de salida del
composição com o sinal de corrente do gerador. composition with the generator current signal generador y se hace la composición con la
O resultado desta interação introduz um erro na it’s made. The result of this interaction señal de corriente del generador. El resultado
realimentação do sinal real de tensão, introduces a sensing error in the real voltage de esta interacción introduce un error en la
provocando um aumento ou uma diminuição na signal, causing a increase or decrease in the realimentación de la señal real de tensión,
tensão do gerador, fazendo com que o reativo generator voltage, keeping the reactive power provocando un aumento o disminución en la
entre os geradores fique dentro dos valores between the generators (sharing) inside of tensión del generador, haciendo con que el
aceitáveis. O ajuste desta compensação é feito acceptable values. The adjustment of this reactivo entre los generadores se quede dentro
através do trimpot de ajuste de droop. compensation is made by droop adjustment de los valores aceptables. El ajuste de esta
Conforme o diagrama fasorial, a tensão de trimpot. compensación es hecho a través del trimpot de
realimentação sofre uma influência provocada According to the phase diagram, the feedback ajuste de droop.
pela corrente proveniente da fase S que é voltage suffers an influence from the S phase Conforme el diagrama fasorial, la tensión de
somada com a tensão das fases R e T. A current, which is add to the R and T phase realimentación sufre una influencia provocada
influência é pequena em módulo e grande em voltage. The influence is small in module and por la corriente proveniente de la fase S que es
fase, o que significa dizer que há uma boa big in phase, which means that there is a good sumada con la tensión de las fases R y T. La
compensação para cargas reativas e uma ompensation for reactive loads and a small influencia es pequeña en módulo y grande en
pequena influência mediante cargas ativas. O influence of active loads. The current fase, lo que significa decir que hay una buena
transformador de corrente para compensação transformer for reactive compensation shall be compensación para cargas reactivas y una
de reativos deverá estar na fase S do gerador, e in S phase of the generator, and the sensing pequeña influencia mediante cargas activas.
o sinal de realimentação nas fases R e T. signal in R and T phases. El transformador de corriente para
compensación de reactivos deberá estar en la
fase S del generador, y la señal de
realimentación en las fases R y T.

IS

R RT T

Figura 12.4.1 - Diagrama fasorial / Phasor diagram / Diagrama fasorial

13
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

Para certificar-se que a compensação está no To certify that the compensation is in the Para cerciorarse que la compensación está en
sentido correto, proceder da seguinte forma: proper direction, proceed as follows: el sentido correcto, proceder de la siguiente
• Start the generator in island mode (isolated forma:
• Acionar o gerador de forma singela (isolado da from the grid) and apply a resistive load of
rede), aplicar uma carga resistiva da ordem de abou 20% of its capcity • Accionar el generador de forma aislada
20% de sua capacidade; (separado de la red), aplicar una carga resistiva
• Após girar o trimpot de ajuste de droop todo • After turning the droop adjustment trimpot de orden de 20% de su capacidad;
no sentido horário, neste processo deve ocorrer completely clockwise, this process will cause a • Después girar el trimpot de ajuste de droop
uma queda de tensão no gerador; voltage dropl in the generator. todo en sentido horário, en este proceso debe
ocurrir una caída de tensión en el generador;
Voltando o trimpot novamente para a posição Turning back the trimpot in the anti-clockwise
anti-horário a tensão deverá aumentar. Se isto direction, the voltage must increase. If it Girando el trimpot nuevamente em el sentido
acontecer, a polaridade do TC está correta, caso doesn’t happen, the CT (Current Transformer) anti-horário, la tensión deverá aumentar. Si
contrário, o TC deverá ser invertido. Quando se polarity should be inverted. When several esto sucede, la polaridad del TC está correcta,
liga várias máquinas em paralelo este machines are connected in parallel, these steps em el caso contrario, el TC deberá ser alterado.
procedimento é necessário em cada máquina, are necessary in each machine to make sure Cuando se conectan varias máquinas en
para assegurar-se que todos os TC´s estão that all the CT’s are polarized the in the same paralelo este procedimiento es necesario en
polarizados da mesma forma. way. cada máquina, para asegurarse de que todos
los TC´s están polarizados de la misma forma.

13 - PROTEÇÕES / PROTECTIONS / PROTECCIONES

13.1 - PROTEÇÕES – U/F / U/F PROTECTION / PROTECCIÓN – U/F

Na figura 13.1.1, apresenta-se o gráfico de On figure 13.1.1 a graph is shown with the En la figura 13.1.1, muestra el gráfico de
variação da tensão do gerador em função da generator voltage variation as a function of the variación de la tensión del generador en
variação da freqüência. Para freqüência nominal frequency variation. For rated operating función de la variación de la frecuencia. Para
de operação o U/F encontra-se desabilitado. Em frequency the U/F is disabled. In the case of frecuencia nominal de operación el U/F se
caso de diminuição da rotação (ex: rotation slowdown (when shutting down, for encuentra deshabilitado. En caso de
desligamento), a excitação diminui, reduzindo a example), excitation diminishes, reducing the disminución de la rotación (ex: parada), la
tensão de saída do gerador. Para o caso output voltage of the generator. For the case excitación disminuye, reduciendo la tensión de
apresentado na figura 13.1.1, o ajuste do U/F shown on 13.1.1, the U/F adjustment was done salida del generador. Para el caso mostrado en
foi feito no limite da freqüência nominal. on the limit of the rated frequency. la figura 13.1.1, el ajuste del U/F fue hecho en
el límite de la frecuencia nominal.

Figura 13.1.1 - Ponto de atuação da proteção U/F / Actuation point for U/F protection /
Punto de actuación de la protección U/F
Este modo de operação é determinado pelo This operation mode is selected by adjusting Este modo de operación es determinado por el
trimpot de ajuste do U/F, pelo seu jumper the U/F trimpot, by it specific jumper and trimpot de ajuste del U/F, por su jumper
específico e componentes associados. O jumper associated components. The JHz jumper específico y componentes asociados. El jumper
JHz determina a freqüência de operação, que determines the operation frequency, which JHz determina la frecuencia de operación, que
segue a seguinte lógica: follows the scheme shoen below: sigue la siguiente lógica:
• JHz posição 1-2 = 50Hz • JHz position 1-2 = 50Hz • JHz posición 1-2 = 50Hz
• JHz posição 2-3 = 60Hz • JHz position 2-3 = 60Hz • JHz posición 2-3 = 60Hz
O trimpot U/F determina o ponto de atuação do The U/F trimpot determines the actuation El trimpot U/F determina el punto de actuación
modo U/F, que pode ser desde a freqüência point for U/F, which can be from the rated del modo U/F, que puede ser desde la
nominal (Fn) até 1/3 de Fn, cujo valor sai frequency (Fn) up to 1/3 of Fn, whose value frecuencia nominal (Fn) hasta 1/3 de Fn, cuyo
ajustado de fábrica 10% abaixo da Fn. Para comes adjusted from the factory at 10% below valor sale ajustado de fábrica 10% abajo de la
operação em 60Hz é ajustado para 54Hz e para of Fn. For operation in 60Hz it is adjusted atr Fn. Para operación en 60Hz es ajustado para
operação em 50Hz é ajustado para 45Hz (ver 54Hz and for operation in 50Hz it isadjusted at 54Hz y para operación en 50Hz es ajustado
figura 13.1.2), cujo valor pode ser alterado de 45Hz (see figure 13.1.2), this value can be para 45Hz (ver figura 13.1.2), cuyo valor puede
acordo com a necessidade de cada aplicação. changed according to the needs of each ser alterado de acuerdo con la necesidad de
application. cada aplicación.

14
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

Figura 13.1.2 - Ponto de atuação da proteção U/F / Actuation point for U/F / Punto de
actuación de la protección U/F
Atenção Warning Atención
• Não deixar a proteção U/F aberta. A configuração • Do not leave the U/F protection open. The • No dejar la protección U/F aberta. La configuración
deve ser feita conforme figura 13.1.2 para evitar configuration must be done according to figure 13.1.2 debe ser hecha de acuerdo com la figura 13.1.2 para
problemas no desligamento. to avoid problems when shutting down. evitar problemas cuando se apaga el equipo..
• WRGA-02 - A freqüência limitada pelo U/F é a • WRGA-02 - The frequency limited by U/F is the • WRGA-02 - La frecuencia limitada por U/F es la
freqüência da forma de onda que se encontra na wave form frequency that is found at the power supply frecuencia de la forma de onda que se encuentra en
entrada de alimentação do circuito e não para entrada input of the circuit and not for sensing voltage input la entrada de alimentación del circuito y no para
de realimentação (tensão de saída do gerador). (generator output voltage). entrada de realimentación (tensión de salida del
• WRGA-02/D - A freqüência limitada pelo U/F é a • WRGA-02/D - The frequency limited by U/F is the generador).
freqüência da forma de onda que se encontra na wave form frequency that is at the regulator sensing • WRGA-02/D - La frecuencia limitada por el U/F es
realimentação do regulador. A freqüência da voltage. The supply frequency can be different from la frecuencia de la forma de onda que se encuentra en
alimentação pode ser diferente da realimentação e pode sensing frequency and can vary according to the range la realimentación del regulador. La frecuencia de la
variar dentro da faixa especificada na tabela de specified in the characteristics table. alimentación puede ser diferente de la de
características. realimentación y puede variar dentro de la banda
especificada en la tabla de características.

13.2 - ENTRADA ANALÓGICA / ANALOG INPUT / ENTRADA ANALÓGICA

O circuito de entrada analógica provê uma The analog input circuit provides a variation in El circuito de entrada analógica abastece una
variação na referência da tensão de saída do the output voltage reference of the generator variación en la referencia de tensión de salida
gerador de 15% com uma variação de -10Vcc a of 15% with a variation of -10Vcc to 10Vcc. It del generador de 15% con una variación de
10Vcc. É isolada por opto-acopladores e is isolated by opto-couplers with a maximum -10Vcc a 10Vcc. Es aislada por opto-
consome uma corrente de no máximo 10mA. consumption of 10mA. acopladores y consume como maximo, una
corriente de 10mA.

13.3 - ENTRADA DIGITAL / DIGITAL INPUT / ENTRADA DIGITAL

A entrada digital é acionada através de contato The digital input is activated through a dry La entrada digital es accionada a través de
seco nos terminais UP e DW para o comum contact in the terminals UP and DW to the contacto seco en los terminales UP y DW para
(CM). Quando ajustada na tensão nominal e common (CM). When adjusted in the rated el común (CM). Cuando ajustada en la tensión
pressionando os botões UP ou DW, a tensão vai voltage and pressuring the buttons UP or DW, nominal y presionando los botones UP o DW, la
até a máxima ou mínima em 7 segundos. the voltage goes up to the maximum or down tensión va hasta la máxima o mínima en 7
to the minimum in 7 seconds. segundos.

15
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

14 - PRIMEIRA UTILIZAÇÃO / FIRST USE / PRIMERA UTILIZACIÓN

Passos para ligação do regulador analógico: Steps for connection the analog regulator: A continuación se presentan los pasos para
conexión del regulador analógico:
• Conecte os cabos provenientes do gerador • Connect the cables coming from from the
conforme a descrição dos terminais nos itens 18 generator according to the terminals description • Conecte los cables provenientes del
e 22 para o tipo de conexão do gerador a ser on items 18 and 19 and the type of generator generador de acuerdo con la descripción de los
utilizado (itens 15 e 16). connection that must be used (items 15 and terminales en los items 18 y 22 y el tipo de
• Antes de partir o gerador deve-se ligar a 16); conexión del generador a ser utilizado (items
maquina primária na velocidade nominal. • Before the generator is turned on, the 15 y 16 ).
• O gerador deve partir sem carga. O primary mover should be started and ran at its • Antes de partir el generador se debe accionar
potenciômetro correspondente ao ajuste de rated speed. la maquina primaria en velocidad nominal.
tensão, deve estar configurado para a tensão • The generator should start without load. The • El generador debe arrancar sin carga. El
mínima para evitar o disparo do gerador em potentiometer for Voltage adjustment should be potenciómetro correspondiente al ajuste de
caso de ligação incorreta. configured to the minimum voltage to avoid tensión, debe estar configurado para la tensión
• O potenciômetro correspondente ao ajuste de generator runaway in the case of incorrect mínima para evitar el disparo del generador en
estabilidade deve ser colocado em meio curso. connections. caso de conexión incorrecta.
Este potenciômetro influência somente na • The potentiometer for stability should be • El potenciómetro correspondiente al ajuste de
resposta dinâmica da maquina, e não deve placed in the middle of its course. This estabilidad debe ser colocado en medio curso.
prejudicar o regime permanente. potentiometer acts on the dynamic response of Este potenciómetro influye solamente la
• O potenciômetro correspondente ao ajuste da the machine and does not affect the normal respuesta dinámica de la maquina, y no debe
proteção U/F deve ser mantido na configuração permanent operation. perjudicar el régimen permanente.
de fábrica onde todos os equipamentos são • The Potentiometer for adjustment of the U/F • El potenciômetro correspondiente al ajuste de
testados e configurados antes da saída. É protection should be maintained with the la protección U/F debe ser mantenido en la
necessário apenas proceder o ajuste do jumper factory configuration since all units are tested configuración de fábrica donde todos los
de freqüência 50/60Hz conforme a freqüência a and configured before leaving the factory. It is equipos son ensayadas y configurados antes de
ser utilizada. Se houver problemas do gerador necessary to adjust the frequency jumper salir de la fabrica. Es necesario ajustar el
partir com o U/F atuado (verificar o LED 50/60Hz according to the frequency that must jumper de frecuencia 50/60Hz de acuerdo con
correspondente), este deve ser configurado be used. If there are problems starting the la frecuencia a ser utilizada. Si se presentan
durante o funcionamento. generator with U/F actuated (verify the problemas com el generador arrancando con el
• Ligar a chave de partida. O escorvamento corresponding LED), it can be configured during U/F actuado (verificar el LED correspondiente),
deve levar menos de 3 segundos. Se não the operation. éste debe ser configurado durante el
houver escorvamento ou acontecer a ruptura do • Turn on the start switch. Field flashing should funcionamiento.
fusível deve-se consultar o ítem 28 antes de take less than 3 seconds. If there is not field • Accionar la llave de partida. El encendido del
consultar o fabricante. flashing or if the fuse blows, check item 28 - campo debe llevar menos de 3 segundos. Si no
• Após a partida, para fazer a regulagem do before contacting the manufacturer. hay encendido de campo o se queman los
potenciômetro de estabilidade, deve-se aplicar • After starting, regulate the stability fusibles, se debe consultar el ítem 28 antes de
carga e retirar seguidamente até encontrar o potentiometer, applying and taking out load contactar all fabricante.
ponto onde a tensão não oscila (menor until reaching the point where voltage does not • Después del arranque, para hacer la
oscilação) com a variação de carga. oscillate (minimal oscillation) with load regulacion del potenciómetro de estabilidad, se
variation. debe aplicar carga y retirarla seguidamente
hasta encontrar el punto donde la tensión no
oscila (menor oscilación) con la variación de
carga.

16
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

15 - DIAGRAMA DE CONEXÃO WRGA-02 / CONNECTION DIAGRAM WRGA-02 / DIAGRAMA DE


CONEXIÓN WRGA-02

15.1 - CONEXÃO NO GERADOR COM BOBINA AUXILIAR E REALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA / CONNECTION IN A GENERATOR
WITH AUXILIARY COIL AND THREE-PHASE SENSING VOLTAGE / CONEXIÓN EN GENERADOR CON BOBINA AUXILIAR Y
REALIMENTACIÓN TRIFÁSICA
N

R
Gerador
Generator
Generador S

T
Chave Liga/Desliga 2
Switch On/Off 2
Llave Con/Descon 2

Bobina Auxiliar
Auxiliary coil
Bobina Auxiliar

3 E3/4 N R S T Potenciômetro de ajuste externo de tensão 1 (5K/3W)


Potentiometer for external voltage adjustmen 1 (5K/3W)
Potenciómetro de ajuste externo de tensión 1 (5K/3W)

Terminais conectados internamente


F+ Terminals connected internally
Terminales conectados internamente

F-
F+ F-
WRGA-02
Campo da excitatriz
Exciter field
Campo de la excitatriz

Configuração para 160V a 300V jumpear pinos 1-2 3 Configuração para 320V a 600V jumpear pinos 2-3 3
Configuration for 160V to 300V jumper on pins 1-2 3 Configuration for 320V to 600V jumper on pins 2-3 3
Configuración para 160V a 300V puente em Configuración para 320V a 600V puente em terminales
terminales 1-2 3 2-3 3

JR JS JT JR JS JT

JCR JCR

Configuração para realimentação trifásica pinos 1-2 4.


Configuration for three-phase sensing voltage jumper on pins 1-2 4.
Configuración para realimentación trifásica terminales 1-2 4.

Figura 15.1.1 - Tensão de realimentação 160 a 300Vca e 320 a 600Vca / Sensing voltage 160 to 300Vac and 320 to 600Vac /
Tensión de realimentación 160 a 300Vca y 320 a 600Vca
1 Ítem não fornecido pela WEG; 1 Ítem not supplied by WEG; 1 Ítem no suministrado por WEG;
2 2 2
Chave de 5A/250Vca para ligar e desligar o regulador; 5A/250Vac switch to turn ON/OFF the regulator; Llave de 5A/250Vca para conectar y desonectar el
3 Jumper JR, JS e JT – Seletor de tensão de 3 regulador;
JR, JS and JT jumpers – Sensing voltage selector
realimentação (pinos 1-2 = 160 a 300Vca, pinos 2-3 = 3 Jumper JR, JS y JT – Selector de tensión de
(pins 1-2 = 160 to 300Vac, pins 2-3 = 320 to 600Vac);
320 a 600Vca). 4 JCR jumper - Sensing voltage type selector (pins 1-2 realimentación (Terminales 1-2 = 160 a
4 Jumper JCR - Seletor do tipo de realimentação (pinos 300Vca,Terminales 2-3 = 320 a 600Vca);
= three-phase sensing voltage, pins 2-3 = single-phase
1-2 = realimentação trifásica, pinos 2-3 = realimentação 4 Jumper JCR - Selector del tipo de realimentación
sensing voltage).
monofásica). (Pinos 1-2 = realimentación trifásica, Terminales 2-3 =
Warning realimentación monofásica).
Atenção • Before connecting the regulator to the generator,
• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no verify in the installation manual, the rated sensing Atención
manual de instalação, a tensão nominal de referência; voltage; • Antes de conectar el regulador al generador, verifique
• A tensão de realimentação pode ser diferente da • The sensing voltage can be different than the en el manual de instalación la tensión nominal de
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a generator phase voltage. Note the point where the referencia;
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou sensing voltage is taken from (middle of the phase or • La tensión de realimentación puede ser diferente de
fase completa); complete phase). la tensión de fase del generador. Verificar el punto
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de • If the sensing voltage is not equal to the output donde la tensión de realimentación es tomada (medio
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes voltage of the generator, do not make the de fase o fase completa).
consultar a assistência técnica. connections without consulting the service department. • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
salida del generador, no realizar las conexiones sin
antes consultar al servicio técnico.

17
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

15.2 - CONEXÃO NO GERADOR SEM BOBINA AUXILIAR E REALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA / CONNECTIONS IN A GENERATOR
WITHOUT AUXILIARY COIL AND THREE-PHASE SENSING VOLTAGE / CONEXIÓN EN GENERADOR SIN BOBINA AUXILIAR Y
REALIMENTACIÓN TRIFÁSICA
Somente em caso de falta da bobina auxiliar, The connection diagram below can only be Solamente en caso de falta de la bobina
poderá ser utilizada a conexão a seguir, onde a used when there is not an auxiliary coil present auxiliar, podrá ser utilizada la presente
alimentação do circuito de potência do regulador and where the power for the regulator power conexión, donde la alimentación del circuito de
é obtida à partir das fases do gerador. Desta circuit is obtained from the generator phases. potencia del regulador es lograda a partir de las
forma a tensão entre os bornes 3 e N deve se The voltage between pins 3 and N should be in fases del generador. De esta forma la tensión
encontrar dentro da faixa de 170 a 250 Vca. the range of 170 to 250Vac. See below a entre los bornes 3 y N se debe encontrar
Veja abaixo um exemplo de conexão em um connection example in a generator with 380 dentro de la banda de 170 a 250 Vca. Vea
gerador com 380Vca fase-fase e 220Vca fase- Vac phase to phase and 220Vac phase to abajo un ejemplo de conexión en un generador
neutro. Para conexões do regulador com um neutral. For regulator connections in a con 380Vca fase-fase y 220Vca fase-neutro.
gerador de tensão diferente da mencionada no generator with different voltage than what is Para conexiones del regulador con un
exemplo, consultar o fabricante do regulador. mentioned in the example, please contact the generador de tensión diferente de la
regulator manufacturer. mencionada en el ejemplo, consultar el
fabricante del regulador.

R
Gerador
Generator
Generador S

Chave Liga/Desliga 2
Switch On/Off 2
Llave Con/Descon 2

Potenciômetro de ajuste externo de tensão 1 (5K/3W)


3 E3/4 N R S T Potentiometer for external voltage adjustment 1 (5K/3W)
Potenciómetro de ajuste externo de tensión 1 (5K/3W)
F+
Terminais conectados internamente
F- Terminals inside conected
F+ F- Terminales conectados internamente

Campo da excitatriz WRGA-02


Exciter field
Campo de la excitatriz

Configuração para 320V a 600V jumpear pinos 2-3 3


Configuration for 320V to 600V jumper on pins 2-3 3
Configuración para 320V a 600Vpuente e terminalses
2-3 3

JR JS JT

JCR
Configuração para realimentação trifásica pinos 1-2 4.
Configuration for three-phase sensing voltage jumper on pins 1-2 4.
Configuración para realimentación trifásica terminales 1-2 4.

Figura 15.2.1 - Tensão de realimentação 320 a 600Vca / Sensing voltage 320 to 600Vac /
Tensión de realimentación 320 a 600Vca
1 Ítem não fornecido pela WEG; 1 Ítem not supplied by WEG; 1 Ítem no suministrado por WEG;
2 2 2
Chave de 5A/250Vca para ligar e desligar o regulador; 5A/250Vac switch to turn ON/OFF the regulator; Llave de 5A/250Vca para conectar y desonectar el
3 Jumper JR, JS e JT – Seletor de tensão de 3 JR, JS and JT jumpers – Sensing voltage selector regulador;
3 Jumper JR, JS y JT – Selector de tensión de
realimentação (pinos 1-2 = 160 a 300Vac, pinos 2-3 = (pins 1-2 = 160 to 300Vac, pins 2-3 = 320 to 600Vac);
320 a 600Vac). 4 JCR jumper - Sensing voltage type selector (pins 1-2 realimentación (Pinos 1-2 = 160 a 300Vca, pinos 2-3 =
4 Jumper JCR - Seletor do tipo de realimentação (pinos 320 a 600Vca);
three-phase sensing voltage, pins 2-3 single-phase
1-2 realimentação trifásica, pinos 2-3 realimentação 4 Jumper JCR - Selector del tipo de realimentación
sensing voltage).
monofásica). (Pinos 1-2 = realimentación trifásica, pinos 2-3 =
Warning realimentación monofásica).
Atenção • Before connecting the regulator to the generator,
• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no verify in the installation manual, the rated sensing Atención
manual de instalação, a tensão nominal de referência; voltage; • Antes de conectar el regulador al generador, verifique
• A tensão de realimentação pode ser diferente da • The sensing voltage can be different than the en el manual de instalación la tensión nominal de
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a generator phase voltage. Note the point where the referencia;
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou sensing voltage is taken from ( middle of the phase or • La tensión de realimentación puede ser diferente de
fase completa); complete phase). la tensión de fase del generador. Verificar el punto
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de • If the sensing voltage is not equal to the output donde la tensión de realimentación es tomada (medio
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes voltage of the generator, do not make the de fase o fase completa).
consultar a assistência técnica. connections without consulting the service department. • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
salida del generador, no realizar las conexiones sin
antes consultar al servicio técnico.

18
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

15.3 - CONEXÃO NO GERADOR COM BOBINA AUXILIAR E REALIMENTAÇÃO MONOFÁSICA / CONNECTIOS IN A GENERATOR
WITH AUXILIARY COIL AND SINGLE-PHASE SENSING VOLTAGE / CONEXIÓN EN GENERADOR CON BOBINA AUXILIAR Y
REALIMENTACIÓN MONOFÁSICA
N

R
Gerador
Generator
Generador S

T
Chave Liga/Desliga 2
Switch On/Off 2
Llave Con/Descon 2

Bobina Auxiliar
Auxiliary coil
Bobina Auxiliar

3 E3/4 N R Potenciômetro de ajuste externo de tensão 1 (5K/3W)


Potentiometer for external voltage adjustment 1 (5K/3W)
Potenciómetro de ajuste externo de tensión 1 (5K/3W)
Terminais conectados internamente
F+ Terminals inside conected
Terminales conectados internamente

F-
F+ F-
WRGA-02
Campo da excitatriz
Exciter field
Campo de la excitatriz

Configuração para 160V a 300V jumpear pinos 1-2 3 Configuração para 320V a 600V jumpear pinos 2-3 3
Configuration for 160V to 300V jumper on pins 1-2 3 Configuration for 320V to 600V jumper on pins 2-3 3
Configuración para 160V a 300V puente em Configuración para 320V a 600V puente em terminales
terminales 1-2 3 2-3 3

JR JS JT JR JS JT

JCR JCR

Configuração para realimentação monofásica pinos 2-3 4.


Configuration for single-phase sensing voltage jumper on pins 2-3 4.
Configuración para realimentación monofásica terminals 2-3 4.

Figura 15.3.1 - Tensão de realimentação 160 a 300Vca e 320 a 600Vca / Sensing voltage 160 to 300Vac and 320 to 600Vac
/ Tensión de realimentación 160 a 300Vca y 320 a 600Vca

1 1 1
Ítem não fornecido pela WEG; Ítem not supplied by WEG; Ítem no suministrado por WEG;
2 Chave de 5A/250Vca para ligar e desligar o regulador; 2 5A/250Vac switch to turn ON/OFF the regulator; 2 Llave de 5A/250Vca para conectar y desonectar el
3 Jumper JR, JS e JT – Seletor de tensão de 3 regulador;
JR, JS and JT jumpers – Sensing voltage selector
3 Jumper JR, JS y JT – Selector de tensión de
realimentação (pinos 1-2 = 160 a 300Vac, pinos 2-3 = (pins 1-2 = 160 to 300Vac, pins 2-3 = 320 to 600Vac);
320 a 600Vac). 4 JCR jumper - Sensing voltage type selector (pins 1-2 realimentación (terminales 1-2 = 160 a 300Vca, pinos
4 Jumper JCR - Seletor do tipo de realimentação (pinos 2-3 = 320 a 600Vca);
three-phase sensing voltage, pins 2-3 single-phase
4 Jumper JCR - Selector del tipo de realimentación
1-2 realimentação trifásica, pinos 2-3 realimentação sensing voltage).
monofásica). (terminales 1-2 = realimentación trifásica, terminales
Warning 2-3 = realimentación monofásica).
Atenção • Before connecting the regulator to the generator,
• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no verify in the installation manual, the rated sensing Atención
manual de instalação, a tensão nominal de referência; voltage; • Antes de conectar el regulador al generador,
• A tensão de realimentação pode ser diferente da • The sensing voltage can be different than the verifique en el manual de instalación la tensión
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a generator phase voltage. Note the point where the nominal de referencia;
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou sensing voltage is taken from (middle of the phase or • La tensión de realimentación puede ser diferente de
fase completa); complete phase). la tensión de fase del generador. Verificar el punto
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de • If the sensing voltage is not equal to the output donde la tensión de realimentación es tomada (medio
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes voltage of the generator, do not make the de fase o fase completa).
consultar a assistência técnica. connections without consulting the service department. • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
salida del generador, no realizar las conexiones sin
antes consultar al servicio técnico.

19
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

15.4 - CONEXÃO NO GERADOR SEM BOBINA AUXILIAR E REALIMENTAÇÃO MONOFÁSICA / CONNECTION IN THE GENERATOR
WITHOUT AUXILIARY COIL AND SINGLE-PHASESENSING VOLTAGE / CONEXIÓN EN GENERADOR SIN BOBINA AUXILIAR Y
REALIMENTACIÓN MONOFÁSICA
Somente em caso de falta da bobina auxiliar, The connection diagram below can only be Solamente en caso de falta de la bobina
poderá ser utilizada a conexão abaixo, onde a used when there is not an auxiliary coil present auxiliar, podrá ser utilizada la siguiente
alimentação do circuito de potência do regulador and where the power for the regulator power conexión, donde la alimentación del circuito de
é obtida à partir das fases do gerador. Desta circuit is obtained from the generator phases. potencia del regulador es lograda a partir de
forma a tensão entre os bornes 3 e E3/4 deve The voltage between pins 3 and E3/4 should be las fases del generador. De esta forma la
se encontrar dentro da faixa de 170 a 250Vca. in the range of 170 to 250Vac. See below a tensión entre los bornes 3 y E3/4 se debe
Veja abaixo um exemplo de conexão em um connection example in a generator with 220Vac encontrar dentro de la banda de 170 a 250Vca.
gerador com 220Vca fase-fase. Para conexões phase to phase. For regulator connections in a Vea abajo un ejemplo de conexión en un
do regulador com um gerador de tensão generator with a different voltage than what is generador con 220Vca fase-fase. Para
diferente à mencionada no exemplo,consultar o mentioned in the example, please contact the conexiones del regulador con un generador de
fabricante do regulador. regulator manufacturer. tensión diferente de la mencionada en el
exemplo, consultar el fabricante del regulador.

R
Gerador
Generator
Generador S

Chave Liga/Desliga 2

Switch On/Off 2
Llave Con/Descon 2

3 E3/4 N R Potenciômetro de ajuste externo de tensão 1 (5K/3W)


Potentiometer for external voltage adjustment 1 (5K/3W)
Potenciómetro de ajuste externo de tensión 1 (5K/3W)
Terminais conectados internamente
F+ Terminals inside conected
Terminales conectados internamente

F-
F+ F-
WRGA-02
Campo da excitatriz
Exciter field
Campo de la excitatriz

Configuração para 160V a 300V jumpear pinos 1-2 3


Configuration for 160V to 300V jumper on pins 1-2 3
Configuración para 160V a 300V puente em
terminales-2 3

JR JS JT

JCR
Configuração para realimentação monofásica pinos 2-3 4.
Configuration for single-phase sensing voltage jumper on pins 2-3 4.
Configuración para realimentación monofásica pinos 2-3 4.

Figura 15.4.1 - Tensão de realimentação 160 a 300Vca / Sensing voltage 320 to 600Vac /
Tensión de realimentación 320 a 600Vca
1 Ítem não fornecido pela WEG; 1 Ítem not supplied by WEG; 1 Ítem no suministrado por WEG;
2 2 2
Chave de 5A/250Vca para ligar e desligar o regulador; 5A/250Vac switch to turn ON/OFF the regulator; Llave de 5A/250Vca para conectar y desonectar el
3 Jumper JR, JS e JT – Seletor de tensão de 3 JR, JS and JT jumpers – Sensing voltage selector regulador;
3 Jumper JR, JS y JT – Selector de tensión de
realimentação (pinos 1-2 = 160 a 300Vac, pinos 2-3 = (pins 1-2 = 160 to 300Vac, pins 2-3 = 320 to 600Vac);
320 a 600Vac). 4 JCR jumper - Sensing voltage type selector (pins 1-2 realimentación (Terminals 1-2 = 160 a 300Vca, pinos
4 Jumper JCR - Seletor do tipo de realimentação (pinos 2-3 = 320 a 600Vca);
three-phase sensing voltage, pins 2-3 single-phase
1-2 realimentação trifásica, pinos 2-3 realimentação 4 Jumper JCR - Selector del tipo de realimentación
sensing voltage).
monofásica). (terminals1-2 = realimentación trifásica, terminals 2-3
Warning = realimentación monofásica).
Atenção • Before connecting the regulator to the generator,
• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no verify in the installation manual, the rated sensing Atención
manual de instalação, a tensão nominal de referência; voltage; • Antes de conectar el regulador al generador, verifique
• A tensão de realimentação pode ser diferente da • The sensing voltage can be different than the en el manual de instalación la tensión nominal de
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a generator phase voltage. Note the point where the referencia;
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou sensing voltage is taken from (middle of the phase or • La tensión de realimentación puede ser diferente de
fase completa); complete phase). la tensión de fase del generador. Verificar el punto
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de • If the sensing voltage is not equal to the output donde la tensión de realimentación es tomada (medio
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes voltage of the generator, do not make the de fase o fase completa).
consultar a assistência técnica. connections without consulting the service department. • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
salida del generador, no realizar las conexiones sin
antes consultar al servicio técnico.

20
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

15.5 - DIAGRAMA DE LIGAÇÃO PARA OPERAÇÃO EM PARALELO (MODO CROSS-CURRENT) COM REALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA
/ CONNECTION DIAGRAM FOR PARALELL OPERATION (CROSS-CURRENT MODE) WITH THREE-PHASE SENSING VOLTAGE /
DIAGRAMA DE CONECCIÓN PARA OPERACIÓN EN PARALELO (MODO CROSS-CURRENT) CON REALIMENTACIÓN TRIFÁSICA

R
Gerador 1
Generator 1 P1 P2
Generador 1 S
S1 S2
T

Bobina Auxiliar Chave Liga/Desliga 1


Auxiliary coil Switch On/Off 1
Bobina Auxiliar Llave Con/Descon 1

3 N R S T S1 S2

WRGA-02

R
Gerador 2
Generator 2 P1 P2
Generador 2 S
S1 S2
T

Bobina Auxiliar Chave Liga/Desliga 1


Auxiliary coil Switch On/Off 1
Bobina Auxiliar Llave Con/Descon 1

3 N R S T S1 S2

WRGA-02

R
Gerador 3
Generator 3 P1 P2
Generador 3 S
S1 S2
T

Bobina Auxiliar Chave Liga/Desliga 1


Auxiliary coil Switch On/Off 1
Bobina Auxiliar Llave Con/Descon 1

3 N R S T S1 S2

WRGA-02

Figura 15.5.1 - Operação em paralelo com realimentação trifásica /


Paralell operation with three-phase sensing voltage / Operación en
paralelo con realimentación trifásica
1 1 1
Chave de 5A/250Vca para ligar e desligar o regulador; 5A/250Vac switch to turn ON/OFF the regulator; Llave de 5A/250Vca para conectar y desonectar el
regulador;
Atenção Warning
• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no • Before connecting the regulator to the generator, Atención
manual de instalação, a tensão nominal de referência; verify in the installation manual, the rated sensing • Antes de conectar el regulador al generador, verifique
• A tensão de realimentação pode ser diferente da voltage; en el manual de instalación la tensión nominal de
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a • The sensing voltage can be different than the referencia;
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou generator phase voltage. Note the point where the • La tensión de realimentación puede ser diferente de
fase completa); sensing voltage is taken from (middle of the phase or la tensión de fase del generador. Verificar el punto
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de complete phase). donde la tensión de realimentación es tomada (medio
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes • If the sensing voltage is not equal to the output de fase o fase completa).
consultar a assistência técnica; voltage of the generator, do not make the • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
connections without consulting the service department. salida del generador, no realizar las conexiones sin
antes consultar al servicio técnico.

21
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

16 - DIAGRAMA DE CONEXÃO WRGA-02/D / CONNECTION DIAGRAM WRGA-02/D / DIAGRAMA


DE CONEXIÓN WRGA-02 /D

16.1 - CONEXÃO NO GERADOR COM PMG E REALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA / CONNECTIONS IN A GENERATOR WITH PMG
ANDTHREE-PHASE SENSING VOLTAGE / CONEXIÓN EN GENERADOR CON PMG Y REALIMENTACIÓN TRIFÁSICA

Figura 16.1.1 - Diagrama de conexão para o WRGA-02/D utilizando PMG e conexão de realimentação trifásica / WRGA-02/D
connection diagram using PMG and three-phase sensing voltage / Diagrama de conexión para el WRGA-02/D utilizando PMG
y conexión de realimentación trifásica
1 Ítem não fornecido pela WEG; 1 Ítem not supplied by WEG; 1 Ítem no suministrado por WEG;
2
Para ligação com PMG monofásica, não efetuar ligação 2
For connection with single phase PMG, do not 2 Para conexión com PMG monofásica, no efectuar
em AX3; connect in AX3; conexión em AX3.
3 Jumper JR, JS e JT – Seletor de tensão de 3 JR, JS and JT jumpers – Sensing voltage selector 3 Puente JR, JS y JT – Selector de tensión de
realimentación (Pinos 1-2 = 160 a 300Vca, pinos 2-3 =
realimentação (pinos 1-2 = 160 a 300Vac, pinos 2-3 = (pins 1-2 = 160 to 300Vac, pins 2-3 = 320 to 600Vac); 320 a 600Vca);
320 a 600Vac). 4 JCR jumper - Sensing voltage type selector (pins 1-2
4 Jumper JCR - Seletor do tipo de realimentação (pinos 4 PuenteJCR - Selector del tipo de realimentación
three-phase sensing voltage, pins 2-3 single-phase (Pinos 1-2 = realimentación trifásica, pinos 2-3 =
1-2 realimentação trifásica, pinos 2-3 realimentação sensing voltage). realimentación monofásica).
monofásica).
Warning Atención
Atenção • Before connecting the regulator to the generator, • Antes de conectar el regulador al generador, verifique
• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no verify in the installation manual, the rated sensing en el manual de instalación la tensión nominal de
manual de instalação, a tensão nominal de referência; voltage; referencia;
• A tensão de realimentação pode ser diferente da • The sensing voltage can be different than the • La tensión de realimentación puede ser diferente de
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a generator phase voltage. Note the point where the la tensión de fase del generador. Verificar el punto
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou sensing voltage is taken from (phase middle or donde la tensión de realimentación es tomada (medio
fase completa); complete phase). de fase o fase completa);
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de • If the sensing voltage is not equal to the output • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes voltage of the generator, do not make the salida del generador, no realizar las conexiones sin
consultar a assistência técnica. connections without consulting the service department. antes consultar al servicio técnico;
• A configuração incorreta dos jumpers de • The incorrect configuration of the sensing voltage • La configuración incorrecta de los jumpers de
realimentação pode danificar o regulador ou disparar jumpers can damage the regulator or shoot up the realimentación puede damnificar el regulador o
a tensão de saída do gerador. Se houver dúvidas generator output voltage. If there are doubts about the disparar la tensión de salida del generador. Si ha
quanto à maneira correta de configurar, contatar o correct way of setup, contact the manufacturer. dudas en cuanto a la manera correcta de configurar,
fabricante. contactar el fabricante.

22
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

16.2 - CONEXÃO NO GERADOR COM PMG E REALIMENTAÇÃO MONOFÁSICA / CONNECTION IN GENERATOR WITH PMG
ANDSINGLE-PHASE SENSING VOLTAGE / CONEXIÓN EN GENERADOR CON PMG Y REALIMENTACIÓN MONOFÁSICA

Figura 16.2.1 - Diagrama de conexão para o WRGA-02 /D utilizando PMG trifásica e conexão de realimentação monofásica /
WRGA-02/D connection diagram using three-phase PMG and single-phase sensing voltage / Diagrama de conexión para el
WRGA-02 /D utilizando PMG trifásica y conexión de realimentación monofásica

1 1 1 Ítem no suministrado por WEG;


Ítem não fornecido pela WEG; Ítem not supplied by WEG;
2 Para ligação com PMG monofásica, não efetuar ligação 2 For connection with single phase PMG, do not 2 Para conexión com PMG monofásica, no efectuar
em AX3; connect in AX3; conexión em AX3.
3 Jumper JR, JS e JT – Seletor de tensão de 3 JR, JS and JT jumpers – Sensing voltage selector 3 Jumper JR, JS y JT – Selector de tensión de
realimentación (Pinos 1-2 = 160 a 300Vca, pinos 2-3 =
realimentação (pinos 1-2 = 160 a 300Vac, pinos 2-3 = (pins 1-2 = 160 to 300Vac, pins 2-3 = 320 to 600Vac); 320 a 600Vca);
320 a 600Vac). 4 JCR jumper - Sensing voltage type selector (pins 1-2
4 Jumper JCR - Seletor do tipo de realimentação (pinos 4 Jumper JCR - Selector del tipo de realimentación
three-phase sensing voltage, pins 2-3 single-phase (Pinos 1-2 = realimentación trifásica, pinos 2-3 =
1-2 realimentação trifásica, pinos 2-3 realimentação sensing voltage). realimentación monofásica).
monofásica).
Warning Atención
Atenção • Before connecting the regulator to the generator, • Antes de conectar el regulador al generador, verifique
• A realimentação deve ser conectada na fase R e N. verify in the installation manual, the rated sensing en el manual de instalación la tensión nominal de
• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no voltage; referencia;
manual de instalação, a tensão nominal de referência; • The sensing voltage can be different than the • La tensión de realimentación puede ser diferente de
• A tensão de realimentação pode ser diferente da generator phase voltage. Note the point where the la tensión de fase del generador. Verificar el punto
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a sensing voltage is taken from (phase middle or donde la tensión de realimentación es tomada (medio
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou complete phase). de fase o fase completa);
fase completa); • If the sensing voltage is not equal to the output • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de voltage of the generator, do not make the salida del generador, no realizar las conexiones sin
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes connections without consulting the service department. antes consultar al servicio técnico;
consultar a assistência técnica. • The incorrect configuration of the sensing voltage • La configuración incorrecta de los jumpers de
• A configuração incorreta dos jumpers de jumpers can damage the regulator or shoot up the realimentación puede damnificar el regulador o
realimentação pode danificar o regulador ou disparar generator output voltage. If there are doubts about the disparar la tensión de salida del generador. Si ha
a tensão de saída do gerador. Se houver dúvidas correct way of setup, contact the manufacturer. dudas en cuanto a la manera correcta de configurar,
quanto à maneira correta de configurar, contatar o contactar el fabricante.
fabricante.

23
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

16.3 - DIAGRAMA DE LIGAÇÃO PARA OPERAÇÃO EM PARALELO (MODO CROSS-CURRENT) COM REALIMENTAÇÃO TRIFÁSICA
/ CONNECTION DIAGRAM FOR PARALELL OPERATION (CROSS-CURRENT MODE) WITH THREE-PHASE SENSING VOLTAGE /
DIAGRAMA DE CONEXIÓN PARA OPERACIÓN EN PARALELO (MODO CROSS-CURRENT) CON REALIMENTACIÓN TRIFÁSICA

Figura 16.3.1 - Operação em paralelo com realimentação trifásica / Paralell


operation with three-phase sensing voltage / Operación en paralelo con
realimentación trifásica

1 Para ligação com PMG monofásica, não efetuar ligação 1 For connection with single phase PMG, do not 1
Para conexión com PMG monofásica, no efectuar
em AX3; connect in AX3; conexión em AX3.

Atenção Warning Atención


• Antes de conectar o regulador ao gerador, verifique no • Before connecting the regulator to the generator, • Antes de conectar el regulador al generador, verifique
manual de instalação, a tensão nominal de referência; verify in the installation manual, the rated sensing en el manual de instalación la tensión nominal de
• A tensão de realimentação pode ser diferente da voltage; referencia;
tensão de fase do gerador. Observar o ponto onde a • The sensing voltage can be different from the • La tensión de realimentación puede ser diferente de
tensão de realimentação é tomada (meio de fase ou generator phase voltage. Note the point where the la tensión de fase del generador. Verificar el punto
fase completa); sensing voltage is taken from (phase middle or donde la tensión de realimentación es tomada (medio
• Se a tensão de referência não for igual à tensão de complete phase). de fase o fase completa).
saída do gerador, não efetuar as ligações sem antes • If the sensing voltage is not equal to the output • Si la tensión de referencia no es igual a la tensión de
consultar a assistência técnica; voltage of the generator, do not make the salida del generador, no realizar las conexiones sin
• A configuração incorreta dos jumpers de connections without consulting the service department. antes consultar al servicio técnico.
realimentação pode danificar o regulador ou disparar • The incorrect configuration of the sensing voltage • La configuración incorrecta de los jumpers de
a tensão de saída do gerador. Se houver dúvidas jumpers can damage the regulator or shoot up the realimentación puede damnificar el regulador o
quanto à maneira correta de configurar, contatar o generator output voltage. If there are doubts about the disparar la tensión de salida del generador. Si ha
fabricante. correct way of setup, contact the manufacturer. dudas en cuanto a la manera correcta de configurar,
contactar el fabricante.

24
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

17 - DIMENSIONAL DOS MODELOS WRGA-02 ( MM) / DIMENSIONS OF WRGA-02 MODELS(MM) / DIMENSIONES DE


LOS MODELOS WRGA-02 (MM)

Figura 17.1 - Dimensional WRGA-02 / Dimensional WRGA-02 / Dimensional WRGA-02

25
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

18 - DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS DE CONEXÃO E JUMPERS DO MODELO WRGA-02 / DESCRIPTION OF


THE TERMINALS AND JUMPERS CONNECTIONS FOR WRGA-02 MODEL / DESCRIPCIÓN DE LOS TERMINALES DE
CONEXIÓN Y PUENTES DEL MODELO WRGA-02

R, S, T: Realimentação de tensão trifásica. R, S, T: Three-phase sensing voltage. R, S, T: Realimentación de tensión trifásica.


N: Conexão do neutro. Mesmo terminal que N: Neutral connection. The same terminal as N: Conexión del neutro. Mismo terminal que
E3/4/N. 1 E3/4/N. 1 E3/4/N. 1
E3/4: Comum de alimentação do circuito de E3/4: Common of power circuit supply and E3/4: Común de alimentación del circuito de
potência e da realimentação monofásica. 1 single- phase sensing voltage. 1 potencia y de la realimentación monofásica. 1
S1: Conexão para o TC de paralelismo pólo S1. S1: Connection to S1 pole of CT for parallelism. S1: Conexión para el TC de paralelismo polo S1
S2: Conexão para o TC de paralelismo pólo S2. S2: Connection to S2 pole of CT for parallelism. S2: Conexión para el TC de paralelismo polo S2
3: Alimentação de potência. 3: Power Supply. 3: Alimentación de potencia.
: Conexão para potenciômetro 5KΩ/3W : Connection to 5KΩ/3W (for external : Conexión para potenciómetro 5 kW/3
(para controle externo de tensão). voltage control). W (para control externo de tensión).
F+: Conexão para excitatriz terminal positivo. F+: Connection to positive terminal in the F+: Conexión para excitatriz - terminal
F-: Conexão para excitatriz terminal negativo. exciter. positivo.
JHz: Jumper 50/60 Hz (Pinos 1-2 = 50 Hz, F-: Connection to negative terminal in the F-: Conexión para excitatriz - terminal
pinos 2-3 = 60 Hz). exciter. negativo.
JCR: Jumper seletor do tipo de realimentação JHz: 50/60Hz jumper (Pins 1-2 = 50 Hz, pins JHz: puente 50/60 Hz (Pinos 1-2 = 50 Hz,
(Pinos 1-2 = realimentação trifásica, pinos 2-3 = 2-3 = 60 Hz). pinos 2-3 = 60 Hz).
realimentação monofásica). JCR: Selector jumper for sensing voltage type JCR: puente selector del tipo de
JR, JS e JT: Jumper seletor da faixa de (Pins 1-2 = three-phase sensing voltage, pins realimentación (Terminales 1-2 realimentación
realimentação: Pinos 1-2 = 160 a 300Vac e 2-3 = single-phase sensing voltage). trifásica, terminales 2-3 realimentación
pinos 2-3 = 320 a 600Vac. JR, JS and JT: Selector Jumper for sensing monofásica).
voltage range: Pins 1-2 = 160 to 300Vac and JR, JS e JT: puente seletor de la banda de
1
Caso a bobina auxiliar seja fornecida com dois fios, pins 2-3 = 160 to 300Vac. realimentación: Terminales 1-2 = 160 a 300Vac
será necessário fazer a conexão da realimentação com e terminales 2-3 = 320 a 600Vac.
os três terminais de fase mais o neutro nos terminais R, 1
In case the auxiliary coil is supplied with two cables,
S, T e N e a conexão dos dois fios da bobina auxiliar nos it will be necessary to do the sensing voltage 1
En el caso que la bobina auxiliar sea suministrada
terminais 3 e E3/4/N. connection with the three phase terminals plus the con dos cables, será necesario hacer la conexión de la
neutral in the terminals R, S, T and N and the realimentación con los tres terminales de fase más el
connection of the two auxiliary coil cables in the neutro en los terminales R, S, T y N y la conexión de
terminals 3 and E3/4/N. los dos cables de la bobina auxiliar en los terminales 3
y E3/4/N.

19 - IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES DO MODELO WRGA-02 / WRGA-02 MODEL COMPONENT


IDENTIFICATION / IDENTIFICACIÓN DE LOS COMPONENTES DEL MODELO WRGA-02
JP1, JP2, JP3 – Seleção da faixa de realimentação / Sensing voltage range selection / Selección de la banda de realimentación
1-2 – 160 a 300 Vca / Vac / Vca
1
2
3

2-3 – 320 a 600 Vca / Vac / Vca

J2 – Lig. da realimentação 1
Sensing voltage connection 2
Con. de la realimentación 3
1-2 – Trifásica
Three-phase
Trifásica
2-3 – Monofásica
Single-phase
Monofásica

Fusível F1
Fuse F1
Fusible F1
5A/250V

J1 – U/F 1
1-2 – 50Hz 2
2-3 – 60Hz 3

Fusível F2
Fuse F2
Fusible F2
1,25A/250V

Figura 19.1 - Identificação de jumpers e LEDs / Jumpers and LED identification / Identificación de pentes y
LEDs
26
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

20 - DIAGRAMA PARA TESTE SEM GERADOR PARA O WRGA-02 / DIAGRAM FOR TESTING THE
WRGA-02 WITHOUT GENERATOR / DIAGRAMA PARA PRUEBA SIN GENERADOR PARA EL WRGA-02

Segue abaixo o diagrama para ligação do Below is the connection diagram for bench Sigue abajo el diagrama para conexión del
regulador em bancada onde pode ser verificado testing the regulator to verify proper operation regulador en bancada donde puede ser
o funcionamento do equipamento. of the equipment. verificado el funcionamiento del equipo.

Nota: Deverá ser feita a configuração para Note: A setup for single-phase sensing voltage Nota: Deberá ser hecha la configuración para
tensão de realimentação monofásica. should be done. tensión de realimentación monofásica.

Figura 20.1 - Ligação do regulador sem gerador / Regulator connection


without generator / Conexión del reguladro sin generador

Atenção Warning Atención


• A tensão da lâmpada deve ser igual ou superior á • The lamp voltage must be the same voltage applied • La tensión de la lámpara debe ser igual o superior a
tensão aplicada na entrada. A figura 20.1 apresenta um on the input. The figure 20.1 shows an example using la tensión aplicada en la entrada. La figura 20.1
exemplo utilizando uma lâmpada de 220V/100W. a 220V/100W lamp. muestra un ejemplo utilizando una lámpara de
220V/100W.

27
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

21 - DIMENSIONAL DOS MODELOS WRGA-02 /D ( MM) / DIMENSIONS OF MODEL WRGA-02 /D (MM) /


DIMENSIONES DE LOS MODELOS WRGA-02 /D (MM)

Figura 21.1 - Dimensional WRGA-02/D / Dimensional WRGA-02/D / Dimensional WRGA-02/D

28
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

22 - DESCRIÇÃO DOS TERMINAIS DE CONEXÃO E JUMPERS DO MODELO WRGA-02 /D / DESCRIPTION


OF TERMINAL AND JUMPER CONNECTIONS FOR WRGA-02/D MODEL / DESCRIPCIÓN DE LOS TERMINALES DE
CONEXIÓN Y PUENTES DEL MODELO WRGA-02 /D

R, S, T: Realimentação de tensão trifásica. R, S, T: Three-phase sensing voltage. R, S, T: Realimentación de tensión trifásica.


N: Conexão do neutro. N: Neutral connection. N: Conexión del neutro.
Ax1 Ax2 Ax3: Conexão da alimentação (PMG). Ax1 Ax2 Ax3: Power supply connection Ax1 Ax2 Ax3: Conexión de la alimentación
S1: Conexão para o TC de paralelismo pólo S1. (PMG). (PMG).
S2: Conexão para o TC de paralelismo pólo S2. S1: Connection to S1 pole of CT for parallelism. S1: Conexión para el TC de paralelismo polo
: Conexão para potenciômetro 5KΩ/3W S2: Connection to S2 pole of CT for parallelism. S1.
(para controle externo de tensão). : Connection to 5KΩ/3W potentiometer S2: Conexión para el TC de paralelismo polo
F+: Conexão para excitatriz terminal positivo. (for external voltage control). S2.
F-: Conexão para excitatriz terminal negativo. F+: Connection to positive terminal in the : Conexión para potenciómetro 5 kW/3
JHz: Jumper 50/60 Hz (Pinos 1-2 = 50 Hz, exciter. W (para control externo de tensión).
pinos 2-3 = 60 Hz). F-: Connection to negative terminal in the F+: Conexión para excitatriz terminal positivo.
JCR: Jumper seletor do tipo de realimentação exciter. F-: Conexión para excitatriz terminal negativo.
(Pinos 1-2 realimentação trifásica, pinos 2-3 JHz: 50/60Hz jumper (Pins 1-2 = 50 Hz, pins JHz: Jumper 50/60 Hz (Terminales 1-2 = 50
realimentação monofásica). 2-3 = 60 Hz). Hz, pinos 2-3 = 60 Hz).
JR, JS e JT: Jumper seletor da faixa de JCR: Selector jumper for sensing voltage type JCR: Puente selector del tipo de realimentación
realimentação: Pinos 1-2 = 160 a 300Vac, pinos (Pins 1-2 three-phase sensing voltage, pins 2-3 (Terminales 1-2 realimentación trifásica, pinos
2-3 = 320 a 600Vac. single- phase sensing voltage). 2-3 realimentación monofásica).
JR, JS and JT: Selector Jumper for sensing JR, JS e JT: Puente selector de la banda de
voltage range: Pins 1-2 = 160 to 300Vac and realimentación: Terminales 1-2 = 160 a 300Vca
Pins 2-3 = 320 to 600Vac. y pinos 2-3 = 320 a 600Vca.

23 - IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES DO MODELO WRGA-02/D / COMPONENT


OMPONENT IDENTIFICATION
DENTIFICATION OF
THE WRGA-02/D MODEL / IDENTIFICACIÓN DE COMPONENTES DEL MODELO WRGA-02/D
1
2
3

JP1, JP2, JP3 – Seleção da faixa de realimentação / Sensing voltage range selection / Selección de la banda de realimentación
1-2 – 160 a 300 Vca / Vac / Vca
2-3 – 320 a 600 Vca / Vac / Vca

J2 – Lig. da realimentação 1
Sensing voltage connection 2
con. de la realimentación 3
1-2 – Trifásica
Three-phase
Trifásica
2-3 – Monofásica
Single-phase
Monofásica

J1 – U/F 1
1-2 – 50Hz 2
2-3 – 60Hz 3

Fusível F1A e F1B


Fuse F1A and F1B
Fusível F2 Fusible F1A y F1B
Fuse F2 5A/250V
Fusible F2
1,25A/250V

Figura 23.1 - Identificação de jumpers e LEDs / Jumpers and LED identification / Identificación de los
jumpers y LEDs

29
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

24 - DIAGRAMA PARA TESTE SEM GERADOR PARA O WRGA-02/D / DIAGRAM FOR TESTING THE
WRGA-02/D WITHOUT GENERATOR / DIAGRAMA PARA PRUEBA SIN GENERADOR PARA EL WRGA-02/D

Segue abaixo o diagrama para ligação do Below is the connection diagram for bench Abajo esta el diagrama para conexión del
regulador em bancada onde pode ser verificado testing the regulator to verify proper operation regulador en bancada donde puede ser
o funcionamento do equipamento. of the equipment. verificado el funcionamiento del equipo.

Nota: Deverá ser feita a configuração para Note: The setup for single phase sensing Nota: Deberá ser hecha la configuración para
tensão de realimentação monofásica. voltage should be made tensión de realimentación monofásica.

Figura 24.1 - Ligação do regulador sem gerador / Regulator


connection without generator / Conexión del regulador sin
generador

Atenção Warning Atención


• A tensão da lâmpada deve ser igual ou superior á • The lamp voltage must be the same voltage applied • La tensión de la lámpara debe ser igual o superior a
tensão aplicada na entrada. A figura 24.1 apresenta um on the input. Ffigure 24.1 shows an example using a la tensión aplicada en la entrada. La figura 24.1
exemplo utilizando uma lâmpada de 220V/100W. 220V/100W lamp. muestra un ejemplo utilizando una lámpara de
220V/100W.

30
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

25 - ESPECIFICAÇÃO DO TP PARA ALIMENTAÇÃO DA POTÊNCIA / PT SPECIFICATION FOR POWER SUPPLY


/ ESPECIFICACIÓN DEL TP PARA ALIMENTACIÓN DE POTENCIA

O TP para alimentação da potência é Using a PT for power supply is recommend if El TP para alimentación de potencia es
recomendado para o caso de não se utilizar an auxiliary coil wil lnot be used and the recomendado para el caso em que no se utilize
bobina auxiliar e a tensão disponível para available voltage for power supply is different bobina auxiliar y la tensión disponible para
alimentação for diferente da faixa de operação from the voltage range of the regulator power alimentación sea diferente de la banda de
da alimentação do regulador. Seguem algumas supply. Some characteristics of the PT are operación de alimentación del regulador. A
características do TP: shown below: continuacion vemos algunas características del
TP:
• A alimentação do TP de alimentação sempre • The power supply of the PT will always be
será monofásica; single-phase; • La alimentación del TP de alimentación
• Impedância de 4% e blindagem eletrostática; • Impedance of 4% and electrostatic shield; siempre será monofásica;
• Potência de 1KVA; • Power of 1KVA; • Impedancia de 4% y blindaje electrostático;
• A relação de transformação será N/220, onde • The transformer ratio will be N/220, where N • Potencia de 1KVA;
N é a origem da alimentação do regulador is the regulator's source of power (generator • La relación de transformación será N/220,
(saída do gerador, rede, etc); output voltage, grid, etc) ; donde N es el origen de la alimentación del
• A classe de tensão de isolação do TP deverá • The insulation voltage class of the PT must be regulador (salida del generador, red, etc);
ser maior do que a maior tensão, seja primário greater than the highest voltage , be it primary • La clase de tensión de aislamiento del TP
ou secundário; or secondary; deberá ser mayor que la mayor tensión, sea
• Tipo de conexão monofásica. • Single-phase connection type. primario o secundario;
• Tipo de conexión monofásica.

26 - ESPECIFICAÇÃO DO TP PARA REALIMENTAÇÃO / PT SPECIFICATION FOR SENSING VOLTAGE /


ESPECIFICACIÓN DEL TP PARA REALIMENTACIÓN

O TP para realimentação é recomendado para o The PT for sensing voltage is recommended if El TP para realimentación es recomendado para
caso da tensão disponível para sinal ser superior the available voltage for the signal is higher los casos en que la tensión disponible para
ao especificado para o regulador. Ou seja, acima than the one specified by the regulator. This señal es superior al especificado para el
de 600V já deverá ser utilizado TP. Seguem means that over 600V, a PT must be used. regulador, o sea, arriba de 600V ya deberá ser
algumas características deste TP: Some characteristics of the PT are as follows: utilizado TP. Siguen algunas características de
este TP:
• Quando a realimentação é monofásica, usa-se • When the power supply is single-phase, only
apenas um TP. No caso da realimentação ser one PT is used. In case • Cuando la realimentación es monofásica, se
trifásica, usam-se três TP’s monofásicos ligados • The transformation relation will be of N/220, usa apenas un TP. En caso de la realimentación
em YY; where N is the generator's output voltage; ser trifásica, se usan tres TP’s monofásicos
• A relação de transformação será N/220, onde • The power will be of 100VA; conectados en YY;
N é a tensão de saída do gerador; • The class of the voltage isolation of the PT • La relación de transformación será N/220,
• A potência será de 100VA; must be greater than the generator's output donde N es la tensión de salida del generador;
• A classe de tensão de isolação do TP deverá voltage. • La potencia será de 100VA;
ser maior do que a tensão de saída do gerador. • La clase de tensión de aislamiento del TP
deberá ser mayor que la tensión de salida del
generador.

27 - ESPECIFICAÇÃO DO TC DE PARALELISMO / CT SPECIFICATION FOR PARALLELISM / ESPECIFICACIÓN


DEL TC DE PARALELISMO

Seguem algumas características referentes ao Some characteristics of the CT for parallelism Siguen algunas características referentes al TC
TC de paralelismo: afe shown below: de paralelismo:

• Classe de exatidão de 0,6C12,5; • Accuracy class of 0,6C12,5; • Clase de exactitud de 0,6C12,5;


• Tipo janela ou barra; • Window or bar type; • Tipo ventana o barra;
• Corrente de secundário de 5A; • 5A secondary current; • Corriente de secundario de 5A;
• A corrente no primário do TC deve ser 20% •The CT primary current must be 20% greater • La corriente en el primario del TC debe ser
maior do que a corrente nominal da máquina; than the rated current of the Generator; 20% mayor que la corriente nominal de la
• A freqüência de trabalho do TC deve ser igual • The working frequency of the CT must be the máquina;
a freqüência do gerador; same as the generator frequency; • La frecuencia de trabajo del TC debe ser igual
• A relação de transformação será IN/5A, onde • The transformer ratio will be IN/5A, where IN a frecuencia del generador;
IN é a relação do primário do TC. is the ratio of the primary of the CT. • La relación de transformación será IN/5A,
Ex.: 100/5A para gerador com corrente nominal Ex.: 100/5A, for a generator with rated current donde IN es la relación del primario del TC. Ej.:
100A, 150/5A para gerador com corrente of 100A, 150/5A for generator with rated 100/5A para generador con corriente nominal
nominal de 150A; É necessária a correta current of 150A; It is important and necessary 100A, 150/5A para generador con corriente
configuração do regulador de acordo com a to correctly confgure the regulator in nominal de 150A;
corrente nominal do TC externo utilizado; accordance with the rated current of the • Es necesaria la correcta configuración del
• A classe de tensão de isolação do TC deverá external CT being used. regulador de acuerdo con la corriente nominal
ser maior do que a tensão de saída do gerador; • The class of the voltage isolation of the CT del TC externo utilizado;
• Deverá suportar termicamente 1,2 x IN. must be greater than the generator’s output • La clase de tensión de aislamiento del TC
voltage; deberá ser mayor que la tensión de salida del
Thermal resistance of 1,2 x IN. generador;
• Deberá soportar térmicamente 1,2 x IN.

31
REGULADOR DE TENSÃO ANALÓGICO WRGA-02

28 - DEFEITOS, CAUSAS E SOLUÇÕES / DEFECTS, CAUSES AND SOLUTIONS / DEFECTOS, CAUSAS Y


SOLUCIONES
Defeito / Defect / Defecto Causas / Causes / Causa Solução / Solution / Solución

• Seqüência das fases (R-S-T) incorreta; • Conectar a seqüência das fases corretamente;
• Há circulação de reativos entre os • TC conectado invertido; • Polarizar TC na fase corretamente;
geradores quando operando em paralelo. • Ajuste do Droop muito baixo. • Aumentar o ajuste do droop girando o trimpot no sentido horário;

• There is reactive power circulation • Phase sequence (R-S-T) incorrect; • Connect the phases sequence correctly;
between generators when operating in • CT reversely connected; • Polarize CT in the phase correctly;
parallel. • Droop adjustment very low. • Increase droop adjustment by turning trimpot clockwise.
• Hay circulación de reactivos entre los • Secuencia de fases (R-S-T) incorrecta; • Conectar la secuencia de fases correctamente;
generadores cuando operan en paralelo. • TC conectado invertido; • Polarizar TC en la fase correctamente;
• Ajuste del Droop muy bajo. • Aumentar el ajuste del droop girando el trimpot en sentido horario.

• Tensão gerada diminui quando aplicada • Queda na rotação da máquina acionante; • Corrigir regulador de velocidade;
carga e não retorna. • Limitador U/F atuando. • Ajustar o limitador U/F, girando o trimpot no sentido horário.

• Generated voltage decreases when • Reduction in the driving machine rotation; • Correct speed regulator;
applied load and does not return. • U/F limiter actuating. • Adjust U/F limiter, by turning the trimpot clockwise.

• Tensión generada disminuye cuando • Caída en la rotación de la máquina accionante; • Corregir regulador de velocidad;
aplicada carga y no regresa. • Limitador U/F actuando. • Ajustar el limitador U/F, girando el trimpot en sentido horario.

• Tensão de saída do gerador não • Tensão residual muito baixa²; • Com regulador ligado, usar bateria externa (12Vcc) para forçar excitação. ¹;
aumenta. • Bornes F+ e F- invertidos. • Inverter F+ e F-.

• Generator output voltage does not • Residual voltage is too low ²; • With the regulator ON, use external battery (12Vcc) to force excitation ¹;
increase. • Terminals F+ and F- inverted. • Invert F+ and F-.
• Tensión de salida del generador no • Tensión residual muy baja²; • Con regulador ligado, usar batería externa (12Vcc) para forzar excitación¹;
aumenta. • Bornes F+ y F- alterados. • Invertir F+ y F-.

• Dinâmica desajustada; • Ajustar trimpot de ajuste de tensão;


• Tensão de excitação do gerador muito pequena. • Colocar resistor 15Ω/200W em série com o campo.
• Tensão gerada oscila a vazio.
• Dynamics is not adjusted properly; • Adjust the voltage trimpot;
• Generated voltage oscillates in no load.
• Excitation voltage of the generator is too low. • Put a resistor 15Ω/200W in series with the excitation field.
• Tensión generada oscila a vacío.
• Dinámica desajustada; • Ajustar trimpot de ajuste de tensión;
• Tensión de excitación del generador muy baixa • Colocar resistor 15Ω/200W en serie con el campo.

• Falta de realimentação;
• Circuito eletrônico com defeitos; • Verificar se as fases do gerador estão presentes na realimentação;
• Tensão de realimentação incompatível com o • Efetuar a troca do regulador;
regulador; • Utilizar uma conexão que forneça a tensão correta ao regulador.
• Tensão dispara.
• Lack of sensing voltage; • Verify if the generator's phases are present in the sensing voltage;
• Voltage overshot. • Faulty electronic circuit • Make the regulator change;
• Sensing voltage incompatible with the regulator. • Use a connection that supplies correctly the voltage to the regulator.
• Tensión dispara.
• Falta de realimentación; • Verificar si las fases del generador están presentes en la realimentación;
• Circuito electrónico con defectos; • Efectuar el cambio del regulador;
• Tensión de realimentación incompatible con el • Utilizar una conexión que suministre la tensión correcta al regulador.
regulador.

• Com conexão sem bobina auxiliar o • A tensão está ajustada em um valor muito baixo
regulador não escorva² (160V), mantendo o gerador desligado • Aumentar a tensão de referência até que o regulador inicie o escorvamento

• With connection without auxiliary coil • The voltage was adjusted with a very low value • Increase for reference voltage until the regulator initiates the excitation.
the regulator do not star the excitation². (160V), keeping the generator turned off.
• Aumentar la tensión de referencia hasta que el regulador inicie el encendido
• Con conexión sin bobina auxiliar el • La tensión está ajustada en un valor muy bajo del campo.
regulador no enciende el campo ². (160V), manteniendo el generador apagado.

• A tensão está fora da faixa • Selecione uma conexão regulador/gerador adequada de forma a fornecer a
• A tensão de alimentação está abaixo da especificada.
especificada. tensão de alimentação correta.
• The power supply voltage is below of the specified
• The voltage is outside to the specified • Select the regulator/generator connection adequate to provide the correct
value.
range. power supply voltage.
• La tensión de alimentación está abajo de la
• La tensión está fuera de la banda • Seleccione una conexión regulador/generador adecuada de modo a
especificada.
especificada. suministrar la tensión de alimentación correcta.

Tabela 28.1 - Defeitos, Causas e Soluções / Defects, Causes and Solutions / Defectos, Causas y Soluciones
(1) Para bateria de grupo gerador diesel onde o neutro (1) For a diesel generator set battery, wher the neutral (1) Para batería de grupo generador diesel donde el
do gerador estiver aterrado, deverá sempre ser utilizada of the generator is grounded, an independent battery neutro del generador esté aterrado, deberá siempre
bateria independente; must always be used. ser utilizada batería independiente;
(2) Não aplicável ao modelo WRGA-02/D. (2) No aplicable al modelo WRGA-02/D.
(2) Not applicable for model WRGA-02/D.

29 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA / PREVENTIVE MAINTENANCE / MANTENIMIENTO PREVENTIVO


REVENTIVO
É necessário proceder-se inspeções periódicas Periodic inspections are required to ensure that Es necesario hacer inspecciones periódicas en
na unidade para assegurar-se de que a mesma the unit is clean and free from dust and other la unidad para asegurarse de que la misma se
encontra-se limpa e livre do acumulo de pó e debris. It is imperative to maintain all wire encuentra aseada y libre de acumulo de polvo y
outros detritos. É vital que todos os terminais e terminals and connections free from corrosion otros detritos. Es vital que todos los terminales
conexões dos fios sejam mantidos livres de y conexiones de los cables sean mantenidos
corrosão. libres de corrosión.

32
MANUAL DE

INSTALAÇÃO

E MANUTENÇÃO

DE GERADORES

LINHA GTA

! IMPORTANTE: LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES DESTE


MANUAL PARA PERMITIR A OPERAÇÃO SEGURA DO EQUIPAMENTO.

1029.04/0599
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................3
2. INSTRUÇÕES GERAIS.....................................................................................................3
2.1. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................................3
2.2. RECEBIMENTO ............................................................................................................3
2.3. ARMAZENAGEM..........................................................................................................3
2.3.1. ROLAMENTOS......................................................................................................3
2.3.2. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO .......................................................................3
3.1. MÁQUINA PRINCIPAL ................................................................................................6
3.1.1. ESTATOR DA MÁQUINA PRINCIPAL (carcaça 200 a 400).................................6
3.1.2. ROTOR DA MÁQUINA PRINCIPAL ....................................................................6
3.2. EXCITATRIZ PRINCIPAL ............................................................................................6
3.3. CAIXA DE LIGAÇÃO ...................................................................................................8
3.4. REFRIGERAÇÃO ..........................................................................................................8
3.5. REGULADOR DE TENSÃO..........................................................................................8
3.6. POTENCIÔMETRO DE AJUSTE DO VALOR TEÓRICO............................................8
3.7. EXCITAÇÃO E DESEXCITAÇÃO................................................................................8
4.1. SENTIDO DE ROTAÇÃO .............................................................................................9
4.2.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO.......................................................................9
4.3. ASPECTOS ELÉTRICOS.............................................................................................13
4.3.1. PROTEÇÕES........................................................................................................13
4.3.3. RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO ..................................................................18
4.4. ENTRADA EM SERVIÇO ...........................................................................................18
4.1.1. EXAME PRELIMINAR ........................................................................................18
4.4.2. PARTIDA INICIAL ..............................................................................................19
4.4.4. FUNCIONAMENTO.............................................................................................19
4.4.5. DESLIGAMENTO................................................................................................19
5. MANUTENÇÃO ..............................................................................................................19
5.1. LIMPEZA .....................................................................................................................20
5.1.1. REVISÃO COMPLETA........................................................................................20
5.2. LUBRIFICAÇÃO .........................................................................................................20
5.3. TROCA DE ROLAMENTOS .......................................................................................21
5.4. TROCA DE RETIFICADORES GIRANTES................................................................21
5.4.1. PROCEDIMENTO................................................................................................21
5.5. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS ..........................................................................22
6. ANOMALIAS...................................................................................................................23

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


2
Geradores acondicionados em engradados de madeira

!
IMPORTANTE:
1. INTRODUÇÃO
devem sempre ser levantados pelos seus próprios
olhais ou por empilhadeira adequada e nunca pelo
madeiramento.
A embalagem nunca poderá ser tombada. Coloque-a no
Todos os procedimentos e normas constantes neste
chão com cuidado (sem impactos) para evitar danos
manual deverão ser seguidos para garantir o bom
aos mancais.
funcionamento do equipamento e segurança do pessoal
Não retire a graxa de proteção existente na ponta do
envolvido na operação do mesmo. A observância
eixo. Esta proteção deverá permanecer até a hora da
destes procedimentos é igualmente importante para que
montagem final. Após o desempacotamento, deve-se
o termo de garantia constante na contracapa deste
fazer uma completa inspeção visual do gerador. Para os
manual seja aplicado.
geradores com sistema de travamento de eixo, este
Aconselhamos portanto, a leitura detalhada deste
deve ser retirado e guardado para futuro transporte do
manual, antes da instalação e operação do gerador e,
gerador em separado. Para os geradores com mancais
caso permaneça alguma dúvida, favor contatar a Weg
de rolamentos, deve-se girar manualmente o rotor no
Máquinas Ltda.
mínimo uma vez por mês. Caso se verifiquem danos,
comunique imediatamente à empresa transportadora e
2. INSTRUÇÕES GERAIS
à Weg Máquinas Ltda.
2.1. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
2.3. ARMAZENAGEM
Todos que trabalham em instalações elétricas, seja na
Caso o gerador não seja desempacotado
montagem, na operação ou na manutenção, deverão ser
imediatamente, a caixa deverá ser colocada em lugar
permanentemente informados e atualizados sobre as
protegido de umidade, vapores, rápidas trocas de calor,
normas e prescrições de segurança que regem o serviço
roedores e insetos.
e aconselhamos a segui-las. Cabe ao pessoal
Os geradores devem ser armazenados em locais isentos
responsável certificar-se antes do início do trabalho, de
de vibrações para que os mancais não se danifiquem.
que tudo foi devidamente observado, e alertar seu
Para os geradores que possuírem resistências de
pessoal para os perigos inerentes à tarefa proposta.
aquecimento, estas devem estar ligadas. Qualquer dano
Geradores deste tipo quando impropriamente
à pintura ou proteções contra ferrugens das partes
instalados, incorretamente utilizados ou se receberem
usinadas deverão ser retocadas.
manutenção deficiente ou ainda se receberem
intervenção de pessoas não qualificadas, podem vir a
2.3.1. ROLAMENTOS
causar sérios danos pessoais e/ou materiais.
Em função disto, recomenda-se que estes serviços
Caso o gerador seja colocado em funcionamento após
sejam efetuados por pessoal com qualificação, ou seja,
um período de armazenagem menor ou igual a 6 meses,
pessoas que em função de seu treinamento,
não se faz necessário o controle.
experiência, nível de instrução, conhecimento de
Rotacione o rotor mensalmente (manualmente) para
normas relevantes, especificações, normas de
uma outra posição. Após 6 meses de armazenagem,
segurança e prevenção de acidentes e conhecimento
antes da entrada em operação, os rolamentos devem ser
das condições de operação, tenham sido autorizados
relubrificados.
pelos responsáveis pela realização dos trabalhos
Caso o gerador seja colocado em funcionamento após
necessários e que possam reconhecer e evitar possíveis
um período de armazenagem próximo ou maior que 2
perigos. Equipamentos para combate a incêndios e
anos, os rolamentos deverão ser desmontados, lavados
avisos sobre primeiros socorros não devem faltar no
com éter de petróleo e checados. Após a montagem
local de trabalho, devendo estarem sempre em lugares
devem ser engraxados.Para geradores com rolamentos
bem visíveis e acessíveis.
blindados, após um período de 2 anos, é necessário a
substituição dos rolamentos antes da entrada em
2.2. RECEBIMENTO
operações.
Os geradores fornecidos são testados e estão em
2.3.2. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
perfeitas condições de operação. As superfícies
usinadas são protegidas contra corrosão. A caixa ou
Quando o gerador não é colocado imediatamente em
container deverá ser checada logo após sua recepção,
serviço, deve-se protegê-lo contra umidade,
afim de verificar-se a existência de eventuais danos
temperatura elevada e sujeiras, evitando assim, que a
provocados pelo transporte. Qualquer avaria deverá ser
resistência de isolamento sofra com isso.
comunicada imediatamente à empresa transportadora, à
A resistência de isolamento do enrolamento deve ser
seguradora e à Weg Máquinas Ltda. A não
medida antes da entrada em serviço.
comunicação acarretará a perda da garantia.
Ao se levantar a embalagem (ou container) devem
Se o ambiente for muito úmido, é necessário uma
ser observados as partes de içamento, o peso indicado
verificação periódica durante a armazenagem. É difícil
na embalagem e a capacidade de talha.
prescrever regras fixas para o valor real da resistência
Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
3
do isolamento de uma máquina, uma vez que ela varia Tabela 2.3.2.2. – Índice de polarização (relação
com as condições ambientais (temperatura, umidade), entre 1 e 10 minutos)
condições de limpeza da máquina (pó, óleo, graxa,
sujeira) e qualidade e condições do material isolante Índice de polarização Avaliação do
utilizado. Considerável dose de bom senso, fruto de isolamento
experiência, deverá ser usada, para concluir quando 1 ou menor Ruim
uma máquina está ou não apta para o serviço. Registros < 1,5 Perigoso
periódicos são úteis para esta conclusão. 1,5 a 2,0 Regular
As regras seguintes indicam a ordem de grandeza dos 2,0 a 3,0 Bom
valores que podem ser esperados em máquina limpa e 3,0 a 4,0 Muito Bom
seca, a 40°C, quando a tensão de ensaio é aplicada > 4,0 Excelente
durante 1 minuto, fornecida pela curva da figura 1,
conforme NBR 5383.
A resistência Rm do isolamento é dada pela fórmula:

RM=Un + 1

Onde:
Rm - resistência de isolamento mínima recomendada
em Mega Ohm com o enrolamento à temperatura de
40°C;
Un - tensão nominal da máquina, em kV.

Se o ensaio for feito em temperatura diferente, será


necessário corrigir a leitura para 40°C, utilizando-se
uma curva de variação da resistência do isolamento em
função da temperatura, levantada com a própria
máquina. Se não se dispõe desta curva, pode-se
empregar a correção aproximada fornecida pela curva
da figura 1, conforme NBR 5383.
A comparação com valores obtidos em ensaios
anteriores na mesma máquina, em condições similares
de carga, temperatura e umidade serve como uma
melhor indicação das condições de isolação do que o
valor obtido num único ensaio, sendo considerada
suspeita qualquer redução grande ou brusca.
Geralmente a resistência do isolamento é medida com
um MEGOHMETRO.
Se a resistência do isolamento for menor que os valores
obtidos pela fórmula acima, os geradores terão que ser
submetidos a um processo de secagem, conforme item
5.5.
2.4. MANUSEIO
Tabela 2.3.2.1. – Limites orientativos da resistência
de isolamento em máquinas elétricas Para levantar o gerador, use somente os olhais
existentes no mesmo. Caso se faça necessário, use uma
Valor da resistência do Avaliação do travessa para proteger partes do gerador.
isolamento isolamento Observe o peso indicado. Não levante o gerador aos
2MΩ ou menor Ruim socos ou o coloque no chão bruscamente para assim
< 50MΩ Perigoso evitar danos aos mancais.
50...100MΩ Regular Olhais nas tampas, mancais, radiador, etc., servem
100...500MΩ Bom apenas para manusear estes componentes. Nunca use o
500...1000MΩ Muito bom eixo para levantar o gerador por meio de cabos, etc.
>1000MΩ Excelente

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


4
3. ASPECTOS GERAIS DA MÁQUINA

Os geradores WEG tipo GTA (BRUSHLESS),


compõem-se de:
a) Máquina principal e bobina auxiliar
b) Excitatriz principal;
c) Conjunto de retificadores girantes;
d) Regulador estático de tensão

Figura 1 a – Forma construtiva B5/B3T (dois mancais)

Figura 1b – Forma construtiva B15T (mancal único)

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


5
3.1. MÁQUINA PRINCIPAL

3.1.1. ESTATOR DA MÁQUINA


PRINCIPAL (carcaça 200 a 400)

A carcaça é de aço calandrado. O pacote de chapas do


estator, com seu respectivo enrolamento, está assentado
no interior da carcaça.
O sistema de isolamento é classe H.

3.1.2. ROTOR DA MÁQUINA PRINCIPAL

O rotor acomoda o enrolamento de campo, cujos pólos


são formados por pacotes de chapas. Um enrolamento
em gaiola, para amortecimento, compensa serviços em
paralelo e com carga irregular. As barras axiais das
sapatas polares são colocadas de forma a garantir a
estabilidade mecânica das bobinas do rotor.

Figura 3 – Aspecto do rotor da máquina principal de


mancal único.

3.2. EXCITATRIZ PRINCIPAL

A excitatriz principal é um gerador de corrente trifásica


de pólos salientes e seu estator está fixo na tampa
traseira, entre o estator principal e o mancal traseiro.

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


6
3.2.1. ESTATOR DA EXCITATRIZ
PRINCIPAL 3.2.2. ROTOR DA EXCITATRIZ
PRINCIPAL E RETIFICADOR GIRANTES
Os pólos acomodam as bobinas de campo que são
ligadas em série, sendo que suas extremidades são
levadas ao bloco de conexão do regulador (Bornes I e O rotor da excitatriz principal está montado sobre o
K). eixo da máquina principal. O rotor é laminado e suas
O magnetismo residual é garantido pela existência de ranhuras abrigam um enrolamento trifásico ligado em
imãs inseridos em 2 pólos. estrela. O ponto comum desta ligação estrela é
inacessível. De cada ponto da ligação estrela, saem
dois fios para os retificadores girantes, assentados
sobre dois suportes dissipadores.
Dos dois fios, um é ligado ao retificador sobre o
suporte positivo e o segundo ao mesmo retificador
sobre o suporte negativo.
A figura 3b mostra o conjunto de retificadores girantes:

Figura 3a. – Aspecto do Estator da excitatriz principal

Figura 3b – Conjunto de retificadores girantes

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


7
3.2.3. ENROLAMENTO AUXILIAR Para colocação do gerador em operação, a proteção
contra sub-freqüência deve estar regulada para 90% da
O enrolamento auxiliar compõe-se de grupos de freqüência nominal (já sai da fábrica com esta
bobinas alojadas nas ranhuras do estator da máquina regulagem) ou permanecer com o regulador de tensão
Principal, isoladas no enrolamento principal. Este desligado até o grupo atingir a rotação nominal,
enrolamento é a fonte da potência do regulador, que evitando assim sobrecorrentes nos enrolamentos da
retifica e controla a tensão gerada. Aplicando-a ao bobina auxiliar e excitação do gerador.
estator da excitatriz principal, mantendo constante a
tensão nos terminais da máquina e garantindo a 6 Operação U/F
corrente de curto.Este enrolamento serve para 5
alimentação do regulador para fornecer potência para o Ie
4
xc
campo, de potência do campo da excitatriz principal, [A]
3
garantindo também a corrente de curto-circuito.
2

3.3. CAIXA DE LIGAÇÃO 1

0
A caixa de ligação encontra-se no topo, parafusada na 30 35 40 45 50 55 60
Frequência [Hz]
carcaça do estator da máquina principal. A entrada dos
cabos é nas laterais. Na caixa de ligação encontram-se: U/F habilitada U/F desabilitada
- a placa de bornes;
- os blocos de conexão para os acessórios; 3.6. POTENCIÔMETRO DE AJUSTE DO
- o potenciômetro de ajuste do valor teórico VALOR TEÓRICO
(opcional).
Cada máquina pode ser equipada com um
OBS.: 1. O regulador de tensão pode estar potenciômetro de ajuste do valor teórico (opcional),
localizado no interior da caixa de ligação, ou que permite uma regulagem de tensão normalmente da
no painel de comando e proteção. ordem de +/- 5% do valor nominal.
2. No caso de utilização de transformador Esta faixa é suficiente também nos serviços paralelos à
de potencial para o circuito de referência rede para regulagem da potência reativa.
(realimentação), este deverá ser instalado no Para maiores detalhes consultar o Manual do
painel e nunca diretamente na carcaça do Regulador de Tensão.
gerador ou na caixa de ligação.
3.7. EXCITAÇÃO E DESEXCITAÇÃO
3.4. REFRIGERAÇÃO
A auto excitação inicia-se pela tensão residual da
Os geradores WEG têm ventilação própria. O máquina que é garantida pelo campo gerado pelos ímãs
ventilador acha-se instalado no lado acionado, junto ao permanentes inseridos na excitatriz principal. O valor
rotor. O ar é sugado pelo lado não acionado e escapa de tensão residual da máquina depende muito do
pelas aberturas radiais existentes na tampa/flange do material de ferro ativo da excitatriz e do campo
lado acionado. principal, bem como do estado de excitação.
Nos serviços de manutenção, as máquinas precisam
3.5. REGULADOR DE TENSÃO estar paradas, pois, somente a desexcitação não
basta.
O regulador de tensão é eletrônico e tem por finalidade A desexcitação é feita pela parada do gerador.
manter a tensão constante, independente de carga.
4. INSTALAÇÃO
Para detalhes técnicos, funcionamento, funções,
conexões, ajustes, anomalias, etc., ver Manual do Máquinas elétricas devem ser instaladas em locais de
Regulador de Tensão que acompanha o mesmo. fácil acesso, que permitam a realização de inspeções
periódicas, de manutenções locais e a remoção dos
equipamentos para serviços externos, se necessário.

! Verificar no Manual do regulador o correto


esquema de ligação, uma ligação errada pode
Os geradores devem receber ar fresco e limpo e o local
de instalação deve permitir o fácil escapamento (para
fora do ambiente de operação do equipamento) do ar
de exaustão, evitando realimentação.
significar a queima do regulador e/ou de
enrolamentos do gerador. Deve ser evitado a aspiração do escapamento do
diesel, pois a fuligem é condutora elétrica.
Neste caso não configurando garantia.
Ambientes fechados provocarão sobreaquecimento,
reduzindo a vida útil do isolamento podendo até vir a
3.5.1. PROTEÇÃO CONTRA
provocar a queima do gerador.
SUBFREQÜÊNCIA
Para geradores com mancal único, o dispositivo de

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


8
travamento do eixo (utilizado para proteção do como sérios problemas na tentativa de sincronização
conjunto rotor/estator contra danos durante o com outro gerador ou com a rede.
transporte), deve ser retirado.
IMPORTANTE:Este dispositivo deve ser utilizado
sempre que o gerador necessitar ser removido da base 4.3. ASPECTOS MECÂNICOS
(desacoplado do diesel) afim de que não sofra danos no
transporte. 4.3.1. FUNDAÇÕES

4.1. GRAU DE PROTEÇÃO A fundação onde será colocado o gerador deve ser
plana e isenta de vibrações.
É de fundamental importância, para o bom O tipo de fundação a escolher dependerá da natureza
desempenho do gerador e para sua durabilidade, que do solo no local da montagem, ou da resistência dos
seja observado o grau de proteção do equipamento em pisos.
relação ao ambiente de instalação. Se o dimensionamento da fundação não for
A linha GTA possui Grau de Proteção IP23, criteriosamente executado poderá ocasionar sérios
significando que os geradores estão protegidos contra problemas de vibração do conjunto fundação, gerador e
penetração de corpos sólidos de dimensões acima de máquina acionadora.
12 mm e contra respingos de água na vertical até um
ângulo de 60° com a vertical A base deverá ter superfície plana contra os pés do
gerador de modo a evitar deformações na carcaça. A
4.1.1. Ambientes Agressivos altura da superfície de apoio deve ser determinada de
tal modo que debaixo dos pés do gerador possam ser
A aplicação de geradores na orla marítima exige colocadas chapas de compensação numa espessura
proteções adicionais contra corrosão e ação da total de 2mm.
maresia. Nestes casos, é preciso informar ao As máquinas não devem ser removidas da base comum
Departamento de Vendas da WEG Máquinas sobre o para alinhamento; a base deve ser nivelada na própria
ambiente de instalação, no momento da compra do fundação, usando níveis de bolha (ou outros
gerador. instrumentos niveladores).
No caso da aplicação de geradores IP23 na orla Quando uma base metálica é utilizada para ajustar a
marítima, sem as proteções adicionais (Grau de altura da ponta de eixo do gerador com a ponta de eixo
Proteção IPW23), os mesmos estarão sujeitos a ação da máquina, esta deve ser nivelada na base de concreto.
da maresia tanto no que diz respeito a corrosão de Após a base ter sido nivelada, os chumbadores
partes mecânicas, bem como no ataque por apertados e os acoplamentos verificados, a base
Α zinabre≅
≅ nos condutores. Nestas situações a WEG metálica e os chumbadores são concretados.
Máquinas não se responsabilizará pelos danos que No caso de montagem de geradores mancal duplo com
possam vir a ocorrer, de acordo com o termo de motor diesel, o conjunto (motor + gerador + base)
garantia do produto que se encontra na contracapa deve estar montado sobre amortecedores e a base estar
deste manual.. O mesmo se aplica a instalação de nivelada em relação ao piso .
ambientes com produtos químicos que ataquem a No caso de geradores mancal único, acoplado a motor
máquina ou excesso de poeira e outros materiais que diesel, o gerador e o motor devem estar sobre
comprometam a ventilação ou troca térmica) amortecedores e a base sobre o piso, devidamente
nivelada.
4.2. SENTIDO DE ROTAÇÃO

Os geradores da linha GTA podem operar em ambos


os sentidos de rotação, porém, a seqüência de fases está
ajustada para o sentido de rotação horário (visto de
frente para a ponta de eixo do gerador - Lado
Acionado). Em conformidade com as normas VDE
0530 ABNT NBR 5117, os terminais dos geradores
estão marcados de tal forma, que a seqüência dos
Bornes 1,2 e 3 (R,S,T) coincide com a seqüência de
fases, quando o sentido de rotação é horário.

No caso de geradores que necessitem operar no sentido


anti-horário, a seqüência das fases deve ser alterada (se
preciso). Recomendamos verificar o sentido de rotação
e a seqüência das fases necessárias antes da entrada em 4.3.2. ALINHAMENTO/NIVELAMENTO
operação do gerador.
O gerador deve estar perfeitamente alinhado com a
IMPORTANTE: a seqüência de bases errada pode máquina acionada, especialmente nos casos de
ocasionar danos a máquinas usadas ao gerador bem acoplamento direto.
Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
9
Um alinhamento incorreto pode causar defeito nos deve-se fazer a pinagem do gerador, conforme figura
rolamentos, vibrações e mesmo, ruptura do eixo. 3.5.
Uma maneira de conseguir-se um alinhamento correto
é usando relógios comparadores, colocados um em
cada semi-luva, um apontado radialmente e outro
axialmente. Assim é possível verificar simultaneamente
o desvio de paralelismo,(Figura 3.4a) e o desvio de
concentricidade (Figura 3.4b), ao dar-se uma volta Existem instrumentos que realizam o alinhamento
completa nos eixos. Os mostradores não devem utilizando raio laser visível e computador próprio com
ultrapassar a leitura de 0,05 mm. Se o montador
dispuser de experiência suficiente, pode conseguir as
condições de alinhamento com um calibrador de folgas
e uma régua de aço, desde que as luvas estejam
perfeitas e centradas.(Figura 3.4c).
Uma medição em 4 diferentes pontos de circunferência
não poderá apresentar uma diferença maior que
0,03mm.

Figura 3.4a- Folga angular (paralelismo)


programas específicos que conferem alta confiabilidade
e precisão no alinhamento de máquinas.
Figura 3.4b – Folga Radial (concentricidade)

! OBS: Os pinos, porcas e arruelas serão


fornecidos com o gerador quando solicitados.

Figure 3.4c – Folga Axial

No alinhamento/nivelamento, deve-se considerar as


diferentes dilatações das máquinas acopladas que
podem significar uma alteração no
alinhamento/nivelamento durante o funcionamento da
máquina.
Após o alinhamento do conjunto e verificação do
perfeito alinhamento (tanto a frio quanto a quente),
Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
10
Geradores com mancal único (Forma Construtiva poderão ocorrer danos no motor diesel e no gerador.
B15T): Ao acoplar gerador mancal único (Single
Bearing) a motores Diesel deve-se atentar para as
folgas existentes no sistema. A montagem deve garantir 4.3.3. ACOPLAMENTOS
um perfeito alinhamento entre gerador e a máquina
acionadora. a) Acoplamento Direto
É necessário verificar o alinhamento da carcaça do
gerador em relação ao rotor, após sua fixação na base e Só devem ser utilizados acoplamentos apropriados,
no flange do motor diesel. Caso as folgas do conjunto adaptáveis à transmissão pura do torque, sem formar
não sejam respeitadas, haverá arraste entre o rotor e forças transversais. Os centros do eixo precisam estar
estator do gerador vindo a danificá-lo completamente. numa única linha, tanto para acoplamentos elásticos,
As folgas axiais também devem ser respeitadas. É de quanto nos rígidos entre o gerador e máquina
fundamental importância observar a distância entre a acionadora.
face dos discos de acoplamento do gerador e a flange
do gerador. O acoplamento elástico destina-se unicamente à
Cada tipo de disco, possui uma medida específica. compensação de trepidação e não para compensar
Observar o desenho abaixo e as tabelas: pequenas deficiências de montagens. O acoplamento
deve ser montado ou retirado com a ajuda de
GTA MANCAL ÚNICO MEDIDA “G” dispositivos próprios e nunca por meio de marteladas.

a) Acoplamento por meio de polias e correias:

Quando uma relação de velocidade é necessária, a


transmissão por correias é mais freqüentemente usada.
O diâmetro da polia não deve ser inferior a 2/3 do
diâmetro da carcaça do gerador. A largura da polia não
deve exceder o comprimento da ponta de eixo. O
diâmetro máximo é limitado pelo peso e pela
velocidade periférica admissível. A velocidade
periférica para correias tipo V é de 33m/s.

MONTAGEM DE POLIAS: para montagem de


polias em ponta de eixo com rasgo de chaveta e furo
roscado na ponta, a polia deve ser encaixada até na
metade do rasgo da chaveta apenas com esforço
manual do montador.
MEDIDA G Para eixos sem furo roscado recomenda-se aquecer a
polia até80ΕC (figura 3.6).
DISCO DE ACOPLAMENTO
ØPA Flange
G (mm)
(mm) SAE
263,4 8 61,9
314,2 10 53,9
352,3 11,5 39,6
466,6 14 25,4
571,4 18 15,7

A medida ∅PA (mm) possui uma tolerância de – 0,13


mm.

Nota: Os geradores saem de fábrica com a medida “G”


conforme tabela acima.
Cabe ao montador do grupo gerador a responsabilidade
de checar se a posição da bucha e dos discos de
acoplamento está em conformidade com o motor diesel
utilizado.

Caso a “medida G” não seja respeitada,

! Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


11
DESMONTAGEM DE POLIAS: Para desmontagem
de polias recomenda-se o uso de dispositivos como o
mostrado na figura 3.7, procedendo-se com cuidado
para não danificar a chaveta e o assento da polia.

INCORRETO

FUNCIONAMENTO: evitar esforços radiais


Figura 3.7 – Desmontagem de polias desnecessários nos mancais, situando os eixos
paralelos entre si e as polias perfeitamente alinhadas
Deve ser evitado o uso de martelos na montagem de (figura 3.9).
polias evitando a formação de marcas nas pistas dos Correias que trabalham lateralmente enviesadas
rolamentos. Estas marcas, inicialmente são pequenas transmitem batidas de sentido alternante ao rotor, e
crescem durante o funcionamento e podem evoluir até poderão danificar os encostos do mancal. O
danificar totalmente o rolamento. escorregamento da correia poderá ser evitado com
O posicionamento correto da polia é mostrado na aplicação de um material resinoso, como o breu, por
figura 3.8. exemplo.

CORRETO

INCORRETO

A tensão na correia deverá ser apenas suficiente para


evitar o escorregamento no funcionamento (fig. 3.10)
Figura 3.10 - Tensões na correia

Obs.: Para todos os tipos de acoplamento, as luvas ou


polias empregadas devem estar devidamente
balanceadas.
O dimensionamento das polias devem obedecer as
Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
12
normas de cálculo das correias aplicadas. resistência elétrica de um condutor metálico varia
Deve ser evitado o uso de polias demasiadamente linearmente com a temperatura. Os terminais do detetor
pequenas; estas provocam flexões no gerador ao fato são ligados a um painel de controle, que inclui um
que a tração na correia aumenta à medida que diminui medidor de temperatura.
o diâmetro da polia. Normalmente são instalados uma resistência calibrada
Em cada caso específico do dimensionamento da por fase e um por mancal, regulando-se os dispositivos
polia, o setor de vendas da WEG Máquinas Ltda de controle para alarme e posterior desligamento. (Por
deverá ser consultado para garantir-se uma motivo de segurança extra, é possível instalar dois
aplicação correta. protetores por fase).

4.3. ASPECTOS ELÉTRICOS OBSERVAÇÕES:

4.3.1. PROTEÇÕES NO GERADOR: 1) Além dos dispositivos de proteção aqui indicados,


outros deverão ser utilizados quando a
4.3.1.1. PROTEÇÕES TÉRMICAS aplicação assim exigir.
2) A tabela 3.2 mostra os valores de
Os geradores possuem, quando solicitados pelo cliente temperatura em função da resistência
como parte integrante, dispositivos de proteção contra ôhmica medida.
sobrelevação de temperatura, instalados no estator 3) Os protetores térmicos devem estar
principal ou mancais, que atuarão como alarme ou devidamente conectados aos sistemas de
desligamento, conforme segue: comando e estes devem estar
funcionando perfeitamente. Caso
TERMOSTATO (BIMETÁLICO) contrário mesmo possuindo detetores de
temperatura, o gerador não estará
São detetores térmicos do tipo bimetálico, com protegido.
contatos de prata normalmente fechados. Estes se
abrem com determinada temperatura. Os termostatos 4) Recomenda-se que os relés (quando a
são ligados em série ou independentes conforme proteção é com termo resistência) sejam
esquema de ligação limitados a uma corrente máxima ajustados conforme indicado abaixo:
2,5A. Classe F:
Alarme: 140°C
TERMISTORES (TIPO PTC ou NTC) Desligamento: 155°C
Classe H:
São detetores térmicos, compostos de semicondutores Alarme: 155°C
que variam sua resistência bruscamente ao atingirem Desligamento: 180°C
uma determinada temperatura. Os termistores são Os valores de alarme e desligamento
ligados em série ou independentes conforme esquema podem ser definidos em função da
de ligação. Só atuação em conjunto com rêle experiência, porém não devem
apropriados. ultrapassar aos indicados anteriormente.
5) Para termostatos e termistores, o valor de
TERMO-RESISTÊNCIA (TIPO PT100-RTD) alarme e/ou desligamento não são
ajustáveis.
A termo-resistência é um elemento de resistência 6) A tabela 3.2. mostra uma comparação entre os
calibrada feito de platina. sistemas de proteção.
Seu funcionamento baseia-se no princípio de que a

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


13
Tabela 3.2 - Variação da resistência calibrada de platina (PT100)

Fórmula: Ω - 100 = °C
0,385
ΕC 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 100.00 100.39 100.78 101.17 101.56 101.95 102.34 102.73 103.12 103.51
10 103.90 104.29 104.68 105.07 105.46 105.95 106.24 106.63 107.02 107.40
20 107.79 108.18 108.57 108.96 109.35 109.73 110.12 110.51 110.90 111.28
30 111.67 112.06 112.45 112.83 113.22 113.61 113.99 114.38 114.77 115.15
40 115.54 115.93 116.31 116.70 117.08 117.47 117.85 118.24 118.62 119.01
50 119.40 119.78 120.16 120.55 120.93 121.32 121.70 122.09 122.47 122.86
60 123.24 123.62 124.01 124.39 124.77 125.16 125.54 125.92 126.31 126.69
70 127.07 127.45 127.84 128.22 128.60 128.98 129.37 129.75 130.13 130.51
80 130.89 131.27 131.66 132.04 132.42 132.80 133.18 133.56 133.94 134.32
90 134.70 135.08 135.46 135.84 136.22 136.60 136.98 137.36 137.74 138.12
100 138.50 138.88 139.26 139.64 140.02 140.39 140.77 141.15 141.53 141.91
110 142.29 142.66 143.04 143.42 143.80 144.17 144.55 144.93 145.31 145.68
120 146.06 146.44 146.81 147.19 147.57 147.94 148.32 148.70 149.07 149.45
130 149.82 150.20 150.57 150.95 151.33 151.70 152.08 152.45 152.83 153.20
140 153.58 153.95 154.32 154.70 155.07 155.45 155.82 156.19 156.57 156.94
150 157.31 157.69 158.06 158.43 158.81 159.18 159.55 159.93 160.30 160.67
OBS: Quando houver previsão de caixa de ligação para acessórios, nesta caixa estarão os terminais de ligação dos
protetores térmicos e outros acessórios. Caso contrário, os terminais dos acessórios estarão na caixa principal

Tabela 3.3 - Comparação entre sistemas de proteção de Geradores (Proteções mínimas)

Proteção em função da corrente Proteção com


fusível e sondas térmicas
Causas de sobreaquecimento só fusível protetor térmico no gerador
1. Sobrecarga com corrente 1,2 corrente nominal não protegido protegido protegido
2. Regimes de carga S3 a S8 ED 120 não protegido semi-protegido protegido
3. Variação de tensão excessiva não protegido protegido protegido
4. Variação de freqüência devido à variação de
Não protegido protegido protegido
rotação da máquina primária
5. Temperatura ambiente excessiva Não protegido protegido protegido
6. Obstrução na ventilação Não protegido não protegido protegido
7. Sobrecarga por Curto-Circuito Protegido protegido não protegido
OBS.: Tabela orientativa para geradores operando em regime singelo (1 gerador apenas). Para geradores em paralelo observar item b
(Proteções no painel).

4.3.1.2. FUSÍVEL 2) Ligação dos cabos da bobina auxiliar em curto-


circuito, realizado nos próprios cabos de saída da
O gerador esta equipado com um fusível de proteção bobina ou através de ligação errada no regulador
automotivo de 4 A, que encontra-se em série com a de tensão;
bobina auxiliar, com a função de protegê-la. 3) Ligação dos terminais de saída do regulador de
A não utilização do fusível especificado poderá tensão em curto circuito;
acarretar a queima da bobina auxiliar e 4) Operação com baixa rotação (usado para
consequentemente da bobinagem do estator, nesse caso esquentar o motor diesel), principalmente com a
não se configura garantia. função U/F do regulador de tenão desabilitada:
No caso de atuação do fusível é necessário substituí-lo haverá a proteção dependendo da condição de
por outro de igual valor, a fim de que a máquina opere operação (rotação, ajuste do regulador...).
devidamente protegida. 5 No caso de danos no regulador de tensão (queima
Danos causados pela falta do fusível de proteção e não do elemento de potência ou falha de referência interna
estão cobertos pela garantia. nos circuitos de comparação).
O Fusível protegerá a máquina e o regulador de
tensão nas seguintes situações:
1) Perda de referência (realimentação) do regulador
de tensão;
Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
14
4.3.2.2. PROTEÇÕES NO PAINEL A seguir a numeração dos terminais e esquemas de
ligações mostrando como os terminais devem ser
As proteções no painel são definidas pelo cliente ligados.
/usuário do equipamento de acordo com a sua Identificação dos terminais:
necessidade, porém algumas proteções são
indispensáveis e devem ser previstas e colocadas no 1 a 12,N – Estator (terminais de força)
painel. C,U1/U2 – Tensão de referência
Na tabela 3.4, listamos as proteções usuais nos painéis 13,14 – Fases da bobina auxiliar (alimentação regul.)
de comendo e proteção. Na tabela 3.5, listamos as I e K – Campo de excitatriz prinxipal I (+), K (-)
proteções que são indispensáveis nos painéis de 16 a 19 – Resistências de aquecimento (com ou sem
comando e proteção: termostato)
20 a 35 – Termosensores no estator (PT100)
POTÊNCIA PROTEÇÕES 36 a 51 – Termistores no estator (PTC)
Até 150kVA-Baixa tensão 52-59 52 a 67 – Termostatos no estator (Klixon, Compela)
De 150 a 512kVA-Baixa 27,32,40,46,49,52,59,81, 68 a 71 – Termosensores nos mancais
tensão 87 72 a 75 – Termistores nos mancais
De 512 a 2000kVA-Baixa 27,32,40,46,49,52,59,81, 76 a 79 – Termostatos nos mancais
tensão 87 80 a 82 – Dínamos taquimétricos
Tabela 3.4 88 a 91 – Termômetros
94 a 99 – Transformadores de Corrente
POTÊNCIA PROTEÇÕES
INDISPENSÁVEIS LIGAÇÃO DOS TERMINAIS DE FORÇA
Até 2000 KVA 52,59 (Estator Principal)
Até 2000 KVA operando 32.49.59 e 52 220/127V
em paralelo
Tabela 3.5

! Atenção: a proteção 59 (sobretensão) é de


uso obrigatório para nãp causar danos ao gerador e a
carga alimentada em caso de falha do sistema de
geração. A falha desta proteção coloca em risco os
equipamentos conectados a rede alimentada pelo grupo
gerador.

Simbologia:
27 – subtensão
32 – potência inversa
46 – desiquilíbrio de corrente 380-440/254V 220/127V 380-440/254V
49 – sobrecarga
59 – sobretensão
52 – disjuntor
81 – freqüência
87 – diferencial
40 – perda de campo

OBS.: a proteção 59 (sobretensão) é de uso


obrigatório para não causar danos ao gerador e a carga
alimentada

4.3.2. ESQUEMAS DE LIGAÇÕES

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


15
Gerador Industrial ( 3 tensões –12 cabos )
Possíveis ligações / tensões – freqüências) 50 Hz 60 Hz
220 240
Estrela paralela (acesso ao neutro)

Monofásico (2)

Tensões (V) Tensões (V)


50 Hz 60 Hz 50 Hz 60 Hz
190 - 200 220 - 240 190 220

Estrela Série

OBS.: As potências devem ser seguidas conforme


catálogo “GTA ” Industrial
(1) Mesma potência no catálogo do 380-400 V-Y
(2) Multiplicar a potência trifásica por 0.55

Tensões (V)

50 Hz 60 Hz
380 - 400 380 – 440 – 480

Triângulo Série (1) – (sem acesso ao


neutro)

Tensões (V)
Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
16
Ajustes e procedimentos de instalação vide manual de instalação de cada regulador.

Em caso de outro regulador, consultar o manual do mesmo.

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


17
LIGAÇÃO DAS PROTEÇÕES DOS Esquema de ligação da resistência de aquecimento
ENROLAMENTOS

4.4. ENTRADA EM SERVIÇO


LIGAÇÃO DAS PROTEÇÕES DOS MANCAIS O gerador sai da fábrica com algumas medidas de
segurança para o transporte. Portanto, antes de colocá-
lo em funcionamento, estas proteções (quando
houverem) devem ser afastadas.

4.4.1. EXAME PRELIMINAR

Antes de ser dada a partida inicial ou após um longo


tempo sem operação, verifique:
1) O gerador está limpo? Foram removidos os
materiais de embalagem e os elementos de
proteção?
2) As partes de conexão do acoplamento estão em
perfeitas condições e devidamente apertadas e
engraxadas onde necessário?
3) O gerador está alinhado? (Conforme item 4.2.2)
4) Estão os rolamentos devidamente lubrificados?
5) Estão conectados os cabos dos protetores térmicos,
OBS: 1) Para sensores do tipo PTC e termostato aterramento e das resistências de aquecimento?
troca-se a numeração conforme consta na (Quando existirem)
legenda (identificação dos terminais). 6) A resistência de isolamento dos enrolamentos tem
2) Para sensores 2 por fase serão acrescidos o valor prescrito? (Conforme item 2.3.2)
sufixos sendo: "A" para alarme e "D" para 7) Foram removidos todos os objetos,tais como
desligamento. ferramentas, instrumentos de medição e
dispositivos de alinhamento da área de trabalho do
LIGAÇÃO DO REGULADOR DE TENSÃO gerador?
8) O gerador está corretamente fixado?
Verificar o manual do regulador de tensão que está 9) As conexões estão de acordo com o esquema de
instalado no gerador ou no painel. ligação do gerador?
10) O regulador de tensão está corretamente
4.3.3. RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO conectado, de acordo com seu manual de
instalação?
Quando o gerador encontra-se equipado com 11) Os condutores da rede estão devidamente ligados
resistência de aquecimento para impedir a condensação aos bornes principais, de modo a impossibilitar um
de água durante longos períodos sem operação estas curto-circuito ou soltarem-se?
devem ser ligadas de modo a serem sempre 12) O gerador está devidamente aterrado?
energizadas logo após o desligamento do gerador e 13) Acionado o gerador a vazio, ele gira levemente
serem desenergizadas logo que o gerador entre em sem ruídos estranhos? O sentido de rotação está
operação. correto? (Observar que ao se inverter o sentido de
O desenho dimensional e uma placa de identificação rotação é necessário verificar a seqüência de fase e
específica existente no motor indicam o valor da tensão alterá-la se preciso)
de alimentação e a potência das resistências instaladas. 14) A ventilação está OK?
15) A medida “G” foi respeitada (para geradores
Single Bearing? Conforme item 4.2.2.)

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


18
rampa de carga) em que o gerador irá operar de modo
4.4.2. PARTIDA INICIAL singelo após o período em paralelo, o TC de
paralelismo deve ser curto circuitado para não
Após terem sido tomados todos os cuidados de influenciar no desempenho dinâmico ou a queimados
verificação dos itens acima, pode ser dada a primeira mesmo.
partida. Durante a marcha, a excitação automática entra
em funcionamento e na rotação nominal, o gerador está 4.4.4. FUNCIONAMENTO
pronto para entrar em ação, podendo receber carga.
Ao ser dada a primeira partida, a excitação é Colocar o gerador em funcionamento até atingir sua
aumentada até a tensão nominal. O ajuste ideal da estabilidade térmica e observar se surgem ruídos e
tensão nominal poderá ser efetuado pelo potenciômetro vibrações anormais ou aquecimentos excessivos. Caso
de ajuste do valor teórico. houver variações de vibração significativas no conjunto
Quando o serviço for individual, após excitar até a entre a condição inicial de funcionamento e a condição
tensão nominal, pode receber plena carga após a estabilidade térmica, é necessário reanalisar o
imediatamente. alinhamento e nivelamento e o acoplamento do gerador
a máquina acionadora, corrigir se necessário.
Operação de geradores em paralelo. Todos os instrumentos de medição e controle deverão
ficar sob observação permanente a fim de que
Condições mínimas para funcionamento dos geradores, eventuais alterações possam ser constatadas e sanadas
sem incluir controle da máquina primária: as suas causas.
Em caso de dúvida, consultar a assistência técnica da
1 – Serem de mesma tensão de operação Weg Máquinas Ltda.
2 – Verificar se o regulador de tensão está apto para O valor tolerável máximo é de 20mm/s
paralelismo com outro gerador.
3 – Adicionar um TC de corrente nominal (In/5) de 5 a 4.4.5. DESLIGAMENTO
10 VA na fase número 2 e verificar o manual do
regulador. Mesmo após a desexcitação, ainda existe a tensão
4 – Ter um painel apto para proteção e operação do residual, por isso somente após a parada total da
mesmo. máquina é permitido realizar qualquer serviço de
5 – Sincronização e ajuste da potência ativa de ser manutenção no gerador.
imposto pelo controle das máquinas primárias. Constitui perigo de vida, não atentar para o fato
descrito acima.
No caso de aparecer correntes elevadas de neutro,
utilizar uma bobina de aterramento ou abrir a ligação 5. MANUTENÇÃO
de neutro de um dos geradores, isto acontece
principalmente quando os geradores não são iguais ou Em uma manutenção de geradores, adequadamente
surgimento de cargas com elevado conteúdo de aplicados, deve-se inspecionar periodicamente níveis
harmônicos. de isolamento, a elevação de temperatura
(enrolamentos e mancais), desgastes, lubrificação dos
Operação de gerador em paralelo com rede ou rolamentos, vida útil dos mancais, eventuais exames no
concessionária. ventilador, quanto ao correto fluxo de ar, níveis de
vibração.
Condições mínimas para funcionamento do gerador e A não observância de um dos itens anteriormente
rede, sem incluir controle da máquinas acionante relacionados podem significar paradas não desejadas
(motor diesel, turbina, etc). do equipamento. A freqüência com que devem ser
1 – As máquinas devem ser de mesma tensão de feitas as inspeções, depende das condições locais de
operação; aplicação.
2 – Verificar se o regulador de tensão está apto para
paralelismo entre gerador e rede. Os geradores utilizados em conjuntos de suprimento
3 – Adicionar um TC de corrente nominal (In/5)de 5 a de emergência devem, conforme grau de umidade do
10VA na fase número 2 e verificar o manual do local de instalação, receber carga de 2 a 3 horas a
regulador. cada mês.
4 – Ter um painel apto para proteção e operação do
gerador.
5 – Sincronização e ajuste da potência ativa de ser
imposto pelo controle da máquina acionante.

Obs.: Se possível contatar com equipe técnica


especializada para estes tipos de instalação.

Obs.: Para operações transitórias em paralelo (ex.:


Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
19
A finalidade de manutenção, neste caso, é prolongar o
5.1. LIMPEZA máximo possível, a vida útil do sistema de mancais.
A manutenção abrange:
A carcaça, venezianas, grades e defletoras devem ser
mantidas limpas, sem acúmulo de óleo ou poeira na sua a) Observação do estado geral em que se encontram
parte externa, para facilitar a troca de calor com o os mancais.
meio.
Também em seu interior, os geradores devem ser b) Lubrificação e limpeza.
mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e óleos.
Para limpá-los, deve-se utilizar escovas ou panos c) Exame mais minucioso dos rolamentos.
limpos de algodão. Se a poeira não for abrasiva, deve-
se empregar um jateamento de ar comprimido, As propriedades dos lubrificantes deterioram-se em
soprando a sujeira da tampa defletora e eliminando virtude do envelhecimento e trabalho mecânico, e além
todo acúmulo de pó contido nas pás do ventilador e disso todos os lubrificantes sofrem contaminação em
carcaça. serviço.
Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem Geradores até a carcaça 315 possuem rolamentos com
ser limpos com panos embebidos em solventes lubrificação permanente, sendo a manutenção mais
adequados. simples. Ao final da vida útil do lubrificante, o
Em geradores com proteção IP54, recomenda-se uma rolamento deve ser substituído.
limpeza na caixa de ligação.
Esta deve apresentar os bornes limpos, sem oxidação, Tabela de rolamentos por carcaça:
em perfeitas condições mecânicas e sem depósitos de
graxa ou zinabre. Vida útil
O ruído nos geradores deverá ser observado em (Estimada)
intervalos regulares de 1 a 4 meses. Um ouvido bem Carcaça Dianteiro Traseiro (em horas)
treinado é perfeitamente capaz de distinguir o
aparecimento de ruídos anômalos nos rolamentos, 200 6313 2RS 6210 2RS 20.000
mesmo empregando meios muito simples (uma chave 6318 2RS-
de fenda, etc.). 250 C3 6214 2RS 20.000
Para uma análise mais confiável dos mancais,
aconselha-se a utilização de equipamentos que 6320 2 RS- 6216 2RS-
permitam fazer análises preditivas. 315 C3 C3 20.000
O controle da temperatura num mancal também faz
parte da manutenção de rotina. A sobrelevação de 400 6324 – C3 6318 – C3 20.000
temperatura não deverá ultrapassar os 60°C, medido no
anel externo do rolamento.
A temperatura poderá ser controlada permanentemente GRAXAS PARA ROLAMENTOS DE MOTORES
com termômetros, colocados do lado de fora do Para temperaturas de trabalho de –20 a 130C
mancal, ou com termo-elementos embutidos. Fabricante Graxa
As temperaturas de alarme e desligamento para Esso Beacon 2
mancais de rolamento podem ser ajustadas Shell Alvânia R2
respectivamente para 90°C e 100°C. Petrobrás Lubrax GM A2
Atlantic Litholine 2
Ipiranga Isaflex EP2
5.1.1. REVISÃO COMPLETA Texaco Mutifak 2
Petrobrás Lubrax GCL2EP
- Limpe os enrolamentos sujos com pincel ou escova. Esso Unirex N2
Use um pano umedecido em álcool ou com
Mobil Mobilgrease HP152
solventes
- adequados para remover graxa, óleo e outras sujeiras
que aderiram sobre o enrolamento. Seque com ar
seco.
- Passe ar comprimido através dos canais de
ventilação no pacote de chapas do estator, rotor e
mancais.
- Drene a água condensada, limpe o interior das caixas
de ligação e os anéis coletores.
- Meça a resistência de isolamento (ver tabela 2.1), ou
índice de polarização conforme tabelas 2.1 e 2.2.

5.2. LUBRIFICAÇÃO

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


20
5.3. TROCA DE ROLAMENTOS convenções:
AND - ânodo na carcaça; (+)
Não se deve remover um rolamento do eixo a menos CTD - cátodo na carcaça. (-)
que seja absolutamente necessário.
Primeiramente retirar os anéis de fixação externos dos 5.4.1. PROCEDIMENTO
rolamentos e retirar as tampas. O rotor completo deve
ser retirado do estator cuidadosamente em direção ao Colocação dos diodos nos suportes:
lado do acionamento. - Fixar um dos suportes na morsa de bancada com
Para sacar os rolamentos deve ser utilizado um extrator proteção no mordente, de forma que o lado para a
com 3 garras que apoiem no anel interno. colocação dos diodos (lado com acabamento), fique
Antes da montagem dos novos rolamentos (segundo acessível.
especificado), os assentos no eixo devem ser limpos e - Colocar três diodos de mesma polaridade (AND ou
levemente lubrificados. CTD) no suporte. Apertar com torquímetro
O rolamento a ser montado deve ser pré-aquecido obedecendo os torques de montagem da tabela 1.
(+/-80°C), cuidando-se para que os mesmos sejam - Fixar o outro suporte na morsa, da mesma forma que
encaixados em posição perfeitamente centrada em o suporte anterior.
relação ao eixo. - Colocar, neste suporte, três diodos de polaridade
Os rolamentos não devem ser submetidos a batidas ou contrária a dos três diodos anteriores (AND ou
choques nem a armazenagens deficientes onde existem - CTD). Usar o torquímetro obedecendo a tabela de
umidade e vibrações, pois podem surgir marcas nas torques para montagem.
pistas provocando funcionamento ruidoso e desgaste
rápido dos rolamentos. Rosca da base Chave do Torque de
do diodo torquímetro montagem
(mm) (mm) (Nm)

M6 11 2

M8 17 4

M12 24 10

M16 32 30
5.4. TROCA DE DIODOS GIRANTES Tabela 1 - Dados para uso do torquímetro.

Quando ocorrer dano num dos diodos girantes, é A condução de corrente deve acontecer apenas no
necessário também verificar as características de sentido ânodo 6 cátodo, ou seja, na condição de
passagem e bloqueio dos demais diodos. O conjunto de polarização direta:
diodos faz parte do circuito de excitação de campo da
máquina síncrona.
Para verificar se existem danos ou não nos diodos,
basta retirar a veneziana fixada na tampa traseira e
fazer as medições necessárias. Para trocar algum diodo
faz-se necessário retirar a tampa traseira
(desparafusando da carcaça e desconectando os cabos
que saem do estator da excitatriz e são conectados no
regulador de tensão. Figura 7 - Polarização direta de um diodo
Tem eletricamente a configuração:
Designações Comerciais
Designação WEG
Semikron
AND SKN 50/12
DS6
CTD SKR 50/12

Tabela: Diodos utilizados nas carcaças 200,250 e 315.

Figura 6 - Circuito de excitação de campo.

NOTA: Na seqüência utilizaremos as seguintes


Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA
21
5.5. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS

Esta operação deve ser feita com o máximo de cuidado


e, somente por pessoal qualificado.
A secagem completa se dá com a peça na estufa, 7
horas a 150—C.
Durante o processo de secagem,a temperatura deve ser
cuidadosamente controlada.
No início do processo, a resistência de isolação irá
diminuir como conseqüência ao aumento de
temperatura, para crescer à medida que a isolação for
sendo desumidificada.
O processo de secagem deve continuar até que
sucessivas medições de resistência de isolamento
indiquem que esta atingiu um valor constante acima do
valor mínimo.
O enrolamento é secado mais efetivamente através do
fluxo de ar quente.
Garantindo que o ar quente é seco, ventiladores
deverão ser posicionados uniformemente no lado de
entrada de ar.
Se o teor de umidade é muito alto, devem ser colocadas
resistências de aquecimento entre os ventiladores e
enrolamentos, ou use aquecedores de ar forçado.
É extremamente importante impor uma boa ventilação
no interior do gerador durante a operação de secagem
para assegurar que a umidade seja efetivamente
removida.
O calor de desumidificação pode também ser obtido
energizando a resistência do gerador ou fazendo
circular corrente pelos enrolamentos a serem
desumidificados.

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


22
6. ANOMALIAS

A seguir enumeramos algumas anomalias possíveis de ocorrer em serviço, bem como o procedimento correto para sua
verificação e correção.

- O gerador não excita

ANOMALIA PROCEDIMENTO

- Chave de excitação, caso houver, não está - Verificar a chave.


funcionando. - Troca do fusível do auxiliar (conforme especificado).
- Interrupção no circuito do enrolamento auxiliar. - Verificar a união dos cabos da bobina auxiliar no
- Fusível queimado. bloco de conexão prosseguindo até o bloco de conexão
do regulador e fusível.

- Tensão residual demasiadamente baixa. - Fazer excitação externa com bateria de 12 a 20Vcc,
até o início do processo de excitação:
Pólo negativo em K;
Sempre desconectar os cabos do regulador sob pena
de danificá-lo;
Pólo positivo em I.
Atenção: ao utilizar a bateria de partida Diesel, esta
não deverá estar aterrada.

- Velocidade de acionamento não está correta. - Medir as rotações, fazer eventualmente, nova
regulagem.
- Verificar continuidade dos cabos I e K
- Interrupção no circuito de excitação principal.
- Fazer medições em todos os diodos girantes; trocar
diodos defeituosos ou trocar o conjunto todo.

- Relé ou outro componente do regulador com defeito. - Trocar o regulador de tensão.

- Potenciômetro de ajuste de tensão externo rompido ou - Verificar as ligações nos bornes 11-12 e o próprio
ligação interrompida. potenciômetro.

- Varistor de proteção ) do rotor (quando houver) está - Caso estiver defeituoso, deve ser trocado, ou se não
defeituoso. houver peça de reposição, retirá-lo temporariamente.

- Gerador não excita, até a tensão nominal


ANOMALIA PROCEDIMENTO

- Retificadores girantes defeituosos. - Fazer medição individual em todos os diodos girantes;


repor o diodo defeituoso; trocar eventualmente o
conjunto todo.

- Velocidade incerta. - Medir a velocidade da máquina primária e regulá-la.


- Ajuste abaixo da nominal - Ajustar no potenciômetro no regulador ou o externo.
- Alimentação do regulador de tensão não está de - Verificar se as ligações estão de acordo com o Manual
acordo com a tensão de saída desejada. de Regulador de Tensão.

- Em vazio, o gerador excita até a tensão nominal, porém entra em colapso com a carga

ANOMALIA PROCEDIMENTO

- Forte queda de velocidade. - Controlar seletor Diesel.


- Diodos girantes defeituosos - Medir e substituir
- O gerador, em vazio, excita-se através de sobretensão

ANOMALIA PROCEDIMENTO

- Tiristor de potência defeituoso. - Trocar regulador / transformador ( verificar relação de


- Transformador de alimentação do regulador com tensão / funcionamento).
defeito ou incorreto.

- Alimentação do regulador de tensão não está de - Refazer as ligações. Verificar o Manual do Regulador
acordo com a tensão de saída desejada. de Tensão.

- Oscilações nas tensões do gerador

ANOMALIA PROCEDIMENTO
- Estabilidade mal ajustada - Ajustar no trimpot estabilidade do regulador
- Oscilações na rotação da máquina de acionamento. - As oscilações freqüentes são originárias da máquina
de acionamento e precisam ser eliminadas.

- Anomalias Mecânicas (sobretemperaturas, ruído e vibração)

ANOMALIA PROCEDIMENTO
- Aquecimento excessivo do mancal (rolamento) - Verificação de estudo do rolamento, graxa e folga axial
- Aquecimento excessivo na carcaça do gerador - Fluxo de ar (entrada e saída) parcialmente obstruído ou o
ar quente está retornando para o gerador
- Sobrecarga no gerador
- Sobreexcitação
- Desalinhamento (acoplamento)
- Defeito de montagem
- Vibração excessiva - Folga no acoplamento
Queda de tensão acentuada com recuperação posterior: Causas: - ajuste incorreto da estabilidade (ajustar)
“piscadas” - Gerador operando singelo com sistema de paralelismo
ligado ( TC colocar em curto)
- Sobrecarga momentânea (reduzir carga)

IMPORTANTE:
As máquinas referenciadas neste manual experimentam aperfeiçoamento constantes, por isso as informações deste manual
estão sujeitas a modificações sem prévio aviso.

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


24
TERMO DE GARANTIA PRODUTOS ENGENHEIRADOS

A WEG Máquinas oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um período
de 12 (doze) meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso de produtos adquiridos
por revendas/distribuidor/ fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir da data de emissão da nota fiscal da
revenda/ distribuidor/fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data de fabricação. A garantia independe da data de
instalação do produto e os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

- Transporte, manuseio e armazenamento adequados;


- Instalação correta e em condições ambientais especificadas e sem a presença de agentes agressivos;
- Operação dentro dos limites de suas capacidades;
- Realização periódica das devidas manutenções preventivas;
- Realização de reparos e/ou modificações somente por pessoas autorizadas por escrito pela WEG Máquinas.
- O equipamento, na ocorrência de uma anomalia esteja disponível para o fornecedor por um período mínimo
necessário à identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
- Aviso imediato, por parte do comprador, dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente comprovados
pela WEG Máquinas como defeitos de fabricação.

No caso de geradores WEG acoplados a motores diesel, formando os chamados grupos-geradores, a responsabilidade
pela montagem do grupo, no que diz respeito ao acoplamento das máquinas, construção da base, interligação dos
sistemas de controle e proteção, e também ao desempenho do conjunto é do montador do grupo.
Em nenhuma hipótese a WEG Máquinas Ltda assumirá garantias sobre partes do grupo-gerador que não sejam de seu
fornecimento, nem tampouco cuja causa não seja comprovadamente defeito de fabricação do gerador.

A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do produto e
despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente.
Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência Técnica autorizados WEG Máquinas
ou na própria fábrica.

Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período de garantia.

O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da WEG Máquinas durante o período de garantia, não
prorrogará o prazo de garantia original.

A presente garantia se limita ao produto fornecido não se responsabilizando a WEG por danos a pessoas, a terceiros,
a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou conseqüentes.

WEG MÁQUINAS LTDA


Rua Joinville, 3000 - 89256-900 Jaraguá do Sul, SC
TEL.(047)372-4000 - FAX (047)372-4030
São Paulo: Tel.(011)574-6977 - Fax (011)549-7015
1012m.04/0696

Manual de Instalação e Manutenção de Geradores Linha GTA


25
ASSISTENTES TÉCNICOS WEG MÁQUINAS ( Atenção: Analisar o nível de credenciamento e em caso de dúvida, contatar a Assistência Técnica WEG Máquinas, tel.: 0xx 47 372 4328

BELO HORIZONTE (31250-710) JAB. GUARARAPES (54345-160) MATERIAIS ELÉT. LTDA Rua Bahia, 414 Jardim Planalto
BRASIL LEOPOLDO & SILVA LTDA ALSTOM ENERGIA S.A R. Juscelino Kubitscheck Oliveira, Tel.: (011) 4655 2899
Rua: Caldas da Rainha, 1340 – Rod. Br 101 Km 82,1 - Contorno - 450 Fax (011) 4655 4841
BAHIA Bairro São Francisco Prazeres Tel. (051) 4772415 Nível: 1.4, 2.3, 3.4
Tel. (031) 4911096 Tel. (081) 4761633 Fax (051) 4771418 E-mail: prestotec@uol.com.br
BARREIRAS (47800-000) Fax (031) 492 8944 Fax (081) 4761816 Nível: 1.2, 2.3 e 3.4
ELÉTRICA RAPOSO LTDA Nível: 1.1, 2.3 e 3.1 Nível: 1.4, 2.5 e 3.5 E-mail: gemonsul@grupompe.com.br
Rua Prof. José Seabra, 22 E-mail: isltda@net.em.com.br E-mail: gase@elogica.com.br BARUERI (06455-010)
Tel. (077) 8111812 PORTO ALEGRE (90200-001) THEMA IND. COM. ASSESSORIA
Fax (077) 8116149 BELO HORIZONTE (30720-410) RECIFE (50090-000) JARZYNSKI & CIA LTDA E MANUTENÇÃO ELÉTRICA
Nível: 3.2 MPC COM. SERV. ELETR. LTDA L. M. GONÇALVES & CIA. LTDA Av. dos Estados, 2215 LTDA
E-mail : raposo@ondasnet.com.br Rua Humaitá, 1097 Rua Imperial, 1859 - São José Tel. (051) 3712133 Av. Juruá, 150 - Alphaville
Tel./Fax (031) 412 7003 Tel. (081) 4281288 Fax (051) 3711449 Tel./ Fax (011) 72953712
SALVADOR (40310-100) Nível: 1.2, 2.3 e 3.3 Fax (081) 4281669 Nível: 1.1 e 3.3 Nível: 2.1 e 3.1
STAUMMAQ SERV. TEC. AUT. E-mail: mpc@ez-bh.com.br Nível: 1.1, 2.1 e 3.3 E-mail:jarzynsk@zaz.com.br E-mail: thema@originet.com.br
MOT. E MAQS. LTDA
Loteamento Jardim Eldorado, PARÁ PIAUÍ RIO GRANDE (96200-400)
Quadra 7 lote 01 IAPI BELÉM (66113-010) CRIZEL CONST. ELÉT. LTDA CAMPINAS (13089-550)
Tel. (071) 3811972 ELETROTÉCNICA WILSON TERESINA (64000-370) Rua Gal. Osorio, 521 - Centro MOTORGRIST COMERCIAL
Fax (071) 382 2636 LTDA ITAMAR FERNANDES Tel. (053) 2314044 LTDA
Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 Travessa Djalma Dutra, 682 Rua Coelho de Resende, 480 - Sul Fax (053) 231 4033 Rua José Casarini, 28 - Jd. Nilópolis
E-mail: staummaq@lognet.com.br Tel. (091) 2444131 Tel. (086) 2222550 Nível: 1.1 e 3.3 Tel./Fax (019) 2567971
Fax (091) 2445191 Fax (086) 2212392 E-mail: crizel@mikrus.com.br Nível: 1.1, 2.3, 3.2 e 4
ESPÍRITO SANTO Nível: 2.1 e 3.4 Nível: 1.1, 2.1 e 3.2 E-mail:
RORAIMA motorgrist@correionet.com.br
ARACRUZ (29190-000) PARAÍBA RIO DE JANEIRO
ESTEL - MÁQUINAS E SERV. JOÃO PESSOA (58011-200) BOA VISTA (69306-070)
INDUSTRIAIS LTDA ELÉTRICA RIO SERV. CAMPOS GOIAT.(28035-100) ELETROGEL ELETRICIDADE E CAMPINAS (13036-321)
Rua Luiz Musso, 240 - Vila Nova COM.LTDA ELETRO SOSSAI LTDA COMÉRCIO LTDA ELETROMOTORES BADAN
Tel. (027) 2561711 Rua Índio Piragibe, 410 - Centro Av 15 de Novembro, 473/477 Rua Pedro Teixeira, 195 LTDA
Fax (027) 256 3138 Tel. (083) 2412620 Tel.: (024) 722 4008 Tel. (095) 2243573 Rua Fernão P. Camargo, 2122/30
Nível: 1.1, 2.2 e 3.4 * * * * * Fax (083) 2226033 Fax: (024) 723 0577 Fax (095) 2246094 Tel. (019) 2781066
E-mail: estel@aranet.com.br Nível: 3.1 Nível: 1.3, 2.4 e 3.4 Nível: 3.1 Fax (019) 2780372
E-mail:eletricario@netwaybbs.com.br E-mail: eletrosossai1@rol.com.br Nível: 1.1
GOIÁS SANTA CATARINA
PARANÁ MACAÉ (27910-230)
CURITIBA (81610-020) ELETRO SOSSAI LTDA ITAJAÍ (88303-040) CAMPINAS (13050-470)
GOIÂNIA (74435-190) MOTOFER MOTORES E
AJEL SERVICE LTDA C.O.MUELLER Rua Euzébio de queiróz, 625 ELETRO MAFRA COM. REPRES.
Rua 12, nº 206 St. Aeroviário COM.MOT.BOMBAS LTDA Tel.: (024) 762 4124 DE MOTORES LTDA FERRAMENTAS ELÉTR. LTDA
Tel. (062) 295 3188 Rua Anne Frank, 1134 Fax: (024) 762 7220 Rua Almirante Barroso, 257 - Centro Av. Mirandópolis, 525 Vl. Pompéia
Fax (062) 295 1890 Tel. (041) 276 9041 Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 Tel./ Fax (047) 3482915 Tel./Fax (019) 2273077
Nível: 1.1, 2.1 e 3.3 Fax: (041) 276 0269 E-mail: eletrosossai@rol.com.br Nível: 1.1 e 3.3 Nível: 1.1 e 3.3
E-mail: ajel@zaz.com.br Nível:1.1 e 3.3 E-mail: E-mail: motofer@lexxa.com.br
E-mail: comueller2@mps.com.br RIO DE JANEIRO (20911-290) eletromafra@iai.matrix.com.br
MATO GROSSO ELÉTRICA TEMPERMAR LTDA CATANDUVA (15805-160)
FRANCISCO BELTRÃO Av. Suburbana, 186 - Benfica JOAÇABA (89609-000)
(85601-190) Tel.: (021) 890 4949 MACIAS ELÉTROTÉCNICA
SINOP (78550-000) AUTOMATIC IND. E COM. DE LTDA
ELETROTÉCNICA PAGLIARI FLESSAK ELETRO IND. LTDA Fax: (021) 8901788 EQUIP. ELET. LTDA
LTDA Av. Duque de Caxias, 282 Nível: 1.3, 2.4 e 3.4 Rua Rosa Cruz, 130 – Jd. Caparroz
Tel./ Fax (046) 5241060 E-mail:tempermar@tempermar.com.br Rua Rui Barbosa, 564 - Luzerna Tel./Fax (017) 5228421
Rua Macapá,69 - Bairro Industrial – Tel. (0495) 231033
Caixa Postal: 273 Nível: 1.4, 2.4 e 3.5 Nível : 1.1
Tel. (065) 5313272 E-mail: flessak@flessak.com.br RIO GRANDE DO NORTE Fax (0495) 231087 E-mail: macias@zup.com.br
Fax (065) 5311670 Nível: 1.1 e 3.4 JUNDIAÍ (13211-410)
Nível: 1.2 e 3.4 PONTA GROSSA (84001-970) NATAL (59040-340) E-mail: automatic@softline.com.br REVIMAQ ASSIST. TEC. DE
SS MOTORES ELETRICOS LTDA ELETRO MEC. IND. E COM. MÁQ. E COM. LTDA
Av. Ernesto Vilela, 537-F LTDA SIDERÓPOLIS (88860-000)
Caixa Postal: 289 Rua Dr. Luiz Dutra, 353 - Alecrim Av. Com. Gumercindo Barranqueiros,
MINAS GERAIS INO INOCÊNCIO LTDA 20
Tel. (042) 2222166 Tel. (084) 213 1252 Rua Família Inocêncio,57 - Centro
ARCOS (35588-000) Fax (042) 2222374 Fax (084) 213 4283 Tel. / Fax: (011)73928080
Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 Nível: 1.1, 2.1 e 3.3 Tel. (048) 4353088 Nível: 1.1, 2.2 e 3.3
ELETRO MEC. GOMIDE LTDA Fax (048) 4353160
Rua Jacinto da Veiga, 147 - Centro E-mail: E-mail: E-mail: revimaq@zaz.com.br
Tel. (037) 3511709 eletrocometa@convoy.com.br eletromecanica@net2000.com.br Nível: 1.2 e 2.4 * * * * *
Fax (037) 3512507 E-mail: ino@zaz.com.br
Nível: 1.1, 2.2 e 3.3 UNIÃO DA VITÓRIA (84600-000) RIO GRANDE DO SUL
E-mail: gomide@twister.com.br ELETROTÉC. PORTO IGUAÇU
LTDA PELOTAS (96020-380)
BELO HORIZONTE (30660-220) Rua Prof. Amazília, 65 CEM CONSTR. ELÉTR E MEC.
DATA ENGENHARIA LTDA Tel. (042) 5223093 LTDA LIMEIRA (13480-743)
Rua: Lecy Gomes Barbosa, 431 Fax (042) 5221459 Rua Santos Dumont, 409 ELETROMOTORES GOMES
Tel./fax (031) 385 8055 Nível: 1.1 Tel. / Fax (053) 2258699 LTDA
Nível: 1.4, 2.5 e 3.5 E-mail: eletroportoiguacu@net- Nível: 1.1 e 3.3 SÃO PAULO Av. Piracicaba, 617
E-mail: dataeng@rbeep.com.br uniao.com.br Tel. (019) 4510909
ARUJÁ (1074000-000) Fax (019) 4427403
PERNAMBUCO CANOAS (92420-540) PRESTOTEC TECNOLOGIA EM Nível: 1.1, 2.2 e 3.3
GEMONSUL - SERVIÇOS COM. MANUT. INDUSTRIAL LTDA
WEG MÁQUINAS LTDA – Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 – Cep: 89.256-900 – Jaraguá do Sul, SC. Tel.: (0xx) 47 372 4328 – Fax: (0xx) 47 372 4030.
São Paulo: Tel. (0xx) 11 5052 6977 – Fax: (0xx) 11 5052 4202
E-mail:gomes@gomes.com.br SÃO PAULO (03055-000) Tel. (56) 2 773 3815
ELETRO BUSCARIOLI LTDA Fax (56) 2 775 1868 1020.19/0999
MATÃO (15990-000) Rua São Leopoldo, 243/269 Nível: 1.4, 2.5 e 3.4
WALDEMAR PRIMO PIN.& CIA. Tel.: (011) 6083611
LTDA Fax (011) 66923873 COLOMBIA
Rua Narciso Baldan, 135 Cx.P.: 165 Nível: 1.3, 2.3 e 3.4 * * * * *
Tel. (016) 2821142 E-mail: buscarioli@uol.com.br SANTAFE DE BOGOTÁ
Fax (016) 2822450 SERVICIOS ELECT. L.K.S LTDA
Nível: 1.2, 2.4 e 3.4 SÃO PAULO (04366-000) Calle, 24 nº 2417
E-mail: wpp@process.com.br ELETROT. SANTO AMARO Tel. (57) 1 2682 939
LTDA Fax (57) 1 2681 957
STA BÁRBARA D OESTE Av. Cupece, 1678 Nível: 1.4, 2.5 e 3.5
(13450-158) Tel. (011) 5562 8866 PARAGUAI
CNC SERVICE LTDA Fax (011) 5562 6562
Rua Uruguai, 574 Nível: 1.2, 2.4 e 3.3 SAN LORENZON
Tel. (019) 4636311 E-mail: esa@esa.com.br RECORD SERVICE
Fax (019) 4638799 R. Mcal. Estigarribiá km 10,5
Nível: 2.2 SÃO PAULO (02111-031) Tel. (59) 521 511 991
E-mail: cnc@dglnet.com.br ELETROTÉCNICA COMERCIAL Fax (59) 521 585 096
YAMADA LTDA Nível: 1.3, 2.4 e 3.4
S. BERNARDO CAMPO Rua Itauna, 1099/1111
(09844-150) Tel. (011) 69556849 VENEZUELA
HRISTOV ELETROMEC. LTDA Fax (011) 69556709 1. MOTORES DE INDUÇÃO
Estrada Marco Pólo, 601 Nível: 1.1 ZULIA 1.1. até Carcaça 355 – Baixa Tensão – Gaiola
Tel. (011) 7530399 E-mail: eletrotec.yamada@uol.com.br RIMES ELECTRO MEC. C.A 1.2. até Carcaça 355 – Baixa Tensão – Gaiola e Anéis
Fax (011) 7530251 Av. Intercomunal
Nível: 1.1 e 2.2 SUZANO (08674-080) Tel. (58) 65 411 763 1.3. até Carcaça 500 – Baixa e Alta Tensão (até 6,6 KV) –Gaiola
E-mail:hristoveletromec@uol.com.br ELETRO MOTORES SUZANO Fax (58) 65 413 261 e Anéis
LTDA Nível: 1.4, 2.5 e 3.5 1.4. atér Carcaça 500 e acima – Baixa e Alta Tensão (até 6,6 KV)
S. BERNARDO CAMPO Rua Barão de Jaceguai, 467 Gaiola e Anéis
(09735-520) Tel./Fax (011) 4748 3770 CUBA
YOSHIKAWA COM. MANUT. Nível: 1.1
MÁQS. EQUIPS. LTDA E-mail: ems@netwalk.com.br HABANA 2. MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
Rua Assahi, 28 WALDO DIAS FUENTES 2.1. até Carcaça 132
Tel. (011) 4574955 OUTROS PAÍSES Calle Jon de La Concha, 25
Fax (011) 4570697 2.2. ate Carcaça 180
Nível: 1.1, 2.2 e 3.2 Tel. *********** 2.3. até Carcaça 280
E-mail: yoshikwa@prover.com.br CHILE Fax ***********
Nível: 1.3, 2.5 e 3.5 2.4. até Carcaça 355
ANTOFAGASTA 2.5. até Carcaça 355 e acima
S. BERNARDO CAMPO
(09832-270) SALAR ELECT. ELECTM.
INDUST. ARGENTINA
ERG - ELETROMOTORES LTDA 3. GERADORES SÍNCRONOS
Rua Luiza Viezzer Finco, 175 Av. Argentina, 4274
Tel. (56) 55 260 262 CASEROS – BUENOS AIRES 3.1. até Carcaça 160 (auto regulado)
Tel. (011) 4354 9259 ELECTROMECANICA ANTONIO 3.2. até Carcaça 225 (Baixa Tensão)
Fax (011) 4354 9886 Fax (56) 55 265 934
Nível: 1.4, 2.5 e 3.4 CATTOZZO e HIJOS S.A.I.C 3.3. até Carcaça 250 (Baixa Tensão)
Nível: 2.1 Av. Mitre, 3628
E-mail: erg@cy.com.br Tel. (01) 750 2873/6987 3.4. até Carcaça 400 (Baixa Tensão)
CHUQUICAMATA
CODELCO CHUQUICAMATA Fax (01) 734 2121/6885 3.5. até Carcaça 400 e acima – Baixa e alta tensão (6,.6 KV)
SANTO ANDRÉ (09111-410) Nível: 1.2 e 3.3
MANUTRONIK Bairro: Tocopilla, s/n
COM.SERV.MOT.ELETR. LTDA Tel.: (56) 252 325185 4. TACOGERADORES
Av. São Paulo, 330-Parque Fax: (56) 252 325167
Marajoara Nível: 1.4, 2.5 e 3.5
Tel. (011) 4978 1677
Fax: (011) 4978 1680 GODOY CRUZ - MENDOZA
Nível: 1.2, 2. 2 e 3.3 ELECTROMECANICA SASSO
SANTIAGO S.A
FERROMAN S.A Sierra Pintada, 927
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Av. José Miguel Carrera, 13104 Tel. (061) 321028/317535
(12245-031) Tel.: (56) 252 80851 Nível: 1.3, 2.4 e 3.4
J. R. FERNANDES MOTORES E Fax: (56) 252 84032
MAQS. ELÉTRICAS WEG Nível: 1.4, 2.5 e 3.5 MÓRON – BUENOS AIRES
Rua Miguel Couto, 32 - Jd. São REDINTER S.A
Dimas SANTIAGO Monteagudo, 871
Tel./Fax (012) 3224501 JORGE E. PINTO CARRASCO Tel. (01) 629 4142
Nível: 1.1 (TCHEM) Fax (01) 627 2611
R. José Joaquim Perez, 4385 Nível: 1.3, 2.4 e 3.4
WEG MÁQUINAS LTDA – Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000 – Cep: 89.256-900 – Jaraguá do Sul, SC. Tel.: (0xx) 47 372 4328 – Fax: (0xx) 47 372 4030.
São Paulo: Tel. (0xx) 11 5052 6977 – Fax: (0xx) 11 5052 4202
DBT s. a.

CRAMACO®
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA USO E MANUTENÇÃO

MÁQUINAS SÍNCRONAS SÉRIE G2R 160/20012801315/400


QUATRO POLOS SEM ESCOVAS

MANUAL DE INSTRUÇÕES

1. GERAL

Estas instruções têm por objetivo servir ao pessoal encarregado de instalar,


conectar e manter o gerador. Além disto, são dadas instruções sobre sub-
conjuntos para o caso de precisarem realizar trabalhos de reparo.
Estes geradores atendem às normas CEI IEC 60034, VDE 0530, NF C51-100-111
e 112, BS 4999-5000, podendo ser fornecidas outras especificações que não
foram previstas, se for do seu desejo, no momento da ordem de produção.

2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÁQUINAS SÍNCRONAS “G2R”

2.1. CONSTRUÇÃO

O gerador pode ser dividido em vários componentes que abrangem diversas


funções, conforme descrito nos parágrafos seguintes.

2.1.1.MÁQUINA PRINCIPAL

2.1.1a) Estator
A carcaça do estator é feita em uma estrutura de aço soldada. O núcleo de ferro
laminado com o bobinado se aloja na carcaça. Os fios das bobinas do estator se
inserem um a um nas ranhuras de forma semi-fechada.
O isolamento das bobinas responde às especificações da classe H. As bobinas se
fixam firmemente na sua posição com cunhas de material isolante que fechas as
ranhuras. As bobinas estão estreitamente ligadas para resistir a vibrações,
tensões mecânicas e impactos.
Os terminais das bobinas se conectam aos bornes sem condutores intermediários
evitando cruzamentos e com isto a possibilidade de maus contatos.

2.1.1.b) Roda Polar


A roda polar aloja as bobinas de excitação. Os núcleos polares estão formados
por laminações acumuladas. Uma jaula induz o efeito amortecedor para o caso de
cargas desequilibradas e trabalhos em paralelo. As bobinas estão suportadas em
suas extremidades por barras axiais e nos vazios entre os pólos, fixadas com
mordaças especiais projetadas para contrapor o efeito da força centrífuga.
2.1.2. EXCITATRIZ

2.1.2.a) Estator
É um gerador de c.a. trifásico do tipo armadura rotativa. Está fixado ao escudo do
lado excitatriz da máquina. O estator laminado forma os pólos que sustentam as
bobinas de campo desta excitatriz.

2.1.2.b) Rotor
A armadura desta excitatriz está montada no eixo da máquina fabricada com
laminações finas de chapa. O bobinado em fio esmaltado é trifásico com neutro
não acessível e alimenta um conjunto retificador composto de seis diodos
conectados em ponte estrela. Estes diodos estão montados de três em três, em
duas placas dissipadoras, uma (+) e outra (-), isoladas eletricamente entre elas e o
conjunto. Cada placa se conecta aos terminais dos bobinados de excitação da
roda polar e em paralelo entre elas se instala um protetor de sobretensão.

2.1.3.BOBINADO AUXILIAR DE EXCITAÇÃO

Com exceção dos alternadores da serie G2R 160 e os G2R 200 S3A e SAA, se
dispõe de um bobinado auxiliar cuja tensão gerada serve para alimentar o
regulador de tensão em marchas normais e curto-circuitos.

2.1.4. TIPOS DE PROTEÇÃO

A execução normal é IP2OS/IP23S (DIN 40050). Outros tipos mediante pedido.

2.1.5. FORMA CONSTRUTIVA

O gerador trifásico tipo G2R sem escovas (brushless) é formado pela máquina
principal, na qual se inclui o bobinado auxiliar, uma excitatriz de c.a. trifásico com
retificadores giratórios e um regulador de voltagem estático.

2.1.6. CAIXA DE BORNES

Está localizada na parte superior do alternador do lado excitatriz. A entrada dos


cabos pode ser feita indistintamente da esquerda ou da direita. A caixa de bornes
contém: a borneira principal e o regulador.

2.1.7. SISTEMA DE ACOPLAMENTO – ROLAMENTO

A série G2R foi desenvolvida de tal maneira a obter indistintamente um


acoplamento a um ou dois coxins sem necessidade de desmontar a máquina.
Uma simples troca de tampa permite ter uma configuração B3/B14 O B2.
Por sua vez, dentro da possibilidade B2 estão previstas todas as possibilidades de
SAE Volante – Cobre volante que usualmente requer o mercado dos motores
diesel.
Além disto, mediante pedido, pode-se fazer acoplamentos especiais.
CRAMACO®
Os rolamentos utilizados são do tipo pré-lubrificado e selado, de forma que não se
requer reengraxe durante o funcionamento. Mediante pedido para altura de eixo
400, pode-se fornecer com sistema de reengraxe.

2.1.8. VENTILAÇÃO

Os geradores são auto-ventilados. O ventilador é montado do lado do


acionamento. O ar entra através da grelha de lado excitatriz e é impulsionado
através desta e do gerador principal, para sair pelas grelhas do lado do
acoplamento. O ventilador é do tipo radial, de forma que o sentido de giro é
indiferente.

2.2. PERFORMANCE DE TRABALHO

2.2.1. PRECISÃO E TEMPO DE REGULAGEM DA TENSÃO

A tensão de saída em condições estacionárias tem uma precisão de +/- 1 % em


qualquer condição de fatores de potência compreendidos entre 0 (superexcitados)
e 1, e é independente da temperatura do gerador.

2.2.2. SOBRECARGA

Os geradores são projetados para cumprir com as normas de sobrecargas sem


superaquecimentos: mas, sob estas condições de sobrecarga não é possível
garantir a precisão estabelecida da regulagem da tensão. Quando se conectam
motores é permissível uma sobrecarga dupla da corrente nominal por não mais de
20 segundos.
Aumentar os valores nominais de potência de um gerador, mediante a admissão
de ar de refrigeração a menor temperatura que a fixada, é unicamente aceito
mediante acordo prévio com o fabricante.

2.2.3.CURTO-CIRCUITO

Se ocorrer um curto-circuito livre nos bornes principais do gerador teremos


inicialmente a máxima corrente de curto-circuito. O seu valor de pico é
independente do sistema de excitação. A corrente de curto-circuito que continuará,
depende, sim, do sistema de excitação.
O sistema de excitação utilizado nos geradores faz com a corrente em curto-
circuito prolongado seja maior do que duas vezes e meia o valor nominal. Como
tempo máximo admissível de curto-circuito deve-se tomar 3 segundos.

2.2.4. TRABALHOS EM PARALELO


Todos os nossos geradores têm bobinados amortecedor e conseqüentemente
podem trabalhar em paralelo com a rede ou com outros geradores.
Além disto, em principio, sincronizações defeituosas devem ser evitadas, já que
podem danificar a máquina; foram previstas proteções para os retificadores contra
estas falhas, mas é impossível alcançar uma total segurança. Se for necessário
um neutro comum para operar com um sistema em paralelo, necessitamos uma
reatância no ponto neutro, a qual pode ser omitida se a voltagem das fases dos
geradores em paralelo ou da linha estiverem livres de harmônicas, ou se
unicamente se usar geradores idênticos em paralelo.

A série G2R 200 não inclui o equipamento para a colocação em paralelo. Se for
necessário, pode-se agregá-lo mediante pedido. Para este caso deve-se trocar o
regulador, o estator da excitatriz, agregar um transformador de intensidade e uma
resistência de 5 Ω.
Os alternadores G2R 280 SA, SB e 50, também não incluem este dispositivo, mas
para este caso se necessita somente o transformador e a resistência.

Além disto, deverão ser observadas as seguintes determinações:

2.2A.a) TRABALHO EN PARALELO COM A REDE


Nesta forma de operação, a fim de obter uma queda de tensão dependente da
carga reativa, um transformador estabilizador é incorporado incorpora à fase W,
antes dos bornes de saída. Tem uma relação .../1A e se conectam entre os
terminais AB do regulador AEC 42-7, inclui uma resistência variável para o ajuste
da queda de tensão mencionada.
No momento de trabalho em paralelo a distribuição correta da corrente ativa
depende somente do controle do motor de acionamento, em troca a distribuição
da carga reativa é uma função das condições que prevalecem da excitação do
gerador. Isto pode ser modificado por variações do ajustador de tensão de
referência que o cliente pode intercalar nos bornes P-Q (AEC 42-7).
Resulta evidente que, quando se utiliza a queda de tensão reativa a precisão de
+/- 1% da tensão de saída, não é válida.

2.2.4.b) OPERAÇÃO EM PARALELO DE GERADORES IDÊNTICOS


Se forem utilizados geradores idênticos em características e operando em
paralelo, uma distribuição da carga reativa se obtém através da queda de tensão
reativa.

IMPORTANTE
Para todos os casos de funcionamento em paralelo se recomenda utilizar o
seguinte procedimento:
A) Verificar a existência e funcionamento da proteção de potência inversa.
B) Abrir a ponte conectada a AB no AEC 42-7 (se habilita a resistência de queda
reativa) e pontear DN (isto elimina a proteção por superexcitação).
CRAMACO®

C) Antes da primeira manobra de colocação em paralelo, igualar o valor da tensão


do gerador com o das barras mediante o pote incorporado ao regulador e
identificado como “VOLTS” (CW TO INCREASE); ou com o ajuste de tensão de
referência a distância se o tiver.
D) Uma vez em carga, se o valor do fator de potência é menor do que o nominal,
deve-se corrigir variando a resistência de queda reativa.
E) Nestas condições o gerador deverá assumir sucessivos trabalhos em paralelo,
SEM MODIFICAR NENHUM ELEMENTO DE CONTROLE, salvo variações
anormais nas barras às quais se conecta.

2.2.5. ELIMINAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS RADIAIS

Se não for requerido expressamente, os geradores cumprem com o grau “G”


estabelecido nas normas.
Logicamente, os geradores podem ser fornecidos a pedido com graus mais
elevados “N” ou “K” da referida norma. A conexão destes dispositivos de filtro está
incorporada no diagrama de conexão interno fornecida com a máquina. Quando
se medir a resistência de isolamento é necessário desconectar estes
condensadores.

2.2.6.AJUSTE DE TENSÃO DE REFERÊNCIA

Os geradores têm prevista a conexão de um potenciômetro externo que permite


variar a tensão de saída dentro de +/- 5%.

Regulador Bornes Potenciômetro


AVC 63-2,5 A 6-7 5KΩ - 2W
AVC 63-4 A 6-7 10KΩ - 2W
AEC 42-7 A P-Q 1KΩ - 2W

Este ajuste pode ser montado sobre a mesma caixa de borneira ou também a
distância no quadro de comando do equipo. É fornecido somente mediante pedido
e para geradores que funcionam em paralelo se recomenda bloqueá-lo já na
primeira manobra (Ver parágrafo 2.2.4.), tendo acesso unicamente pessoal
autorizado.

2.2.7. EXCITAÇÃO

Automaticamente a máquina se auto-excita por imantação residual devido à


conexão em série das excitatrizes com o regulador, a voltagem residual destes
geradores é muito mais alta do que em geradores sem excitatriz. O valor desta
tensão residual pode variar consideravelmente e depende fundamentalmente das
propriedades do aço usado no núcleo da excitatriz. Depende além disto,
logicamente, do estado de excitação anterior.
Por isto, se for preciso executar alguma tarefa em um gerador “brushless” é
absolutamente indispensável parar a máquina antes de realizar qualquer tarefa. A
desconexão do campo não é suficiente.

2.3. REGULADOR DE TENSÃO


O regulador de tensão deve:
* Manter constante, independente da carga, a tensão nos bornes do gerador para
funcionamento isolado e produzir a queda de tensão necessária para um correto
funcionamento em paralelo.
* Estabilizar a tensão diante de flutuações devidas a variações de carga de curta
duração. A tensão alternada trifásica do bobinado auxiliar é retificada e transmitida
de forma controlada ao bobinado da excitatriz.
A série G2R 280/315/400 utiliza os reguladores AEC 42-7; a série G2R 160
G2R200 S3A/200SAA, os AVO 63-2,5A; e a série G2R 200 SA/SB/SD/MB/MD, os
AVC 63-4A, que trabalham com as seguintes características:

2.3.1. FREQÜÊNCIA
Ambos os reguladores podem trabalhar com 50 ou 60 Hz; no AEC 42-7 se deve
ter em conta em que estado se encontram os bornes 50-50. PONTEADO 50-50:
50 Hz.; ABERTO 50-50 : 60Hz. No AVC 63-4, os bornes se denominam HZ1-HZ2
e trabalham da mesma maneira. Além disto possuem compensação para baixa
freqüência a partir de 2 ciclos menores aos nominais, a qual mantém
aproximadamente constante a relação u/f.

O regulador AVC 63-2,5 não dispõe da referida ponte, pelo que admite
diretamente ambas as freqüências, mas se deve ajustar u/f para cada caso.

2.3.2. TENSÃO
A máquina pode trabalhar em diferentes tensões e freqüências. O esquema de
conexões e tensões assim como as disposições físicas se observam nos planos
seguintes:

Alternador Reg. Esquemas de Disposição


conexões física
G2R 280/315/400* 17480 18930 18945
G2R 200 SA/SB/SD/MB/MD 18948 18942 18928
G2R 200 S3A 19382 19383 19384
G2R 160 G2R 200 SAA 18943 18944 18932
*ver ponto 7 para mais detalhes

MUY IMPORTANTE
Casos seja necessário fazer trocas nas tensões: para obter o novo valor de tensão
se deve respeitar os planos e em seguida a isto ajustar com a máquina em
funcionamento, o pote incorporado ao regulador e identificado como “VOLTS”.
CRAMACO©
2.3.3. PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO DE EXCITAÇÃO

A proteção de sobretensão de excitação trabalha a tempo inverso. A reativação é


automática, devendo-se parar o gerador por uns segundos, para o AEC 42-7, este
trabalha com DN aberto, ponteando se elimina esta proteção, recomendando-se
para trabalho em paralelo.

2.3.4. FUSÍVEL

Nos cabos de alimentação se conecta um fusível de 5,0 A - 240 Vca – tipo 3AG de
6,3 x 32 mm, colocado sobre um porta-fusível externo (tipo berço). O regulador
AVC 63-4 tem um fusível de 5 x 20 mm incorporado.

MUITO IMPORTANTE
Em caso de manipulação de fusível, fazê-lo sempre com a máquina parada.

2.3.5 AJUSTE DE TENSÃO INCORPORADO

Um potenciômetro interno (Screw-drive pre-set) identificado como “VOLTS”


permite o ajuste da tensão.

2.3.6. AJUSTE DE ESTABILIDADE

É possível com pote interno similar ao anterior. Não obstante, o mesmo já foi
calibrado em banco de prova e somente se permite a sua modificação mediante a
presença do pessoal autorizado (todos os reguladores o têm, exceto o AVC 63-
2,5).

2.3.7. PONTE TC

Utilizável somente em banco de provas (somente disponível no AEC 42-7).

3. VERIFICAÇÕES PRÉVIAS À MONTAGEM

Esta seção fornece informação sobre desembalamento, inspeção, armazenagem,


fundação, localização, alinhamento, conexões elétricas, acoplamento e direção de
rotação.

3.1. RECEPÇÃO

3.1.1.

Uma vez recebido o gerador verificar prolixamente se não ocorreram danos


durante o transporte. Caso se verifique alguma lesão da embalagem, informar de
imediato à Companhia de Transporte e ao fabricante a fim de permitir a este
realizar a reclamação correspondente à Companhia de Seguro.
3.1.2.
As eslingas devem ser presas nas agarradeiras para transporte do gerador, e em
nenhum caso pelo eixo.
A descarga e a localização devem ser realizadas cuidadosamente, evitado golpes
ou impactos.

3.2. ARMAZENAGEM

3.2.1.
Deve-se evitar a armazenagem em lugares abertos ou úmidos.

3.2.2.
A fim de evitar estampagens nas pistas de rolamentos, escolher um lugar livre de
vibrações ou isolar a máquina das mesmas. Girar periodicamente o rotor.

3.3. FIXAÇÃO PARA O TRANSPORTE


Para as máquinas construídas com um coxim só (B2) se despacham com
elementos de fixação que unem a brida com os discos de acoplamento.

3.4. LOCALIZAÇÃO
Localizar o gerador em um lugar com boa admissão de ar, limpo e fresco. O
recinto deve ser seco e a máquina facilmente acessível. Evitar a recirculação do ar
(o ar que sai já quente não deve misturar-se com o de entrada para refrigeração).

3.5. CONEXÃO

3.5.1.
Medir a tensão gerada das três fases corrente alternada nos bornes principais U,
V, W.

3.5.2.
Conectar o condutor neutro ao terminal N.

3.5.3.
Somente os planos fornecidos com o gerador têm validade e comprometem o
fabricante. Referir-se a estes planos para localizar os terminais, borneira e
elementos que se indicam neste manual.

3.5.4.

Lubrificar levemente com vaselina os terminais que conectam os bornes do


gerador com a linha e ajustar fortemente os parafusos e porcas à borneira.
CRAMACO®

3.5.5.

Dispor os cabos e condutores de maneira que a distância entre eles e a caixa seja
a máxima possível.

3.5.6.

Conectar o conjunto: os modelos G2R 280/315/400 têm borne exterior. Nos G2R
200/160, para este fim se utiliza um dos furos de fixação.

3.6. ACOPLAMIENTO

3.6.1.

Usar somente acoplamentos com superfície de contato bem mecanizada. O


acoplamento deve transmitir somente o momento torsor e não transmitir nenhum
componente de outro sentido.

3.6.2.

Assegurar que, quando se acopla o gerador ao motor de acionamento por meio de


acoplamentos rígidos ou elásticos, a linha que passa pelo eixo geométrico de
ambos seja uma reta, ou seja, se deve conseguir um perfeito alinhamento da
máquina.

3.7. SENTIDO DE GIRO

3.7.1.

O normal é conforme o sentido dos ponteiros do relógio olhando-se a máquina do


lado do acionamento.

3.7.2.

Segundo as normas de aplicação, os bornes do gerador estão marcados em


ordem alfabética quando o sentido de giro é o indicado em (3.7.1.); os terminais
UVW concordam com a seqüência cronológica das três fases. Esta regra é válida
para todas as máquinas independentemente da sua capacidade ou tensão, e
ainda quando a máquina tiver sido projetada para girar no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio.

3.7.3.

A auto-excitação automática é independente do sentido de giro.


4. VERIFICAÇÕES PARA A COLOCAÇÃO EM SERVIÇO

4.1. INSPEÇÕES

4.1.1.
Antes de colocar em servido o gerador, depois da montagem para o seu teste de
rotação, ou depois de um longo período de parada fora de servido, a máquina
deve ser limpada rigorosamente. Retirar qualquer material residual da embalagem
que possa permanecer colado à máquina.

4.1.2.
O gerador deve ser ancorado adequadamente à fundação.

4.1.3.
Eliminar todos os elementos de fixação colocados para o transporte.

4.1.4.
Assegurar-se de que todas as peças do acoplamento estejam posicionadas
corretamente e que as instruções de manutenção tenham sido observadas.

4.1.5.
Verificar e confirmar que todas as conexões elétricas tenham sido realizadas
segundo os diagramas fornecidos com a máquina. Confirmar que a conexão das
borneiras do gerador é a correta.

4.1.6.
Si o grupo tiver ajustador de controle remoto instalado verificar a sua instalação
correta.

4.1.7.
Verificar que os terminais que conectam à rede estejam corretamente
acomodados e fixados na caixa de bornes de maneira tal que impeçam chamas ou
curtos-circuitos.

4.1.8.
Verificar a colocação no conjunto do gerador.

4.1.9.
Verificar a resistência de isolamento de todos os bobinados com um megôhmetro
de 500 a 1000 Volts. Valor mínimo 1 M. Este controle deve-se efetuar sobretudo
em colocações em serviço logo após um longo período com a máquina parada.
CRAMACO

4.2. ARRANQUE

Depois que todas as inspeções tenham sido completadas satisfatoriamente, o


gerador está pronto para a primeira colocação em serviço. Quando gira até
alcançar a velocidade nominal vai excitando o seu campo. Alcançada a velocidade
nominal, estará pronto para trabalhar e ser posto sob carga.

4.3. AJUSTE DE TENSÃO

No banco de prova o fabricante testou o gerador ajustando a tensão de saída ao


valor requerido pela ordem de compra. Una calibração posterior no lugar de
trabalho não é necessária, salvo para a primeira manobra de colocação em
paralelo (Ver parágrafo 2.2.4.)

4.4. GERADORES QUE TRABALHAM ISOLADOS

Para esta condição (funcionamento independente) pontear os bornes A-B do


regulador AEC 42-7. Normalmente o gerador é despachado de fábrica com esta
ponte colocada, que deverá ser retirada para o funcionamento em paralelo.

4.5. GERADORES TRABALHANDO EM PARALELO

Ver parágrafo 2.2.4.

5. VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

5.1.

É necessário periodicamente retirar do gerador o pó, óleo e sujeira que pode ter
se acumulado em seu interior.

5.1.1.

Realizar estas tarefas com a máquina parada.

5.1.2.

Se a limpeza a seco não for suficiente, usar agentes de limpeza que não afetem o
isolamento. Aconselha-se o uso de solventes de uso elétrico com secagem a
temperatura ambiente.
5.1.3

Os geradores que cobrem serviços de emergência (stand-by) devem ser


colocados em carga durante 2 a 3 horas, periodicamente, não deixando
transcorrer mais de 2 a 3 meses, dependendo isto da umidade ambiente.

5.2.

As máquinas têm coxins padrão selados e pré-lubrificados que não requerem


manutenção. Devem ser substituídos após 20.000 horas de trabalhos, ou em caso
de ruídos ou temperaturas anormais.

6. LISTA DE FALHAS MAIS FREQÜENTES

6.1.

Tensão do gerador oscila

Falhas.- Verificações e Soluções.-


A velocidade do motor varia.- Revisar regulador de velocidade do
motor.-

6.2.

O gerador não se auto-excita

Falhas.- Verificações e Soluções.-


O magnetismo residual é muito baixo.- Aplicar uma excitação externa (bornes
+, -) mediante bateria, desde 5 até 12 V
e até que a tensão de saída aumente
automaticamente.
NOTA: Se usar a bateria de arranque do
diesel, desconectar o borne ou
conjunto.-
A velocidade do motor não é a correta.- Ajustar a velocidade.-
O circuito principal de excitação está Verificar conexões.-
interrompido.-
O varistor está destruído.- Desconectar o varistor e verificar.-
Falha no regulador.- Substituir o regulador e enviá-lo ao
fabricante.-
CRAMACO

6.3.

O gerador não se auto-excita à voltagem nominal

Falhas.- Verificações e Soluções.-


Os retificadores giratórios estão Verificar os diodos e substituir se for
destruídos.- necessário.-
A velocidade do motor não é a correta.- Ajustar a velocidade.-
Fusível sobre o borne 3 do regulador Trocar fusível.-
queimado.-
Falha no regulador.- Substituir o regulador.-

6.4.

O gerador se auto-excita em vazio à voltagem nominal mas cai a tensão em


carga.-

Falhas.- Verificações e Soluções.-


Os retificadores giratórios estão Verificar os diodos e substituir se for
destruídos.- necessário.-
A velocidade cai demais.- Revisar o regulador de velocidade do
motor.-

6.5.

A tensão cai a zero estando o gerador a tensão nominal.

Falhas.- Verificações e Soluções.-


Atuou a proteção de superexcitação.- Verificar fusível.-
Por em funcionamento e verificar se se
auto-excita.-
Falha no regulador. Substituir o regulador.-

7. PLANOS DE CONEXÕES: possibilidades de saídas esquerda G2R


280/315/400

Planos Nº: 19158 e 19161


8. LISTA DE PEÇAS ALTERNADORES G2R 280, 315 E 400

Nº de Peça.- Descrição.-
001 Carcaça com estator.-
002 Rotor principal.-
003 Rotor excitatriz bobinado.-
004 Estator.-
005 Escudo lado acionamento.-
005.a B2.-
005.b B3/B14.-
006 Escudo lado excitatriz.-
007 Ventilador.-
008 Proteção saída de ar lado acionado.-
009 Caixa bornes completa.-
010 Cubo acoplamento (B2).-
011 Discos acoplamento (B2)-.
012 Rolamento lado acionamento (B3/B14).-
013 Rolamento excitatriz.-
014 Borneira saída potência completa.-
015 Conjunto retificador giratório (completo).-
015.a Diodos.-
015.b Varistor.-
015.c Suporte isolante.-
016 Porta-fusível.-
017 Fusível.-
018 Regulador de Tensão.-
019 Arruela retentor.-

Ver planos:

G2R 160/200 Nº 18761/A

G2R 280/315/400 Nº 18333

IMPORTANTE: A cada pedido de peças se deve indicar o modelo e o Nº de


máquina.

EXEMPLO: Ventilador para G2R 280 MC/4 – Nº 26004/3248 – Peça Nº 007.

Você também pode gostar