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Ementa
Objetivos Gerais
O objetivo desta disciplina é oferecer ao alunado uma visão da prática do Direito Penal e
do Direito Processual Penal, a fim de prepará-los para a advocacia, privada ou pública.
Objetivos Específicos
Ler, compreender casos concretos e elaborar peças processuais, mediante a utilização das
normas técnico-jurídicas;
Interpretar e aplicar o Direito com adequada atuação técnica-jurídica;
Pesquisar e utilizar a legislação, jurisprudência, doutrina e outras fontes do Direito;
Utilizar raciocínio jurídico, argumentação, persuasão e reflexão crítica;
Dominar terminologias e métodos necessários à compreensão e aplicação do Direito.
Conteúdos
UNIDADE 1
Articulação teoria e prática. Petição Inicial Penal
1.1 Elementos e requisitos da queixa-crime.
1.2 Aspectos formais da queixa-crime.
1.3 Competência em razão da matéria (ratione materiae), competência pelo local da
infração (ratione loci) e competência pelo domicílio ou residência do réu (forum
domicilii).
1.4 Procuração: requisitos.
1.4.1 Instrumento público e particular.
1.4.2 Especificidades da procuração para o processo penal.
1.4.3 Substabelecimento e suas implicações éticas.
UNIDADE 2
Elaboração de petição inicial penal.
2.1 Jurisdição e competência.
2.2 Critérios de determinação de competência
2.3 Órgãos do Poder Judiciário
2.4 Organização da Justiça Criminal Estadual
2.5 Organização da Justiça Criminal Federal
UNIDADE 3
Articulação teoria e prática - Peças Defensivas
3.1 Casos concretos envolvendo Direito material penal.
3.2 Procedimentos comuns: ordinário, sumário e sumaríssimo (Lei 9099/95).
Procedimentos especiais.
3.3 Queixa-Crime na ação penal exclusivamente privada e na ação penal privada
subsidiária da pública.
3.4 Implicações da Lei nº 9.099/95, da Lei nº 10.259/01 e da Lei nº 11.340/06.
UNIDADE 4
Articulação teoria e prática - Peças Defensivas
4.1 Resposta preliminar obrigatória (RPO) nos procedimentos comum ordinário, sumário
e sumaríssimo. Prazo para apresentação. Citação do acusado. Aspectos formais da
Resposta obrigatória. Objetivos da resposta.
4.2 Exceções processuais. Competência para julgar. Forma e prazo para arguição.
4.3 Liberdade provisória com e sem fiança; Liberdade provisória nos crimes hediondos;
Relaxamento da prisão. Cabimento. Formas de apresentação.
4.4 Alegações finais da defesa (Memoriais).
4.4.1 Alegações finais. Apresentação Oral. Apresentação por memoriais. Prazo. Formas
de contagem de prazo.
UNIDADE 5
Elaboração das peças defensivas
5.1 Resposta preliminar obrigatória
5.2 Exceções processuais
5.3 Petições de liberdade provisória e relaxamento da prisão
5.4 Alegações finais por memoriais
UNIDADE 6
Articulação teoria e prática - Recursos da defesa
6.1 Princípios gerais dos recursos; admissibilidade e mérito; efeitos e pressupostos dos
recursos
6.2 Recursos em espécie; recurso em sentido estrito; apelação: apelação das decisões do
Tribunal do Júri; Apelação na lei 9099/95; embargos infringentes e de nulidade; oposição
dos embargos; agravo em execução; recurso ordinário constitucional para o STF, contra
decisões denegatórias de habeas corpus decididas por Tribunais Superiores; Recurso
ordinário constitucional para o STJ, contra decisões denegatórias de habeas corpus
decididas por Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais.
UNIDADE 7
Elaboração dos recursos
7.1 Recurso em sentido estrito
7.2 Apelação nos procedimentos comum ordinário, sumário e sumaríssimo
7.3 Apelação das decisões proferidas pelo Tribunal do Júri
7.4 Embargos infringentes e de nulidade
7.5 Agravo na Lei de execuções Penais
7.6 Recurso ordinário constitucional para o STF e para o STJ
UNIDADE 8
Articulação teoria e prática - Ações de impugnação
8.1 Revisão criminal. Cabimento. Forma e momento para apresentação.
8.2 Habeas Corpus preventivo e repressivo. Cabimento. Autoridade coatora.
Competência para julgar.
Procedimentos de Avaliação
A soma de todas as atividades comporão o grau final de cada avaliação não podendo
ultrapassar o grau máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações.
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre
os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre
as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau
final do aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
Bibliografia Básica
Legislação Básica:
Código Penal.
Doutrina
BADARÓ, Gustavo Henrique: Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral. Vol. 1. 17ª Ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.
CAPEZ, Fernando; COLNAGO, Rodrigo. Prática forense penal. 5ª edição. São Paulo:
Saraiva, 2012.
NUCCI, Guilherme de Souza; NUCCI, Náila Cristina Ferreira. Prática forense penal.
São Paulo: Revista do Tribunais, 2009.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de processo penal. São Paulo: Saraiva,
2009.
Bibliografia Complementar
LOPES JR, Aury.Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 2014.
GRECO, Rogério. Código Penal Comentado. 4ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010.
LIMA, Marcellus Polastri. Manual de Processo Penal . Rio de Janeiro: Lumem Juris,
2010.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 18a edição. São Paulo: Saraiva,
2014.
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. Lumen Juris, 2010.
RANGEL, Paulo. Direito processual penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva, 2009,
4v.
Outras Informações